excelentÍssimo senhor doutor juiz do trabalho … · requer portanto, seja aplicado o cpc, posto...

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1 EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ FEDERAL DA ____ª VARA DO TRABALHO DE GUARULHOS. RAFAEL FELIPE NEVES, brasileiro, agente de correios, portador da cédula de identidade RG nº 43.120.178-X SSP/SP, inscrito no CPF/MF nº 356.834.008-99, nascido em 09/02/1988, filho de Virginia Rodrigues Neves, com endereço sito à rua Rochedo de Minas, 108, Jardim São Gabriel – São Paulo/SP, CEP: 03940-040, por seu advogado e bastante procurador que a esta subscreve (instrumento de mandato anexo), com escritório à Praça Franklin Dellano Roosevelt, 278, cj 013 – Centro – são Paulo vem, perante Vossa Excelência, com fundamento no artigo 840, § 1º da CLT, propor a presente, RECLAMAÇÃO TRABALHISTA em face da EMPRESA BRASILEIRA DE CORREIOS E TELÉGRAFOS, CNPJ nº 34.028.316.0001-03, com endereço a Rua Mergenthaler, 592, Bloco II, Vila Leopoldina – São Paulo, CEP. 05311-030, pelos fatos a seguir apresentados. DA BREVE EXPOSIÇÃO DOS FATOS DE QUE RESULTOU O DISSÍDIO – ART. 840, § 1º DA CLT DO PEDIDO DE ADICIONAL DE PERICULOSIDADE. A Reclamada admitiu o obreiro em 23/03/2009 que atualmente labora na função de agente de correios no turno da noite (22 as 06h) e continua com o contrato de trabalho ativo, buscando na presente o pedido que segue, inclusive com a inserção do pedido em folha de pagamento. Informa que o local de trabalho do Reclamante é na pista de pouso das aeronaves do aeroporto Internacional de Guarulhos- SP. Atua o obreiro, embaixo destas, carregando e descarregando as aeronaves, inclusive e sobretudo durante o abastecimento delas. Labora também no TECA GRU (Terminal onde funciona a Reclamada), lá existe 01 (um) gerador de energia elétrica alimentado por 01 (um) reservatório de óleo diesel com capacidade de 250 litros. A dinâmica laboral imposta pela Reclamada obriga o colaborador a permanecer trabalhando junto desse tanque. Insta consignar que o óleo diesel é considerado líquido inflamável, por possuir ponto de fulgor abaixo de 50°C (cinquenta graus centígrados). Nesse sentido, a NR-20 define líquido inflamável, como todo aquele que possua ponto de fulgor inferior a 60°C (sessenta graus centígrados), logo, resta mais do que caracterizado a periculosidade no local de trabalho do Reclamante. Em outra reclamação patrocinada por este i. causídico, contra a mesma Reclamada, com o reclamante Maurício Guimarães de Brito, laborando no espaço físico e fazendo as mesmas atividades do Reclamante desta RT, se constatou que o ambiente é periculoso, consoante se colhe dos autos 1001931-30.2015.5.02.0320, servindo este de prova emprestada.

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Page 1: EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DO TRABALHO … · Requer portanto, seja aplicado o CPC, posto que omisso o texto laboral, ainda que reformado, bem como por ser mais favorável

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EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ FEDERAL DA ____ª VARA

DO TRABALHO DE GUARULHOS.

RAFAEL FELIPE NEVES, brasileiro, agente de correios, portador da cédula de identidade RG nº 43.120.178-X SSP/SP,

inscrito no CPF/MF nº 356.834.008-99, nascido em 09/02/1988, filho de Virginia Rodrigues Neves, com endereço sito à rua Rochedo de Minas, 108, Jardim São Gabriel – São Paulo/SP, CEP: 03940-040, por seu advogado e

bastante procurador que a esta subscreve (instrumento de mandato anexo), com escritório à Praça Franklin Dellano Roosevelt, 278, cj 013 – Centro –

são Paulo vem, perante Vossa Excelência, com fundamento no artigo 840, § 1º da CLT, propor a presente, RECLAMAÇÃO TRABALHISTA em face da EMPRESA BRASILEIRA DE CORREIOS E TELÉGRAFOS, CNPJ nº

34.028.316.0001-03, com endereço a Rua Mergenthaler, 592, Bloco II, Vila Leopoldina – São Paulo, CEP. 05311-030, pelos fatos a seguir apresentados.

