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ISSN: 1980-1599

Conselho EditorialWagner Romano – GE EnergyRenato Nogueira de Paula – UsiminasOswaldo Rossi Júnior – Inter-metroCarlos Madureira – BBL Bureau BrasileiroJosé Santaella R. Jr. – Santec SoldasRaimar Schmidt – RAIMECK

Comitê CientíficoProf. Américo Scotti – UFUProfa. Raquel Gonçalves – UnicampProf. Matias R. Viotti – UFSCProf. Armando Shinohara – UFPEProf. Francisco Ilo – UPEProf. Roberto Sacramento – UFBA

EquipeJornalista responsável: Edu Oliveira (MTB 47.933)Colaboração: Alexandra AlvesComercial: Carlos Eduardo VillarDesigners: Henrique Leal e Wellington RodriguesRevisor: Paulo RanieriProjeto Gráfico | Diagramação: Giovana Garofalo Capa | foto: Shutterstock | Edição gráfica: Giovana GarofaloGráfica: Duo Graf

Tiragem7.700 exemplares

Público leitor:Profissionais especializados (engenheiros, gerentes, administrado-res) de empresas de END e Inspeção, usuários dessa tecnologia, téc-nicos (supervisores, inspetores e operadores) que estão diretamen-te envolvidos com o tema e instituições de ensino.

A Abendi não se responsabiliza por ideias e conceitos emitidos em artigos ou matérias assinadas, que expressam apenas o pensamen-to dos autores, não representando necessariamente a opinião da revista. A publicação reserva-se ao direito de, por motivo de espaço e clareza, resumir cartas e artigos.

expediente

| Sede AbendiAv. Onze de Junho, 1317 – Vila ClementinoCEP: 04041-054. São Paulo (SP)Tel. (11) 5586-3199 – Fax (11) 3302-5850Site: www.abendi.org.br

| BibliotecaLançamentos de livros, apostilas, anais e produtos [email protected](11) 5586-3196

| CertificaçãoBureau de Certificação Abendi(11) 5586-3181

| EventosFeiras, eventos, simpósios e encontros do [email protected](11) 5586-3197

| NormalizaçãoÁrea Técnica da [email protected](11) 5586-3195

| SóciosSeja um sócio ou sócio patrocinador da [email protected](11) 5586-3190 ou 3146

| TreinamentosTreinamentos e Ensino a Distância (EaD)[email protected](11) 5586-3141 ou 3175

| Informações [email protected]

| Para anunciar na revista e nos veículos da [email protected](11) 5586-3171

| Comunicaçã[email protected]

| Representante Regional (AM, PA, MA, CE e RN)Antônio Noca – [email protected](85) 8702-5368 ou (85) 9932-9159

| Representante Regional (PB, PE e AL)Marco Brito – [email protected](81) 9961-5110 e ID 97 * 34748 (Nextel)

Sócios recebem gratuitamente a revista.

Para assinar a revista, acesse: www.abendi.org.br/revista

fale com a abendi

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editorial

Se você tiver ideias, sugestõesou críticas a fazer, envie para:[email protected]

Luiz Fernando Corrêa Ferreira

Presidente da Abendi

Manter um veículo de comunicação dirigida por dez anos ininterruptos não é um trabalho muito fácil hoje em dia para nenhuma editora. Para uma instituição de direito privado e sem fins econômicos, então, é uma missão quase impossível.

Diante disso, não poderia começar este editorial sem uma mensagem de agradecimento a todos que contribuíram com a Revista Abendi.

Muito obrigado a você leitor(a), associado(a), anunciante e colabo- rador(a) que fez parte de alguma nota, que posou para alguma foto ou que compartilhou conosco alguma notícia. Nossa gratidão vai para você que enviou sugestões de pauta, que escreveu elogiando ou criti-cando alguma notícia divulgada.

Foi uma década de muito trabalho e muita dedicação que nos inspira hoje a continuar por mais dez, vinte, trinta anos...

Para comemorar, preparamos uma reportagem com as 68 capas, incluindo quatro edições especiais de aniversário, que levaram e elevaram o nome e a credibilidade da Revista Abendi no mercado.

O destaque principal desta edição de fim de ano é a matéria que traça um panorama das atividades de Ensaios Não Destrutivos e Inspeção no estado do Rio Grande do Sul.

Ressaltamos, ainda, a homenagem aos sócios que completam aniversário de filiação e a importância que a Abendi está dando para os treinamentos on-line convencionais e para os webinars na programação anual.

No setor de Eventos, a novidade é o Encontro de Radiografia Digital, que acontece pela primeira vez em São Paulo (SP), e a chamada final para envio de sinopses de trabalhos para participação na Coteq (Conferência sobre Tecno-logia de Equipamentos), evento marcado para junho de 2015.

Por fim, nós, da Abendi, desejamos boas festas e um Ano Novo repleto de saúde, amor e prosperidade para você e para toda a sua família.

Feliz 2015!

institucional10 anos de Revista Abendi.

notícias• ABNT divulga nova norma sobre Metrologia.• Inscrições abertas para o mestrado de Metrologia do Inmetro.

06 08 18 20

só ciosJubileu dos sócios 2014.

10 12 23 24bibliotec aBiblioteca da Abendi recebe livro sobre corrosão de metais no solo.

23

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06 08 18 20

c alendárioCursos para os meses de janeiro, fevereiro e março de 2015.

10 12 23 24

eventos• Novo evento sobre Radiografia Digital.• Inscrição de trabalhos na Coteq 2015.

treinamentosDestaques da programação de treinamentos 2015.

normalizaç ãoParticipe da elaboração de normas técnicas.

ar tigos técnicosA importância da inspeção de equipamentos para a eficiência energéticaem instalações industriais.

40

56

26capa

diversidadeindustrial

no rs

cer tif ic aç ãoLançamento de certificação Ex na Abendi.

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notícias

ABNT divulgA NovA NormA soBre meTrologiAN o fim de novembro, a ABNT

(Associação Brasileira de Nor-mas Técnicas) publicou a norma ABNT NBR 16314, que estabelece os proce-dimentos para calibração e os critérios de aceitação para os instrumentos de ensaio por Ultrassom Multicanal que empregam a técnica de defasagem dos sinais de excitação ou recepção entre os canais que utilizam transdu-tores multielementos (Phased Array).

Os documentos podem ser adquiri- dos diretamente através do site ABNT Catálogo (www.abntcatalogo.com.br)

ou pelo telefone (11) 3017-3600.

Descontos

A Abendi ressalta que as micro e pequenas empresas podem comprar o documento por 1/3 do valor no site Portal MPE (www.portalmpe.abnt.org.br) e os profissionais brasileiros de En-genharia, Arquitetura e Agronomia ga-nham 50% de desconto se estiverem regularmente inscritos no Sistema CONFEA/CREA, e 60% de desconto se forem associados à Mutua. a

InscrIções abertas para o mestrado demetrologIa do Inmetroo Inmetro (Instituto nacional de metrologia, Qualidade e tecnolo-gia) recebe, até o dia 31 de dezem-bro, as inscrições para os cursos de mestrado profissional em metrolo-gia e Qualidade.as aulas acontecem em duque de caxias, rio de Janeiro, e terão 25 vagas destinadas a pessoas gradu-adas em qualquer área de conhe-cimento.o curso é gratuito e tem duração de 24 meses. mais informações sobre o curso e o edital no site do Inmetro: www.in-metro.gov.br/ensino_e_pesquisa. ou pelos telefones: (21) 2679-9846 ou (21) 2145-3189.Mais informações no site: www.abntcatalogo.com.br/confea

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8 revista abendi no 65dezembro de 2014

institucional

E m dezembro, a Revista Abendi co- memora dez anos de um jornalis-

mo sério e independente que a trans- formou em um influente veículo de in-formação sobre Ensaios Não Destrutivos e Inspeções.

João Conte, diretor executivo da As- sociação, que faz parte do conselho editorial e participa da produção da re- vista desde o início, lembra que sem-pre foi um anseio da Instituição dispo- nibilizar uma publicação deste tipo pa- ra seus associados. “Iniciamos com o Boletim Abendi e, posteriormente, pas- samos a editar uma revista sobre Contro- le da Qualidade em parceria com a ABI-MAQ, a qual foi descontinuada”. João prossegue: “No começo, a maior dificul-dade era a questão financeira. Apesar do grande apoio das empresas associadas em anunciar na revista, parte dos cus-tos sempre foi absorvida pela Abendi e dependeu de orçamentos consistentes para levar o veículo adiante”.

João acredita que, durante estes dez anos, a publicação passou por evoluções no conteúdo e na diagramação que a transformaram em uma referência para o mercado. “É um processo de melhoria contínua, buscando o aperfeiçoamento, de forma a atingir os anseios e as neces-sidades dos associados e da comunida-de de uma forma geral”, conclui João.

Além de divulgar o que acontece no mercado, a publicação imprime tam-bém uma das missões da Instituição que é contribuir para o crescimento susten-tável da indústria, aprimorando a vida em sociedade e preservando o patrimô-nio e o meio ambiente.

Ao todo, foram 65 revistas impressas e quatro números especiais em comemo-ração aos aniversários de 20, 25, 30 e 35 anos da Abendi.

Confira as capas de todas as publica- ções divulgadas nestes dez anos de exis- tência. a

de

revisTA ABeNdi

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9tecnologia preservando a vidawww.abendi.org.br

ANos

de

revisTA ABeNdi

10

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10 revista abendi no 65dezembro de 2014

biblioteca

a

BiBlioTecA dA ABeNdi receBe livrosoBre corrosão de meTAis No solo

A Editora Interciência acaba de doar à Biblioteca da Abendi a

primeira edição da obra Corrosão e Proteção Anticorrosiva dos Metais no Solo, de Eduardo Torres Serra.

O livro apresenta uma visão am-pla dos fundamentos do processo de corrosão dos metais em contato com o solo e especifica os sistemas de proteção anticorrosiva.

O conhecimento dos fenômenos de corrosão pelo solo e das técnicas utilizadas para minimizar ou inter-romper o processo corrosivo torna--se relevante por se tratar de um dos três mais importantes meios corrosivos, juntamente com a at-mosfera e os meios aquosos.

O grande número de estruturas e equipamentos em contato direto com o solo amplia a importância do tema tanto pelo aspecto eco-nômico quanto pela segurança das instalações e da população e, ainda, pelos danos potenciais que podem causar ao meio ambiente no caso de vazamento de produtos conti-dos em tanques, ou transportados por tubulações enterradas.

O livro menciona, ainda, diversas formas de avaliação da agressivi-dade dos solos aos metais, possi-bilitando que sejam tomadas me-didas de proteção anticorrosiva já na fase de projeto das instalações. Aborda, também, as técnicas usu-ais de proteção anticorrosiva dos metais no solo.

A publicação destina-se a estudan-tes e profissionais envolvidos com o projeto de instalações e equipa-mentos, e também para as equipes de operação e manutenção.

Sobre o autor

Eduardo Torres Serra graduou-se em Engenharia Metalúrgica pelo IME (Instituto Militar de Engenha-ria), em 1970, e tornou-se, em 1980, mestre em Ciências e Engenharia Metalúrgica e de Materiais pela UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro). Engenheiro visitante no Eletric Power Research Institute, Palo Alto, Ca., USA, em 1981, traba-lhou na indústria e no Centro de Desenvolvimento da antiga Com-panhia Telefônica Brasileira. Ingres-sou no Cepel (Centro de Pesquisa

de Energia Elétrica) em 1975, onde exerceu funções de pesquisador; líder do grupo de P&D (Pesquisa e Desenvolvimento) em corrosão e proteção anticorrosiva; chefe do departamento de materiais; pes-quisador e consultor da diretoria de P&D, assistente do diretor Geral do Centro.

Atualmente é sócio e gerente da ES+OS Consultoria. Possui 49 arti-gos publicados em periódicos espe-cializados, 113 trabalhos completos e 11 resumos em anais de eventos. Autor e coautor de dois livros publi-cados (Células a Combustível: uma alternativa para a geração de ener-gia e Corrosão e Proteção Anticor-rosiva dos Metais no Solo), além de editor, organizador e coautor de ou-tros três livros, atua como pesquisa-dor e gerente de projeto nas áreas de seleção de materiais, corrosão, supercondutividade e sistemas de geração de energia (solar térmica, solar fotovoltaica e células a combus-tível). Representou o governo bra- sileiro no comitê executivo do solar Paces/IEA (até dez/13).

característIcas:páginas: 182.

Formato: 16x23cm.

preço: r$72.

mais informações no site da editora

(www.editorainterciencia.com.br).

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12 revista abendi no 65dezembro de 2014

pessoa JurídIca | JubIleu de dIamante (25 anos) metal-chek do brasil Indústria e comércio ltda

pessoa JurídIca | JubIleu de ouro (20 anos) Vallourec tubos do brasil s.a.

pessoa JurídIca | JubIleu de prata (15 anos) carestream do brasil com. e serv. de prod. med. ltda; proaqt empreedimentos tecnológicos; ndt do brasil; bently do brasil ltda.; arotec s/a Indústria e comércio; serv-end Indústria e comércio ltda.

pessoa JurídIca | JubIleu de crIstal (10 anos) polimeter comércio e representações ltda.; tecnomedição sistemas de medição ltda.; IsQ brasil - Instituto de soldadura e Qualidade ltda.; diagnostic Imagind automação ltda.

pessoa JurídIca | JubIleu de bronze (05 anos) derrick do brasil serviços ltda.; cetI treinamentos e serviços empresariais ltda. me; santec - tecnologia de soldagem; ter-minal Químico de aratu s/a - teQuImar; capaz Inspeções ltda.; c. c. c de morais & cIa ltda - me; Furnas centrais elétricas s.a.; luthom engenharia ltda.; concremat - engenharia e tecnologia s.a.; centro de treinamento de rio das ostras e Inspeção ltda.; tsa tubos soldados atlântico; r.r.V.m. comércio e assessoria técnica ltda.; civil master projetos e construções ltda.

pessoa FísIca | JubIleu de dIamante (25 anos) João ratigueri; tito luiz da silveira; nelson do Val lacerda; luis tadeu lopes de Freitas; paulo Kulcsar.

pessoa FísIca | JubIleu de ouro (20 anos) paulo roberto barbosa; marcelo Kassae pereira; carlos alberto de oliveira; marcos antônio teclis; nilson souza costa.

pessoa FísIca | JubIleu de prata (15 anos) gilberto rodrigues gaspar; Francisco José de sousa; rogério de araújo souza; ubirajara pinto teixeira; Wilson reinaldo dos santos; cleverson de Queiroz teles; maria Isadora oliveira bessa gonçalves; maria Izabel laczko gebrael; luís Fernando passos barreto; ricardo mazzafera; gilmar rodrigues Quebrada; marcos aurélio alves Valero; lauro antônio benevides; geomar gra-cindo sales da paixão; Jarbas cabral Fagundes; Flávio eufrásio mota Fagundes; luiz carlos da rocha.

pessoa FísIca | JubIleu de crIstal (10 anos)carlos roberto russi; paulo de tarso miranda mendes; cláudio márcio de assis Fernandes; alex pereira da silva; benedito brito de moraes; Jorge alexandre cerqueira geraldo; gustavo castro de brito; edson rodrigues de oliveira; sérgio ricardo

sócios

JuBileu dos sócios 2014

A nualmente, desde 2005, a Abendi presta homenagem aos sócios que completam aniversário de filiação a cada cinco anos ininterruptos com o Jubileu Associativo nas categorias bronze (5 anos), cristal (10 anos), prata (15

anos), ouro (20 anos) e diamante (25 anos). A homenagem materializa-se através de diplomas e placas entregues aos sócios e às empresas sócias diretamente

pelo presidente da Associação, durante a solenidade de confraternização anual da Abendi. As pessoas jurídicas que completam jubileus de ouro e diamante ganham um troféu exclusivo. Após a homenagem

dos 25 anos, os sócios recebem uma estrela para cada cinco anos de filiação.Confira abaixo a relação dos novos homenageados:

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dos santos silva; Helia maria dias bexiga; manoel de lima; douglas nery rodrigues; expe-dito marcos siqueira souza; rafael de lima alves pereira; alan dalton da silva; José augusto pereira dias; luis antônio da silva; gilberto nascimento boa morte; gercy de azevedo; Fábio moreira carnaúba; antônio cirino da silva; Fausto José Fonseca gonçalves; pablo matoso dos santos; clayton da silva; João carlos rocha; daniel ribas cordeiro; carlos roberto da silva; marcus luís rodrigues santanna; Vanderlei rodrigues Furtado; Jefferson gomes garcia sen-na; crisonildo de menezes ribeiro; ubirajara gonçalves pereira; remo messias baral; José de deus brito; Iwaldo Henriques Júnior; Fábio Henrique reis santos; sidnei octaviani; daniel alves dos reis; marcos ueno; daniel José de souza; agenildo triani da cruz; mário bueno da silva; Victor Hugo castillo barrios; nilton stein; carlos Vinícius Ferreira de souza; marcos alexandre passarelles souza Filho; alessandro da silva borges; Fábio moraes dal médico; Jefferson Jor-ge garcia lazzari; eden nascimento da silva; José elias borges de castro; amâncio Joaquim gomes barbosa Júnior; gilberto gomes de souza silva; eduardo Vandick Ferreira; Vera lúcia dos santos; pedro paulo santos de Jesus; alair ribeiro de souza; angelo Washington olivei-ra albuquerque; alexander luiz da silva; enrique Juan carlos Furlanetto; ataídes de souza; carlos magno gonçalves de sales; evandro dias da cunha; reginaldo França da anunciação; Fabio simões subtil; renato Kisanuki; Walther meiller Junior; geraldo Viana de Freitas; William aparecido gonçalves gomes; carlos alberto de souza nascimento; José carlos do rego mou-rão; Joel Ferreira de miranda; luigi eduardo amendola; Joanir Jaques de paula Virgilio; ugo dall’alba Filho; marino luiz Fachini; Valmir garcia de souza; césar coppen martin; Valdir gon-çalves Freixo; ricardo maia de oliveira; sérgio Furlan; aldacy de paula andrade Júnior; Flávio do nascimento silva; márcio cristiano de oliveira; reinaldo cantuária afonso; paulo sérgio da conceição; cláudio correia de oliveira; nivaldo lopes cruz; ralph sanches teixeira; ricardo de alencar; daniel costa de Jesus; Jorge da silva nery; alexandre de oliveira godoy; rubens luís arenas bosch; alexandre da conceição leão; deuvanir José dos santos; marcus antônio de almeida saraiva; arthur northfleet; Jorleno de seixas ceia.

