exportações de bicombustíveis - 2008

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No período, o Brasil vendeu 5,16 bilhões de litros de etanol. O número é recorde e supera com larga margem o volume de gasolina que a Petrobras exportou ano passado, afirma o Ministério. O maior importador em 2008 foram os Estados Unidos, que sozinhos compraram 2,2 bilhões de litros de biocombustível brasileiro.

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Page 1: Exportações de Bicombustíveis - 2008

BOLETIM MENSAL DOS COMBUSTÍVEIS RENOVÁVEIS

Ministério de Minas e Energia Secretaria de Petróleo, Gás Natural e Combustíveis Renováveis Departamento de Combustíveis Renováveis

SUMÁRIO Biodiesel 4 Produção e Capacidade 4 Atos Normativos 4 Preços de B2 e B3 5 Entregas dos Leilões 6 Preço de Matéria-Prima 6 Resultado 12º Leilão 7 Etanol 8 Produção e Consumo 8 Exportação 8 Frota Flex-Fluel 8 Preços e Margens 9 Paridade de Preços 10 Preços do Açúcar 11

APRESENTAÇÃO

Mais um ano se inicia, agora num contexto de incertezas econômmundial. No Brasil, há desafios importantes no segmento dos biocoespecial a manutenção dos investimentos para expansão da produçãoquestão da competitividade dos renováveis em relação ao petrólinternacional sofreu forte redução.

Nesta edição, trazemos dados referentes a dezembro e aprdestaques importantes que ocorreram em 2008: a) a ampliação da produem 190%, o que reduziu a necessidade de importação de diesel, com conna balança comercial; e b) recordes na produção e na exportação de etan

Muito obrigado, A Equipe do DCR

DESTAQUES DO MÊS

Biodiesel propicia ganho de quase US$ 1 bi da balança comercial Com o biodiesel, evitou-se a importação de 1,1 bilhão de litros de diesel de petróleo em 2008, o que represenaproximadamente US$ 976 milhões na balança comercial. Mesmo assim, a importação líquida de diesel ultrapde litros em 2008 (1), com aumento de 36% em relação a 2007. O dispêndio dessa importação foi US$ 4,9contra US$2,5 bilhões em 2007. Ou seja, aumentou-se a dependência do país num combustível específico,de volume demandado, seja em valor monetário. Este gasto contraproducente na balança comercial brasileira teria sido ainda maior se não houvesse a misturabiodiesel (B2 no 1º semestre e B3 no 2º semestre). Além desse fato positivo para o biodiesel, há de se coindiretos de sua produção e uso: propicia a movimentação de economias locais e regionais, seja na etapaindústria de bens e serviços. Mais do que um combustível ambiental e socialmente correto, o biodiesel se consolução para mitigar ou eliminar a dependência de diesel importado. Produção e exportação de etanol mostram forte crescimento em 2008 As exportações brasileiras de etanol bateram um novo recorde em 2008, totalizando o volume de 5,16 bilhõevolume corresponde a mais do dobro das exportações de gasolina pela Petrobras no mesmo período. O pficou em US$0,47/litro em 2008, 16% superior ao preço praticado em janeiro de 2008. O maior destexportações foram os Estados Unidos (2,86 bilhões de litros), incluindo-se o etanol exportado para desidratareexportação para os EUA. O mercado dos EUA, em particular, é extremamente sensível aos níveis de preço do petróleo, que exerce infnos preços da gasolina, concorrente direto do E85 (mistura com 15% de etanol). Em 2008, observou-se na pde uma volatilidade nos preços do petróleo como há muito não se via. A cotação do Brent alcançou a cifraUS$144,22 em 03 de julho, considerada por muitos analistas como artificial. Terminou o ano com a não mende US$33,65. Uma queda de 77% no preço do petróleo. O câmbio reagiu e a moeda brasileira se desvalorizou praticamente na mesma proporção, saindo do patamaem 1º de agosto e alcançando a relação R$2,50/US$ em 05 de dezembro. Uma desvalorização de 63%competitividade do produto brasileiro, o efeito da queda do preço do petróleo foi praticamente compensado desvalorização do Real. (1) Valores de dez/08 ainda não disponíveis. Assumiram-se, nesse cálculo, os mesmos valores do mês anterior para dez/08.

