evocando os poderes do ceus_grant von harrison

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    EVOCANDO OS PODERES DO CUS

    O seguinte comentrio do lder Bruce R. McConkie refere-se a um processo com o qual todos os membros de A Igrejade Jesus Cristo dos Santos dos ltimos Dias devem estar familiarizados.

    Referindo-se ao processo da ORAO, ele nos encorajou a aprendermos a invocar o Senhor de maneira francaeficaz, no somente com palavras, mas tambm em esprito e poder para que possamos fazer derramarem-se sobre ns

    os prprios poderes do cu. Esses poderes so reais e podem influenciar dramaticamente o curso dos acontecinossas vidas. (Why the Lord Ordained Preyer, The Ensign, Janeiro/1976, pg. 9) No que diz respeito ao nosso relacionamento com DEUS, eles abrangem qualquer influncia ou poder (insp

    do esprito, poder do sacerdcio, etc) que governado por Deus e opera em nosso favor. Um estudo das escrevela que os meios pelos quais os poderes do cu podem ajudar aos homens, so virtualmente ilimitaalcanarmos nosso potencial nesta vida, precisamos aprender a evocar os poderes do cu. Nenhum nvel de conou habilidade pode compensar a ausncia de tais poderes em nossas vidas. Com a ajuda deles, poderemos sucesso nesta vida mortal, apesar de nossas fraquezas, porque seguramente os poderes do cu compensam as fhumanas.

    Se aprendermos a invocar os poderes do cu, nossas limitaes, experincias e fraquezas fsicas torninsignificantes. O Senhor prometeu que se nos dirigirmos a ele com humildade, nossas fraquezas se transfofora: E se os homens vierem a mim, mostrar -lhes-ei sua fraqueza. E dou a fraqueza aos homens a fim de que seja

    humildes; e minha graa basta a todos os que se humilharem perante mim; porque caso se humilhem peratenham f emmim, ento farei com que as coisas fracas se tornem fortes para eles. (ter 12: 27) Nosso acesso aos poderes do cu torna-se possvel a realizao dessa promessa, pois, se aprendermos a o

    nossos talentos e habilidades aumentaro grandemente. Nossas mais elevadas realizaes nesta vida dependeda habilidade que tivermos em evocar os poderes do cu em nosso favor do que da confiana em nossas hnaturais.

    O Presidente Ezra Taft Benson declarou: As pessoas que devotam suas existncias a Deus descobrem que ele podefazer mais da vida deles do que jamais poderiam por si mesmos. Ele expandir sua alegria, ampliar sua visolhes- a mente, fortalecer seus msculos, edificar seus espritos, multiplicar suas bnos, aumentoportunidades, confortar suas almas, cerc-los- de amigos, ench-los- de paz. Qualquer que perder sua vida Deus, achar a vida eterna (E.T.Benson,Jesus Christ, Gift and Expetations, The New Era, pg. 20, Maio;19

    Quando aprendemos a evocar os poderes do cu, veremos essa promessa se cumprir em nossa vida.Os poderes do cu so governados por leis espirituais; sua recepo condicionada observncia da lei. Qentendermos e soubermos viver de acordo com a lei, poderemos constantemente evocar os poderes do cu pa

    nos em todos os nossos empreendimentos.As escrituras nos dizem claramente que devemos obedecer a leis especficas a fim de recebermos dete

    bnos (leia D&C 130: 20-21). atravs de nossos prprios esforos que nos qualificamos a receber diversos dons e bnos que vm atr

    poderes do cu. ... os poderes do cu no podem ser controlados nem exercidos a no ser de acordo com os prretido. (D&C 121: 36) Quando nos conscientizamosde que os poderes do cu so governados pela lei, o desafio quetemos o de nos familiarizarmos com as leis e princpios que os governam. difcil, seno impossvel, obecertas leis e princpios a no ser que as conheamos e tenhamos um claro entendimento do que requerido parde acordo com essa lei.

    Quando terminar de ler este livro, voc entender perfeitamente a f e, o que mais importante, comclaramente o processo pelo qual ela governa os poderes do cu. Voc saber muito especificamente como evoajudar-lhe a concretizar seus mais sublimes anseios. Voc entender tambm o papel que o pensamento desemato de exercer a f e como enfrentar as provaes da f que, com certeza, encontrar quando tentar evocar os pcu.

    Infelizmente, muitos membros da Igreja vem muitos aspectos de seus esforos mortais serem profulimitados (chamados na igreja, responsabilidades paternas e profissionais, vida social, escolaridade, etc) psabem como evocar os poderes do cu em seu favor. O objetivo principal deste livro ensinar os membros evoc-los. Para fazer isso a pessoa deve saber como exercer f, porque tais poderes so por ela governados.