pessoa FísIca |JubIleu de bronze (05 anos) carlos de olin perestrelo; Julio cesar garcia; José raimundo ribeiro; plínio Hirochi takeuchi; Fabio reis molina; Felipe pandini Queiróz; domingos de sávio Valente; Jean michel dos santos mendes; andréia Vernes de ramos; Fábio césar pinto; paulo cesar alves da silva; José sérgio de andrade; leonardo de carvalho oliveira; rodrigo de mello; andré pereira de barros; antô-nio carlos de araújo martins; geovane correia silva; eduardo octávio maciel pires; arnaldo José da silva; roberto sousa dos santos; mateus lopes; antonio Ivanaldo simão damasceno; José William barbosa teixeira; guilherme magrinelli gonçalves; eduardo luiz menezes ruivo nascimento; dênis barros de carvalho; darcy silva dias Fernandes; rogério milani; luis an-tônio neves de carvalho; rodrigo bueno; thiago Henrique Franchi; Valdecir José neto; José bruno Junior; alberto perin Júnior; gutemberg bastos correia; Wanderson antônio dias rosa; Wilson Vieira pinto; lee Fo guan Júnior; antonio José da conceição; ricardo bianchi aguiar; andré Wilker de sousa braga; roberto maurício mendes da silva; carlos roberto de oliveira; reginaldo Ferreira da silva; marco aurélio lang da rocha; Francisco rodrigo negreiros de amorim; anderson gonçalves dos santos; sergio carvalho de Figueiredo Junior; milquezedec lima de campos; davi bastos de Freitas; marcio Yukio shibukawa; Wagner moreira da silva; marcos oberto pedreira da conceição; enio costa soeiro; miguel ronaldo galhani; alexandre couri Valle; luiz mauro alves; Klilton godoi de melo; sérgio Henrique leite aita; Jermeson da silva; eliel Jeser ramos; Jamadson moreira de siqueira; paulo roberto norato Júnior; pedro paulo Furtado Junior; marcelo luiz nunes da silveira; luciana Faria gambetá; odair bento da silva; paulo roberto rucks; gerci clésio teixeira; alessandro pereira da silva; Fernando custódio dos santos; romildo teixeira de macedo; Valmir de barros; maurício torres penido;

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14 revista abendi no 65dezembro de 2014

marcone magesqui silva; marcos Vitor elias; Flavio albino aranha; almir rogério eugênio; renato da silva; eduardo ribeiro; sívory leite de carvalho; ernesto José Ferrari Filho; Jorlan Ferreira silva; paulo césar cosme; Valterson de almeida costa; ale-xandre martins; renato albino pacheco; cláudio ramos lacerda; gilberto moura de souza; eliézer salvador oriolo; cristiano rodrigues da silva; Jorge dario uzeda leon; robinson de oliveira; sandro murilo Freitas; orlando preti; luciano oliveira de Jesus; Joaquim celso Faula; luiz shuiti mikami; rodrigo de oliveira ribeiro; aderbal santo laurentino; roberto Joaquim ma-chado caldas; José roberto dos santos; paulo roberto pedreira da conceição; rodrigo rabelo leite Fontenelle; leandro lima Viana; marcos paulo macedo mendes; Jhonata de carvalho marcilio; gisleno coelho de araújo; marcelo souza santos; eduar-do luiz de souza; adilson rui oliveira costa Junior; roseli Francisca tobias; Jorge de carvalho lopes Flórido; marcos celeste dos santos; marcos mariano pacheco; anderson augusto Farias dos santos; diego santos soares; roberto leite de Freitas; marcelo serrano de castro; antônio luiz de oliveira costa; benedito paula de França Júnior; marcelo teixeira de albergaria; gilson carneiro dórea; leonardo de melo moreira; Juarez moura dos santos; edmundo alves dos santos Filho; Éder aparecido campos pelizzer; clébio rodrigues paiva; sidiney Fernandes de souza; uilliamberg de araújo gomes; douglas santana silva; cristiano nogueira; ricardo luiz dos santos; markos cheang; Fabiano leite da silva; Josias gomes da cunha; Wagner tadeu nóbrega de oliveira; charles bachmann; marcos candido da silva; Francisco de assis neves de souza; rafael da costa silva; robson de oliveira silva; shiguemi uehara Júnior; ednaldo matos oliveira; emilliano Vieira de souza; mario Jorge lourenço dos santos; ruben leucadio Vergara banda; bruno ribeiro aguiar; sonia maria de melo; Jorge luís nellis; ricardo dantas de araújo Júnior; arilson brito barboza; cekles lima de souza; Walace costa cardozo pereira; Felipe necco da Fonseca; Willyam brito de almeida santos; Fabiano Fernandes campos; ítalo martins santos; raymundo dos santos maia Filho; afrânio pereira; José araújo dos santos; José Francisco packer; clansir costa da rocha; robson luciano araújo dos santos; deivid dos santos Vilares; José moniz de andrade Júnior; Flávio giacomini carmona; anderson barboza; alexandre magno silva nunes; rafael Henrique salvador; alexandre Furtado leite; elenilson alves lopes; amantino dias adriani; Joaquim dias de barros; ronaldo lopes da silva; luiz marcelo de oliveira; José aires oliveira batista; ulysses lemes lambert dos santos; Igor augusto Fernandes; leonardo rodrigues amado; gabriel de campos oehlmann; claudemir citran; arcelino chaves de almeida; Fabio cesconetto Ferreira; Fernando de oliveira Farizel; denwer azeredo dos santos; Fabio luiz monteiro gandra; carlos domingues da silva; rogério da silva santos; raimundo marcos lana; moisés soares mattos; leonardo castro duran duran; emerson rodrigo brock Konarzewski; Felipe teles matsuda cannecchia; José alonso Ferreira; moacir antônio dos santos; robson sales de castro; castilho trindade de souza; patrick andrew rosa; Fernando de oliveira costa Filho; Jimi carlos Jardim; leandro de santana Ferreira; Jesus andré rückert; adilson césar borazo; edward costa cabral Júnior; maicon eduardo Freitas da silveira; marcos gomes da silva; nelson ribeiro da França; marcos Vinicius teles riqueto; carlos eduardo de assis borges de campos; José Vie-gas morandi campos carvalho; marcelo alves de oliveira; michel anderson santos Ventura; Édipo silva de oliveira dos santos; leandro alves pinheiro; silvio sebastião matos; dilson de siqueira; João bosco scardua; paula caroline dilly; Wilson de souza andre; luedi borges dos santos; luiwal ramos Hauers; benedito Ferreira de andrade Filho; demétrio madjarov neto; roosevelt morais rodrigues; José Francisco rodrigues Henriques; Heygleson Henrique de miranda; paulo sérgio moura rufino; márcio Kersting soares; Fernando de almeida rosa; gustavo Hiroshi maeda; eduardo thomas Kato; david teles Franco; dácio oliveira dos santos; marcos de Jesus; antônio araújo leite; letneciv guimarães dos santos; reginaldo teodoro borges; Vidal carmélio da conceição; Ismael benedito sachi; Vicente gomez Iranzo Júnior; luan mark Ventura souza; eduardo campos; alexsandro dos santos; José carlos das neves leal; Isaias Ferreira de souza; marlon de oliveira pantaleão; andré luiz navarro de araújo; Viviane redondo dos santos; andré luiz Franchi; roberto benedito skopec ribas; Jussier nunes coutinho; antonio plinio g. sória; oltevan de oliveira souza; aderito rodrigues dos santos; Fábio da silva pimentel; pedro leandro de azevedo Júnior; raphael gadelha leme do prado ribeiro; roberto brados couto Júnior; renan Victor da silva; murilo bacelar de souza; Júlio marcos lima Faroni; andré de menezes gama pinheiro; aidalva assis santos; eugenio aparecido Vidal; sebastião serafim Jú-nior; carlos norio goto; eder Jairo perez; Herman ramos de almeida; rodrigo costa; Joaney tomaz da costa; edson aparecido da Fonseca; marcelo cordeiro; leandro José martins; nivaldo conceição do sacramento Júnior; eric schapowal; rogerio totzek; augusto césar cunha de oliveira; edivanildo dos santos; rodrigo possato bellato; eduardo de mello Xavier; andrei luis matos palmeira; luis renato manzini; luciano silveira da silva; alexandro silva santana; clauber almeida mendes; regis rodrigo da silva munhoz; João marcos Hohemberger; Fábio de paula lopes ramos; emílio santiago teixeira do carmo; antônio Wilson de araújo andré; Francisco Jesuino Fernandes Júnior; cayque gustavo Jacinto; rogério alves; nelson mendes; eduardo da silva portella; Francisco barbosa lourenço; alessandra de souza costa; Fábio montenegro de cerqueira Veiga; bárbara anunciação da cruz; Wilson da costa cunha; cosme costa devens; Jorge adriano pavelski; luciano Ferrer santiago; Hélio eduardo cecílio gerken; uelinton de campos; edimar luiz abate. a

sócios

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16 revista abendi no 65dezembro de 2014

empresAs sóciAs dA ABeNdiACINOR Inspeções e ServiçosTécnicos LtdaATEND - Serviços e Manutenção Ltda EPPAbsolute Examinações Não Destrutivas LtdaAdvanced OEM SolutionsAhak Brasil Serviços Industriais LtdaAlpitec do Brasil Alpinismo Industrial LtdaArctest Serviços Tec. Insp. e Manut.Indl. LtdaArmenio End. Inspeção de Soldas Ltda.Arotec S/A Indústria e ComércioAsociación de Inv. Met. Del Noroeste - AIMENÁtomo Radiop. e Segurança NuclearS/C LtdaAuxilio - Assessoria e ServiçosTécnicos LtdaAços F. Sacchelli LtdaBBL - Bureau Brasileiro LtdaBC TRADE - Comercial Importadora e Exportadora LtdaBRTÜV Avaliações da Qualidade LtdaBelov Engenharia LtdaBently do Brasil Ltda.Brasil Inspeção de EquipamentosIndustriais Ltda - EPPBrasitest LtdaBraskem S/A - UNIB 1 BABrito & Kerche Consultoria e Inspeção Ltda.Bureau Veritas do Brasil Soc. Classificadora e Certif. LtdaBureau de Avali. da Conf.Quali. de Sistem. Ltda.C. C. C de Morais & CIA LTDA - MEC.I.C Certificação em EquipamentosIndustriais e Cabos LtdaCBC Indústrias Pesadas S/ACCI - Centro Controle e Inspeção LtdaCEETEPS - Faculdade de Tecn. dePindamonhangabaCETEMQ Centro Tecn. de Mão de Obra Qualif.CETI Treinamentos e Serviços Empresariais Ltda MECETREND - Centro de Treinamento em Ensaios não Destrutivos LTDA - MECIA - Centro Nacional de Tecnologia eCom. LtdaCONSINSP - Insp. Equips. e Manut.Indl. LtdaCOTEND Controles Técnicos e END e Montagem LtdaCapaz Inspeções Ltda

Carestream do Brasil Com. e Serv. de Prod. Med. LtdaCarlos Alberto Arruda Salles Marques & Cia LtdaCentro de Pesquisa de Energia Elétrica - CEPELCentro de Treinamento de Rio das Ostrase Inspeção LtdaCesar & Fritsch Offshore Serviços de Manutenção LtdaCia de Saneamento Básico do Est. São Paulo - SABESPCivil Master Projetos e Construções LtdaCláudia Vital M.E - Vital End Equip. eAcessórios para ENDColdclima Comercio e Instalação deMaquinas e Equip. LtdaCompergy Qualidade LtdaConcremat - Engenharia e Tecnologia S/AConfab Industrial S/AConnect. Serv. CS Serviços de Mecânica Met. e Man em Altura LtdaControl Service - Prest. Serv. de Insp. e Repres. ComercialControl Union LtdaCooperativa Central de Prod. e Ind. de Trab. em Metalurgia - UNIFORJACooperativa dos Insp. Equip. Autônomos do Estado Bahia LtdaCooperativa dos Insp. de END Estado BA - COOENDD-EDGE Comércio e Serviços Ltda MEDMCJ Inspeções LtdaDerrick do Brasil Serviços LtdaDetection Technology IncDeten Química S/ADiagnostic Imagind Automação LtdaDivers University Esporte Aquático LtdaEBSE Engenharia de Soluções S.A.EMC Engenharia Ltda.END Oliveira Fiscalização Técnica em Montagem Ltda - EPPEND Total Inspeções e Manutenção de Equipamentos Industriais LTDA - MEEND TreinamenUSEND-Check Consult. e Serv. Espec.de Peças e Equip. LtdaENDI - Ensaios Não Destrutivos, Inspeção e Soldagem Ltda - MEEPM Engª de Inspeção, Planejamento e Manutenção LtdaEclipse Scientific South America LTDA.Elfe Óleo e Gás Operação e Manutenção S/A

Endtecne Importação e Comércio deEND LtdaEngisa Insp. e Pesquisa Aplicada àIndústria LtdaEscola de Engª Eletromecânica da Bahia- EEEMBAEsgotecnica Serviços Especializados Ltda - EPPEstaleiro Brasa LtdaEvidência Qualidade Montagem eManutenção Industrial S/SExtendeFocus Consultoria e Representação LtdaFugro Brasil Serviços Submarinos eLevantamentos LtdaFurnas Centrais Elétricas S/AGamatron Radiografia Industrial LtdaGerman Engenharia e Serviços deManutenção LtdaGlobal End - Inspeções e ConsultoriaLtda - MEHCG Equipamentos LtdaHelling GmbHINTER-METRO Serviços Especiais LtdaIRM Services LtdaISQ Brasil - Instituto de Soldadura eQualidade LtdaIT - Elétrica Comercial e ServiçosEIRELI - EPPITW Chemical Products LtdaInecon Inspeções LtdaInoservice Serviços de Inspeção LtdaInspección y Diagnóstico TécnicoISOTEC LtdaInspetec Inspeções Técnicas Ltda MeInstrumental Inst. de Medição LtdaIntegra - Coop. Prof. Engª IntegridadeEquip. LtdaIntelligeNDT Systems & Services GmbHIntertek Industry Services Brasil Ltda.Isabella De Castro Teixeira MEJBS Inspeção e Ensaios LtdaJCMS Kommandor Eireli - MEJMF Ferreira Man. Indl. e Alp. Industrial Ltda.JN Inspeção Ensaio Não Destrutivos em Equip. Ind. LtdaJPW - Insp. e Cont. da Qual. Montagens Fabricação e Manut. IndustrialK2 do Brasil Serviços LtdaKoende Tecnologia em InspeçõesIndustriais LtdaKroma Produtos Fotográficos eRepresentação LtdaKubika Comercial Ltda

sócios

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17tecnologia preservando a vidawww.abendi.org.br

LWF Treinamento e Consultoria em Engª LtdaLambda Inspeções Treinamentos e Serviços Ltda. MELatin Consult Engenharia S/S LtdaLenco - Centro de Controle Tecnológico LtdaLloyd’s Register do Brasil LtdaLot Engenharia e Consultoria Limitada M.ELottici Acesso por Corda Ltda - MELugan - Treinamentos, Comércio e Locação De Equipamentos Ltda MELuthom Engenharia LtdaM2M do Brasil - Comércio, Serviços e Representação em END Ltda.MKS Serviços Especiais de Engenharia LtdaMarcelo de Carvalho Salomão EPPMaxim Comércio e Consultoria Industrial LtdaMegasteam Instrumentação & Mecânica LtdaMetal-Chek do Brasil Indústria e Comércio LtdaMetaltec Não Destrutivos LtdaNDT do BrasilNews Inspeções LtdaNr Treinamentos LtdaNuclebrás Equipamentos Pesados S/A - NUCLEPNúcleo Serviços de Inspeção de Equipa-mentos LtdaO. S. Inspeções e Reparos em Equipamen-tos Industriais Ltda - EPPOceânica Engenharia e Consultoria LtdaPaneng Engenharia e Consultoria LtdaPetrobras Transportes S/A - TRANSPETROPetrustest Consultoria em Controle da Qualidade LtdaPetróleo Brasileiro S/A - PETROBRAS

Physical Acoustics South America - PASAPlanet Serviços LtdaPolimeter Comércio e Representações LtdaPolotest Consultoria, Controle de Qualidade e Serviços LtdaPolyteste InspeçõesPowertemp Tecnologia Industrial LtdaProaqt Empreedimentos TecnológicosProceq SAO Equipamentos de Medição LtdaQualitate Inspeções e END LtdaQualitec Engenharia da Qualidade LtdaQualitech Inspeção, Reparo e Manutenção LtdaQualy End Inspeções LtdaR.R.V.M. Comércio e Assessoria Técnica LtdaRaimeck Indústria e Comércio LtdaRufino Teles EngenhariaS.B. Comércio e Serviços de Soldagens Ltda - MESANTEC - Tecnologia de SoldagemSENAT Group do Brasil - Serviços Marítimos e Terrestres Ltda.SGS do Brasil LtdaSINCQ - Serviços Industriais e Controle de Qualidade LtdaSISTAC - Sistemas de Acesso LtdaSKE Inspeção e Consultoria LtdaSagatech Inspeções de Equipamentos LTDA - MESaipem do Brasil Serviços de Petróleo.Sanesi Engenharia e Saneamento LtdaSansuy S/A Indústria de PlásticosSantos & Fagundes Assessoria em Resgate LtdaSatec Controle de Qual. Equipamentos Petro-quimicos Ltda - EPPSend Control Inspeções Industriais LtdaServ-End Indústria e Comércio Ltda

Serviço Nacional de Aprend. Ind.- SENAIServiços Marítimos Continental S/ASiemens LtdaSoldas Especiais ArmênioSuelen Cristina Santana Maciel - MESystem Asses., Insp. e Controle da Quali-dade LtdaT&D Inspeções e Consultorias LtdaTGM - Turbinas Indústria e Comércio LtdaTQI Treinamento, Qualificação e Inspeção Industrial LtdaTSA Tubos Soldados AtlânticoTec Sub Tecnologia Subaquática LtdaTechnical Solutions Comercio e Serviços Técnicos Ltda METechnotest Serviços de Inspeções TécnicasTecnomedição Sistemas de Medição LtdaTerminal Químico de Aratu S/A - TEQUIMARTop Team Brasil LtdaTopcheck Controle da Qualidade LtdaTrac Oil And Gas LTDA.Tracerco do Brasil Diagnósticos de Proces-sos Industriais LtdaTuper Tubos S/AUNIFOR - Universidade de FortalezaUTC EngenhariaValbrasil Comércio e Indústria LtdaVallourec & Sumitomo Tubos do Brasil LtdaVallourec Tubos do Brasil S.A.Varco International do Brasil Equipamentos e Serviços LtdaVictória Qualidade Industrial LtdaVillar Manutenção de Máquinas LtdaVillares Metals S/AVoith Hydro LtdaWelding Science - Comercial e Importadora Ltda. EPPWelding Soldagem e Inspeções Ltda

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18 revista abendi no 65dezembro de 2014

eventos

Novo eveNTo soBrerAdiogrAfiA digiTAl

O ConaEnd&IEV (Congresso Na-cional de Ensaios Não Destruti-

vos e Inspeção) deste ano promoveu, no dia 20 de agosto, sessões espe-ciais que evoluíram e se transforma-ram em novo evento do calendário de 2015: o 1º Encontro sobre Radio-grafia Digital.