DA BREVE EXPOSIÇÃO DOS FATOS DE QUE RESULTOU

O DISSÍDIO – ART. 840, § 1º DA CLT

DO PEDIDO DE ADICIONAL DE PERICULOSIDADE.

A Reclamada admitiu o obreiro em 23/03/2009

que atualmente labora na função de agente de correios no turno da noite (22 as 06h) e continua com o contrato de trabalho ativo, buscando na

presente o pedido que segue, inclusive com a inserção do pedido em folha de pagamento.

Informa que o local de trabalho do Reclamante é na pista de pouso das aeronaves do aeroporto Internacional de Guarulhos-

SP. Atua o obreiro, embaixo destas, carregando e descarregando as aeronaves, inclusive e sobretudo durante o abastecimento delas.

Labora também no TECA GRU (Terminal onde

funciona a Reclamada), lá existe 01 (um) gerador de energia elétrica

alimentado por 01 (um) reservatório de óleo diesel com capacidade de 250 litros. A dinâmica laboral imposta pela Reclamada obriga o colaborador a

permanecer trabalhando junto desse tanque. Insta consignar que o óleo diesel é considerado

líquido inflamável, por possuir ponto de fulgor abaixo de 50°C (cinquenta graus centígrados). Nesse sentido, a NR-20 define líquido inflamável, como

todo aquele que possua ponto de fulgor inferior a 60°C (sessenta graus centígrados), logo, resta mais do que caracterizado a periculosidade no local de trabalho do Reclamante.

Em outra reclamação patrocinada por este i.

causídico, contra a mesma Reclamada, com o reclamante Maurício Guimarães de Brito, laborando no espaço físico e fazendo as mesmas atividades do Reclamante desta RT, se constatou que o ambiente é

periculoso, consoante se colhe dos autos 1001931-30.2015.5.02.0320, servindo este de prova emprestada.

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Impende destacar que referido processo já

transitou em julgado e que o obreiro vem recebendo o referido adicional em folha de pagamento, consoante anexo holerite.

Portanto, é inegável que o Reclamante exerce

função de forma perigosa, estando a periculosidade materializa, razão pela

qual são dispensados maiores conhecimentos para perceber o perigo de morte, já que toda a atividade se desenvolve em área de risco, o que será

verificado pelo i. Perito ao efetuar vistoria ambiental, o que se requer desde já.

Do exposto requer seja determinado perícia no local e no horário de trabalho do Reclamante.

Requerendo a condenação da empregadora no

adicional de periculosidade com reflexos na composição das verbas de

natureza salarial, férias + 1/3, 13º salários, FGTS (a ser depositado), englobando parcelas vencidas e vincendas até sua efetiva inclusão em folha

de pagamento, adicional noturno e demais verbas salariais, no período apontado pelo n. perito até enquanto viger referido contrato, integrando aos salários referido adicional, eis que o obreiro continuando laborando. Bem

como seja intimado na pessoa deste advogado para acompanhamento do ato à ser realizado pelo perito do juízo.

Por cautela, caso sobrevenha rescisão do contrato

de trabalho do Reclamante, requer que os pedidos deste exórdio, caso

deferidos, reflitam sobre as verbas rescisórias, saldo de salário, aviso prévio inclusive o proporcional, 13º, férias com 1/3 CF, depósitos do FGTS e multa

de 40%. Caso mantido o contrato de trabalho quando da satisfação do crédito requer seja determinado a Reclamada que insira as verbas procedentes deste pedido no holerite de pagamento do obreiro, sob pena de

multa diária de R$ 100,00 limitada a 05 remunerações do obreiro.

Nobre Juízo, a presente reclamação, persegue apenas e tão somente a condenação da Reclamada no adicional de

periculosidade e reflexos acima indicados.

Entende o obreiro que o pedido é certo, qual seja,

adicional de periculosidade e reflexos. Todavia, é indeterminado, pois somente o i. perito poderá determinar o período de exposição ao agente

periculoso. Quanto a indicação do valor, resta, por consequência, prejudicado.

Entende o Reclamante da possibilidade de apresentação do pedido indeterminado, eis que a CLT é omissa, pois

não disciplina o tema. Sabe-se também que na omissão da CLT (art. 769) aplica-se o CPC (art. 15) que, regula o pedido indeterminado=genérico, vejamos:

Art. 324. O pedido deve ser determinado.

§ 1o É lícito, porém, formular pedido genérico: II - quando não for possível determinar, desde logo, as consequências do ato ou do fato;

III - quando a determinação do objeto ou do valor da condenação depender de ato que deva ser praticado pelo réu.

