exemplo de projecto de dissertação (1)

8/16/2019 Exemplo de Projecto de Dissertação (1)

1/12

UNIVERSIDADE AUTÓNOMA DE LISBOA

LUÍS DE CAMÕES

DEPARTAMENTO DE DIREITO

MESTRADO EM CIÊNCIAS JURÍDICAS

A INFLUÊNCIA DOS VALORES CONSTITUCIONAIS CONTEMPORÂNEOS NO

DIREITO CIVIL E NO DIREITO NOTARIAL

Projeto de Pesquisa apresentado como exigência parcial para obtenção do Grau de Mestre emDireito na disciplina metodologia de pesquisa científica

Mestra!o"

A#ri$% &'()

Lis#oa


2/12

( * TEMA

O Direito Privado Constitucionaliado!

& * DELIMITA+,O DO TEMA

" #nfluência dos valores constitucionais contempor$neos no Direito Civil e no

Direito %otarial!

- * PROBLEMAS

-.( Pro#$ema /ri0i/a$"

" pesquisa ser& desenvolvida para responder primordialmente a seguinte questão'

Os valores constitucionais contempor$neos podem ser aplicados ao Direito Civil e ao Direito

%otarial(

-.& Pro#$emas se01!2rios"

O que ) %eoconstitucionalismo e quais são seus principais valores e princípios(

" autonomia do Direito Constitucional possibilita a aplicação de seus princípios e

valores aos demais ramos de Direito e* especialmente* ao direito privado e ao direito notarial(

O Direito de Propriedade sofreu limitaç+es pelo legislador constituinte(

O Direito de ,amília e -ucess+es sofreu influências do %eoconstitucionalismo(

3 * OBJECTIVOS

3.( O#4e0ti5o 6era$"

"nalisar a viabilidade de se aplicar os princípios e valores constitucionais ao

Direito Civil e ao Direito %otarial!

3.& O#4e0ti5os Es/e078i0os"

Conceituar o %eoconstitucionalismo* explicando como esse movimento social

influenciou as Constituiç+es de grande parte do mundo moderno!"valiar se a autonomia do Direito Constitucional como ciência do Direito

impossibilita a sua aplicação aos demais ramos do Direito* com especial enfoque para o

Direito Civil e ao Direito %otarial!

#nvestigar se o Direito de Propriedade sofreu restriç+es pelo legislador

constituinte de maneira que se possa ter consequências para o Direito Privado!

"veriguar se o %eoconstitucionalismo pode influenciar o Direito de ,amília e de

-ucess+es a ponto de se l.es aplicar valores e princípios constitucionais contempor$neos!


3/12

) * JUSTIFICA+,O

"p/s a segunda Guerra mundial* o mundo passou por transformaç+es que

culminaram numa mudança de visão e de interpretação das normas constitucionais* aflorando

novos valores e princípios traidos por um movimento con.ecido como o

%eoconstitucionalismo!

Diante da constitucionaliação de princípios e valores tidos como fundamentais na

relação jurídica entre o 0stado e o cidadão* interessa1me saber se eles podem tamb)m ser

aplicados na seara do Direito Privado!

2 importante investigar o assunto para saber se o Direito Civil e o Direito %otarial

estão mesmo constitucionaliado ou se a independência desses ramos do Direito deve

prevalecer* at) porque o Direito Constitucional sempre foi visto sob a categoria do Direito

P3blico* ao passo que o Direito Civil ) visto como esp)cie de Direito Privado 4dualismo ou

dicotomia5!

" multidisciplinariedade do tema fa que o assunto se torne interessante diante da

necessidade de buscar con.ecimento de diversas &reas do Direito* &reas do Direito

Constitucional* Direito %otarial* Civil e suas evoluç+es!

Pretende1se investigar as principais nuances sobre o tema para contribuir com o

debate que se revela importante para os operadores do Direito e para a sociedade* indicando

soluç+es para alguns dos principais problemas destacados neste projeto investigat/rio!