    Ao ler este livro voc concientizar-se- de que o processo de exercer f mais profundo do que se podeNeste ponto da sua vida, seu entendimento de f baseado nesta definio muito conhecida: Ora, a f fundamento das coisas que se esperam, e a prova das coisas que se novem. (Hebreus 11: 1)

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    Sua habilidade pessoal em evocar os poderes do cu extremamente limitada, a no ser que entenda especiqual o processo preciso para exercer f. No suficiente Ter a habilidade de exercer uma forma vaga de fexercer a f necessria para evocar os poderes do cu envolve um processo bem especfico. Para fazer isso deficaz voc deve entender perfeitamente o processo e ento aprender a aplic-lo em seus esforos dirios. ajud-lo- a entender o processo necessrio para evocar os poderes do cu no sentido de abenoar sua vidasegu-lo de maneira bem sucedida, estar apto a evocar os poderes do cu para ajud-lo a realizar seus ansedignos.

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    CAPTULO 01

    A Natureza e Funo da F.

    O Profeta Joseph Smith ensinou a respeito da f: (1)... a f a causa que persuade toda ao tanto nastemporais como espirituais; (2) A f no somente um princpio de ao, mas tambm de poder, e (3) A f, pprimeiro princpio governante que tem poder, domnio e autoridade sobre todas as coisas...

    Geralmente os membros da Igreja no tm dificuldade em entender os aspectos mais bsicos da f comoDeus vive, que Jesus o Cristo, que existe vida aps a morte ou crer de modo geral no plano de salvaomuitas pessoas consideram difcil entender o tipo especfico de f necessrio para evocar os poderes do cu para serem mais bem sucedidos em todos os aspectos da vida. Ao meditarmos sobre isto, fcil entendermos qucausa que persuade toda ao, quer seja para vencer, plantar uma horta ou estudar par uma prova. Contudo, ns no conseguem entender o processo necessrio para ter uma experincia semelhante que Joseph Smith como o poder que vem atravs da f. importante que compreendamos que esse poder vem de Deus e que aprinvoc-lo, porque sem os poderes do cu somos extremamente limitados em tudo aquilo que podemos emprtodos os aspectos da vida. Os membros da Igreja tm o poder de fazer tudo pela f (2 Nfi 1:10). Usando-a comde poder conseguiremos realizar certas coisas ou viver experincias que no conseguiramos gozar sem o aux

    A FUNO DA F - O Seguinte exemplo ilustra o papel que a f desempenha no processo de motivar-nos Se um homem deseja perder 5 quilos, ele ter que seguir os seguintes passos: (1) Ter f na lei que determin

    de peso, (2) Decidir-se a fazer exerccios dirios e comer menos. (3) Manter um esforo constante, motivaMuitos desejos, porm, no podero ser realizados unicamente pela f que nos leva a agir. H muitos anrequerem uma ajuda especial do Senhor alm da firme determinao de nossa parte. Por exemplo: Se um hocaando e vem a se perder durante uma tempestade de neve e comea a orar ao Senhor que poupe sua vida eem que direo seguir para encontra um abrigo ou ajuda, esse desejo no se realizar a no ser que essa pesssucesso em evocar os poderes do cu para assisti-lo.

    A f, portanto, como um princpio ativo, envolve resolues, propsitos e determinao. A f como um poder envolve estes trs princpios, mais as seguintes atitudes: (1) Crer no Senhor Jesus Cristo. (2) Determinado indivduo em obedecer a todos os requisitos de Deus. (3) Dispensao dos poderes do cu (maior forvitalidade recebidas de Deus.

    Muitos desejos justos so de natureza muito pessoal e deve-se procurar realiz-los atravs da f indiviobstante, h alguns anseios que justificam ou mesmo requerem a f de mais de uma pessoa. Quando for essprecisamos estar atentos f ou a falta de f das outras pessoas envolvidas. Em alguns casos a falta de f pomaioria suprime a f da minoria dos justos. Em outras palavras, sob algumas condies, o desejo dos justos ser realizados, mesmo se houver f entre eles algum com f suficiente para fazer derramarem-se os poderes do

    Atravs das escrituras vemos como a f de um indivduo resultou em bnos de multides, todaviaaprendemos nelas que essa regra tem exceo. Por exemplo, quando Mrmon foi chamado para comandar osnefitas, sua f foi fator chave nas vitrias que alcanaram nas batalhas, e, mesmo assim, os nefitas no notaradevido mo do Senhor que eles venciam, e vangloriavam-se de sua prpria fora. Finalmente a habilidade em exercer a f em favor deles foi sufocada, (veja Mrmon 3: 12).