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E mais, sequer inepto o pedido poderá ser

considerado, eis que:

Art. 330 do CPC - A petição inicial será indeferida quando: § 1º Considera-se inepta a petição inicial quando: II - o pedido for indeterminado, RESSALVADAS AS HIPÓTESES

legais em que se permite o pedido genérico;

Portanto, entende o trabalhador que o pedido genérico é sim admitido nesta Especializada. Ressalta-se que o pedido genérico é admitido na lide cível, aquela Excelência, que cuida de partes em

paridade de armas, ou seja, condição absolutamente distinta da lide trabalhista que no dissídio individual, sobretudo na relação de emprego,

vigora o princípio protetivo de raiz constitucional prevista no art. 5º caput da CF.

Requer portanto, seja aplicado o CPC, posto que omisso o texto laboral, ainda que reformado, bem como por ser mais

favorável ao trabalhador o processo comum. Neste seguro norte, verifica-se que a sentença do

rito ordinário pode ser ilíquida, vejamos:

Art. 879 - Sendo ilíquida a sentença exeqüenda, ordenar-se-á, previamente, a sua liquidação, que poderá ser feita por cálculo, por arbitramento ou por artigos.

Art. 789 da CLT - Nos dissídios individuais e nos dissídios coletivos do

trabalho, nas ações e procedimentos de competência da Justiça do Trabalho, bem como nas demandas propostas perante a Justiça Estadual, no exercício da jurisdição trabalhista, as custas relativas ao

processo de conhecimento incidirão à base de 2% (dois por cento), observado o mínimo de R$ 10,64 (dez reais e sessenta e quatro

centavos) e o máximo de quatro vezes o limite máximo dos benefícios do Regime Geral de Previdência Social, e serão calculadas:

IV – quando o valor for indeterminado, sobre o que o juiz fixar. § 2o Não sendo líquida a condenação, o juízo arbitrar-lhe-á o valor e

fixará o montante das custas processuais.

No mesmo sentido, a sentença no rito sumaríssimo, também pode ser ilíquida, eis que o Excelentíssimo Senhor Presidente da República, vetou o art. 852, I, § 2º da CLT ante a seguinte

mensagem de veto:

não admite sentença condenatória por quantia ilíquida, o que poderá, na prática, atrasar a prolação das sentenças, já que se impõe ao juiz a obrigação de elaborar cálculos, o que nem sempre é simples de se

realizar em audiência. Seria prudente vetar o dispositivo em relevo, já que a liquidação por

simples cálculo se dará na fase de execução da sentença, que, aliás, poderá sofrer modificações na fase recursal.

Portanto, se as sentenças NÃO precisam ser liquidadas, razão não há para a liquidação do pedido inicial, no sentido de

se indicar o valor que o obreiro pretende ver a Reclamada condenada.

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Desde modo, entende o Reclamante que a

indicação ao valor do pedido do adicional de periculosidade em 05 (cinco) salários do obreiro e o proporcional aos reflexos atende integralmente a

nova norma (§1º do art. 840 da CLT). Por cautela, insta consignar que o valor

indicado, não limita a pretensão da condenação, eis que na Justiça Especializada o valor da causa se presta para determinação de rito

(sumário até 02 salários mínimos, sumaríssimo até 40 salários mínimos e ordinário superior aos 40 salários mínimos).

E mais, falta a Especializada competência em razão do valor da causa como se dá nos Juizados Especiais da

Justiça Federal e da Justiça Comum, portanto, o valor ora atribuído ao pedido, não limita a pretensão obreira. Nesse sentido:

LIMITAÇÃO DA CONDENAÇÃO AO VALOR DA CAUSA. IMPOSSIBILIDADE. O valor dado à causa é atribuído para efeito de

alçada, nos termos do artigo 2º, da Lei 5584 /70, que dispõe sobre normas de Direito Processual do Trabalho e dá outras providências. O valor da condenação é atribuído, provisoriamente, para efeito de

cálculo das custas processuais, a teor do artigo 789, da CLT. Abarca as atualizações e juros, representando virtual expressão econômica do

resultado a ser atingido no processo. Assim, o fato de o reclamante ter atribuído à causa um valor líquido não significa que limitou o valor da execução do principal, o qual deve ser apurado em

regular liquidação. Recurso do reclamante a que se dá provimento no particular. TRT-2 - RECURSO ORDINÁRIO RO 00007077220145020041 SP

00007077220145020041 A28 (TRT-2) Data de publicação: 09/02/2015

Impende consignar que, no caso dos autos é impossível determinar, desde logo, ou seja, na peça inicial, as consequências do ato ou fato (art. 324, II do CPC), posto que somente o

perito judicial é quem poderá demonstrar nos autos se o local de trabalho representa risco de morte ou não e, sobretudo, o período de exposição,

condições que impedem a indicação de um valor que o obreiro gostaria de ver a Reclamada condenada.

