evolu ÇÃ o constitucional do munic Ípio brasileiro do municpio.pdf · dois col égios de...

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1 EVOLU EVOLUÇÃ ÇÃO O CONSTITUCIONAL DO CONSTITUCIONAL DO MUNIC MUNICÍ PIO PIO BRASILEIRO BRASILEIRO Os brasileiros s Os brasileiros são, culturalmente, municipalistas. o, culturalmente, municipalistas. As Constitui As Constitui çõ ções n es não tem viabilizado a concretiza o tem viabilizado a concretizaçã ção o de um governo efetivamente local. de um governo efetivamente local. Antes de ser uma institui Antes de ser uma institui çã ção pol o polí tico tico- jur jurí dica o dica o é social. social. Natural > resulta do agrupamento de v Natural > resulta do agrupamento de várias fam rias famí lias lias num mesmo local com interesses comuns. num mesmo local com interesses comuns. Propriedade > fen Propriedade > fenômeno social, que precedeu, o meno social, que precedeu, o Estado. Estado. O sentido dos limites territoriais (munic O sentido dos limites territoriais (municí pio) pio) Petr Petrônio Braz: nio Braz: munic municí pio pio é uma cria uma criaçã ção o jur jurí dica , que se assenta num princ dica , que se assenta num princí pio de pio de Direito natural. Direito natural. ´´É a associa a associaçã ção dos vizinhos, em territ o dos vizinhos, em território rio determinado. Origina determinado. Origina-se do instituto e da se do instituto e da necessidade do homem que procura necessidade do homem que procura associar associar-se para conseguir o desempenho de se para conseguir o desempenho de rios servi rios serviços os possibilitadores possibilitadores de melhores de melhores condi condi çõ ções para a vida individual e coletiva. es para a vida individual e coletiva.”

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EVOLUEVOLUÇÃÇÃO O CONSTITUCIONAL DO CONSTITUCIONAL DO

MUNICMUNICÍÍPIO PIO BRASILEIROBRASILEIRO

�� Os brasileiros sOs brasileiros sãão, culturalmente, municipalistas.o, culturalmente, municipalistas.�� As ConstituiAs Constituiçõções nes nãão tem viabilizado a concretizao tem viabilizado a concretizaçãção o

de um governo efetivamente local.de um governo efetivamente local.�� Antes de ser uma instituiAntes de ser uma instituiçãção polo polííticotico--jurjuríídica o dica o éé

social.social.�� Natural > resulta do agrupamento de vNatural > resulta do agrupamento de váárias famrias famíílias lias

num mesmo local com interesses comuns.num mesmo local com interesses comuns.�� Propriedade > fenPropriedade > fenôômeno social, que precedeu, o meno social, que precedeu, o

Estado. Estado. �� O sentido dos limites territoriais (municO sentido dos limites territoriais (municíípio)pio)

�� PetrPetrôônio Braz:nio Braz:““municmunicíípio pio éé uma criauma criaçãção o jurjuríídica , que se assenta num princdica , que se assenta num princíípio de pio de Direito natural. Direito natural.

´́´́ÉÉ a associaa associaçãção dos vizinhos, em territo dos vizinhos, em territóório rio determinado. Originadeterminado. Origina--se do instituto e da se do instituto e da necessidade do homem que procura necessidade do homem que procura associarassociar--se para conseguir o desempenho de se para conseguir o desempenho de vváários servirios serviçços os possibilitadorespossibilitadoresde melhores de melhores condicondiçõções para a vida individual e coletiva.es para a vida individual e coletiva.””

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Carmen LCarmen Lúúcia Antunes Rocha >cia Antunes Rocha > ““o o brasileiro brasileiro éé mais municipalista que mais municipalista que estadualistaestadualista : a refer: a referêência dele e aquilo ncia dele e aquilo que o atinge que o atinge éé o Munico Municíípio, pio, éé a cidade. a cidade. ÉÉ a cidade no sentido mais pleno de a cidade no sentido mais pleno de sua vivsua vivêência pncia púública, da sua vivblica, da sua vivêência ncia social. social.

EvoluEvoluçãção Histo Históórica do Municrica do Municíípiopio

�� Antiguidade >Antiguidade >aglomeraaglomeraçõções humanas, vilas, aldeias, burgos es humanas, vilas, aldeias, burgos e condados > veste condados > vestíígios dos futuros municgios dos futuros municíípios.pios.

�� O Municipalismo foi conhecido a partir de Roma >O Municipalismo foi conhecido a partir de Roma >unidade unidade polpolííticotico--administrativa. administrativa. –– RepRepúública Romana.blica Romana.

