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Influência dos factores abióticos na germinação de sementes
Índice:
Introdução 3,4,5,6
Material necessário 7
Procedimento/Execução 7
Registo das observações 8
Registo Fotográfico 9,10,11
Conclusão 12,13
Introdução:
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Influência dos factores abióticos na germinação de sementes
O objectivo deste relatório é compreender a influência dos factores abióticos na germinação de sementes( feijão).
Teoria:
Factores Abióticos – caracterizam o meio ambiente e influênciam a vida dos seres vivos.
Os factores abióticos influenciam a disitribuição e a quantidade dos organismos num ecossistema. Os factores abióticos não actuam isoladamente, mas sim em interacção uns com os outros, determinando o tipo de meio físico-químico de um determinado ecossistema.
Nos ecossistemas terrestres, os factores abióticos relacionados com o clima – temperatura, luz, água – determinam os diferentes ambientes. O tipo de solo é também um factor importante nos ecossistema terrestres.
Existem dois grandes grupos de ecossitemas aquátios: água doce e marinhos. Esta divisão é feita principalmente com base num factor abiótico – salinidade. A luz e a temperatura são outros factores importantes nos ecossitemas aquáticos.
Cada factor abiótico pode favorecer ou dificultar o desnvolvimento de um organismo, de uma população ou de uma comunidade. Quando os valores ( altos ou baixos) de um determinado factor impedem o desenvolvimento de uma espécie, este passa a ser um factor limitante.
Constituição das Sementes
Uma semente é constituída pelo tegumento que a envolve, pelo embrião(futura planta) e pelas reservas.
Na maioria das monocotiledóneas - plantas cujas sementes têm um só cotilédone - as reservas encontram-se fora do cotilédone - sementes com albúmen - , enquanto na maioria das dicotiledoneas - plantas cujas sementes têm dois cotilédones - as reservas estão armazenadas nos cotilédones - sementes sem albúmen.
Sementes Dicotiledóneas
(Exemplo: o feijão)
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Exteriormente, destacam-se: um tegumento bastante espesso, que reveste a semente; o hilo, pequena cicatriz oval deixada pelo pedúnculo, que ligava a semente ao pericarpo(parte que envolve as sementes); o micrópilo - minúsculo orifício situado junto ao hilo, por onde sai a raiz, no decurso da germinação.
Figura 1 - Feijão
Internamente, observam-se: dois volumosos cotilédones, que armazenam as reservas da semente e os esboços dos futuros órgãos da planta - a radícula(vai corresponder à raiz), o caulículo(vai corresponder ao caule) e a gémula(vai corresponder às folhas).
Figura 2 - Feijão
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Figura 3
Esquema do Feijão(exterior)
A passagem do embrião, do estado de vida latente ao estado de vida activa, e a sua transformação em planta têm o nome de Germinação.
As condições necessárias à germinação da semente são de duas ordens: internas, as que dizem respeito às qualidades da própria semente; e externas, as que dizem respeito às características do meio em que a semente se encontra.
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Germinação
Em condições favoráveis, a semente germina, ou seja, o embrião deixa o estado de vida latente e desenvolve-se, originando uma plântula, susceptível de levar uma vida independente.
Os fenómenos morfológicos, que marcam o decurso da germinação de uma semente dicotilédone, podem resumir-se do seguinte modo:
a semente absorve a água do meio, aumenta de volume e, consequentemente, o tegumento rompe;
a radícula irrompe pelo micrópilo e a raiz alonga-se, na direcção do solo;
o caulículo cresce, em sentido oposto ao da raiz e eleva, acima do solo, os cotilédones - germinação epígea(fig.6)
a gémula desenvolve-se, originando o caule folhoso.
Figura 6
Germinação epígea
À medida que a plântula cresce, os cotilédones vão diminuindo de volume e adquirem uma cor esverdeada. Finalmente, desprendem-se do caule.