Ainda nesse sentido, resta claro que a determinação do valor da condenação depende de ato que deve ser

praticado pela Reclamada (art. 324, III do CPC), eis que torna-se indispensável a juntada dos Programas de Medicina e Segurança do

Trabalhador que, por óbvio, encontram-se em poder do empregador. Tanto Excelência que, nesta peça inicial, de forma

absolutamente prudente e responsável o obreiro protesta por provas, na seguinte conformidade:

DAS PROVAS

Outrossim, requer seja a Reclamada compelida a juntar toda a documentação pertinente ao Reclamante, sendo:

Holerites;

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Fichas de entrega de EPIs com as especificações dos equipamentos,

datas de trocas, higienização e devoluções, do certificado de aprovação dos equipamentos entregues, com a data de expedição e validade,

bem como do comprovante de treinamento da Reclamante, com oposição de assinatura da obreira, sempre dentro do prazo de validade indicado pelo fornecedor do equipamento, juntando aos autos 01

(uma) amostra do EPI que fornecia, o que desde já se requer. o PPP (Perfil Profissional Profissiográfico),

o PPRA (Programa de Prevenção de Riscos Ambientais), o LTCAT (Laudo Técnico de Condições Ambientais de Trabalho) e ainda,

o laudo de que trata o artigo 160 da CLT. Deverá ainda a Reclamada demonstrar que cumpriu integralmente as

obrigações do artigo 157 da CLT, notadamente pela juntada das ordens de serviços para comprovar ter oferecido orientação ao Reclamante sobre o fiel cumprimento das normas de segurança e

medicina do trabalho, sem prejuízo de outros que se fizerem necessários ao deslinde da causa. Referido pedido é para que este d.

Juízo determine que a Reclamada junte a lista de documentos acima referida, sob pena de não o fazendo ser aplicado os artigos 400 até 403 do CPC, requerendo seja apontado tal condição na notificação que

se expedir a empregadora. Fundamenta ainda, no art. 818, §1º da CLT, eis que a distribuição

dinâmica do ônus da prova, revela-se mais eficaz, já que a excessiva dificuldade de cumprir o encargo nos termos do caput, bem como à maior facilidade de obtenção da prova, já referenciada acima, pela

Reclamada. Protestando ainda, por todos os meios de provas em direito admitidas,

especialmente pelo depoimento pessoal da Reclamada sob pena de confissão e sem prejuízo de aplicação da Súmula 74, I do Colendo TST, e ainda inquirição de testemunhas, perícia técnica, juntada das provas

emprestadas e outras que se fizerem necessárias no decorrer do processo.

Parece bastante claro o pedido para que a

Reclamada traga aos autos os Programas de Medicina e Segurança do Trabalhador. Esclarece que, por meio deles será possível melhor entender o grau de risco da atividade desenvolvida pelo obreiro, justificando a

aplicação do inciso III do art. 324 do CPC, ou seja, justificando a indicação do valor do pedido apresentado neste ato.

Esclarece mais, o obreiro requereu inclusive a

inversão dinâmica do ônus da prova, agora, com fundamento no art. 818, §

1º da CLT.

Entende pois, efetivamente delineados cada um dos pedidos sendo-os certos, porém indeterminados e com a indicação de seu valor, o qual, não limita a pretensão obreira.

Veja Excelência, a indicação do valor se dá

apenas para atender o comando legal do art. 840, § 1º da CLT, ou seja, conforme já apontado, NÃO limita a pretensão do obreiro face aos valores indicados, os quais serão apurados em regular

liquidação de sentença.