9 * FUNDAMENTA+,O TEÓRICA

O Direito Constitucional sempre foi respons&vel por tratar dos assuntos políticos

do 0stado tais como a divisão dos Poderes* a forma de ingresso* a regulação* a fiscaliação do

Poder* a soberania estatal interna e externa* a divisão geopolítica do 0stado dentre outros

aspectos correspondentes!

" partir de um dado momento o Direito Constitucional começou a tratar de temasmais específicos a exemplo dos direitos fundamentais* direitos sociais* econ6micos* entre

outros assuntos que ao longo da 7ist/ria foram sendo discutidos e institucionaliados pelas

Constituiç+es!

" doutrina não ) un$nime a respeito da exata origem do surgimento dos Direitos

,undamentais! O certo ) que foram v&rios acontecimentos .ist/ricos que resultaram em

modificaç+es políticas de forma lenta e contínua para que os direitos e garantias fundamentais

fossem se solidificando nas Constituiç+es dos 0stados!(

1 CO8P"9":O* ,&bio ;onder < A A8irma:;o


4/12

0specialmente nos dois 3ltimos s)culos* o mundo passou por diversas revoluç+es

e guerras em que a relação entre o povo e o poder passaram por s)rias crises! Com o fim da

-egunda Grande Guerra 8undial* o novo constitucionalismo ou %eoconstitucionalismo*

como preferem alguns* trouxe novos conceitos* valores e princípios que começaram a

influenciar v&rios países do mundo!

O sistema totalit&rio e arbitr&rio aos poucos foi cedendo espaço para o surgimento

dos Direitos ,undamentais do #ndivíduo! Os direitos e garantias fundamentais começaram a

faer parte do texto das constituiç+es! O 0stado Democr&tico de Direito passou a ser

institucionaliado! Destacam1se as Constituiç+es #taliana de ?>@AB a "lemã de ?>@>B a

Constituição de ?>A de PortugalB a de ?>A na 0span.aB e no Erasil* a Constituição de ?>!&

" consagração dos direitos fundamentais nas Cartas Políticas dos 0stados não foi

tida como suficiente para a doutrina! " sociedade estava saindo de um momento .ist/rico de

.orror onde as atrocidades praticadas na -egunda Guerra 8undial eram tidas como Flegais

apenas por ter a aprovação de um Governo! #nacreditavelmente* a barb&rie praticada pelo

naismo estava legaliada e autoriada! Os doutrinadores* então* passaram a desenvolver

mecanismos para avaliar a legitimidade das aç+es do Governo para que não corrêssemos o

risco de absurdos como estes pudessem voltar a acontecer!

-urgiu o novo constitucionalismo calcado em princípios e valores fundamentais!

O Direito Constitucional foi aproximado da 2tica! Os conceitos de raoabilidade*

proporcionalidade* senso comum* interesse p3blico passaram a ser os vetores da intepretação

constitucional!-

#nfluenciado tamb)m pelo 0stado -ocial* o novo constitucionalismo deu nova

ênfase para os direitos sociais os quais passaram* inclusive* a integrar os textos

constitucionais!3

O desprestígio dos Poderes Hegislativo e 0xecutivo na salvaguarda de direitos

fundamentais e do interesse p3blico levou a população a dar maior cr)dito ao Poder Iudici&rio* tido como imparcial e isento de interesses políticos* para poder decidir sobre*

inclusive* a constitucionalidade de normas!

2 C"%O:#H7O* Ios) Ioaquim Gomes 93.

3 C"8E#* 0duardo


5/12

%esse contexto* o Iudici&rio passou cada ve mais exercer uma atividade ativista e

concretista de direitos em que foi gan.ando espaço para dar solução Ls lides com base nos

princípios gerais e cl&usulas gen)ricas de proteção dos direitos fundamentais* sempre com a

ideia de dar maior efic&cia e proteção aos direitos fundamentais constitucionais!

%o liberalismo as Constituiç+es regulavam apenas a relação jurídica entre o

0stado e o seu povo* como forma de combater os excessos e abusos dos governantesB depois

do 0stado -ocial* as Constituiç+es passaram a regular o direito econ6mico e a possibilidade

de intervenção e regulação estatal da atividade privada* al)m de .aver previsão de direitos

sociais* tais como trabal.istas* previdenci&rios* assistenciais* sa3de* educação* entre outros!