O encontro, que acontecerá em março, reunirá a comunidade técnica na discussão dos principais desafios e gargalos existentes na aplicação da técnica de Radiografia Digital.

Carla Alves Marinho, coordenado-ra técnica do evento e engenheira de equipamentos do CENPES/PDEP/TMEC, ressalta que o propósito não é resolver todos os problemas, mas dar um pontapé inicial para a imple-mentação de mudanças por parte de todos os envolvidos na questão.

Para o evento, são esperados enge-nheiros, profissionais de radiografia, inspetores e acadêmicos de diversas partes do país.

Segundo Carla, o encontro apresen-ta uma estrutura de palestras com es-pecialistas de vários segmentos (con-tratantes, pesquisadores, fabricantes, fornecedores de sistemas e prestado-res de serviço) e será finalizado com uma mesa-redonda, dando oportuni-dade para a participação do público.

“O modelo concebido é o usual, mas queremos inserir muito dinamis-mo às discussões”. Carla prossegue: “O grande desafio em promover um encontro desses, pela primeira vez, é despertar o interesse de uma comu-nidade técnica que não se manifesta muito nos eventos da área”.

Para atrair o público, serão minis-tradas palestras com profissionais renomados. Entre os nomes já confir-mados, estão: Lilian Modolo (GE), Luiz Castro (Carestream), Ricardo Tadeu Lopes (UFRJ), Carla Alves Marinho e Marcos Aiub (Petrobras).

A programação preliminar passa por temas como segurança e ética

conaend&IeV 2014

sala 2 | 20 de agosto | sessão especial de radiografia digital

as três sessões sobre radiografia digital ocorreram sob a coordenação de ricardo tadeu lopes (uFrJ) e apresentaram

nomes como marcos aiub (petrobras), marcos Vinicius maciel martins (petrobras), miguel allende (nikon metrology),

luiz castro (carestream), Ivan britto (ge) e aline rocha (ge).

o dia foi preenchido com cinco palestras sobre tendências e formas de utilização do método, e finalizado com uma

mesa-redonda que abordou os desafios e os benefícios da radiografia digital na indústria.

carla relembra que o evento nasceu como uma consequência natural destas discussões. durante a mesa-redonda, o

grupo concordou que a técnica não deslanchou como previsto no brasil. Falou-se muito sobre os gargalos e, após circular

uma ata informal sobre a discussão, ficou evidenciada a necessidade de uma nova discussão sobre o tema, desta vez,

em um fórum mais amplo.

a

profissional, demandas e desafios dos contratantes, soluções para o sistema de Radiografia Computado-rizada, treinamento, qualificação e certificação de pessoas, benefícios e desafios dos equipamentos disponí-veis no mercado, entre outros.

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19tecnologia preservando a vidawww.abendi.org.br

data: 26 de março.local: sede da abendiendereço: av. onze de Junho, 1.317. Vila clementino.são paulo (sp).mais informações: (11) 5586-3199 ou pelo e-mail:[email protected].

comitê técnico executivo

coordenação:carla alves marinho (petrobras).membros:alessandra alves (abendi)Irani de oliveira (abendi)Fábio toratti (pasa)luiz castro (carestream)marcos aiub (petrobras)ricardo tadeu lopes (uFrJ)rui pereira de carvalho (abendi)

ÚlTimos diAs pArA A iNscrição de TrABAlhos NA coTeQ 2015

A edição de 2015 da Coteq (Con-ferência sobre Tecnologia de

Equipamentos) seleciona, até o dia 31 de janeiro, sinopses de trabalhos científicos de pessoas interessadas em participar de um dos maiores eventos da indústria brasileira.

A programação inclui apresenta-

ções técnicas e exposição de novas tecnologias, produtos e serviços vol-tados às áreas de Ensaios Não Des-trutivos, Inspeção e Integridade de Equipamentos, Corrosão e Pintura, Análise Experimental de Tensões e Comportamento Mecânico de Ma-teriais.

Inscrições e mais informações no site do evento: www.coteq.org.br.

a

Trata-se de uma ótima oportuni-dade para atualização técnica, inter-câmbio de experiências e realização de negócios.

A Coteq 2015 acontece entre os dias 15 e 18 de junho, no Sheraton Reserva do Paiva Hotel & Convention Center, em Cabo de Santo Agostinho (PE).

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20 revista abendi no 65dezembro de 2014

desTAQues dA progrAmAção de

TreiNAmeNTos 2015A programação completa dos

treinamentos que serão minis-trados pela instituição em 2015 já está disponível no site da Abendi.

Um dos destaques é o treinamento Formação de Inspetores de Equipa-mentos, conhecido também como IEQ, que tem previsão de início para o dia 23 de fevereiro.

O treinamento dirige-se a enge-nheiros e técnicos que desejam iniciar as atividades na área. As aulas capaci-tam os profissionais a fiscalizar inspe-ções, controlar o andamento de pro-gramas e planos de inspeção, redigir relatórios e recomendações técnicas, controlar a quantidade de reparos, al-terações, fabricação e montagem de equipamentos e avaliar a intensidade dos danos, avarias e defeitos.

Uma novidade da programação de 2015 é o treinamento de Fabricação e Inspeção de Pás Eólicas, que prepara profissionais para atuar em uma das áreas mais promissoras da indústria.

O novo treinamento fornece, ao participante, conhecimentos sobre os mecanismos de inspeção durante o processo de fabricação e montagem de pás eólicas.

Treinamentos N3

A programação disponibiliza os treinamentos para a formação N3 nos métodos de Ultrassom, Líquido Pene-trante, Partículas Magnéticas, Corren-tes Parasitas, Detecção de Vazamen-tos, Ensaios Radiográficos e Ensaio Visual de Solda.

treinamentos

O candidato conta, também, com o curso de Inglês Técnico para N3, com foco nas normas exigidas nas provas E e F do exame. Os treinamentos são todos destinados a profissionais qua-lificados como N2 na técnica, ou que possuam comprovação de conheci-mento e experiência nas atividades correspondentes.

As aulas podem ocorrer tanto na sede da Abendi, em São Paulo (SP), como in company, nas dependências das empresas interessadas e na moda-lidade EaD (Ensino a Distância) para os métodos de Ultrassom, Líquido Pene-trante, Partículas Magnéticas, Ensaio Visual e Nivelamento.

Webinars

A Abendi estreou recentemente os

webinars, que são aulas no formato de webconferência para preparar alunos a conquistar a certificação como N3, reforçando conhecimentos obtidos durante os treinamentos.

Ao contrário das aulas de EaD, o we-binar ocorre sempre ao vivo, com dia e hora marcados, possibilitando que os alunos interajam tirando dúvidas e le-vantando questões importantes sobre os temas.

Trata-se de aulas de apoio aos can-didatos a N3 que podem discorrer tan-to sobre o conteúdo programático das provas A, B e C, como para os exames específicos D, E e F.

Acesse o site da Abendi e conheça a programação completa dos treina-mentos que serão ministrados em 2015. Informações também por e-mail [email protected]. a

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21tecnologia preservando a vidawww.abendi.org.br

Mês Dia Tema Realização Local Carga Horária

Fevereiro 02 Líquido Penetrante N3 Abendi São Paulo 40Fevereiro 02 Inglês Técnico Preparatório para N3 Abendi São Paulo 40Fevereiro 02 WEBINAR - Reciclagem para Instrutores: Abendi Virtual 16 US - Novas Regras Fevereiro 24 Documentos Técnicos de Soldagem e END Abendi e FBTS São Paulo 16Fevereiro 23 Risk-Informed Inservice Testing Abendi e Asme São Paulo 24Março 02 Seleção e Aplicação de Materiais Abendi São Paulo 40Março 04 WEBINAR - Conhecimentos Gerais: Ultrassom Abendi Virtual 4Março 09 Partículas Magnéticas N3 Abendi São Paulo 40Março 11 Inspeção de Fundo de Tanque por Vazamento Abendi São Paulo 8 de Fluxo Magnético (MFL - Magnetic Flux Leakage Testing)Março 16 Básico de END Abendi São Paulo 40Março 24 WEBINAR - Elaboração de Procedimento Abendi Virtual 8 de LP (norma ASME V)Março 25 RadiografiaDigital:PrincípioseNormas Abendi SãoPaulo 24Abril 06 Técnicas de Proteção contra Deterioração Abendi São Paulo 80 e Corrosão de EquipamentosAbril 06 Revisão NR13 - Inspeção de dutos Abendi São Paulo 328 de transferência (Tubulações de Processos)Abril 06 Ultrassom N3 Abendi São Paulo 80Abril 13 Inspeção por Partículas Magnéticas Abendi São Paulo 24 em Máquinas EstacionáriasAbril 27 Fabricação e Inspeção em Pás Eólicas Abendi São Paulo 16Abril 27 Correntes Parasitas N3 Abendi São Paulo 48Maio 04 Inspeção de US com cabeçotes EMAT Abendi São Paulo 8Maio 04 Análise de Riscos em Empreendimentos Abendi São Paulo 40 de Construção e Montagem de Instalações e Montcarlo Industriais Engenharia Maio 11 Inspeção de Dutos Terrestres, Ensaios e Testes Abendi São Paulo 40Maio 14 WEBINAR - Conhecimentos Gerais: Líquido Abendi Virtual 4 PenetranteMaio 25 Inspection and Fitness for Service, Abendi e Asme São Paulo 16 Flaw Evaluation of Pressure EquipmentMaio 18 Nivelamento N3 Abendi São Paulo 80Maio 26 Inspeção por US no Setor Ferroviário Abendi São Paulo 8Junho 08 Ultrassom Forjados AVG/DGS Abendi São Paulo 40Junho 09 Inspeção de Dutos Flexíveis e Raisers Abendi São Paulo 16Junho 22 Ensaio Visual de Solda N3 Abendi São Paulo 40Junho 29 END para Inspeção de Parafusos - Abendi São Paulo 8 Bolting InspectionJulho 08 Principais Erros Cometidos nos Exames Abendi São Paulo 24 deCertificaçãoparaN3Julho 14 Básico de ToFD Abendi São Paulo 16Julho 15 WEBINAR - Elaboração de Procedimento Abendi Virtual 8 de US (norma ASME V)Julho 20 Detecção de Vazamentos N3 Abendi São Paulo 40

grAde de TreiNAmeNTos 2015

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22 revista abendi no 65dezembro de 2014

Julho 27 END Em Materiais compósitos (PRFV - Abendi São Paulo 8 Polímero,reforçadoemfibradevidroeoutrosrelacionados)Julho 27 Básico de END Abendi São Paulo 40Agosto 10 Inglês Técnico Preparatório para N3 Abendi São Paulo 96Agosto 10 WEBINAR - Metalurgia e Tratamentos Térmicos Abendi Virtual 16Agosto 17 Inspeção por PIG Instrumentado Abendi São Paulo 16Agosto 18 Metrologia e Calibração para empresas de END Abendi São Paulo 24Agosto 24 Partículas Magnéticas N3 Abendi São Paulo 40Agosto 25 Aplicação de ENDs em Inspeção de Abendi São Paulo 16 Pontes e ViadutosSetembro 01 Inspection, Repairs, and Alterations Abendi e Asme São Paulo 16 of Pressure EquipmentSetembro 14 EnsaiosRadiográficosN3 Abendi SãoPaulo 56Setembro 21 Líquido Penetrante N3 Abendi São Paulo 40Setembro 21 US aplicado a Solda por Resistência Abendi São Paulo 40 a Ponto (Automobilístico)Setembro 22 Reciclagem para Instrutores - Ultrassom Abendi São Paulo 24 - Novas RegrasSetembro 28 Básico de Phased Array Abendi São Paulo 16Outubro 07 WEBINAR - Conhecimentos Gerais: Abendi Virtual 4 Partículas MagnéticasOutubro 19 Ultrassom N3 Abendi São Paulo 80Outubro 20 Inspeção em Faixa de Dutos Abendi São Paulo 40Outubro 21 Inspeção por GPR - Round Penetrating Radar Abendi São Paulo 16Outubro 26 Produtividade em Empreendimentos de Abendi e São Paulo 40 Construção e Montagem de Instalações Montcarlo Industriais EngenhariaOutubro 27 Gestão e Organização dos END’S Abendi São Paulo 16Outubro 27 Laser Scanner para Inspeção de Pontes Abendi São Paulo e Viadutos Novembro 09 Básico de END Abendi São Paulo 40Novembro 16 Nivelamento N3 Abendi São Paulo 80Novembro 17 WEBINAR - Elaboração de Procedimento Abendi Virtual 8 de PM (norma ASME V)Novembro 17 AnálisedeCertificadosdeCalibração Abendi SãoPaulo 8Novembro 23 AnálisedeCertificadosdeCalibração Abendi SãoPaulo 24 IEQ - Inspetor de Equipamentos Abendi e FBTS São Paulo 560 Especialização Montagem Industrial e Abendi e UFF São Paulo 504 Fabricação Mecânica

treinamentos

Mês Dia Tema Realização Local Carga Horária

Tema Realização Vigência LançamentoNivelamento Nível 1 e 2 Abendi 90 dias No arLíquido Penetrante N3 Abendi 90 dias No arPartículas Magnéticas N3 Abendi 90 dias No arEnsaio Visual N3 Abendi 90 dias No arUltrassom N3 Abendi 120 dias No arEnsaiosRadiográficosN3 Abendi 120dias Março/15Nivelamento N3 Abendi 90 dias Dezembro/14Básico de END Abendi 90 dias Julho/15Obs.: As datas são de acordo com a agenda do aluno.

grAde de TreiNAmeNTos eAd 2015

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23tecnologia preservando a vidawww.abendi.org.br

pArTicipe dA elABorAção deNormAs TécNicAs

O ONS-58 (Organismo de Norma-lização Setorial) trabalha, desde

2003, em parceria com a ABNT (Asso-ciação Brasileira de Normas Técnicas), para estipular métodos e procedi-mentos mais seguros às atividades de Ensaios Não Destrutivos.

Até o momento, foram mais de 750 reuniões que resultaram na produção de 125 normas e projetos de normas nacionais.

A elaboração de procedimentos específicos para determinada ativi-dade se faz por meio de uma norma técnica que nada mais é do que o re-gistro da tecnologia em evolução.

Em sua grande maioria, as normas não são compulsórias, todavia, como trazem importantes vantagens para a sociedade, elas são vistas como um

diferencial para as empresas e adota-das como procedimentos obrigató-rios dentro das indústrias.

O ABNT/ONS-58 possui, atual-mente, 16 comissões de estudo (CEs) que se organizam por métodos de ensaio. Além destas comissões, a Abendi secretaria as comissões es-peciais da ABNT sobre Acesso por Corda, Controle Dimensional e Ins-peção de Fabricação.

Diante disso, é essencial a partici-pação de profissionais especialistas nas reuniões que discutem a elabo-ração das normas.

O profissional N3 da área de END e Inspeção se destaca na sociedade por diversas razões, entre elas, pelo profundo conhecimento em deter-minado método, pela execução e

participe você também das comissões de normalização da abendi. a aplicação de normas em produtos e serviços reduz custos, aumenta a produtividade e fortalece a indústria nacional.

desenvolvimento de inspeções em peças complexas, pela elaboração e assinatura dos procedimentos, pela busca dos limites de confiabilidade de um ensaio e, por fim, pela neces-sidade constante de atualizações na literatura e na normalização do setor.

Sua colaboração é essencial para acrescentar valor e conhecimento à elaboração das normas.