�� ManutenManutençãção paco pacíífica das cidades que os seus exfica das cidades que os seus exéércitos rcitos conquistavam. conquistavam.

�� SilaSila > instituidor do regime municipal romano.> instituidor do regime municipal romano.�� Estrutura: Estrutura: 1.1. AssemblAssemblééia dos cidadia dos cidadããosos2.2. Um conselho de 100 membros (funUm conselho de 100 membros (funçõções do senado romano)es do senado romano)3.3. Quatro magistradosQuatro magistrados4.4. Os Os duumiviriduumiviri ((ddôôisis ccôônsules) nsules) ––exerciam a censuraexerciam a censura5.5. Dois Dois questoresquestores. Administravam os fundos.. Administravam os fundos.6.6. Dois colDois coléégios de gios de advinhosadvinhospontpontíífices e fices e áálgureslgures> fun> funçõções es

religiosas.religiosas.

�� Para Para HelyHely Lopes Meireles: Lopes Meireles: eram considerados eram considerados municmunicíípios (pios (municipiummunicipium) as comunidades que ) as comunidades que auferiam vantagens auferiam vantagens –– algum poder ou algum poder ou reconhecimento.reconhecimento.

�� Etimologia da palavra > (Etimologia da palavra > (Nilo de CastroNilo de Castro))�� MunicMunicíípio . pio . MunusMunus eriseris = d= dáádivas, privildivas, priviléégiosgios�� CarpereCarpere = = receberreceber

�� ““Aquela entidade que recebeu privilAquela entidade que recebeu priviléégios)gios)�� DividiamDividiam--se em duas categorias:se em duas categorias:1.1. MunicipiaMunicipia caeritiscaeritis2.2. MunicipiaMunicipia foederatafoederataConforme maior ou menor autonomia dentro do direito Conforme maior ou menor autonomia dentro do direito

Italiano. Italiano.

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�� Ano 40 a.C.: Lex Julia Ano 40 a.C.: Lex Julia municipalismunicipalis . . Estendeu o regime municipal a todas as Estendeu o regime municipal a todas as colcolôônias da Itnias da Itáália > Grlia > Gréécia, Gcia, Gáália e lia e PenPeníínsula Ibnsula Ibéérica. rica.

�� MunicMunicíípio Medieval: perpio Medieval: perííodo de estagnaodo de estagnaçãção o do desenvolvimento da organizado desenvolvimento da organizaçãção local.o local.

�� (fase feudal) Os munic(fase feudal) Os municíípios foram pios foram absolvidos pelos feudos (grandes absolvidos pelos feudos (grandes ááreas que reas que tinham como sede os castelos)tinham como sede os castelos)

�� ConcentraConcentraçãção do poder nos senhores o do poder nos senhores feudais. feudais.

�� (fase comunal) (fase comunal) : Institui: Instituiçãção o genuinamente germgenuinamente germâânica. nica.

�� FuerosFueros municipais > cartas e garantias municipais > cartas e garantias municipais > qualidade de cidade com municipais > qualidade de cidade com independindependêência e autonomia, ncia e autonomia, reconmhecidareconmhecida e e atribuidaatribuida pelos pelos soberanos. soberanos.

�� O espO espíírito comunal comerito comunal começçou a ou a renascer.renascer.

�� Cidade francesa de Cidade francesa de MansMans > revolta > revolta contra os barcontra os barõões es –– reestabelecimentoreestabelecimentoda autonomia.da autonomia.

�� BougesBouges, Tours e , Tours e NarbonaNarbona�� FlorenFlorençça, Veneza e a, Veneza e veronaverona�� Hamburgo e Hamburgo e BremerBremer. (cidades livres). (cidades livres)

Espanha e Portugal : Espanha e Portugal :

Ajuntamentos (PO)Ajuntamentos (PO)

Na Inglaterra os reis uniramNa Inglaterra os reis uniram--se aos se aos ””municmunicíípiospios”” e aniquilaram o poder e aniquilaram o poder feudal.feudal.

PolPolíítica centralizada sem tolher o poder tica centralizada sem tolher o poder local.local.

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O MunicO Munic íípio no Brasilpio no Brasil

Portugal e Espanha > fiPortugal e Espanha > fiééis is ààs conceps concepçõções es municipalistas de Roma.municipalistas de Roma.

-- Brasil > Conselhos > CBrasil > Conselhos > Cââmaras maras MunicipaisMunicipais

-- OrdenaOrdenaçõções do Reino de Portugal > es do Reino de Portugal > moldoumoldou--se a organizase a organizaçãção do o do municmunicííppííoocolonial.colonial.