O %eoconstitucionalismo fe com que os novos valores e princípios fossem

efetivamente destacados no Direito moderno* de tal forma que influenciaram a interpretação e

aplicação de outros ramos do Direito! Começou* então* ser comum express+es como Direito

Penal Constitucionaliado* Direito Processual Constitucionaliado* Direito do :rabal.o

Constitucionaliado e assim por diante!

" Constitucionaliação do Direito ) o movimento em que todo o direito

infraconstitucional deve ser interpretado* realiado e efetivado L lu da Constituição* de seus

valores e princípios! %ão ) apenas a cl&ssica submissão da legislação L Carta Política

inspirada na .ierarquia das normas! 2 mais que isso* pois o pr/pria Constituição moderna

retrata as aspiraç+es e as lin.as centrais de todo o Direito do 0stado em seus variados ramos!

:em como marco inicial* especialmente* a Constituição Portuguesa de ?>A* a 0span.ola de

?>A* e bastante estabelecida pela Constituição Erasileira de ?>* Carta Politicas que ficou

bastante visível e evidenciada a nova estrutura constitucional!)

Dado esse cen&rio* interessa observar que o Direito Civil tradicionalmente se

posicionou distante do Direito Constitucional! Ocupou1se de regular as relaç+es jurídicas

existentes entre as pessoas* a família* seus bens* neg/cios particulares e da .erança* mas

sempre numa lin.a traçado L margem do constitucionalismo! 2 da tradição do Direito aseparação entre o Direito P3blico e o Direito Privado justamente com a ideia de que o 0stado

) superior e para ele .& um regime jurídico pr/prio marcado pela legalidade estritaB bem

5 %as palavras do mestre' FComo se sabe* a Constituição espan.ola de ?>A ) um perfeito exemplo do traço

característico do constitucionalismo contempor$neo* no qual a Constituição não se limita mais* como no passado* a dispor sobre os princípios fundamentais do 0stado* a elaborar um cat&logo de direitos fundamentais* adefinir as competências das instituiç+es p3blicas mais importantes e a prever o modo de sua revisão! 0la vemreger praticamente todos os aspectos da vida jurídica* dando lugar ao sentimento de que não .& fronteiras Lextensão do seu domínio' tudo 4ou quase5 pode ser objeto de normas constitucionaisB j& não .& um conte3domaterial 4e quase imut&vel5 das Constituiç+es! EO%* Pierre "pud E"99O-O* Huís 9oberto < "

constitucionaliação do direito e suas repercuss+es no $mbito administrativo! #n "9"GMO* "lexandre -antosdeB 8"9N0- %0:O* ,loriano de "evedo < Direito a!miistrati5o e se1s o5os /ara!i?mas! p! =!


6/12

diferente do regime que rege as relaç+es privadas onde prevalece a autonomia da vontade e a

liberdade de contratação* ficando o 0stado numa posição de in)rcia* a princípio* somente

interferindo quando for necess&rio!

%essa perspectiva* mostra1se relevante saber qual ) o papel do %ot&rio diante

desse novo paradigma! O atividade notarial ) marcada pela legalidade! 0ntretanto* .aver&

casos em que a norma pura e simplesmente poder& ser insuficiente para que o :abelião possa

aplicar o Direito ao caso concreto com justiça! %essa lin.a de ideias* pretende1se demonstrar

que o %eoconstitucionalismo pode significar influências positivas para essa relevante

atividade delegada pelo 0stado!

Os estudiosos .& algum tempo vem defendendo a aproximação desses ramos de

Direito! O Professor Greg/rio "ssagra entende que a dicotomia direito p3blico1privado est&

superada com vista na Constituição Erasileira que d& ênfase para os direitos fundamentais

individuais e coletivos e no fato de que o 0stado não pode ser entendido como um ente

supremo e distante da sociedade* pois ) no povo que se origina o Poder e nele que se encontra

a raão de ser do 0stadoB cujo modelo impede a realiação da justiça social e da redução da

pobrea e das desigualdades! 9

O movimento social advindo ap/s o liberalismo fe com que diversos países

adotassem algumas de suas ideias* faendo com que o Fneoliberalismo fosse aflorado!

