execução de pintura n-442

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MANUAL DA GARANTIA DA QUALIDADE Data: 27/06/05 003/2005 PROCEDIMENTO DE EXECUÇÃO DE PINTURA OBJETIVO: Este procedimento tem por objetivo estabelecer métodos para a execução dos serviços de pintura de válvulas, que farão parte das tubulações constantes na N-442 Pintura Externa de Tubulação em Instalações Terrestres. SUMÁRIO: 1. NORMAS CONSULTADAS 2. CONDIÇÕES GERAIS 2.1 Recebimento e Armazenamento de materiais (tintas e abrasivos) 2.2 Preparo da superfície 2.3 Mistura, Homogeneização e Diluição 2.4 Aplicação de tintas 2.5 Tintas 3. SEGURANÇA 3.1 Equipamentos de proteção individual . 3.2 Compressores de ar . 4 - CONDIÇÕES ESPECÍFICAS Procedimento qualificado de acordo com as normas PETROBRAS . ________________________________________ Jeferson da Silva Inspetor de Pintura N-2 PETROBRAS/SEQUI 5860

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Page 1: Execução de Pintura N-442

MANUAL DA GARANTIA DA QUALIDADEData: 27/06/05

003/2005

PROCEDIMENTO DE EXECUÇÃO DE PINTURA

OBJETIVO:

Este procedimento tem por objetivo estabelecer métodos para a execução dos serviços de pintura de

válvulas, que farão parte das tubulações constantes na N-442 Pintura Externa de Tubulação em

Instalações Terrestres.

SUMÁRIO:

1. NORMAS CONSULTADAS

2. CONDIÇÕES GERAIS

2.1 Recebimento e Armazenamento de materiais (tintas e abrasivos)

2.2 Preparo da superfície

2.3 Mistura, Homogeneização e Diluição

2.4 Aplicação de tintas

2.5 Tintas

3. SEGURANÇA

3.1 Equipamentos de proteção individual .

3.2 Compressores de ar .

4 - CONDIÇÕES ESPECÍFICAS

4 .1 Condição 1 ( Temperatura de operação: de –300C a 150C )

4.2 Condição 2 ( Temperatura ambiente até 1200C )

4.3 Condição 3 ( Tubulação Isolada com temperatura de operação: de 150C a 800C em serviço

contínuo, ou de 600C a 1200C em serviço intermitente.)

4.4 Condição 4 ( Tubulação Isolada, em serviço contínuo, com temperatura de operação acima

de 800C até 5000C )

4.5 Condição 5 ( Tubulação Isolada, em serviço intermitente, com temperatura de operação

acima de 1200C até 5000C )

Procedimento qualificado de acordo com as normas PETROBRAS .

________________________________________Jeferson da Silva

Inspetor de Pintura N-2PETROBRAS/SEQUI 5860

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MANUAL DA GARANTIA DA QUALIDADEData: 27/06/05

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PROCEDIMENTO DE EXECUÇÃO DE PINTURA

4.6 Condição 6 ( Tubulação não isolada, com temperatura de operação acima de 1200C até

5000C. )

4.7 Condição 7 ( Tubulação situada na orla marítima ou sobre píer, com temperatura de operação

da ambiente até 600C. )

1. NORMAS CONSULTADAS

N-5c - Limpeza de Superfícies de Aço por Ação Físico-Química

N-6c - Tratamento de Superfícies de Aço com Ferramentas Manuais e Mecânicas

N-9e - Tratamento de Superfícies de Aço com Jato Abrasivo e Hidrojateamento

N-13f - Aplicação de Tinta

N-442 l - Pintura Externa de Tubulação em Instalações Terrestres

N-1202g - Tinta Epoxi-Óxido de Ferro

N-1204c - Inspeção Visual de Superfícies de Aço para Pintura

N-1219d - Cores

N-1259f - Tinta Alumínio Fenólica

N-1277c - Tinta de Fundo Epoxi-Pó de Zinco Amida Curada

N-1288b - Inspeção de Recebimento em Recipientes Fechados

N-1661g - Tinta de Zinco Etil-Silicato

N-2231c - Tinta de Etil Silicato de Zinco e Alumínio

N-2628a - Tinta Epoxi Poliamida de Alta Espessura.