-- Regime de capitanias HereditRegime de capitanias Hereditáárias > rias > nnãão houve expanso houve expansãão significativa dos o significativa dos municmunicíípios.pios.

PARTICIPAPARTICIPAÇÕÇÕES IMPORTANTES ES IMPORTANTES DOS MUNICDOS MUNICÍÍPIOS NO SPIOS NO SÉÉC. XIXC. XIX

�� Quase todos os movimentos cQuase todos os movimentos c íívicos se vicos se originaram nas coriginaram nas c ââmaras:maras:

�� 1710 > Grito da Rep1710 > Grito da Rep úública por Bernardo blica por Bernardo Vieira de melo (Olinda)Vieira de melo (Olinda)

�� Fico > 09.01.1822 > cFico > 09.01.1822 > c ââmaras de SP, vila Rica maras de SP, vila Rica e RJe RJ

�� Outorga do tOutorga do t íítulo de Defensor Perptulo de Defensor Perp éétuo do tuo do Brasil . 13.5.1822 > D. Pedro I > CBrasil . 13.5.1822 > D. Pedro I > C ââmara do mara do RJ.RJ.

�� As CAs C ââmaras eram o centro nervoso da vida maras eram o centro nervoso da vida polpol íítica no Brasil.tica no Brasil.

O MunicO Munic íípio na Constituipio na Constitui çãção de o de 1824.1824.

�� Art. 167, da carta Magna de 1824 >Em todas Art. 167, da carta Magna de 1824 >Em todas as cidades e as cidades e VillasVillas ora existentes, e nas ora existentes, e nas mais, que para o futuro se mais, que para o futuro se crearemcrearem haverhaver ááCCââmaras, maras, áás s quaesquaes compete ao Governo compete ao Governo econecon ôômico e Municipal das mesmas cidades mico e Municipal das mesmas cidades e vilas.e vilas.

�� Art. 168. as Art. 168. as CCããmarasmaras ssãão o electivaselectivas e e compostas do ncompostas do n úúmero de Vereadores que a mero de Vereadores que a Lei designar, e o que tiver maior nLei designar, e o que tiver maior n úúmero de mero de votos, servotos, ser áá Presidente.Presidente.

�� Art. 169. O exercArt. 169. O exerc íício de suas funcio de suas fun çõçõ es es municipais, formamunicipais, forma çãção das suas Posturas o das suas Posturas policiais, aplicapoliciais, aplica çãção das suas rendas, e todas o das suas rendas, e todas as suas particularidades, e as suas particularidades, e úúteis atribuiteis atribui çõçõ es, es, serser ãão decretadas por uma lei regulamentar.o decretadas por uma lei regulamentar.

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Os MunicOs Munic íípios atravessaram o Imppios atravessaram o Imp éério rio sem rendas prsem rendas pr óóprias para prover as prias para prover as suas demandas e sem possibilidade de suas demandas e sem possibilidade de exercexerc íício autcio aut ôônomo do poder de nomo do poder de polpol íícia.cia.Prefeito municipal > figura criada pela Prefeito municipal > figura criada pela provprov ííncia de SP (Lei 18, de 11.4..1835)ncia de SP (Lei 18, de 11.4..1835)

MunicMunic íípio na Constituipio na Constitui çãção de 1891:o de 1891:Art. 68. Os Estados organizarArt. 68. Os Estados organizar --sese--ãão de o de forma que fique assegurada a forma que fique assegurada a autonomia dos Municautonomia dos Munic íípios, em tudo pios, em tudo quanto respeite ao seu peculiar quanto respeite ao seu peculiar interesse.interesse.

Inspirada nos Estado Unidos.Inspirada nos Estado Unidos.Mudou a forma de governo, o sistema de Mudou a forma de governo, o sistema de governo e a forma de estadogoverno e a forma de estadoDurante os 40 anos que vigorou a Durante os 40 anos que vigorou a ConstituiConstituiçãção de 1891 no de 1891 nãão houve o houve autonomia municipal no Brasil.autonomia municipal no Brasil.CentralismoCentralismoA opressA opressãão do coronelismoo do coronelismoIncultura do povo Incultura do povo MunicMunicíípios eram feudos polpios eram feudos polííticos ticos truculentos que mandavam e truculentos que mandavam e desmandavam nos seus distritos.desmandavam nos seus distritos.

As ConstituiAs Constituiçõções Estaduais deram a amplitude es Estaduais deram a amplitude que quiseram que quiseram áá autonomia municipal, em autonomia municipal, em especial especial qtoqto ààs eleis eleiçõções.es.

