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Excelência em Idiomas Ltda. 1 Rio de Janeiro, 09 de Setembro de 2015. Transcrição feita por Célia Requião, Marcio Ricardo Braga e Jucilene Silva Supervisão: Helbe Ladeira Tuttman, Interconnections Excelência em Idiomas Ltda. AUDIÊNCIA PÚBLICA referente ao Licenciamento Ambiental da Usina Termoelétrica Novo Tempo Gás Natural do Açu realizada em 09 de Setembro de 2015 LOCAL: Estadio Municipal Manoel José Viana de Sá na Rua Quintino Bocaiuva, 335 São João da Barra /RJ - 09 de setembro de 2015. A gravação começa com o Sr. Mauricio Couto , dando início a Audiência Pública. Mauricio Couto (CECA) - Vamos dar início a Audiência Pública referente ao Licenciamento Ambiental da Usina Termoelétrica Novo Tempo Gás Natural do Açu. Meu nome é Mauricio Couto CECA, eu sou Engenheiro Civil e Sanitarista da Secretaria de Estado do Ambiente, fui designado pela Comissão Estadual de Controle Ambiental, CECA, para presidir os trabalhos dessa Audiência Pública. A mesa da Audiência Pública será composta aqui a minha esquerda pela Dra Letícia Moraes CECA, que irá secretariar os trabalhos da mesa e aqui a minha direita o Sr. Daniel Marzullo, que é representante do grupo de trabalho do INEA, responsável pela avaliação do estudo de impacto ambiental. Compondo a mesa dos empreendedores, eu gostaria de convidar o Sr. João Teixeira, representando a empresa, o Sr. Afonso Novello pela empresa consultora responsável pela elaboração do estudo de impacto ambiental e ainda para compor a mesa, aqui, das autoridades, eu gostaria de convidar o representante do Ministério Público Estadual, se estiver aqui presente, por favor, que muito nos honra em fazer parte da mesa, o representante do Ministério Público Federal, também, por favor, se estiver presente e convidando

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Excelência em Idiomas Ltda.

1

Rio de Janeiro, 09 de Setembro de 2015.

Transcrição feita por Célia Requião, Marcio Ricardo Braga e Jucilene Silva

Supervisão: Helbe Ladeira Tuttman, Interconnections Excelência em Idiomas

Ltda.

AUDIÊNCIA PÚBLICA referente ao Licenciamento Ambiental da Usina

Termoelétrica Novo Tempo Gás Natural do Açu realizada em 09 de

Setembro de 2015

LOCAL: Estadio Municipal Manoel José Viana de Sá na Rua Quintino

Bocaiuva, 335 – São João da Barra /RJ - 09 de setembro de 2015.

A gravação começa com o Sr. Mauricio Couto , dando início a Audiência

Pública.

Mauricio Couto (CECA) - Vamos dar início a Audiência Pública referente ao

Licenciamento Ambiental da Usina Termoelétrica Novo Tempo Gás Natural do

Açu. Meu nome é Mauricio Couto CECA, eu sou Engenheiro Civil e Sanitarista

da Secretaria de Estado do Ambiente, fui designado pela Comissão Estadual

de Controle Ambiental, CECA, para presidir os trabalhos dessa Audiência

Pública. A mesa da Audiência Pública será composta aqui a minha esquerda

pela Dra Letícia Moraes CECA, que irá secretariar os trabalhos da mesa e aqui

a minha direita o Sr. Daniel Marzullo, que é representante do grupo de trabalho

do INEA, responsável pela avaliação do estudo de impacto ambiental.

Compondo a mesa dos empreendedores, eu gostaria de convidar o Sr. João

Teixeira, representando a empresa, o Sr. Afonso Novello pela empresa

consultora responsável pela elaboração do estudo de impacto ambiental e

ainda para compor a mesa, aqui, das autoridades, eu gostaria de convidar o

representante do Ministério Público Estadual, se estiver aqui presente, por

favor, que muito nos honra em fazer parte da mesa, o representante do

Ministério Público Federal, também, por favor, se estiver presente e convidando

Excelência em Idiomas Ltda.

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ainda, como representante da Prefeitura, o Sr. Sidney Salgado, secretário do

Planejamento do Município, por favor .

Vamos iniciar a audiência com um briefing de segurança aqui da empresa, por

favor, o responsável pelo briefing, é Vinicius Silva. Quer pegar um microfone,

Vinicius?

Vinicius Silva – Boa Noite a todos, é, antes da gente iniciar eu gostaria de

passar algumas informações, que tomara que a gente não as use, né? Mas é

importante para que transcorra tudo bem nessa audiência. É, primeiramente a

gente tem uma saída de emergência, é, que se encontra ali atrás, então, numa

eventual evacuação, peço que todos saiam com muito cuidado, sem correria;

contamos com a presença, aqui, de 2 Brigadistas que vão auxiliar, caso seja

necessária essa evacuação. É importante informar também que nós temos,

aqui, extintores de incêndio, é, então qualquer princípio de incêndio a gente

tem como atuar e do lado de fora, nós temos, aqui, uma ambulância UTI, então

se alguém, por algum motivo não tiver passando bem ou não se sentir bem,

nós temos aí um médico para atender, também, a todos, que porventura

necessitarem. Então são informações importantes, mas espero que a gente

não precise utilizar, nenhuma dessas informações. Uma Boa Noite e um bom

trabalho aí para a gente.

Mauricio Couto (CECA) – Obrigada Vinicius. Eu convido a todos, então, para

que ouçamos o Hino Nacional.

Ouve-se, então, o Hino Nacional.

Mauricio Couto (CECA) – Bom senhoras e senhores, em cumprimento da

deliberação CECA nº 5885 de 18 de Agosto de 2015, cujo edital de

convocação para essa Audiência Pública saiu no Diário Oficial de 24 de

Agosto, vamos dar início a Audiência Pública referente ao Licenciamento

Ambiental da Usina Termoelétrica Gás Natural do Açu. O rito dessa Audiência

Pública seguirá a resolução CONEMA 035 de 2011. A Audiência Pública, ela

não tem caráter decisório, nem deliberativo. O objetivo, aqui, dessa audiência,

é que vocês tenham conhecimento do projeto, o conhecimento dos principais

impactos foram identificados no estudo de impacto ambiental, que vocês

possam recolher o maior número possível das informações e também

apresentar, aqui na Audiência Pública, durante essa Audiência Pública e nos

próximos 10 dias subsequentes, todas as manifestações que vocês acharem

necessárias; então essa Audiência Pública, ela é dividida em duas fases: a

primeira fase é destinada as explanações: começa com a apresentação breve

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por parte do INEA, sob o rito do licenciamento, um pequeno histórico, da

abertura do processo, do grupo de trabalho e também dos passos que estão

sendo seguidos e que serão seguidos após a Audiência Pública, depois do

INEA quem fará a apresentação é a empresa, que fará a apresentação do

projeto e posteriormente a empresa responsável pela elaboração do estudo de

impacto ambiental vai apresentar de forma sucinta, também, os principais

impactos que foram identificados, as medidas de controle propostas e os seus

planos e programas. Vocês, na entrada da audiência, vocês receberam um

folheto explicativo e também o formulário de perguntas. Ao longo das

apresentações, vocês podem ir formulando as preguntas, mas eu sugiro que

vocês esperem mais para o final, por que alguma pergunta que vocês possam

estar pensando em fazer, vão ser respondidas nas apresentações. Após essa

primeira fase, terminadas as apresentações, vamos fazer um intervalo. Nesse

intervalo será servido um lanche e durante esse período, as perguntas serão

encaminhadas à mesa, a mesa vai reagrupá-las por tema, para poder otimizar

a resposta e então passaremos à segunda fase, após o intervalo, que é a fase

destinada as respostas as preguntas encaminhadas à mesa. Quem quiser

fazer uso da palavra, pode utilizar o mesmo formulário, se inscrevendo dizendo

“ quero fazer o uso da palavra” e botando o seu nome. Essas indicações

também serão separadas e após as perguntas e respostas, passaremos,

então, para a fase dos inscritos, que em função do número de inscritos, nós

vamos dividir o tempo em relação à réplica e à tréplica possíveis dessa

explanação oral.

Eu gostaria de registrar a presença do Jorge Ribeiro, Secretário de Turismo

aqui da Prefeitura de São João da Barra; o Marcos Sá, Secretário de Obras;

Joel Pinto Serra, Secretário de Pesca; Elivaldo Meireles, Presidente da Colônia

de Pesca Z2; o Osvaldo Barreto, Presidente da Associação de Pousadas,

Hotéis e Restaurantes. Obrigada pela participação de todos.

Vamos dar início, então, às apresentações; eu convido o representante, então,

do INEA, o Dr. Daniel Marzullo para fazer as apresentações.

Daniel Marzullo – INEA – Boa Noite, sou Daniel Marzullo, eu sou servidor do

INEA e estou representando o grupo de trabalho e vou apresentar para vocês,

sucintamente, como foi o processo de licenciamento até o momento da

audiência. Então a gente está aqui para a Audiência Pública da Termoelétrica,

da Gás Natural, em nome da Gás Natural Açu; o número do processo é

E07002212/2015 e aí, primeiro, como o Mauricio, já disse, a Audiência Pública,

basicamente, foi feita para colher as opiniões da população em geral e relativo

ao empreendimento, após a apresentação do relatório de impacto ambiental ou

do RIMA, no caso e contribuir às opiniões para a formação do parecer final em

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relação a concessão da licença ou não. A gente está na fase de Licença

Prévia, que basicamente autoriza, aliás, avalia a localização e concepção do

empreendimento, isso é não autoriza nenhuma execução de obras, é, atesta a

viabilidade ambiental, a partir da análise dos impactos e estabelece as

condicionantes para as próximas fases de licença, que seria a Licença de

Instalação e a Licença de Operação, caso seja concedida a Licença Prévia.

Então, agora um pequeno histórico do processo até o momento: em 09 de

Janeiro foi aberto o processo no INEA, relativo a UTE, foi formado o grupo de

trabalho pela portaria INEA/PRES, que é Presidência, 586 de 2015 tendo em

vista que o empreendimento em questão é passível de EIA/RIMA, pela lei

estadual 1356, sendo, então, necessária a avaliação de impacto ambiental. Em

20 do 4 de, é, em 20 de Abril de 2015 foi emitida a notificação para a

apresentação de estudo de impacto ambiental, a partir da instrução técnica

elaborada pelos técnicos do grupo de trabalho, que é a instrução técnica 5 de

2015; em 1º de Junho foi protocolada uma carta, pela empresa, informando

algumas alterações de projeto ao longo da elaboração do Estudo de Impacto

Ambiental, a principal delas: a exclusão da Unidade de Processamento de Gás

Natural , PGN, dessa forma foi feito uma nova instrução técnica, de forma a

retirar os itens que comtemplava essa unidade, de forma que o EIA, realmente

fosse condizente com toda a etemização da instrução, sendo, então, passado a

instrução técnica 11 de 2015 e invalidando a 5 de 2015. Em 28 de Julho foi

emitida a notificação concedendo o Aceite do Rima, do EIA/RIMA em que a

gente faz uma checagem em relação a etemização da ITE e os itens que foram

apresentados no EIA. Em 03 de Agosto foi publicado no Diário Oficial do Rio de

Janeiro e nos jornais Folha da Manhã, Extra, Dia e Globo , nota informando

que foi entregue o Aceite EIA/RIMA, para fins de análise, para começar a

análise do EIA/RIMA. Em 20 do 8, foi publicado no Diário Oficial, como o

Mauricio já disse, a deliberação CECA autorizando a convocação dessa

Audiência Pública e em 24 do 8 foi publicado no Diário Oficial o Edital de

convocação das audiências, informando o local, horário das 2 audiências: a de

hoje e amanhã em Campos.

O EIA/RIMA após ACEITE, foi entregue em todos esses órgãos, isso é a

prefeitura tanto de São João da Barra quanto Campos dos Goytacazes; a

Câmara Municipal, dos 2 municípios também; o Ministério Público Federal;

Ministério Público Estadual; ALERJ, que é a Assembleia Legislativa do estado

Rio de Janeiro; o Instituto do Patrimônio Histórico Artístico e Natural, o IPHAN;

Ibama, órgão ambiental federal; o Instituto Chico Mendes, também federal e a

CECA, que tá presidindo a audiência. Como o Mauricio bem disse, após a

audiência a gente ainda recebe contribuições de manifestação, durante os

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próximos 10 dias da audiência, então por favor, qualquer coisa que não seja

falado na audiência ou que vocês acreditem que tenha que estar constado no

processo, apesar da ata estar presente no processo, vocês podem mandar

essas contribuições para a gente nos 10 dias e mandar para um desses 2

endereços, ou, tanto em forma física, em carta ou por e-mail, tanto para a

CEAM que é aonde eu trabalho, que é a Coordenadoria de Estudos

Ambientais, como a CECA. Ah, importante quando for protocolar qualquer

documento ou enviar qualquer contribuição, por favor, cite o número do

processo que eu falei lá no início que é o E07002212/2015.

Então é isso gente, boa audiência. Obrigado

Mauricio Couto (CECA) – Obrigado Daniel. Como o Daniel colocou nós

estamos na fase preliminar de licenciamento, então lembrando a vocês que a

Audiência Pública ela tá sendo gravada, será transcrita, então tudo que for dito

aqui já fará parte dos autos do processo de licenciamento.

Qual a próxima fase? Ali passados os 10 dias dessa audiência e dos 10 dias

consecutivos da audiência de amanhã que será realizada em Campos, todo o

material, a transcrição dessa Audiência Pública, o material encaminhado por

vocês, é analisado pelo grupo de trabalho do INEA que emite, então, um

parecer técnico de Licença Previa. Esse parecer técnico, ele é encaminhado à

Procuradoria do INEA, a procuradoria faz uma análise conta todo o rito legal do

licenciamento, se foi toda a legislação foi cumprida e atendida de acordo com

os passos e a legislação pertinente, a legislação ambiental e depois disso

emite um parecer, encaminha à Comissão Estadual de Controle Ambiental.

Esse plenário sim, esse plenário dessa comissão tem a prerrogativa para

determinar pela expedição ou não da Licença Prévia. No caso da expedição da

Licença Prévia, nós teremos posteriormente as outras fases do licenciamento,

que é a Licença de Instalação e futuramente a Licença de Operação. Antes de

passar a palavra, então, aqui para o representante da empresa, João; eu

gostaria de registrar a presença do Luiz Paulo Madureira, Secretário de

Trabalho e Renda, obrigada pela participação.

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João, por favor.

João Teixeira () – Boa noite à todos, sou João Teixeira, gerente de

licenciamento e planejamento ambiental da Prumo Logística, trabalho no Rio

de Janeiro e hoje é, uma, com grande satisfação eu venho representando a

Prumo e a Gás Natural do Açu, a GNA, trazendo informações atualizadas

sobre o Porto do Açu, sobre a estrutura acionária da nossa companhia,

informações de Engenharia sobre o projeto dessa usina termoelétrica com

ciclo combinado, posteriormente, vocês verão um vídeo resumindo os aspectos

mais técnicos que eu vou discorrer ao longo da apresentação, que

provavelmente vai esclarecer algumas dúvidas que porventura apareçam

durante a apresentação.

Mauricio Couto (CECA) – João, só um minuto, aproveitando a chegada do

prefeito, por favor, sr. Prefeito.

UP TIME informa o nome do prefeito para o Sr. Mauricio.

Prefeito Neco, então, por favor.

Mauricio Couto (CECA) – João, por favor, continue,

João Teixeira (Prumo Logística) – Obrigado, Mauricio. A apresentação é

dividida em 4 tópicos: primeiro eu vou falar sobre a Prumo Logística, a situação

atual do Porto do Açu e a situação da companhia, algumas informações sobre

desenvolvimento sustentável do Porto do Açu, uma descrição resumida do

projeto da Usina Termoelétrica de Ciclo Combinado e por fim, informações

sobre empregos e oportunidades para prestadores de serviço e comerciantes

de São João da Barra e da região Norte Fluminense.

Prumo Logística – A estrutura acionária da companhia atual, é essa, nós

temos um grupo formado, primordialmente, pela EIG , uma companhia norte

americana, é um fundo de investimento que detém, hoje, 74,3% da nossa

companhia; um fundo dos Emirados Árabes Mubadala com 6,7% e outros

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acionistas minoritários que compõe 19% da nossa companhia. A Prumo por

sua vez, está dividida em empresas, que nós chamamos, ao longo da

apresentação, de subsidiárias, são empresas com funções específicas,

dedicadas a negócios diferentes no Porto do Açu e nas suas diferentes

instalações portuárias e de retroárea. Primeiro a FERROPORTT, uma

companhia em parceria com a Anglo American dedicada a movimentação de

minério de ferro; a Porto do Açu, com negócios diversos; a GNA, o

empreendedor da Usina Termoelétrica Novo Tempo; Açu Petróleo, dedicada a

operações de transbordo de óleo entre navios; o T-Mult, um terminal de

múltiplas cargas e por fim a BP-Prumo, uma empresa, também uma joint

venture, uma companhia, parceria entre a Prumo e outra companhia a BP,

dedicada a movimentação de combustíveis marítimos.

O Porto do Açu, como muitos de vocês já conhecem, aqui do município de São

João da Barra, tem uma localização bastante estratégica, aqui na região Norte

Fluminense e se destaca a proximidade em relação aos campos de exploração

e produção de petróleo e gás natural na costa brasileira com destaque nas

bacias de Campos, Santos e Espírito Santo. É um empreendimento que

representa um vetor de desenvolvimento pra região norte fluminense, propicia

reduções de custos operacionais de diferentes tipos de negócio, principalmente

para produção de óleo e gás natural, aumenta a segurança nas operações

portuárias diversas, aumenta a produção de energia e escoamento eficiente do

gás natural, esse empreendimento de hoje tem uma relação direta com essa,

esse aspecto da localização estratégica do Porto do Açu como vocês verão

adiante, é uma solução para gargalos de indústria e agroindústria do Brasil e

por fim um moderno complexo porto indústria, que além de uma série de

berços de atracação, tem uma retroárea bastante significativa que possibilita

desenvolvimento de diferentes negócios do Porto do Açu.