    Existem, sem dvida, muitos casos em que a influncia dos poderes do cu requerem o exerccio da f cocaso do trabalho missionrio, a falta de f por parte de um dos companheiros pode obstar a influncia do Esprensinam uma famlia. Da mesma forma a falta de f por parte de vrias pessoas pode diminuir a espiritualreunio da Igreja.

    Quando algum adoece, a f conjunta dos que se associam na uno e bno controla os poderes dObviamente, a grande f exercida por uma nica pessoa pode ter um tremendo efeito quando se ministra ummas, em ltima anlise, a f conjunta ou a falta de f de todos os associados bno que determina sordenana surtir ou no efeito.

    Um indivduo (lder missionrio de uma certa ala) possuidor de grande f, pode evocar os poderes do cprocesso ser facilitado quando mais de uma pessoa deposita f no desejo a ser realizado. Logo que passameficientes em evocar os poderes do cu atravs da f, devemos fazer todo o possvel para ensinar o processo aSe trabalharmos diligentemente neste propsito, poderemos ser um instrumento eficiente para ensinar muitostornarem efetivos em evocar os poderes do cu. Notaremos que quando as outras pessoas com quem nos asaprendem a exercer f, o esforo do grupo ser apoiado pelo poder do cu de maneira extraordinria.

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    Nas Misses, Estacas, Alas e famlias, onde grupos costumam exercer f coletiva, o resultado o derramapoderes do cu abenoando as vidas de centenas ou milhares de pessoas. A evidncia mais bvia da f colnmero de pessoas filiando-se numa determinada rea.

    A f coletiva a chave para a realizao do desejo do Presidente Kimball (e de outras autoridades da Igremilhes de pessoas filiando-se Igreja a cada ano. Assim que a f coletiva da Igreja for suficiente, milhes defiliaro Igreja a cada ano, cumprindo a profecia referente a ela, a qual diz que (rolaria) como uma pedra ata terra.

    Como membros da Igreja precisamos conscientizar-nos de que o cumprimento dessas profecias depende dade todos ns. Notaremos que mais fcil exercer f quando apoiada pela de outros, como o caso em mui

    fsicas, como, por exemplo, o ato de levantar objetos pesados ou empurrar um carro, que no podem ser feitoque as pessoas juntem suas foras fsicas num mesmo sentido. O mesmo acontece a muitos desejos justos; elesf coletiva ou combinada de vrias pessoas.

    Na primeira vez em que ler este livro, responda s seguintes perguntas numa folha de papel: O Que siPoderes do cu? Em que sentido a f requerida para perder cinco quilos de peso difere daquela necessria paraalgum atravs do poder da f e da orao? Se possvel, debata suas respostas com algum que esteja lendo est

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    CAPTULO 02

    A F E OS PODERES DO CU

    Assim que desenvolvermos uma f bsica em todo o plano de salvao, arrependermo-nos, adquiritestemunho do evangelho restaurado e vivermos em harmonia com esse mesmo evangelho, estaremos em pexercer o tipo de f que libera os poderes do cu. Sob essa influncia poderemos realizar desejos retos que rajuda do Senhor, como encontrar um bom trabalho e conserv-lo, sobrepujar um mau hbito, converter algumum discurso com o poder do Esprito Santo.

    A no ser que exeramos f suficiente, negaremos ao Senhor a oportunidade de nos ajudar no decorrer dvidas dirias. As escrituras nos ensinam que certos poderes do cu so governados pela f dos homens mortais12: 16, 18; 1 Nfi: 1:12; Morni 10: 7; 2 Nfi 27:23; Morni 7: 33.

    Morni entendeu perfeitamente o papel que tinha a f para liberar os poderes do cu. Este fato evidente nauma revelao que ele recebeu concernente sua habilidade de sobrepujar suas fraquezas; ele expressou sua gSenhor, leia Morni 10: 29, 31.

    Jesus fez milagres de acordo com a f do povo, conforme demonstrado nas seguintes escrituras: Mateus 8:19: 20-22; Mateus 13:58; 3 Nfi 17:8.

    importante que compreendamos que a influncia dos poderes do cu em nossas vidas governada ou cpela f, ou, em outras palavras, as mos do Senhor esto atadas at que exeramos f. Assim como a f semmorta (Tiago 2: 14-20), tambm as obras sem f so mortas, se no forem apoiadas pelos poderes do cu. O Seque se tivermos dvidas em nossos coraes, estaremos negando a ns mesmos as bnos do cu: Esfor-vospara crer que recebereis a bno que vos foi oferecida; mas eis que em verdade vos digo que havia temorescorao e, em verdade, esta a razo por que no a recebestes. (D&C 67: 3). Por exemplo: se no temos f, pgastar horas nos preparando para dar uma boa aula na Escola Dominical e ainda assim no conseguir tocar osdos membros da classe. No importa quanto tempo dediquemos a uma tarefa, nosso nvel mais elevado de realimitado, a no ser que aprendamos a exercer f necessria para receber a fora e poder adicionais que Doferecer.

