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Edição 01Março de 2013

Julho de 2013

Experiências Exitosas espalhadas por todos os territórios.É assim em Minas Gerais!

Conselho de Secretarias Municipais de Saúde de Minas Gerais

2 Revista Cosems MG - Edição Especial

Conheça os representantes dos COSEMS Regionais de Minas Gerais!As representações regionais do CO-SEMS/MG, organizadas em COSEMS Regionais, apresentam resultados importantes no amadurecimento das

pactuações inerentes à gestão com-partilhada do SUS. A nova conforma-ção dos COSEMS REG feita a partir de Jan de 2013, considerando a divisão

administrativa da SES/MG, possibilita a presença dos 28 COSEMS REG nas reuniões bipartite do espaço regional.

4 São João Del ReiJose Raimundo DiasSecretaria Municipal De Saúde De Santa Cruz De MinasE-Mail: [email protected]

5 Ponte NovaCecília Batista SantosSecretaria Municipal De Saúde De Dom SilvérioFone/Fax: (31)3857-1501E-Mail: [email protected]

6 LeopoldinaRoger Hungria De PaulaSecretaria Municipal De Saúde De PalmaFone/Fax: (32)3446-1181E-Mail: [email protected]

7 ItuiutabaSimone Aparecida MattosSecretário Municipal De Saúde De Ca-choeira DouradaFone/Fax: (34)3265-1374E-Mail: Secsaude@Cachoeiradourada. mg.gov.br

1 Sete LagoasPresidente Do Cosems Reg: Rejane Valgas Oliveira GalgãoSecretaria Municipal De Saúde De CurveloFone/Fax: (38)3721-2974E-Mail: [email protected]

2 Coronel FabricianoTiago Martins De SousaSecretaria Municipal De Saúde De Santa Bárbara Do LesteFone/Fax: (33)3355-8057E-Mail: [email protected]

3 PiraporaSinvaldo Alves PereiraSecretaria Municipal De Saúde De Pi-raporaFone/Fax: (38)3749-6202E-Mail: [email protected]

Revista Cosems MG - Edição Especial 3

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8 Pedra AzulMaria Aparecida SicupiraSecretaria Municipal De Saúde De Ponto Dos VolantesFone/Fax: (33)3733-8010E-Mail: [email protected]

9 Manhumirim José Teofanes De SouzaSecretaria Municipal De Saúde De São João Do ManhuaçuFone/Fax: (33)3377-1327E-Mail: [email protected]

10 Pouso AlegreNadia Maria Dos Santos PáduaSecretaria Municipal De Saúde De Borda Da MataFone/Fax: (35)3445-3187E-Mail: [email protected]

11 BarbacenaCristiane Inês De CarvalhoSecretaria Municipal De Saúde De IbertiogaFone/Fax: (32)3347-1243E-Mail: [email protected]

12 Montes ClarosLaerte MatheusSecretaria Municipal De Saúde De São João Do ParaísoFone/Fax: (38)3841-4785E-Mail: [email protected]

13 DivinópolisJosé Márcio ZanardiSecretaria Municipal De Saúde De LuzFone/Fax: (37)3421-4040E-Mail: [email protected]

14 Patos De MinasLeandra De Fatima Silva CostaSecretaria Municipal De Saúde De Carmo Do ParanaíbaFone/Fax: (34)3851-2063E-Mail: [email protected]

15 ItabiraReynaldo Damasceno GonçalvesSecretaria Municipal De Saúde De ItabiraFone/Fax: (31)3839-2679Email: [email protected]

16 José Mauricio Lima ResendeSecretaria Municipal De Saúde De Monte Santo De MinasFone/Fax: (35)3563-1345E-Mail: [email protected]

17 AlfenasDouglas Moreira DiasSecretaria Municipal De Saúde De Serrania Fone/Fax: (35)3284-1862E-Mail: [email protected]

18 DiamantinaDanilio Clésio FerreiraSecretaria Municipal De Saúde De Al-vorada De MinasFone/Fax: (31)8324-8116E-Mail: [email protected]

19 Teófilo OtoniSaulo Aparecido De Oliveira PintoSecretaria Municipal De Saúde De Pa-dre ParaísoFone/Fax: (33)3534-2041E-Mail: [email protected]

20 UbáReginaldo Furtado De CarvalhoSecretaria Municipal De Saúde De Rio PombaFone/Fax: (32)3571-1540E-Mail: [email protected]

21 JanuáriaOnedes Bruno Lopes De SouzaSecretaria Municipal De Saúde De Ja-nuáriaFone/Fax: (38)9220-3085E-Mail: [email protected]

22 UberlândiaAlmir Fernando Loureiro FontesSecretaria Municipal De Saúde De UberlândiaFone/Fax: (34)3239-2664E-Mail: [email protected]

23 Belo HorizonteBruno Diniz PintoSecretaria Municipal De Saúde De SarzedoFone/Fax: (31)3577-7550E-Mail: [email protected]

24 VarginhaHermógenes VaneliSecretaria Municipal De Saúde De Três PontasFone/Fax: (35)3265-2297E-Mail: [email protected]

25 Juiz De ForaHeldemir Azevedo AlvesSecretaria Municipal De Saúde De São João NepomucenoFone/Fax: (32)84012925E-Mail: [email protected]

26 UnaíAndréa De Fátima Machado AdjutoSecretaria Municipal De Saúde De UnaíFone/Fax: (38) (38)3677-5049E-Mail: Secretariosaude@Prefeitura Unai.mg.gov.br

27 Governador ValadaresEdson Alves De OliveiraSecretaria Municipal De Saúde De En-genheiro CaldasFone/Fax: (33)3234-1444E-Mail: [email protected]

28 UberabaFahim Miguel SawanSecretaria Municipal De Saúde De UberabaFone/Fax: (34)3331-2722E-Mail: [email protected]


AO LEITOREXPEDIENTE

O Conselho de Secretarias Municipais de Saúde de Minas Gerais (COSEMS/MG) apresenta no lançamento da edição 2014 de sua revista, importantes ações institucionais que apontam estratégias pensadas para o fortalecimento da instituição e dos gestores mu-nicipais de saúde que são atores essenciais na construção de um Sistema Único de Saúde de qualidade. Representando as ações mu-nicipais que trazem um elevado impacto na gestão municipal foram apresentadas as brilhantes experiências exitosas mineiras, também divulgadas nas reuniões mensais do COSEMS/MG de 2013.

O COSEMS/MG foi fundado há 23 anos e tem como objetivo ser o elo entre os Secretários Municipais de Saúde e as esferas estadual e federal. O Conselho é uma entidade sem fins lucrativos, com au-tonomia administrativa, financeira e patrimonial.

A missão do COSEMS/MG é trabalhar pela autonomia dos municí-pios, congregando os gestores municipais de saúde, atuando como órgão permanente de intercâmbio de experiências e informações para seus membros através da participação efetiva na formulação das políticas públicas de saúde no estado de Minas Gerais, buscan-do a melhoria da saúde da população mineira.

A equipe COSEMS/MG deseja que esta publicação potencialize a propagação de importantes informações para todos os municípios interessados na efetivação de uma política pública de saúde eficaz para a população.

Escritório Central- COSEMS/MG PresidenteMauro Guimarães JunqueiraSMS São Lourenço

Vice- presidente:Sinvaldo Alves PereiraSMS Pirapora

Secretária Executiva: Daniela Pacheco

Assessoria Jurídica:Alberto CarrilhoCristiane Tavares

Assessoria Técnica:Paola Soares MottaMárcia Moreira MoraisMagali Brito AraújoEthiara Vieira

Assessoria de Comunicação:Nathália Freitas

Estagiária de Jornalismo: Camila Silva

Informática:Álvaro Santos

Administrativo:Rosaine MachadoRomaine Barbosa SilvaLudmila Fernandes de SouzaLais AyalaLidiane Araújo

Apoio do escritório:Marília do Socorro Santos Magalhães Geodásio Oliveira Rocha

Editora e Jornalista responsável pelos textos e fotos: Nathália Freitas (MTB 18555/MG)

Projeto gráfico:Unika Editora

Diagramação:Alice Barreto

Impressão:Gráfica Formato

Tiragem:800


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Ao leitor

Com a palavra o presidente

OPINIÃO

COSEMS/MG faz balanço dos cursos EaD lançados em 2013 e comprova su-cesso do projeto

Curso “De repente...Gestor!” torna-se capacitação per-manente do COSEMS/MG

Centro de Convivência de Alvinópolis oferece oficinas para pacientes psiquiátricos

Carmo do Paranaíba promo-ve Projeto “Mamãe Carinho”

Equipe do NASF de Can-deias realiza projeto visando à oferta de exercícios tera-pêuticos

Divisa Nova realiza projeto de educação em saúde

Microrregião de Pirapora apoia mulheres submetidas ao tratamento do câncer de mama

Grupo de vigilância em saú-de de Itajubá realiza projeto visando bem estar da popu-lação

Microrregião de Águas For-mosas é beneficiada por CAPS I

Município de Braúnas realiza campanha sobre o diabetes

SUMÁRIO

Município de Era Nova tem adesão total das gestantes à assistência pré-natal do PSF

Município de Gouveia cria grupo que fornece ajuda aos portado-res da doença de Parkinson

Município de Palma assegu-ra assistência oftalmológica para sua população

NASF de Antônio Carlos pro-move oficina reciclável junto à 3ª idade

Ponte Nova realiza ações em prol do programa de contro-le ao tabagismo

Santa Vitória realiza projeto crescer sorrindo

São João del Rei amplia consultas médicas através da Medicina Antroposófica

São Sebastião do Paraíso reali-za planejamento nos processos de trabalho das equipes PSF a partir da adesão ao PMAQ

Sarzedo realiza ações para o combate ao câncer

COSEMS/MG lança novas ferramentas de comunica-ção

COSEMS/MG atuante nas atividades do Programa Mais Médicos

Novo regimento CIR e CIRA

COSEMS/MG lança manual de prazos importantes para a gestão da saúde

A inovação que deu certo

Seis anos do Prêmio COSE-MS em Ação

COSEMS/MG realiza ação conjunta com SES/MG para implantação do facilitador municipal para a efetivação de protocolos clínicos

Acesse o site do COSEMS/MG!


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Com a palavra o presidente

No final de Janeiro de 2014 todos os municípios Mineiros que não envia-ram as informações dos gastos com saúde por meio do Sistema de Infor-mação sobre Orçamentos Públicos em saúde (SIOPS) conforme determi-na a LC 141/12, foram surpreendidos com o bloqueio de seus recursos no Sistema Integrado de Administração Financeira (SIAFI) e a inserção no Serviço Auxiliar de Informações para Transferências Voluntárias (CAUC). É fato que o bloqueio ocorreu devi-do a um equivoco no sistema infor-matizado da Secretária do Tesouro Nacional (STN), que deveria disparar o bloqueio após 30 dias do final do

prazo de alimentação definido na LC 141/12, porém, este fato evidenciou que os gestores do SUS tiveram difi-culdades em registrar os dados no SIOPS atendendo os prazos defini-dos. A não observância da legislação, como este exemplo de perda de prazo da alimentação obrigatória do SIOPS, causa um efeito extremamente ne-gativo na gestão municipal, pois a suspensão será de todos os recursos Constitucionais do Município.Cada vez mais as obrigações dos Ges-tores da Saúde e a visibilidade de suas ações no cotidiano aumentam junto à sociedade, provocando uma grande exposição da importância da gestão

dos recursos do Sistema único de Saúde. No caso da alimentação regu-lar do SIOPS a cada bimestre, possibi-lita que a comunidade possa acompa-nhar e se aproximar da capacidade de investimento de recursos municipais em saúde. Com a consulta ao SIOPS é possível perceber que os municípios estão em seu limite de comprometi-mento financeiro com a saúde. A crescente necessidade de maior volume de investimento no sistema de saúde está gerando um grande conflito na gestão municipal, pois de um lado há necessidade de aumentar o investimento e expandir os progra-mas e as ações de saúde, e de outro,


