exposição sobre a nossa f loresta a utóctone

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exposição sobre a nossa f loresta a utóctone. O que é uma f loresta? A floresta é um sistema natural dominado por espécies arbóreas e com diversas espécies vegetais arbustivas e herbáceas, formando uma estrutura complexa. - PowerPoint PPT Presentation

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exposio sobre a nossa floresta autctone1

O que uma floresta?

A floresta um sistema natural dominado por espcies arbreas e com diversas espcies vegetais arbustivas e herbceas, formando uma estrutura complexa.As vulgarmente chamadas florestas de produo na realidade no so florestas, so sistemas florestais simplificados, com origem artificial (plantao ou sementeira), dominados por uma ou duas espcies de rvores e com reduzido nmero de outras espcies vegetais.2

Srie de vegetaoEtapas de sucesso de vegetao at etapa clmax

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a importncia da floresta

As rvores e as florestas so essenciais vida, desempenhando inmeras funes: Produzem oxignio; Consomem o dixido de carbono (um dos principais gases com efeito de estufa); Moderam as temperaturas; Facilitam a infiltrao da gua no solo (e consequente reabastecimento dos lenis subterrneos); Fixam o solo e impedem a eroso; Embelezam a paisagem, tornando-a mais atractiva para o turismo; Do abrigo e alimento aos animais (fauna).

4A regio Oeste extremamente humanizada, estando grande parte do seu territrio convertido em reas agrcolas, onde possvel encontrar relquias do anterior coberto vegetal nas sebes que ainda persistem. Importa pois redescobrir os benefcios que as sebes tm para a agricultura !Assim, a juntar s funes no painel anterior as sebes proporcionam ainda:Proteco contra o vento e geadas;Produo de lenha e frutos silvestres;Controlo de pragas agrcolas, atravs do equilbrio ecolgico.Para que as sebes cumpram todas estas funes tm de ser formadas pelas espcies da flora nativa ou autctone.a importncia das Sebes para a agricultura

5Para alm das funes da floresta em geral atrs descritas, a vegetao das margens dos rios possui ainda as seguintes funes:

Manuteno dos caudais durante a estiagem (Vero); Comunicao entre corredores ecolgicos para a vida selvagem terrestre; Alimentao e refgio para peixes e outros animais aquticos; Defesa contra as cheias; Manuteno da estabilidade do leito; Filtragem/reteno de sedimentos; Tratamento de guas residuais; Barreira disperso de pesticidas.a importncia da vegetao ribeirinhaou Ripcola

6A rea ocupada pela floresta autctone ou natural, tem vindo a diminuir de forma constante e drstica, ficando actualmente restrita s reas do territrio sem prstimo para a agricultura e sem acesso, pelo que muitas espcies esto ameaadas e em risco de extino.

Floresta autctone: ameaas

As condies actuais de eroso, destruio e ocupao dos solos pela actividade humana tornam irrecupervel, a curto- -prazo, a nossa floresta natural.7Destacam-se como principais ameaas:

Ocupao de terrenos para a agricultura e a pastorcia.; Construo naval durante os descobrimentos; Monocultura de rvores (eucalipto e pinheiro-bravo) ; Construo de habitaes e outras infra-estruturas, como por exemplo estradas, barragens; Destruio pelo fogo; Invaso por espcies exticas infestantes (exemplos: canas - Arundo donax, mimosas e accias).

Floresta autctone: ameaas8a vegetao ou Flora autctone: Enquadramento biogeogrficoA Biogeografia, cincia do ramo da Geografia que estuda a distribuio dos seres vivos no planeta Terra definiu vrias divises e sub-divises do territrio com caractersticas prprias, em termos da composio da sua vegetao ou flora espontnea por ser fortemente influenciada pelo clima e ainda pelas caractersticas do solo (composio, relevo). O territrio de Portugal Continental encontra-se na transio entre duas grandes regies (chamadas biogeogrficas): a regio mediterrnica e regio atlntica, possuindo espcies comuns s duas regies, entre outras.