N-2630 - Tinta Epoxi Fosfato de Zinco de Alta Espessura

N-2677 - Tinta de Poliuretano Acrílico

ISO 8501-1 - Preparation of steel substrates before application of paints and related products.

NBR-15156 Terminologia

Procedimento qualificado de acordo com as normas PETROBRAS .

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PROCEDIMENTO DE EXECUÇÃO DE PINTURA

2. CONDIÇÕES GERAIS

2.1 Recebimento e Armazenamento de materiais ( tintas e abrasivos )

- A granalha recebida deverá ser armazenada em ambiente seco e com umidade controlada

(segundo a N-9e e PI 001/05).

- A data de validade de utilização e a marcação da embalagem devem estar de acordo com as

normas PETROBRAS específicas para cada tipo de tinta.

- O estado de conservação e o grau de enchimento da embalagem devem estar de acordo com a

norma PETROBRAS N-1288b e PI 001/05.

2.2 Preparo da superfície

- O preparo a ser executado é o jateamento abrasivo com granalha de aço, seguindo as

definições da N-9e, conforme abaixo:

- Jateamento abrasivo grau Sa 2 ½ (jato ao metal quase branco) da norma ISO 8501-1.

- Será feita inspeção visual para verificação de contaminantes antes do preparo ser executado.

- Remover terra, salpicos de cimento, compostos, sais, limo e qualquer outro contaminante

mediante ação de escovas de fibra ou arame, vestígios de óleo, graxa ou gordura, deverão ser

removidos por ação de solventes conforme a N-5c.

- A granalha deve apresentar granulometria que confira a superfície um perfil de rugosidade

compatível com a espessura da película seca total das tintas a serem aplicadas. O perfil de

rugosidade deve situar-se entre no mínimo 40 m e no máximo 85 µm

- Após a realização do jateamento, todas as peças só deverão ser manuseadas com o uso de

luvas, para evitar a contaminação da superfície.

- O ar comprimido utilizado na aplicação do jato abrasivo deve ser isento de água ou de óleo.

O equipamento deve ser provido de filtros e separadores adequados (sílica gel, carvão

ativado, para retirada de água e de óleo.

- Os trabalhos de preparação de superfície com jato abrasivo, devem ser feitos de modo a não

causar danos a partes do trabalho já executado.

- As tintas já aplicadas nas proximidades do jateamento devem estar secas ao toque.

- Será utilizado sopro de ar sobre a superfície a ser pintada, antes da aplicação da tinta de fundo.

Procedimento qualificado de acordo com as normas PETROBRAS .

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PROCEDIMENTO DE EXECUÇÃO DE PINTURA

- No jateamento à seco, a aplicação da tinta de fundo deve ser feita enquanto a superfície

jateada estiver atendendo ao padrão especificado. Com o passar do tempo, a superfície tende

à oxidar, havendo necessidade de novo jateamento, dependendo do padrão especificado.

- As superfícies usinadas de flanges e conexões devem ser protegidos do jateamento abrasivo

por meio de um tampo de madeira ou pelo envolvimento de uma lona plástica.

2.3 Mistura , Homogeneização e Diluição

- Toda tinta ou componente deve ser homogeneizado em seus recipientes antes e durante a

mistura e na aplicação deve-se agitar freqüentemente, para manter o pigmento em suspensão.

- A homogeneização deve se processar no recipiente original, não devendo a tinta ser retirada

do recipiente enquanto todo o pigmento sedimentado não for incorporado ao veículo,

admitindo-se, entretanto, que uma parte do veículo possa ser retirada temporariamente para

facilitar o processo de homogeneização.

- Caso haja dificuldade na dispersão do pigmento sedimentado, a tinta não deve ser utilizada.

- A mistura e a homogeneização devem ser feitas por misturador mecânico, admitindo-se a

mistura manual para recipientes com capacidade de até 18 l; sendo que as tintas pigmentadas

com alumínio, exceto a norma PETROBRAS N-2231, devem ser misturadas manualmente.

Para tintas ricas em zinco a mistura deve ser sempre mecânica, mesmo para recipientes com

capacidade inferior a 18 L.

- O fundo do recipiente deve ser inspecionado para verificar se todo o pigmento aderente ao

fundo foi homogeneizado à tinta.

- A mistura, homogeneização e diluição só devem ser feitas por ocasião da aplicação.