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”“o grande arcabouço de normativas e

diretrizes que pressiona a gestão mu-nicipal. Posso citar a Lei de Responsa-bilidade Fiscal 101, que aterroriza e limita os gestores quanto ao percen-tual com gasto de pessoal, sem falar no estrangulamento da capacidade de investimento dos municípios, pois, a cada ano os municípios investem mais em saúde, limitando sua capa-cidade em investir em outras áreas como ação social, meio ambiente, trabalho e renda, etc. Analisando as informações contidas no SIOPS dos municípios mineiros nos últimos quatro anos, de 2010 a 2013, percebemos que em média, 46,91% dos gastos totais anuais em saúde foram com Despesas com Pessoal, fi-cando próximo do limite estabelecido na Lei de Responsabilidade Fiscal 101, limitando a capacidade de expansão de ações e programas oferecidos pela Secretaria de Estado de Saúde e do Ministério da Saúde, pois, demanda novas contratações e consequen-temente o aumento com gasto de Pessoal. Já a aplicação de recursos próprios dos municípios mineiros na saúde, no mesmo período, em média, corresponde a 22.24% de toda a re-ceita anual da municipalidade, supe-rando em grande escala o percentual mínimo estabelecido pela LC 141/12, que é de 15%.Em Minas Gerais, desde 2006, o Tribu-nal de Contas do Estado de Minas Ge-rais vem respondendo consultas dos municípios explanando opinião positiva a respeito da possibilidade do desconto do pagamento com pessoal dos recur-sos provenientes de programas fede-rais. Em consultas de números 656.574; 700.774; 832.420 e 838.600 tem sido

exarado o entendimento: “levando-se em conta que os programas são com-partilhados entre entes da federação, cada esfera de governo lançará como despesa de pessoal a parcela que lhe couber na remuneração do agente e não a totalidade, sendo que a parte res-tante, isto é, aquela advinda de trans-ferência intergovernamental, por meio dos programas em comento (pac e psf), usada para pagamento de pessoal con-tratado, será contabilizada como outros serviços de terceiro – pessoa física – a título de transferência recebida, não integrando portanto, as despesas com pessoal, para efeito do art. 18 da lei de responsabilidade fiscal”.Está mais que evidenciado a incapa-cidade dos municípios de ampliarem suas ações e programas em saúde, o que demonstra a necessidade de buscarmos novos instrumentos e, sobretudo motivarmos o entendi-mento dos órgãos fiscalizadores que a saúde necessita de um “olhar di-ferenciado”, e que não pode mais sucumbir às diretrizes e normativas fiscais impostas atualmente. Faz-se necessária, urgentemente, a evo-lução dos regramentos legais que norteiam a gestão fiscal e de respon-sabilidades para os municípios para a garantia de serviços de saúde que estejam de encontro com as neces-sidades da população. O COSEMS/MG propõe que os municípios rea-lizem suas próprias consultas ao Tri-bunal de Contas do Estado de Minas Gerais para que seja ampliada a dis-cussão e posteriormente levantada a possibilidade de elaboração de uma proposta para alteração da lei de responsabilidade fiscal que abrange esta questão.

Já a aplicação de recursos próprios dos municípios mineiros na saúde, no mesmo período, em média, corresponde a 22.24% de toda a receita anual da municipalidade, superando em grande escala o percentual mínimo estabelecido pela LC 141/12, que é de 15%.

Depoimentos

“O avanço do COSEMS/MG é muito notável e de fundamental importância. É perceptível que a institui-

ção não fortalece somente a capital, mas especialmente os muni-cípios do interior que muitas vezes são os que mais necessitam de aju-

da. A criação dos COSEMS Regionais foi excepcional, pois as informações chegam de forma mais clara e com muito mais rapidez aos territórios. Além disso, posso afirmar que estamos muito bem representados pela figura do Presidente Mauro e toda a sua equipe. O Presidente acompa-nha de perto todas as solicitações e faz um intercâmbio essencial com a Secretaria de Estado da Saúde, com o Ministério da Saúde e com o pró-prio CONASEMS. Na minha região fazemos um trabalho inovador e com

muita eficácia em antroposofia, que é uma forma alternativa de fazer medicina, e todos os projetos que colocamos em prática sabemos

que podemos contar com o apoio do COSEMS/MG”.

OPINIÃOAlguns presidentes de COSEMS REG e parceiros contam nesta edição da revista do COSEMS/MG o que a evo-lução do Conselho Estadual, conside-rando a qualificação e o aumento na estrutura de pessoal e material do es-

critório central, além das novas estra-tégias de capacitação dos gestores e ferramentas de apoio para estes pro-fissionais, tem contribuído para uma gestão mais eficaz e qualificada.

José Raimundo- Presidente do COSEMS REG São João Del Rei.

“Gostaria de ressaltar o grande papel que o COSEMS/MG teve principalmente quando nós todos

tivemos problemas com a epidemia da dengue no ano passado. É notável que graças a atuação do COSEMS/MG conseguimos este ano amenizar o problema para

a nossa população.

Fahim Miguel - Presidente COSEMS Regional Uberaba


Depoimentos


“Em relação a minha experiência com o COSEMS/MG tenho a tranqui-lidade e uma certeza muito grande da minha fala por ter vivenciado o trabalho do Conselho no passado. Sou um gestor mais antigo, de outras gestões e percebi logo quando fui eleito e comecei a participar das reu-niões ordinárias do COSEMS/MG como a realidade da instituição havia mudado. No território contamos com a figura do apoiador regional que é extremamente importante para nos ajudar na implementação das po-líticas públicas no estado. A atual administração do COSEMS/MG faz um trabalho magnífico e que impacta positivamente nos índices e na quali-dade da saúde do nosso estado. O COSEMS/MG hoje atua de forma par-ceira com a SES/MG e por isso avançou de forma equânime, sem atro-pelos. Graças ao grande empenho do COSEMS/MG os investimentos tem chegado e transformado a saúde dos municípios e de seus usuários. Na minha região houve uma mudança clara através de várias ações. A última que gostaria de destacar foi a que aconteceu com a rede de urgência e emergência. Nossa região não tinha o serviço causando um problema muito sério, um drama. Com o apoio do COSEMS/MG tivemos algumas reuniões na região a fim de reivindicar e fizemos um trabalho especial com oficinas inclusive contando com a participação do Presidente Mau-ro, o que qualificou o encontro de tão forma que conseguimos implantar na Macro Sudeste pela ação parceira do COSEMS/MG e SES/MG, o ser-viço. Hoje temos um registro muito claro da importância do COSEMS/MG nas comissões de intermediação, na forma que são conduzidas. O COSEMS/MG trabalha na necessidade de cada região e eu fico muito feliz de poder ver e viver tudo isso. O COSEMS/MG sempre terá o apoio da minha região. Agora a responsabilidade é grande para continuar este brilhante trabalho”.

Reginaldo Furtado- Presidente COSEMS REG Ubá.

Célia Maria de Souza Ma-riano- Secretária Executi-va do Consórcio da Região de Poços de Caldas

“Preciso enfatizar que graças ao apoio e a força do COSEMS/MG, o Consórcio da minha região está em pleno

funcionamento. Tudo que conseguimos alavancar de 2011 até agora foi em grande parte em virtude da ajuda deste Conselho. São 15.000 cirurgias de

catarata, um ambulatório de consultas, para glaucoma e de retina trabalhando a todo vapor. Podemos contar com a presença do COSEMS/MG em todos os

momentos, tanto no que diz respeito a estrutura das políticas quan-to a busca por financiamento”.


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O Conselho de Secretarias Muni-cipais de Saúde de Minas Gerais (COSEMS/MG), a fim de capacitar gestores e técnicos de saúde dos 853 municípios mineiros, além de representantes de instituições parceiras como outros COSEMS Estaduais, CAO Saúde, SES e CONA-SEMS, executou durante todo o ano de 2013, o projeto de capacitação à distância. Devido à dispersão geo-gráfica e a dimensão do público em questão, o COSEMS/MG adotou a modalidade de educação à distân-cia, como forma de oferecer uma capacitação de qualidade, com a flexibilidade exigida pelo perfil do público, não impondo dificuldades quanto a deslocamento ou horá-rio para dedicação aos estudos. Os cursos ofertados foram: Execução financeira no SUS, Aspectos jurídi-cos no SUS e Controle Assistencial no SUS. Finalizando este primeiro projeto, ainda foi ofertado no início de 2014 o curso Instrumentos de gestão do SUS.

A fim de analisar o ambiente vir-tual, os conteúdos dos cursos, a tutoria e as aulas virtuais, foi dis-ponibilizado online um questioná-rio avaliativo sobre estes quatro eixos. O acesso ao ambiente foi considerado de ótimo a bom por 90% dos alunos. Sobre o conteú-do, 96% dos alunos consideraram de ótimo a bom. Em relação às au-las virtuais, 96% dos alunos mar-caram a opção de ótimo a bom. A tutoria também foi avaliada de forma positiva somando 95% dos alunos que opinaram por ótimo, muito bom e bom.

Para Celina de Cássia Baião Vieira Miranda, Secretária Municipal de Saúde de Viçosa e aluna do curso de Controle Assistencial, as aulas foram extremamente interessan-tes. “Houve um aprofundamento de assuntos que eu apenas co-nhecia superficialmente. O curso superou minhas expectativas jus-

COSEMS/MG faz balanço dos cursos EaD lançados em 2013 e comprova sucesso do projetoConselho lança ainda este ano mais três cursos ligados à gestão da informação no SUS


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tamente por causa do conteúdo e por ter sido passado de maneira simples e de fácil entendimento. Só tenho elogios aos organiza-dores do curso e agradeço o CO-SEMS/MG pela oportunidade”, afirmou.

Segundo Elizabete Silva, Secretária Municipal de Saúde do município de Pinheiros, no Espírito Santo, que participou da capacitação Aspectos Jurídicos, o curso foi de grande valia para tomada de deci-sões nesta sua nova função. “Hoje tenho mais segurança no que se refere a algumas demandas jurídi-cas envolvendo a saúde. É esse su-porte que todo novo gestor neces-sita quando assume”, assegurou.

Novos cursos em 2014

Este ano, o COSEMS/MG conside-rou para a criação de seus novos cursos a importância dos siste-mas de informação para a gestão, transparência e financiamento. O primeiro curso a ser lançado foi o de gestão da informação no SUS, iniciado em abril e concluído em junho aproximadamente 800 alu-nos capacitados. Os cursos Gestão da informação da Vigilância em Saúde e Gestão da Informação em Redes terão início nos dias 09/06/14 e 01/09/14, respectiva-mente. Além disso, ainda está pre-visto para 2015, o lançamento do curso de Gestão da Informação da Atenção Primária, em 02/02/15.

De acordo com Paola Motta, Coor-denadora da Assessoria Técnica do

COSEMS/MG, os gestores munici-pais e suas equipes precisam de constante atualização para alcan-çar resultados positivos a frente da gestão e consequente melhoria na atenção a saúde para a população de seu território. “Considerando a extensão territorial e o número de municípios de nosso Estado, pre-cisamos fortalecer cada vez mais a ferramenta de Educação a Dis-tância, especialmente no Ambien-te Virtual de Aprendizagem, para garantir a oferta da capacitação das equipes gestoras do território mineiro. Os novos cursos desen-volvidos para o ano de 2014 bus-carão reforçar a importância da In-formação de Qualidade que deve permear a organização e gestão de todo o Sistema Municipal de Saú-de”, declarou.


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O curso De repente...Gestor!, criado pelo COSEMS/MG em 2012 com o ob-jetivo de capacitar e auxiliar na quali-ficação dos gestores, facilitando o en-tendimento das diretrizes e princípios do SUS para a execução das Políticas Públicas de Saúde nos municípios e regiões, se torna a partir de 2013, um instrumento de capacitação perma-nente na agenda do Conselho.

O motivo da continuidade é a quanti-dade de municípios de Minas e a rota-tividade na gestão destas secretarias municipais de saúde, o que muitas vezes dificulta o bom desempenho das funções dos novos gestores. “A rotatividade de gestores é constan-te e precisamos manter estratégias perenes de acolhimento de dirigen-tes que querem discutir as políticas públicas de saúde de seu território, mantendo um fórum de capacitação e troca de experiências”, ressaltou Paola Motta, Coordenadora da Área Técnica do COSEMS/MG.