EDIÇÃO

no 12 – Dez/2008

icas em escala mbustíveis, em , assim como a eo, cujo preço

esentamos dois ção de biodiesel seqüente ganho ol.

ta um ganho de assou 4 bilhões

bilhões (+97%), seja em termos

compulsória de nsiderar efeitos agrícola ou na

figura como uma

s de litros. Esse reço médio FOB ino das nossas ção no Caribe e

luência imediata rática os efeitos

inimaginável de os artificial cifra

r de R$1,55/US$ . Para efeito da pelo impacto da

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B O L E T I M M E N S A L D O S C O M B U S T Í V E I S R E N O V Á V E I S NO 12 DEZEMBRO/2008

2Página

Biodiesel : Evolução da Produção e da Capacidade Produt iva Mensais

-

50100

150200

250300

350

jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez

2007 2008

mil

m3 /

mês

Produção de biodieselCapacidade operacional (ANP + RFB/MF)Capacidade operacional com SELO SOCIAL

Demanda média p/ B3 2ºS/08

Fonte: Produção 2007 = Dados Estat íst icos M ensais - ANP; Produção 2008 = Est imat iva M M E com base nas entregas nos leilões; Capacidade = Levantamento M M E.

Demanda média p/ B2

Demanda média p/ B5

AutorizativoObrigatório

A produção de biodiesel totalizou mais de 1.163 mil m3 de janeiro a dezembro de 2008, em função das entregas pelos produtores às distribuidoras e à formação de estoque na Petrobras e na Refap. Isso representa um crescimento de quase 190% em relação ao ano anterior, quando a produção foi 402 mil m3. A demanda efetiva de biodiesel em 2008 foi 1.120 mil m3 (estimado, valor ainda não consolidado). A capacidade de produção nominal ultrapassa 3.700 mil m3 anuais, dos quais 91% é detentora do Selo Combustível Social.

Observação: na mensuração da capacidade anual, a ANP passou a adotar, desde o final de 2008, o critério de 360 dias de operação, multiplicado pela capacidade diária. O critério anterior era 300 dias. Isso resultou num aumento da capacidade nominal anual de 20% nas unidades já existentes.

Capacidade Instalada Região nº

usinas mil m3/ano % N 6 203 5%

NE 8 720 19% CO 19 1.360 37% SE 11 714 19% S 7 705 19%

Total 51 3.702 100% OBS: usinas com Autorização ANP e Registro Especial na SRB/MF.

Biodiesel: Localização das Unidades Produtoras

Legenda:Usinas Usinascom Selo Sem Selo(mil m3/ano) (mil m3/ano)

Legenda:Usinas Usinascom Selo Sem Selo(mil m3/ano) (mil m3/ano)

Biodiesel : Úl t imos Atos Normativos e Autor izações de Novos Produtores Legislação:

Resolução ANP nº 37/2008: altera Resolução ANP nº 17/2008 que trata do uso experimental de biodiesel; Convênio CONFAZ ICMS nº 136/2008: altera Convênio ICMS nº 110/07 que dispõe sobre o regime de

substituição tributária nas operações com combustíveis, passando a incluir o biodiesel. Produtores:

Autorização de Comercialização ANP no 586/2008 (Fiagril/MT), 587/2008 (Barralcool/MT, 591/2008 (Bio Óleo/MT), 594/2008 (Bioverde/SP), 595/2008 (ADM/MT); 596/2008 (BSBIOS/RS), 604/2008 (Coomisa/MT), 605/2008 (Caramuru/GO), 005/2009 (Biotins/TO), 013/2009 (Biocapital/SP), 026/2009 (Binatural/GO), 027/2009 (Petrobras Biocombustível/BA), 028/2009 (Petrobras Biocombustível/CE).