Hoje, há uma perfeita sintonia dos trabalhos desenvolvidos pelos comitês nacionais com a normali-zação internacional e esse estágio de evolução, alinhamento, harmo-nização e equivalência dos docu-mentos faz com que o Brasil tenha uma atualização tecnológica com-parável à dos países mais avança-dos do mundo. a

normalização

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24 revista abendi no 65dezembro de 2014

certificação

O evento de lançamento do esquema de certificação de

Competências Pessoais em Atmos-feras Explosivas, que ocorreu no dia 06 de novembro, reuniu cerca de 70 pessoas na sede da Abendi, em São Paulo (SP).

Com início às 16h, contou com pronunciamentos de Roberval Bul-garelli, consultor técnico da Refina-ria Presidente Bernardes, da Petro-bras; João Conte, diretor executivo da Abendi; e Nelson Mario Lopez Muñoz, presidente da ABPEx.

Durante o encontro, a Associação

lANçAmeNTo de cerTificAção ex NA ABeNdi

homenageou a atuação de profis- sionais da área que ajudaram a trans- formar a inédita certificação em uma realidade para o mercado.

Na data, foram homenageados: Alberico Couto Ferraz, Dácio de Mi-randa Jordão, Sérgio Rausch, Rüdiger Heinz Arnold Röpke, Roberval Bul-garelli, Hélio Kanji Suzuki, Giovanni Hummel Borges, Marcelo Appel da Silva, Nelson López, Ricardo Rossit, Carlos Henrique da Silva Rocha, Lean-dro Erthal, Jair Argemiro de Beiel, Ivo Rausch e Pedro Estéfano Cohn.

Por enquanto, apenas o processo

de certificação na unidade Ex 001 – Aplicação dos Princípios Básicos de Proteção em áreas classificadas, módulo que compreende atividades básicas, como a operação de equipa-mentos e a inspeção de segurança – está disponível.

A certificação segue a NA-017, que considera o total de dez unida-des de competências pessoais em Atmosferas Explosivas.

Para se inscrever, o candidato precisa enviar um e-mail para [email protected] ou ligar para (11) 5586-3153. a

Para ver todas as fotos do evento e dos homenageados, acesse o blog AbendiNews (www.abendinews.org.br).

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25tecnologia preservando a vidawww.abendi.org.br

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Eira

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26 revista abendi no 65dezembro de 2014

capa

Alexandra Alves

R ico em tradições, o Rio Grande do Sul chama a atenção pela alegria e receptividade do povo gaúcho, acostu-mado a comemorações fartas em churrasco e regadas a chimarrão (bebida típica à base de mate). O legado cultural trazido pelos imigrantes italianos, espanhóis e portugueses pode ser visto, por exemplo, nas danças

folclóricas, como a Tirana e o Anú, ambas apresentadas em pares. E em meio a tantas atribuições festivas, o estado também ostenta uma característica de vital importância à sobrevivência da população: o desenvolvimento industrial,

O estado vem ampliando o leque empresarial compotencialização para os setores automotivo, petroquímico, naval, oceânico, eletrônico, entre outros.

rio grANde do sulApreseNTA diversidAde iNdusTriAl

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27tecnologia preservando a vidawww.abendi.org.br

que hoje ocupa o terceiro lugar do percentual brasileiro nesse segmen-to da economia, respondendo por 8,4% do PIB do setor, segundo a Fe-deração das Indústrias do Rio Gran-de do Sul (Fiergs). Embora as áreas têxtil e alimentícia se destaquem no setor produtivo, o Rio Grande do Sul vem diversificando o leque empre-sarial da região, com potencialização para os setores automotivo, petro-químico, naval, oceânico, eletrônico e de vitivinicultura, implementos ro- doviários, celulose, bens de capital, saúde avançada, medicamentos, energia eólica, e reciclagem e despo- luição.

‘’Elaboramos uma Política Indus- trial que contempla 23 setores estra- tégicos e trouxe uma inovação para a relação entre poder público e empre- sa: a Sala do Investidor, que introdu-

ziu um novo conceito de negociação. Hoje a carteira da Sala do Investidor, tem 540 projetos, com R$ 50.523.597. 197 em investimentos e previsão pa- ra gerar 64.583 empregos diretos’’, diz o governador do Rio Grande do Sul, Tarso Genro, com exclusividade à Re-vista Abendi (leia a entrevista com o governador na pág. 35).

Empresas e o uso de ENDs

Com três plantas industriais insta-ladas no Polo Petroquímico do Sul, a Innova S/A, antes controlada pela Pe-trobras e vendida, recentemente, para a Videolar S/A, é a líder no mercado brasileiro de Estirênicos (resinas pro- duzidas a partir da matéria-prima Mo-nômero de Estireno, por exemplo: poliestireno, poliestireno expansível, ABS, SAN). A empresa utiliza todas

as técnicas convencionais de END: Radiografia, Líquido Penetrante (LP), Partículas Magnéticas (PM), Medição de Espessura por Ultrassom (US-ME), Termografia e US para a inspeção de soldas. Além dessas, também são empregadas ferramentas mais modernas, como US automatizado, Emissão Acústica (EA), Ensaios de Réplicas Metalográficas, Videosco-pia, Medições de Dureza, Inspeção por IRIS em trocadores de calor, Ra-diografia Digital, entre outras.

‘’Os Ensaios Não Destrutivos per-mitem a inspeção de materiais e equipamentos, sem danificá-los, nas diversas fases da sua vida, fabrica-ção, montagem, acompanhamento em operação e manutenção, contri-buindo para a garantia da qualidade, redução de custos, redução de riscos e aumento da confiabilidade opera-

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nar mais velocidade nas análises dos materiais, competitividade e confia-bilidade nos produtos.

Sob a aba do setor de Engenharia Experimental, a empresa realiza di-versos testes funcionais, com foco na segurança dos usuários finais:• Conforto térmico (ar condicionado, calefação e aquecimento);• Conforto acústico (ruído externo, ruí-do interno, dosimetria);• Meio ambiente: Opacidade (medir o nível de monóxido de carbono emiti-do pelo veículo);• Segurança (visibilidade dos espe-lhos; iluminação interna e iluminação externa);• Vibração ocupacional;• Acelerometria e extensometria;• Ensaio de estabilidade lateral (Tilt Test);• Estanqueidade em sinalização externa;

cional dos equipamentos’’, afirma o engenheiro e coordenador da área de Inspeção de Equipamentos da Innova, Maurício Cavalheiro Lemes, profissional certificado pela Abendi.

Segundo ele, todas as técnicas utilizadas em inspeção de rotina são executadas por pessoal próprio, uma vez que a empresa possui SPIE certifi-cado (Serviço Próprio de Inspeção de Equipamentos). ‘’Temos profissionais qualificados pela Abendi em LP, PM US-ME, além de inspeção visual com videoscopia’’, destaca.

Ao completar, recentemente, 65 anos de fundação, a fabricante de ônibus Marcopolo possui unidades em 12 países: África do Sul, Argenti- na, Austrália, Brasil, Canadá, China, Colômbia, Estados Unidos, Egito, Ín-dia, México e Rússia. Todas utilizam ENDs com o objetivo de proporcio-

A Inova conta com profissionais certificados pela Abendi para a aplicação de Ensaios Não Destrutivos.

• Inspeção visual e dimensional reali-zada em diversos materiais;• Medição de dureza (Shore D /Shore A) realizada em plásticos e borrachas;• Medição de brilho da pintura realiza-da como controle de processos;• Medição de espessura da camada de pintura realizada como controle de processos.

Outra empresa que emprega ENDs diariamente é a Gerdau, líder no seg-mento de aços longos nas Américas e uma das principais fornecedoras de aços especiais do mundo. Recen-temente, passou também a trabalhar em dois novos mercados no Brasil, com a produção própria de aços pla-nos e a expansão das atividades de minério de ferro.

De forma geral, os Ensaios Não Destrutivos fazem parte da rotina da Gerdau no sentido de garantir o aten-

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usinadas ou manufaturadas.As principais ferramentas empre-

gadas são PM, CP (Eddy current), US e RX (aplicadas nas linhas de ins- peção de produtos) e Detectores de radioatividade, LP, US e RX apli- cados nos recebimentos de maté-rias-primas e peças.

Contratada pela Petrobras para construir oito cascos de platafor- mas de exploração de petróleo (FPSO na sigla em inglês) na cama-

da do pré-sal, a Engevix Engenharia S/A pretende movimentar US$ 300 bilhões em contratos nos próximos dez anos, com a fabricação de cas-cos, módulos, navios-sonda, embar-cações de apoio e gerais.

Para isso, segundo o gerente de controle de qualidade do Estaleiro Rio Grande, Leonardo Tostes Muniz, a empresa continuará contando com o amparo dos ENDs como forma de reduzir custos nos processo de fabri-

A Randon também considera o uso de ENDs uma estratégia para manter a empresa em alta no mercado

“Os governos ainda necessitam de parceria com entidades como a Aben-di, que acumulam conhecimento e atuação em áreas que são inovadoras e importantes para a preservação do desenvolvimento econômico com valorização das pessoas e dos recursos naturais’’, governador do Rio Grande do Sul, Tarso Genro.

dimento às especificações dos pro-dutos fabricados para as indústrias mecânica e automobilística, nos que-sitos de qualidade interna e superfi-cial, por meio das linhas de inspeção situadas ao longo do processo pro-dutivo. Além disso, as técnicas são aplicadas nas inspeções de recebi-mento de matérias-primas e de peças mecânicas de reposição, para detecção de radioatividade e checagem da integridade de peças

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O Setor de Engenharia Experimental da Marcopolo, uma das principais fabricantes de ônibus do mundo,realiza diversos tipos de inspeção com foco na segurança dos usuários

cação e montagem, aumentar a con-fiabilidade e probabilidade de detec-ção de falhas, reduzir o desperdício de bens de consumo, aumentar a se- gurança de instalações industriais e possíveis acidentes e impactos am-bientais, verificar falhas em compo- nentes soldados e equipamentos (an- tes que estes possam resultar em de-feitos graves ou não conformidade ao projeto ou ao sistema), garantir a segurança dos equipamentos em operação e, finalmente, de garantir a melhoria contínua dos processos, analisando a aplicação de cada mé-todo, bem como a possibilidade de otimização desses ensaios.

Dentro do Estaleiro Rio Grande (ERG1 e ERG2), explica o engenheiro, são empregadas desde as técnicas

convencionais, no sentido de detectar imperfeições superficiais, como EV, LP e PM, bem como as mais comple- xas, como US e Radiografia, para apon- tar imperfeições internas em soldas.

Os Ensaios Visuais são largamente aplicados nas etapas de fabricação e montagem de estruturas metálicas e tubulação, sendo o primeiro ensaio a ser executado na submontagem e montagem dos Cascos dos FPSOs.

Já LP e PM revelam indicações não vistas a olho nu pelo Ensaio Visual de Soldagem, detectando, por exemplo, trincas superficiais críticas, sendo em-pregados tanto nas etapas de fabrica-ção e montagem como nas etapas de pré-edificação, que são uniões inter-mediárias de montagem entre dois ou mais blocos, ou ainda nas etapas fi-

nais de edificação do Casco do Navio.Já os ensaios volumétricos (Ultras-

som e Ensaios Radiográficos) são exe- cutados nos chamados pontos de NDT Plan (plano de ensaios não des-trutivos), que são pontos definidos em projeto. São executados normal-mente em ‘’spots’’ pré determinados de extensões variadas nas etapas de fabricação, montagem, pré-edifica-ção e edificação.

À frente da operação dessas téc-nicas estão profissionais certificados. “Nossa empresa investe constante-mente em aperfeiçoamento profis-sional para todas as áreas de atuação dentro do empreendimento, sendo o Controle de Qualidade continuamen-te treinado em função da necessidade de se ter inspetores certificados para

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se ter atendimeto aos requisitos con-tratuais do projeto. A Ecovix conta com profissional certificado como Nível 3 em ENDs dentro do empreendimen- to, bem como a consultoria de profis-sional Nível 3 externo, responsáveis pela supervisão de treinamentos e acompanhamento das atividades de END dentro do estaleiro pelos profis-sionais Nível 2, mantendo contínuo plano de aperfeiçoamento profis-sional, garantindo treinamento para todas as modalidades de END, bem como a participação em auditorias de desempenho e de sistema’’, afirma o gerente.

Considerada a maior fabricante de reboques e semirreboques da Amé- rica Latina, a Randon S.A também considera o uso de ENDs uma estra-tégia para manter a empresa em alta no mercado.

O diretor de exportação e marke-ting do grupo, Cesar Alencar Pissetti, fala sobre as principais técnicas e em qual momento são empregadas:

Espectrômetro: Inspeção que efe- tua a queima do material e identifica a composição química do material, pos-sibilitando a qualificação do material analisado nas normas existentes;

Termografia: A Termografia é defi-nida como a técnica que se baseia na detecção de radiação infravermelha naturalmente emitida pelos corpos, permitindo a medição de temperatu-ras sem contato físico com os mesmos.

Através da utilização de sistemas infravermelhos, torna-se possível a observação de padrões diferenciais de distribuição de calor num compo-nente, com o objetivo de proporcio-nar informações relativas à sua condi-ção operacional.

Em quaisquer dos sistemas de ma-nutenção considerados, a termovisão se apresenta como uma técnica de inspeção indispensável, uma vez que

atende às especificações básicas, tais como segurança, (não interfere com o processo produtivo), alto rendi-mento (pois é realizada com rapidez) e utiliza normas técnicas internacio-nais, gerando uma padronização na prática.

LP

Detecção de descontinuidades su-perficiais, detecção de vazamentos em tubos, tanques, soldas e com-ponentes, feita com aerossol. A apli-cação do produto está baseada no fenômeno da capilaridade, que é o poder de penetração de um líquido em áreas extremamente pequenas devido à sua baixa tensão superficial. Após um tempo, efetua-se a remoção desse penetrante da superfície por meio de lavagem com água. Então, aplica-se um revelador, que irá mos-trar a localização das descontinuida-des superficiais, como, por exemplo, trincas nas regiões soldadas.

US

Detecta descontinuidades inter-nas em materiais, baseando-se no fenômeno de reflexão de ondas acústicas, quando encontram obs-táculos à sua propagação, dentro do material. Utilizado na inspeção de regiões soldadas.

Gamagrafia

O método está baseado na mu-dança de atenuação da radiação eletromagnética causada pela pre-sença de descontinuidades internas. A radiação passa e deixa a imagem gravada em um filme que, após re-velação, mostra se há alguma imper-feição dentro da solda e no entorno da mesma.

Inspeção visual

Os produtos passam por criteriosa inspeção visual em várias etapas do processo produtivo, desde linhas de fabricação até o produto pronto na expedição. Há uma grande diversi-dade de produtos, por isso o ensaio visual é um dos mais importantes. Cada produto tem detalhes e com-ponentes diferenciados, portanto, as inspeções ocorrem em vários setores. São inspecionadas soldas, pintura, montagem de sistemas, acessórios, entre outros. A detecção de defeitos em cada etapa do processo, como trincas, corrosão, deformação, ali-nhamento, cavidades, porosidade e montagem é de extrema importância para garantir a conformidade e conti-nuidade da produção.

Teste de Estanqueidade ouHidrostático

Método utilizado para detecção de possíveis vazamentos de líquidos, a fim de efetivar a garantia de segu-rança operacional dos produtos, bem como a integridade do meio ambiente. É realizado em regiões soldadas para evitar a saída (tanques de transporte/armazenamento) ou entrada de líquido no produto (va-gões de transporte de grãos).

“Para ensaios mais complexos, por exemplo os de Gamagrafia ou Radiografia, que são homologados por organismos como CNEN (Co-missão Nacional de Energia Nucle-ar) e exigem pessoal qualificado com treinamentos específicos, fica economicamente inviável às em-presas manter essa estrutura. Logo, nesses casos, utilizamos terceiros que prestam serviços de qualidade e com muita confiabilidade’’, acres-centa Pissetti.