Segundo Paola “o conteúdo do Curso é atualizando mensalmente com te-mas inseridos de acordo com a polí-tica nacional e estadual, que está em constante aprimoramento. A deman-da dos gestores municipais de saúde junto aos apoiadores nos COSEMS Regionais e no nível Central também é responsável por esta evolução”.

Curso “De repente...Gestor!” torna-se capacitação permanente do COSEMS/MG


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De acordo com a professora do curso, também Assessora Jurídica do COSE-MS/MG, Cristiane Tavares, a capaci-tação permite aos alunos compreen-derem como funcionam os aspectos jurídicos da administração pública. “O curso carrega em si, a oportunidade de esclarecer as dúvidas dos novos gestores quanto à administração pú-blica nas questões jurídicas. No final de cada curso recebo vários retornos positivos quanto ao conteúdo trata-do”, diz Cristiane.

Para William Ávila, Secretário de Saú-de do município de Dom Joaquim desde janeiro deste ano, “o curso é muito importante, pois esclarece as atribuições do gestor e ensina como desempenhá-las da melhor maneira possível”.

A Secretária Municipal de Saúde de Araguari e estreante na gestão, Lu-célia Aparecida Vieira, diz ter apren-dido muito sobre como funciona a gestão pública e ressaltou que é uma excelente oportunidade participar do curso. “Aprendi bastante sobre como direcionar corretamente as verbas do SUS, o que fazer ou não com os recur-sos”, assegurou.

Para José Rafael de Oliveira Filho, Secretário Municipal de Saúde há 90 dias em Manhuaçu, o curso o deixou mais capacitado para o novo cargo que exerce. “Estava preparado para o cargo, mas não para toda sua exten-são. O curso permitiu uma amostra ampla e simplificada da complexida-de do SUS, discriminando suas divi-sões e programas”, destacou.

Conforme explicou Paola, as expectati-vas para os próximos anos do curso são excelentes. “A essência da continuida-de desta ação é o acolhimento e atu-alização, e isso é o que pretendemos atender inserindo o curso De Repente...Gestor na grade de atividades perma-nente do COSEMS/MG”, finalizou.

Experiência Exitosa


Centro de Convivência de Alvinópolis oferece oficinas para pacientes psiquiátricosDevido ao alto número de pacientes a procura de tratamento psiquiátrico no município de Alvinópolis, foi inaugura-do em 23/07/2010, o Centro de Convi-vência, com o objetivo de oferecer um tratamento diferenciado e motivador ao paciente nestas condições.

No local são ofertadas oficinas a fim de obter uma melhora no quadro clí-nico dos pacientes. Segundo os auto-res do projeto, alguns resultados al-cançados são a garantia à cidadania,

FICHA TéCNICATítulo da experiência: Centro de ConvivênciaMunicípio: Alvinópolis/ MGCOSEMS REG: Ponte novaAutores do documento: Secretaria Mu-nicipal de Saúde de Alvinópolis - MG

FICHA TéCNICATítulo da experiência: Carmo do Paranaíba promove Projeto Mamãe--Carinho, para garantir boa cobertu-ra de Pré-Natal.Município: Carmo do ParanaíbaCOSEMS REG: Patos de MinasAutora do documento: Secretaria Municipal de Saúde de Carmo do Paranaíba

Visando uma total cobertura de pré-na-tal às gestantes usuárias do Sistema Úni-co de Saúde, a Secretaria Municipal de Saúde de Carmo do Paranaíba, promo-ve desde dezembro de 2011, o Projeto “Mamãe Carinho”, que consiste na doa-ção de um kit de enxoval de recém-nas-cidos, para as grávidas de 8 a 9 meses. Os quesitos básicos para o recebimento do kit são: iniciar o pré-natal no primei-ro trimestre da gestação, passar por 07 consultas de Pré-Natal (no mínimo) em sua UBS-SUS, participar de 03 palestras do grupo de gestantes (uma por trimes-tre), passar por avaliação odontológica e palestra no centro odontológico, realizar todos os exames solicitados no Pré-Na-tal e participar das ações oferecidas pelo NASF como as atividades físicas, o acom-panhamento nutricional e palestras.

O principal objetivo do projeto, que já beneficiou 170 gestantes, é incentivar

Carmo do Paranaíba promove Projeto “Mamãe Carinho”

o Pré-Natal deste inicio da gestação e colaborar, principalmente com as mães mais carentes, no enxoval de seus be-bês. Segundo a equipe responsável pela ação, com este trabalho Carmo do Paranaíba já atingiu várias metas pro-postas para o atendimento do binômio materno-infantil, referentes ao número de consultas de Pré-Natal, redução da incidência de sífilis neonatal, redução da mortalidade Peri natal e da incidência de baixo peso ao nascimento, além do cumprimento dos indicadores do Pro-grama Saúde em Casa. Como consequ-ência destes resultados, o município foi premiado pelo Estado de Minas Gerais com Honra ao Mérito na Atenção Básica.

Para os autores da experiência, o pro-jeto deverá ter maior alcance com o cumprimento de sua segunda etapa, que consiste na elaboração dos kits de enxoval no próprio município,

ao respeito, aos direitos e a individua-lidade. Além disso, há uma busca pelo resgate da capacidade do sujeito de participar do universo das trocas so-ciais, de bens, palavras e afetos.

através das ações de terapia ocupa-cional do CAPS-AD (Centro de Aten-ção Psico-Social-Álcool e Droga.)



Desde a implantação da equipe NASF no município de Candeias em 2009, composta por um educador físico, uma nutricionista, uma farmacêutica, uma psicóloga, uma fonoaudióloga e duas fisioterapeutas, foi diagnosti-cada uma situação preocupante no município. A população se encontra-va em sua grande maioria sedentária e com muitas queixas de dor. Para deixar o problema ainda mais grave, o centro de fisioterapia municipal estava sobrecarregado e com longas listas de espera. Em janeiro de 2010, a equipe desenvolveu um projeto que visava à implantação de grupos ope-rativos de exercícios terapêuticos, a fim de amenizar as dificuldades en-contradas.

Mesmo diante de algumas complica-ções como local e material inadequa-dos, a equipe conseguiu através de seu esforço e aceitação dos usuários, colocar em prática o projeto que hoje já apresenta resultados positivos. Segundo a equipe os benefícios são visíveis. “A fisioterapia não tem mais fila de espera, a população esta mais ativa e há uma maior interação entre a equipe NASF e a população”, afir-mam. Porém ainda segundo os auto-res da experiência o mais gratificante é observar as mudanças em alguns idosos: “algumas senhoras que antes andavam cabisbaixas, hoje realizam todos os exercícios sem dificuldade, esbanjam sorrisos, sem contar que relatam diariamente seus pequenos avanços”.

O presente projeto contempla: Ati-vidade física terapêutica regular su-pervisionada pelos profissionais fi-sioterapeutas e educador físico do NASF, realizadas de forma coletiva

e lúdica com exercícios aeróbicos, alongamentos, ADM (Amplitude de Movimento), fortalecimento muscu-lar e relaxamento. Além de educação multiprofissional em saúde aos parti-cipantes. Os pacientes iniciam ativi-dade nos grupos mediante referência dos profissionais AB (Atenção Básica) /NASF ou por convite de participan-tes já inseridos, sendo previamente avaliados, bem como reavaliados pe-riodicamente. Os locais de realização são salões comunitários cedidos pela comunidade, quadra poliesportiva municipal, praças públicas, pátios das escolas entre outros, localizados no território adstrito de cada USF.

Na primeira quinzena de setembro de 2013, um questionário foi utilizado como instrumento para a coleta de dados desse projeto. Dentre os resul-tados coletados está a informação de que 92,5% dos usuários participantes estão totalmente satisfeitos com o trabalho realizado.

Equipe do NASF de Candeias realiza projeto visando à oferta de exercícios terapêuticos

FICHA TéCNICA

Título da experiência: Implantação de Grupos Operativos de Exercícios Terapêuti-cos e Educação em Saúde pela Equipe NASF no município de Candeias.

Município: Candeias

COSEMS REG: Divinópolis

Autores do documento: Adelaine Menezes Castro; Ana Paula Miranda Parreiras Barros; Guiomar de Sousa Maia Lamounier; Isabella Luíza Carneiro; Marcelo San-tos de Souza; Sandra Vieira Ribeiro; Taísa Alves Ferreira.



Visando ensinar tanto a população da zona rural quanto urbana sobre boas práticas em saúde, o município de Di-visa Nova, iniciou em janeiro de 2009, o projeto “Saúde no Campo”. Através de palestras ministradas por profis-sionais capacitados, a população do município teve acesso a informações sobre atividades físicas, alimentação saudável e questões ambientais. Ou-tras ações realizadas após a implanta-ção das palestras foram: a coleta de material sanguíneo de trabalhadores rurais para análise de toxicidade, te-rapias de grupo e prática de ativida-des físicas.

Em 2011, foi realizada uma análise do projeto onde se concluiu que os índi-

Divisa Nova realiza proje-to de educação em saúde

ces de saúde da população tiveram uma grande melhora e que os assun-tos tratados nas palestras estavam sendo colocados em prática. “Reali-zamos um questionário de satisfação, tanto no grupo da comunidade rural quanto urbana e o percentual de sa-tisfação do púbico alvo estava em 90%”, afirmou Mírian Cristina Figuei-redo, autora da experiência.

Para Mírian, diante dos diversos as-suntos abordados e dos profissionais enviados para este projeto, os resul-tados podem ser considerados satis-fatórios. “Abrangemos temas referen-tes à prevenção e promoção à saúde com uma equipe multidisciplinar que promoveu o conhecimento em con-junto com a comunidade. Acredito que isso tenha sido fundamental para o sucesso do projeto”, assegurou.

FICHA TéCNICA

Título da experiência: “Saúde no Campo”

Município: Divisa Nova

COSEMS REG: Alfenas

Autores do documento: Mírian Cris-tina Figueiredo



FICHA TéCNICA

Título da experiência: Atenção às mulheres submetidas ao tratamento de câncer de mama.

Município: Pirapora, Santa fé, Buriti-zeiro, Várzea da Palma, Ibiaí, Lassan-ce e Ponto Chique.

COSEMS REG: Pirapora

Autores do documento: Geovana de Sousa Barreto, Talielen Aparecida Ramos Oliveira, Sabrina Leite Gitira-na e Viviane Andreia Silva Braga.

Composta pelos municípios de Pira-pora, Santa fé, Buritizeiro, Várzea da Palma, Ibiaí, Lassance e Ponto Chi-que, a Microrregião de Pirapora, com o objetivo de melhorar o acesso e a qualidade da assistência às mulheres mastectomizadas, iniciou em março deste ano, encontros entre estas pa-cientes ofertando melhor ajuda para minimizar os efeitos causados pelo tratamento do câncer, conforme as orientações oferecidas pelos profis-sionais da equipe interdisciplinar do Centro Viva Vida.

A excelência na assistência à mulher mastectomizada não está relaciona-da apenas aos cuidados restritos no controle da doença, mas incorpora outros fatores como apoio emocio-nal, facilidade de acesso, participação da equipe interdisciplinar e participa-ção dos familiares. Esses fatores são identificados como elementos signifi-cativos nas relações que essa mulher estabelece com as outras pessoas e a possibilidade que elas têm de prover

um suporte positivo para a eficácia do tratamento.

Segundo as autoras do trabalho, o aten-dimento compartilhado às mulheres com diagnóstico de câncer de mama surgiu a partir da vivência diária durante as sessões fisioterápicas, através de um olhar perspicaz de seus profissionais que identificaram nesta tecnologia leve um instrumento enriquecedor do processo assistencial. “Inicialmente o atendimen-to tinha o foco nas ações de fisioterapia, mas ao passar do tempo várias especifi-cidades foram sendo percebidas geran-do a necessidade de um atendimento interdisciplinar. Nesse ambiente surgi-ram trocas de experiências, e a precisão de ir mais além. Então foi criado o grupo de apoio AMMA - Atenção às Mulheres Mastectomizadas, grupo que propor-ciona o encontro das mulheres em tra-tamento do câncer de mama em um só local, oferecendo uma atenção eficaz, integral, humanizada e de qualidade, tendo sempre a presença da equipe in-terdisciplinar do Centro para sanar dúvi-

das, guiar, e dar todo o apoio que elas precisarem”, afirmaram.