- A tinta não deve permanecer nos depósitos dos pulverizadores e baldes dos pintores de um dia

para outro. Somente as tintas de um componente podem ser aproveitadas. Neste caso as sobras

de tinta devem ser recolhidas a um recipiente que deve ser fechado e novamente misturadas

e/ou homogeneizadas antes de serem usadas novamente.

- Quando houver necessidade de diluição para facilitar a aplicação, deve ser usado o diluente

especificado pelo fabricante da tinta, não devendo ser ultrapassada a quantidade máxima

recomendada, para cada método de aplicação.

- Não devem ser usadas tintas cujo prazo de validade (“shelf life”) tenha sido ultrapassado.

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PROCEDIMENTO DE EXECUÇÃO DE PINTURA

- Nas tintas de 2 componentes de cura química, deve ser respeitado o tempo de indução e o

tempo de vida útil após a mistura (“pot life”).

- Não é permitida a adição de secantes à tinta.

2.4 Aplicação de tintas

- Frestas, cantos e depressões de difícil pintura devem ser vedados por meio de soldas ou

massas epoxi.

- A vedação por meio de soldas deve ser executada antes da pintura.

- Toda a superfície, antes da aplicação de cada demão de tinta, deve sofrer um processo de

limpeza por meio de escova ou vassoura de pêlo, sopro de ar ou pano úmido para remover a

poeira. Caso haja vestígios de óleo, graxa ou gordura, efetuar limpeza com solvente, segundo

a N-5.

- A aplicação de tinta de fundo em arestas, cantos, rebaixos, fendas e soldas deve ser sempre

feita à trincha. Exceto para a tinta N-1661 e N-2231.

- As espessuras recomendadas são aquelas das normas PETROBRAS, específicas para cada

esquema de pintura.

- Os intervalos de tempo (mínimo e máximo) entre demãos devem ser aqueles citados nas

normas PETROBRAS, específicos para cada esquema de pintura.

- Durante a aplicação e a secagem da tinta deve ser tomado todo o cuidado para evitar a

contaminação da superfície por cinzas, sal, poeira e outras matérias estranhas.

- As superfícies usinadas e outras que não devem ser pintadas, mas que exijam proteção devem

ser recobertas com uma camada de verniz destacável.

- Os equipamento ou tubulações recém-pintados não devem ser postos em operação antes da

cura total das tintas utilizadas.

Procedimento qualificado de acordo com as normas PETROBRAS .

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PROCEDIMENTO DE EXECUÇÃO DE PINTURA

2.5 - Tintas

2.5.1 Tinta rica em zinco

- A tinta deve ser passada por peneira nº 80 a 100 da norma ABNT NBR 5734 após a mistura e

a homogeneização.

- Esta tinta somente deverá ser aplicada por meio de pistola com agitador mecânico.

- As tintas a base de silicatos (N-1661) não devem ser retocadas com o mesmo produto,

devendo-se utilizar para tanto, tinta de fundo epoxi pó de zinco amida curada (ver norma

PETROBRAS N-1277).

2.5.3 - Método de aplicação

- Será utilizada a pistola convencional em todo o serviço a ser realizado nas válvulas.

- O ar comprimido utilizado na pistola deve ser isento de água e óleo.

- O equipamento deve ser provido de separadores, contendo sílica gel e carvão ativado, para

retirada de água e de óleo, respectivamente.

- Os separadores devem ser de tamanho e tipo adequados e devem ser drenados periodicamente

durante a operação de pintura.

- O equipamento de pintura deve possuir reguladores e medidores de pressão de ar e da tinta.

- As capas de ar, bicos e agulhas devem ser os recomendados pelo fabricante do equipamento

para a tinta a ser pulverizada.

- A pressão sobre a tinta no depósito e a pressão do ar na pistola devem ser ajustadas em função

da tinta que está sendo pulverizada.A pressão de ar na pistola deve ser suficientemente alta

para atomizar a tinta, porém não tão alta que venha causar excessiva neblina, excessiva

evaporação do solvente ou perda por excesso de pulverização.

- Durante a aplicação, a pistola deve ser mantida perpendicularmente à superfície e a uma

distância constante que assegure a deposição de uma demão ainda úmida de tinta.

Procedimento qualificado de acordo com as normas PETROBRAS .