Autorização de Produtor ANP nos 600/2008 (Ampliação Granol/RS); transferência de titularidade da Petrobras/BA, CE e MG para Petrobras Biocombustível/Ba, CE e MG; 025/2009 (Cooperbio/Cuiabá-MT),

Registro Especial: Atos Declaratórios RFB/MF nos 32/2008 (Caibiense/MT), 33/2008 (Bicoar/MS), 01/2009 (Tauá/MT); 02/2009 a 04/2009 (cancela Petrobras/CE, BA e MG) e 05/2009 a 07/2009 (Petrobras Biocombustível/CE, BA e MG).

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3Página

Biodiesel : Evolução Semanal de Preços e Margem de Revenda das Misturas Diesel B2 ( jan-jun/08) e Diesel B3 ( ju l /08 em diante)

1,751,801,851,901,952,002,052,102,152,202,252,30

1 2 3 4 5 1 2 3 4 1 2 3 4 1 2 3 4 5 1 2 3 5 1 2 3 4 1 2 3 4 5 1 2 3 4 1 2 3 4 1 2 3 4 5 1 2 3 4 1 2 3 4 1 2

Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Jan

2008 2009

R$

/ litr

o

Brasil Centro Oeste Nordeste Norte Sudeste SulFonte: ANP.

Preço de Venda ao Consumidor Final

1,601,651,701,751,801,851,901,952,00

1 2 3 4 5 1 2 3 4 1 2 3 4 1 2 3 4 5 1 2 3 5 1 2 3 4 1 2 3 4 5 1 2 3 4 1 2 3 4 1 2 3 4 5 1 2 3 4 1 2 3 4 1 2

Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Jan

2008 2009

R$

/ litr

o

Brasil Centro Oeste Nordeste Norte Sudeste SulFonte: ANP.

Preço de Venda da Distribuidora ao Posto Revendedor

0,1250,1500,1750,2000,2250,2500,2750,300

1 2 3 4 5 1 2 3 4 1 2 3 4 1 2 3 4 5 1 2 3 5 1 2 3 4 1 2 3 4 5 1 2 3 4 1 2 3 4 1 2 3 4 5 1 2 3 4 1 2 3 4 1 2

Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Jan

2008 2009

R$

/ litr

o

Brasil Centro Oeste Nordeste Norte Sudeste Sul

Margem Bruta de Revenda

Fonte: ANP.

No mês de dezembro, o preço médio de venda da mistura B3 ao consumidor não apresentou variação perceptível na média nacional, em relação ao mês anterior. Regionalmente, houve elevação de 0,1% nas regiões Centro-Oeste,Nordeste e Norte e nas regiões Sul e Sudeste os preços permaneceram estáveis. No preço intermediário (na venda pelas distribuidoras aos postos), os preços permaneceram estáveis na média nacional em dezembro. Houve decréscimo de -0,2% no Centro-Oeste e -0,1% no Norte, Nordeste e no Sul, e ficou estável no Sudeste. A margem bruta de revenda da mistura B3, por sua vez, aumentou 0,1%. É importante lembrar que esta margem é calculada pela diferença entre o preço de venda ao consumidor final e o preço de aquisição do produto pelo posto revendedor. Representa, em tese, a lucratividade bruta do posto por cada litro de combustível comercializado. Os preços ao consumidor e de distribuição são obtidos por meio de pesquisas semanais realizadas pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), em 555 municípios espalhados pelo país. Os resultados da pesquisa podem ser acessados em http://www.anp.gov.br/preco/.

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Biodiesel : Entregas nos Lei lões e Demanda em 2008 Em dezembro, as entregas para os leilões regulares corresponderam a 86,9 mil m3 de biodiesel. Por sua vez, nos leilões de estoque, as entregas das unidades produtoras somaram 31,6 mil m3. Totalizou-se, assim, a comercialização de 118,5 mil m3 de biodiesel, equivalente a 107% da necessidade inicialmente estimada para a mistura B3 no mês (111 mil m3).