Hoje o grupo de apoio AMMA, por es-colha das participantes, se reúne uma vez ao mês. Cada encontro tem a du-ração de aproximadamente duas horas, podendo se estender de acordo com o tema abordado no dia, tema esse, sugerido e escolhido pelas próprias mulheres. Para as autoras da experi-ência, são evidentes as vantagens ob-tidas com a criação do grupo de apoio “AMMA”. “Após sua criação, houve uma maior participação e aderência das mu-lheres com câncer de mama nesse gru-po, a frequência se tornou mais assídua obtendo melhores resultados no trata-mento, observou-se também, um me-lhor enfrentamento com maior deter-minação perante a situação vivida. Em relação ao acesso, criou-se uma agenda conforme a disponibilidade de cada participante e também do transporte de cada município da microrregião”.

Microrregião de Pirapora apoia mu-lheres submetidas ao tratamento do câncer de mama



Grupo de vigilância em saúde de Itajubá realiza projeto vi-sando bem estar da populaçãoDevido à necessidade de levar até o cida-dão o desejo e a capacidade do autocui-dado, valorizando a saúde, preservando e resgatando hábitos saudáveis e pro-vocando mudanças comportamentais para um novo estilo de vida, o grupo de vigilância em saúde de Itajubá, criou um projeto que objetiva a melhora da qua-lidade de vida da população. Dentre as finalidades da ação estão: avaliar a saú-de de cada participante proporcionando exames laboratoriais, exames preventi-vos diante da faixa etária, avaliação física e antropométrica, avaliação nutricional, acompanhamento clínico de cada indiví-duo, traçar metas saudáveis individual-mente e para o grupo e reavaliar perio-dicamente conforme planejado.

Realizando reunião em Grupo de dis-cussão, dinâmicas em grupo, oficinas culinárias, roda de conversa, terapia comunitária, atividade física, consulta médica e de enfermagem, além de ava-

liação antropométrica e nutricional, o trabalho desenvolvido já apresentou, segundo os autores da experiência, uma melhora significativa das medidas dos pacientes avaliados. Para a Agente Comunitária de Saúde, Débora, “o re-lacionamento da comunidade com o posto de saúde melhorou, pois houve a interação e o comparecimento diário da população, e é exatamente este o grande objetivo do projeto”, afirmou.

A Enfermeira Beatriz Rosângela Faria, disse que em pouco tempo de convi-vência com a comunidade, o entusias-mo e a atitude concreta de mudanças de estilo de vida foram visíveis. Para a Agente Comunitária de Saúde, Jocas-ta, “o povo está redescobrindo uma vida mais saudável, prevenindo an-tes que aconteça e revivendo coisas simples que tinham deixado de lado como a atividade física, que é tão im-portante para tanta coisa”.

FICHA TéCNICATítulo da experiência: Grupo De Vigi-lância Em Saúde “Trabalhadores da Saúde E Comunidade Do Rebourge-on de Cuidando”Município: ItajubáCOSEMS REG: Pouso AlegreAutores do documento: BEATRIZ RO-SANGELA FARIA - Enfermeira Estra-tégia Saúde da Família Rebourgeon I, Médico, Técnica de Enfermagem e Agentes Comunitários



Com a finalidade de atender a grande demanda por cuidados dos portado-res de distúrbios mentais da micror-região de águas formosas, no ano de 2008, foi criado o Centro de Atenção Psicossocial I (Nação Maxacali) que realiza atendimento humanizado e preventivo através de maneiras cria-tivas de cuidar com responsabilidade das pessoas com problemas psiqui-átricos. Seu funcionamento foi efe-tivado em agosto de 2010. O CAPS I atende a uma população que totaliza 70.969 habitantes, incluindo duas al-deias indígenas Machacali localizadas nos municípios de Bertópolis e San-ta Helena de Minas. Os outros mu-nicípios que compõem a micro são: Águas Formosas, Crisólita, Fronteira dos Vales, Machacalis, Novo Oriente de Minas, Pavão e Umburatiba.

Segundo os autores da experiência, o funcionamento do CAPS I é de suma im-portância para a garantia de um atendi-mento especializado e humanizado ao doente mental da região. “Nós também geramos uma grande economia com a criação do CAPS I, pois nossa referência hospitalar é de Belo Horizonte. Estan-do localizado aqui, ele possibilita que seus usuários voltem para a casa todos os dias evitando a quebra dos laços fa-miliares e sociais, garantindo a conti-nuidade do tratamento, resgatando e fortalecendo vínculos familiares e pro-porcionando autonomia e cidadania

aos beneficiados”.

A implantação do CAPS I na microrre-gião significou uma mudança no mode-lo de atendimento aos pacientes men-tais que ao invés de serem isolados em hospitais psiquiátricos são tratados em meio à família e a comunidade. Segun-do os autores da experiência, os ges-tores que compõem a microrregião se reúnem bimestralmente para discutir o funcionamento do CAPS I, aperfeiçoar o modelo de assistência e qualificar o atendimento. “O atendimento é realiza-do de segunda a sexta-feira, com dias já determinados para cada município. Em cada município existe um técnico de re-ferência do CAPS, que também é o res-ponsável pelo acompanhamento desses pacientes dentro das equipes de PSF nos seus respectivos municípios”, explica. O transporte sanitário para o CAPS I é feito através dos veículos do Sistema Estadual de Transporte em Saúde-SETS.

Dos muitos resultados alcançados, destacam-se a otimização dos recur-sos financeiros, a redução das inter-nações em hospitais psiquiátricos de belo horizonte, o maior envolvimento da sociedade regional nas discussões sobre assistência aos pacientes de saú-de mental e o maior envolvimento da família no tratamento dos pacientes de saúde mental, uma vez que ela par-ticipa diretamente desse tratamento.

Microrregião de Águas Formosas é beneficiada por CAPS I

FICHA TéCNICATítulo da experiência: CAPS I MICRO-REGIONAL NAÇÃO MAXAKALIMunicípio: 09 MUNICÍPIOS DA MI-CROREGIÃO DE ÁGUAS FORMOSASCOSEMS REG: Teófilo OtoniAutores do documento: ÁGUAS FORMOSAS/MG, BERTÓPOLIS/MG, CRISÓLITA/MG, FRONTEIRA DOS VA-LES /MG, MACHACALIS/MG, NOVO ORIENTE DE MINAS/MG, PAVÃO/MG, SANTA HELENA DE MINAS/MG E UMBURATIBA/MG.



Com o objetivo de orientar a po-pulação sobre a importância da detecção precoce do diabetes, o município de Braúnas, perten-cente ao COSEMS REG Coronel Fabriciano, realizou no período de 12 a 14/11/2012, uma série de ações através de uma equipe de profissionais formada por médi-co, fisioterapeuta, educador físico, nutricionista, farmacêutico, enfer-meiros e técnicos de enfermagem.

Dentre as ações concretizadas fo-ram destaques aquelas que infor-maram para os pacientes que pos-suem a doença sobre os alimentos que podem ser ingeridos, as com-plicações do diabetes e as que alertaram sobre o perigo do so-brepeso para estas pessoas. Além disso, segundo a equipe multipro-fissional, a população também se

Município de Braúnas realiza campanha sobre o diabetes

FICHA TéCNICATítulo da experiência: Dia Mundial do DiabetesMunicípio: BraúnasCOSEMS REG: Coronel Fabriciano

mobilizou sobre a importância da prática de atividades físicas.

“Para o município a ação foi essen-cial porque incentivou a partici-pação das pessoas nas atividades de prática corporal e nos grupos operativos de controle do diabe-tes, além da detecção precoce de vários pacientes”, afirmou um dos membros da equipe coordenado-ra do projeto.

Ações como o uso da cor azul, que simboliza o dia do diabetes, por todos os funcionários da Unidade Básica de Saúde (UBS) e a instala-ção de lâmpadas também na cor da campanha, chamaram a aten-ção da população. O dia do diabe-tes também foi lembrado através de informativos, na rádio local e por meio de som na rua.



Ao se efetuar o levantamento refe-rente ao acompanhamento das ges-tantes pelo PSF no município de Era Nova, constatou-se que as grávidas existentes na área de abrangência do distrito realizavam o pré-natal em cidades vizinhas, não aderindo ao serviço local. Observou-se então que havia deficiência na articulação dessa oferta, o que gerava certa in-segurança nas clientes grávidas. A partir desse diagnóstico situacional local foi proposto um trabalho volta-do para a sensibilização e integração das gestantes ao serviço. Como ob-jetivo do projeto foi proposto captar as grávidas no primeiro trimestre de gestação, oferecer um pré-natal de qualidade humanizando, o final da gestação e o parto assistindo ao puer-pério e ao desenvolvimento do Re-cém Nascido.

Segundo a autora do projeto, a enfer-meira Welyda de Aguilar, foi realizada

Município de Era Nova tem adesão total das gestantes à assistência pré-natal do PSF

a captação das grávidas através de busca ativa, assim como, reforçado a parceria junto à secretaria de saúde para a aceleração dos exames labora-toriais e ultrassonografias preconiza-dos para o pré-natal. “Também foram criadas ações odontológicas em par-ceria com o pré-natal, além de pro-porcionar a inserção das gestantes no programa estadual mãe de minas. Somando a essas ações estruturou-se o grupo de grávidas em que se criou um espaço produtivo para a troca de experiências, aprendizado e descon-tração”, afirmou.

Welyda ainda lembra que “em adição a isso se pactuou referenciar a grávi-da a partir da 36 ª semana de idade gestacional para o acompanhamento exclusivo com o obstetra do municí-pio, que por sua vez, se dispôs a aco-lher essas gestantes e acompanhar até a realização do parto pelo serviço de referência trazendo mais seguran-

ça e tranquilidade nesse momento sublime de suas vidas”.

A partir daí, a enfermeira responsável assegura que o PSF agiliza a consulta de puerpério até no máximo 10 dias após o parto para a puérpera assim como atendimento com o pediatra para o recém-nascido, contribuindo desta forma para a redução da morbi-mortalidade materno infantil. Como consequência de todas essas ações formuladas e implantadas com suces-so obteve-se a aderência de 100% das gestantes da área de abrangência do PSF ao pré-natal. Essas mulheres per-mitiram que a equipe de saúde par-ticipasse ativamente dessa fase tão importante que iniciaram, demons-trando confiança e segurança no ser-viço local. Isso trouxe uma gratifican-te sensação de êxito no compromisso com a qualidade no atendimento a saúde integral dos indivíduos em seu contexto psico-sócio-econômico e fa-miliar.

FICHA TéCNICATítulo da experiência: Adesão total das Gestantes à Assistência Pré-Na-tal do PSF de Era Nova - MG.Município: Era NovaCOSEMS REG: Governador ValadaresAutores do documento: Enfermeira Welyda de Aguilar Valadares



FICHA TéCNICATítulo da experiência: Grupo de Pa-rkinson “Tremendo Encontro”.Município: GouveiaCOSEMS REG: DiamantinaAutores do documento: Secretaria Municipal de Saúde com coordenação da equipe do NASF e uma enfermeira.

A Doença de Parkinson é uma das doenças mais frequentes do sistema nervoso. Trata-se de um distúrbio crônico-degenerativo e progressivo, que afeta grande parte da população idosa e ocorre quando os neurônios da substância negra, capazes de pro-duzir o neurotransmissor dopamina, se degeneram e consequentemente perdem suas funções. Como a dege-neração neuronal é lenta, esses sin-tomas são progressivos no decorrer dos anos e sua evolução é também usualmente lenta. Com o objetivo de proporcionar uma maior interação e suporte aos portadores da doença de Parkinson e aos seus familiares, o mu-nicípio de Gouveia criou o Grupo de Parkinson “Tremendo Encontro”.