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Neste sentido, tranquila a jurisprudência,

vejamos:

AGRAVO DE PETIÇÃO. LIQUIDAÇÃO DA SENTENÇA. VALOR SUPERIOR ÀQUELE ATRIBUÍDO À CAUSA. INEXISTÊNCIA DE AFRONTA AOS LIMITES DO PEDIDO. LIMITE DO MONTANTE

EXEQUENDO. 'JULGAMENTO EXTRA PETITA' Alega a agravante que a decisão atacada, violou os artigos 128 e 460 do CPC,

configurando julgamento extra petita, uma vez que o juízo da execução teria apurado valor fora dos limites da pretensão do autor. Entende que por ter o autor atribuído à causa o valor de R$24.919,31

(vinte e quatro mil, novecentos e dezenove reais e trinta e um centavos), a decisão atacada que julgou procedente os cálculos no

valor de R$30.732,34 (trinta mil setecentos e trinta e dois reais e trinta e quatro centavos), mais o FGTS de R$2.549,77 (dois mil quinhentos e quarenta e nove reais e setenta e sete centavos), teria

extrapolado os limites da pretensão. (...) Desta forma, o valor atribuído à causa tratou-se de expectativa parcial do valor da

condenação, não limitando o valor a ser alcançado por ocasião da liquidação das obrigações constantes na sentença. O valor apurado, mesmo que superior ao constante na petição inicial,

não afronta os limites da lide. Rejeita-se. Tribunal Regional do Trabalho da 18ª Região TRT-18 - AGRAVO

DE PETICAO: AP 00003973520105180082 GO

No mesmo sentido, a doutrina na lição de Wagner

D. Giglio:

“Em grande número de litígios, porém, o trabalhador, regra generalíssima reclamante, não tem elementos materiais de informação para determinar o valor exato das verbas

pretendidas, porque não arrolou, mês a mês, as horas extras trabalhadas, ou ignora o montante das prestações

recolhidas, nas vendas a prazo que efetuou, para saber exatamente o total das comissões que lhe são devidas,

para citar dois exemplos. Nesses casos, o pedido, embora certo quanto às verbas, pode não ser determinado quanto ao valor delas, que

somente será apurado no decorrer do processo, freqüentemente através de liquidação do julgado. Diz-se,

então, que o pedido é genérico.” (in Curso de Direito Processual do Trabalho, p. 179)

Deverá a Reclamada juntar as fichas de entrega

de EPIs com as especificações dos equipamentos, datas de trocas, higienização e devoluções, do certificado de aprovação dos equipamentos entregues, com a data de expedição e validade, e do comprovante de

treinamento do Reclamante, com oposição de assinatura do obreiro, sempre dentro do prazo de validade indicado pelo fornecedor do equipamento,

juntando aos autos 01 (uma) amostra do EPI que fornecia. Requer que a Reclamada junte ainda o PPP (Perfil

Profissional Profissiográfico), o PPRA (Programa de Prevenção de Riscos Ambientais), o LTCAT (Laudo Técnico de Condições Ambientais de Trabalho)

e ainda, o laudo de que trata o artigo 160 da CLT. Deverá ainda a

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Reclamada demonstrar que cumpriu integralmente as obrigações do artigo

157 da CLT, notadamente pela juntada das ordens de serviços para comprovar ter oferecido orientação ao Reclamante sobre o fiel cumprimento

das normas de segurança e medicina do trabalho, sem prejuízo de outros que se fizerem necessários ao deslinde da causa. Referido pedido é para que este d. Juízo determine que a Reclamada junte tais documentos, sob

pena de não o fazendo ser aplicado os artigos 400 até 403 do nCPC, requerendo seja apontado tal condição na notificação que se expedir à

empregadora.

DA JUSTIÇA GRATUITA.

Nos termos do art. 790, § 3º da CLT:

Art. 790, § 3º É facultado aos juízes, órgãos julgadores e presidentes

dos tribunais do trabalho de qualquer instância conceder, a requerimento ou de ofício, o benefício da justiça gratuita, inclusive

quanto a traslados e instrumentos, àqueles que perceberem salário igual ou inferior a 40% (quarenta por cento) do limite máximo dos benefícios do Regime Geral de Previdência Social.

Verifica-se que o legislador garantiu os benefícios

ora requeridos aos que percebem salário igual ou inferior a 40% do teto dos benefícios do INSS. Referido percentual corresponde ao valor de R$ 2.212,52. Por sua vez, o incluso demonstrativo de pagamento do obreiro,

comprova o salário em R$ 1.760,12, veja:

Resta pois, demonstrado o caráter de pobreza na

acepção jurídica apontada na norma laboral. Requer pois, a declaração de

seus efeitos.

E mais, o Reclamante é pessoa pobre na acepção

jurídica do termo, não podendo inclusive suportar os custos da contratação

de i. causídico, conforme declaração que ora juntamos aos autos e a teor do

disposto nas Leis 7.115/83, 7.510/86 e Lei 10.537 de 27/08/2002, vem

requerer – sob as penas da lei - seja deferida a concessão dos benefícios da

justiça gratuita, nos termos do § 3º do artigo 790 da CLT, isentando-o do

recolhimento de todas e quaisquer custas e emolumentos dispostos em

qualquer legislação aplicável nesta Justiça Especializada.