Zona biogeogrfica borealZona biogeogrfica continentalZona biogeogrfica mediterrneaZona biogeogrfica atlnticaZona biogeogrfica macarronsia

9a vegetao ou Flora autctone: Enquadramento biogeogrficoA regio atlntica (abrange a maior parte da Europa, excepto os pases mediterrnicos, zona rctica e partes mais orientais; e sia setentrional) estende-se pelo noroeste de Portugal e norte de Espanha, caracteriza-se por um clima hmido com uma aridez estival nula ou muito ligeira, nunca superior a dois meses. Predominam as plantas de folha caduca.A regio mediterrnica corresponde maior parte da Pennsula Ibrica e a principal caracterstica um perodo estival seco superior a dois meses. A quantidade de precipitao pode variar de 350 mm a mais de 1500 mm anuais. Predominam as plantas de folha persistente, resistentes seca, mas nos vales dos rios (formando galerias ripcolas ou ribeirinhas) e em solos hmidos (em que o nvel fretico pouco profundo) dominam as plantas de folha caduca.

10a vegetao ou Flora autctone: Enquadramento biogeogrficoNesta regio a distribuio das espcies de plantas muito influenciada pelo tipo de solo (embora muitas sejam indiferentes ao tipo de solo) e ainda pelos microclimas proporcionados pela altitude, maior ou menor exposio ao sol, etc.A Pennsula Ibrica das regies da Europa com maior diversidade na sua flora. Apesar da influncia humana, que se iniciou h cerca de 5 mil anos, conserva ainda grande parte dessa riqueza.

11a vegetao ou Flora autctone da regio OesteDe acordo com a tipologia biogeogrfica, o territrio dos municpios que compem a chamada Regio Oeste integra-se de forma sucinta na Regio Mediterrnica, provncia Gaditano-Onubo-Algarviense, sector Divisrio Portugus.

Fonte: www.uma.pt/alfa/biogeografia_biogeof_pt 12

vista geralA sua madeira de boa qualidade para marcenaria. As flores masculinas e femininas ocorrem em plantas diferentes. Dos frutos extrai-se um leo outrora usado para iluminao e que medicinal (propriedades descongestionantes). Produz uma resina aromtica o mastique. A infuso das folhas e ramos indicada para doenas cardiovasculares (varizes, hemorridas), lceras do estmago, colite e sinusite.

folhas e fruto

flores masculinas

flores femininasPistacia lentiscusaroeira13Quercus fagineaA madeira de boa qualidade e bom combustvel, tambm usada para produzir carvo.As bolotas (frutos) podem servir para alimentar o gado.Os bugalhos so induzidos pela picada de um insecto. A infuso do p dos bugalhos antidiarreico, adstringente, anti-hemorroidal, antissptico e cicatrizante.carvalho cerquinho ou carvalho Portugus

bolota

bugalho e folha

flor

vista geral14A sua madeira um bom combustvel. As bolotas (frutos) podem servir para alimentar o gado. Na medicina popular utiliza-se a infuso das folhas para tratar enurese nocturna das crianas e como coadjuvante em ictercias.Quercus coccifera

vista geral

bolotas

flores

folhascarrasco15Arbutus unedomedronheiro

Vista geral

folhaOs frutos servem para produzir aguardente (aguardente de medronho) e compotas.As folhas (em infuso) podem ser usadas para tratar infeces urinrias, arteriosclerose, diarreia e doenas do fgado e rins.

fruto

flores16

folhas e flores

frutos

Rhamnus alaternusOs frutos so muito apreciados pelas aves. As folhas (em infuso) podem ser usadas no tratamento da hipertenso e de infeces da boca e garganta. uma planta pouco exigente, aguenta bem os solos pedregosos. As flores masculinas e femininas ocorrem em plantas diferentes.vista geral aderno bastardo17

folhas e flores

vista geralMadeira de boa qualidade, mas a cortia o principal produto explorado para inmeros fins - rolhas, isolamentos, etc.As bolotas (frutos) so um bom alimento para o gado.

tronco

bolotasQuercus subersobreiro18

pilriteiro ou espinheiroCrataegus monogyna

vista geralfolhasAs flores em boto e a casca de ramos jovens (em infuso) podem ser usadas para tratar diversas alteraes cardacas, anginas, angstia, celulite, diarreia, hipertenso, menopausa, obesidade, entre outras.

frutosflor19zambujeiroOlea europea

Variedade silvestre da oliveira. Com o fruto (azeitona) produz-se o azeite, conhecido produto com excelentes qualidades gastronmicas e dietticas.As folhas (em infuso) empregam-se no tratamento da hipertenso, diabetes e arteriosclerose.