Material:
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Sementes variadas ( feijão, milho, grão...) 5 frascos ( vidro, plástico...) Algodão Água Sal Frigorífico Armário Etiquetas
Procedimento :
1) Pûs etiquetas nos frascos com os números( 1,2,3,4 e 5).2) Em 4 frascos coloquei algodão embebido em água.3) Num frasco coloquei algodão embebido em água salgada.4) No meio do algodão coloquei 1 semente de feijão encarnado.5) Distribuí os 5 frascos do seguinte modo:
3 frascos ( 2 com água e 1 com água salgada) próximo da janela;
1 frasco no armário ( às escuras); 1 frasco no frigorífico.
6) Deixei decorrer uma semana.7) Humedeci os algodões semanalmente, excepto um dos que foi
embebido em água e se encontra junto à janela.
Registo das observações:
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Ao iniciar esta experiência tive algumas dúvidas se estaria a fazer bem a experiência, como por exemplo:
- Que semente escolher?
- Qual é a que germina mais rapidamente(feijão, milho, grão...)?
- Será que os feijões encarnados que escolhi estão bons para germinar?
Depois de escolher os feijões encarnados e os frascos, outras questões surgiram:
- Qual a quantidade ideal de algodão? De água salgada, e de água que devo embeber o algodão?
- Qual é o sítio ideal para pôr o frasco que deve ir para o frigorífico? Em cima? Em baixo? Decidi pôr no meio.
- Os frascos que vão para a janela devem apanhar sol directamente ou não? Será que se apanharem sol directamente não seca o algodão e a semente fica sem água para germinar? Decidi pôr à janela, mas sem o sol bater directamente.
Todas estas dúvidas mais o que ouvia nas aulas, no qual os meus colegas queixavam-se que as sementes apodreciam...ou como aconteceu com a Mariana (que não conseguia fazer a experiência, porque os gatos comiam os feijões), mas depois pensei...mas eu não tenho gatos!!!!!!!!!!!! Então fiquei mais descansada sobre este ponto.
Mas mesmo assim questionei-me se tinha feito bem a experiência ou se algum erro na sua execução comprometeria a análise correcta da experiência.
Apesar todas estas questões, penso que a experiência correu-me bem, e o que observei e conclui à data foi o seguinte:
A luminosidade(luz) não afectou a germinação dos feijões, pois o frasco 3, aquele que estava no armário(às escuras) germinou muito bem. Portanto a luz ou a ausência dela não afecta a germinação da semente, mas afecta o seu desenvolvimento, pois a planta não consegue realizar a fotossíntese. A planta do frasco 3 teve um crescimento rápido, que aconteceu na ausência de luz e sem que tivesse ocorrido fotossíntese (Estiolamento).
O frasco 1 (Algodão embebido em água apenas no 1º dia, junto à janela), o frasco 2 (Algodão embebido em água, junto à janela),
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germinaram muito bem e desenvolveram-se muito, estando com folhas grandes e verdes(realizam a fotossíntese).
A Temperatura influenciou o frasco 4 (Algodão embebido em água, no frigorífico), pois não chegou a haver germinação. Portanto as baixas temperaturas não permitiram a germinação do feijão. A temperatura ambiente é a ideal para a germinação.
O frasco 5 (Algodão embebido em água salgada, junto à janela), não germinou. Apesar de ter luz(não é factor decisivo), água e temperatura ambiente, o feijão não germinou devido ao sal na água. Portanto a salinidade não permitiu a germinação da semente do feijão.
O frasco 1 (Algodão embebido em água apenas no 1º dia; junto à janela), germinou bem e desenvolveu-se bastante bem, possivelmente porque a água foi suficiente até à data.
A água é um factor abiótico essencial à germinação das sementes, sem ela não há germinação.
Anexos:
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Frasco 1: As folhas estão a murchar, devido à falta de água.
Frasco 2: Está em pleno desenvolvimento.
Frasco 3: Teve um crescimento rápido, na ausência de luz, sem realizar a fotossíntese.
Frasco 4: Não aconteceu nada.
Frasco 5: Não aconteceu nada.
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