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Engenheiro da Marcopolo explica como os ENDs sãofundamentais no setor de transporte

“redução do custo de fabricação dos veículos, atendimento de normas nacionais e internacionais, segurança dos ocupantes e redução do peso das estruturas são alguns dos objetivos que a indústria automotiva busca no proje- to de novos produtos. no segmento de ônibus não é diferente. a forte con- corrência de empresas nacionais e internacionais exige que os produtos desenvolvidos sejam cada dia mais

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competitivos. além disso, a legislação de segurança veicular impõe desafios cada vez maiores aos engenheiros res- ponsáveis por criar novos veículos.

nesse meio competitivo e desafiador surgem algumas ferramentas de auxí- lio ao engenheiro no desenvolvimento de novos produtos. a simulação compu- tacional é uma delas. diferentes soft- wares existentes no mercado possibi- litam ao engenheiro analisar o com-

portamento dinâmico e estático dos veículos antes mesmo de serem cons- truídos fisicamente. análise de esta- bilidade dinâmica e resistência estrutural são exemplos do que pode ser analisado virtualmente. Identificando problemas nessas análises, correções podem ser fei- tas no próprio modelo virtual, até se obter uma solução virtualmente defi- nitiva, para, aí então, ser construído um modelo físico. esse procedimento

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diminui a possibilidade de erros e reduz o gasto com projetos, uma vez que o primeiro protótipo construído fica mui- to próximo da solução definitiva.

a ferramenta de análise virtual de estruturas veiculares é um exemplo da aplicação de end no processo de desenvolvimento de novos produtos.

mesmo após a construção de mo- delos físicos, alguns testes podem ser realizados nos veículos sem que cau- sem danos permanentes aos compo- nentes. as técnicas de extensometria e acelerometria são exemplos desses testes. a extensometria consiste na me- dição de micro deformações que ocor- rem na estrutura metálica do veículo durante a aplicação de algum tipo de esforço externo (como o ônibus pas- sando por um buraco ou fazendo uma curva acentuada. esses dados de micro deformações são coletados por meio de um extensômetro elétrico colado na estrutura, e as informações produzidas por esse sensor são utilizadas para

“A utilização de ENDs possibilita aintrodução de novos produtos no mercado sem a necessidade de comprovações de durabilidade através de testes destrutivos de campo’’

de forma a se melhorar cada vez mais as estruturas dos veículos, buscando a otimização, a redução de falhas em campo e o atendimento de normas de fa- bricação desses veículos.

a utilização desta técnica possi- bilita a introdução de novos produtos no mercado sem a necessidade de comprovações de durabilidade através de testes destrutivos de campo, bem como evita gastos em campanhas de reparação estrutural em veículos em operação.

segundo normas internacionais de segurança veicular, um ônibus deve suportar uma inclinação lateral de 28° sem que ocorra o tombamento. o en- saio de estabilidade lateral consiste justamente em avaliar a inclinação má- xima que o veículo suporta antes do início do tombamento.

com um sistema de cabos e guin- dastes, esse ensaio é realizado de ma- neira a verificar a inclinação máxima do veículo e, ao mesmo tempo, evitando o tombamento real.

esse ensaio é um exemplo de end que serve para verificar o atendimen- to de normas de segurança veicular sem que ocorram danos permanentes no veículo, garantindo sua performance em operação e protegendo a empresa de eventuais indenizações onerosas requeridas em acidentes de trânsito.’’

analisar os esforços a cuja estrutura es- tá sendo submetida. após o ensaio, o extensômetro elétrico é descartado e a estrutura não sofre nenhum dano permanente.

o mesmo acontece com a técnica da acelerometria. um acelerômetro é colado na estrutura que, por sua vez, mede os sinais de vibração que ocor- rem no veículo durante um trajeto que pode ser por uma estrada com boa pa- vimentação ou por um trecho mal con- servado, o que causa maiores vibrações.

todos esses dados coletados através de ends podem ser utilizados para rea- limentar uma análise computacional,

Álvaro VialGerente de engenharia da Marcopolo

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Prejuízos evitados com ENDs

Na Innova, um caso marcante de prejuízo evitado graças ao uso de END, segundo o engenheiro e coordenador da área de Inspeção de Equipamentos, Maurício Cavalhei- ro Lemes, profissional certificado pela Abendi, foi a descoberta de corrosão sob tensão, através da aplicação de LP e Réplicas Metalo- gráficas. Essa aplicação foi efetuada em um trocador de grande porte na empresa, construído em inoxidá- vel austenítico, cuja falha coloca- ria em risco a segurança e continui- dade operacional da empresa. Em função da descoberta, o equipa- mento foi substituído integral- mente.

‘’Uma técnica também muito utilizada e que nos permitiu acom- panhar um equipamento até a sua parada para manutenção é a Termografia. Com ela, consegui-

mos acompanhar uma falha de isolamento no teto da radiação de um forno. Ao realizar o monitora- mento com esta ferramenta, foi pos- sível operar o equipamento até o período de sua parada para ma- nutenção’’, recorda.

Outro caso aconteceu na Engevix, durante uma inspeção de aços EQ70 com alto limite de escoamen- to (acima de 600N/mm²) que po- dem, em até 72 horas, gerar trin- cas induzidas pelo hidrogênio. Nes- se determinado momento, precoce- mente detectado, segundo o ge- rente de controle de qualidade do Estaleiro Rio Grande (Engevix), Leo- nardo Tostes Muniz, as técnicas de PM e US foram realizadas em duas etapas, uma tão logo a solda era liberada pela produção e outra respeitando as condições de 72 horas de repouso para dissipação do hidrogênio iônico, para garan- tia de isenção de trincas. ‘’A Sol- dagem foi executada conforme Ins-

trução de Execução de Soldagem específica para este aço, conside- rando um controle de pré e pós aquecimento fundamental para a qualidade final das juntas. Se a participação dos setores de produ- ção e qualidade da empresa não tivessem atuado de forma conjun- ta e preventiva, certamente pode- ríamos nos deparar com problemas futuros de incidência de falhas induzidas nas estruturas offshore.’’

Já na Randon, o ensaio de es- pectrometria, equipamento portá- til adquirido há alguns anos pela empresa, possibilitou a confirma- ção de um lote de chapas metáli- cas com defeitos, utilizadas para a fabricação de produtos ferroviários, que acarretariam desgaste prema- turo no implemento. Com isso, a empresa evitou garantias e até mesmo prejuízos ambientais, justa- mente porque os vagões ferroviá- rios seriam utilizados para trans- porte de produtos químicos.

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Em entrevista exclusiva à Revista Abendi, o governador do Rio Grande do Sul, Tarso Genro, fala sobre os planos dedesenvolvimento do estado

1- O setor industrial do Rio Grande do Sul ocupa, hoje, o terceiro lugar do percentual bra- sileiro nesse segmento da eco- nomia, com participação de 8,4% do PIB do setor. Como o governo estadual incentiva as empresas que já estão em operação e quais benefícios oferece para atrair novas indústrias?

É importante destacar que recu- peramos um ambiente de negó- cios nesta área no Rio Grande do Sul com ações de incentivo rela- cionadas a um arcabouço institu- cional estabelecido pelo Governo do estado desde 2011. A criação

do Sistema de Desenvolvimento do Rio Grande do Sul (SDRS), li- derado pela Secretaria de Desen- volvimento e Promoção do Inves- timento (SDPI) e constituído ainda pela Agência Gaúcha de Desenvol- vimento e Promoção do Investi- mento (AGDI) e por três bancos pú- blicos, Badesul, BRDE e Banrisul, formaram um importante diferen- cial do estado. Na esteira deste fortalecimento institucional, ela- boramos uma Política Industrial, que contempla 23 setores estraté- gicos e trouxe uma inovação para a relação entre poder público e empresa: a Sala do Investidor, que

introduziu um novo conceito de negociação.

A Sala do Investidor facilita e pro- fissionaliza a relação entre empre- sa e Governo, indicando um ge- rente técnico para cada projeto, profissional que ficará responsável pela interface com todas as secre- tarias e órgãos do estado denvolvi- dos com o futuro empreendimento. Ou seja, o investidor tem um in- terlocutor específico para atender e agilizar as demandas do projeto: incentivos fiscais (Novo Fundopem e tratamento tributário adicional), financiamento pelos bancos do estado, licenciamento ambiental,

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infraestrutura, áreas industriais e outros. É possível, também, cons- truir um modelo de incentivo ade- quado a cada projeto.

Hoje, a carteira da Sala do In- vestidor é o melhor indicativo do sucesso de nossa Política Indus- trial: 540 projetos, com R$ 50.523. 597.197 em investimentos e pre- visão de gerar 64.583 empregos diretos.

O principal instrumento de in- centivo às empresas é o Fundo Operação Empresa do estado do Rio Grande do Sul (Fundopem), que consiste no financiamento do ICMS devido e que, neste governo, foi alterado de forma a ampliar seu acesso a cooperativas. O chamado Novo Fundopem ganhou maior flexibilidade na apresentação dos projetos e na prestação de contas, com uma série de diferenciais: ga- rante pontuação diferenciada aos setores estratégicos da Política In- dustrial, valoriza a massa salarial, permite a utilização do faturamen- to incremental e ICMS gerado e prioriza a compra de insumos den- tro do estado, a intensidade tecno- lógica do projeto e a responsabili- dade ambiental.

2 - Na Região Sul, as atividades que mais se destacam são as das áreas têxtil e alimentícia, que uti- lizam a agropecuária como ma- téria-prima. Quais são os outros segmentos que vêm crescendo?

Uma das principais caracterís- ticas da matriz produtiva gaúcha é a diversidade. Além da indús- tria alimentícia, houve incremento recente nos setores de vitivinicul- tura, automotivo e de implementos rodoviários, indústria oceânica e

polo naval, celulose, bens de ca- pital, reciclagem e despoluição, saúde avançada e medicamentos, petroquímica, software, eletrônica, indústria criativa e energia eólica. Alguns setores foram potencia- lizados pela Política Industrial, que dividiu os 23 setores estratégicos em tradicionais e da Nova Econo- mia. Nesta última estão a indústria oceânica, saúde avançada e ener- gia eólica, por exemplo. Nos tradi- cionais, nossa vocação automotiva está sendo reforçada com a insta- lação de uma fábrica da chinesa Foton, a maior montadora de cami- nhões do mundo.

No segmento de bens de capital, duas empresas estrangeiras – a ja- ponesa Mitsubishi e a coreana Hyundai – passaram a produzir elevadores no RS. A Honda está construindo em solo gaúcho o primeiro parque eólico no mundo para abastecer 100% de uma montadora da marca, no caso a de Sumaré (SP). A Celulose Rio- grandense realiza o maior investi- mento privado da história do esta- do: R$5 bilhões em Guaíba. En- tre as gaúchas, vale ressaltar as am- pliações da Randon, Metalúrgica Mor e Cooperativa Piá. No âmbi- to das empresas de pequeno e mé- dio portes, o estado também or- ganizou e apoiou a constituição de 20 Arranjos Produtivos Locais (APLs) e implantou o Projeto Ex- tensão Produtiva e Inovação, que já atendeu a três mil empresas.

3 - O potencial energético é uma das características do Rio Gran- de do Sul, abastecido pelas usinas hidrelétricas, típicas de regiões com muitos planaltos. Com a ten-

dência mundial de economizar água, o governo pretende estimu- lar novas formas de geração de energia?

Esta é mais uma área, e neste caso uma área de importância estratégica, em que novamente a nossa Política Industrial apresenta resultados expressivos. Ampliamos as oportunidades e os incentivos para investimentos em energia eó- lica e biocombustíveis. Até 2018, já temos assegurados R$8,6 bilhões em investimentos para a geração de 2.053,9 MW de energia eólica, através da instalação de 91 parques geradores.

4 - O Rio Grande do Sul já te-

ve uma indústria naval bem es- truturada, inclusive com um es- taleiro em Porto Alegre. Nos últi- mos três anos, esse segmento vem ganhando força no estado, com o Polo Naval do RS. Fale sobre o desenvolvimento desse polo (capacidade atual e desenvolvi- mento futuros)

A Indústria Oceânica, considera- da como Nova Economia, é um grande acerto entre os setores estratégicos incluídos na Política Industrial do estado. A partir daí, tivemos resultados significativos, com a consolidação do primeiro polo naval, em Rio Grande, e a constituição de outros dois, o do Jacuí, com base no município de Charqueadas, e o do Guaíba, si- tuado em Porto Alegre e na ci- dade de Guaíba. Em Rio Grande as encomendas chegam a US$7,4 bilhões, com geração de 40 mil empregos diretos e indiretos. No Polo Naval do Jacuí, a Iesa tem U$720 milhões em encomendas da Petrobras, e a Metasa investe

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R$80 milhões. No Polo Naval do Guaíba, a Palfinger Koch conclui- rá sua fábrica de guindastes em novembro e já monta os primei- ros equipamentos. A empresa tem contratos de US$90 milhões. São números que refletem, especial- mente, a recuperação de toda a economia da Metade-Sul, no en- torno de Rio Grande e Pelotas, uma região que há décadas convivia com a falta de perspectivas de de- senvolvimento e geraçaõ de em- pregos.

5 - Como o segundo fabricante do País de máquinas de todos os tipos, como o Rio Grande do Sul capacita profissionais para dar conta das diferentes deman- das de trabalho? O estado inves- te, por exemplo, em certificação profissional como forma de aper- feiçoar a mão de obra local?

Um dos principais reflexos de que a economia do Rio Grande do Sul está em um momento muito positivo é a taxa de desemprego do nosso estado, a mais baixa da história, em torno de 4%. Durante mais de um ano, mantivemos a menor taxa de desemprego entre as regiões metropolitanas do país. Isso quer dizer que nossos setores da Indústria, dos Serviços, do Comércio, estão em expansão e oferecendo oportunidades. Pro- va disso é que somos, também, o estado que mais qualifica pelo Pronatec: o Rio Grande do Sul é o estado com o maior número de pré-matrículas e matrículas efetivadas de janeiro a setembro de 2014: 17.672 e 12.079, respectivamente.

As vagas oferecidas desde 2011 até 2014 somam 160.603. No ano de 2014, 497 municípios gaúchos

executaram o Pronatec, ou seja, 100% dos municípios do Rio Grande do Sul. Atualmente, o Pronatec possui 4.196 vagas abertas no RS. Entre as qualificações oferecidas, capacitamos os trabalhadores de todos os setores da economia, com desatque para a construção civil, área administrativa e os pro- fissionais autônomos, com capa- cidade para se tornarem peque- nos empreendedores. O incentivo ao empreendedorismo é um eixo que trabalhamos com muita for- ça, com o maior programa de mi- crocrédito já implantado no país, que chegou a quase R$500 mi- lhões e 80 mil produtores bene- ficiados. Além disso, temos os Nú- cleos de extensão Produtiva e Ino- vação, que contemplam 3.500 em- presas de pequeno e médio por- tes, para estimular novas tecno- logias e setores de modernização da economia. São várias iniciativas trabalhando encadeadas, com ex- celentes resultados.

6 - Voltada à preservação da vida e do meio ambiente, a Abendi difunde o uso de Ensaios Não Destrutivos (ENDs) como for- ma de evitar acidentes nas em- presas e também investe em certi- ficação profissional para formar os melhores profissionais. Como

o senhor avalia a função de enti- dades como essas para o País?

Trata-se de um setor essencial e inovador para a melhoria das con- dições de trabalho e para a preser- vação da nossa matriz ambiental no processo de desenvolvimento econômico, no qual as organiza- ções públicas ainda têm muito para avançar. Certamente são áreas em que temos de ampliar ainda mais as oportunidades de capacita- ção e modernização para alcançar maior segurança. Tanto com a nossa Fundação de Recursos Humanos (FDRH), como por meio da Funda- ção de Proteção ao Meio Ambi- ente (Fepam), formamos servidores e estruturas atualizadas para as novas legislações e para a necessidade de esforço conjunto para o melhor fun- cionamento do estado nesta área. Ampliamos a cooperação com os mu- nicípios, para a agilidade e o melhor entendimento das restrições ambi- entais aos empreendimentos e, por outro lado, proporcionamos forma- ção permanente para o trabalho. São áreas em que os governos atuam, embora ainda necessitem de parce- ria com entidades como a Abendi, que acumulam conhecimento e atuação em áreas que são inovadoras e im- portantes para a preservação do de- senvolvimento econômico com va- lorização das pessoas e dos recursos naturais.

“Até 2018, já temos assegurados R$8,6 bilhões em investimentos para a geração de 2.053,9 MW de energia eólica, através da instalação de 91 parques geradores”, Tarso Genro.

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A seguir, o presidente do Sistema Fiergs, Heitor José Müller,avalia o cenário econômico do RS

A indústria do Rio Grande do Sul é bastante diversificada e emprega 9,1% dos trabalhadores industriais, representando 10,8% dos estabele- cimentos do País. O estado ainda é bastante tradicional em setores intensivos em mão de obra, como são os casos das indústrias de ali- mentos e de couro e calçados, que empregam, cada uma, mais de 120 mil trabalhadores e estão concen- tradas, principalmente, na região metropolitana.

A indústria gaúcha se consoli- dou também em outros polos in- dustriais, de maior valor agregado, como é o caso do complexo metal-mecânico situado, em grande parte, na serra gaúcha, que representa mais de um terço do PIB industrial do estado e é um dos mais mo- dernos da América do Sul.

Além disso, destacam-se o polo petroquímico, segundo maior do Brasil, com grande capacidade de produção de polietilenos, e o polo naval, implementado recentemen-

te em Rio Grande, cuja expectativa é de uma inserção intensa de em- presas gaúchas na cadeia produ- tiva da indústria naval e offshore, caracterizada pelo seu alto valor agregado.

Entretanto, ainda há uma carên- cia de investimentos nos setores ligados à “novíssima” economia no Rio Grande do Sul, como tecno- logia da informação (TI), automa- ção e semicondutores. A integra- ção entre o setor produtivo e os polos desenvolvedores de conheci- mento é fundamental para tornar a indústria gaúcha mais sólida e inovadora. Essa sinergia é impor- tante pela capacidade de geração de empreendimentos que consi- gam enfrentar uma concorrência (em termos nacionais e interna- cionais) cada vez maior. Os parques tecnológicos já instalados junto às universidades, como o da PUC-RS (Tecnopuc) e da Unisinos (Tecnosinos), representam inicia- tivas importantes que têm produ-

zido bons resultados. No entanto, é necessário adotar medidas que visem fortalecê-las e ampliá-las, so- bretudo para locais menos desen- volvidos do Rio Grande do Sul.

Atualmente, o RS tem sido son- dado por empresas que aproveitam o potencial competitivo dos polos metal-mecânico e da indústria na- val e offshore. Além disso, muitos investimentos na área de energia fo- ram realizados por empresas pri- vadas, que aproveitaram o poten- cial de geração de energia eólica da Região.

Outro movimento importante são os parques tecnológicos integra- dos às universidades. Esses empre- endimentos têm sido fundamentais para a inserção de novas tecnolo- gias na nossa economia, bem como, para a manutenção de jovens qua- lificados no estado.

Por outro lado, a conjuntura atual não favorece um dos principais atrativos e diferenciais do estado, a localização estratégica dentro do

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Mercosul. A crise econômica na Ar- gentina abalou as relações comer- ciais através da imposição de bar- reiras e entraves para o intercâmbio econômico na região.

A economia gaúcha enfrenta sé- rios problemas no que tange à escassez de mão de obra qualifi- cada: um em cada quatro em- presários aponta este como sen- do um dos principais entraves enfrentados pelo setor. Assim, pa- ra que a mudança na matriz indus- trial tenha continuidade e o Rio Grande do Sul ganhe mercados como ofertante de produtos de al- to conteúdo tecnológico será pre- ciso que, cada vez mais, o estado seja capaz de ofertar mão de obra qualificada. No agregado do seg- mento metal-mecânico, por exem- plo, 62,2% dos trabalhadores pos- suem ensino médio completo ou maior grau de escolaridade for- mal, o que sinaliza uma alta de- manda por qualificação.