#nicialmente exigia1se liberdade* e o liberalismo a concedeu! Por)m* o 0stado inerte e

divorciado das aspiraç+es sociais se mantin.a numa posição est&tica faendo com a classe

burguesa dominasse os bens e o capital!

O 0stado -ocial no s)culo fe com que os países adotassem em suas

Constituiç+es direitos sociais e econ6micos* e o Governo passou a interferir nas relaç+es

econ6micas* ainda que de forma subsidi&ria* quando necess&rio para equilibrar o sistema!

Hembra1se que o Direito Civil tradicional* tal como o C/digo idealiado por

%apoleão Eonaparte* tin.a como primado a proteção da propriedade particular* que seencontrava nas mãos burguesas!

O Direito Civil evoluiu e sofreu influências do Direito Constitucional de forma

que a propriedade privada cedeu espaço para a função social da propriedade! %a verdade .&

um aparente c.oque de direitos no texto constitucional! O art! QR* caput* da Constituição

6 O ilustre Professor defende que FS!!!T o modelo da summa divisio cl&ssica Direito P3blico e Direito Privado*

que gan.ou corpo no 0stado "bsolutista e se consagrou no 0stado Hiberal de Direito* ) atualmente um dos principais obst&culos ao combate L pobrea e Ls desigualdades sociais! "H80#D"* Greg/rio "ssagra de


7/12

,ederal brasileira di que ) garantido o direito de propriedadeB o inciso ### desse mesmo

artigo di que a propriedade dever& atender a sua função socialB o art! ?AJ preconia que a

ordem econ6mica tem como princípios a propriedade privada e a função social da

propriedade* entre outros!

Percebe1se que .& uma aparente antinomia dessas normas! De um lado a

propriedade privada ) garantidaB por outro* exige1se que atenda L função social! Para saber a

correta interpretação desses dispositivos* devemos socorrer ao Direito Constitucional

moderno que consegue atrav)s de ponderação de valores c.egar a um denominador comum*

arraigados pela proporcionalidade* raoabilidade* )tica e bom senso* dentre v&rios

mecanismos de interpretação constitucional!

O princípio da solidariedade determina que a propriedade deve cumprir os anseios

da sociedade! Deve ela cumprir exigências das mais variadas* a exemplo do Direito de

Uiin.ança* Direito rbanístico* Direito do Consumidor* Direito "mbiental* Direito do

Patrim6nio 7ist/rico e Cultural* entre outros! 0ssa interpretação se torna possível e legítima

porque a pr/pria Constituição trouxe em seu texto essas quest+es de maneira que não .& uma

sobreposição de normas! 0las devem ser interpretadas de forma .arm6nica e conjunta para se

c.egar ao resultado esperado pelo legislador constituinte!

Nuando a Constituição disse expressamente que a propriedade deve atender a sua

função social* fica afastada de ve a ideia absolutista da propriedade de leis civilistas

anteriores!

Os C/digos anteriores* a exemplo do C/digo Civil brasileiro de ?>?* tin.a como

pilar a proteção da propriedade! "p/s a Constituição ,ederal* passou o legislador ordin&rio a

preocupar1se mais com as pessoas ao inv)s dos bens! Os direitos da personalidade gan.aram

maior relevo e toda a legislação civil teve que ser revista e reinterpretada para adequar a esse

novo paradigma!

Os direitos difusos e coletivos tamb)m gan.aram destaque* a exemplo do Direito"mbiental e dos Direitos -ociais e econ6micos! Os movimentos sociais feministas fieram

com que os C/digos Civis fossem revistos diante da ausência da mul.er na codificação

napole6nica e nos diplomas legislativos que nele se inspiraram!

" previsão do direito L igualdade* por exemplo* desencadeou v&rios reflexos no

Direito de ,amília e -ucess+es!