A A eletividadeeletividade nos municnos municíípios era mera questpios era mera questãão o administrativa (constitucionalismo argentino)administrativa (constitucionalismo argentino)

Os prefeitos (intendentes ou chefes do Os prefeitos (intendentes ou chefes do executivo municipal) deveriam ser nomeados executivo municipal) deveriam ser nomeados pelos Governadores (Parpelos Governadores (Paráá, Para, Paraííba e RJ)ba e RJ)

PiauPiauíí > > eletividadeeletividade plena das funplena das funçõções poles polííticas ticas municipais.municipais.

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CoronelismoCoronelismo

Transformava os municTransformava os municíípios em feudos pios em feudos privados.privados.

Prefeito > representante do coronel localPrefeito > representante do coronel local

Atrofia dos municAtrofia dos municíípios > pios > atribuidaatribuida ààpenpenúúria orria orççamentamentáária, excesso de ria, excesso de encargos, reduencargos, reduçãção da autonomia, o da autonomia, restrirestriçõções ao princes ao princíípio da pio da eletividadeeletividade, , intervenintervençãção da polo da políícia nos pleitos locais.cia nos pleitos locais.

��RevoluRevoluçãção de 30 >o de 30 > o governo proviso governo provisóório rio instalado suspendeu a autonomia instalado suspendeu a autonomia municipal, em relamunicipal, em relaçãção o àà eletividadeeletividade dos dos cargos polcargos polííticos. ticos.

��Prefeitos de livre nomeaPrefeitos de livre nomeaçãção dos o dos interventores federais nos Estadosinterventores federais nos Estados--Membros.Membros.

��SubstituiSubstituiçãção das Co das Cââmaras por um conselho maras por um conselho consultivo consultivo

ConstituiConstituiçãção de 1934o de 1934��Representou o renascimento do MunicRepresentou o renascimento do Municíípio: pio: ��autonomia municipal, autonomia municipal, ��no peculiar interesse, no peculiar interesse, ��na na eletividadeeletividade do Prefeito e da Cdo Prefeito e da Cââmara mara

Municipal, Municipal, ��na decretana decretaçãção de seus tributos, na o de seus tributos, na

arrecadaarrecadaçãção e ampliao e ampliaçãção de suas rendaso de suas rendas��Na organizaNa organizaçãção dos servio dos serviçços de sua os de sua

competcompetêênciancia

��Breve existBreve existêência > nncia > nãão houve tempo para o houve tempo para os frutos das inovaos frutos das inovaçõções democres democrááticas.ticas.

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ConstituiConstituiçãção de 1937o de 1937

�� Golpe ditatorial em 10.11.1937 > eliminaGolpe ditatorial em 10.11.1937 > elimina çãção o da democracia no Brasil.da democracia no Brasil.

�� Profunda concentraProfunda concentra çãção de poderes no o de poderes no Executivo Federal.Executivo Federal.

�� Cessou a Cessou a eletividadeeletividade dos prefeitos (sdos prefeitos (s óó aos aos vereadores)vereadores)

�� O interventor . Preposto do Presidente da O interventor . Preposto do Presidente da RepRepúública com todas as atribuiblica com todas as atribui çõçõ es es municipais municipais entrguesentrgues ao chefe do Executivo ao chefe do Executivo Municipal.Municipal.

�� Acima do Prefeito estava o Conselho Acima do Prefeito estava o Conselho administrativo Estadual > controlava a administrativo Estadual > controlava a atividade dos Municatividade dos Munic íípios, restringindo as pios, restringindo as iniciativas locais. iniciativas locais.

��Mantida a discriminaMantida a discrimina çãção das rendas o das rendas municipais (excemunicipais (exce çãção do imposto o do imposto cedularcedular sobre a renda de imsobre a renda de im óóveis veis rurais)rurais)

��Sistema de tutela:Sistema de tutela: os Municos Munic íípios pios foram privados de qualquer foram privados de qualquer óórgrg ãão de o de representarepresenta çãção local; o local;

��AdministraAdministra çãção sujeita a um ro sujeita a um r íígido gido controle, prcontrole, pr éévio e posterior;vio e posterior;

�� Criado o Departamento Administrativo > Criado o Departamento Administrativo > prestar assistprestar assistêência aos Estados e ncia aos Estados e MunicMunicíípios e lhes controlar pios e lhes controlar opressivamente > aprovar decretosopressivamente > aprovar decretos--leis do leis do interventor e dos prefeitos.interventor e dos prefeitos.