Aqui temos uma visão geral dos nossos negócios, cada um com a sua

logomarca identificando os diferentes negócios do Porto do Açu, que estão ou

em fase de licenciamento, fase adiantada de licenciamento ou em fase de

implantação ou operação, chamo atenção inicialmente para o terminal de

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minério de ferro, da FERROPORTT, aqui o TOIL ao lado, também, do nosso

terminal offshore, o T1; o terminal de GNL que tem uma relação, por onde

chega o gás natural que alimentará a usina termoelétrica; o T-Mult, o terminal

de múltiplo uso ou múltiplas cargas; a Termoelétrica, logo ao lado dele; a BP-

Prumo para abastecimento de combustíveis marítimos, antiga área da UCN,

ainda com as instalações da UCN OSX; TECHNIP; WARTISILA; NOV; EDSON

CHOUEST, empresas dedicadas principalmente, aqui, à fabricação de motores

marítimos e essas outras, apoio à indústria de produção e exploração de óleo e

gás no Brasil. E aqui, por fim, está a localização da fazenda Caruara, a nossa

reserva particular do patrimônio natural de propriedade da PRUMO e mantida e

cuidada com bastante zelo pela PRUMO Logística.

Aqui, uma série de fotos recentes do mês de agosto de 2015, mostrando para

vocês, São Joanenses, a situação atual do nosso complexo portuário e

mostrando que o porto é uma realidade para o município, é uma realidade para

a região norte-fluminense e de fato, está operando como vocês podem ver

adiante. Nós temos aqui a área da FERROPORTT, as bacias de decantação

de minério de ferro, a correia transportadora de minério de ferro; mais adiante

uma operação de carregamento de minério de ferro em um navio. Aqui, o

nosso terminal on shore, on shore significa para dentro da linha de praia. É o

terminal onde nós temos um canal escavado com profundidade de 14 e meio,

na parte interna de 10 metros de profundidade. E o nosso empreendimento, a

usina termoelétrica Novo Tempo GNA, será localizado aqui ao lado do T-Mult.

Aqui, uma operação dos nossos clientes, TECHNIP e NOV, já com estruturas

industriais em plena operação. E aqui o nosso terminal de multi cargas, o T-

Mult com cais de atracação de aproximadamente 500 metros e está em fase de

pré-operação, autorizada pelo INEA.

Agora umas informações resumidas sobre desenvolvimento sustentável do

nosso complexo portuário. Primeiro, informações sobre projetos sócio-

econômicos da nossa companhia. Nós temos, com destaque, investimentos em

pesca artesanal no município, apoio à infraestrutura do município de São João

da Barra e o desenvolvimento local, programas de apoio à agricultura familiar

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no município, apoio à saúde pública, segurança pública; valorização da cultura

local, capacitação de mão de obra, chamo a atenção aqui para uma turma de

operadores portuários formados pela PRUMO Logística e 40 deles tiveram a

satisfação, a grata satisfação para PRUMO Logística de serem absorvidos

como operadores portuários daquele terminal de múltiplos uso, o T-Mult, alguns

meses atrás. Estamos trabalhando fortemente em desenvolvimento de

fornecedores, junto com o nosso setor de compras ou suprimentos e

programas de comunicação social onde nós, por meio da nossa assessoria de

comunicação e da nossa gerência de comunicação, mantemos um diálogo

aberto, franco e constante com as comunidades locais.

Agora, programas de monitoramento ambiental. Nada disso que vocês viram,

aquelas imagens dos terminais em fase final de implantação ou fase inicial de

operação e os nossos clientes, poderia funcionar sem os devidos

monitoramentos e controles ambientais propostos pelas diferentes consultorias

que trabalharam nos estudos de impacto ambiental e também determinados

pelo órgão ambiental licenciador, o INEA. Nós temos programas diversos de

monitoramento, vocês verão adiante uma figura mostrando a rede de pontos

que nós temos à disposição, programas de proteção à biodiversidade,

programas dedicados à conservação de tartarugas marinhas, monitoramento

de perfis de praia, qualidade do ar, isso aqui é uma foto de uma estação de

monitoramento meteorológico de qualidade do ar; qualidade de água e

sedimentos, ruído, água subterrânea por meio de poços de monitoramento;

gestão de resíduos, efluentes e também monitoramento da fauna, que são os

animais que vivem dentro do complexo e nas suas redondezas. Aqui, um mapa

que resume toda a nossa rede de monitoramento, de uma forma resumida para

ilustrar para vocês, a localização da RPPN Caruara, as instalações que hoje,

na margem do canal do T2, estão na fase inicial ou já em operação; o terminal

off shore, o T1, e aqui, pontos diferentes de diferentes tipos de monitoramento

ambiental. Monitoramento de animais, monitoramento de vegetação,

transplantio, aonde nós pegamos espécies vegetais, tiramos das áreas de

supressão de corte de vegetação e levamos para plantio na Caruara. Temos

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monitoramento de qualidade do ar, nível da água, recomposição florestal, ou

seja, nós temos muitas redes de monitoramento que são capazes de garantir o

controle ambiental, o monitoramento e por consequência, alimentar os novos

licenciamentos ambientais que vêm a cada ano, trazendo novas oportunidades

de desenvolvimento para o município de São João da Barra e para o Porto do

Açu. Alguns dados sobre a nossa RPPN, fazenda Caruara: É a maior unidade

de conservação particular de proteção de restingas no país. Ela é uma

iniciativa voluntária da PRUMO Logística e abriga um dos principais

remanescentes de restingas do Estado do Rio de Janeiro, um ecossistema

bastante rico em biodiversidade. Temos atualmente mais de 15 linhas de

pesquisa acadêmica desenvolvidas por diferentes instituições de ensino e

pesquisa do Brasil. Já possibilitou arrecadação para o município de São João

da Barra, de mais de R$ 1,5 milhão de reais. ICMS ecológico, dinheiro que veio

para o município, virou investimento na conservação da biodiversidade, é uma

contrapartida que o município recebe por fazer esse tipo de ação e é um caso

de conservação que já ganhou alguns prêmios que valorizaram esse nosso

trabalho, desenvolvido pela PRUMO há alguns anos. Aqui, o viveiro que já

produziu mais de 800 mil mudas de restinga nativa e deu oportunidades de

trabalho para a população local de São João da Barra.

Agora, antes de falar sobre o projeto da Usina Termoelétrica eu vou trazer

umas informações bastantes resumidas sobre o que é o cenário de geração de

energia elétrica no Brasil para deixar a explicação depois sobre a usina e sobre

a sua potência ou capacidade instalada mais clara, para vocês entenderem a

sequência.

Nós temos, como muitos de vocês já devem ter observado, visto na TV, na

internet, nos jornais de circulação nacional, uma série de notícias falando sobre

o papel da energia termoelétrica, como uma alternativa de geração de energia

no momento de escassez de água, da água da chuva. Porque isso acontece?

Por que o nosso país depende, principalmente, de usinas termoelétricas e

pequenas centrais hidroelétricas, as PCHs para gerar energia. Se nós não

tivéssemos as termoelétricas, isso aconteceu no início dos anos 2000, quando

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houve o famoso apagão, nós certamente teríamos outra grande crise de

energia, outro apagão recentemente; tivemos algumas quedas de energia no

país nos últimos anos e por isso o incentivo do Governo Federal ao

desenvolvimento desse tipo de empreendimento.

Nós temos aqui essa linha preta mostrando, em relação aos anos anteriores o

nível de água nos reservatórios e mostrando a nossa dependência de água e

como a falta de chuva, principalmente, no Sudeste do país, está

comprometendo a geração de energia, chega o momento que tem tão pouca

água, que a população passa a competir com o próprio reservatório da usina;

ou a usina gera a energia ou alimenta a população com água de consumo

humano. Então por isso nós temos aqui, trazemos hoje para São João da

Barra, para o Porto do Açu, um grande empreendimento com investimento de

mais de 6 bilhões de reais, com uma capacidade instalada, uma potência

capaz de atender 95% do consumo residencial do Estado do Rio de Janeiro,

bastante expressivo como vocês verão adiante.

Nós temos também os últimos leilões de energia da Aneel, mostrando um

crescimento do incentivo do Governo Federal, para um desenvolvimento das

termoelétricas e principalmente as termoelétricas a gás natural, porque isso?

Por que se trata de um combustível limpo, disponível e tem menores impactos

ambientais que outros como carvão mineral e óleo diesel que também

alimentam outras termoelétricas no Brasil.

Aqui nós temos para esclarecer para vocês, algumas termoelétricas com

capacidade instaladas de mais de 50Mw, distribuídas em vários estados da

federação, vários estados do Brasil e aqui no Estado do Rio de Janeiro temos

essas, temos aqui 7, 8 usinas termoelétricas com mais de 50Mw, para vocês

terem uma referência do tipo de empreendimento que nós trazemos hoje, é

uma usina com a mesma tecnologia ou muito próxima das usinas que estão em

operação há alguns anos nos municípios vizinhos de Macaé, a Norte

Fluminense e a Mário Lago.

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Agora uma discrição do projeto que vai ser uma explicação, tentarei ser

didático e depois o vídeo trará de uma forma mais didática ainda com

explicações e uma animação mostrando todos os componentes que eu vou

descrever ao logo dessa animação. Nós temos aqui o que é inicialmente o que

é a GNA, é o nosso empreendedor, empresa subsidiária da promologística e La

compõe a promologística e tem duas fases principais de desenvolvimento da

sua companhia a primeira fase delas e estruturação do terminal GNL, que vais

promover a chegada do gás natural por navios e a segunda atrair o gás natural

produzidos nas bacias de exploração e produção de óleo e gás natural no

Brasil, seria uma segunda fase de desenvolvimento do nosso projeto. Aqui a

localização do nosso projeto, mostrando esse polígono, esse quadrado, um

retângulo melhor dizendo, em azul a linha de transição conectando a

subestação do Açu, já em fase final de construção, a usina termelétrica nesse

quadrado cinza, esse quadrado azul, perdão, seria a subestação da nossa

usina termelétrica que ainda em fase de projeto., e essas linhas coloridas são ,

uma delas viradas para dentro gasodutos, são dois gasodutos que alimentarão

as usinas com gás natural, a adutora que trás a água do mar para resfriamento

da usina e por fim virada para fora essa linha amarela, o emissário submarino

que promove a volta dos efluentes tratados para o ambiente marinho em

conformidade com a legislação ambiental vigente.

Aqui mais uma figura da localização, agora saindo um pouco do Porto do Açu

mostrando em relação aos municípios de São João da Barra e Campos dos

Goitacazes, estamos muito próximos dos T1 e do T2 na margem do canal ao

lado das áreas já em operação e fase fina de implantação do promologística. E

aqui a primeira figura que trás o desenho, o layout, o arranjo geral dessa usina

termelétrica, como funciona essa usina? São dois blocos geradores com

capacidades instaladas idênticas e mesma tecnologia, cada um deles com

1550Mw, de capacidade instalada segundo o projeto desenvolvido pelo

empreendedor, uma ao lado da outra e ao lado da subestação que era aquela

caixa em azul da onde sairão as linhas de transmissão se projeto for aprovado,

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temos uma configuração em ciclo combinado, o quê significa ciclo combinado?

É uma combinação de turbinas á gás que queima o gás natural, com turbinas

á vapor que aproveita o calor da queima do gás natural para gerar mais

energia, no nosso caso gerando mais 512Mw ou quase cinqüenta por cento a

mais de energia sem consumir gás natural, é uma grande vantagem desse tipo

de tecnologia, e é por esse motivo que o governo federal por meio da Agência

Nacional de Energia Elétrica ANEL, tem incentivado tanto esse tipo de

empreendimento no Brasil. Então nós temos inicialmente as três turbinas á

gás, esses quadrados em amarelo, as três caldeiras de recuperação de calor

que aproveitam o gás da combustão, o gás e queimado e gera outros gases

aquecidos de alta pressão, que aquecem uma água por dentro de tubulações

como vocês verão adiante no vídeo e por fim, esse vapor aquecido em lata

temperatura e pressão faz girar o eixo da turbina á vapor gerando mais 512Mw

em cada bloco gerador.

Implantação das tubulações, não serão escavadas, elas serão assentadas ou

implantadas em cima do solo de duas formas, dois, dois á dois para cada

tipologia, gasoduto emissário e adutora em cima do terreno, aqui a localização

da usina, e por fim, aqui o que nós chamamos de PIPE RACK, é como se fosse

uma prateleira onde as tubulações são empilhadas por tipos, por categorias, as

maiores embaixo e as menores em cima, promovendo então o melhor

aproveitamento dentro do espaço aqui nesse trecho da travessia da Lagoa do

Veiga e no mole nove, Mole Norte, que também tem um acesso mais restrito

para veículos em operações, aqui uma imagem do próprio vídeo, vocês verão

adiante, temos aqui as três turbinas á gás, uma ao lado da outra, aqui o filtro de

ar, por onde o ar ambiente entra e misturado com gás gera energia na turbina á

gás, as três caldeiras de recuperação de calor , que aproveitam esse gás

aquecido da turbina á gás, a turbina á vapor que aproveita depois esse vapor

gerado aquecido para gerar os 512Mw por bloco gerador e por fim, a água do

mar que é, será utilizada nesse projeto , por sistema de resfriamento da usina

promovendo então, é uma forma de aproveitar o vapor aquecido que sai da

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turbina á vapor, condensar esse vapor e fazer ele voltar para a turbina, pra

turbina, perdão, para a caldeira de recuperação e promovendo então o

reaproveitamento máximo dessa água doce usada no processo . Essa

tecnologia de torre salina, ela vai promover uma redução do consumo de água

doce demais de dez vezes do nosso projeto.

Temos algumas informações sobre consumo de água, uma vazão total de

quatrocentos e vinte toneladas por hora, nós usamos toneladas, porquê é uma

unidade que junta a água do mar e a água doce, mais de noventa e oito por

cento, houve um problema, mas eu lembro dos valores, mais de noventa e

oito por cento que correspondem a água do mar, que vai ser usada no sistema

de resfriação, para torre salina, nós temos dois por cento que serão águas

subterrâneas, setenta e cinco toneladas, no caso da água doce metros cúbicos

por hora, serão capitados da água subterrânea, Aqüífera Emboré, e serão

usados para reposição da caldeira e consumo humano, aqui mais algumas

informações mostrando mais detalhes dos sistema de resfriamento, permitindo

a entrada da água do mar, e essa água do mar tem outra vantagem no nosso

projeto que ela vem do navio regaseificador do FSLU, uma sigla em inglês que

significa unidade flutuante de armazenamento e regaseificação de GNL, com

isso nós conseguimos uma água ainda mais esfriada do ambiente. Em relação

as efluentes tratados , nós temos aqui uma previsão de três mil centro e quatro

toneladas por hora de efluente nossa vazão, com predomínio novamente de

noventa e oito por cento da drenagem da torre salina, o quê consiste essa

drenagem? É uma água que passou pelo sistema de resfriamento, houve uma

concentração de água, salinidade, na faixa de uma vez e meia , a salinidade

da água ambiente, uma temperatura de lançamento no verão de trinta e um

graus e no inverno de vinte e sete, vírgula seis graus, e aqui nós temos, um

vírgula cinqüenta e quatro, que são efluentes industriais tratados, e por fim, a

menos vazão de todas, zero, vírgula zero dezesseis ou meio, meia tonelada

por hora de efluentes sanitários tratados, aqui por fim, ficou uma energia que

será escoada da nossa usina termelétrica, são previstas duas linhas de

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transmissão, com esse traçado ligando as duas caixas em azul, uma linha de

linha de transmissão com três quilômetros e duzentos metros e outra com três

quilômetros e quinhentos metros, uma ao lado da outra, conectando a

subestação futura das usinas termelétricas e subestação já em fase final de

implantação ASE Porto do Açu, e posteriormente nós teremos essa energia

essa subestação do Porto do Açu, conectada a subestação de Campos que é

Controlada por Furnas e de Furnas então conectaremos essa energia gerada

na usina ao sistema interligado nacional, que aparece aqui ilustrada nessa

figura, mostrando várias linhas de transmissão conectadas, que permitem o

escoamento de energia de acordo com necessidades dos diferentes estados

do Brasil. Por fim, informações sobre empregos e oportunidades para as

comunidades São Joanenses e para a região Norte fluminense, para

fornecedores de produtos e serviços, vocês têm observado também que da

mesma forma que a dependência do país em relação as termelétricas, muitas

noticias sobre a crise no Bra, no Brasil , a crise nos empregos, nós temos hoje

o maior desemprego dos últimos vinte anos do país, principalmente no estado

do Rio de Janeiro, Por quê? Pela crise da Petrobrás que por sua vez afeta

diretamente a população fluminense que trabalha muito voltada a indústria de

exploração e produção, e prospecção de óleo e gás natural. Aqui nós temos o

fluxograma, esse gráfico que mostras os empregos previstos para a fase de

implantação desse projeto, nós temos aqui um pico previsto para cada unidade

geradora , para cada mil quinhentos e cinqüenta megawhatts, de até dois mil e

quatrocentos empregos diretos para implantação dessa usina, com diferentes

especialidades que ao longo da construção, da montagem eletro mecânica da

usina, vão se sobrepondo gerando oportunidades diferentes, começando

principalmente pela construção civil, terraplanagens e fundações, depois

passando para a fase mecânica, onde acontece a montagem industrial, depois

a fase de elétrica, onde os componentes dessa usina são conectados com os

transformadores, geradores, subestações e linhas de transmissão, e por fim,

comissionamento, que é a pré operação, onde os componentes são testados

para que se confirme se eles têm condições de operar conforme o projeto

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determina. Além disso, temos engenharia e fiscalização previstas nesse tipo

de projeto, fiscalização de engenharia das diferentes disciplinas, engenharia

mecânica, elétrica, civil, automação, produção, também segurança do trabalho

e meio a ambiente, acredito que muitos de vocês têm o interesse nesse tipo de

área. Aqui nós trouxemos uma lista preparada exatamente para esse

empreendimento, com denominação dos cargos previstos para esse

empreendimento, nós temos gerencia gera, gerencia de manutenção, gerencia

de operação, supervisores de operação, com manutenção, temos operadores

de planta, esse de nível técnico, mecânicos, eletricistas, muitos desses

profissionais que já trabalham ou trabalharam nas usinas, usinas outras do país

que poderiam ter oportunidades profissionais aqui da região de São João da

Barra, que porventura já tenha essa capacitação, já trabalharam com óleo e

gás, outras montagens industriais até no Porto do Açu, poderão tranquilamente

se adaptar a esse tipo de projeto tendo oportunidade nesse tipo de usina.