    Avaliamos os membros da Igreja que so motivados a pagar um dzimo integral; existe um nmero signifique, ao contrrio, negam a sim mesmos a plenitude das bnos provenientes do pagamento do dzimo porquef necessria para permitir ao Senhor que os abenoe pela observncia da lei. Precisamos conscientizar-nospagamento do dzimo apenas uma parte da lei. A lei integral requer que tenhamos a f que torna possvelabenoar-nos por pagarmos nosso dzimo. O mesmo princpio aplica-se ao abenoarmos os enfermos. O Sabenoa aquele que pede a bno em medida alm da unio da f daqueles que esto administrando. Certammuitas bnos que o Senhor gostaria de estender aos membros da Igreja individualmente se eles unicamente a f que o permitir conced-las. Em outras palavras, precisamos Ter retido em nossas vidas (obras), que gexcedam nossa f. Se nossa f fosse mais forte do que atualmente , receberamos maiores bnos como resnossa vida em retido.

    O processo de se obter colheitas nos d um exemplo excelente da f como elemento motivador da aoalgumas condies, requer que invoquemos a assistncia dos poderes do cu. Analisemos:

    Nossa f no processo da vida nos motiva a plantar as sementes, reg-las, etc. Todavia, elas correm riscoscomo os das secas, ou, como aconteceu aos pioneiros da Igreja, dos gafanhotos. Diante dessas ameaas, neento, invocar os poderes do cu para que nossas colheitas sejam preservadas.

    Consideremos agora um missionrio que se defronta com a tarefa de memorizar as palestras. A f lhsegurana de que pode alcanar esse objetivo, esforando-se para alcan-lo. Se ele depender exclusivamente

    o motiva ao, o tempo que levar para memorizar as lies ser determinado pela sua habilidade, porm, sea f necessria para evocar os poderes do cu, sua capacidade de memorizar ser facilitada atravs do Espritoapto a fazer isto em menos tempo.

    O papel que a f desempenha no ato de motivar, tanto quanto o poder que vem atravs dela, aplica-se a todaprendizagem. Atravs dos poderes do cu, nossa habilidade intelectual pode ser magnificada. Alm dissodeclarou que podemos ser ensinados pelo Alto se procurarmos obter conhecimentos especficos por meio orao: E partam de l pregando a palavra pelo caminho, dizendo nada mais do que escreveram os profetas e apstolos eo que lhes for ensinado pelo Consolador por meio da orao da f (D&C 52: 9).

    Atravs dos poderes do cu, discernimentos e compreenso podem ser revelados a nossas mentes. Essa promaplica a todas as reas de averiguao, no somente ao campo teolgico. Por exemplo: Se os pais tm alguma em controlar o comportamento de uma criana, eles podem ser ensinados atravs da inspirao em como resproblema.

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    Analisemos agora o papel da f na inspirao. Se uma pessoa est se defrontando com uma deciso difcilmotiv-la a orar buscando orientao do Pai Celeste. No obstante, a menos que ela exera a f necessria parpoderes do cu, o Senhor no poder inspir-la no que diz respeito ao seu problema ou, em outras palavraindivduo governa em grande parte a sua habilidade em receber inspirao. Um outro exemplo o esforo qudos ltimos dias faz para inspirar um no-membro filiar-se Igreja; a f pode motiva-lo a passar alguns moo pesquisador e confraternizar com ele de todas as formas exteriores. Atravs do poder da f, o membro da rogar ao Senhor para que toque o corao do pesquisador pelo Esprito e o motive a investigar o evangelho.

    Em cada um desses exemplos fcil ver o papel que a f desempenha em motivar o indivduo a agir e a scomo um princpio de poder para evocas os poderes do cu. No futuro deveremos nos esforar um pouco mai

    de analisarmos o papel que a f desenvolve em nossa luta para alcanarmos alguma coisa. Devemos fazer uconsciente para analisarmos o papel da f ao motivar-nos ao e os ocasies em nossas vidas em que as srequerem o uso da f como princpio de poder e, assim fazendo, estaremos mais atentos ao poder da f no cursexistncia.

    Em resumo, devemos clamar constantemente ao Senhor para que nos ajude a concretizarmos nossos desejodepois nos certificarmos de que a f acompanha nosso viver em retido, permitindo que o Senhor tenha opornos abenoar.

    Na primeira vez que ler este livro, responda por escrito a seguinte pergunta: O que governa os poderes do ao cumprimento de um desejo justo? Se possvel, debata sua resposta com algum que est lendo este livro.