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SUBSIDIARIAMENTE, caso este d. juízo reúna

fundamentos para afastar a tese acima apresentada, vem o obreiro

requerer a aplicação do art. 790, § 3º da CLT conforme o art. 5º, LXXIV da

CF, eis que o Estado NÃO presta assistência jurídica integral e gratuita no

âmbito desta Especializada, restringindo-se a previsão constitucional à

prestação estatal da gratuidade de custas e despesas processuais,

exatamente como defende a PGR (Procuradoria Geral da República) na ADI

5766, a qual ensina as fls. 42 da referida ADI:

Requer pois, a aplicação do art. 790, §3º da CLT

conforme a CF e, caso afastada requer Declaração Expressa no Controle de

Constitucionalidade na Via Difusa do artigo celetista em tela face ao inciso

LXXIV do art. 5º da CF, consoante anteriormente exposto ao fundamento do

art. 102, III, letras “a” e “b” da CF para que este d. juízo declare a

constitucionalidade ou não da parte final do §3º do art. 790 da CLT, ou

seja, se é constitucional a limitação aos benefícios da gratuidade de justiça

em 40% do teto do limite máximo dos benefícios do INSS.

Por fim, requer o Reclamante a aplicação do caput

do art. 5º da CF ”Todos são iguais perante a lei...”, eis que fundamenta a

aplicação da norma mais favorável ao trabalhador, vertente do princípio

protetivo, eis que o momento de apreciação do pedido em tela, nesta

Especializada, se dá somente em sentença.

Neste norte, requer aplicação do art. 99, § 2º do

CPC, eis que além de mais benéfico é também mais seguro ao deslinde da

causa, possibilitando ao obreiro carrear aos autos outros documentos que o

d. juízo possa entender necessários à comprovação do estado de pobreza. É

o que se requer.

DOS HONORÁRIOS DE SUCUMBÊNCIA (perícia e advocatícios).

Nobre Juízo, entende o obreiro que a nova previsão dos arts. 790-B e 791-A ambos da CLT são, flagrantemente, inconstitucionais eis que a concessão de justiça gratuita implica no

reconhecimento pelo Estado-Juiz que o obreiro não dispõe de recursos para pagar custas e despesas processuais SEM prejuízo de seu sustento e de sua

família, na linha do art. 14, §1º da Lei 5.584/70. Referida nova disposição celetista colide com o

art. 5º, LXXIV da CF, ao impor a beneficiários de justiça gratuita o

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pagamento de despesas processuais de sucumbência, até mesmo com

empenho de créditos auferidos neste processo ou em outro processo, sem que esteja afastada a condição de pobreza que justificou a concessão do

benefício. Essa premissa se ancora nas garantias

constitucionais de acesso à jurisdição e do mínimo material necessário à proteção da dignidade humana (CF, arts. 1º, III e 5º, LXXIV). Por

conseguinte, créditos trabalhistas auferidos por quem ostente tal condição não se sujeitam a pagamento de custas e despesas processuais, ou seja, aos honorários pericias caso sucumba no objeto da perícia.

Com isto requer seja aplicado os arts. 790-B

e 791-A da CLT conforme a CF, ou seja, garantindo ao obreiro, pobre na acepção jurídica do termo, a isenção de eventual sucumbência de honorários periciais e advocatícios.

SUBSIDIARIAMENTE, caso este d. juízo reúna

fundamentos para afastar a tese acima apresentada, vem o obreiro requerer a aplicação dos arts. 790-B, § 4º e 791-A, §4º ambos da CLT conforme o art. 5º, LXXIV da CF, eis que o Estado NÃO presta assistência

jurídica integral e gratuita no âmbito desta Especializada, restringindo-se a previsão constitucional à prestação estatal da gratuidade de custas e

despesas processuais, exatamente como defende a PGR (Procuradoria Geral da República) na ADI 5766, a qual ensina as fls. 13 da referida ADI:

Requer pois, a aplicação dos arts. 790-B, §4º e

791-A, §4º ambos da CLT conforme a CF e, caso afastada requer Declaração Expressa no Controle de Constitucionalidade na Via Difusa dos parágrafos celetista em tela e também do caput do art. 790-B, §4º da CLT

que determina a ”responsabilidade pelo pagamento dos honorários periciais é da parte sucumbente na pretensão objeto da perícia, ainda que

beneficiária da justiça gratuita”, bem como, art. 791-A, §4º da CLT, ”Vencido o beneficiário da justiça gratuita, desde que não tenha obtido em juízo, ainda que em outro processo, créditos capazes de

suportar a despesa,...”, eis que avesso ao inciso LXXIV do art. 5º da CF, consoante anteriormente exposto ao fundamento do art. 102, III, letras ”a”

e ”b” da CF para que este d. juízo declare a constitucionalidade ou não do caput do art. 790-B e do § 4º do mesmo artigo e 791-A, §4º também da CLT, ou seja, se é constitucional a previsão destes dispositivos celetistas.

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Por fim, requer o Reclamante a aplicação do caput

do art. 5º da CF ”Todos são iguais perante a lei...”, eis que fundamenta a aplicação da norma mais favorável ao trabalhador, vertente do princípio

protetivo, eis que o momento de apreciação do pedido em tela, nesta Especializada, se dá somente em sentença.

Neste norte, requer aplicação do art. 98, § 3º do CPC, eis que além de mais benéfico é também mais seguro ao deslinde da

causa. E mais ainda, em nova tese subsidiária vem o

obreiro requerer a aplicação do art. 98, § 1º, V e VI do CPC, pois a CLT é omissa quanto ao que compreende os benefícios da Justiça Gratuita, ou

seja, indiscutível que a norma mais favorável é o CPC o qual requer seja aplicado, ao fundamento do art. 5º caput da CF.

DO PEDIDO MEDIATO E IMEDIATO

Por oportuno, caso Vossa Excelência, entenda

ausente alguma formalidade nesta peça de entrada, requer seja aplicada a Súmula 263 do C. TST, requer também que todo o proveito econômico seja

expedido por meio de alvará em nome deste causídico e, diante de toda argumentação exposta é que passamos então a relacionar os pedidos MEDIATOS, tudo para que este D. Juízo CONDENE a Reclamada, requerendo

ainda perícia médica conforme narrado no tópico próprio, e assim o fazemos

A condenação da Reclamada no adicional de periculosidade, bem como perícia técnica a ser realizada a partir das 01:30h, tudo com reflexos nas férias (R$ 1.760,12) + 1/3 (R$ 556,71), 13º salários (R$

1.760,12), FGTS, (a ser depositado), englobando parcelas vencidas e vincendas até sua efetiva inclusão em folha de pagamento (R$

1.760,12), adicional noturno (R$ 2.963,53) e demais verbas salariais desde o início do contrato de trabalho até enquanto viger referido

contrato, sobretudo pela atualização dos depósitos em FGTS de todo o contrato de trabalho. Caso sobrevenha rescisão do contrato de trabalho, resta requerido as diferenças sobre os pedidos aqui

requeridos sobre saldo de salário, aviso prévio, 13º, férias 1/3 CF, depósitos do FGTS + multa 40%. Caso mantido, a inserção na folha

de pagamento do referido direito. Nos termos do § 1º do art. 840 da CLT e da tese apresentada nos fatos, indica-se o valor de (05 salários do obreiro) equivalente a R$ 8.800,60, o que NÃO limita a pretensão

da condenação em valor superior, conforme narrado nos fatos, inclusive com julgados.

O Reclamante entende e requer seja aplicada correção monetária a partir do mês em que se constituiu a obrigação, ou seja, do próprio mês da prestação dos serviços.

Quanto ao índice, requer seja aplicado o IPCA-E,

conforme recente decisão do C. STF, nos autos do RE 870947, vejamos:

Plenário do STF define teses sobre índices de correção e juros

em condenações contra Fazenda Pública

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Ao concluir, na sessão desta quarta-feira (20), o julgamento do

Recurso Extraordinário (RE) 870947, em que se discutem os índices de correção monetária e os juros de mora a serem aplicados nos casos de

condenações impostas contra a Fazenda Pública, o Plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) definiu ... A maioria dos ministros seguiu o voto do relator, ministro Luiz Fux,

segundo o qual foi afastado o uso da Taxa Referencial (TR) como índice de correção monetária dos débitos judiciais da Fazenda Pública,

mesmo no período da dívida anterior à expedição do precatório. O entendimento acompanha o já definido pelo STF quanto à correção no período posterior à expedição do precatório. Em seu lugar, o índice de

correção monetária adotado foi o Índice de Preços ao Consumidor Amplo Especial (IPCA-E), considerado mais adequado para recompor a

perda de poder de compra.