�� Estado Novo >Estado Novo > Menos autonomia dos Menos autonomia dos MunicMunicíípios do que durante o perpios do que durante o perííodo odo imperial e colonial.imperial e colonial.

�� NNãão havia qualquer o havia qualquer eletividadelocaleletividadelocal ou ou óórgrgãão que servisse de canalizao que servisse de canalizaçãção das o das reividicareividicaçõçõeses populares.populares.

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ConstituiConstituiçãção de 1946o de 1946�� RedemocratizaRedemocratizaçãção do Brasil (1939o do Brasil (1939--1945)1945)�� AssembleiaAssembleia Constituinte > Constituinte >

reconstitucionalizareconstitucionalizaçãçãoo do Pado Paíís.s.�� Intensa pregaIntensa pregaçãção pelo Municipalismo o pelo Municipalismo

(garantia da autonomia pol(garantia da autonomia políítica)tica)�� ImplementaImplementaçãção da teoria da separao da teoria da separaçãção dos o dos

poderes, sem referpoderes, sem referêência ao Poder judicincia ao Poder judiciáário, rio, somente o executivo e o Legislativo.somente o executivo e o Legislativo.

�� EletividadeEletividade dos Prefeitos e vereadores, com dos Prefeitos e vereadores, com exceexceçãção das capitais Estaduais e esto das capitais Estaduais e estââncias ncias hidrominerais e daqueles com interesse hidrominerais e daqueles com interesse militar.militar.

�� Autonomia administrativa, baseada no peculiar Autonomia administrativa, baseada no peculiar interesse;interesse;

�� OrganizaOrganizaçãção dos servio dos serviçços pos púúblicos locais;blicos locais;�� NNãão previso previsãão de lei orgo de lei orgâânica municipalnica municipal�� O desrespeito O desrespeito áá autonomia municipal, por parte autonomia municipal, por parte

dos Estadosdos Estados--Membros, podia sujeitMembros, podia sujeitáá--los los ààintervenintervençãção federal.o federal.

�� Restaurada a autonomia financeira, com Restaurada a autonomia financeira, com competcompetêência para decretar e arrecadar os ncia para decretar e arrecadar os tributos municipais e aplicar suas rendas.tributos municipais e aplicar suas rendas.

�� Impostos Municipais: predial e territorial urbano; Impostos Municipais: predial e territorial urbano; de licende licençça; de a; de indindúútriatria e profisse profissõões; sobre es; sobre diversdiversõões pes púúblicas; e sobre atos de sua blicas; e sobre atos de sua economia ou assunto de sua competeconomia ou assunto de sua competêência.ncia.

ConstituiConstituiçãção de 1967 e EC 1/69o de 1967 e EC 1/69

�� Golpe de Estado de 1964Golpe de Estado de 1964

�� ManutenManutençãção do regime Federativo e a o do regime Federativo e a autonomia municipal autonomia municipal –– em termos em termos restritos;restritos;

�� Nas capitais e nas estNas capitais e nas estââncias ncias hidrominerais, os prefeitos seriam hidrominerais, os prefeitos seriam indicados pelo governador, com indicados pelo governador, com aprovaaprovaçãção pela o pela assembleiaassembleia Legislativa.Legislativa.

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�� Foi mantida a autonomia Foi mantida a autonomia qtoqto àà AdministraAdministraçãção do o do peculiar interesse, em relapeculiar interesse, em relaçãção o àà organizaorganizaçãção dos o dos serviserviçços locais;os locais;

�� TributaTributaçãção restrita aos impostos IPTU, ISS, alo restrita aos impostos IPTU, ISS, aléém do m do produto obtido pelo imposto sobre a propriedade produto obtido pelo imposto sobre a propriedade territoriaterritoria rural e imposto de renda.rural e imposto de renda.

�� Assegurado o fundo de Assegurado o fundo de participparticipáçãáçãoo dos Municdos Municíípios;pios;�� CompetCompetêência para ncia para insrtituirinsrtituir taxas e taxas e contribuincontribuinçõçõeses

de melhorias.de melhorias.�� EC 1/69 > poder mais centralizado no Presidente da EC 1/69 > poder mais centralizado no Presidente da

RepRepúública (eleito indiretamente)blica (eleito indiretamente)�� Controle externo > cControle externo > cââmara Municipal com auxmara Municipal com auxíílio de lio de

Tribunal de Contas do Estado ou outro Tribunal de Contas do Estado ou outro óórgrgãão o estadual;estadual;

�� Reduziu o fundo de ParticipaReduziu o fundo de Participaçãção dos munico dos municíípios.pios.