    A F A CHAVE PARA A EXCELNCIA

    No decorrer de nossa vida so necessrias diversas coisas que no podemos completar, mesmo com um certexcelncia, sem a ajuda do Senhor. Haver muitas coisas que teremos de fazer todos os dias e que faramos muse soubssemos como evocar os poderes do cu para nos auxiliar. Para alcanarmos todo o nosso potencial, daprender a exercer uma f permanente que far com que o Senhor nos ajude a realizar metas e anseios poderamos alcanar sem a sua ajuda. O ato de esse tipo de f envolve um processo especfico que temos que adominar.

    RETIDO UM REQUISITO INDISPENSVEL DA F

    A no ser que vivamos em harmonia com os princpios do evangelho, por exemplo: pureza de pensamenmotivos justos, obedincia, dedicao, etc, no poderemos exercer a f que derramar os poderes do cu. Leia13-14; D&C 121: 36.Quando estamos obedecendo aos mandamentos do Senhor, vivendo em retido, pagando o dzimo integral, o evangelho e desempenhando concientemente nossas designaes na Igreja, poderemos evocar os poderes doabenoar nossa vida. Leia D&C 82: 10.

    O lder Bruce R. McConkie nos diz: A f um Dom de Deus conferido em recompensa retido pessoal. sempredado quando a retido est presente e quanto maior grau de obedincia s leis de Deus, maior ser o Dom(Mormon Doctrine pgina 264) Consequentemente, a f s pode ser exercida por aqueles que vivem em conforcom os princpios da verdade que emanam de Deus.

    Se pudermos responder afirmativamente s seguintes perguntas, poderemos estar certos de que nossa vsuficientemente em harmonia com os princpios do evangelho necessrios ao exerccio da f:

    01. Se voc j esteve envolvido numa transgresso lei da castidade, o assunto j foi resolvido atravs da coautoridade do sacerdcio?

    Voc se esfora zelosamente para cumprir seus deveres na Igreja freqentando as reunies do sacesacramental, escola dominical, etc.?

    Voc apoia o Presidente da Igreja como profeta, vidente e revelador e reconhece que nenhum outro homepossui todas as chaves do sacerdcio?

    Voc apoia as autoridades locais da Igreja?Voc paga seu dzimo integralmente?Voc totalmente honesto em seus negcios?Voc guarda a palavra de sabedoria?02. Voc se esfora para viver de acordo com todas as regras, padres e doutrinas aceitas pela Igreja?03. Se j passou pelo Templo, voc usa as roupas recomendadas pela Igreja, dia e noite?04. Se estiver faltando algo em sua vida, foi resolvido pela autoridade apropriada do sacerdcio?

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    sou dbil e a iniquidade deste povo contrista-me a alma. Senhor, meu corao est extremamente aflito; coalma em Cristo. Senhor, concede-me foras para suportar com pacincia essas aflies que sofrerei por iniquidade deste povo. (Alma 21: 30-31) .Novamente o Senhor concedeu de acordo com os desejos de Alma e fezque alcanasse sucesso em seu trabalho.

    Vemos o mesmo exemplo de amor no trabalho missionrio de Amon, um dos filhos de Mosias. O grande amissionrio resultou na converso de um homem muitssimo influente, o Rei Laminou, e o caminho foi abmilhares de pessoas fossem batizadas. importante saber que Amon no teve muito sucesso em seu trabalho mat que os seus desejos o motivaram a ser paciente e longnimo com suas aflies. Ele tivera muitas aflies, hmuito, tanto corporal como mentalmente com fome, sede e cansao. Como alma, Amon tambm teve trib

    esprito (Alma 17:5). Em outras palavras, Amon tinha que convencer ao Senhor de que o seu desejo eralamanitas e estava disposto a pagar o preo para que pudesse ser bem sucedido; leia Alma 25:17.Os missionrios de nossos dias tero maior sucesso em seus trabalhos se derem ouvidos ao seguinte con

    lder McConkie: O que est errado que no temos desejado com f de todo o nosso corao trazer almas paraTalvez ainda no tenhamos decidido que podemos trazer e traremos muitas pessoas para a Igreja.

    Se os missionrios cultivarem o desejo sincero de batizar as pessoas e convencerem ao Senhor de que esto a pagar qualquer preo em termos de trabalho consciente etc., o Senhor atender seus desejos e eles se tinstrumentos para batizar muitas pessoas. O que o lder McConkie disse concernente ao desejo no contexto missionrio se aplica a todos os desejos justos. Se no estamos concretizando nossos anseios porque no exercendo a f com todo o nosso corao; consequentemente o Senhor no poder ajudar-nos a realizar nossoLembremo-nos de que receberemos de acordo com o que desejamos. Como disse o lder McConkie: Se voc duma determinada coisa e tem f no Senhor, ele realizar os desejos do seu corao.