Nós temos para facilitar a entrada da população local, nas oportunidades de

trabalho, temos a rede de empregabilidade e tem esse objetivo de mapear e

acompanhar as demandas de mobilização e desmobilização de mão de obra,

sempre buscando transferir de empreendimento para o outro para que a

população seja sempre apta a ter oportunidade de trabalho no Porto do Açu,

que é a nossa intenção, esse é o e-mail para enviou dos currículos da nossa

gerente de RH do Rio de Janeiro, a Beatriz está aqui presente hoje, e aqui um

resumo sobre o nosso projeto, um investimento de mais de seis bilhões de

reais, mais de dois mil e quatrocentos empregos diretos para cada bloco

gerador da usina que podem ser construídos ou implantados, ao mesmo tempo

ou em sequência, cento e trinta e um empregos diretos na fase de operação de

cada bloco e trinta e nove meses de implantação para cada bloco de mil

quinhentos e cinqüenta megawhatts, temos um empreendimento com uma

tecnologia que é amplamente desenvolvida, consagrada e conhecida no país,

no Brasil e outros países, com fornecedores de turbinas, equipamentos

também consagrados no mercado nacional ou internacional, estamos propondo

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empreendimentos com gás natural, o combustível limpo que gera menos

impacto que outros combustíveis fósseis como gás e carvão, e um estímulo,

mais um estímulo proporcionado pelo Porto do Açu ao desenvolvimento

socioeconômico de São João da Barra, eu agradeço a atenção de vocês, agora

vocês terão a oportunidade de ver o vídeo que resume um pouco do quê eu

falei, muito obrigado.

Mauricio Couto (CECA) - Ok, muito obrigado João pela apresentação. Eu

gostaria de registrar a presença de secretário de meio ambiente, o Cleiton Luís,

o subsecretário também de meio ambiente, Jorge Assunção, o subsecretário

de trabalho e renda, Antônio Neves, secretário de fazenda Edson Cláudio, o

secretário de transporte e trânsito Mário Rocha Filho, e também os vereadores

Carlos Machado, o Cacá, o Franks Areias e Eziel Pedro, muito obrigado pelos

representantes da Câmara de vereadores e também os secretários. Dando

continuidade as audiência, vou passar a palavra agora para o representante da

empresa consultora responsável pela elaboração pelo estudo de impacto

ambiental, senhor Afonso Novelo.

Afonso Novelo- alô, boa noite a todos, meu nome é Afonso Novelo, eu sou

coordenador técnico do estudo de impacto ambiental, relatório de impacto

ambiental, da UTE NOVOTEMPO, e já agradeço a participação de vocês, vou

tentar retratar sinteticamente todos os resultados dos estudos ambientais e

principalmente a identificação e avaliação dos impactos ambientais desse

estudo.

A partida então da apresentação do empreendimento NE, o estudo de impacto

ambiental, conforme, aí tem onze de dois mil e quinze, foi estruturado nesses

locos que eu passarei sinteticamente, mais uma vez focando nos impactos

ambientais. O objeto de licenciamento como já apresentado no processo, trata

da UTE NOVO TEMPO, três mil e cem megawhatts, mais estruturas

extramuros, que são aqueles conjuntos de dutos, NE, adutora, gasoduto,

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emissário submarino e as linhas de transmissão, cada uma dedicada a cada

unidade, a cada bloco gerador da UTE NOVO TEMPO, e como estamos vendo

aqui no mapa a localização no interior na área do Porto do Açu, esse é o objeto

de licenciamento sobre aquele processo já salientado aqui. O estudo

ambiental,né, o EIA, ele é estruturado nesses grandes blocos técnicos, onde

eles partem dessa caracterização dos empreendimentos sempre melhorados,

adequados por um estudo de alternativas, tanto tecnológicas quanto

locacionais, a definição das áreas de estudos, que são as áreas de influência

onde os impactos de efeitos negativos e positivos podem ocorrer, e aí partimos

para os estudos tanto de campo, tanto de outros estudos já realizados no

território do Porto do Açu, a avaliação de impacto, identificação e sua

classificação, a proposição de medidas e programas ambientais associados e

adequados a esses impactos ambientais identificados, um cenário, o

prognóstico ambiental, que é o resultado da implantação do empreendimento e

quais são os seus efeitos no ambiente e na sociedade, e depois uma avaliação

da viabilidade ambiental do empreendimento, esse é o resultado final que o

estudo de impacto ambiental visa alcançar.

Então a partir da apresentação da, do empreendedor e as características

principais do empreendimento, passamos para uma, por um estudo de

alternativas, que vocês têm que, abordar todas as potencias alternativas

daquela localização, ou até mesmo da tecnologia utilizada, e a estrutura

básica, foi de um estudo de alternativas tecnológicas, como a PRUMO já

salientou, desses ganhos, desses, dessas características do projeto, que são

mais aptas ambientalmente e tecnicamente, como a partir da própria adoção do

combustível da térmica, que é o gás natural, que apresenta já grandes ganhos

ambientais com relação a outros combustíveis fósseis, principalmente com

relação a emissão de gás de efeito estufa, a configuração, o ciclo combinado,

já explicado que apresenta uma maior eficiência e o menor consumo de água

doce, que é o tema relevante, o sistema de resfriamento, a torre salina, existem

vários sistemas de resfriamentos, um com mais custo ambiental, ou seja, maior

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consumo de água, mas a doção, a definição pelo empreendedor, foi a da torres

salina justamente por apresentar maior aptidão ambiental com relação ao

processo, como já explicado, né, aquela economia de dez vezes água doce, e

também passou por um estudo de alternativas construtivas, eu posso construir

aqueles sistemas de dutos, ou a própria térmica da maneira mais viável

ambientalmente, ou seja, menor impacto no ambiente de implantação, a minha

obra física como exemplo aqui o próprio duto, sistema de dutos, eu posso fazer

enterrado, eu posso fazer aéreos sobre os corpos hídricos, tudo isso tem maior

ou menor impacto no ambiente, e aí estudo apontou para melhor alternativa

construtiva.

Uma outra, um outro bloco desse estudo de alternativas, é localização da

térmica e as sua estruturas extramuros, foi oferecida pelo empreendedor duas

áreas potencias, ma inserida no distrito industrial de São João da Barra e outra

na zona portuária mais próxima ao canal T2, então essas duas alternativas

locacionais para implantação da minha térmica e de suas estruturas

extramuros foram comparadas em termos de menor ou maior impacto no

ambiente. Isso considerou extensão de dutos, métodos construtivos, consumo

de água, a sua localização com relação a infraestrutura associada já ao Porto,

sem ter que construir novos acessos, tudo isso foi parametrizados, foi

comparado entre as duas alternativas locacionais e por essa comparação, a

alternativa dois, que é inserida na área do Porto do Açu, mais próximo ao

Canal T2, como a gente mostrou, ganhou um valor de cinqüenta e um contra

trinta e nove daquela inserida no distrito, portanto, a alternativa dois, a sua

localização próximo ao Canal T2, foi a alternativa locacional selecionada, só

antes passar aqui, que passou o slide, antes também a alternativa locacional

teve uma abordagem regional, por quê o Porto do Açu? Como já explicado,

pela proximidade dos campos exploratórios de óleo e gás da Bacia de Campos

e da Bacia do Espírito Santo. Porto do Açu tem uma localização estratégica

com relação a esses campos, o que no nível regional, numa abordagem

regional de alternativas locacional privilegiou o Porto do Açu, e dentro do Porto

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do Açu a área de alternativa dois dentro da área portuária, pelo valor de maior

aptidão ambiental. Definida a alternativa locacional e tecnológica, é a minha

caracterização do empreendimento, que eu vou estudar e ver a sua implicação,

os seus efeitos de sua implantação e de sua operação naquele ambiente. A

caracterização dos empreendimentos já foi densamente detalhada pela

PRUMO, e trata-se da termelétrica aqui na área muito próxima ao Canal T2, a

linha de transmissão, as linhas de transmissão vão até a Estação Açu, já em

fase final de implantação, e o sistema de dutos, cruza a Lagoa do Veiga, vai

sobre o Mole Norte do Canal T2, e o emissário gasoduto e adutora se

encerram aqui. Essa é a caracterização geral, não vou entrar em detalhes

técnicos que já foi apresentada para, pela PRUMO.

Definida a minha alternativa, definida a minha caracterização dos

empreendimentos, eu passo para as minhas áreas de influência, que são

aquelas áreas que eu tenho que delimitar, onde os efeitos positivos e os

negativos da implantação e operação da térmica e das estruturas extramuros

podem se manifestar, essas áreas de influência eu defino separadamente em

área de influência indireta, onde esses efeitos positivos e negativos, vão se

manifestar de uma forma indireta, a área de influência direta, AID, os efeitos

positivos e negativos da implantação e operação vão se manifestar de forma

direta. E a minha ADA, minha área diretamente afetada, a minha área de

intervenção de construção, de implantação, efetivamente ocupada pelo

empreendimento, e aí normalmente essa ADA, ela é definida, delimitada em

mapas comum a todos os meios de estudos como a gente vai ver mais a

frente. Então essa figura aqui retrata a ADA sendo contemplada pela AID,

essa, essas áreas de influência, passam a ser a minha área de estudo, é ali

que eu vou estudar a qualidade ambiental, qualidade socioambiental daquelas

áreas de influência, a minha identificação e avaliação de impactos, onde elas

podem ocorrer e como eles vão ocorrer, e aí sim propor essas medidas de

controle e os programas ambientais de monitoramento e de controle, e a

minha área de estudos, só que essas áreas de influência por ser uma térmica,

Excelência em Idiomas Ltda.

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e as estruturas extramuros, ela pode abranger, ou pode apresentar efeitos mais

ou menos relevantes, dentro de cada um dos temas, então nós definimos,

decidimos definir a área de influência indireta e direta, para cada tema dentro

de cada meio de estudo. Então para a qualidade do ar, como se trata de uma

térmica que tem como aspecto principal a emissão de poluentes atmosféricos,

definimos uma área de influência direta, um raio de dez quilômetros , a partir

das chaminés atérmicas, e uma área de influência indireta de cinqüenta e um

quilômetros, conforme a IT1105, também indica a evolução dos estudo, e aí

temos essa definição da área de estudos, aonde eu vou rodar os meus

modelos, ou eu vou avaliar a minha, avaliação, a potencialidade dos impactos e

que vai direcionar os estudos de modelagem de dispersão atmosférica.

Um outro tema relevante que a gente preferiu definir também, áreas de

influências específicas, foi com relação ao compartimento continental, a parte

On shore, como a PRUMO falou, já que eu tenho aspectos que podem ocorrer

no território no interior da praia e também no ambiente marinho, porque eu

tenho a emissão de efluentes no mar e captação de água no mar, então essas

áreas de estudos, essas áreas de influências podem receber potencialmente

esses impactos, por isso que definimos separadamente o compartimento

continental e aqui compartimento marinho, aqui é a ponta de descarte do

emissário submarino.

Então, pela modelagem de dispersão desses efluentes, né, a partir do

emissário submarino, definimos uma área de influência direta de 3 Km e

uma área de influência indireta de 5 Km, tendo esse raio onde eu vou

direcionar os meus estudos e a minha avaliação de impacto. O mesmo

procedimento foi feito para o meio biótico, fauna e flora. Um

compartimento, um compartimento continental, tá com problema esse,

esse. Vamos lá, tentar...

Para o meio biótico, fauna e flora, a mesma coisa. Definido uma área de

influência indireta e direta no continente, tá? Que pegou desde a foz do

Paraíba até a lagoa do Açu, passando pelo trecho do Canal do Degredo e AID,

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o complexo que para em Grussaí, incluindo a nossa ADA aqui. Para o

compartimento marinho do meio biótico, usou os mesmos valores para a

definição no meio físico, ou seja, a partir dos resultados da modelagem de

dispersão de efluentes industriais, 3 quilômetros de AID, 5 quilômetros de AII.

Para o meio socioeconômico, onde eu vou avaliar todos os efeitos positivos e

negativos dos parâmetros do meio socioeconômico, foi definido como o AII os

municípios de Campos dos Goytacazes e São João da Barra. Campos dos

Goytacazes é a região geoeconômica polarizada, portanto ele foi inserido

nessa área de influência indireta e como o município de São João da Barra é o

nível de poder local para o meio socioeconômico, ele foi definido como área de

influência direta. A partir da definição dessas áreas de influência, parte-se para

o diagnóstico de todos os temas de todos esses meios, físico, biótico e

socioeconômico que é o chamado diagnóstico ambiental. Então, os principais

itens, né, do meio físico: qualidade do ar, clima, ruído, águas superficiais,

águas subterrâneas, rochas, solo, relevo, todos esses temas inseridos do meio

físico foram estudados e avaliados dentro das áreas de influência. Para o meio

biótico idem, vegetação, fauna e áreas especiais, as áreas protegidas. E no

meio socioeconômico, aspectos da dinâmica social, dinâmica populacional,

infraestrutura e serviços, aspectos de renda, indicadores sociais, tudo isso,

foram abordados dentro daquelas áreas de influência. Como um grande

conjunto de estudos primários, já que o território do Porto do Açu e São João

da Barra e Campos vêm sendo estudados há muito tempo por outros

empreendimentos, né, por outros estudos ambientais, eu tenho um grande

conjunto de dados, né, já estabelecidos e já consolidados dentro desse

território. Mas pelas características do empreendimento, vários estudos

primários que a gente fala, que fez em campo ou que a gente rodou de acordo

com as características específicas da UTE Novo Tempo, privilegiamos o estudo

de dispersão atmosférica, o estudo de dispersão dos efluentes, estudo de

análise de risco, o inventário florestal das áreas previstas para supressão e a

atualização dos dados socioeconômicos. A base de dados secundária, que a

gente chama, como a gente pode ver aqui, todas essas cores aqui... aqui é a

nossa ADA, né, como eu tinha falado da UTE Novo Tempo e as suas

estruturas e passa muros e aqui todo o conjunto de estudos, de EIA/RIMA já

elaborados, de planos de programas de monitoramento que vêm sendo

desenvolvidos ao redor do nosso território de estudo. Ou seja, todos os dados

presentes já avaliados e já consolidados em termos de qualidade ambiental,

em termos de qualidade socioambiental desse território foi absorvido, foi, como

nós falamos, compilado para o entendimento da realidade de hoje. Então, eu

pude.Tá realmente difícil aqui... Eu tenho um grande conjunto de dados e já

que é um território extremamente conhecido. A partir daí, dessa base de dados,

tanto primária quanto secundária, desenvolvemos o diagnóstico ambiental para

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cada meio: meio físico, meio biótico e meio socioeconômico. Então eu vou

passar rapidamente para os resultados desse diagnóstico ambiental.

Para a qualidade do ar, né, utilizamos dados de estações meteorológicas e

climatológicas instaladas no porto e outra em Campos dos Goytacazes, ou

seja, extremamente representativas para as nossas áreas de influência direta e

indireta estabelecidas anteriormente. Então temos dados de temperatura,

precipitação, comportamento dos ventos e qualidade do ar que foram

avaliados, né, e entendidos dentro desse diagnóstico. Para ruído, idem.

Existem programas de monitoramento de emissões sonoras cujo os pontos

estão em amarelo aqui. Tá contra aqui... Esses são pontos de monitoramento

de ruído, né, sendo executados atualmente pelos programas de monitoramento

no âmbito de outros empreendimentos do porto do Açu. E aqui a gente vê a

representatividade desses pontos com relação a nossa ADA, com relação a

nossa área diretamente afetada. Ou seja, esses pontos, não é, e os resultados

obtidos desses pontos de monitoramento, eu posso utilizar como

caracterização do tema ruído assim como outros temas também, de outros

meios. Aspectos gerais do meio físico como rocha, relevo e tipo de solos já

foram extensamente mapeados por outros estudos onde a gente vê uma

sobreposição dessas áreas de influência, uma sobreposição dessas áreas de

estudo então eu posso aproveitar todos os resultados numa escala regional,

numa escala mais ampla da minha AID, da minha área de influência, né, e

aproveitar para esses estudos. A mesma coisa para o tema recursos hídricos, é

um tema relevante. Já existem pontos de monitoramento sendo realizados por

outros programas de monitoramento de outros empreendimentos

representativos para a minha área de influência direta para esse tema, assim

como a qualidade de águas marinhas. São pontos de monitoramentos

associados...

Eu quero...

Eu quero porque...

Meio fraquinho mas vamos lá.(microfone) Vamos tentar...

Então, o objetivo do aproveitamento desses pontos é a representatividade com

relação às nossas áreas de influência. Mesma coisa para a qualidade de águas

subterrâneas. Existem pontos de monitoramento, né, e poços já instalados

sendo levantados seus resultados de qualidade; e aqui a representatividade

com relação à nossa ADA.