Os encontros do grupo acontecem toda quarta-feira na Secretaria Muni-cipal de Saúde e conta com um mé-

dico, uma enfermeira, educadores físicos, um assistente social e uma psicóloga. Os encontros iniciam-se com a música marcha soldado, para estimular a alternância dos braços e elevação dos joelhos dos pacientes e em seguida são realizadas atividades físicas preventivas e orientadas para melhora dos sintomas motores e ati-vidades de coordenação motora com músicas do folclore brasileiro.

Segundo a equipe criadora do pro-jeto, nas reuniões cada um relata como foi sua semana, as dificuldades e melhoras que apresentaram e são aplicadas dinâmicas e atividades que desenvolvem a memória, a autoesti-ma, a autonomia e a autoconfiança, além de serem passadas informações acerca dos direitos dos idosos e dos parkinsonianos.

Município de Gouveia cria grupo que fornece ajuda aos portadores da doença de Parkinson

Para os idealizadores do grupo, em to-dos os encontros realizados é percep-tível e também relatado pelos familia-res e pelos próprios parkinsonianos a melhora de cada um. O grupo conta com o apoio da Secretaria Municipal de Transporte que disponibiliza um carro para buscar e levar os pacientes em domicílio. Além disso, é constan-te a presença de outros profissionais como farmacêuticos, fisioterapeutas e nutricionistas.



Com o objetivo de propiciar condições de saúde ocular favoráveis aos estudan-tes de Palma, a Secretaria Municipal de Saúde em parceria com a Secretaria Municipal de Educação, ofertou para os alunos do ensino público fundamental, pertencentes ao programa Brasil Alfa-betizado, consultas e óculos gratuitos, visando reduzir as taxas de evasão e re-petência dos alunos e melhorar o rendi-mento escolar do público em questão.

Inicialmente o projeto identificou problemas visuais dos alunos relacio-nados à refração. Após o diagnóstico, foram disponibilizados óculos para todos e garantido, para aqueles que necessitavam de assistência especia-lizada, intervenções de Média e Alta Complexidade. Segundo a Secretária de Educação, Dalgisa de Oliveira Mat-tos Nogueira Franco, o projeto foi uma

Município de Palma assegura assistên-cia oftalmológica para sua população

grande conquista para o município. “Observei e tive retorno positivo de muitos professores, pais de alunos e dos próprios beneficiados”, afirmou.

Para o Secretário de Saúde de Palmas, a ação também contribuiu para a me-lhoria da qualidade de vida da popula-ção. “A partir das consultas, as deman-das por óculos foram atendidas em até 10% para o ensino fundamental, 80% para o Brasil Alfabetizado e EJA e em até 100% para os maiores de 60 anos. Através destes resultados pode-se ob-servar a satisfação da população e dos profissionais envolvidos”, assegurou.

Foi realizado acompanhamento da execução do projeto trimestralmente no município, através de sistema in-formatizado, consolidando o número de consultas e de óculos ofertados.

FICHA TéCNICATítulo da experiência: Projeto Olhar Brasil no município de PalmaMunicípio: PalmaCOSEMS REG: LeopoldinaAutores do documento: Dr. Roger Hungria de PaulaSecretário Municipal de SaúdeCoordenador do Projeto Olhar Brasil MunicipalTânia do Carmo SouzaAuxiliar AdministrativoDr. Joaquim Antônio GuilhermeCoordenador do Centro de Especiali-dades MédicasDalgisa de Oliveira Mattos Nogueira FrancoSecretária Municipal de Educação



A fim de atender uma grande parte de Idosos que não participavam dos Grupos de Atividades físicas do Núcleo de Apoio à Saúde da Família (NASF) do Município de Antônio Carlos, foi criado em maio deste ano, a OFICINA RECICLÁVEL. O objetivo do projeto é estimular pacientes em estado de vulnerabilidade a atividades que os façam se sentir valorizados e inseridos na sociedade. O encontro é realizado mensalmente nas Quatro Unidades Básicas de Saúde do município. Ape-sar de estar a apenas três meses em vigor, segundo a equipe que trabalha no projeto, já é possível ver resultados consideráveis diante da ação, como pacientes com depressão diminuindo sua dosagem medicamentosa.

A Oficina mantém o idoso ativo e também a sua independência total ou parcial, usando para isso, se ne-cessário, adaptações, trabalhando a concentração, coordenação, atenção, ansiedade, criatividade e socialização, estimula a cooperação, a responsabi-

NASF de Antônio Carlos promove ofi-cina reciclável junto à 3ª idade

lidade e a verbalização, melhorando assim, entre outras coisas, a qualida-de de vida do idoso, afirma os autores do trabalho.

Segundo os autores, a Oficina reciclá-vel tem por objetivo buscar a auto-nomia, a autoestima e a socialização através de atividades manuais, artís-ticas, cognitivas, dinâmicas e rítmicas, estimulando o sentimento de se sentir capaz e produtivo. Aliadas a técnicas organizadoras da saúde mental, emo-cional e física, as atividades transitam entre os universos terapêutico e peda-gógico. O ambiente “Escola”, sempre propícia o convívio, ajuda na integra-ção social. O afeto, o carinho, a convi-vência em grupo e o respeito ao próxi-mo são constantemente incentivados, potencializando o reconhecimento dos participantes de que são indivídu-os capazes, únicos e independentes.

O impacto positivo de quem procura se dedicar às tarefas manuais, seja por lazer ou necessidade de aumentar a renda, reflete no estado emocional.

FICHA TéCNICATítulo da experiência: NASF promo-ve oficina reciclável junto à 3ª idadeMunicípio: Antônio CarlosCOSEMS REG: BarbacenaAutores do documento: Marcela Louvera (Terapeuta Ocupacional – NASF), Daniel José da Silva (Secretá-rio Municipal de Saúde de Antônio Carlos – MG).



Ponte Nova realiza ações em prol do programa de controle ao tabagismoCom intuito de iniciar as atividades de Combate ao Tabagismo de 2013, em abril, foram formados 11 grupos com-postos por diferentes profissionais da saúde no município de Ponte Nova. As atividades desenvolvidas através de sessões contaram com a partici-pação de diversos profissionais como psicólogos, farmacêuticos, educador físico e nutricionista.

Nas quatro sessões realizadas houve apresentação das atividades, exposi-ção de como lidar com os efeitos da síndrome de abstinência, o uso corre-to dos medicamentos, a aplicação do TESTE de FAGERSTRON, entrega dos medicamentos, exercícios de relaxa-mento para amenizar a crise de abs-tinência do tabaco, bem como orien-tação psicológica e/ou farmacêutica, além de orientações sobre alimen-tação saudável recomendável para quem está em crise de abstinência e

orientações sobre as prováveis recaí-das que podem acontecer no proces-so de cessação do tabaco.

Algumas das outras atividades asso-ciadas ao programa de combate ao tabagismo foram o Projeto Ambiente Livre de Tabaco e as blitz educativas. O primeiro visa tornar os ambientes de trabalho e unidades de saúde, locais que estimulem a adoção de comporta-mentos saudáveis e implementar áreas livres da poluição tabagista estimulan-do os profissionais de cada unidade de saúde a apoiarem os fumantes no pro-cesso de cessação. O segundo objetiva esclarecer a população sobre os male-fícios do tabagismo. “Utilizamos pan-fletagem e presença de toda a equipe multiprofissional, bem como a divulga-ção dos grupos de tabagismo a serem realizados no mês de setembro”, afir-mou a equipe responsável pelo projeto.

FICHA TéCNICATítulo da experiência: Programa de Combate ao TabagismoMunicípio: Ponte NovaCOSEMS REG: Ponte NovaAutores do documento:



Com o objetivo de melhorar as condi-ções de saúde bucal das crianças de Santa Vitória, o município iniciou há oito anos o projeto crescer sorrindo. Em 2005 foi realizado um levanta-mento que provou que 60% das crian-ças de seis anos de uma das escolas da rede pública do munícipio apre-sentavam cárie dental ou já haviam perdido algum dente por consequ-ência da doença. A partir dos dados obtidos, foram realizadas entrevistas com o intuito de fazer uma anamne-se e conhecer as possíveis causas dos problemas apresentados.

Segundo os autores da experiência, os resultados mostraram que a maio-ria dos pais não levavam os filhos ao dentista por falta de conhecimento da importância do acompanhamento preventivo. E na grande maioria dos casos, a primeira visita ao dentista era feita somente após a queixa de dor. A partir desse diagnóstico, e tendo em vista a ausência de programas volta-dos à saúde bucal das gestantes, be-

bês e crianças em idade pré-escolar no município de Santa Vitória, elabo-rou-se e implantou-se o Projeto Cres-cer Sorrindo.

Para amenizar os problemas encon-trados, foram elaborados e implanta-dos protocolos de atenção às gestan-tes, bebês e crianças até os 5 anos de idade em todas as unidades de saúde bucal. Durante oficinas foi criado o Cartão Crescer Sorrindo que é ane-xado ao cartão de vacina do bebê para monitoramento das consultas odontológicas preventivas. Seguindo as diretrizes do projeto são realiza-das reuniões com grupos de gestan-tes, visitas domiciliares às gestantes e puérperas, desenvolvidas ações preventivo/promocionais nos Cen-tros Municipais de Educação Infantil, avaliação de risco e encaminhamento das crianças que necessitam de trata-mento odontológico à unidade básica de saúde.

Através dos levantamentos epidemio-

lógicos realizados periodicamente, verificou-se que após a implantação do Projeto Crescer Sorrindo houve uma redução significativa no índice de cárie dentária nas crianças aos 5 anos de idade, em Santa vitória--MG. Para os autores da experiência, a partir da implantação do Projeto Crescer Sorrindo os bebês e crianças em idade pré-escolar passaram a ter acesso aos serviços de saúde bucal no município, e os pais adquiriram conhecimentos sobre a importância do cuidado e da atenção odontológi-ca desde os primeiros meses de vida do bebê, melhorando assim as con-dições de saúde bucal das crianças, bem como sua qualidade de vida. “A continuidade do Projeto desde 2005 dá-se a partir dos excelentes resul-tados alcançados, da fomentação da criação de uma cultura voltada para a ausência de doenças e do seu cons-tante aperfeiçoamento”, afirma Ana Paula Ferreira, uma das autoras da experiência.

Santa Vitória realiza projeto crescer sorrindo

INDICADOR 2004 2006 2008 2011

PORCENTAGEM DE CRIANÇAS

LIVRES DE CÁRIE DENTÁRIA AOS 5 ANOS DE IDADE

33% 47% 61,11% 62,5%

FICHA TéCNICATítulo da experiência: Santa Vitória realiza projeto crescer sorrindoMunicípio: Santa VitóriaCOSEMS REG: ItuiutabaAutores do documento:



FICHA TéCNICATítulo da experiência: Medicina Ampliada pela Antroposofia em um Centro de Referência: Relato Experi-ênciaMunicípio: São João Del ReiCOSEMS REG: São João Del ReiAutores do documento: Paulo Mau-rício de Oliveira Vieira

A Antroposofia é uma ciência huma-nizada que contempla o ser humano no aspecto físico, emocional e espi-ritual. Seu corpo de conhecimento pode ser empregado ampliando vá-rias áreas como a saúde, agricultura e educação, por exemplo. Devido a grande procura de usuários de várias unidades de saúde de São João del Rei, a Secretaria Municipal de Saúde criou em junho de 2008, o Centro de Referência em Medicina Antroposó-fica (CRMA), pertencente ao Núcleo de Apoio à Saúde da família (NASF), universalizando o serviço oferecido. O trabalho está em sintonia com a Po-lítica Nacional de Práticas Integrativas e Complementares (PNPIC).

Desde o ano de 2002 a Medicina Antroposófica vem ampliando a prá-tica médica da assistência à saúde no município de São João del Rei, enfatizando assistência e educação dirigidas para a saúde da criança, da mulher, do adulto e do idoso. Em 2012 foram realizadas 1840 consul-tas médicas no CRMA. A consulta médica ampliada pela antroposofia tem uma anamnese mais extensa.

São João del Rei amplia consultas médicas através da Medicina Antroposófica

Independente da queixa do pacien-te deve-se abordar aspectos de sua biografia, a relação social, satisfação com o trabalho, a forma de se colo-car no mundo, a abordagem de to-dos os sistemas orgânicos e os ritmos (sono, vigília, alimentação e etc.). O exame físico é imprescindível, além dos exames de laboratório, quando necessários.