Requer a concessão da justiça gratuita nos termos

lançados no tópico próprio, bem como seus efeitos na sucumbência pericial e honorários advocatícios, conforme amplamente narrado e requerido neste

exórdio que integra o presente rol de pedidos, sobretudo, TODAS as teses lançadas de forma subsidiária, inclusive o pedido de Controle de Constitucionalidade na Via Difusa.

Nesses termos vem requerer o pedido imediato,

qual seja, que a Jurisdição Especializada determine a Reclamada por meio de notificação que compareça na audiência designada, sob pena de revelia e confissão quanto a matéria de fato, prosseguindo-se nos ulteriores atos e

termos do processo até a sentença que, data venia, deverá ser julgada TOTALMENTE PROCEDENTE A PRESENTE RECLAMAÇÃO

TRABALHISTA, para o fim de condenar a Reclamada ao pagamento do principal, além dos juros de mora, da correção monetária e custas judiciais.

Em relação à desnecessidade da utilização da Comissão de Conciliação Prévia, temos que o artigo 625, letra "d" da CLT foi

suspenso LIMINARMENTE em 13/MAI/09, por maioria de votos do Plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) nas ADIN's (Ação Declaratória de

Inconstitucionalidade) n°s 2139 e 2160, razão pela qual, toda e qualquer arguição da Reclamada no sentido de impugnar o curso da presente demanda DEVE ser rechaçado por este Douto Juízo, face a fundamentação

exposta, o que por ora se requer.

DAS PROVAS Outrossim, requer seja a Reclamada compelida a

juntar toda a documentação pertinente ao Reclamante, sendo:

Holerites; Fichas de entrega de EPIs com as especificações dos

equipamentos, datas de trocas, higienização e devoluções, do

certificado de aprovação dos equipamentos entregues, com a data de expedição e validade, bem como do comprovante de

treinamento da Reclamante, com oposição de assinatura da obreira, sempre dentro do prazo de validade indicado pelo fornecedor do equipamento, juntando aos autos 01 (uma)

amostra do EPI que fornecia, o que desde já se requer. o PPP (Perfil Profissional Profissiográfico),

o PPRA (Programa de Prevenção de Riscos Ambientais),

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o LTCAT (Laudo Técnico de Condições Ambientais de Trabalho)

e ainda, o laudo de que trata o artigo 160 da CLT.

Deverá ainda a Reclamada demonstrar que

cumpriu integralmente as obrigações do artigo 157 da CLT, notadamente

pela juntada das ordens de serviços para comprovar ter oferecido orientação ao Reclamante sobre o fiel cumprimento das normas de

segurança e medicina do trabalho, sem prejuízo de outros que se fizerem necessários ao deslinde da causa. Referido pedido é para que este d. Juízo determine que a Reclamada junte a lista de documentos acima

referida, sob pena de não o fazendo ser aplicado os artigos 400 até 403 do CPC, requerendo seja apontado tal condição na notificação

que se expedir a empregadora. Fundamenta ainda, no art. 818, §1º da CLT, eis

que a distribuição dinâmica do ônus da prova, revela-se mais eficaz, já que a excessiva dificuldade de cumprir o encargo nos termos do caput, bem

como à maior facilidade de obtenção da prova, já referenciada acima, pela Reclamada.

Protestando ainda, por todos os meios de provas em direito admitidas, especialmente pelo depoimento pessoal da Reclamada

sob pena de confissão e sem prejuízo de aplicação da Súmula 74, I do Colendo TST, e ainda inquirição de testemunhas, perícia técnica, juntada das provas emprestadas e outras que se fizerem necessárias no decorrer do

processo.

Requer ainda a compensação de eventual valor já quitado ao Autor, desde que devidamente comprovado nos autos, evitando assim entendimento de pedido de verba já quitada.

Atribuindo a presente Reclamação o valor de R$

(05 salários do obreiro) equivalente a R$ 8.800,60, apenas para atender o comando do § 1º do art. 840 da CLT, valor que NÃO limita a pretensão do

obreiro, conforme narrado nos fatos, inclusive com jurisprudências neste sentido, sem prejuízo de atualização monetária e juros a serem calculados em regular liquidação de sentença.

Termos em que,

pede deferimento. Guarulhos, 12 de fevereiro de 2.018.

___________________________________ GIÉLDISON NOGUEIRA CUSTÓDIO

OAB/SP Nº 292.599