Um outro tema também de diagnóstico ambiental, recursos hídricos em termos

de disponibilidade hídrica, um tema bem relevante. Então foi avaliado todo o

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mapa dos aquíferos presentes aqui na região, na baixada Campista com

ênfase no aquífero Emboré se situa aqui, aqui é nossa ADA o Aquífero Emboré

fica aqui e aqui o Aquífero Barreiras, a formação Barreiras. Foi avaliado

também o perfil hidrogeológico da baixada Campista onde nós temos toda as

características hidrogeológica desses aquíferos, onde existe a alternativa de

captação de água doce para o processo da UTE Novo Tempo, então tudo isso

foi avaliado também.

Pro meio biótico, vegetação, fauna e áreas protegidas foram, foi avaliado,

mapeado em campo toda a vegetação conforme a legislação aplicável que

define as tipologias de restinga e seus estágios de regeneração que vão

condicionar medidas de compensação e fazer parte da, do requerimento de

autorização de supressão de vegetação tanto para UTE, quanto para todo o

sistema de dutos incluindo a vegetação de praia. Para as áreas previstas para

a supressão a planta da UTE foi feito o inventário florestal, senso total, onde

foram identificadas as árvores e identificadas as espécies, espaçamento,

tipologias, estados secundários para formar o requerimento de autorização de

supressão de vegetação por setor, setor da UTE e setor de dutos incluindo a

vegetação praial e a vegetação da linha de transmissão e isso foi inventariado

em campo. Pra fauna, o mesmo procedimento, aquele aproveitamento dos

dados secundários como a gente chama, daquela base secundária de outros

estudos já consolidados e até mesmo aprovados e avaliados pelo INEA, tanto

pra fauna continental, aqui é a nossa ADA e aqui a malha de levantamento de

outros estudos, ou seja, representativo pra nossa área de influencia direta e

diretamente afetada em todos os grupos, avifaunas, são as aves, anfíbios e

repteis e mamíferos, os dados foram aproveitados de outros estudos. Mesmo

procedimento pra fauna marinha também, aqui são pontos de coleta de dados

da fauna principalmente da UCN Açu, ou seja, em frente a nossa área de

influencia direto pro meio biótipo confirmando a representatividade desses

dados. Fechando o meio biótico, as áreas legalmente protegidas por ênfase, as

unidades de conservação com destaque aqui pra RPPN Caruara e o PELAG

que é o Parque Estadual da Lagoa do Açu mais ao norte, aqui é a nossa área

de influencia como eu já tinha falado, área de influencia indireta e a área de

influencia direta próximo a nossa ADA aqui. Essas áreas especiais ou essas

áreas legalmente protegidas são identificadas, porque elas podem receber

medidas de compensação de acordo com decisões posteriores. E fechando o

meio biótico aqui mais uma vez nessas áreas especiais ou legalmente

protegidas as APPs, Áreas de Preservação Permanente, então conforme o

código florestal CONAMA 303 e a PORTARIA SERLA 324 que estabelece as

faixas marginais de proteção, foram identificadas e mapeadas as APPs e ai

destacamos a APP e FLP sobrepostas integralmente a Lagoa do Veiga e a

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APP da Praia do Açu, por se tratar de área de identificação de espécies

silvestres da fauna brasileira no caso a tartaruga, a Praia do Açu já vem sendo

identificada e já vem sendo monitorada em outros estudos posteriores,

anteriores a UTE Novo Tempo.

No meio sócio econômico foi feito todo também um levantamento dos

indicadores sociais, econômicos, faixa etária da população, população

residente, origem da população, uma sequência de indicadores sociais para

entender todo o processo de evolução sócio econômica desde praticamente

2007, 2008 com a implantação do Porto do Açu. Então todos esses indicadores

foram atualizados pra sentir os efeitos positivos e negativos da implantação e

da não implantação de alguns empreendimentos na região do Porto do Açu, da

região de São João da Barra e Campos dos Goytacazes, como alguns

indicadores relevantes que a gente pode perceber a evolução do IDH, São

João da Barra saltou em 1991 de 04 passou para 07, Campos passou de 05

para 07, o Brasil de 04 para 07, então a gente vê uma evolução aqui do IDH. A

evolução do PIB e bem significativa nós temos aqui que o PIB de Campos

nesse período 2002 a 2012, que foi o período estudado, ele evoluiu 475 por

cento, enquanto que São João da Barra 2.000, cerca de 2.500 por cento, um

numero significativo em termos de evolução de PIB, está bem discutido e

retratado dentro do EIA.

Um outro tema importante que foi descrito foi o ordenamento territorial, ou seja,

a conformidade de implantação da UTE Novo Tempo e de suas estruturas com

o novo Plano Diretor de São João da Barra que foi emitido recentemente é a

Lei 357/2015, hoje aquela alternativa locacional 2, como já foi selecionada, ela

se insere na macro zona de desenvolvimento econômico e na SEPA, no Setor

Especial Porto do Açu. Essa macro zona e esse setor apresentam vocação

para implantação de novos empreendimentos industriais, aqui tem todo o

mapeamento das macro zonas e a inserção do, do empreendimento. Como nós

temos já um histórico no território ele já vem sendo estudado, nós além

daquela área de influencia direta ser o município de São João da Barra nós

também definimos e apresentamos no EIA-RIMA um mapeamento mais

detalhado, mais próximo a nossa ADA de todas as, todos os tipos de atividades

econômicas, industriais, rurais e urbanas exercidas hoje no entorno de 5km do,

da área proposta para a implantação do empreendimento, isso aqui nos dá

uma noção da evolução, da vocação industrial do porto e de uma configuração

mais rural no entorno direto do porto de Açu, isso é um diagnostico sócio

ambiental de todas as tipologias de uso e ocupação do solo no entorno do

empreendimento. Entendendo o empreendimento e seus aspectos principais,

ou seja, as suas ações geradoras de impacto e entendendo a minha qualidade

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sócio ambiental eu parto pra minha identificação e avaliação dos impactos

ambientais, esse é o centro do estudo de impacto, a nossa analise de

identificação e analise seguiu todos esses conceitos e principalmente a DZ041

que define todos, a metodologia para elaborar o EIA-RIMA e principalmente

avaliar e identificar os seus impactos, como a legislação estabelece e é o

comportamento atual de todos os estudos de impacto essa avaliação

considerou a sinergia dos impactos, ou seja, todos os impactos, os efeito

previstos e até mesmo reais que vem acontecendo de empreendimentos

anteriores em licenciamento, foram incorporados nessa avaliação de impacto,

então eu fiz uma analise cumulativa, sinérgica, eu tenho que considerar os

efeitos de outros empreendimentos positivos e negativos junto com o

empreendimento avaliado aqui que é a UTE Novo Tempo, isso é uma

avaliação sinérgica, uma avaliação dos efeitos conjunto, eu tenho que entender

os efeitos de outros empreendimentos aqui no território, naquelas áreas de

influencia e entende-los, avaliá-los conjuntamente com os potenciais avaliados

desse empreendimento UTE Novo Tempo. Os atributos principais de cada

impacto, como está colocado aqui, o principal é a natureza se ele é positivo ou

negativo o P e o N, a abrangência se ele tem uma abrangência local ou ele

expande a sua região de abrangência, de efeito. A reversibilidade, se eu

consigo reverter aquele impacto, mitigação, se eu consigo aplicar medidas de

mitigação de diminuir o efeito daqueles impactos e magnitude, a importância

desse impacto e principalmente cumulatividade e sinergismo, aqui como eu

falei anteriormente eu tenho que considerar todos os outros impactos já

identificados em outros empreendimentos e associá-los aos meus. O conjunto

a combinação de todos esses atributos enumerados aqui, vai me dar a

significância daquele impacto em baixa, média ou alta e ai a partir dessa

identificação dessa avaliação eu vou propor as minhas medidas e o meu, e os

meus programas de controle e monitoramento.

Vou passar rapidamente aqui nos principais impactos, o impactos foram

separados, foram avaliados e identificados conforme a sua fase, as fases do

empreendimento. Temos a fase de implantação, nós temos ações geradoras

baseadas principalmente em atividades de obra, mobilização de mão de obra,

terraplenagem, limpeza do terreno, supressão de vegetação, abertura de novos

acessos, enfim, são ações geradoras de impactos principais que ocorrem na

fase de implantação do empreendimento e aqui eu considero tanto a térmica

quanto as unidades extramuros em cada meio, em cada tema de cada meio e

os seus impactos identificados, são esses impactos que a gente vai discutir

mais a frente.

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Pra fase de operação mesma metodologia, as principais ações geradoras por

se tratar de uma térmica e de emissário, emissões atmosféricas e efluentes

industriais no ambiente marinho, são as principais ações geradoras de

potenciais impactos avaliamos dentro de cada meio e em cada tema estudado

de cada meio e identificados esses impactos. Pro meio físico água, ar e solo os

principais impactos foram potencial na fase de implantação, qualidade do ar,

ruído ambiental, alteração de escoamento, processos erosivos principalmente

na travessia do Veiga, alteração da qualidade das águas superficiais por

movimento de terra, por potencial assoreamento e potencial redução da

atividade hídrica pela captação de água de poços e ai foi feito todo aquele

conjunto, aquela sopa de letrinhas apresentada lá no começo de natureza

negativa local, reversível e ai uma significância pra essa fase de implantação

pros parâmetros do meio físico, mesma coisa pra fase de operação, ai como

principais impactos alteração na qualidade do ar pelas emissões atmosféricas,

ruído, qualidade das águas superficiais, continentais e marinhas pela emissão

de efluentes industriais no ambiente marinho e potencial redução de

disponibilidade hídrica e ai a sua combinação de impactos e a finalização com

a sua significância, em termos gerais os impactos avaliados pro meio físico na

fase de implantação e operação ficaram com significância baixa e média. Para

avaliar o potencial impacto na qualidade do ar foi feito uma modelagem de

dispersão atmosférica com as características de emissões da UTE Novo

Tempo, com as características de dispersão atmosférica como vento,

temperatura, relevo e rodado o modelo conforme a IT 11-2015 solicitou, foram

solicitados dois cenários o cenário 1 a UTE Novo Tempo sozinha, ou seja, qual

o potencial alteração na qualidade do ar ela funcionando a plena carga

isoladamente, ai temos como resultado tem todo o estudo completo no EIA,

uma concentração média anual de oxido de nitrogênio o principal poluente

emitido numa situação que é a mais próxima da realidade de operação dessa

UTE temos como resultado da modelagem o padrão de 2.9 de concentração

desse poluente enquanto que o padrão pela CONAMA 3.90 é de 100. O

cenário 2 solicitado também pela IT é o que a gente chama de sinérgico, então

foi feito uma modelagem de dispersão com todos os, com a UTE Novo Tempo

e suas características especificas de emissões e os empreendimentos co-

localizados na minha área de influencia direta e indireta mapeado, com, em

licenciamento ou em operação e temos a lista aqui de todos os

empreendimentos considerados nessa modelagem e temos também aqui como

principal resultado que é a situação mais provável de ocorrer, temos uma aqui

uma modelagem, um valor de 10 enquanto que o padrão é de 100, e aqui a

térmica mais os outros empreendimentos, e aqui o ponto máximo de

concentração desse poluente. Para avaliar o principal impacto dos efluentes

industriais lançados no ambiente marinho, aqueles fluentes térmicos

Excelência em Idiomas Ltda.

28

detalhados pela PRUMO, que tem os efluentes térmico que é a água que

passa pelo sistema de resfriamento, os efluentes sanitários que vem da

operação de outras estruturas e da água contaminada que é de processo de

extra sistema da torre de resfriamento, são outros processos intrínsecos da

operação que gera uma quantidade de água contaminada, esses afluentes são

lançados no ambiente marinho então eu tenho que avaliar o potencial impacto

desse lançamento naquele ambiente. Então foi feito uma modelagem de

dispersão da pluma térmica que é do efluente térmico, como ele se

comportaria, não ta parecendo muito a animação, mas ele ta animado. Então

atendendo sempre a Resolução CONAMA 430.

Deixa eu voltar, eu to com problema aqui.

Então o efluente ele e lançado a 31 graus aqui bem na boca do emissário, na

saída do emissário enquanto que a temperatura ambiente 24.4 a diferença de

6.6, a diferença entre a saída do efluente e a temperatura média do ambiente,

do ambiente marinho no verão quanto no inverno, os valores são muito

próximos se enquadrando dentro da Resolução CONAMA 430. A zona de

mistura, que é aquela onde a temperatura tem que se equalizar a temperatura

ambiente, a temperatura do efluente tem que se igualar a temperatura

ambiente foi modelada e foi definida a poucos metros, a menos de 1m de

distancia da saída do ponto de descarte, então atingindo a temperatura

ambiente rapidamente. Aqui é uma tabela da variação de temperatura pela

CONAMA 430 poderia variar até 3 graus, eu vario no máximo 0.1 estando em

conformidade. Mesma modelagem feita para água contaminada, se enquadra

também dentro dos parâmetros 430-11 com o valor inicial aqui e o valor final

extremamente diluído, rapidamente diluído dentro dessa zona de mistura. E a

mesma coisa pros efluentes sanitários que são lançados conjuntamente nesses

emissários a modelagem foi feita também e o poder de diluição foi atingido

rapidamente, ficando restrito a esse ambiente do canal T2.

Para a avaliação do potencial impacto na disponibilidade hídrica o EIA trás um

estudo completo da DH, da empresa DH onde ela fez toda uma modelagem

dessa dispersão, considerando captação da térmica e principalmente fez uma

analise da geologia local e regional com ênfase em São João da Barra, dados

de poços cadastrados do CEDAE, foram instalados poços de pesquisas a

250m, 250 a 350m pra obtenção de dados também desse, desse aquífero e

dessas condições e principalmente o entendimento da espessura desse

aquífero, a profundidade, vazão, o rebaixamento e situações de recarga

estamos do Aquífero Emboré, da formação Emboré onde se tem a alternativa

de captação de água doce. E foi feita a modelagem conforme esse modelo

Excelência em Idiomas Ltda.

29

SMAC que é apresentado no EIA em detalhes no estudo. Como resultado deu

uma modelagem, isso é um cenário uma projeção, uma disponibilidade existe

uma disponibilidade hídrica do aquífero e principalmente na região de São João

da Barra de cerca de 2.000 metros cúbicos por hora, esses volumes seriam

suficientes pro, e sustentável tanto pro uso residencial, pro uso urbano da

comunidade tanto pra atividades industriais do Porto do Açu, só como

referencia temos a necessidade de captação de água doce considerando os 2

blocos gastam 75 metros cúbicos por hora pra cada bloco, arredondando aqui

150, seria 7 por cento da disponibilidade hídrica desse aquífero para as

atividades industriais, isso é uma modelagem, é um cenário, é uma situação

projetada, mas que indicou a viabilidade e a sustentabilidade de captação

desse aquífero.

Encerrando o meio físico passando pro meio biótico. Nos concentramos mais

na vegetação e a intervenção em áreas legalmente protegidas, todos os

impactos previstos pra fase de implantação e operação também foram

validados e apresentaram significância baixa na fase de implantação e na fase

de operação média conforme a gente vai avaliar.

Pra vegetação o principal impacto é a supressão, temos uma previsão de cerca

de quatorze hectares de supressão de restinga em estagio médio como,

conforme a tabela gerada pelo inventário florestal, tanto no setor da UTE

quanto no setor de dutos de transmissão, intervenção em áreas legalmente

protegidas, nas APPs ta meio quantificado aqui, mapeado e quantificado,

intervenção nas APPs da Lagoa do Veiga e na Praia do Açu quantificados e

estabelecidos aqui. Esses dois impactos se referem ao meio biótico.

Do meio sócio econômico, já temos aqui pela própria legenda que temos a

natureza predominantemente positiva por causa do potencial de geração de

emprego, mão de obra, geração de rendas, dinamização das atividades

econômicas, portanto, tem toda uma tabela de classificação. Da fase de

operação, idem, praticamente todos os impactos identificados apresentam

natureza positiva, consequentemente todos os seus outros atributos

acompanham essa positividade e ai no impacto sócio econômico a grande

maioria são positivos.

Passar rapidamente sobre cada um deles, a mão de obra já foi falado, na fase

de implantação são 2.400 postos de trabalho diretos pra cada bloco gerador

num período de 39 meses como pico já foi mostrado, pra fase de operação, pra

cada bloco gerador.

Excelência em Idiomas Ltda.

30

O relógio ta um pouco em cima.

Ficaria 130 postos de trabalho direto, pra fazer a operação pra cada bloco,

salientando que a vida útil da UTE apresenta cerca de 25 anos, um período

significante. Um outro impacto positivo do meio sócio econômico é a

arrecadação tributária, nós temos aqui umas, umas características, umas

informações da Novo Tempo em cima daquele valor de implantação de 6

bilhões de reais e as suas porcentagens de impostos. Outro conjunto de

impactos positivos é pelo fornecimento de energia o aumento nessa

confiabilidade de fornecimento de energia e atraindo novos investimentos pro

Estado do Rio de Janeiro e até mesmo pro sistema integrado.

É uma diversificação da matriz energética brasileira o gás natural vem com

uma, tem um ganho ambiental e a confiabilidade nesse sistema de

abastecimento, esse é um dos principais impactos positivos eu passo a ter um

sistema mais confiável. Finalizando a avaliação de impacto de acordo com os

seus efeitos positivos e negativos são propostos programas ambientais, que

tem uma série de programas, o programa de gerenciamento ambiental de

obras considera dentro dele várias outras atividades especificas pra

acompanhamento da supressão da vegetação, manejo de fauna e flora

principalmente as espécies ameaçadas identificadas, controle de poeira, ruídos

na fase de obras e treinamento, saúde e segurança do trabalho e depois uma

sequência aqui de outros programas vinculados aqueles impactos identificados

tanto positivos quanto negativos dando uma ênfase aqui ao programa de

gestão de qualidade do ar, que é subdividido em subprograma de emissões

atmosféricas pra controlar e monitorar essas emissões e a qualidade do ar.