Segundo Paulo Maurício de Oliveira Vieira, autor da experiência, os da-dos coletados para comprovação do trabalho mostram que o número de consultas é maior para faixas etárias acima de 30 anos de idade demons-trando que a grande maioria das consultas são realizadas com idosos. “A medicina antroposófica tem um grande potencial de melhoria, ma-nutenção da saúde e prevenção de agravamentos devido à polipatolo-gias e polifármácia comum na vida da pessoa idosa. Observa-se tam-bém que foram realizadas 599 con-sultas de primeira vez e 1272 consul-tas de retorno. Este dado demonstra uma boa aderência, da população atendida, ao tratamento”, afirma.

Para Rosângela Auxiliadora de Moura, técnica de enfermagem do município, o CRMA é uma casa dos milagres. “Eu já vi muita gente ser curada. Depois que as pessoas começam o tratamento dor-mem melhor e tem a pressão arterial diminuída. Tem gente aqui que nunca foi cuidada e tocada e isso faz uma di-ferença. Pessoas que não são ouvidas e valorizadas adoecem”, garante.

Paulo Giarola Vilamaior, farmacêutico do CRMA, afirma que o tratamento é inovador e de grande importância para a prevenção de doenças. “Utilizamos medicamentos naturais que melho-ram a qualidade de vida e bem estar da população. Evitamos a poli farmá-cia e contribuímos para a diminuição da farmaco-iatrogenia principalmente para a pessoa idosa”, assegura.



A partir da implantação e do desen-volvimento do Programa de Melhoria do Acesso e da Qualidade da Atenção Básica (PMAQ-AB) e do Prêmio de Melhoria da Atenção Integral à Saúde (PMAIS) no município de São Sebas-tião do Paraíso, foi necessário realizar a reorganização direta das ações de planejamento, avaliação e monitora-mento da Estratégia de Saúde da Fa-mília. Participaram do processo todas as 18 equipes de Saúde da Família.

Segundo os autores do projeto o in-centivo financeiro do prêmio PMAIS motivou as equipes na busca dos re-sultados, permitindo a implantação de instrumentos como: fichários ro-tativos de controle de mulheres em idade fértil, crianças até dois anos, hipertensos e diabéticos; atualização permanente do Sistema de Informa-ção da Atenção Básica e o aperfeiço-amento do sistema de gestão com apoiadores de suporte às equipes. O exemplo de São Sebastião do Paraíso em relação ao PMAQ-AB mostra que o caminho do Ministério da Saúde no fortalecimento da Atenção Básica no país passa pela melhoria da qualidade por meio de instrumentalização das equipes e pelo pagamento financeiro por resultados. Tanto na implantação do PMAQ-AB quanto na do PMAIS, houve discussões entre equipes e gestão municipal, com destaque para os mecanismos de verificação do pro-

cesso de trabalho, além da produção, acompanhamento e avaliação de in-dicadores.

Para os autores da experiência, a ade-são ao PMAQ e posterior criação do PMAIS possibilitou ao município de São Sebastião do Paraíso o planeja-mento de ações, principalmente rela-cionado ao processo de trabalho das equipes. Mesmo que antes este fosse o foco do serviço, com o programa e o prêmio houve um direcionamento do modo de se produzir saúde, pois permitiu a implantação e / ou fun-cionamento de mecanismos de tra-balho. A ampliação da Estratégia de Saúde da Família como política nor-teadora do Sistema Único de Saúde tem exigido do Ministério da Saúde ações de fortalecimento da Atenção Básica no país. Assim, a criação do Programa de Melhoria do Acesso e da Qualidade da Atenção Básica trouxe a perspectiva de maior investimento para a Atenção Básica, só que agora amarrado a processos de produção, avaliação e monitoramento.

Ainda segundo a equipe responsá-vel pelo projeto, este passo inicial do PMAQ fez com que a gestão de saú-de do município de São Sebastião do Paraíso enxergasse a possibilidade de buscar melhorias em seu proces-so de trabalho. Assim, houve uma reorganização do sistema de apoio

da Atenção Básica municipal e o ime-diato trabalho junto às equipes para a efetiva implantação do programa. O resultado parcial destas ações foi o estabelecimento de instrumentos de organização do processo de trabalho, como fichários rotativos e agendas programadas, atualização perma-nente do SIAB e o acompanhamento e avaliação das metas e indicadores. Isso culminou na avaliação positiva do município no PMAQ, classifican-do-o entre os seis maiores recursos do programa em Minas Gerais, além da implantação de prêmio municipal de valorização dos profissionais atu-antes da ESF. Esta nova visão do MS de valorizar a Atenção Básica, aumen-tando seu financiamento, pode vir a se tornar uma das chaves do fortaleci-mento deste nível de atenção no país.

São Sebastião do Paraíso realiza planejamento nos processos de trabalho das equipes PSF a partir da adesão ao PMAQ

FICHA TéCNICATítulo da experiência: Organização do processo de trabalho vivenciada pelas equipes de Saúde da Família de São Sebastião do Paraíso/MG, a partir da adesão ao Programa de Melhoria do Acesso e da Qualidade da Atenção BásicaMunicípio: São Sebastião do ParaísoCOSEMS REG: PassosAutores do documento: Gilmar An-tonio Batista Machado; Fernanda Amorim Sposito Scarano; Larissa Franciele Machado de Freitas; Shir-ley A. Gonçalves Vanoni; Dulcinéa de Freitas Barroso; Suzana Marinzek; Christian Alves Neto



FICHA TéCNICATítulo da experiência: Novembro RosaMunicípio: Sarzedo COSEMS REG: Cosems Regional Belo HorizonteAutores do documento: André Tra-vassos Campos de Souza, Andréia Freitas da Silva Graças, Lúcia Helena Silveira e Eliete de Oliveira Sales Re-zende.

O município de Sarzedo realizou no período de 05 a 10 de outubro de 2012, uma série de atividades volta-das à mobilização da população no combate ao câncer de colo de úte-ro e mama, pois a metástase destas doenças causou um grande número de óbitos no município, segundo da-dos completos de 2011 e parciais de 2012.

A Secretaria Municipal de Saúde or-ganizou uma equipe multidisciplinar, composta por enfermeiros, técnicos em vigilância, biólogo e assistentes que desenvolveram o projeto que visou à concretização das seguintes ações: visitação de mais de 20 empre-sas dentro e fora do município com o intuito de buscar apoio (fornecimen-to de brindes para os participantes); doação de camisas personalizadas; oferta de lanche saudável para to-

Sarzedo realiza ações para o combate ao câncer

dos os participantes; divulgação da campanha entre os diversos setores da prefeitura, servidores e popula-ção em geral através de faixas fixadas nas UBS e carro de som; organização da “Caminhada pela Vida” que teve como tema a prevenção do Câncer de Colo de Útero e Mama e a realização do mutirão de exames em diversos PSF’s, inclusive aos sábados, com o intuito de facilitar o acesso dos usuá-rios aos centros de saúde.

Como resultados, a experiência apre-sentou um aumento importante no número de exames citopatológicos realizados no mês dezembro, totali-zando 277 exames (mais de 100% de aumento em comparação ao mês an-terior), segundo o site Viva Mulher do Ministério da Saúde.

Segundo Lúcia Helena, uma das au-toras da experiência o evento trouxe

além de metas cumpridas, perspecti-va de mudanças de hábito na popula-ção. “Superou as nossas expectativas, porque foi um trabalho de qualida-de”, afirmou. Para André Travassos, que também trabalhou na ação, o trabalho foi excelente, pois todos os objetivos traçados pela equipe foram alcançados. “Podemos concluir que a intersetorialidade é essencial para a realização de um trabalho com quali-dade”, assegurou.


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O COSEMS/MG, por reconhecer a im-portância da dispersão e contextuali-zação de informações essenciais para que os gestores municipais de saúde estejam embasados nas tomadas de decisão do dia a dia, lançou no pri-meiro semestre de 2014, duas impor-tantes ferramentas de comunicação: o boletim informativo e o Recado do COSEMS/MG.

O Boletim, que funciona como um e-mail marketing é enviado duas ve-zes por semana (terça e quinta-feira) para todos os e-mails cadastrados no sistema de logística do COSEMS/MG e para instituições parceiras. A publi-cação tem como objetivo disseminar informações aos gestores municipais e parceiros, além de fornecer novi-dades que também irão ajudar os gestores frente à condução da pasta da saúde. O boletim é composto do resumo das principais notícias da se-mana e informações sobre prazos a serem cumpridos.

A outra estratégia é o Recado do CO-SEMS/MG. Vídeos são lançados quin-zenalmente no site www.cosemsmg.org.br com o objetivo de também alertar sobre prazos e informações essenciais para o trabalho destes pro-fissionais que lidam na ponta do Sis-

COSEMS/MG lança novas ferramentas de comunicação

tema Único de Saúde.

Para Nathália Freitas, Assessora de Comunicação do COSEMS/MG, quan-to mais ferramentas para informar os gestores de forma contextualizada sobre tudo o que acontece na pas-ta da saúde, seja no âmbito federal, estadual ou municipal, melhor. “O COSEMS/MG espera que esta ação acrescente ainda mais para uma ges-tão qualificada e eficaz”, afirma.

Segundo Mauro, as ferramentas de apoio são inovadoras e muito impor-

tantes. “Muitas vezes o gestor muni-cipal fica muito atribulado com todas as atividades que precisa realizar no dia a dia. Estes novos meios de infor-mação implantados pelo nosso setor de comunicação estão à disposição para alertar os gestores sobre impor-tantes prazos que podem influenciar inclusive no recebimento de recursos e no planejamento de suas ações. É o momento em que o COSEMS/MG fala diretamente com os Secretários Mu-nicipais de Saúde de Minas Gerais”, destacou.


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O Conselho de Secretarias Municipais de Saúde de Minas Gerais (COSEMS/MG), com os objetivos de apresentar a instituição aos médicos, analisar o cenário do programa em Minas Ge-rais, montar um planejamento de su-pervisão dos profissionais atuantes no estado e acompanhar as atividades propostas, vem participando durante todo o ano de 2013 e 2014 das oficinas propostas pelo Ministério da Saúde, além de fazer parte da Comissão Esta-dual do Projeto, que se reúne uma vez por mês para discutir assuntos refe-rentes às especificações da estratégia.

O Programa Mais Médicos, lançado em julho de 2013, faz parte de um amplo pacto de melhoria do atendi-mento aos usuários do Sistema Único de Saúde, que prevê mais investimen-tos em infraestrutura dos hospitais e unidades de saúde, além de levar mais médicos para regiões onde há escassez e ausência de profissionais. Com a convocação de médicos para atuar na atenção básica de municí-pios com maior vulnerabilidade social e Distritos Sanitários Especiais Indí-genas (DSEI), o Governo Federal visa garantir mais médicos para o Brasil e mais saúde para a população. Os pro-fissionais do programa recebem bol-sa formação de R$ 10,4 mil por mês e ajuda de custo pagos pelo Ministério da Saúde. Em contrapartida, os muni-

COSEMS/MG atuante nas atividades do Programa Mais Médicos

cípios ficam responsáveis por garantir alimentação e moradia aos partici-pantes. Segundo dados do Ministério da Saúde, 85% da população brasilei-ra aprova o programa Mais médicos.

Para Magali Araújo, Assessora Técnica do COSEMS/MG, a presença do Con-selho tanto nos encontros promovi-dos pelo MS com os gestores, assim como na Semana de Acolhimento com os médicos, é fundamental, pois, fortalece o apoio ao projeto. “Como estes profissionais passam por uma capacitação sobre a saúde pública brasileira e no que se refere às instân-cias colegiadas, o COSEMS/MG deve ser apresentado para que eles conhe-çam com mais detalhes sua finalida-de, objetivos e funcionamento, além de entenderem a sua importância nos processos decisórios no que se

refere às politicas públicas de saúde”, afirmou e completou: “a mobilização junto aos gestores para adesão ao projeto se dá por toda a equipe do COSEMS/MG, formada pela diretoria, área técnica, apoiadores e Cosems Regionais e estes atores são muito importantes na disseminação de in-formações e no fortalecimento do Projeto nos territórios municipais”.