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jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez

mil

m3 /

mês

Leilões Regulares ANP Leilões de Estoque Demanda Estimada

B3B2

Fontes: entregas nos leilões (ANP, Petrobras e Refap); estimativa de demanda (ANP).

Biodiesel : Evolução de Preço das Matér ias-Pr imas No mercado de óleos vegetais, a soja é a matéria-prima mais abundante e com maior liquidez. Por essa razão, são apresentadas a seguir apenas as cotações da soja em grão e de seu óleo. Normalmente, as demais oleaginosas acompanham proporcionalmente as cotações da soja.

Soja em Grão no Brasil

R$ 35

R$ 40

R$ 45

R$ 50

R$ 55

janfev mar

abr

maijun jul

AgoSet Out

NovDez Ja

n

2008 2009

R$

/ Sac

a de

60

kg

Fonte: Soja em R$ = CEPEA/ESALQ (Indicador Diário Soja - Paraná)

O preço médio da soja em grão no mercado doméstico ficou em R$ 44,61/sc em dezembro, algo inferior ao observado nos meses anteriores (R$ 45,13/sc). A cotação em 30/12/08 foi de R$ 46,73 a saca. Nos últimos meses o mercado internacional apresentou abrupta redução do preço, sendo o efeito cambial responsável pela manutenção dos preços em reais.

Na Bolsa de Chicago (CBOT), a cotação do óleo de soja, para contratos com entrega em mai/09, apresenta uma tendência de recuperação em relação ao mês anterior. Entretanto, os valores observados são menores do que aqueles do mesmo período do ano anterior. A cotação em 13/01/09 era US$ 0,3521 por libra, o que representa aproximadamente R$ 1,61 por litro de óleo de soja. Para comparação, em São Paulo, em 08/12/2008, o preço sem ICMS situava-se em R$1,63/litro (fonte: Cisoja/CMA).

US$ cents / lb

Cotação Internacional do Óleo de Soja Fonte: Chicago Board of Trade - CBOT

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5Página

Biodiesel : Resultados do Últ imo Lei lão para Formação de Estoque Em 27/11/2008, houve a realização pela Petrobras de mais um leilão para a formação de estoque, com entrega do produto a partir de 1º de dezembro. O volume contratado totaliza mais de 28 mil m3, com preço médio de R$ xx/litro (na condição CIF, incluindo Pis/Pasep e Cofins).

Empresa / Unidade

Volume (m3)

Locais de entrega Preço Médio

ADM /MT 5.000 Paranaguá e Porto Velho 2.318

BSBios /RS 5.000 Paranaguá 2.285 Caramuru /GO 2.000 Candeias 2.430 Comanche /BA 2.000 Candeias 2.430

Granol /GO 8.000 Candeias 2.431 Granol /RS 5.000 Paranaguá 2.281

Oleoplan /RS 3.000 Paranaguá 2.295

Volume total: 30.000 Preço médio: R$ 2.349,18

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Álcool: Evolução da Produção e Consumo Mensais

0,0

0,5

1,0

1,5

2,0

2,5

jan

fev

mar abr

mai jun jul

ago set

out

nov

dez

jan

fev

mar abr

mai

2005 20

Bilh

ões

de li

tros

AnidroHidratado

Anidro

Fonte: MAPA. Obs.: Até a data da pub De acordo com os dados da ANP, ambas as formas (anidro e hidratad

L O

Álcool: Evolução da E

-

1.000

2.000

3.000

4.000

5.000

6.000

jan fev

MilhõesQuantidade (litros)

2005 2

As exportações brasileiras deestá em US$0,47/litro, 16% sCAFTA, que têm privilégios p

Álcool: Evolução da F

Licenciamento dPor combus

0%

20%

40%

60%

80%

100%

jan/03 jul/03 jan/0

O licenciamento de veículos 2008 já foram comercializadoPraticamente a totalidade dveículos importados.