Existem hoje no território do Açu outros programas de monitoramento sendo

desenvolvidos por esses empreendimentos já estabelecidos, já em operação

como o pátio logístico, terminal sul a própria OSX que vem desenvolvendo

alguns programas e esses são temas que estão sendo monitorados com

ênfase aqui aos programas sociais que podem apresentar sinergia com

aqueles programas apresentados, propostos anteriormente especificamente

pra UTE Novo Tempo, então aqui há uma grande potencialidade de sinergia.

Conclusões, então conforme essas informações da qualidade ambiental, a

característica do empreendimento, a postura de compromisso da GNA em

aplicar essas medidas e programas essa consultoria entende como viável

ambientalmente esse empreendimento, obrigado pela participação, desculpe

pela atrapalhação aqui no controle.

Excelência em Idiomas Ltda.

31

Mauricio Couto (CECA) - Obrigado Sr. Afonso Novelo pela apresentação.

Eu gostaria de registrar a presença do vereador Elísio Rodrigues, obrigado pela

participação e vou passar a palavra agora antes do intervalo pro prefeito José

Amaro o Neco prefeito, por favor.

José Amaro (Neco) - Prefeito - Boa noite a todas e a todos aqui presentes,

cumprimentar a mesa cumprimentar e parabenizar o João Teixeira pela

explanação e também ao Afonso, parabéns a vocês.

Primeiro lugar, pedir desculpa a todos pela minha fisionomia de cansado,

estava desde ontem no Rio de Janeiro nas secretarias de Estado conversando

com deputado e esta audiência pública é um momento de muita alegria pra

mim saber da crise que estamos passando, que o nosso país está passando,

que o nosso Estado do Rio Janeiro está passando e todos nós aqui numa

audiência publica mais de um investimento de mais de 6 bilhões de reais para

o município de São João da Barra. Isso é muito importante, porque, sempre

falei e continuo falando, São João da Barra tem a perspectiva de crescimento

muito grande, São João da Barra com certeza vai ser, que vai fomentar o

Estado do Rio de Janeiro através do Complexo Portuário do Açu e nós temos

que acreditar muito e lutar muito para que possamos passar por cima de todas

as dificuldades que estamos enfrentando. Eu quero cumprimentar os

vereadores, vereador Eziel Pedro, vereador Kaká, vereador Frank Areias o

Elias do Mopp, cumprimentar também todos os meus secretários aqui com a

gente que tem status de governo, agradecer ai da PRUMO, que graças a Deus

sempre nos tivemos ai o relacionamento muito bom, ai o Poder Público

Municipal com o Complexo Portuário com a PRUMO Logística e dizer a todos

vocês, continuo com os mesmos pedidos que eu sempre fiz, qualificar, ajudar a

qualificar a mão de obra local.

Me reuni aí com a empresa que vai, da termoelétrica e pedi muito que esta

contrapartida seja investimento na nossa juventude, ai dando a qualificação, vai

ser 3 anos aí a construção da termoelétrica e dentro desses 3 anos começar a

qualificar os nossos jovens e também estagiar, dar oportunidade de estágio a

juventude para que quando ele faça o seu currículo possa colocar lá a sua

experiência profissional, nem que seja na parte do estágio. Então já existe hoje

o compromisso com várias empresas que estão aí no Complexo Portuário do

Açu para capacitar, ajudar a capacitar a nossa juventude e aumentar a

empregabilidade dentro do município de São João da Barra.

Eu quero parabenizar a todos vocês que aqui compareceram, é muito

importante quando a população está presente para discutir numa audiência

Excelência em Idiomas Ltda.

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pública os impactos positivos e negativos que venham de uma empresa, então

eu quero deixar de dizer a todos vocês, que todos vocês fiquem a vontade.

Queiram perguntar, façam suas perguntas, tá aqui as pessoas capacitadas, as

pessoas técnicas para dar a resposta.

Registrar também a presença ai do Derval Nogueira meu amigo de muitos anos

lá da Praia do Açu e um dia ai com o Milton e dizer Madureira, você que é da

secretaria de trabalho e renda procure logo a Beatriz, procure logo a Beatriz

pegue o contra, o contato dela para que não seja preciso só ir pro site os

currículos, dentro da secretaria de trabalho e renda está alojado lá o nosso

balcão de emprego, então na secretaria de trabalho e renda a Beatriz, entrando

lá no site da secretaria de trabalho e renda ou pegando o número do telefone

com o Madureira vai descobrir muitos profissionais formados dentro do

município de João da Barra para que possa já iniciar aí todos da fase de

construção e depois também na fase que estiver concretizada esta obra. Mas,

boa noite a todos vocês e muito obrigado pela presença de todos.

Maurício Couto - (CECA) : Obrigado prefeito.

Bom senhoras e senhores, seguindo o rito da audiência publica nós vamos

fazer um intervalo, quem estiver formulando pergunta, por favor, tem duas

atendentes aqui na frente é só levantar a mão e essas perguntas serão

encaminhas a mesa. Então vamos ao intervalo, será servido um lanche ali nos

fundo aqui do, da tenda.

Intervalo.

Mauricio Couto (CECA) – Bom, senhoras e senhores, vamos retomar aos

trabalhos da Audiência Pública passando para a segunda fase referente ao

encaminhamento das perguntas a mesa, eu gostaria de saber se tem mais

alguma pessoa elaborando pergunta? Favor, o senhor ali de camisa, mais

alguém elaborando pergunta? Porque depois que nós encerrarmos o prazo,

não receberemos mais perguntas hoje, mas elas poderão ser encaminhadas

ainda ao INEA e a CECA.

Bom senhoras e senhores, recebemos vinte e oito perguntas encaminhadas a

mesa, nenhuma manifestação de fazer uso da palavra, pergunto então pela

última vez, alguém tá elaborando alguma pergunta pra mesa? Tá tem uma

pergunta então a mais que será encaminha pelo companheiro, ali da terceira

fila, do lado direito, pode fazer sem pressa amigo, então sendo essa a última

pergunta vamos dar inicio então a segunda fase das perguntas. Nós tentamos

essas 29 perguntas, nós tentamos agrupá-las por tema de forma a otimizar as

respostas.

Excelência em Idiomas Ltda.

33

Começamos com uma pergunta técnica, que em relação, essa pergunta é feita

pelo Queiroz. De onde vai se iniciar o emissário submarino? Qual a extensão?

E também pergunta, qual o início da obra? É quando, qual é a data do início da

obra? E também se já tem empresa para iniciar as obras?

Acho que a empresa pode responder.

João Texeira (PRUMO): Senhor Queiroz, boa noite, obrigado pelo

questionamento, pela oportunidade de esclarecer essa dúvida, nós temos o

emissário se a equipe puder lustrar aproximadamente 2 quilômetros e meio de

extensão, são tubulações metálicas, separadas para cada bloco gerador da

usina e tem uma expecta, um trecho, um seguimento final, a partir do Mole

Norte dentro do ambiente marinho de 300 metros, dos quais 23

aproximadamente, tem difusores que permitem a diluição desse efluente no

ambiente marinho, facilitando então a redução desse efeito ambiental.

Mauricio Couto (CECA): Tá ok, agora a pergunta em relação ao

abastecimento de água, é, ela não tá com nome aqui, o interessante de ter o

nome, é pra gente pode identificar a pessoa e poder fazer os

encaminhamentos futuros, na pergunta na apresentação foi citado o Rio doce e

o Canal de Degredo, próximos ao local onde ficam, pergunta.

Na apresentação foi citado um aumento de 3 graus celsius na água de

entorno, mas a tabela mostra 6,6, essa pergunta está sem nome , e também

pergunta por quê o IBAMA não está presente? Também lamentamos,

encaminhamos um convite ao IBAMA, Ministério Público Estadual, Ministério

Público Federal, ICMBIO, todos os órgãos envolvidos e também aqui por parte

do município.

A outra pergunta da Esmeralda, em relação a água também. De onde a

termelétrica captará água para o seu uso, se o São Joanense está com

dificuldades em suas residências para captação água da CEDAE? A outra

pergunta é sobre mão de obra, depois eu falo.

Em relação a captação de água, aquela primeira pergunta, para o Rio Doce e o

Canal de Degredo, vocês sabem? Ele pergunta onde se localizam? E pergunta

sobre a temperatura da água que você falou que eram 3 graus e apareceram

6,6 nos slides.

Afonso Novelo: Obrigada pelo questionamento também, com relação a

localização do Canal de Degredo, é o Canal do Quiti Guti, então, deve estar se

referindo a área de influência direta, que a gente definiu tanto para o meio

Excelência em Idiomas Ltda.

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físico, quanto para o meio biótico, partindo da foz do Paraíba lá em Atafona, aí

vem subindo o rio, aí entra nesse Canal do Degredo, ou Quiti Guti, ou Doce e

segue pelo seu trecho até a Lagoa do Açu, bem ao sul do empreendimento,

isso é a nossa área de influência direta, acho que, voltar uns slides. Hoje eu

não vou me dar bem.

Então aqui Atafona, a foz do Paraíba, vai subindo tem esse curso aqui, que é o

canal do Degredo, Quiti Guti ou Doce, e vem até a Lagoa do Açu, isso aqui

serviu como referência para nossa delimitação da área de influência indireta,

tanto para o meio físico, quanto para o meio biótico. Com relação aquela

temperatura dos 3 graus está se referindo ao efluente térmico, esse 6.6 graus

é a diferença de temperatura entre o efluente industrial na saída do emissário

submarino, então ela sai no verão a 31 graus, na boca do emissário, na saída,

enquanto que a temperatura ambiente, média no verão é 24, então temos uma

diferença de temperatura, de 6.6, coincidentemente a mesma no inverno, o

efluente na boca de saída, no ponto de lançamento, 27.6, enquanto que a

ambiente média o inverno é 21, diferença de 6.6,6 só que não está no modelo,

que é apenas uma diferença de temperatura, o 3 graus que você está se

referindo é o valor de referência da resolução CONAMA 430, que estabelece

que na minha zona de mistura, essa, eu tenho que, não posso ultrapassar

esses 3 graus nessa zona de mistura, a diluição dessa temperatura, a

equalização dessa temperatura eu não posso ultrapassar os 3, e pelo gráfico

aqui conforme o resultado da modelagem, eu atinjo um pico de alteração no

máximo de 0.12 graus, então eu estou muito abaixo do 3% que é o valor de

referência da CONAMA 430, não é diferença entre o efluente e o, a

temperatura ambiente, então o valor legal a ser cumprido é esse 3 graus aqui e

não 6.6.

Mauricio Couto (CECA): Tá ok, obrigado Afonso, é pergunta aqui sobre

segurança, também está sem nome. É o que as empresas administradoras do

Complexo Portuário do Açu planeja na área de segurança pública, devida a

chegada de muitas empresas e da calamidade que vem acontecendo,

acompanhando o desenvolvimento? E Tem outra manifestação aqui, essa é do

Davi Barreto, que é mais uma manifestação, mas ele pergunta também,

quando nós vamos ter reforço policial em São João da Barra? E também

pergunta, quando nós vamos ter diversão em São João da Barra? E quando

nós vamos ter aumento de salário? É mais uma manifestação, mas em relação

a segurança, se vocês puderem falar alguma coisa, prefeito também se quiser

falar?

Excelência em Idiomas Ltda.

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João Teixeira (PRUMO): Mauricio, vou fazer inicialmente uma

complementação do questionamento feito pelo senhor Queiroz, que ele

perguntou sobre o início da obra, o início da obra depende inicialmente da

Licença Ambiental Prévia, Licença Ambiental de Instalação, que será avaliada

pelo INEA, e depois de questões regulatórias do projeto que fazem com que

essa energia seja vendida para os seus clientes finais, então não podemos

determinar ainda, podemos determinar o tempo de 39 meses para implantação

de cada bloco gerador de 1.550mega watts. E agora uma complementação

sobre água, porque captar água para uso da usina, uma água subterrânea, nós

nesse projeto tivemos a iniciativa de usar a torres de esfriamento salina, é uma

forma de resfriar o sistema, esfriar o vapor que sai da usina termelétrica, que

sai da turbina a vapor, condensando esse vapor e depois trazendo novamente

para dentro da caldeira de recuperação de calor, o circuito fechado, que tem

reposição de água subterrânea, por essa água subterrânea que nós temos que

usar os 75 metros cúbicos por hora, os 75 mil litros por hora, previstos nesse

licenciamento para cada bloco gerador. A torre salina nesse projeto, ela vai

possibilitar uma redução de mais de 10 vezes o consumo de água doce que

seria previsto para essa usina, se essa usina não tivesse condições de captar

água do mar, se ela tivesse muito longe do litoral, então é uma redução de

projeto, um controle ambiental já na fase de projeto bastante representativo e

muito importante desse projeto. E porque água subterrânea de qualidade? A

caldeira de recuperação de calor, o equipamento bastante delicado, que tem

peças metálicas e que em função do aquecimento da água pode gerar

incrustações nesses equipamentos metálicos, isso pode prejudicar o

funcionamento da termelétrica e colocar em risco o seu funcionamento, por

isso uma água de boa qualidade, com poucas concentrações, pouca

concentração de sais dissolvidos nesse equipamento. Em relação a segurança

pública, eu vou passa a palavra para a Gleide Gomes nossa coordenadora de

responsabilidade social, tem uma longa vivência nesse tema aqui no município

e pode complementar a minha informação.

Gleide Gomes: Boa noite, é a respeito da segurança pública, o que a PRUMO

tem realizado desde chegou aqui no início como LLX ainda, houve um

investimento em segurança pública junto a prefeitura, com doação de viaturas,

para policia civil e militar, nós fizemos também uma parceria com o Tribunal de

Justiça do Estado do Rio de Janeiro, e nessa parceria a PRUMO doou veículos

e equipamentos para um programa chamado justiça itinerante, que atende não

apenas o município de São João da Barra, mas também outros municípios do

estado facilitando o acesso aos serviços de justiça, além disso a PRUMO

participou do investimento na infraestrutura, nos alicerces para a construção do

futuro Fórum do município, foi feito todo o serviço de base para a construção

Excelência em Idiomas Ltda.

36

desse Fórum ele ainda não foi concluído, mas toda a estruturação de base, até

a fase da cinta, do cintamento foi custeado pelo nosso, pela nossa empresa, é

alem disso a PRUMO desenvolve um programa de monitoramento de todos os

indicadores sociais do município de São João da Barra e através desse

monitoramento a gente acompanha os indicadores, inclusive os indicadores de

segurança pública, e apesar de nós termos a impressão de que a segurança

está ficando cada vez mais precária, a 145ª delegacia de polícia, que é a

delegacia de São João da Barra, recebeu esse ano, um prêmio do estado,

porque conseguiu reduzir o número de é, homicídios, e de registros de

ocorrências criminais, o que é um indicador que apesar de a gente ter a

impressão de que aumenta, esse número vem sendo trabalhado para menor,

ah então assim, nós temos esse trabalho de acompanhamento, já foram feitos

alguns investimentos, e a PRUMO é parceira do município e da justiça do

estado, para outras oportunidades, discutir novos empreendimentos para o

futuro, por enquanto é isso, obrigada pela atenção.

Mauricio Couto (CECA): Obrigado Gleide, temos uma pergunta aqui sobre

ideologia, é a Rosângela pergunta, para quando está prevista a revitalização do

Canal do Veiga? Essa revitalização é muito importante, pois evitaria futuros

alagamentos no Açu. Deve ser um função dessa intervenção que vai ser feita

pelo Canal do Veiga, prefeito.

José Amaro (Neco) - Prefeito - Rosângela, boa noite, não estou tô vendo

aqui, mas é o seguinte, o Canal do Veiga no Açu, é hoje praticamente não tem

nem como recuperar, porque muita gente aterrou o Veiga e fizeram casas,

então não tem como ser recuperado ali, porque é são pequenos trechos do

Canal ali dentro da praia do Açu, eu sou de lá do Açu, e conheço muito bem a

região, a outra área do Veiga ficou dentro do Complexo Portuário e aonde que

existe? Só existe perto de pousada de Denacir, até, até ali perto do posto, nem

perto do posto, até, até um pedaço de uns cem metros que existe hoje, então

tem nem como recuperar dentro da Praia do Açu, o Canal do Veiga, que a anos

e anos vieram aterrando, fazendo casas, então não tem como recuperar aquele

trecho, a não ser que, desaproprie todas as casas, mas cadê dinheiro para

isso.

Mauricio Couto (CECA): Bom tem perguntas agora aqui sobre emprego e

renda, é o Roberto da Fonseca, ele pergunta, a obra está orçada em 6 bilhões

de reais, considerando-se que a mão de obra representa 50%, ou seja, t3

bilhões, pergunto se a prefeitura está preparada para promover a arrecadação

de ISS sobre esse percentual de mão de obra de 3 bilhões? Caso positivo de

que maneira?

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Tem a pergunta da Denise, também que pergunta o senhor prefeito...

José Amaro (Neca- Prefeito): Peraí, só responder a pergunta do Roberto que,

Mauricio Couto (CECA): É que tem uma outra pergunta...

José Amaro (Neca-Prefeito): Roberto boa noite, pode ter certeza que a

prefeitura está preparada para receber sim, quem dera que viesse bastante

recurso para o cofre público, estamos sempre preparado e poder desenvolver

melhor os projetos, obrigado.

Mauricio Couto (CECA): Bom aproveitando aqui a Denise, ela pergunta,

também a prefeitura, é mercado de trabalho, como está o mercado de trabalho

no município? Como os jovens recém formados com o auxílio bolsa da

prefeitura sem experiência em suas áreas poderão se enquadrar nas empresas

do Porto, quando as mesmas pedem experiência nas vagas que são

disponíveis?