    Se estabelecermos uma meta para alcanar um desejo especial em retido, e ento descobrimos que niniciativa para alcan-la, devemos concluir que ela no um desejo verdadeiro pois se fosse, seramos motivaMuitas pessoas dizem, ao ver um piano: eu daria tudo o que tenho para poder tocar bem piano. Todavia, elas nuncapagariam o preo requerido para tal praticando todos os dias durante muitos anos, para aperfeioarem seus tadesejamos algo verdadeiramente, teremos a motivao necessria para alcanar com xito nossa meta. Por outno for um desejo sincero, no estaremos inclinados a pagar o preo para realiz-lo. As atitudes e desejo so foconseqncia direta daquilo que pensamos. Quando uma pessoa prefere no usar seu livre arbtrio para gpensamentos, deixa livre para sugestes a dimenso da mente que controla seus desejos. Se no fizermoempenho em controlar e dirigir nossos pensamentos, nossos desejos e atitudes podero ser influenciados prinpelo adversrio, outras pessoas, msica, cinema, televiso, rdio, jornal, revistas, etc. Temos a escdeliberadamente guiar nossos pensamentos, ou permitir que outras fontes orientem nossos desejos e atitudes. Nresponsveis pelos nossos pensamentos. Assim sendo, como indivduos, somos responsveis pelas nossas adesejos, porque nossos pensamentos governam nossos desejos ntimos. Somos esforados ou preguiosos, atrainspidos, fiis ou desobedientes de confiana ou de carter duvidoso, bem ou mal sucedidos, de acordo codesejos e atitudes. Francamente, se realizamos ou no muitos desejos justos, depende em grande parte da dednossa mente. Portanto, importante que aprendamos a controlar nossos pensamentos e concentr-los em desejo

    Na primeira vez em que ler este livro, responda por escrito as seguintes perguntas: O que o desejo? De aclder McConkie, o que o missionrio deve fazer para Ter maior sucesso em trazer pessoas para a Igreja? Explfalta de desejo e f resulta em fracasso em outros aspectos da vida. Se possvel, debata suas respostas com outque esteja lendo este livro.

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    CAPTULO 03

    OS PRINCPIOS QUE GOVERNAM A F

    1. Selecionando Desejos Justos

    A fim de evocarmos os poderes do cu, devemos sistematicamente decidir: O que desejamos que o Senhor nrealizar. impossvel exercermos f nos poderes do cu que esto ao nosso dispor, sem termos em mente u

    especfica. A falta mais grave dos membros da Igreja com respeito f, no tomarem decises especficas cos coisas em que desejam o auxlio do Senhor. Por exemplo: A no ser que tomemos terminantemente a decidesejamos ser um instrumento na converso de algum, ser muito remota a probabilidade de desempenharmoimportante no sentido de ajudar na converso de algum.

    Em nosso relacionamento com o Senhor, a necessidade de solicitarmos bnos especficas um requisitoSomente a dedicao no suficiente para receb-las. Ser necessrio que as peamos.

    Portanto, se me pedires, recebers; se bateres, ser -te- aberto. (D&C 11:5)Esta mesma promessa repetida pelo menos umas cem vezes nas escrituras, no obstante, ela de nada nos

    no estivermos dispostos a pedir ao Senhor com f, acreditando que ele nos ajudar a realizar o que desejamosTestifico-lhes que o Esprito est bem mais ansioso para auxili-los do que vocs esto em ser ajudados. (Dilworth

    Young, Talk Givem in the Missionary Home) Se considerarmos que as bnos so o resultado direto da dedicao, deixaramos de notar a mo do Se

    todas as bnos que recebemos e, por esta razo que o Senhor estipulou que devemos pedi-las para que receb-las. Temos a responsabilidade de estar certos de que nossos desejos em retido esto apropriadfocalizados. Veja a declarao do Senhor em D&C 8:10; D&C 88: 64,65; Mosias 4: 21; 2Nfi 32:9.

    Os motivos puros so requisitos prvios para que tenhamos a habilidade de evocar os poderes do cu. O Sapoiar nossos esforos para alcanarmos a meta de nos sobressairmos em alguma coisa ou em receber especiais se nossos desejos forem vos. (Glatas 5: 26). Todavia, devemos nos concientizar de que podemos Tefitos na glria de Deus a ainda assim Ter o desejo de nos destacar nos esportes, na escola, no trabalho, etc. Tefitos na glria de Deus quer dizer que a orientao geral da pessoa est centralizada no evangelho de Jesus Corientao influencia a conduta e atitudes da pessoa todos os dias de sua vida. Geralmente, a dedicademonstramos ao desempenhar as diversas responsabilidades que temos na Igreja indica at que ponto nossoso puros. Leia Mateus 6: 33; D&C 46:30.