flores

folhas e frutos20

floresPhillyrea latifoliaA sua madeira um bom combustvel para fornos e utilizada para produzir carvo.Na medicina popular, utilizam-se as folhas e frutos como antidiarreico e para as lceras e inflamaes da boca.

frutos

folhasadernotronco21loureiro

folhas e flores

frutos

vista geralLaurus nobilisSmbolo da vitria.As folhas so vulgarmente usadas em culinria. Tem inmeras aplicaes medicinais, tais como: em infuso, as folhas e frutos podem ser usados como facilitador da digesto; a essncia pode ser utilizada, em pomada, para combater o reumtico; dos frutos, obtm-se uma manteiga usada em veterinria contra os parasitas.22

plantas ripcolas

choupo negroPopulus nigra

freixoFraxinus angustifolia23plantas ripcolas

folhasflores

floresamieiro Alnus glutinosa

Sabugueiro (flor)Sambucus nigra24

Salix albasalgueiros

Salix atrocinerea

Salix fragilisplantas ripcolas 25

lianas

salsaparrilhaSmilax aspera

rosa caninaRosa canina

madressilva-das-boticasLonicera periclymenum

uva-de-coTamus communis 26

os matagais

giesta-comumSpartium junceum

gilbardeiraRuscus aculeatus

uOs matagais instalam-se nas reas florestais degradadas pelo corte e/ou pelo fogo (em solos mais pobres e erosionados). So compostas por espcies originariamente associadas ao sub-bosque das florestas e com mais forte incidncia solar, como por exemplo a orla natural do espao florestal.

sargaoCistus monspeliensis

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murta

rosmaninhoLavandula sp.

carquejaPterospartum tridentatum

os matagais

Myrtus communis28

mimosaAcacia dealbata

plantas invasorasOs conceitos de que nem tudo o que verde bom ou que uma planta pode provocar degradao ecolgica so ainda muito difceis de interiorizar para a maioria das pessoas. S reconhecendo as espcies invasoras se pode evitar a sua utilizao.Em Portugal, o nmero de espcies de plantas introduzidas cerca de 15% das espcies nativas, estando listadas cerca de 550 espcies. A introduo de espcies tem sido maior ao longo dos dois ltimos sculos e em especial nas ltimas dcadas. Infelizmente as introdues continuam em especial nas plantas ornamentais. Cerca de 40% das espcies exticas listadas so de facto, ou potencialmente, invasoras e 7% so consideradas invasoras perigosas.

cana Arundo donax

acciaAcacia saligna

29Esperamos que esta viagem pela Floresta caracterstica da Regio Oeste tenha contribudo para o melhor conhecimento e estimular a curiosidade para este patrimnio natural que necessita da nossa ateno de proteco.

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FICHA TCNICA:

Concepo: MPI Movimento Pr-Informao para a Cidadania e Ambiente, Lourambi e Associao Real 21Fotos: Maria Alexandra Azevedo (MPI), Emanuel Vilaa (Real 21)Reviso tcnica: Sandra Oliveira , Manuel Fernandes , Sandra Fonseca (Lourambi) Bibliografia: - FABIO, Antnio M.D. e OLIVEIRA, ngelo C., (2006) A Floresta em Portugal, Instituto Superior de Agronomia- COSTA, J. C , C. AGUIAR, J. H. CAPELO, M. LOUS & C. NETO (1998). Biogeografia de Portugal Continental. Quercetea 0: 5-56, excerto em: www.uma.pt/alfa/biogeografia_biogeof_pt consultada em 3/11/2008- ALVES, J.M.S., ESPRITO SANTO, M.D., COSTA, J.C., GONALVES, J.H.C., LOUS, M.F (1998), Habitats Naturais e Seminaturais de Portugal Continental Tipos de Habitats mais significativos e agrupamentos vegetais caractersticos, Instituto de Conservao da Natureza;- MARCHANTE, H., MARCHANTE, E. e FREITAS, H. (2005). Plantas invasoras em Portugal fichas para identificao e controlo. Ed. Dos autores. Coimbra;PEDRO, Jos G. e SANTOS, Isabel S. (1998). Flores da Arrbida - Guia de campo, Instituto de Conservao da Natureza:VILAA, E (2006), Mata Municipal do Bombarral, Associao Real 21;- rvores e Arbustos do Sudoeste Europeu, Beirambiente 2005.

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