O .omem e mul.er não podiam mais ter tratamento diferenciado diante da nova

ordem constitucional* ve que Constituição da 9ep3blica ,ederativa do Erasil previuexpressamente a igualdade entre .omens e mul.eres* nos termos do art! Q!R* #! %esse sentido* o


8/12

C/digo Civil anterior diia que o .omem era o c.efe de família* detin.a prioridade para o

exercício do Fp&trio poder familiar!

0sses conceitos foram superados para que a mul.er tivesse efetivamente

igualdade de direitos! O poder familiar pode ser exercido por qualquer um do casal* seja o

.omem* seja a mul.er* e não apenas na falta do .omem! " administração dos bens da família

tamb)m deve ser exercida com igualdade* da mesma forma* por qualquer um do casal! -ão

exemplos de como a nova ordem constitucional resultou numa revogação do direito civil!

%o direito sucess/rio* parece ser visível a influência da Constituição e seus

valores no direito privado! " Constituição ,ederal de ?> tratou de alguns assuntos

relacionados ao Direito de ,amília e -ucess+es! Vs pessoas adotadas* por exemplo* foram

recon.ecidos os seus direitos de igualdade em relação aos demais fil.os biol/gicos*

refletindo1se no direito de alimentos e de .erança* sem qualquer distinção!

7ouve a equiparação de direitos entre os fil.os recon.ecidos fora do casamento e

os fil.os legítimos! :rouxe para a constituição a equiparação da união est&vel como entidade

familiar* passível de proteção do 0stado* o que fe com que a legislação infraconstitucional

tivesse de ser alterada para abarcar esse novo modelo de família at) então não deferido pelo

Direito Civil!

Dessa forma* todos esses aspectos referidos são exemplos de como o direito

constitucional contempor$neo parece ter influência determinante no Direito Civil! O jurista

Paulo Hobo entende que as Constituiç+es modernas ditaram regras e preceitos que devem ser

atendidos pelos poderes Hegislativo* 0xecutivo e Iudici&rio* e pelos operadores em geral na

difícil tarefa de interpretar e efetivar direitos civis* com base na constituição!>

O tema ) instigante e merece toda a atenção dos operadores do Direito* seja

advogados* docentes* juristas ou estudantes* o assunto ) atual e necessita de um

aprofundamento para se descobrir o real alcance da influência constitucional sobre o direito

7 O art! K== do C/digo Civil de ?>?* j& revogado* diia' FO marido ) o c.efe da sociedade conjugalB ao passoque o art! =J daquele mesmo diploma revogado* diia' FDurante o casamento* exerce o p&trio poder o marido*como c.efe da família 4art! K==5* e* na falta ou impedimento seu* a mul.er!

8 "t) mesmo no nome Fp&trio que tem origem eminentemente masculina teve der ser readaptada para o C/digoCivil de KJJK* readequando para simplesmente o Fpoder familiar* como forma de extirpar a desigualdade entre.omens e mul.eres na sociedade conjugal!

9 O mestre observa o seguinte' FNuando a legislação civil for claramente incompatível com os princípios e

regras constitucionais* deve ser considerada revogada* se anterior L Constituição* ou inconstitucional* se

posterior L ela! Nuando for possível o aproveitamento* observar1se1& a interpretação conforme a Constituição!0m nen.uma .ip/tese* dever& ser adotada a disfarçada resistência conservadora* na conduta frequente de se ler aConstituição a partir do C/digo Civil! HWEO* Paulo < Costit10ioa$ia:;o !o Direito Ci5i$! p! JK!

http://jus.com.br/artigos/507/constitucionalizacao-do-direito-civilhttp://jus.com.br/artigos/507/constitucionalizacao-do-direito-civilhttp://jus.com.br/artigos/507/constitucionalizacao-do-direito-civil


9/12

privado e sobre o direito notarial* com foco específico no direito civil* na propriedade e na

família e sucess+es!

* METODOLO6IA

O m)todo de abordagem a ser utiliado na pesquisa e investigação ser& o indutivo!