Segundo Mauro Junqueira, Presidente do COSEMS/MG, o Conselho mineiro declara total apoio a estratégia. “Com a convocação de médicos para atuar na atenção básica dos municípios, o Governo Federal garante mais mé-dicos para o Brasil e mais saúde para a população. Precisamos registrar a dificuldade do dia a dia do secretário municipal de saúde em alocar profis-sionais no interior do estado e na pe-riferia das grandes cidades. A iniciativa prevê a expansão do número de vagas de medicina e de residência médica, além do aprimoramento da formação médica no Brasil, por isso o COSEMS/MG se apresenta totalmente favorável à proposta que trará muitos benefícios para a população brasileira”, afirma.


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Foi publicado em novembro de 2013, o novo regimento da Comissão Inter-gestores Regional (CIR) e da Comis-são Intergestores Regional Ampliada (CIRA). A última revisão do texto ha-via sido feita em 17 de maio de 2004, por meio da Deliberação CIB-SUS/MG nº 095. As CIR e CIRA são colegiados interfederativos, de gestão compar-tilhada e solidária do SUS-MG, su-bordinadas à Comissão Intergestores Bipartite do Sistema Único de Saúde de Minas Gerais (CIB-SUS/MG), com natureza propositiva e pactuação consensual. O território regional de abrangência de cada Comissão In-tergestores é constituído por agru-pamento de Municípios definidos pelo Plano Diretor de Regionalização (PDR-MG), o qual define as Regiões de Saúde do Estado de Minas Gerais.

A CIRA é foro de discussão, negocia-ção e decisão dos aspectos de gestão do Sistema Único de Saúde da região ampliada, com a finalidade de inte-grar todos os níveis de ações e servi-ços de saúde oferecidos, por meio da constituição das Redes de Atenção à Saúde e do compartilhamento de re-cursos, para a configuração de uma região sanitária resolutiva com garan-tia de acesso integral à saúde oferta-da à população.

A CIR também é foro de discussão, negociação e decisão dos aspectos de gestão do Sistema Único de Saúde, porém no âmbito da região de saúde, com a finalidade de fortalecer a iden-tidade sanitária regional, por meio do debate dos problemas comuns, da busca por soluções conjuntas, do

Novo regimento CIR e CIRA

compartilhamento de recursos, cul-minando na consolidação das ações e serviços de saúde ofertados à popu-lação.

Para Danielle Ribeiro Borges de Cas-tro Reis, gestora de saúde de Piraju-ba, município pertencente ao COSE-MS Regional Uberaba, “a mudança de tornar as reuniões de Câmara Técni-cas obrigatórias e permanecendo as reuniões de CIR e CIRA como eram, permite discussões mais Técnicas an-tes do posicionamento dos gestores regionais, o que enriquece as discus-sões”, afirmou.

Ficou definido que a função de coor-denação das reuniões da CIRA e CIR, em cada região será conduzida por um Coordenador, representante do Gestor Estadual, e um Coordenador Adjunto, representante do Gestor Municipal. A função de Coordenação na CIRA e CIR, que cabe ao Gestor Es-tadual, será realizada pela autoridade máxima da Unidade Regional de Saú-de da região adscrita, e no seu impe-dimento legal pelo Coordenador do Núcleo de Gestão Regional da mesma Unidade. A função de Coordenação Adjunta na CIRA e CIR da representa-ção Municipal será realizada por um Gestor Municipal indicado pelo COSE-MS Regional da região adscrita, que indicará, também, um suplente para substituir o Coordenador Adjunto no seu impedimento legal. A função de Coordenador e Coordenador Adjunto das reuniões de CIR e CIRA é indelegá-vel, cabendo ao suplente substituí-lo apenas em situação de impedimento legal.


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Câmara Técnica das Comissões IntergestoresAs Comissões Intergestores contam com Câmara Técnica responsável pelo assessoramento técnico, com o obje-tivo de subsidiar as suas discussões. A CIRA deverá ter a seguinte compo-sição na câmara técnica: represen-tação estadual (compostas pelo(s) dirigente(s) máximo da(s) Unidade(s) Regional(is) de Saúde sede da Região Ampliada, um representante da Coor-denação do Núcleo de Regulação em Saúde, um representante da Coorde-nação da Área Temática de Vigilância em Saúde, um representante da Co-ordenação do Núcleo de Redes de Atenção à Saúde, um representante da Coordenação do Núcleo de Aten-ção Primária, um representante da Coordenação do Núcleo de Gestão Regional) e representação municipal (composta pelo Secretário Municipal de Saúde do município sede da CIRA e no mínimo cinco e no máximo oito gestores municipais, pertencentes a Região Ampliada, para obter a pari-dade com a representação estadual).

Periodicidade das reuniões As Comissões Intergestores se reú-nem, ordinariamente, uma vez por mês, em data previamente definida em cronograma anual, aprovado na última reunião do ano anterior, e ex-traordinariamente quando convoca-da por qualquer um dos seus mem-bros.

Das Reuniões de CIR deve ser lavrado termo de Pactuação, para ser encami-nhado para a Secretaria Executiva da CIB-SUS/MG para homologação pela Comissão. Poderá ocorrer uma única reunião mensal de Câmara Técnica de CIR para cada Unidade Regional de Saúde, de suas regiões adstritas, desde que sejam observadas algumas normas, dentre elas: concordância dos gestores de todas as CIR, defini-ção de subpautas de assuntos comuns e específicos por Região de Saúde e observância do quórum mínimo por cada região de saúde. As reuniões ordinárias mensais das CIRs, de uma mesma Unidade Regional de Saúde, poderão ocorrer simultaneamente em um mesmo local e horário, com mais de uma CIR ou com a totalidade delas, desde que sejam observadas as normas citadas no novo regimento. A reunião de CIRA e sua Câmara Técnica deverá ser exclusiva e não se unirá à reunião de CIR e de sua Câmara Téc-nica.

Segundo Paulo Roberto Cunha de Araújo, gestor municipal de Campo Florido, “o novo regimento de CIR e CIRA dá mais oportunidade para os gestores se manifestarem, o que é de extrema importância para a constru-ção das políticas públicas visando à resolução dos problemas que ocor-rem na ponta do sistema, onde o usu-ário é mais afetado”, assegura.

PactuaçõesToda e qualquer pactuação em CIRA e CIR precede de um Parecer Técnico da Unidade Regional de Saúde, devi-damente fundamentado, numerado, datado e assinado pelo responsável técnico. As homologações das CIR de-verão ser lavradas e enviadas para a Secretaria Executiva da CIB-SUS/MG que encaminhará para conhecimen-to e apreciação das áreas técnicas da SES/MG correspondentes a cada as-sunto específico, e para conhecimen-to/ciência da CIB-SUS/MG. As deci-sões das CIRA e CIR somente poderão ser vetadas pela CIB-SUS/MG se esti-verem em desacordo com a legislação e a normatização pertinente com os planos, programas e projetos no âm-bito do SUS/MG, devidamente justifi-cado por meio de parecer técnico do Nível Central da SES-MG. Quando o objeto de discussão compreender a circunscrição de mais de uma Região ou Região Ampliada de Saúde, todas as regiões envolvidas deverão pactu-ar acerca da decisão. Quando ocorrer impasse insuperável, o assunto deve-rá ser remetido à CIB-SUS/MG para decisão.

As decisões no âmbito das Comissões Intergestores serão realizadas por consenso entre o segmento estadual e o municipal.


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O Conselho de Secretarias Municipais de Saúde de Minas Gerais (COSEMS/MG) lançou no congresso do CONA-SEMS em 2013 o manual “Prazos da gestão à vista”, para auxiliar os ges-tores municipais de saúde frente na condução da pasta. O manual está organizado pelos temas dos blocos de financiamento do SUS, destacando prazos de ações de âmbito nacional e também ações que são específicas da gestão no estado de Minas Gerais.

Para Márcia Aparecida Nogueira Pi-vato, gestora Municipal de Saúde de Candeias, o Manual é de grande valia para os gestores municipais. “Nele o gestor encontra informações perti-nentes de todos os programas e pro-jetos dos governos Estadual e Federal que envolvem a atenção básica, vigi-lância em saúde , média e alta com-

COSEMS/MG lança manual de prazos importantes para a gestão da saúde

plexidade, assistência farmacêutica e sobre a gestão do sistema único de saúde. Este manual nos dá um norte nas ações e obrigações legais do ges-tor municipal, além de ser prático, de fácil leitura e objetivo. Acredito que deve ser um livro de cabeceira do gestor municipal que o auxilia no seu cotidiano”, afirmou.

Segundo Paola Motta, Coordenado-ra da Área Técnica do COSEMS/MG, “os gestores municipais de saúde são premidos por prazos estabelecidos nas normativas do SUS. O manual busca trazer para uma visualização fá-cil, não só os prazos definidos na exe-cução da política pública de saúde, mas também os regramentos legais que embasam as ações desenvolvidas no âmbito municipal”.


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A inovação que deu certoEstratégia Apoiador Regional torna-se iniciativa modelo para todo o país

A Estratégia “Apoiador institucional do COSEMS/MG” completa este ano, cin-co anos de existência. Ela nasceu da necessidade de resolver os problemas provenientes da assimetria de informa-ções entre os gestores mineiros e os COSEMS Regionais e Estadual, visando o fortalecimento da capacidade técnica municipal. Atualmente, o Conselho de Secretarias Municipais de Saúde de Mi-nas Gerais (COSEMS/MG) conta com o trabalho de 22 Apoiadores Regionais.

Segundo o Presidente do COSEMS/MG, Mauro Junqueira, a estratégia foi uma inovação no que cerne o auxilio a ges-tão. “Sem dúvida nenhuma, esta é uma das mais importantes estratégias utili-zadas pelo COSEMS/MG, já copiada por outros estados no País. A Estratégia de Apoiador Institucional trouxe um novo momento para a gestão regional, que hoje conta com informação a tempo e hora, bem como na linguagem que o Gestor local possa compreender e colo-car em prática”, destacou Mauro.

O estado de Minas Gerais possui 853 municípios, o que significa 853 gesto-res municipais de saúde que neces-sitam do apoiador para auxilia-lo no que cerne as informações a respeito das politicas públicas. O apoiador re-gional tem, dentre outras, a função de promover ações para incentivar a união de sua região e estimular a par-ticipação dos Gestores nas reuniões mensais do COSEMS/MG e fóruns.

O Apoiador tem o papel de interlocutor, intermediador e facilitador das políticas públicas pactuadas nos fóruns como CIR, CIRA, CIBE e CIT. “Hoje nossos apoiado-res são mediadores de fóruns regionais e exercem, em alguns momentos, pa-peis de destaque regional pelo brilhante trabalho desenvolvido”, ressalta Mauro.

Para a Gestora de Alterosa, Mara Apa-recida de Oliveira Monteiro, a estra-tégia Apoiador Regional permitiu um contato mais aproximado dos municí-pios. “Quando não existia o apoiador a divulgação das informações era pre-cária e quase não dávamos importân-cia ao COSEMS/MG. Com a entrada do apoiador a vida do gestor mudou e para melhor”, comemorou Mara.

Apesar do Gestor de Antônio Carlos, Daniel José da Silva, não ter vivenciado o COSEMS Regional sem a Estratégia Apoiador, ele ressalta que o trabalho deveria ser complicado. “Tornei-me gestor depois de existir o Apoiador. Mas provavelmente as transmissões das informações eram fragilizadas, pois o auxílio do Apoiador é de suma importância para os trabalhos de hoje. Atualmente, a Estratégia é indispen-sável, pois a comunicação é feita em tempo real”, afirmou Daniel.

“Considero que desde o seu advento, a estratégia Apoiadores Regionais do COSEMS/MG vem contribuindo sig-nificativamente para o cumprimento dos valores institucionais do Conse-lho, acima de tudo, com o propósito de fortalecer os espaços regionais, atendendo constantemente aos an-

seios dos municípios mineiros”, des-tacou o Apoiador do COSEMS Regio-nal Varginha, Eduardo Gonçalves.