Os dados pelo lado da oferta de mão de obra não são animadores. Da população do Rio Grande do Sul com 10 anos de idade ou mais, 34,4% possuem escolaridade igual ou superior ao ensino médio com- pleto (11 anos de estudo ou mais).

Isso demonstra um déficit existente no estado no que tange ao capital humano, que é ainda mais intenso do que o observado em nível na- cional (onde este percentual é mar- ginalmente superior: 37,4%). O investimento na educação e, prin- cipalmente, em cursos de formação profissional técnica deve ser prio- ridade na condução da política industrial do Rio Grande do Sul.

O Serviço Nacional de Aprendi- zagem Industrial (Senai-RS), inte- grante do Sistema FIERGS, é um exemplo do esforço do setor indus- trial para melhorar esse cenário. Todos os 164 pontos de atendimen- tos do Senai gaúcho passam por constante atualização tecnológica e de infraestrutura. A formação pro- fissional de ponta favorece a ino- vação nas indústrias, tornando-as mais competitivas e sustentáveis.

De forma geral, o Rio Grande do Sul enfrenta uma grave crise nas finanças públicas. A consequência disso é a carência de investimentos públicos que poderiam minimizar os entraves de competitividade, principalmente no que concerne à infraestrutura. O estado ocupa a penúltima posição entre os en- tes federados no que tange à des-

tinação da sua receita corrente líqui- da para os investimentos, fican- do à frente apenas de Sergipe, conforme apontam os dados de 2013. Diante dos baixos investimen- tos, aumentam os custos de logís- tica. Por exemplo, o modal rodoviá- rio gaúcho tem apresentado, recen- temente, uma deterioração de sua qualidade, conforme levantamento da Confederação Nacional dos Transportes (CNT). Também há bai- xo percentual de rodovias dupli- cadas em relação aos principais es- tados do Brasil. a

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artigotécnico

Flávio RobertoMathias1

Engenheiro Mecânico,mestrando do curso dePlanejamento de SistemasEnergéticos da FEM/UnicampÁrea de pesquisa: Eficiência Energética.

A imporTÂNciA dA iNspeção de eQuipAmeNTos pArA AeficiÊNciA eNergéTicA em iNsTAlAçÕes iNdusTriAis

Sinopse

Copyright 2013, ABENDI, ABRACO e IBP. Trabalho apresentado durante a 12ª Conferência sobre Tecnologia de Equipamentos. As informações e opiniões contidas neste trabalho são de exclusiva responsabilidade do(s) autor(es).

Este trabalho descreve a importância e o perfil de consumo energético da indústria química e petroquímica no Brasil. Em segui-da, apresenta oportunidades de eficiência energética para os principais sistemas operacionais (vapor de processo, aquecimento direto, água de resfriamento e ar comprimido), indicando a importância dos trabalhos de inspeção de equipamentos que se integram e contribuem para a segurança industrial, preservação ambiental e confiabilidade das instalações, ao garantir o de-sempenho técnico, atender requisitos legais, reduzir os custos de produção e contribuir para a eficiência energética das instala-ções industriais. Finalmente, o trabalho aborda a contribuição da gestão energética associadas à sustentabilidade econômica, social e ambiental.

1. INTRODUçãOA partir da Revolução Industrial a economia e o desen-

volvimento dos países estão apoiados na disponibilidade e utilização dos recursos energéticos. Bem como, o petróleo após a 2ª Guerra Mundial tem sido a principal fonte de energia primária na matriz energética mundial.

Sendo o petróleo um recurso mineral não renovável e com a posição geográfica das reservas distribuídas de forma desigual em quantidade, qualidade e facilidade de acesso para extração, os custos das matérias primas necessárias para as indústrias petroquímicas apresentam diferenças nos preços para os processos de produção.

Os processos petroquímicos consomem grande quan- tidade de energia. A partir dos anos setenta com o au- mento nos preços do petróleo e a demanda crescente por combustíveis fósseis e produtos industrializados, as indústrias implantaram melhorias nos sistemas de gestão da qualidade, bem como desenvolveram processos de produção com novas tecnologias para reduzir o consumo energético, buscan- do garantir a lucratividade e competitividade dos negócios. Outro aspecto importante da análise associada à eficiência energética é a contribuição na redução das emissões atmos- féricas e contaminações, visto que o não cumprimento da legislação ambiental começa a limitar a capacidade produtiva quando da renovação das licenças para a operação, podendo trazer sanções, como aplicação de multas e em casos mais graves, como por exemplo: vazamentos, incêndios, explosões, doenças profissionais, levar a interdição ou fechamento de indústrias.

Este trabalho tem por objetivo destacar a importância das atividades de inspeção de equipamentos, principalmente para o setor petroquímico, associadas ao desempenho dos sistemas industriais de geração e distribuição de utilidades (vapor, ar comprimido, água de resfriamento) e combustão (caldeiras, fornos, flare), que se integram e contribuem para a segurança industrial, preservação ambiental e confiabilidade das instalações, ao garantir o desempenho técnico, atender requisitos legais, reduzir os custos de produção e melhorar a eficiência energética das instalações industriais.

2. A INDúSTRIA QUíMIcA BRASILEIRAA indústria química compreende e integra os segmentos de

química de base, petroquímica, química fina e de fertilizantes. O desenvolvimento de tecnologias na área de Refino e

Petroquímica tem contribuído muito para o aumento da quantidade de petróleo processado no Brasil e a previsão é que haja mais investimentos para suportar este crescimento, principalmente em função dos resultados positivos da pros- pecção da camada do pré-sal.

Conforme o Plano de Negócios e Gestão da Petrobras (1) para o período de 2012 – 2016 a empresa prossegue a expansão da sua capacidade de refino com a construção da Refinaria Abreu e Lima em Pernambuco e a implementação do 1º trem do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro – Comperj. Após a conclusão desses empreendimentos a capacidade de processamento de petróleo no Brasil em 2016 passará de 2000 para 2400 mil bbl/dia.

A Abiquim no 17º Encontro Anual da Indústria Química - EAIQ (2) divulgou que o setor Químico em 2012 utilizou 82% da capacidade instalada e teve um faturamento líquido aproximado de U$S 153 bilhões, representando 2,6% de participação no PIB total brasileiro e 10% no PIB industrial.

A composição estimada da distribuição percentual sobre o faturamento líquido da indústria química brasileira em 2012 está indicada na tabela 1:

Fonte: Elaboração própria a partir de dados da Abiquim - EAIQ (2012).Tabela 1 Percentual do faturamento da indústria química brasileira

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Em 2011 o setor químico brasileiro ocupou a 6ª posição em faturamento líquido da Indústria Química Mundial - EAIQ (2):

Mundo US$ 4.998,4 bilhões (estimado) Faturamento Indústria Química Brasileira:Brasil US$ 157 bilhões (3,1%) - Exportação: US$ 15,8 bilhões - Importação: US$ 42,3 bilhões2. 1 Eficiência EnergéticaSegundo Cleveland et alii (3) as indústrias normalmente consomem de 30 a 40% da energia disponível nos países. Contudo,

quando se fala em melhoria da eficiência energética industrial, a mesma tem muitas faces, sendo importante mencionar que tipo de definição da eficiência energética é utilizado e como ele é operacionalizado, principalmente sob a forma de indicadores de eficiência energética, tais como:

• A eficiência em termos de produção de energia relacionada às entradas e o fornecimento de energia;• A eficiência energética em termos de energia consumida por tonelada produzida;• A transferência de energia de um tipo desejado de um dispositivo ou sistema dividido pela energia fornecida ao dispositivo

ou sistema para operá-lo; • O trabalho teórico disponível mínimo necessário para uma determinada tarefa dividida pelo trabalho real disponível

utilizada para executar a tarefa;Para a análise da eficiência energética também é necessário levar em consideração a tecnologia adotada no projeto de

processo, o grau de automação e controle, a idade e o estado de conservação dos ativos da planta, bem como, a partir da análise dos indicadores de desempenho é possível avaliar a viabilidade dos investimentos para as melhorias na eficiência.

Para essas análises de investimento Goldemberg (4) indica vários métodos na avaliação do retorno associado à eficiência energética, tais como o custo da energia economizada, a taxa interna de retorno e o custo do ciclo de vida.

2. 2 Consumos de Energia na Indústria BrasileiraConforme o Balanço Energético Nacional 2012 (5) e indicado na representação do gráfico 1 para o ano de 2011, o percentual

do consumo de energia da indústria brasileira apresentou o valor de 35,8% do total do consumo no Brasil. Nas indústrias, conforme representado no gráfico 2, o consumo percentual por fonte de energia para o período de 1975 a 2011 indica o aumento no consumo de gás natural em substituição ao consumo de óleo combustível.

Fonte: Elaboração própria a partir de dados da EPE - BEN (2012) Gráfico 1 Percentual do consumo de energia no

Brasil por setor

Fonte: Elaboração própria a partir de dados da EPE - BEN (2012) Gráfico 2 Percentual de consumo da indústria brasileira por fonte de energia

2.3 Consumos de energia do setor Químico No Balanço Energético Nacional 2012 (5) o consumo de energia do setor químico, conforme indicado no gráfico 3, representou

8,4% do consumo da indústria:

Fonte: Elaboração própria a partir de dados da EPE - BEN (2012), tab. 3.7.5.a Gráfico 3 Consumo de energia da indústria Química no Brasil de 1970 a 2011

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artigotécnico

2.4 Oportunidades de eficiência energética e o trabalho de inspeção de equipamentos A atuação da inspeção de equipamentos em instalações industriais está intimamente associada à segurança operacional,

visando atender os requisitos legais (principalmente a Norma Regulamentadora NR-13) e das seguradoras, com destaque para o monitoramento e avaliação das condições físicas dos equipamentos estáticos e tubulações quanto aos aspectos de integridade, confiabilidade e risco. Aliado a esses aspectos a execução dos planos e rotinas de inspeção interna e externa dos equipamentos e tubulações também contribui para reduzir os custos de produção, pois contribui para a eficiência energética das instalações industriais.

As rotinas do trabalho de inspeção normalmente buscam identificar e caracterizar os mecanismos de danos (deterioração e avarias); avaliar as causas e condições favoráveis para a ocorrência de falhas mecânicas associadas a processos de corrosão, desgaste, alterações metalúrgicas, presença de trincas, risco de ruptura, fadiga, entre outras; avaliar, selecionar e aplicar as melhores técnicas de inspeção e monitoramento para detectar, prevenir e mitigar danos com o objetivo de preservar a condição física e requisitos de projeto / operação durante a vida útil requerida para os equipamentos e instalações.

2.5 Processos IndustriaisA tabela 2 apresentada a seguir indica os principais processos industriais com os respectivos consumidores de energia e

equipamentos / materiais que fazem parte da indústria petroquímica, e o gráfico 4 está representada a distribuição estimada por Bajay (6) em 2006 por usos finais do consumo energético da indústria química brasileira:

Fonte: Elaboração própria Tabela 2 Principais processos, consumidores de energia e principais equipamentos da indústria química.

Gráfico 4 Distribuição percentual por uso final do consumo energético na indústria Química (2006)

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Os sistemas térmicos associados a aquecimento direto, calor de processo e força motriz conforme indicado no gráfico 4, representam 85% do consumo energético da indústria química.

Nesse trabalho são apresentados os principais processos encontrados nas indústrias químicas onde a rotina dos trabalhos de inspeção de equipamentos contribui para a eficiência energética das instalações.

2.5.1 Geração e distribuição de VaporDevido a sua disponibilidade, capacidade de transporte de calor com segurança e o custo, o vapor d’água é largamente

utilizado de uma maneira geral na indústria como fluido em processos termodinâmicos.

2.5.1.1 CaldeirasConforme Horta et alii (7) o balanço de energia típico de uma caldeira apresenta as seguintes perdas em um sistema de vapor:

Fluxo 1 Principais processos, consumidores de energia e principais equipamentos da indústria química.

Dentre as principais causas que provocam avarias e deterioração em caldeiras e seus equipamentos auxiliares, a tabela 3 indica mecanismos que afetam a eficiência térmica:

Continua

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Fonte: Elaboração própria, referências Guia Nº 7 do IBP (8) e Souza (9)Tabela 3 Mecanismos de deterioração que afetam a eficiência térmica de uma caldeira.

Conforme Souza (9) a inspeção de equipamentos durante a operação e manutenção também deve acompanhar os registros das variáveis de controle operacional, o cumprimento dos planos de manutenção e os resultados das calibrações / testes operacionais nos sistemas de controle da caldeira:

Variáveis principais:a) Água de alimentação: pressão, temperatura e vazão;b) Tubulão: nível de águac) Vapor: pressão, temperatura e vazão;d) Ar de combustão: pressão e vazão;e) Fornalha: pressão;

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Variáveis Secundárias:

Quando das inspeções periódicas e principalmente na inspeção geral da caldeira (inspeção de segurança), complementar a inspeção avaliando também: a) Combustível: composição química e a qualidade; b) Queimadores: programar a remoção para limpeza e inspeção geral; c) Sistema de alimentação de combustível: avaliar as bombas, válvulas, aquecedores, etc. d) Economizadores: avaliar a presença de corrosão (baixa temperatura dos gases) e/ou erosão (jato de condensado, cinzas); e) Pré-aquecedores de ar: avaliar a presença de corrosão (baixa temperatura dos gases); f ) Sopradores de fuligem: avaliar a presença corrosão, trincas e erosão dos tubos; g) Dutos de ar e gases (ventiladores, chaminés): executar inspeção visual geral, avaliar presença de corrosão, a integridade do isolamento térmico e refratário; h) Bombas de água: programar a execução de manutenção preventiva e preditiva (mecânica e elétrica), inclusive nos acionadores (motores, turbinas); i) Ventiladores: programar a execução de manutenção preventiva e preditiva (mecânica e elétrica), inclusive nos acionadores (motores elétricos); j) Válvulas de segurança: executar inspeção, calibração e teste em bancada; k) Vazamentos e pontos quentes: avaliar em operação e corrigir se for identificada a presença de vazamentos (água, vapor e gases) em tubulações, válvulas, dutos, costado da caldeira, etc. l) Descarga de fundo: avaliar a qualidade do tratamento de água e os procedimentos operacionais (análise, controle e frequência de descarga).

Obs.: a quantidade de energia disponível nessa água quente drenada pode ser utilizada em um sistema de reevaporação para o pré-aquecimento de óleo combustível, steam tracer, aquecimento de água de reposição, etc., melhorando a eficiência global da caldeira.

2.5.1.2 Distribuição de Vapor A inspeção de equipamentos e tubulações pode identificar oportunidades de melhoria energética e operacional no

sistema de distribuição de vapor avaliando: a) Presença de vazamentos; b) Integridade do isolamento térmico instalado nas linhas e equipamentos; c) Existência de tubulação fora de operação e que não foram desativadas (ou bloqueadas); d) Válvulas globo e agulha: posição de instalação (as válvulas instaladas em linhas horizontais devem ter a haste posicionadas também na horizontal para evitar acúmulo de condensado e golpes); e) Os tipos e posição de instalação das válvulas: perdas de carga, necessidades de engaxetamento / lubrificação e calibração; f ) A posição de instalação das reduções: reduções concêntricas instaladas em tubulações horizontais provocam acúmulo de condensado e golpes. Nesse caso, deverá ser programada a substituição por redução excêntrica com o diâmetro menor instalado para baixo; g) As perdas de carga: posição de instalação dos filtros (os bujões do filtro devem estar na horizontal para evitar acúmulo de condensado e golpes), programar limpeza elementos filtrantes; h) O projeto de instalação e condição física da linha de vapor, especificação, quantidade, posição e funcionamento dos purgadores; i) O projeto de instalação e especificação, quantidade, posição e funcionamento dos eliminadores de ar. A presença de ar nos sistemas de aquecimento provoca redução na temperatura do vapor, efeito de película isolante próximo às paredes de troca térmica, bloqueio de purgadores com alagamento na superfície de troca térmica; j) O projeto de instalação e condição física das linhas de retorno de condensado, sistema de recuperação de condensado e vapor de flash; k) A execução da calibração dos instrumentos (pressão, temperatura e vazão) e válvulas de controle; l) As turbinas: programar a execução de manutenção preventiva e preditiva (mecânica e elétrica), incluindo os equipamentos rotativos e/ou geradores de energia elétrica; m) A utilização do vapor em equipamentos: pressão de trabalho, posição de injeção do vapor em líquidos, na injeção direta do vapor evitar lançar na superfície do líquido, pois há a formação de nuvem de vapor, com desperdício de energia térmica.

2.5.2 Aquecimento Direto Os fornos tubulares são incorporados aos processos de produção em refinarias de petróleo e petroquímicas com o

objetivo de transferir calor através da queima de combustíveis a um fluido de processo que circula em um feixe tubular (serpentina). O processo de queima de combustíveis por maçaricos em uma câmara de combustão (zona de radiação) é uma das melhores maneiras de transferir calor ao aquecer grandes vazões de fluido em fornos, bem como em fornos reatores também possibilita reações endotérmicas no fluido de processo (lado tubo).

f ) Qualidade da água de alimentação e do condensado (presença de sílica, dureza, cloretos, sólidos totais, pH, etc.)g) Desacelerador: temperatura da águah) Ar de combustão: temperatura i) Razão ar/combustível j) Combustão: Controle da chama e temperatura dos gases k) Gases da combustão: Teor de O2.

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Conforme Mullinger (10) os controles de processo em um forno procuram atender os seguintes objetivos: a) Maximizar a capacidade de produção do forno; b) Assegurar uma qualidade satisfatória do produto; c) Minimizar o consumo de combustível; d) Minimizar as emissões; e) Controlador o aquecimento do forno.