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MANUAL DA GARANTIA DA QUALIDADEData: 27/06/05

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PROCEDIMENTO DE EXECUÇÃO DE PINTURA

3. SEGURANÇA

3.1 Equipamentos de proteção individual

3.1.1 Para o jatista

a) equipamento autônomo de respiração (ar mandado), óculos de segurança e ou

protetores faciais;

b) roupa de jatista insuflada, totalmente vedada, impermeável e de resistência

comprovada ao impacto do abrasivo;

c) protetor auricular adequado a atividade e com fator de atenuação para reduzir a

exposição ao ruído a níveis aceitáveis.

3.1.2 Para o operador de máquina de jato e ajudante

a) em locais confinado, o ajudante deve fazer uso dos mesmos equipamentos de proteção

preconizados para o jatista, caso tenha que se aproximar deste;

b) máscara com filtro mecânico (contra poeira) e protetor auricular adequados, para

trabalhos em locais não confinados.

3.1.3 Para o pintor

a) Na operação de pintura deve ser utilizada máscara com filtro mecânico ( contra pó )

ou no caso de se trabalhar com solvente tóxicos com filtro químico ( contra gases ).

3.2 Compressores de ar

Os compressores de ar que atendem às máquinas de jateamento abrasivo devem estar

posicionados a uma distância mínima de 10 metros destas, e atenderem a NR-13 quanto a

inspeção e teste hidrostático.

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PROCEDIMENTO DE EXECUÇÃO DE PINTURA

4 Condições Específicas

Notas:

- Para tubulações cuja temperatura de operação é de 1200C, mas para as quais se prevê a

realização de “Steam Out”, deve ser usado o esquema de pintura previsto na condição-5, quando a

tubulação for isolada e no caso de tubulação não isolada, utilizar a condição-6.

- As cores dos acabamentos das tubulações ( Válvulas ) devem atender a N-4 ou Especificação

Técnica do trabalho em questão.

- No caso de retoque de pintura existente, deve ser repetido o esquema original. Caso haja

impossibilidade de se efetuar jateamento abrasivo, preparar a superfície segundo a norma

PETROBRAS N-6, até os padrões St2 e St3. Para as condições 5 e 7, o retoque deve ser feito com

a tinta de fundo “Epoxi Pó de Zinco Amida Curada”, conforme a norma PETROBRAS N-1277.

4.1 Condição 1

Ambiente: seco ou úmido, com ou sem salinidade, contendo ou não gases derivados de

enxofre. Tubulação com ou sem isolamento térmico. Temperatura de operação: de –300C a

150C.

4.1.1. Tinta de Fundo

Aplicar uma demão de "Tinta Epoxi Fosfato de Zinco de Alta Espessura", norma

PETROBRAS N-2630, por meio de rolo, trincha ou pistola, com espessura mínima de película

seca de 100m. O intervalo entre demãos deve ser de no mínimo, 16 horas e, no máximo, 48

horas.

4.1.2. Tinta de Acabamento

Aplicar uma demão de “Tinta Epoxi Poliamida de Alta Espessura” norma PETROBRAS

N-2628, com espessura mínima de película seca de 100m, por meio de rolo, trincha ou pistola

sem ar.

Procedimento qualificado de acordo com as normas PETROBRAS .

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PROCEDIMENTO DE EXECUÇÃO DE PINTURA

4.2 Condição 2

Ambiente: seco ou úmido, com ou sem salinidade, contendo ou não gases derivados de

enxofre. Tubulação de utilidades, de processo e de transferência, sem isolamento térmico.

Temperatura de operação: da ambiente até 1200C.

4.2.1. Tinta de Fundo

Aplicar uma demão de "Tinta Epoxi Fosfato de Zinco de Alta Espessura", norma

PETROBRAS N-2630, por meio de rolo, trincha ou pistola, com espessura mínima de película

seca de 100m. O intervalo entre demãos deve ser de no mínimo, 16 horas e, no máximo, 48

horas.

4.2.2. Tinta de Acabamento

Aplicar duas demãos de “Tinta de Alumínio Fenólica”, conforme norma PETROBRAS N-

1259, na cor alumínio ( 0170 ), segundo a norma PETROBRAS N-1219, com espessura mínima

de película seca de 25m por demão, aplicadas por meio de rolo ou pistola convencional. O

intervalo entre demãos deve ser de, no mínimo 24hs e no máximo 72hs. No caso de outras cores

serem estabelecidas pela norma PETROBRAS N-4, deve ser aplicada 1 demão de “Tinta de

Poliuretano Acrílico”, conforme norma PETROBRAS N-2677, por meio de pistola convencional,

com espessura mínima de película seca de 65µm por demão.