José Amaro (Neco) - Prefeito - Olha recentemente aprovamos no município a

lei do estágio, hoje em São João da Barra, existe a lei do estágio e tanto da

prefeitura, portanto, que as empresas na prefeitura já tem os jovens aprendiz,

na prefeitura, aThoquino, é uma fábrica, fábrica de bebida centenária no nosso

município agora já faz o estágio com jovem do município, jovem do município,

então nós temos já a lei aprovada e as empresas do Porto, é qualificou agora,

de o curso portuário, o quê? ( ele pergunta e respondem, operador portuário)

operador portuário, e que já está, e que já está bastante desempregado.

Mauricio Couto (CECA): Peraí senhora, por favor, qual o nome da senhora? A

senhora que fez a pergunta? Foi a senhora? A senhora foi que fez a pergunta?

Eu só queria saber? Tá porque a senhora tem que se identificar e falar no

microfone, porque está sendo gravado e vai ser transcrito e fazer parte dos

autos do processo, por isso que é importante que a senhora se chegue um

pouco aqui na frente para poder falar.

Denise: Não é só porque, eu tô relatando para o prefeito.

Mauricio Couto (CECA): Por favor, se identifique.

Denise: Relatando com o prefeito que, Denise do Alto do Cargueiro, que dá

oportunidade pra os jovens de São João da Barra, a gente daqui de São João

da Barra não vê isso, não, não vê isso, porque os jovens de São João da Barra

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formados e recém formados, colocam currículos no Porto e os currículos vão

pro lixo, vão pro lixo, porque não tem experiência, então isso daí que é trazer

benefício para São João da Barra? Nunca, nunca.

Mauricio Couto (CECA): Tá ok.

Denise: Eu até agora não vi isso não.

José Amaro (Neco) - Prefeito - olha eu posso te garantir que já tem bastante

já empregado, foi quanto que vocês contrataram lá do?

Denise: A minha filha fez o curso.

João Texeira (PRUMO): 40 profissionais.

José Amaro (Neco) - Prefeito - Contratou quarenta daquele curso.

João Texeira (PRUMO): Daquele curso capacitação de operador portuário.

Denise: 40 do curso, muito bem, interessante, eu.

José Amaro (Neco) - Prefeito - Na Thoquino entrou quanto de jovem

aprendiz?

Denise: Jovem aprendiz

José Amaro (Neco) - Prefeito - 50.

Denise: A minha filha colocou.

José Amaro (Neco) - Prefeito - 24.

Denise: A minha filha colocou lá no, como é que é? Secretaria de Trabalho e

Renda, deve ter isso pro lixo também, porque ela não foi chamada, e não se

coloca que nós moramos no quinto distrito, não se tem internet, não se tem

nada, como é que nós vamos saber o que acontece em São João?

José Amaro (Neco) - Prefeito - Olha com certeza não dá para chamar todos,

é muito jovens que pedem e tem o número que as empresas colocam, não

colocam todos. Agora tem chamado sim, tem pessoas trabalhando sim, se

você fizer o levantamento, tem.

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Maurício Couto (Ceca): Tá ok, prefeito, a senhora Denise fica registrado aqui

de qualquer forma a sua manifestação. O senhor Nelson Pereira também

pergunta, se darão alojamento para os colaboradores em Grussaí? Porque

hoje não tem.

Pergunta se se darão alojamento para os colaboradores em Grussaí? E

também a Esmeralda que já tinha feito uma pergunta, faz uma sobre mão de

obra, se a mão de obra do município será valorizada? Na mesma linha que os

outros moradores falaram.

Em relação ao alojamento de Grussaí, vocês têm alguma coisa?

João Texeira (PRUMO):Nossa intenção nesse projeto é aproveitar na medida

do possível alojamentos que foram desmobilizados de outras obras do Porto do

Açu, sempre buscando priorizar a mão de obra local, isso tem uma contra

partida sócio econômica da PRUMO para o município e também a mão de obra

local, moradora do município, ela tem o custo mais competitivo, são pessoas

que moram no município valorizam a cultura local, a mão de obra local, muitos

profissionais como vocês viram na apresentação, tem formação genérica nas

áreas de eletrônica, mecânica, eletromecânica, são cursos profissionalizantes

que nós temos aqui, no município de São João da Barra e também na região

norte fluminense, então existem profissionais que trabalharam no setor de óleo

e gás em Macaé, em Campos e também no Porto do Açu, que terão

oportunidade de trabalhar, sempre trabalhadores locais tem, terão prioridades,

isso é interessante para a companhia.

Mauricio Couto - Ceca: Mais uma pergunta aqui sobre emprego, do Roberto

da Fonseca, é como a gerência do projeto vê o impacto social decorrente da

obra e suas, e superação, considerando que durante a implantação teremos

2.900 trabalhadores, após a está durante a operação131 postos de trabalho, o

que fazer com 2,000, aí ele faz a diferença, 2.261 desempregados, que

representação, que representarão um sério problema social?

João Texeira (PRUMO): Mauricio posso começar e passar para o Afonso?

Então, muito obrigado pela pergunta senhor Roberto. Em relação aos 2.400

postos de trabalho na fase de implantação, aquilo ali se a minha equipe me

ajudar com o gráfico, o histograma de mão de obra é uma projeção, é o pico

máximo, de mão de obra, se vocês observarem, a transição de cores, nesse

histograma, nesse gráfico, vocês vêm diferenças de cores, começando com a

predominância do preto e depois passando para o verde, o que quê isso

significa?

Excelência em Idiomas Ltda.

40

São diferentes especialidades que se sobrepõem na montagem de uma usina

dessa, começando por terraplanagem, supressão digitação, fundação da

usinas, depois montagem eletromecânica, depois atividades mais próximas da

pré operação, o comissionamento. Então é uma transição gradual, não são

2.400 trabalhadores que virão ao mesmo tempo e sairão ao final de 39 meses.

Eu já tive oportunidade de trabalhar com licenciamento, implantação e

operação de usina das termelétricas com a mesma tecnologia que essa no

interior do Maranhão, local muito mais distante do centro formadores de

profissionais e vi que isso é possível, porque são empresas que prestam

serviços, montagem industrial, serviços que se aplicam a outras industrias, não

uma montagem específica para uma usina termelétrica, são montagens

industriais que podem migrar para outros negócios, na região norte fluminense

e para outros locais do Brasil, são trabalhadores que são bastante requisitados

no mercado.

Mauricio Couto - CECA: A pergunta agora técnica aqui, é João, acho que

Aparício, ele queria informações sobre a influência da foto poluição, sobre a

bióta marinha, que não foi citada e diz o número da portaria Nº 11 do IBAMA de

1995.

João Texeira (PRUMO): Aparício, obrigado pelo questionamento, o tema não

foi citado, porque o Píer GNL de onde vem o gás já foi licenciado pelo INEA,

nós temos uma licença prévia de instalação vigente, esse empreendimento é

complementar licenciado também pelo INEA em outro projeto submetido ao

mesmo rito de licenciamento ambiental, esse é um tema que tem que ser

estudado, são navios que ficarão próximos da linha de praia e vai ser estudado

com a devida propriedade, nós já temos longo monitoramento de tartarugas

marinhas nas praias ao norte, ao sul do nosso canal do T2, com mais de

sessenta e dois pontos de monitora, sessenta e dois quilômetros de praia e

monitoramento diário dessa praia e temos uma parceria técnica com o Instituto

Chico Mendes, de conservação da biodiversidade por meio do projeto Tamar,

que nos permite planejar questões que envolvem, iluminação, dragagem e

outros temas ambientais.

Mauricio Couto - CECA: Três perguntas agora sobre compensação, o

vereador Frank Areias ele pergunta, através dos impactos ambientais, quais

são as compensações que vão trazer para o nosso município? Vereador KaKá

também pergunta as hidrelétricas pagam compensação para os municípios

onde estão situados os reservatórios, no caso das termelétricas como se daria

esse repasse para o município de São João da Barra? Pergunta ainda, existe a

possibilidade de haver redução na conta de luz dos munícipes, já que a

Excelência em Idiomas Ltda.

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unidade produtora estará sendo implantada no município? E última também em

relação a compensatória que seria do coletivo embarcação, é foram citados os

seguintes pontos dentro da apresentação em relação ao desenvolvimento

sustentável, investimento na pesca artesanal, programas de meio, de apoio a

agricultura, valorização da cultura local? Favor, descrever esses investimentos

e programas e compensações e atividades que se referem a valorização.

João Texeira (PRUMO): Obrigado a todos o vereadores e o coletivo pelas,

pelos questionamentos vou tentar agrupar, em relação a essas perguntas,

depois passar a palavra para a Gleide, como eu falei anteriormente, é nossa

coordenadora de responsabilidade social aqui no Porto do Açu e vivencia

essas questões práticas de aplicação do nosso projeto sócio ambientais.

Nós temos repasse para o município, a principal arrecadação é de ISS prevista

nesse projeto, nós temos ali como você viram investimento de 6 bilhões de

reais nesse projeto e a geração de energia também, também gera os seus

tributos, que é um dos impactos positivos avaliados no estudo de impacto

ambiental.

Em relação ao fornecimento de energia para o município, isso não é usual,

usual é o Porto Tome de Souza e da termelétrica gerarem energia e essa

energia ser conectada por meio de subestações, linhas de transmissão ao

sistema interligado nacional, aquela rede de linhas de transmissão que eu

mostrei anteriormente, e aí o operador nacional do sistemas ONS, órgão do

governo federal regula para onde vai a energia conforme a demanda do

mercado consumidor, o que eu posso falar é que uma usina termelétrica com

essa potência, 3.100mega watts, representa um grande acréscimo na

segurança energética, energia que nós falamos no mercado, energia,

termelétrica de energia firme, porque energia firme? Energia que pode ser

ativada sempre que necessário como eu mostrei anteriormente quanto falta

chuva para as hidrelétricas, agora eu passo para a Gleide a palavra, para

complementar com evidências desses itens que eu apresentei anteriormente.

Gleide: A pergunta se não me engano veio do pessoal do coletivo

embarcação, não é isso? Sobre as compensações pra pesca e pra agricultura?

E a questão da valorização da cultura local. Então vamos lá, pra pesca a gente

desenvolveu um plano de investimento social para a pesca, que ele vem sendo

desenvolvido já há uns quatro anos aproximadamente, inicialmente o

empreendimento ao chegar, ele fez um investimentos no fortalecimento

institucional das três colônias, inicialmente na colônia de pesca Z1, aqui em

Atafona e depois Z2, desculpa e também Z1 e Z19, é São Francisco

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Itabapuana e Farol de São Tomé, então foram feitos investimentos em saúde,

em consultórios odontológicos, a gente reformou, equipou um consultório em

São Francisco de Itabapuana e outro consultório em Atafona, que funcionam, é

através de convênios com as prefeituras municipais, a prefeitura de São João

da Barra envia dentistas e equipamentos e esse consultório atende não apenas

pescadores, mas também as pessoas da comunidade do entorno, lé em

Atafona, tá? Em Atafona foi feito um investimento, um centro de formação para

pescadores, uma escola antiga que era de propriedade da colônia de

pescadores, foi totalmente reformada e equipada, em um auditório, salas para

aulas, um laboratório de informática, uma sala mecânica, que é totalmente, foi

totalmente doada a colônia de pescadores Z2, a sede da colônia de Farol de

São Tomé foi adquirida pela empresa e doada a colônia de pescadores Z19,

bem como os equipamentos, é que quando a gente chegou que fizemos o

primeiro diagnóstico da situação das empresas, dessas instituições, a colônia

de Farol de São Tomé era a única que não tinha sede própria, e nós investimos

na aquisição dessa sede, porque é, nós temos vários empreendimentos e

alguns deles, a área de influência da pesca vai de São Tomé até São

Francisco, por isso foram feitos os investimentos também nessas duas pontas,

além disso foi feito investimento em doação de lancha para limpeza de

manguezal e uma série de apoios na aquisição de equipamentos, para deixar

de forma regular a situação de algumas embarcações por exigência da

Marinha, então foram doados coletes, bandeirinhas do Brasil, bóias e outras

coisas que a embarcação de pesca precisa ter para atender as exigências da

marinha. Então muitos investimentos nessa ordem foram feitos para a pesca,

tá?

Na agricultura também foi desenvolvido um plano de investimento, foi discutido

com os agricultores, com os produtores da região, a nossa opção também foi

por fortalecer as instituições que congregam esses, essas categorias, esses

produtores, então no 4º distrito e no 5 distrito, são 5 associações que

receberam cada uma, um trator e duas grades aradoras, então Pipeiras,

Cazumbá, Cajueiros, Barra do Açu e qual é a outra? Eu esqueci a última, todas

elas receberam e Mato Escuro, obrigado, é e Mato Escuro, é eles receberam

esses tratores, e esses maquinário atende aos agricultores, produtores

associados ou não, quem é associado recebe o serviço gratuitamente, quem

não é associado precisa pagar pela hora do trator trabalhado. Esse

investimento tem a parceria da prefeitura municipal de São João da Barra, que

custeia o operador da máquina e ainda o óleo para a manutenção também

desse maquinário.

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43

Foram implantados alguns equipamentos de tecnologia agrícola diferenciada,

em parceria com a EMATÉRIA e a PESAGRO dento do programa Rio Rural,

que é um programa do estado do Rio de Janeiro, para desenvolver uma

tecnologia chamada cultivo protegido, para a implantação disso, foram

formados, foram montados através da parceria do Rio Rural e da discussão

dentro dos conselhos gestores das bacias hidrográficas, é quem seriam as

pessoas, essas famílias que receberiam estufas de cultivo protegidos. Foram 6

estufas instaladas aqui no 5º distrito e ainda 7 hortas eco sustentáveis que a

gente chama de mandala, toda a estrutura para a montagem desses

equipamentos foi custeado pela empresa, e é mantido hoje como apoio da

PESAGRO e dos produtores que receberam e continuam desenvolvendo a

tecnologia, além disso a PRUMO investiu na doação de um caminhão e de um

ônibus que está com a secretaria de agricultura do município, e esses

equipamentos são utilizados para apoiar o escoamento da produção, levando

os produtores para as feiras, levando a produção deles para venda nos

mercados aqui locais identificados por eles.

Quanto a valorização da cultura local, inicialmente foram feitos alguns

patrocínios, a gente desenvolveu um edital, as entidades que representam a

cultura local se inscreveram e dois projetos foram aprovados, um foi o Nós

Rua, que recebeu um caminhão, que totalmente adequado para se transformar

num palco e esse projeto é um projeto que tem a pretensão de ser itinerante,

está aqui a Jéssica, eu acho que, tem a outra Jéssica que está aqui, que

participavam desse grupo Nós na Rua, e esse equipamento está disponível, tá

com o grupo teatral Nós na Rua, que é um grupo de cultura da, do nosso

município. Além disso houve um patrocínio durante três anos seguidos para o

concurso de marchinhas carnavalescas, esse foi um outro patrocínio da

empresa para valorizar uma cultura muito tradicional aqui, que são as marchas

rancho, essas coisa que são desenvolvidas no carnaval, acho que todo São

Joanense que tá aqui, sabe que é uma tradição do nosso município as

marchinhas. E além disso com o cerificação da fundação Health, que é uma

fundação internacional que certifica o patrimônio cultural, esse foi um trabalho

desenvolvido com o Instituto Bio Atlântica, e nós conseguimos certificar seis

patrimônios culturais do nosso município, o Fórum, a Estação que tá aqui do

lado, aquele Centro de Cultura Narcisa Amália, me ajuda prefeito, acho que

tem, oi? O Palácio Cultural e a Igreja de São João Batista. Todos esses

patrimônios são certificados internacionalmente como patrimônio da cultura e

por conta disso o município de São João da Barra entrou para o mapa de

cultura do Rio de Janeiro, essa foi a nossa, Cine Teatro também, tá soprando

aqui para mim, são 6 patrimônios que foram certificados com o apoio da

empresa.

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Maurício Couto - (CECA) - Obrigado Gleide.

Gleide - É, a moça ta querendo réplica, pode?

Maurício Couto - (CECA) - Pois não. Microfone, por favor, se identifique que tá

sendo gravado.

Jéssica - Coletivo Embarcação - Boa noite eu Jéssica do coletivo

Embarcação, obrigada pelos esclarecimentos Gleide, a gente tem uma dúvida

aqui em relação ao Centro de Formação dos Pescadores que foi citado. A

gente queria saber se a empresa tem algum plano em relação ao que irá

acontecer com o Centro de Formação, porque a gente sabe que ele tá parado

e a colônia informa que é previsto parcerias com a prefeitura e possibilidades

de mudar aquilo ali pra colégio, creche enfim, outras finalidades que não foram

previstas pelo plano da própria empresa, e a gente queria saber se a empresa

tem alguma responsabilidade em relação ao futuro daquele, daquele lugar e

daquilo que foi planejado?

Maurício Couto - (CECA) - Obrigado Jéssica, Gleide.

Gleide - Obrigada Jéssica. Essa é uma pergunta muito boa, muito obrigada por

tê-la feito.

Estão aqui presentes o prefeito do município e o secretário de trabalho e renda,

cadê o Luiz Paulo Madureira ta aqui não é ainda? Tá aqui. Essa é uma

preocupação nossa, uma preocupação da colônia, nossa também de encontrar

a melhor forma de fazer uma gestão adequada pra que aquele espaço, que é

um espaço ótimo, dê os resultados que se pretende. A secretaria de trabalho e

renda já está com a colônia identificando cursos pra utilização principalmente

da sala mecânica que é muito bem montada pra que se manter, pra que a

gente possa retomar com os cursos ali, não apenas pros pescadores, mas

outros cursos e de reutilizar aquilo ali, isso vem sendo discutido pela prefeitura,

a empresa tá acompanhando isso e principalmente sob a batuta do secretário

Luiz Paulo Madureira. Mas é nossa a intenção de apoiar com certeza pra que

aquele espaço ele cumpra o papel dele, tá? Obrigada.