Para cumprir esses objetivos os sistemas de controle monitoram as variáveis indicadas a seguir: a) A taxa de fluxo de combustível ou entradas de calor para a fornalha; b) A taxa de fluxo de ar de combustão e a razão ar / combustível; c) A temperatura do ar de combustão; d) A temperatura do forno; e) A composição dos gases na saída do forno; f ) A temperatura do gás de saída do forno; g) A taxa de alimentação de matéria-prima (carga lado do processo) para o forno; h) A composição física / química (especificação e qualidade) da matéria-prima para o forno; i) A temperatura de saída do produto.

Dentre as principais causas que afetam a eficiência térmica em fornos, os principais fatores indicados por Brasil (11) são: a) Temperatura de saída dos gases; b) Excesso de ar; c) Combustível não queimado; d) Entrada de ar falso e tiragem; e) Isolamento térmico e refratário deficiente; f ) Operação diferente das condições de projeto.

A análise dos gases de combustão é um dos pontos mais importantes da operação de um forno. Pois, a medição e avaliação dos teores de O2 ou CO2 dos gases permite determinar o excesso de ar e a eficiência de um forno. Portanto, a eficiência energética global de um forno está associada à eficiência dos equipamentos e do processo de operação, ou seja, a eficiência com que o combustível é queimado, o calor é transferido para o produto e a quantidade de calor residual que é recuperada, entre outras ações.

Conforme Clarke (12) o balanço de energia típico um forno apresenta as seguintes perdas em um sistema de combustão:

2.5.2.1 Fornos Tubulares sujeitos a chama Dentre as principais causas que provocam avarias e deterioração em fornos e seus equipamentos auxiliares, a tabela 4 indica

mecanismos que afetam a eficiência térmica:

Continua

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Fonte: Elaboração própria, referência Garcia (13) Tabela 4 Mecanismos de deterioração que afetam a eficiência térmica de um forno.

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As inspeções em operação são atividades vitais para garantir a confiabilidade e eficiência energética na operação de fornos. A execução dessas atividades normalmente é feita nas inspeções de ronda operacionais, bem como pelos inspetores de equipamentos quando da execução da programação de inspeção externa dos equipamentos.

Quando das inspeções em operação executar inspeção visual da região da fornalha (janelas de inspeção); avaliar a relação ar/combustível, o funcionamento dos queimadores e características da chama, abafadores e controles da tiragem dos gases; avaliar visualmente os componentes e acessórios externos; executar inspeção através de termografia dos tubos, componentes internos (refratário) e chaparia externa; avaliar se há formação de coque, o procedimento e a frequência de descoqueamento; avaliar as variações de temperaturas registradas pelos termopares em posições específicas do forno.

A elevação de temperatura na chaminé pode ter como causa um excesso de ar além do necessário à combustão, pois nesse caso normalmente há também um aumento na quantidade de combustível e, consequentemente, essa condição promove uma maior formação de gases de combustão. Bem como, a taxa de transferência de calor na zona de convecção é limitada pela característica técnica e vazão do produto de processo nessa região. Nos casos em que é observada a formação externa de depósitos nos tubos da convecção essa condição dificulta ainda mais a transferência de calor.

Quando das inspeções periódicas e principalmente na inspeção geral (forno fora de operação), avaliar: a) Combustível: composição química e a qualidade; b) Queimadores: programar a remoção para limpeza e inspeção geral; c) Sistema de alimentação de combustível: avaliar as bombas, válvulas, aquecedores, etc. d) Pré-aquecedor de ar (recuperadores, regeneradores): avaliar a presença de corrosão (baixa temperatura dos gases); e) Sopradores de fuligem a vapor na região da convecção: avaliar a presença corrosão, trincas e erosão dos tubos; f ) Dutos de ar e gases (ventiladores, chaminés): executar inspeção visual geral, avaliar presença de corrosão, a integridade do isolamento térmico e refratário. Avaliar o funcionamento do damper (abafador); g) Bombas de água: programar a execução de manutenção preventiva e preditiva (mecânica e elétrica), inclusive nos acionadores (motores, turbinas); h) Ventiladores: programar a execução de manutenção preventiva e preditiva (mecânica e elétrica), inclusive nos acionadores (motores elétricos); i) Válvulas de segurança: executar inspeção, calibração e teste em bancada; j) Vazamentos e pontos quentes: avaliar em operação e corrigir se for identificada a presença de vazamentos (água, vapor e gases) em tubulações, válvulas, dutos, costado do forno, etc. k) Instrumentação e malha de controle: programar a execução de manutenção preventiva e preditiva, testes e verificações de segurança.

2.5.3 Água de Resfriamento Nas instalações industriais a utilização de água como fluido refrigerante em circuito fechado está associada a sua

disponibilidade e custo. O processo de resfriamento envolve a transferência de calor latente devido à vaporização de uma parte da água e, também, a transferência de calor sensível devido à diferença de temperatura entre a água e os fluidos de processo.

A qualidade da água de resfriamento em indústrias petroquímicas, principalmente nos processos de troca térmica é muito importante, pois a presença de impurezas leva a formação de incrustações e depósitos que podem causar corrosão nas superfícies metálicas, bem como dificultar a transferência de calor nos processos operacionais.

2.5.3.1 Torres de Resfriamento De acordo com Mierzwa (14), quando a água de resfriamento passa pelos equipamentos de troca térmica, recebe uma

quantidade de calor que provoca um aquecimento que faz a sua temperatura variar de 5ºC a 10ºC, em seguida retorna para uma torre de resfriamento que reduzirá a sua temperatura. Nesse processo parte da água é perdida por evaporação (aproximadamente 0,185% da água que circula no sistema para cada 1ºC de variação da temperatura) e arraste (deve ser menor que 0,2% da vazão de circulação) para uma contra corrente de ar, outra parte da água é perdida nos ciclos de descarga de fundo na torre (que depende da qualidade da água de reposição e da concentração máxima admissível de sais na água de resfriamento). Para que a capacidade de troca térmica prevista pelos processos operacionais se mantenha estável, é necessário promover a reposição com água clarificada. A qualidade da água obtida na fonte de captação é um dos fatores importantes no custo do tratamento da água (adição de produtos químicos e frequência de drenagens na bacia da torre) contribuindo para a eficiência do sistema de água de resfriamento, os processos de troca térmica e a confiabilidade de equipamentos e tubulações do sistema.

Os componentes da torre de resfriamento e respectivas células (seções individuais) precisam ser periodicamente inspecionados para uma avaliação global quanto à integridade e preservação das partes e componentes, qualidade da água e o desempenho térmico (avaliação do balanço de massa e energia) e, quando necessário, a consolidação de um plano de ação para executar melhorias.

As torres de resfriamento de tiragem mecânica são os tipos construtivos usualmente encontrados nas instalações industriais: • Quando o ventilador é instado na posição lateral da torre e a passagem do ar é feita transversalmente a queda de água a

torre é do tipo forçada; • Quando o ventilador é instalado no topo com o fluxo em contra corrente a torre é do tipo induzida.

Na figura 1, na página ao lado, indicando detalhes construtivos de uma célula e apresenta de forma esquemática o funcio- namento de uma torre de resfriamento com tiragem mecânica induzida para um sistema semiaberto.

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Figura 1 Funcionamento de uma torre de resfriamento com tiragem mecânica.

Dentre as rotinas de inspeção em torres de resfriamento e seus equipamentos auxiliares que afetam a eficiência térmica, incluir no plano de inspeção as avaliações indicadas a seguir:

Fonte: Elaboração própriaTabela 5 Rotinas de inspeção que afetam a eficiência térmica de uma torre de resfriamento.

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artigotécnico

A inspeção de equipamentos durante a operação deve acompanhar o cumprimento dos planos de manutenção, procedimentos operacionais e os resultados do tratamento da água. Macintyre (15) destaca os seguintes controles de processo do sistema para torres de resfriamento: a) Água em circulação (quente, fria, reposição, drenagem): temperatura e vazão; b) Qualidade da água de alimentação (presença de sílica, dureza, cloretos, sólidos totais, pH, etc.; c) Ar: temperatura de bulbo úmido; d) Diferencial térmico entre a temperatura da água que entra e da água que sai na torre; e) Sistemas de alarme: vibração no ventilador, falha de bomba, etc.

Quando das inspeções periódicas e principalmente na inspeção geral (torre e/ou célula fora de operação), avaliar: a) Bombas de água: programar a execução de manutenção preventiva e preditiva (mecânica e elétrica), inclusive nos acionadores (motores, turbinas); b) Ventiladores: programar a execução de manutenção preventiva e preditiva (mecânica e elétrica), inclusive nos acionadores (motores elétricos), balanceamento das pás, análise de vibração (sensores de vibração), lubrificação; c) Válvulas: avaliar e programar inspeção, lubrificação, etc.; d) Teste de corrosão: avaliar com a instalação de corpos de prova a taxa de corrosão em algumas posições do sistema; e) Vazamentos: avaliar a estrutura de concreto, tubulações, válvulas, etc.; f ) Instrumentação: teste da malha e calibração de instrumentos g) Estruturas metálicas: portas, escadas, guarda corpo, passarelas, etc. h) Sistema de proteção contra incêndio: torres feitas de material combustível (plástico, madeira, etc.) e o sistema de aterramento;

2.5.3.2 Permutadores de Calor Em uma rede de água de resfriamento conforme exemplo representado na figura 2, os trocadores de calor são equipamentos

muito importantes, a programação de abertura para manutenção (limpeza ou falha) e a liberação para inspeção interna, ocorrem em função do desempenho (deficiências na troca térmica, contaminações) para atender os requisitos de projeto de processo ou para cumprir o plano de inspeção conforme a frequência indicada pela categoria do equipamento (classificação pela NR-13).

Dentre as rotinas de inspeção em permutadores de calor que afetam a eficiência térmica, incluir no plano de inspeção os requisitos a as considerações indicadas a seguir:

Figura 2 Sistema de resfriamento composto de torre de resfriamento e trocadores de calor.

Continua

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Fonte: Elaboração própriaTabela 6 Rotinas de inspeção que afetam a eficiência térmica em permutadores de calor.

O processo de destilação é um dos processos de separação mais antigos e importantes utilizados nas indústrias químicas e petroquímicas. Porém, apresenta um percentual alto de consumo de energia e é um processo em que a eficiência termodinâmica é baixa.

As reações e transformações químicas ocorrem quando é estabelecido um fluxo de massa e energia no interior da coluna. Segundo Ludwig (17) o desempenho térmico entre os fluidos em contra corrente (a fase líquida segue um fluxo descendente e a fase gasosa ascendente) depende da quantidade de bandejas, dos requisitos de refluxo e de troca térmica exigida para se obter a separação dos produtos em uma coluna.

No sistema de uma coluna de destilação são instalados trocadores de calor, um condensador para resfriamento do fluido que sai pelo topo na fase vapor e um revervedor para reevaporar a fase líquida na base da coluna, conforme está representado na figura 3. Quando a inspeção de equipamentos executa as avaliações na coluna e seus acessórios (condição física e de montagem adequada dos acessórios internos – bandejas, válvulas, vertedoro, recheios, demister, etc.), conforme requisitos de projeto, bem como as inspeções nos trocadores de calor, também está contribuindo para o bom funcionamento da coluna para que a eficiência de projeto térmico seja obtida na operação das colunas de destilação.

Figura 3 representação de um fluxo em uma coluna de destilação.

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artigotécnico

2.5.4 Geração e distribuição de Ar Comprimido O balanço de energia característico de perdas em um sistema de ar comprimido, conforme Rocha (17) apresenta a seguinte

distribuição percentual:

Tabela 6 Distribuição de perdas em um sistema de ar comprimido.

O custo de energia elétrica está diretamente relacionado à capacidade efetiva dos compressores. Quanto menor for a temperatura do ar aspirado e comprimido, maior será a eficiência volumétrica do compressor, proporcionando a transferência de uma quantidade maior de massa de ar para o sistema.

• Um aumento de 5ºC na temperatura do ar aspirado implica em um aumento de aproximadamente 1% no consumo de energia, conforme a CPFL Energia (18).

A eliminação da umidade contida no ar comprimido também é muito importante, pois enquanto ela estiver na forma de vapor não provocará danos ao sistema. No entanto, quando este vapor condensa, podem aparecer vários problemas, tais como: a) Acumular água em tubulações e em pontos baixos da rede de ar; b) Danificar válvulas e componentes pneumáticos; c) Contaminar processos que recebem o ar; d) Baixar o rendimento e aumentar a manutenção nos sistemas de instrumentação; e) Oxidar componentes metálicos.

Dentre as rotinas de inspeção que afetam a eficiência energética em sistemas de ar comprimido, incluir no plano de inspeção os requisitos a as considerações indicadas a seguir: a) Geração de ar comprimido: • Avaliar o local de instalação dos compressores, a qualidade do ar aspirado (limpeza de filtros) e o sistema de tratamento de água de resfriamento para os compressores (evitar corrosão e incrustações); • Avaliar a especificação técnica e o desempenho para o ar de serviço (vazão, pressão) e o ar de instrumento (vazão, pressão, qualidade - secagem); • Avaliar e modular o sistema de controle na operação do(s) compressor (es) de modo a atender a variação do consumo (vazão e pressão) de ar de serviço e de instrumentação das plantas (controle local de um compressor ou controle centralizado para vários compressores): diminuir a frequência de alívio do compressor para a atmosfera e/ou evitar parada / partidas frequentes dos compressores; • Avaliar a capacidade dos vasos de pressão acumuladores de ar para absorver a pulsação na rede e o volume de armazenamento para atender a demanda, removendo alguma umidade não retirada nos resfriadores e separadores (drenagem e funcionamento dos purgadores); • Executar os planos de inspeção nos vasos de ar comprimido conforme requerido pela NR-13; • Avaliar a execução dos planos de manutenção preventiva e preditiva (mecânica, elétrica e instrumentação) do sistema de ar comprimido (filtros, compressores, resfriadores, secadores);

b) Rede de ar comprimido: • Avaliar se as tomadas de ar ficam na geratriz superior das tubulações, evitando o arraste de condensado; • Avaliar a identificação da rede (pintura conforme a NR-26 Sinalização de Segurança); • Avaliar a especificação, local de instalação e o funcionamento dos purgadores, bem como a capacidade de eliminação de condensado, principalmente nos pontos de menor cota da rede de ar; • Inspecionar, identificar e eliminar os vazamentos no sistema (tubulações, juntas, válvulas, conexões, engates, mangueiras, etc.); • Avaliar e isolar ramais e derivações secundárias que estão fora de operação, evitando a formação de condensado, perda de carga e vazamentos; • Avaliar a pressão e vazão nas principais derivações para os processos produtivos (capacidade disponível x demanda requerida) e a pressão na posição mais distante da geração de ar comprimido.

Obs.: a variação entre a pressão medida no reservatório de ar e na extremidade da rede não deve ser superior a 0,5 bar. Uma perda de carga de 0,5 bar em uma rede que trabalha a 7,0 bar significa um consumo adicional de energia de 3% conforme a CPFL Energia (18);

• Avaliar as restrições que provocam perda de carga e queda na pressão na rede: válvulas, conexões, variação de diâmetros e trajeto da rede, etc.;

• Avaliar o funcionamento das válvulas redutoras de pressão localizadas próximo aos pontos de consumo;

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2.5.5 Desempenho de Equipamentos Rotativos Conforme Afonso (19) uma avaliação de desempenho para os equipamentos rotativos é requerida quando este

equipamento não consegue atender às necessidades de processo, devendo ser executada uma avaliação comparando o desempenho atual com o original previsto no projeto. Problemas associados ao processo, modificando as curvas características do fluido, como por exemplo, a vazão, poderá ser verificada em operação.

Os dados de processo observados no campo ou em um sistema automatizado de instrumentação / controle são boas fontes como indicadores de desempenho para uma avaliação integrada da curva de operação do(s) equipamento(s) com a curva do sistema em que está operando e os demais equipamentos (operação em série, paralelo, etc.).

Nas análises de desempenho das turbomáquinas, é recomendável envolver as equipes de engenharia de operação / processo e manutenção/confiabilidade na consolidação dos pareceres técnicos relativos à eficiência e desempenho dos equipamentos rotativos que são críticos e geram grande impacto na produção ou possam comprometer a segurança.

Normalmente as causas de deterioração em máquinas rotativas (bombas, compressores, turbinas, motores, etc.) são identificadas quando das inspeções internas. Assim, complementar a avaliação com a análise dos resultados da execução dos planos de manutenção preventiva e preditiva (mecânica, elétrica e instrumentação), bem como as avaliações de segurança operacionais (malha de controle).

Para a redução das perdas energéticas mecânicas associadas ao atrito e aquecimento, avaliar também a execução e o desempenho dos planos de lubrificação para os equipamentos rotativos.

A maior parte dos equipamentos rotativos é acionada por motores elétricos e, conforme indicado por Bajay (6), a força motriz – elétrica representa um consumo energético de 16,7% nas indústrias químicas. No entanto, conforme destaca Barros (20) o motor elétrico não é o único equipamento que afeta o consumo de energia elétrica em uma indústria, pois acoplado ao motor existem os dispositivos de acionamento do motor (inversor de frequência, chave soft start, estrela triângulo, entre outros), os tipos de transmissão mecânica (acoplamentos, correias, polias, engrenagens, etc.), mecanismos para reduzir ou ampliar a velocidade (redutores e multiplicadores) e os equipamentos acionados que necessitam de uma determinada potência e rotação para atender aos requisitos de projeto de processo. Portanto, a especificação e seleção adequada desses componentes, bem como a qualidade dos trabalhos de manutenção também contribuem para a melhoria integrada da eficiência energética em equipamentos rotativos.

2.5.6 Sistemas de segurança e alívio de pressão Dentre as rotinas de inspeção em sistemas de segurança e alívio que afetam a eficiência energética, minimizando a

contaminação ambiental decorrente da combustão no flare, incluir no plano de inspeção a avaliação dos requisitos e as considerações indicadas a seguir:

Tabela 7 Rotinas de avaliação para os sistemas de segurança e alívio de pressão 3 Ferramental de inspeção para avaliações energéticas.