    O Senhor nos admoestou a que devemos procurar obter o seu apoio e inspirao em todos os nossos afaze46:31, Moiss 5:8). Podemos Ter certeza de que se tivermos os olhos fitos na glria de deus seremos inspseleo de desejos retos (leia 3 Nfi 19: 24, D&C 50: 29-30).

    Temos a responsabilidade de estar certos de que nossos desejos so retos. O Senhor nos orientar respeitdevemos procurar.

    A PERCEPO DE METAS DE ACORDO COM O PRES. SPENCER W. KIMBALL.

    O ato de alimentarmos os desejos retos e especficos de grande importncia em nossas vidas. O Presidendisse o seguinte a respeito de metas: Acreditamos que devemos traar metas. atravs delas que vivemofazemos metas nos esportes; quando vamos escola, temos a meta de nos formarmos e obter um diploma; precmetas para ter progresso, as quais so estimuladas atravs de uma avaliao peridica ... como fazem os nacorredores e saltadores ... mais fcil progredir quando supervisionamos, medimos e avaliamos o nosso desebom Ter metas. Ao trabalharmos em busca de um objetivo de longo alcance, fixamos a mente num ponto maagimos com maior empenho. As metas deveriam sempre ser estabelecidas num ponto que nos force a alcan-las. (S. W.Kimball, Seminrio para Representantes Regionais, 03/Abril/1975)

    Seria mais apropriado ao estabelecermos tranqila e determinadamente algumas metas pessoais diprocurssemos melhorar selecionando certas coisas que realizamos num perodo de tempo especfico. Mesmestamos na direo certa, se no tivermos estmulo pessoal, as metas sero de pouca influncia.

    Na primeira vez que ler este livro, resuma os sentimentos do Presidente Kimball concernente a metas. Sedebata opinies com algum que esteja lendo este livro.

    Pergunte a si mesmo: Estou estabelecendo metas consistentes? Se a resposta for no, decida-se a faz-las.

    DIRETRIZES PARA ESTABELECER METAS

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    Muitas de nossas metas (desejos) nascem da expectativa associada com o trabalho, escola, chamados na Igporm, importante que algumas delas sejam impostas por ns mesmos. Leia D&C 58: 26-29.

    Geralmente melhor nos dedicarmos a alcanar poucas metas apropriadas do que tentarmos focalizar nossem muitos objetivos simultaneamente. Devemos usar de bom senso ao determinar quantas metas tentaremos amesmo tempo, de acordo como o nosso prprio temperamento, habilidade, etc.

    As metas logicamente, precisam ser realistas. Alguma coisa que no estamos fazendo no memento algo quma certa dose de esforo mental, caso contrrio, no ser necessrio usarmos a f como princpio de poder.concientizar-nos de que, provavelmente, no ser fcil alcanar o que ambicionamos, mas devemos crer que

    um determinado esforo, o Senhor preparar o caminho para atingirmos nossas metas justas. Nosso sucesso emlas ser proporcional nossa f e esforo, no s nossas circunstncias (1 Nfi 3:7)Durante nossa vida devemos seguir os conselhos do Presidente Kimball e estabelecermos metas pessoais.

    selecion-las em todos os aspectos de nossas vidas, no somente metas concernentes a nossos chamados naTemos o direito de evocar os poderes do cu para realizar qualquer desejo reto, seja emocional, social, profacadmico. Lembremo-nos de que o poder da f tem domnio, poder e autoridade sobre todas as coisas e aprendanos esforar por aquilo que temos o desejo de realizar, tendo sempre o poder da f em nossa mente. O Sendisposto e ansioso a ajudar-nos a realizar nossos desejos, se ns o permitirmos.

    O PAPEL DA F AO ALCANARMOS METAS

    Ao estabelecermos metas pessoais devemos conscientizar-nos de que elas se enquadram em duas categorias

    1. Metas que podem ser realizadas como resultado da f que nos incita ao. Essas so as metas que podecom clareza em nossa mente a maneira pela qual podemos alcan-las atravs de resoluo e empenho, por levantarmo-nos todas as manhs s 06:00 horas, controlar nossa lngua e no criticarmos os outros, estudar aspor um determinado nmero de horas por semana, etc.

    2. Metas que requerem que evoquemos os poderes do cu porque no sabemos como realiz-las. Estas sque no podem ser alcanadas sem a ajuda do Senhor e requerem que evoquemos os poderes do cu para ajudcumpri-las, por exemplo: sermos um instrumento na converso de algum, conseguir um trabalho que nos d ode ganhar um salrio de R$ 5.000,00 ao ms, etc.