PRODUÇÃ

jun jul

ago set

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nov

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jan

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mar abr

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mar abr

mai jun jul

06 2007 08

0,0

0,3

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jan

fev

mar abr

mai jun jul

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set

out

nov

dez

jan

2005

Bilh

ões

de li

tros

Hidratado

licação desta edição não houve atualização dos dados de produção e cons

entre os meses de janeiro e novembro de 2008, foram consumidos noo) contra 16.778.438 m³ de gasolina.

xportação

mar abr mai jun jul ago

006 2007 2008

etanol em 2008 totalizaram o volume de 5.164 milhões uperior ao preço praticado em janeiro de 2008. Os principara entrada no mercado norte-americano, Países Baixos, E

rota Flex-Fuel

e automóveis e comerciais leves tível - Nacionais e importados

4 jul/04 jan/05 jul/05 jan/06 jul/06 jan/07

Flex Álco

flex-fuel representou 87,2% do total de veículos leves lics 7,01 milhões de unidades e sua participação estimada

os veículos a gasolina que são vendidos atualmente

CONSUMO COMBUSTÍVE

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fev

mar abr

mai jun jul

ago

set

out

nov

dez

jan

fev

mar abr

mai jun jul

ago

set

out

nov

dez

jan

fev

mar abr

mai jun jul

2006 2007 08

umo do mês de ago, set, out, nov e dez.

País 17.703.919 m³ de álcool combustível em

set out nov dez

Fonte: ALICE/MDIC

de litros. O preço médio FOB de 2008 ais destinos foram os países do CBI + stados Unidos.

jul/07 jan/08 jul/08

ol Gasolina Diesel

enciados no país em 2008. De 2003 a na frota de veículos leves é de 27%.

no mercado interno corresponde a

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Álcool: Evolução de Preços

Evolução de Preços do Álcool Hidratado - Média nas Capitais

0,30

0,70

1,10

1,50

1,90

2,30

1 2 3 4 1 2 3 4 1 2 3 4 5 1 2 3 4 1 2 3 4 1 2 3 4 5 1 2 3 4 1 2 3 4 1 2 3 4 5 1 2 3 4 1 2 3 4 1 2 3 4 5 1 2 3 4 1 2 3 4 1 2 3 4 5 1 2 3 4 1 2 3 4 5 1 2 3 4 1 2 3 4 1 2 3 4 5 1 2 3 4 1 2 3 4 1 2 3 4 5 1 2 3 4

jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez

2007 2008

R$/litroPreço no posto revendedor Preço na distribuidora Preço na Usina (sem tributos)

Fonte: ANP, ESALQ/USP

Evolução de Margens do Álcool Hidratado - Médias nas Capitais

-0,10-0,050,000,050,100,150,200,250,30

1 2 3 4 1 2 3 4 1 2 3 4 5 1 2 3 4 1 2 3 4 1 2 3 4 5 1 2 3 4 1 2 3 4 1 2 3 4 5 1 2 3 4 1 2 3 4 1 2 3 4 5 1 2 3 4 1 2 3 4 1 2 3 4 5 1 2 3 4 1 2 3 4 5 1 2 3 4 1 2 3 4 1 2 3 4 5 1 2 3 4 1 2 3 4 1 2 3 4 5 1 2 3 4

jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez

2007 2008

Margens (R$/litro)

Margem Bruta de Distribuição (s/ frete)Margem Bruta de Revenda (s/ frete)

Fonte: ANP e MME.