Os m)todos de procedimentos* por sua ve* serão o .ist/rico e o comparativo!

* TCNICAS PARA A RECOL


10/12

K!= " constitucionaliação do Direito civil

K!@ " constitucionaliação do Direito notarial!

K!Q O papel do :abelião nessa nova perspectiva constitucional

=! O Direito de Propriedade e as limitaç+es constitucionais

=!? Uisão .ist/rica do direito de propriedade

=!K O Direito de propriedade no C/digo %apole6nico

=!K O Direito de Propriedade no C/digo brasileiro de ?>?

=!= " propriedade absoluta

=!@ " função social da propriedade

=!Q :ratamento constitucional da propriedade

=! Himitaç+es ao direito de propriedade

=!!? Direito de viin.ança

=!!K Direito rbanístico

=!!= Direito "gr&rio

=!!@ Direito "mbiental

@! O Direito de ,amília e -ucess+es constitucionaliado

@!? O novo conceito de família

@!K " proteção legal das entidades familiares

@!= "doção

@!@ Direito de sucessão

@!@!? -ucessão legítima e testament&ria

@!@!K #nfluência dos princípios constitucionais

@!@!= O direito de .erança na nião 0st&vel

@!@!@ " função social da propriedade na perspectiva da .erança

Conclusão

(( * FONTES

((.( FONTES DOCUMENTAIS

CO%-:#:#YMO da 9ep3blica Portuguesa* de KQ de abril! S0m lin.aT! Hisboa'"ssembleia do Parlamento* ?>A! SConsult! KJ ,ev! KJ?QT! Disponível em.ttp'ZZ[[[!parlamento!ptZHegislacaoZPaginasZConstituicao9epublicaPortuguesa!aspx!

CO%-:#:#YMO da 9ep3blica ,ederativa do Erasil* de JQ de outubro! S0m lin.aT!

Erasília' Planalto* ?>! SConsult! KJ ,ev! KJ?QT! Disponível em.ttp'ZZ[[[!planalto!gov!brZccivil\J=ZConstituicaoZConstituiçao!.tm!


11/12

CÓDI6O CIVIL" $ei .H -.'9(9% !e '( !e 4aeiro. Em $iaK. Bras7$ia" P$aa$to%(>(9. Cos1$t. &) Fe5. &'()K. Dis/o75e$ emtt/"./$aa$to.?o5.#r00i5i$'-$eis$-'(.tm.

C]D#GO C#U#H' decreto1lei n!R @A!=@@Z* de KQ de %ovembro! S0m lin.aT! Hisboa'Procuradoria1Geral Distrital de Hisboa* ?>! SConsult! ?Q ,ev! KJ?QT! Disponivelem .ttp'ZZ[[[!pgdlisboa!ptZleisZlei\print\articulado!p.p(tabela^leis_artigo\id^_nid^AAQ_nversao^_tabela^leis!

CÓDI6O CIVIL" $ei .H ('.3'9'&% !e (' !e Jaeiro. S;o Pa1$o" Re5ista !osTri#1ais% &'(3.

((.& BIBLIO6RAFIA

"H80#D"* Greg/rio "ssagra deB "H80#D"* ,l&via Uigatti Coel.o de < Direitos

F1!ametais e s1a /rote:;o os /$aos itero e itera0ioa$. K!` ed! Eelo7orionte' "rraes 0ditores* KJ?J! #-E% >A1Q1KA@?1?A1=!

"H80#D"* Greg/rio "ssagra de < Direito materia$ 0o$eti5o" s1/era:;o !a s1mma!i5isio !ireito /@#$i0o e !ireito /ri5a!o /or 1ma o5a s1mma !i5isio0ostit10ioa$ia!a! Eelo 7orionte' Del 9e* KJJ! #-E% >A1Q1A=J>1=Q1!

"-C0%-MO* Ios) de Oliveira < O Direito Itro!1:;o e Teoria 6era$. ?=!` ed!Coimbra' "lmedina* KJJQ! #-E%' >AK1@J1K@@=1?