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artigotécnico

A escolha da melhor técnica e do ferramental de inspeção a ser adotado nas avaliações de integridade é bastante influenciada não apenas pelas características do equipamento ou do componente a ser ensaiado, mas principalmente pelas características dos defeitos e deteriorações que possam existir.

Além do ferramental convencional usualmente adotado pelos profissionais de inspeção de equipamentos, outros instrumentos podem auxiliar a avaliação das condições físicas associadas à eficiência energética em apoio às atividades operacionais, tais como: a) Termômetro digital infravermelho (mira a laser), câmara termográfica: temperatura; b) Termo higrômetro digital: temperatura e umidade; c) Psicrômetro: temperatura, umidade, bulbo seco, bulbo úmido e ponto de orvalho; d) Manômetro digital com registrador, Tubo de Pitot: pressão; e) Anemômetro: velocidade do ar em tubulações com ventilação, ar condicionados, entre outros (temperatura, umidade, vazão); f ) Analisadores de Gás para Combustão em Fornos e Caldeiras: O2, CO, CO2, excesso de ar, etc. g) Bomba de opacidade: determinar a qualidade da queima de óleo combustível e carvão; h) Medidor de vazão portátil (US); etc.

4. cONSIDERAçõES: DESAfIOS fUTUROS PARA AS POLíTIcAS ENERGéTIcAS DE LONGO PRAzO A partir da publicação no ano de 2011 da ISO 50001 - Sistemas de Gestão de Energia nas Organizações, algumas petroquímicas

estão desenvolvendo processos para a Implantação / Certificação dos Sistemas de Gestão Energética (SGE) de suas unidades industriais, tendo por objetivo melhorar e integrar os resultados com os outros processos de gestão – Qualidade (ISO 9001) e Ambiental (ISO 14000).

A legislação conforme Ribeiro (21) em caso de acidentes considera que o meio ambiente é um bem de todos e essencial para manter a qualidade de vida. Como a atividade desenvolvida pelas empresas do Setor de Petróleo e Gás é perigosa e sujeita à ameaça de risco ou dano real para a população e o meio ambiente, o sistema de gestão ambiental brasileiro também introduziu na legislação o princípio do poluidor pagador, para que todas as empresas que obtêm lucro com a exploração ambiental assumam os custos da atividade, sem repassá-los diretamente para a sociedade.

Segundo Pinto Júnior (22) as análises para as políticas energéticas de longo prazo e as preocupações dos países se concentram em dois aspectos fortemente interdependentes:

• A segurança de abastecimento, envolvendo a valorização de recursos energéticos nacionais e a universalização do acesso à energia;

• As questões inerentes à sustentabilidade ambiental, eficiência energética e novas tecnologias de produção e uso da energia.

5. cONcLUSãO Os investimentos na Eficiência Energética na indústria, conforme indicado no item 2, permitem: • Aproveitar o potencial de aumento da produção de petróleo e derivados com o início da exploração das reservas do pré-sal,

contribuindo para melhorar a balança comercial com a redução da importação de derivados de petróleo (item 2.2); • Contribuir para a redução da intensidade de consumo energético na indústria química e adiar a necessidade de investimentos

através da utilização da capacidade instalada das plantas (item 2.3); • Reduzir os custos e aumentar a competitividade das empresas (item 2.5); • Melhorar a confiabilidade e a segurança operacional das plantas, reduzindo os riscos de impactos ambientais;

Crises energéticas certamente podem e provavelmente vão acontecer. Reduzir as perdas e desperdícios é uma responsabilidade de todos, pois permitirá economizar recursos públicos e investimentos na prevenção das crises. O governo normalmente tem a responsabilidade pela condução das estratégias de desenvolvimento e crescimento da economia, os empresários a busca pela eficiência das instalações e processos de produção industrial. Portanto, a inspeção de equipamentos além de contribuir com a segurança e confiabilidade das instalações, também tem um papel significativo no processo de eficiência energética associados à sustentabilidade econômica, social e ambiental das indústrias.

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5. REfERêNcIAS BIBLIOGRáfIcAS (1) Petrobras, “Apresentação do Plano de Negócios e Gestão da Petrobras”, Petrobras, Rio de janeiro, 2012. Disponível em http://www.investidorpetrobras.com.br/pt/apresentacoes/apresentacao-do-pn-2012-2016-rio-de-janeiro.htm. Acesso em 30/07/2012; (2) Marchi M., “Dados da Associação Brasileira da Indústria Química sobre o desenvolvimento do setor em 2012 e perspectivas para 2013, 17º ENAIQ - Encontro Anual da Indústria Química”, São Paulo, SP, 2012. Disponível em http://www.abiquim.org.br/comunicacao/apresentacao/ABIA-ABINEE-ABIT-ABRAMAT-ANFAVEA-Delfim-Netto. Acesso em 09/03/2013; (3) Cleveland, C. e Wolfgang E., “Encyclopedia of Energy – Industrial Energy Efficiency”. Boston: Boston University, 2004. Vol. 3, pág. 383; (4) Goldenberg, J. “Energia, meio ambiente e desenvolvimento”. São Paulo: USP, 1998: pág. 58-59; (5) MME. “Balanço Energético Nacional 2012 – Ano base 2011: Relatório Final”. Rio de Janeiro, EPE: 2012. Disponível para acesso em http://www.epe.gov.br/Estudos/Paginas/Balan%C3%A7o%20Energ%C3%A9tico%20Nacional%20%E2%80%93%20BEN/EPEdisponibilizaoRelat%C3%B3rioFinaldoBEN2012.aspx; (6) Bajay, S. V., Beissmann A., Gorla F. D. “Oportunidades de eficiência energética para indústria: setor químico”. Brasília: CNI, 2010, Gráfico 30 – pág. 152; (7) Horta, L. A., Rocha, C. A., Nogueira, F. J. e Monteiro, M. A. G. “Eficiência Energética no Uso do Vapor”. Rio de Janeiro: Eletrobrás / Procel, pág. 15; (8) Comissão de Inspeção de Equipamentos. “GUIA N° 07 - Inspeção de Caldeiras”. IBP: Rio de Janeiro, pág. 7-12; (9) Souza, O. A. “Geração de Vapor”. Salvador, CEMANT / CENEQ / UFBA: 1988 Parte I pág. 66-68; (10) Mullinger. P., Jenkins, B. “Industrial and Process Furnaces - Principles, Design and Operation”. Burlington: Elsevier, 2008, pág. 288; (11) Brasil, N. I. “Fornos de Refinarias de Petróleo e Petroquímicas”. Salvador: CEMANT / CENEQ / UFBA, 1988, pág. 36; (12) Clarke, J. “Overview Process Heating Systems”. Santo André: DOE, 2012 (13) Garcia, D. M. “Fornos Tubulares Sujeitos à Chama”. Cosmópolis: CETRIL, 2009, pág. 26; (14) Mierzwa, j. C., Hespanhol, I. “Água na Indústria: uso racional e reuso”. São Paulo: Oficina de Textos, 2005, pág. 74; (15) Macintyre, A. J. “Equipamentos industriais e de processo”. Rio de Janeiro: LTC, 2012, pág. 170; (16) Ludwig, E. E. “Applied process design for chemical and petrochemical plants”. Houston, 1964, vol. 2, pág. 2; (17) Rocha, C. R., Monteiro, M. A. G. “Eficiência energética em sistemas de ar comprimido: manual prático”. Rio de Janeiro: Procel / Eletrobrás, pág. 15; (18) CPFL Energia, “Eficiência Energética: manual para otimização do uso de energia na indústria”. Campinas, 2006, pág. 12; (19) Afonso, L. O. A., Leibsohn, G. “Desempenho de turbomáquinas no campo”. Rio de Janeiro: Synergia / IBP, 2009, pág. 10; (20) Barros, B. F., Borelli, R., Gedra, R. L. “Gerenciamento de energia: ações administrativas e técnicas de uso adequado da energia elétrica”. São Paulo: Érica, 2010, pág. 129. (21) Ribeiro, E. “Direito do Petróleo, Gás e Energia”. Rio de janeiro: Elsevier, 2010, pág. 104-109. (22) Junior, H. Q. P. “Economia da Energia: fundamentos econômicos, evolução, história e organização social”. Rio de Janeiro: Elsevier, 2007, pág. 321.

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calendário

Fevereiro Data LocalLíquido Penetrante N3 2 São Paulo (SP)Inglês Técnico Preparatório para N3 2 São Paulo (SP)Webinar | Reciclagem para Instrutores: US (Novas Regras) 2 VirtualDocumentos Técnicos de Soldagem e END (Abendi/FBTS) 24 São Paulo (SP)Risk-Informed Inservice Testing (Abendi/Asme) 23 São Paulo (SP)Março Data LocalSeleção e Aplicação de Materiais 2 São Paulo (SP)Webinar | Conhecimentos Gerais: Ultrassom 4 VirtualPartículas Magnéticas N3 9 São Paulo (SP)Inspeção de Fundo de Tanque por Vazamento de Fluxo 11 São Paulo (SP)Magnético (MFL [Magnetic Flux Leakage Testing]) Básico de END 16 São Paulo (SP)Webinar | Elaboração de Procedimento de LP (norma ASME V) 24 VirtualRadiografiaDigital(PrincípioseNormas) 25 SãoPaulo(SP)

Janeiro DataUltrassom ME (Diurno) 12/01 a 16/01Ultrassom ME (Diurno) 17/01 a 14/02Líquido Penetrante N2 (Diurno) 17/01 a 07/03Ultrassom ME (Noturno) 19/01 a 28/01Ultrassom N2 (Noturno) 19/01 a 18/02Líquido Penetrante N2 (Diurno) 26/01 e 04/02Líquido Penetrante N2 (Noturno) 26/01 a 10/02Fevereiro DataPartículas Magnéticas N2 (Noturno) 02/02 a 21/02Ultrassom ME (Noturno) 09/02 a 19/02Ultrassom N2 (Noturno) 09/02 a 11/03Controle Dimensional CL (Noturno) 16/02 a 28/03Líquido Penetrante N2 (Noturno) 23/02 a 10/03Março DataUltrassom ME (Noturno) 09/03 a 18/03Ultrassom N2 (Noturno) 09/03 a 08/04Líquido Penetrante N2 (Noturno) 16/03 a 31/03

Cetre - Bahia

A Abendi não tem programação de cursos em janeiro

Janeiro DataUltrassom ME (Diurno) 12/01 a 16/01Ultrassom ME (Noturno) 12/01 a 21/01Ultrassom N1 L (Diurno) 12/01 a 21/01Ultrassom N1 L (Noturno) 12/01 a 27/01Ultrassom N2 (Diurno) 12/01 a 30/01

Cetre - São Paulo

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57tecnologia preservando a vidawww.abendi.org.br

Ultrassom N2 (Noturno) 12/01 a 10/02Ultrassom ME (Diurno) 17/01 a 14/02Líquido Penetrante N2 (Diurno) 17/01 a 07/03Líquido Penetrante N2 (Diurno) 19/01 a 28/01Partículas Magnéticas N2 (Diurno) 19/01 a 30/01Líquido Penetrante N2 (Noturno) 19/01 a 05/02Fevereiro DataUltrassom ME (Diurno) 02/02 a 06/02Ultrassom ME (Noturno) 02/02 a 11/02Ultrassom N1 L (Diurno) 02/02 a 11/02Ultrassom N1 L (Noturno) 02/02 a 18/02Ultrassom N2 (Diurno) 02/02 a 23/02Ultrassom N2 (Noturno) 02/02 a 04/03Partículas Magnéticas N2 (Noturno) 09/02 a 28/02Líquido Penetrante N2 (Diurno) 16/02 a 26/02Líquido Penetrante N2 (Noturno) 16/02 e 04/03DV N2 (Diurno) 23/02 a 26/02DV N1 (Diurno) 24/02 a 26/02Março DataUltrassom ME (Diurno) 02/03 a 06/03Ultrassom ME (Noturno) 02/03 a 11/03Ultrassom N1 L (Diurno) 02/03 a 11/03Ultrassom N1 L (Noturno) 02/03 a 17/03Ultrassom N2 (Diurno) 02/03 a 20/03Ultrassom N2 (Noturno) 02/03 a 31/03Partículas Magnéticas N2 (Diurno) 09/03 a 20/03Líquido Penetrante N2 (Diurno) 16/03 a 25/03Líquido Penetrante N2 (Noturno) 16/03 a 31/03DV N2 (Diurno) 30/03 a 02/04DV N1 (Diurno) 31/03 a 02/04

Janeiro DataUltrassom ME (Noturno) 12/01 a 21/01Ultrassom N2 (Noturno) 12/01 a 11/02Líquido Penetrante N2 (Diurno) 17/01 a 07/03Ultrassom ME (Diurno) 17/01 a 14/02Líquido Penetrante N2 (Diurno) 19/01 a 29/01Líquido Penetrante N2 (Noturno) 19/01 a 04/02Ultrassom ME (Diurno) 26/01 a 30/01Fevereiro DataUltrassom ME (Noturno) 02/02 a 11/02Líquido Penetrante N2 (Noturno) 16/02 a 04/03Março DataUltrassom ME (Noturno) 02/03 a 11/03Ultrassom N2 (Noturno) 02/03 a 31/03TPP N2 (Noturno) 09/03 a 24/03Controle Dimensional CL (Noturno) 09/03 a 18/04IE LT (Noturno) 16/03 a 25/03Líquido Penetrante N2 (Noturno) 16/03 a 31/03Partículas Magnéticas N2 (Noturno) 26/03 a 15/04

Cetre - Santos

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58 revista abendi no 65dezembro de 2014

calendário

Janeiro DataUltrassom ME (Diurno) 05/01 a 09/01Líquido Penetrante N2 (Diurno) 12/01 a 21/01Ultrassom ME (Diurno) 17/01 a 14/02Líquido Penetrante N2 (Diurno) 17/01 a 14/02Líquido Penetrante N2 (Noturno) 19/01 a 03/02Ultrassom ME (Noturno) 26/01 a 04/02Fevereiro DataLíquido Penetrante N2 (Noturno) 09/02 a 25/02Ultrassom ME (Noturno) 16/02 a 26/02Ultrassom N2 (Noturno) 16/02 a 18/03Março DataIE LT (Noturno) 09/03 a 18/03Líquido Penetrante N2 (Noturno) 09/03 a 24/03Ultrassom ME (Noturno) 16/03 a 25/03Ultrassom N2 (Noturno) 16/03 a 16/04Controle Dimensional MQ (Noturno) 23/03 a 12/05

Cetre - Taubaté

Janeiro DataUltrassom ME (Noturno) 12/01 a 21/01Ultrassom N2 (Noturno) 12/01 a 10/02Líquido Penetrante N2 (Diurno) 17/01 07/03Ultrassom ME (Diurno) 19/01 a 23/01Partículas Magnéticas N2 (Noturno) 26/01 a 14/02Fevereiro DataUltrassom ME (Noturno) 09/02 a 19/02Líquido Penetrante N2 (Noturno) 16/02 a 04/03Controle Dimensional CL (Noturno) 23/02 a 04/04Março DataUltrassom ME (Noturno) 09/03 a 18/03Ultrassom N2 (Noturno) 09/03 a 08/04Controle Dimensional TO (Noturno) 23/03 a 28/04Controle Dimensional MQ (Noturno) 30/03 a 18/05

Cetre - Pernambuco

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produtos eserviços

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classificadosBT ServiceRua Voluntários da Pátria 190 sl. 719, Botafogo - CEP: 22270-902 - Rio de Janeiro / RJTelefones: (21) 99927-3236 / 2537-0394 / 55*113*39722 - [email protected] / www.btservice.com.brAgora, além das inspeções de END convencionais, a BT Service também realiza serviços em guindastes offshore e linfting gear (loose & appliance) com emissão de relatórios diários. O cliente recebe no final do serviço: relatório técnico de inspeção, recomen-dações técnicas de inspeção, certificado de inspeção e lista de registro. A BT Service desenvolve planejamentos para e executa: inspeções periódicas e eventuais; manutenções preventivas e corretivas; testes de carga, aceitação em fábrica e desempenho; es-tudos técnicos e supervisões para manutenções, incluindo overhauling; instalação e comissionamento. A empresa possui toda mão de obra especializada para inspeções de END e acessos por corda e seus devidos equipamentos. Empresa certificada pela DNV-GL

JPW INSPEÇÃO E CONTROLE DA QUALIDADE, MONTAGENS, FABRICAÇÃO E MANUTENÇÕES INDUSTRIAIS LTDA. - EPPEmpresa Referência em ensaios não destrutivos LP, ME, US, PM, INSPEÇÃO DE SOLDAGENS, TESTES HIDROSTÁTICOS.Atua na área: offshore; Fabricação; Caldeiraria; Usinagens; Inspeção submersa; Acesso por corda; Manutenções industriais; Soldas especiais; Engenharia em Projetos de Médio e Grande Porte; Pintura Industrial ; Isolamento Térmico; Construção civil em geral.Site - www.jpwinspecao.com.br

END TREINAMENTUSRua Francisco Joaquim de Oliveira Filho, 123 – Pindamonhangaba – SPCEP 12425-130 Tel.: (012) 3522-4078 - E-mail [email protected](Ultrassom);Treinamentogeral;TreinamentoEspecíficoparatodosossubníveis;Treina-mento com Elaboração de Instruções Técnicas; Treinamento Prático Medição de Espessura; Treina-mento Prático Chapas Laminadas; Treinamento Prático Subnível S1; Treinamento Prático Subnível S2; Treinamento Prático Subnível S2,1; Treinamento Prático Subnível S3; Treinamento Prático Subnível S4; Treinamento Prático Subnível AE1; Treinamento Prático Subnível AE2

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