Maurício Couto - (CECA) - Obrigado Gleide.

Tem uma pergunta aqui técnica do Rodrigo Ribeiro que pergunta. A PRUMO

afirmou que a energia gerada será escoada até a subestação de FURNAS em

Campos, duas questões, primeiro nesta região está sendo construída pela

Excelência em Idiomas Ltda.

45

PRUMO desde 2012 ou 14 aqui, uma linha de transmissão de 345 que ainda

não está pronta, está será a linha utilizada?

E a segunda pergunta. Se a linha de transmissão será ligada na de FURNAS

através de um novo ponto de conexão ou será utilizado um já existente?

João Texeira - (PRUMO): Roberto, Rodrigo perdão, Rodrigo Ribeiro, muito

obrigado pelo questionamento técnico e a possibilidade de esclarecer essa

duvida. Nós temos num projeto dessa natureza de uma usina termelétrica um

estudo de conectividade dessa usina, da subestação da usina, da subestação

do Porto e o escoamento dessa energia elétrica gerada. Então será objeto de

um estudo técnico especifico, o estudo de conectividade sempre que possível

aproveitando as facilidades ou as estruturas, a linha de transmissão já

disponível, isso tem que ser avaliado tecnicamente na fase de desenvolvimento

do projeto básico executivo dessa usina termelétrica e sempre que possível,

nós aproveitaremos tanto a linha de transmissão 345, que liga o Porto ao

município de Campos, quanto as conexões existentes. Aí facilitando,

otimizando o nosso projeto em relação a custos e prazo de execução desse

projeto.

Maurício Couto - (CECA) - A pergunta agora é da Luiza Ázera, acho que é

isso.

Foi colocado pela empresa que a produção de energia é correspondente a 95%

de consumo residencial do Estado, o consumo residencial é cerca de 8% do

total da energia produzida no país. Gostaria de saber qual setor será

beneficiado com a energia produzida pela UTE NOVO TEMPO, a população de

São João da Barra ou o próprio Complexo?

João Texeira – (PRUMO) - Luiza, obrigado pelo questionamento.

Essa é uma pergunta relacionada a anterior. Esse consumo residencial, nós

temos a projeção que ele seja capaz nos 3.100 Mega Watts de atender

realmente os 95% da população residencial do Estado do Rio de Janeiro. A

nossa intenção é fazer uma termelétrica conectada ao sistema interligado

nacional e quem controla a distribuição dessa energia é o operador nacional de

sistema o ONS, como eu falei anteriormente, e o setor econômico vai ser

definido pelo órgão regulador do governo federal o ONS e o porto tem

condições de absorver parte dessa energia a geração, esse é um dos

benefícios de uma usina termelétrica a gás natural ou de uma usina

termelétrica de qualquer outra natureza, é gerar energia para seu próprio

gerador. A usina vai ser alimentada por essa energia e outros

empreendimentos podem ser na faixa de 50 Mega Watts aproximadamente,

então existe sim a intenção de aproveitar essa energia pra a energia, a geração

Excelência em Idiomas Ltda.

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de energia é uma questão critica pro nosso Complexo Portuário e depois a

distribuição no país será regulada pelo governo federal. Vai ser beneficiada a

população sem duvida como já foi anteriormente em função de outra, da crise

hídrica desse pais, as hidrelétricas, e algumas pararam de funcionar em função

de muito de vocês ouviram sobre volume morto, quando as usinas chegaram a

um nível de água tão baixo que impossibilitou a geração de energia, nesse

caso as termelétricas de todo o país tanto de óleo diesel, quanto de carvão

mineral, quanto de gás natural de diferentes partes desse país ajudaram o país

a evitar um apagão. Então todos os municípios podem ser beneficiados por um

projeto dessa natureza.

Maurício Couto - (CECA) - O Vitor Hugo, ele faz primeiro uma explanação e

depois ele pede um auxilio.

Porque as pessoas que forma morar na Vila da Terra, estão sendo

prejudicadas pela CODIN, e se essa termelétrica irá ajudar aos agricultores

quanto a redução de energia que você acabou de falar?.

João Texeira – (PRUMO) - Sobre questões da Vila da Terra vou passar a

palavra pro Miguel nosso advogado, tem bastante propriedade pra tratar desse

tema que não faz parte do licenciamento da usina termelétrica Novo Tempo

GNA e ele pode complementar com mais detalhes.

Miguel - Advogado UTE Novo Tempo - Mauricio você podia repetir só a parte

da pergunta da Vila da Terra, por favor?

Maurício Couto - (CECA) - Primeiro ele fala, porque os moradores da Vila da

Terra estão sendo prejudicados pela CODIN? Aí ele pergunta se a termelétrica,

porque ele está entendendo que não tem haver com essa audiência, mas ele

pergunta se a termelétrica pode ajudar os agricultores na redução da energia?

Miguel - Advogado UTE Novo Tempo - Com relação a Vila da Terra como o

João ponderou, a Vila da Terra é uma iniciativa da PRUMO em parceria com a

CODIN, com o Estado do Rio de Janeiro e com a prefeitura de São João da

Barra. Onde alguns residentes na área do distrito é legíveis ao

reassentamento, já foram reassentados nesse local. Uma área que foi

escolhida inclusive pelos próprios agricultores em função das características

próprias para enfim, a agricultura.

Nós recentemente concluímos a segunda fase desse empreendimento e os

moradores já enfim, já estão morando na, nas residências que foram

construídas, que foram equipadas com toda a mobília, eletrodomésticos e

Excelência em Idiomas Ltda.

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enfim, ninguém recebeu uma casa menor do que a que possuía na área do

distrito.

Em relação a enfim, ao caso especifico da GNA, esse empreendimento ele não

se localiza dentro do distrito industrial ele fica dentro da Fazenda Saco Dantas

que é uma área de propriedade da PRUMO e nenhuma pessoa ali residia e

nenhuma pessoa que está dentro da área diretamente afetada do projeto,

portanto, foi reassentada na Vila da Terra.

Maurício Couto - (CECA) - Tá ok, obrigado Miguel. Tem pergunta aqui sobre

vegetação duas perguntas bastante parecidas, acho que é Hilos França e

Rosangela, perguntam.

No projeto do empreendimento consta o plantio de árvores, aí entre

parênteses, barreira ecológica, que atuará como quebra-vento também nos

parâmetros, nos pav, na espera aí, é nos? É, nos pavimentos do

empreendimento, pode ser interessante pois diminuiriam os riscos de

contaminação de diferentes tipos de materiais, entre parênteses minérios e

outros, porque ainda não forma, feitos, postos em pratica o plantio das

árvores? Haja visto que requer intenso tráfego e tempo para que as mesmas

formem na verdade essa barreira.

Essa foi do Hilos e a pergunta da Rosangela também. Ainda está nos planos o

plantio do cinturão verde? Isso seria importante para segurar a poeira das

futuras construções e os resíduos dos minérios.

João Texeira – (PRUMO) - Obrigado pelos questionamentos sobre vegetação.

Nós temos mantido pela PRUMO Logística um grande viveiro que já produziu

mais de 800 mil mudas de vegetação nativas, vegetação típica de restinga, e

como vocês conhecem esse ecossistema que nós temos aqui na região, é um

solo arenoso, um solo salino que acaba gerando uma sobrecarga pra essa

vegetação crescer. Então é possível plantar essa vegetação nativa, nós

sempre priorizamos a vegetação nativa por meio de plantios e replantios na

Fazenda Caruara e o empreendimento, como está em fase de implantação em

paralelo com fases de operação, sempre nós temos que buscar ambientes

mais favoráveis ao desenvolvimento dessa vegetação sensível, por isso que no

momento estamos numa fase de produção de mudas e desenvolvimento na

Fazenda Caruara que é o ambiente propicio no desenvolvimento desse tipo de

espécie.

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José Amaro (Neco) - Prefeito - O João, eu até entendi a preocupação, foi

quem? Foi a Rosangela e?

João Texeira – (PRUMO) - Hilos.

José Amaro (Neco) - Prefeito - - É, Nilos?

João Texeira – (PRUMO) - Hilos é.

José Amaro (Neco) - Prefeito -A preocupação que eles estão citando, é deste

corredor verde, seria na área ali povoada de, do Aço que o vento nordeste ele

sopra muito forte lá. Então pra evitar que vá poeira, que vá outros resíduos,

que passa ali o cinturão verde beirando e tem árvore que realmente se plantar

ali vai adaptar, que não precisa ser a árvore nativa dali, que a vegetação de lá

é mais uma vegetação mais rasteira, mais baixa , mas, uma árvore grande,

uma árvore que cresça pra fazer este, essa barreira para que a poeira atinja

menos a população lá. E seria importante realmente esta preocupação muito

justa deles, parabéns.

João Texeira – (PRUMO) - Obrigado Sr. Prefeito, sugestão anotada.

Compromisso da PRUMO por meio do nosso engenheiro florestal Daniel

Nascimento em pensar nesse projeto e viabilizar sempre que possível esse

cinturão verde com espécies de bom crescimento, que realmente tenham uma

eficácia no controle ambiental desejado pala população vizinha do Complexo

do Açu.

Maurício Couto - (CECA) - Tem duas perguntas aqui parecidas sobre

preocupação com corrosão, uma é do Jeferson Amaral, ele é técnico

metalúrgico e tem uma curiosidade.

Qual seria o material utilizado nas torres de resfriamento? Pois usando a água

do mar a corrosão desgastaria o material mais rápido. Vocês utilizarão algum

material especifico contra essa corrosão?

E a pergunta do Pedro Paulo, ele faz algumas observações, e ele diz que ouviu

no início a intenção de se montar a usina termoelétrica aqui em Novo Tempo e

diz que já existe uma outra usina em Macaé, e fala sobre as distâncias da orla

marítima e a do Açu é bem próxima a orla marítima, quer dizer com isso que a

do Açu está localizada muito próximo e exposta a maresia, ou seja, poluição

salina. Vocês têm um, tem preocupação disso? Que recentemente a

subestação 158 localizada no canteiro da FERROPORT teve que ser

submetida a um tratamento para inibir o índice intenso de poluição salina,

porque caso isso não acontecesse seria bastante a quantidade de desarme,

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pergunta. Todos os equipamentos elétricos e não elétricos terão tratamento

especial? Porque se trata de um investimento para produção de grande escala,

quase sem interrupção. Pergunta do Pedro Paulo e do Jeferson.

João Texeira – (PRUMO) - Bom, eu vou respondendo ao questionamento

depois vou passar a palavra pros engenheiros responsáveis especificarem se

já existe uma definição sobre as ligas metálicas.

Primeiro obrigado pelos questionamentos, são bastante técnicos da área mais

de engenharia mecânica. E de fato, o ambiente do Porto do Açu tem um spray

marinho em função do vento, de um relevo plano e da salinidade do ambiente

tá muito próximo e então esse beneficio de nós captarmos a água na torre

salina tem uma contrapartida um investimento em ligas metálicas mais capazes

de resistir a corrosão, por isso e até complementando o questionamento que

nós não usamos a água salina pra outros equipamentos, a torre de

resfriamento é um equipamento que tem ligas metálicas, mas essa água vai

passar aproximadamente uma vez e meia, são ciclo de concentração, quantas

vezes essa água passa até o ponto que a concentração de sais fica alta a

ponto de gerar danos a esse equipamento, por isso a água entra pela adutora

passa uma vez e meia no sistema e depois ela tem que ser lançada pro

emissário pra não danificar. Esse é o nosso controle operacional.

Em relação as ligas metálicas eu passo pro Rafael, vê se ele tem alguma

informação complementar que no momento eu não tenho essa definição.

Rafael - Engenheiro PRUMO - Boa noite, na questão das ligas metálicas da

torre isso é, pode usar tanto liga inoxidável quanto de titânio, são materiais

mais complexos dependem muito da tecnologia que vai ser contratada e do

fornecedor não é? No, então depende realmente da corrosividade da água do

mar, isso tem que ser melhor avaliado, mas o projeto consiste sim em ligas

especiais pra esse tipo de tratamento.

Maurício Couto - (CECA) - Bom tem duas perguntas agora aqui, uma é do

Tiago. Quais são as garantias que os indivíduos que habitam o extrativismo

local, entre parênteses pescadores e agricultores, terão garantias como

econômicas nas áreas de APP, que são as Áreas de Preservação

Permanentes, não ele pergunta, desculpa, terem suas garantias

socioeconômicas nas áreas de APP, nas Áreas de Preservação Permanentes,

e a outra pergunta que ta sem nome também, em relação a pesca, é quais as

pesquisas especificas foram realizadas em relação a temperatura da água para

fauna marinha o que pode influenciar na pesca na região em relação a água

deridificação das tartarugas marinhas.

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João Texeira – (PRUMO) - Vou começar respondendo em relação a

pescadores e agricultores. Esse projeto ele tem uma relação com o ambiente

marinho por função do emissário de lançamento de efluentes, são como eu

falei anteriormente, são efluentes que no momento do verão onde a água

captada é mais quente e que serão lançadas com 31 graus, uma temperatura

acima da temperatura de captação em 6.6 graus, mas não num nível capaz de

gerar problemas como o estudo de modelagem mostrou. Estudo de

modelagem numérica é um estudo computacional, um estudo feito por

programa de computador que nos permite fazer projeções sobre esse futuro.

Pra que nós tenhamos condições de monitorar e controlar eventuais impactos

sobre a fauna marinha nós propusemos, depois o Afonso complementa,

programas de monitoramento ambiental especifico pras, especifico pra ver o

ambiental efeito sobre a fauna.

Em relação ao uso de APP o nosso uso de APP revisto é nas margens das La,

da Lagoa do Veiga, uma área de influencia mínima, porque nós temos a idéia

nesse projeto de usar o que eu falei anteriormente na minha apresentação no

PIPE RACK, aquela estrutura metálica onde as tubulações vão ficar umas

sobre as outras da maior pra menor, numa altura de 6 metros sobre a Lagoa

evitando assim o efeito ambiental de maior magnitude, de maior importância

sobre esse ambiente sensível próximo a Lagoa. Afonso, por favor.

Afonso Novelo - Consultoria Tetra Tec - Complementando a informação da

PRUMO, com relação aos resultados da modelagem do lançamento dos

efluentes não é? Industriais que consiste no, que inclui os efluentes térmicos

como a gente observou as variações de temperatura, e realmente tem uma

baixa tem uma variação de temperatura, ela se equaliza a temperatura

ambiente rapidamente. Porem ela vai funcionar durante 25 anos, então esse

efeito permanente, cumulativo de lançamento de um efluente com uma

temperatura muito baixa, mas elevada não é? Como a gente viu lá na zona de

mistura, fez com que a gente se preocupasse com esse potencial efeito não é?

Principalmente nas comunidades aquáticas daquela região do Mole Norte não

é? Principalmente daquelas espécies fixadas nos quebramares e aqueles de

fundo consolidado. Então a gente colocou isso como parâmetro não é? Essas

comunidades aquáticas não é? Nós vamos monitorar ao longo da fase de

operação da UTE e principalmente no comportamento de outras espécies

também que habitam aquele ou visitam aquele local, com ênfase nas

tartarugas marinhas, já que a Praia do Açu é um local de nidificação, desova e

alimentação. Então pelo tempo de 25 anos lançando esse efluente térmico não

é? Pode propiciar a um ambiente até mais agradável não é? Ta mais quente, o

que pode atrair ou ter algum efeito, ter alguma alteração no comportamento

Excelência em Idiomas Ltda.

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principalmente das tartarugas, esse comportamento de visitação de nidificação

e as comunidades aquáticas são alvos desse programa de monitoramento da

biota marinha que inclui esses dois grupos, as comunidades aquáticas a sua

evolução de população ou fixação e o comportamento das tartarugas, sendo

permanentemente monitorados durante a fase de operação.

Maurício Couto - (CECA) - Três perguntas agora aqui sobre a qualidade da

água, a do Herval. Ele faz uma sugestão de constar como medidas

compensatórias unidade de dessalinização de água na região do Quinto

Distrito para consumo humano, já que a contaminação do lençol freático passa

a ser grave com a crescente abertura de poços para captação de água doce. E

também aqui, deixa eu ver quem é não ta com nome, é do Quinto Distrito

Amaro Joaquim desculpa.

Qual a possibilidade de cada vez mais nós sermos atingidos em relação ao

aumento da salinidade que não podemos mais colher nada, ainda vamos ser

mais prejudicados ainda? Por favor, já chega, já somos mais do que atingidos e

de onde vai sair água pra todo esse projeto?

Tem a sugestão do Herval então e a manifestação aqui do Amaro em relação

ao aumento da salinidade, das condições das águas.

João Texeira – (PRUMO) - Obrigado a todos pelos questionamentos, nós

temos a sugestão anotada, registrada pela PRUMO. Em relação a medidas

compensatórias também é uma possibilidade que será avaliada tecnicamente e

mentalmente pela companhia, e salinidade, salinidade foi um evento que

segundo o parecer de um especialista hidro geólogos mais conceituados do

Brasil Dr. Ricardo Hirata da Universidade de São Paulo da USP. Foi um evento

temporário transitório que ocorreu entre o segundo semestre de 2012 e o inicio

de 2013 em função do escoamento temporário de água de um aterro hidráulico

de um deposito de material dragado pra abertura do Canal do T2. Esses

estudos concluíram então que a salinidade da água do ambiente do Canal do

Quitingute dos ambientes vizinhos, já voltou ao normal no inicio de 2013 como

eu destaquei e não foram identificados os impactos ambientais sobre lavouras.