E"99O-O* Huís 9oberto < " constitucionaliação do direito e suas repercuss+es no$mbito administrativo! #n "9"GMO* "lexandre -antos deB 8"9N0- %0:O*,loriano de "evedo < Direito a!miistrati5o e se1s o5os /ara!i?mas! Eelo7orionte' ,/rum* KJ?K! #-E% >A1Q1AAJJ1?1!p! =?1=!

EOEE#O* %orberto < I?1a$!a!e e $i#er!a!e! @!` ed! 9io de Ianeiro' 0diouro* KJJJ!#-E% QJ1J=1=?>=1=!

EO%"U#D0-* Paulo < Do Esta!o Li#era$ ao Esta!o So0ia$! A!` ed! -ão Paulo'8al.eiros* KJJ@! #-E% QA1@K1J=JJ1>!

C"8E#* 0duardo < Neo0ostit10ioa$ismo e eo/ro0ess1a$ismo. S0m lin.aT!Uit/ria' Pan/ptica* KJJA! SConsult! ?? ,ev! KJ?QT! Disponível em.ttp'ZZ[[[!panoptica!orgZseerZindex!p.pZopZarticleZvie[ZQ>!

C"%O:#H7O* Ios) Ioaquim Gomes AQJKJA?@JA!

,09%"%D0-* Eernardo Gonçalves < Curso de Direito Constitucional! 9io deIaneiro' Humen Iuris* KJ??! #-E% >A1Q1=AQ1JAQ=1A!


12/12

G0D0-* #gor Gadel.a < Sistemas e ti/os !e 0otro$e !e 0ostit10ioa$i!a!e! S0mlin.aT! :eresina' Ius navegandi* KJ?=! SConsult! =? Ian! KJ?QT! Disponível em'tt/"41s.0om.#rarti?os&3&>>.

H0%"* Pedro < Direito Costit10ioa$ Es1ematia!o. ?!` ed! -ão Paulo' 0ditora-araiva* KJ?K! #-E% >A1Q1JK1??K1=!

HWEO* Paulo < Costit10ioa$ia:;o !o Direito Ci5i$! S0m lin.aT! :eresina' Ius %avigandi* ?>>>! SConsult! KJ ,ev! KJ?QT! Disponível em'.ttp'ZZjus!com!brZartigosZQJA!

80%D0-* Gilmar ,erreiraB CO0H7O* #nocêncio 8&rtiresB E9"%CO* Paulo GustavoGonet < C1rso !e !ireito 0ostit10ioa$. -ão Paulo' -araiva* KJJA! #-E% >A1Q1JKJ@11=!

MIRANDA , Jor?e * Ma1a$ !e !ireito 0ostit10ioa$. 9. e!. Coim#ra" Coim#raE!itora% (>>. ISBN ISBN >&-&'3(>-.

8O9"0-* "lexandre de < Direito Constitucional! K?!` ed! -ão Paulo' "tlas* KJJA!#-E% >A1Q1KK@@1=@1J!

P#%:O* Carlos "lberto da 8ota < Teoria 6era$ !o Direito Ci5i$. @!` ed! Coimbra'Coimbra 0ditora* KJJQ! #-E%' >AK1=K1?=KQ1A!

9ON0* "na < Ma1a$ !e No:Qes F1!ametais !e Direito! K!` ed! "lmada'Nu/rum* KJ?K! #-E%' >AK1>>@=@1>1K!

-#HU"* Ios) "fonso da !` ed! -ãoPaulo' 8al.eiros* KJJA! #-E% >A1Q1A@KJ1AAA1=!
http://jus.com.br/artigos/24299/sistemas-e-tipos-de-controle-de-constitucionalidadehttp://jus.com.br/artigos/24299/sistemas-e-tipos-de-controle-de-constitucionalidadehttp://jus.com.br/artigos/507/constitucionalizacao-do-direito-civilhttp://jus.com.br/artigos/24299/sistemas-e-tipos-de-controle-de-constitucionalidadehttp://jus.com.br/artigos/507/constitucionalizacao-do-direito-civil

exemplo de projecto de dissertação (1)

Documents