4.3 Condição 3

Ambiente: seco ou úmido, com ou sem salinidade, contendo ou não gases derivados de

enxofre. Tubulação com isolamento térmico. Temperatura de operação: de 150C a 800C em

serviço contínuo, ou de 600C a 1200C em serviço intermitente.

Procedimento qualificado de acordo com as normas PETROBRAS .

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MANUAL DA GARANTIA DA QUALIDADEData: 27/06/05

003/2005

PROCEDIMENTO DE EXECUÇÃO DE PINTURA

4.3.1. Revestimento Único

Aplicar uma demão de "Tinta Epoxi Fosfato de Zinco de Alta Espessura", norma

PETROBRAS N-2630, por meio de rolo, trincha ou pistola, com espessura mínima de película

seca de 100m.

4.4 Condição 4

Ambiente: seco ou úmido, com ou sem salinidade, contendo ou não gases derivados de

enxofre. Tubulação com isolamento térmico, em serviço contínuo. Temperatura de

operação: acima de 800C até 5000C. Neste caso a tubulação não recebe esquema de pintura.

4.5 Condição 5

Ambiente: seco ou úmido, com ou sem salinidade, contendo ou não gases derivados de

enxofre. Tubulação com isolamento térmico, em serviço não contínuo ( Intermitente ).

Temperatura de operação: acima de 1200C até 5000C.

4.5.1. Revestimento Único

Aplicar uma demão de "Tinta de Zinco Etil Silicato", conforme norma PETROBRAS N-

1661, por meio de pistola convencional com agitação mecânica, com espessura mínima de

película seca de 75m.

4.6 Condição 6

Ambiente: seco ou úmido, com ou sem salinidade, contendo ou não gases derivados de

enxofre. Tubulação sem isolamento térmico. Temperatura de operação: acima de 1200C até

5000C.

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MANUAL DA GARANTIA DA QUALIDADEData: 27/06/05

003/2005

PROCEDIMENTO DE EXECUÇÃO DE PINTURA

4.6.1. Revestimento Único

Aplicar uma demão de "Tinta de Etil Silicato de Zinco e Alumínio", conforme norma

PETROBRAS N-2231, por meio de pistola convencional com agitação mecânica, com espessura

mínima de película seca de 100m.

4.7 Condição 7

Tubulações situadas na orla marítima ou sobre píer. Temperatura de operação: da

temperatura ambiente até 600C.

Nota: Aplicável a condições especialmente agressivas, causadas por ventos fortes em presença de alta

salinidade do ar ( névoa salina ). Deve-se proceder a uma limpeza entre demãos com água doce.

4.7.1. Tinta de Fundo

Aplicar uma demão de "Tinta de Zinco Etil Silicato", conforme norma PETROBRAS N-

1661, por meio de pistola convencional ( agitação mecânica ), com espessura mínima de película

seca de 75m. O intervalo entre demãos deve ser de no mínimo, 30 horas e, no máximo, 48 horas.

Caso seja ultrapassado o prazo máximo para a aplicação de tinta intermediária, deve ser efetuada

uma limpeza com jato de água doce ou com pano umedecido em água doce em toda a superfície a

pintar.

4.7.2. Tinta Intermediária

Aplicar uma demão de “Tinta de Fundo Epoxi Óxido de Ferro”, conforme norma

PETROBRAS N-1202, com espessura mínima de película seca de 30m, por meio de rolo ou

pistola sem ar. O intervalo entre demãos deve ser de no mínimo, 8 horas e, no máximo, 72 horas.

Procedimento qualificado de acordo com as normas PETROBRAS .

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PROCEDIMENTO DE EXECUÇÃO DE PINTURA

4.7.3. Tinta de Acabamento

Aplicar uma demão de “Tinta Epoxi Poliamida de Alta Espessura”, conforme norma

PETROBRAS N-2628, com espessura mínima de película seca de 200m, por meio de rolo ou

pistola.

Procedimento qualificado de acordo com as normas PETROBRAS .

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