E, de onde vem a água? Como eu falei, a água vem 75 metros cúbicos por

hora. A previsão é que venha de um aquífero profundo, com profundidade, o

aquífero é o Emboré, com profundidades entre 130 e 150, 160 metros de

profundidade o aquífero profundo, selado por camadas de argila que faz com

que essa água seja bastante protegida por efeito de intrusão de salinidade da

água do mar e outros impactos ambientais e a água de maior volume, de maios

Excelência em Idiomas Ltda.

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vazão prevista nessa usina, aí mais uma vez uma grande vantagem nesse

projeto, uma água que vem do mar por meio de uma torre de resfriamento de

salina. Outras usinas que ficam distantes do oceano, distantes do mar não tem

essa oportunidade, muitas vezes tem que captar água de poços em

concentrações de vazões ou volumes muito maiores do que nós estamos

prevendo nesse projeto e conseguimos com essa alternativa de projeto reduzir

em mais de 10 vezes o consumo de água.

Então recapitulando, água de resfriamento água do mar torre salina, uma

alternativa de projeto e água pra alimentação de caldeira, água de uso

industrial e água potável pra consumo dos trabalhadores, água subterrânea.

Maurício Couto - (CECA) - Bom nós temos agora são três manifestações aqui

em relação a erosão da Praia do Açu, a primeira é da Maria da Aparecida, que

ela faz as observações e criticas, começa assim.

Para que servem as audiências publicas senão apenas para comunicar o que

já está decidido? Participei de várias audiências publicas, uma delas falava do

risco muito alto de erosão acelerada na Praia do Açu, mesmo assim o INEA

liberou a construção e hoje temos uma grande erosão na Praia do Açu e o

INEA não faz nada e ainda ridiculariza com os moradores chamando de

fenômeno ambiental.

A outra é moradora do Açu, acho que é Cristina? Não ta com o nome também?

Como esses monitoramentos ambientais não levaram em consideração a

aceleração da erosão na Praia do Açu, já que era previsto pelo INEA? Quem

vais arcar com os prejuízos dos moradores que poderão perder as suas casas?

E o Derval, morador do Açu também, ele gostaria de saber o que será feito na

Praia do Açu, pois o mar está avançando e a praia acabou?

O prefeito queria começar respondendo depois nós vamos complementando

essas manifestações, por favor prefeito.

José Amaro (Neco) - Prefeito - Bem foi Maria Aparecida, Derval e mais

quem? Que é o outro?

Maurício Couto - (CECA) - A outra ta sem nome.

José Amaro (Neco) - Prefeito - Tá sem nome? É o seguinte, desde o inicio de

2013 quando assumi a prefeitura que eu comecei a procurar meios para o

avanço do mar aqui em Atafona na foz do Paraíba e também quando aumentou

, começou a aumentar a erosão na Praia do Açu e através, na época, do

deputado Roberto Henrique consegui marcar no Instituto INPH, que é o

Instituto mais conceituado de estudo nesta área marítima, inclusive foi eles que

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fizeram o de conceição da Barra e também da Praia de Marataízes, todo o

projeto que o mar conseguiu recuar. Então procurei o Instituto INPH e depois

de muitas conversas conseguimos eles fazerem o projeto daqui de Atafona e aí

ele começou, o Instituto INPH começou a fazer o de Atafona e indicou a COPI

para fazer o da Praia do Açu e com certeza se a empresa, se o Complexo

Portuário tiver culpa, tiver afetando, com certeza eles vão ter que nos ajudar a

empresa vai ter que ajudar aí na parte do recurso para a recuperação. Então

eu quebrei até o protocolo no ultimo desfile, no desfile que teve lá na Praia do

Açu no finalzinho do desfile e falei para a população que dentro de 15 dias

vamos fazer uma audiência publica lá para que a empresa, ou melhor, para

que a COPI vá lá mostrar os estudos que eles fizeram e a população poder

discutir diretamente com a instituição que fez este projeto emergencial lá da

Praia do Açu. Projeto emergencial já está pronto, eles dentro de 15 dias me

deram o prazo de 15 dias para apresentar numa audiência publica, então eu já

marquei até sexta-feira da semana que vem estaremos marcando este

encontro lá na Praia do Açu e é importante que a população questione, que vá

nesta audiência publica, aqui mesmo foi citado; Pra que quê adianta tanta

audiência publica? Adiante sim, é muito importante a população participar, a

população discutir de perto e de saber a realidade. Tanto a COPI quanto o

INPH são dois, duas instituições muito bem conceituadas. Então vai estar lá,

inclusive foi o NPH que indicou a COPI, então vamos estar lá eu vou escolher

lá o salão onde que vai ser, pra gente marcar essa audiência publica e vamos

ver se é um fenômeno da natureza ou se realmente o Complexo Portuário tem,

tem a culpa, se tiver vamos saber lá no dia lá, ta bom?

Maurício Couto - (CECA) - Prefeito obrigado, só corroborando com o que o

prefeito falou da importância da audiência publica sim e da posição do INEA, o

INEA também cobrou esses estudos e o INEA se fará presente também nessa

audiência publica.

José Amaro (Neco) - Prefeito - Inclusive o INEA, Ministério Publico vamos

mandar o convite, já vou, já temos que ver uma data já marcar uma data ver aí

com a, eu vou ver com a COPI uma data logo para que possamos convidar

também Ministério Publico, chamar o INEA, chamar todos os órgãos inclusive o

STU, chamar o STU para participar porque tem haver com as praias, para que

possamos fazer uma audiência publica bem esclarecedora para toda a

população.

Maurício Couto - (CECA) - Obrigado prefeito.

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Tem uma pergunta, foi encaminhada a mesa sem nome que pede que o

Afonso apresente com mais clareza a conclusão do estudo de impacto

ambiental dele, aquele ultimo slide que ele apresenta.

Afonso Novelo - Consultoria Tetra Tec - A pergunta aqui está sendo obvia,

mas é uma pergunta muito interessante, muito bem, bem feita. Pedirei ao

Samuel que colocasse o ultimo slide da apresentação a respeito da conclusão

dos estudos, a pergunta é. A conclusão sobre a analise de avaliação dos

impactos do diagnóstico ficou rápida e inconclusiva ao meu ver, gostaria que a

conclusão que a operação é viável fosse melhor explicada.

Então ao final de todo o estudo não é? De todo o diagnóstico ambiental, de

toda avaliação de impacto ambiental apresentada, o resultado dos modelos

não é? Enfim, todo esse cruzamento das, das ações geradoras de impactos

positivos e negativos do empreendimento, o entendimento do diagnóstico

ambiental a avaliação de impacto não é? Chegou-se a conclusão não é? Que

diante dessas informações não é? Do empreendimento, da qualidade

ambiental hoje no Porto do Açu e dos potenciais impactos avaliados e suas

medidas de controle associados ao compromisso da empresa em efetivar

essas medidas como ta na ultima parte ali da, da conclusão essa consultoria

não é? A Tetra Tec considerou viável ambientalmente a operação e

implantação da UTE Novo Tempo com essas características, com essas

medidas de controle, com esses programas de monitoramento e controle

ambiental não é? Fosse viável ambientalmente não é? Desde que, ta bem

escrito ali, desde que seja efetivamente aplicada e direcionadas e efetivadas

essas medidas de controle ambiental. Então como conclusão, o

empreendimento é viável desde que se cumpra todas as medidas e programas

ambientais propostos para o controle e monitoramento.

Maurício Couto - (CECA) - Tá ok, obrigado Afonso. Eu queria pedir desculpa

aqui pra Laís Almeida que quando eu disse quantas perguntas foram

encaminhas a mesa eu me equivoquei e disse que não tinha nenhuma

pergunta oral, mas a Laís Almeida botou aqui que gostaria de fazer o uso da

palavra. Eu li aqui as suas perguntas Laís, a maioria delas senão quase todas

foram respondidas, mas você como solicitou o uso da palavra. Se a Laís estiver

aqui, por favor. Laís então, por favor, o microfone pra Laís. Laís, você podia

fazer, falar aqui na frente? Se você quiser uma cola.

Laís Almeida – (Público) - Então meu nome é Laís, primeiro eu queria falar

que assim na minha opinião não é nem um pouquinho ético a gente fazer uma

audiência publica pra comunicar ao invés de pedir a opinião da comunidade,

porque assim, é o que ta acontecendo não é? Segundo, quando a Denise falou

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da questão da geração de emprego ta tendo estágio, ta tendo Jovem Aprendiz,

isso vai pra quem? Porque assim, eu fui na secretaria de trabalho e renda

deixei o meu currículo há muitos meses até agora nada, a minha irmã fez o

curso até agora nada, e assim abre o Jovem Aprendiz só que ninguém fica

sabendo, só assim, ah eu moro aqui em São João da Barra eu ouvi o boato, eu

fui lá e fiz a inscrição e passei. Então quer dizer quem mora no Quinto Distrito

que não tem acesso a internet nunca sabe de nada, sempre sai prejudicado na

história, então é muito complicado você dizer que ta tendo beneficio pro

município inteiro quando só a sede ta tendo beneficio.

Outra coisa que queria falar, cadê? Aqui. Em relação aos impactos, aqui ta

falando intervenção em Área de Preservação Permanente, poxa INEA, legal

isso não é? Quer dizer que um grande empreendimento pode causar impacto e

se o produtor ou o pescador tirar um peixe da lagoa e não tiver autorização ele

vai preso, ele tem que pagar multa, acho que é meio contraditório, NE, você

dizer que um grande empreendimento pode causar grande impactos e um

pequeno agricultor um produtor não podem fazer nada com o meio ambiente

que nem prejudica assim pra isso, né?

É, deixa eu ver, mais o quê que tem , sim, sim em questão da infraestrutura no

Açu, porque quando você fala em geração de emprego, é ao meu ver não vai

chegar emprego para a população local, lógico como sempre aconteceu e

sempre acontece. Aí quer dizer, se não vai vir emprego para a população local,

vai vir gente de fora para trabalhar aqui. Tem infraestrutura pra acolher esse

pessoal todo que vai vir? Acho que não, né? Aí sim, aí depois da fase de

implantação, quando acabarem todos esses empregos , que só ficarem poucos

empregos , e o pessoal que tinha vindo pra trabalhar? Vai ficar e vai trabalhar

em quê? Aí quer dizer, sem infraestrutura consequentemente a violência

aumenta, que é o quê a gente ta vendo. É deixa eu ver mais o quê que tem.

O RIMA, eu procurei o RIMA na secretaria de meio ambiente, consegui só que

pra minha surpresa eu não pude nem tirar Xerox, nem levar pra casa, um

documento gente, gigante, pra vocês terem idéia do tamanho do documento,

que assim, eu nunca vi um livro tão grande na minha vida, e eu tive que

simplesmente sentar na mesinha lá e ficar de castigo lendo aquilo tudo, pra

tentar ter algum argumento pra chegar aqui e falar com vocês.

Então eu acho que assim, é se o objetivo é comunicar a população que eu já

acho errado, mas enfim, vocês deveriam pelo menos ter feito um resumo pra

população ter acesso, porque é claro que um agricultor e um pescador na sua

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humildade e sabendo que são leigos no assunto, não vão conseguir ler um

documento desse.

A salinização, é eu ouvi o moço dizendo que a salinização foi uma coisa

temporária, é temporária ou não prejudicou muito, a agricultura ela sofreu

grandes impactos com isso, o poder público, não vi fazer nada, a PRUMO eu

não vi fazer nada, eu não vi ninguém fazer nada, e a população ficou como?

Então eu acho gente que sinceramente eu como filha de agricultor rural e filha

de pescador, eu acho que ao invés de vocês chegarem só pra comunicar e

chegarem só pra preparar quando o impacto já foi causado, vocês deveriam

pedir a opinião da população antes pra saber o que quê a população acha

disso tudo, porque não adianta nada você chegar aqui, comunicar e vai ser

feito de qualquer maneira a gente querendo ou não, é isso.

Maurício Couto - (CECA) - Tá ok, muito obrigado Laís, você fez diversos

questionamentos, o primeiro em relação a audiência pública, o objetivo da

audiência é esse mesmo, é obter o conhecimento de fatos locais e tradicionais

da comunidade afetada, recolher sugestões críticas e comentários. Quanto a

sua última crítica em relação ao RIMA da disponibilização, realmente pelo o

que falaram vocês têm dificuldades com internet, porque o EIA fica

disponibilizado tanto no site do INEA, quanto no site DO Ministério Público e a

orientação que se dá as prefeituras, câmaras de vereadores que possa se tirar

cópia sim dos estudos, ta? Tanto do EIA, quanto do RIMA.

Não pode tirar do local, mas solicitaras cópias pode sim. Agora em relação a

intervenção e APP, eu não sei se o Daniel quer falar alguma coisa, mas ela ta

certa, ela é prevista em lei, em atividades que são consideradas como de

utilidade pública, precisam de um decreto específico para ter esse tipo de

atividade e por causa disso paga-se compensações muito maiores, aquelas

que não causam intervenção em APP.

Agora quanto a infraestrutura não sei se o prefeito quer falar alguma coisa.

José Amaro (Neco) - Prefeito - É parabenizar a menina pela as críticas, e é

muito importante quando tem alguém que tem a coragem, que vem a frente,

que fale, a audiência pública é pra isso, pra discutir, e te dizer o seguinte,

quando você fala que o poder público não fez nada no momento da sali,

salinização, é nós, eu fui um dos primeiros a identificar que água estava

salgada e imediatamente, porque lá perto de Água Preta, tem um caminho de

água ali, que vai, vai para o Canal Quiti Guti e o aterro ficou muito próximo e

não tinha na época nenhuma barreira ali para que a água salgada desse, que

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saísse pela areia, que procurasse o caminho d'agua. E aí eu mesmo fui lá,

peguei o litro d'agua, coloquei a água na boca e percebi que estava salgada

sim, e aí chamei imediatamente a empresa e imediatamente tomamos as

providências.

Gostaria que o Madureira falasse, quantas pessoas já entrou aí dos jovens

aprendiz, e saber se é divulgado ou não, porque se não for divulgado aí

realmente temos que divulgar, temos que divulgar para que toda população

fique sabendo, e tenho certeza que tem jovem aprendiz do quinto distrito aqui

trabalhando, tanto na empresa do Porto, como aqui na prefeitura municipal

mesmo tem, então tem jovens aprendiz em todos os setores trabalhando aqui

na prefeitura sim. Na prefeitura e nas empresas também, então Madureira, que

é da secretaria de trabalho e renda, é quem pode explicar melhor, quantos

jovens já se qualificaram, quantos jovens já estão trabalhando, então a nossa

parte nós temos feito e é muito importante sim a audiência pública para que a

população possa discutir.

Madureira: Boa noite, é de todas as vagas de jovem aprendiz, é usadas dentro

do mercado aí, dentro das empresas FERROPORT, Dá UNIÃO NORTE e da

Grupo TOQHINO, todas elas foram ofertadas em público, tivemos mais de 300

inscrições, quando mais cedo falaram que os currículos e as inscrições foram

exoneradas, rasgadas, jogadas fora, todas essas inscrições estão na empresa

CIEE, essa empresa é que faz a pré seleção e junto com a empresa, quem

escolhe no final é a empresa, não é o poder público, não é o Madureira, é

igualmente distribuído entre todos e a empresa vai selecionar dentro do perfil

dela, aqueles que acham que seus currículos não estão dentro da empresa, eu

os convido a ir até a sede o CIEE e lá encontrarão os seus currículos sim, e a

forma que é feita, transparente. É uma empresa nacional, o CIEE é o Centro

Integrado de Escolas, isso daí a Caixa Econômica usa essa empresa, a

FERROPORT usa essa empresa, e a UNIÃO NORTE e a THOQUINO, também

usam essa empresa, tem dentro de São João da Barra hoje um escritório do

CIEE, que fica ali no 3º pavimento do shopping, na avenida principal, então é

bem transparente, quem quiser ir, é ir e ver, e a minha secretaria, a secretaria

que a gente está a frente, fica na rua Senhor dos Passos, Nº 512 altos, a porta

está sempre aberta pra todos, todos chegarem lá e falarem comigo, não

precisa agendar horário que eu nunca exigi isso, podem chegar lá e esperar

que eu vou atender a todos, informar e mostrar o quê vocês querem, precisam

e têm direito a isso daí, ok? Agora infelizmente nós só colocamos 48 jovens

aprendiz até agora, pra mais de 300, é claro que ficou muita gente de fora, mas

estaremos ainda mais uma turma de 24 agora pra novembro e temos, estamos

em negociação coma ATRO mais 25 vagas, e estamos com certeza usando

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para um futuro próximo toda, toda aquele, a exigência do MPE pra que todas

as empresas do nosso município façam cumprir e a gente venha sim, absorver

no mercado maior número de jovens aprendizes, espero ter esclarecido aí, boa

noite.

Maurício Couto - (CECA) Obrigado secretário, agora pra concluir, as últimas

foram encaminhadas a mesa, todas as perguntas foram respondidas, eu queria

ainda anunciar, a presença de mais um secretário, dessa vez de comunicação

Max Weber, parabenizando a prefeito pela mobilização do secretariado, são

quase 10 secretários, 2 subsecretários, parabéns a câmara de vereadores, que

demonstram interesse do desenvolvimento do seu município, estão todos de

parabéns. Eu queria informar, que ainda teremos 10 dias para as

manifestações serem encaminhadas ao INEA, que fica no bairro da Saúde, na

Rua Sacadura Cabral nº 103 no Térreo e a CECA que fica na Avenida.

Venezuela nº 110/ 5º, além do endereço, que tem no folheto de você, que o

conselheiro Albérico da CECA ta lembrando, também está disponibilizado

nesse folheto que vocês receberam.

Eu gostaria de agradecer muito a participação de todos, convidá-los para a

audiência pública amanhã em Campos no SESI e decretar com encerrada a

audiência pública, muito boa noite e obrigada a todos.