Evolução Semanal dos Preços de Álcool no Produtor (ESALQ)

Região Centro Sul

0,30

0,40

0,50

0,60

0,70

0,80

0,90

1,00

1,10

1,20

1,30

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2jan

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out/0

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v/08

dez/0

8

R$ / litro

Anidro Hidratado

Sem PIS/COFINS, sem ICMS

Fonte: ESALQ/USP

A evolução dos preços de álcool hidratado no produtor, sem tributos, mostra que os preços praticados em dezembro deste ano estão situados no patamar mais baixo dos últimos dois anos, no mesmo período. Durante o mês de novembro, os preços apresentaram queda tanto para o álcool hidratado como para o anidro. Já no mês de dezembro, os preços sinalizam alta moderada, com níveis inferiores aos praticados em outubro passado. Os preços apresentados no gráfico da evolução semanal são nominais (não foram deflacionados). Destaca-se que o mercado interno continua aquecido, esperando-se um aumento real no consumo de etanol pelos consumidores proprietários de veículos flex-fuel dada a competitividade do álcool hidratado em relação à gasolina principalmente no mercado das regiões sudeste, centro-oeste e sul.

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8Página

Álcool: Paridade de Preço em Relação à Gasolina

Paridade de Preços: Álcool / GasolinaCapitais Brasileiras - Semana de 21/Dez a 27/Dez/2008

71,4

%

63,1

%

81,8

%

70,2

%

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%

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SP-São Pau

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SE-Aracajú

TO-Palmas

Paridade de Preços (%)

Paridade acima de 70% indica que é melhor economicamente

abastecer com gasolina o veículo bi-combustível.

70%

Fonte: ANP – Pesquisa Semanal de Preços

A paridade de preços na última semana de dezembro de 2008 apresenta para as capitais brasileiras a vantagem da utilização do álcool hidratado em 17 estados, incluídos os principais centros consumidores. Em Belo Horizonte e Porto Alegre, a pesquisa de preços da ANP situa o preço do álcool hidratado quase no limiar de 70%. As demais capitais: Rio Branco, Macapá, Manaus, Brasília, Belém, João Pessoa, Teresina, Natal, Boa Vista e Aracaju apresentam média de preços acima de 70%.

Paridade de Preços: Álcool / Gasolina

Regiões do Brasil - Semana de Semana de 21/Dez a 27/Dez/2008

60,2% 62,7%66,4%

55,2%61,7%

69,8%

45%

55%

65%

75%

85%

95%

Brasil Centro-Oeste Nordeste Norte Sudeste Sul

Paridade de Preços (%)

Paridade acima de 70% indica que é melhor economicamente abastecer com gasolina o veículo bi-combustível.

70% Fonte: ANP – Pesquisa Semanal de Preços

Considerando-se a média das regiões brasileiras, observa-se que a Região Norte tem preços médios no limiar de 70% na última semana de dezembro. Na Região Nordeste houve queda na paridade passando de 67,4% para 66,4% em relação ao mês anterior. Em volume de etanol consumido, estima-se que o mercado de etanol (anidro e hidratado) onde a paridade é superior aos 70% corresponda a 7,80% do mercado total de etanol no Brasil.

Page 9: Exportações de Bicombustíveis - 2008

B O L E T I M M E N S A L D O S C O M B U S T Í V E I S R E N O V Á V E I S NO 12 DEZEMBRO/2008

9Página

Álcool: Evolução de Preços do Açúcar e do Petróleo em Relação ao Álcool

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2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008

US$ / barril

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50

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200

250

300

350

400

450US$/ton

Álcool Anidro na Usina (ex trib)Gasolina na Refinaria - Brasil (ex trib)

Petróleo BrentAçúcar Bruto - US$/ton

Os preços do açúcar recuaram em dezembro, após leve tendência de alta apresentada nos último mês, mas ainda não sinalizam um aperto nos estoques no mercado internacional. Houve forte queda nos preços médios de petróleo e, conseqüentemente, queda no preço da gasolina no Brasil em dólar (ex-tributos). O valor médio do barril do petróleo no mês de dezembro foi inferior a US$50 por barril.

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Equipe do Departamento de Combust íveis Renováveis

Ricardo de Gusmão Dornelles (Diretor), Carla Adriana Oliveira Silva, Luciano Costa de Carvalho, Marlon Arraes Jardim Leal, Paulo Roberto M. F. Costa, Ricardo Borges Gomide, Tatiana de Carvalho Benevides, Yedda Beatriz G. A. D. C. S. S. Afonso.