O Apoiador do COSEMS Regional Belo Horizonte, Vanderlúcio Leônidas dos Santos, diz que a principal atividade do apoiador é “o apoio técnico aos presidentes de COSEMS Regionais, subsidiando as ações regionais, com o propósito de enfrentar os problemas advindos da assimetria de informação (obtenção, disseminação, qualidade), fragmentação institucional do COSEMS e fortalecimento da capacidade técnica municipal, o que contribui para a me-lhoria na gestão do SUS de Minas”.

De acordo com Mauro Junqueira, esta estratégia levou Minas a ter o COSEMS mais bem articulado do País mesmo sendo o maior em número de municípios. “Quero aproveitar para agradecer o apoio desde o início do projeto da Diretoria do COSEMS e dos Presidentes Regionais, bem como agradecer a parabenizar pelo profis-sionalismo dos nossos apoiadores que enfrentaram resistências iniciais mais conseguiram vencer e mostrar para que vieram”, agradeceu o Presi-dente do COSEMS/MG.


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O Prêmio COSEMS em Ação do Con-selho de Secretarias Municipais de Saúde de Minas Gerais completa em 2014, seis anos de existência. O prê-mio tem como objetivo, valorizar e incentivar os resultados dos COSEMS Regionais, que se empenharam para executar com qualidade as políticas públicas do Sistema Único de Saúde em Minas Gerais.

O edital deste ano teve algumas mo-dificações em sua elaboração. Dentre as mudanças, estão o período de apu-ração do prêmio (do dia 01 de março a 01 de novembro de 2014) e sua for-ma de apuração que está totalmente informatizada a fim de para facilitar a apuração e fazê-la com mais precisão.

Para a Secretária Executiva do Conse-lho, Daniela Pacheco, “estas mudan-

Seis anos do Prêmio COSEMS em Ação

ças são para melhor avaliar as pon-tuações de cada COSEMS Regional e, assim, premiar de forma justa os ven-cedores”, afirma.

Agora as atualizações dos cadastros das Secretarias Municipais devem ser feitas duas vezes ao ano através do Sistema de Logística – SISLOG, que fica localizado no menu à esquerda no site do COSEMS/MG. “Os gestores precisam, necessariamente, atualizar o SISLOG até o dia 21/05/2014 e até o dia 21/10/2014, mesmo que não tenha havido nenhuma mudança. Somente assim, será possível validar os cadastros”, destacou a Assessora Jurídica do COSEMS/MG, Cristiane Tavares.

Assim como no ano passado, as ex-periências exitosas deverão ser ca-

dastradas pelo site do COSEMS/MG (www.cosemsmg.org.br), porém ago-ra o gestor deve acionar o apoiador de sua região solicitando a validação da experiência. O apoiador por sua vez, deverá autenticar o documento que terá o acompanhamento pelo responsável da apuração, que irá ava-liar os relatórios de acordo com os cri-térios supra indicados no edital.

A forma de avaliação da Ata de Apro-vação do Plano Municipal de Saúde 2014/2017 também mudou. Antes a Ata era enviada pelo site do COSE-MS/MG na área do gestor. Agora o responsável pela apuração avaliará o relatório on-line no sistema SARG-SUS, no endereço aplicacao.saude.gov.br/sargsus/login! carregarPagina.action. “O Plano Municipal de Saúde é colocado no edital do prêmio para


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incentivar os gestores municipais a cumprirem as obrigações contidas nele”, explicou Daniela Pacheco e completou: “os cursos EAD ministra-dos pelo COSEMS/MG também entra-ram como requisito de avaliação do prêmio para incentivar a participação dos gestores”.

O Prêmio deste ano recebeu um in-centivo extra e os créditos financeiros das premiações aumentaram. O 1° lugar será premiado com o valor de R$ 15.000,00 (quinze mil reais), o 2° lugar receberá o valor de R$ 8.000,00 (oito mil reais) e o 3° a quantia de R$ 4.000,00 (quatro mil reais). Vale lem-brar, que neste ano, o crédito finan-ceiro não será acumulativo (como nas edições anteriores do prêmio), cada COSEMS Regional premiado terá o prazo de doze meses (um ano) para usar sua premiação. Vencido o prazo, o crédito não utilizado será devolvido ao COSEMS/MG.

“Depois de alguns anos sem aumento, atribuímos um adicional para incenti-var a participação efetiva dos COSE-MS Regionais, mas o objetivo maior não é o recurso e sim a mobilização nos territórios. Esperamos que nes-te ano, tenhamos uma participação mais efetiva, especialmente daque-les COSEMS Regionais que antes não se interessavam muito em participar. Esperamos receber mais matérias jornalísticas e experiências exitosas. Torço que eles possam se sentir mo-bilizados neste sentido e enriquecer o Sistema único de Saúde de Minas Gerais”, declarou o Presidente do CO-SEMS/MG, Mauro Junqueira.

No ano passado, os valores do prê-mio foram utilizados de maneiras di-ferentes por cada COSEMS Regional vencedor. O COSEMS Regional Vargi-nha ganhou em 1° lugar pela quarta vez consecutiva. “A premiação é fun-damental para nossa região e sendo

vencedor por quatro anos consecu-tivos imagino ser difícil trabalhar um ano inteiro sem o recurso do prêmio, por este motivo estamos sempre nos esforçando cada vez mais para no ano seguinte obter a melhor colocação”, ressaltou o Presidente do COSEMS Regional Hermógenes Vaneli.

O 2º lugar do prêmio de 2013 foi para o COSEMS Regional Ituiutaba. A apoiadora da região, Marcela Gue-des, acredita que o COSEMS em Ação é um excelente incentivo para a união dos gestores e fortalecimento da re-gião, pois aflora neles a vontade de ficar bem posicionado no ranking. “O crédito que ganhamos no ano passa-do servirá para custear viagens dos gestores nas reuniões do COSEMS/MG e CIB Estadual com o objetivo

de fortalecer o COSEMS Regional de Ituiutaba. Receber o Prêmio COSEMS em Ação em 2º lugar foi fundamental para a autoestima da região, hoje eles sabem que unidos são mais fortes e isso acaba refletindo positivamente no trabalho em saúde na região”, des-tacou Marcela.

Para a presidente do COSEMS Regio-nal Sete Lagoas, Rejane Valgas Olivei-ra Galvão, 3° lugar no Prêmio do ano passado, “a ação é muito interessan-te, pois todos os critérios de pontu-ação já fazem parte da agenda dos gestores. O prêmio permitiu a melho-ria na estruturação do COSEMS REG. Com certeza foi fundamental em nos-sa região, pois é um fator motivador e fortalece a união entre os gestores”, declarou Rejane.


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O Conselho de Secretarias Municipais de Saúde de Minas Gerais (COSEMS/MG) a partir da detecção de uma grande dificuldade encontrada pelos municípios mineiros na organização da atenção à saúde municipal e no espaço regional com a implantação efetiva do Protocolo Clínico e Diretriz Terapêutica, adotada para estabele-cer os sistemas de apoio e sistemas logísticos necessários no território, de acordo com o previsto no Decreto 7.508, apresentou, em maio de 2013, proposta para a SES/MG visando o desenvolvimento do Projeto Apoia-dor Prontuário garantindo a presença “in loco” de profissionais que facili-tassem a disseminação da informa-ção e sua aplicação no território.

COSEMS/MG realiza ação conjunta com SES/MG para implantação do facilitador municipal para a efetivação de protocolos clínicos Projeto surgiu a partir da execução do contrato organizativo de ação pública no estado de Minas Gerais

O Projeto inicial desenvolvido e pro-posto pelo COSEMS/MG foi encam-pado pela SES/MG que iniciou sua implantação em Fevereiro de 2014. Agora com o título “Facilitador para implementação de diretrizes clínicas” o projeto visa assegurar o funciona-mento das redes de atenção em par-ceria com o COSEMS/MG.

Para Mauro Junqueira, Presidente do COSEMS/MG, o projeto em parceria com a SES/MG vem para melhorar a qualificação e o dia a dia da gestão, além de possibilitar o embasamen-to técnico dos secretários para uma melhor atuação na ponta do sistema. “O COSEMS/MG participou integral-mente da construção desta proposta

porque percebe, atuando diretamen-te com os gestores, a dificuldade na organização da atenção à saúde mu-nicipal e nesta implantação efetiva do Protocolo Clínico. Por isso, acredita-mos que esta ação precisa deixar de ser um projeto para passar a ser uma estratégia do SUS/MG. O COSEMS/MG tem a convicção que este traba-lho vai ser exemplo para todo o país, pois temos um vasto material técnico científico que irá ajudar no amadu-recimento do processo, além de dar condições para que o gestor munici-pal possa discutir junto ao seu conse-lho de saúde e especialmente com o Ministério Público, sua linha de atua-ção”, assegurou.


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O objetivo geral da proposta é apoiar a equipe gestora da saúde “in loco” visando a implementação de Pro-tocolos Clínicos nos municípios mi-neiros. Especificamente, a ação visa reavaliar os Protocolos Clínicos dispo-nibilizados pela Secretaria de Estado da Saúde de Minas Gerais (SES/MG) e Ministério da Saúde, provocar as equipes gestoras dos municípios para a adoção de protocolos dentro da re-alidade municipal e de integração em Rede Regional e garantir a apropria-ção dos protocolos adequados à reali-dade municipal a partir da elaboração dos protocolos pelas equipes dos mu-nicípios e conseguinte pactuação nos Conselhos Municipais de Saúde.

Segundo o Superintendente da Aten-ção Primária à Saúde da SES/MG, Wagner Fulgêncio, o trabalho é mo-tivador e visa fortalecer também as tarefas das regionais. “O apoio do CO-SEMS/MG foi fundamental para que este projeto fosse desenhado já que o Conselho também foi o grande ide-alizador da ação. Nosso objetivo é a mudança de paradigmas, é realizar na prática um trabalho de transforma-ção da lógica assistencial e para isto vocês podem ter a certeza do apoio e do subsídio do nível central da SES/MG”, afirmou.

O QUE APONTA O DECRETO 7.508O Decreto 7.508 define que “Proto-colo Clínico e Diretriz Terapêutica é: documento que estabelece critérios para o diagnóstico da doença ou do agravo à saúde; o tratamento preco-nizado, com os medicamentos e de-mais produtos apropriados, quando couber; as posologias recomendadas; os mecanismos de controle clínico; e o acompanhamento e a verificação dos resultados terapêuticos, a serem seguidos pelos gestores do SUS”.

Também destaca que “o acesso uni-versal e igualitário à assistência farmacêutica pressupõe, cumulati-vamente: ... estar a prescrição em conformidade com a RENAME e os Protocolos Clínicos e Diretrizes Tera-pêuticas ou com a relação específica complementar estadual, distrital ou municipal de medicamentos;...”

Além disso, descreve que “O COAP definirá as responsabilidades indivi-duais e solidárias dos entes federati-vos com relação às ações e serviços de saúde, os indicadores e as metas de saúde, os critérios de avaliação de desempenho, os recursos financeiros que serão disponibilizados, a forma de controle e fiscalização da sua exe-

cução e demais elementos necessá-rios à implementação integrada das ações e serviços de saúde”. Dentro destes elementos citados, estão os Protocolos Clínicos e Diretrizes Tera-pêuticas, o que justifica a implanta-ção deste Projeto.

Para Paola Motta, Coordenadora da Assessoria Técnica do COSEMS/MG, o resultado inicial foi a importância da ação propositiva do COSEMS MG, a partir de necessidades apuradas junto aos municípios, que resultou na adoção da proposta inicialmente escrita e defendida pelo Conselho e que agora será totalmente realizada pela SES/MG. “O Art. 196 da Consti-tuição Federal destaca que “a saúde é direito de todos e dever do Estado, garantido mediante políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco de doença e de outros agravos e ao acesso universal e igualitário às ações e serviços para sua promoção, proteção e recuperação”, sendo que a definição e adoção de protocolos clínicos pelos municípios, é uma das ações para definir a Política Pública consubstanciada nos Planos Munici-pais de saúde aprovados pelos Conse-lhos, evitando assim a judicialização da Saúde”, completa Paola.


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