    Quando estabelecemos metas que no podem ser alcanadas ou realizadas sem a ajuda do Senhor, deconstantemente lermbrarmo-nos de que o processo da f requer que evoquemos os poderes do cu. Ficaremos se fizermos metas que exigem a assistncia deles para serem realizadas e no exercermos a f necessria queao Pai Celestial a oportunidade de nos ajudar a atingir aquela meta especfica. extremamente importantconscientes do papel da f como princpio de poder ao procurarmos alcanar algumas metas. A f que nos mdeterminao tornar possvel realizarmos algumas metas mas, como princpio de poder, a chave para alcinmeras outras.

    APRENDENDO A NOS COMPROMETER COM NOSSAS METAS.

    importante lembrarmo-nos de que o desejo no pode ser considerado como uma meta at estarmos dispocomprometermos e decidirmos fazer tudo o que estiver ao nosso alcance para concretiz-lo. No devemos ccoisas que simplesmente pretendemos alcanar com as coisas que decidimos atingir. Muitas metas requerempessoal de nossa parte. Em outros casos necessrio nos comprometermos com outras pessoas, por exemplolderes da ala, professores, etc., e, em alguns casos, a nossa deciso ou comprometimento envolver uma convnio com o Senhor. nesse ponto que prometemos fazer certas coisas para que o Senhor ajude-nos a ameta ambicionada. Nunca devemos nos esquecer do quanto so sagrados os juramentos e convnios que fazemSenhor; eles devem ser mais eficazes do que um documento assinado. Ao fazer um convnio com nosso Padevemos faz-lo seriamente.

    AS METAS DEVEM SER O MEIO, NO O FIM

    No que diz respeito nossas metas em geral, devemos concider-las como um meio e no como o fim, pomuitos membros da Igreja tm a meta de cumprir uma misso, todavia, se os missionrios no estiverem destabelecer metas especficas depois que estivem em misso, no sero bem sucedidos em seus esforos. O maplica ao casamento no Templo: entrar no Templo apenas o comeo de tudo aquilo que resultar no sucasamento. O mesmo acontece ao estabelecermos metas em geral. Em nenhum caso o ato de alcanarmos

    significa que atingimos o objetivo. No importa quantas metas alcancemos durante a nossa vida, devemos

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    futuro e fazer outras metas novas. A no ser que adotemos o ponto de vista de que as metas so o meio e nficaremos desapontados todas as vezes que alcanarmos a meta principal. A realizao de metas deve ser umcontnuo, no o fim de nossos esforos, pois tal atitude no nos levaria a empreendermos novos esforos parmetas adicionais. Consideremos o seguinte exemplo de metas como o fim:

    Um ano depois que Bill e Mary se casaram, ele ingressou na Faculdade de Odontologia. Sua meta supcompletar os estudos, porm, ambos comearam a enfrentar srios problemas conjugais. Quando ele estava nano da faculdade, no obstante decidiram suportar os revezes na esperana de que quando ele terminasse os esituao mudaria. Depois que Bill se formou, ele e sua esposa descobriram que ainda estavam tendo srios pro

    seu casamento, e que a grande esperana que tinham de que uma mudana ocorresse depois da formatura,concretizou. Finalmente, a situao entre eles se tornou to crtica que acabaram se divorciando.O exemplo acima mostra como a realizao da meta em formar-se na faculdade teve uma influncia adversa

    jovem casa, porque a meta foi vista como o fim e no como o meio.O prximo exemplo ilustrar a meta como o meio:

    John e Sally casaram-se quando ele estava no ltimo ano da Faculdade. Ao formar-se, ele aceitou um emuma companhia na costa Leste. Depois de alguns anos, John decidiu que seria melhor para seus interesses prse fizesse um curso de ps-graduao. Aps conversar com a esposa a respeito do que isto implicaria em tsacrifcio que ambos teria de fazer como resultado da reduo dos rendimentos mensais, etc., ela apoiou a decno ano seguinte, ele iniciou o curso. Obviamente, eles tinham que fazer alguns reajustes difceis em seu padrfim de viverem com o que ele ganhava enquanto estava completando os estudos, porm, eles aprenderam a r

    problemas que encontravam ao lutarem para alcanar o objetivo que era completar o curso. Ambos notaram qos dois anos de seu treinamento de ps-graduao, eles se tornaram mais unidos como marido e mulher do qanos que precederam aquele perodo difcil. Nos anos subsequente, eles recordaram da poca em que ele freqEscola Superior como uma das pocas mais felizes de seu casamento. No processo de realizar sua meta, escasal desfrutou de outros benefcios de seus esforos, porque a meta foi considerada como um meio e no o fim

    BUSCANDO OBTER OS DONS DO ESPRITO

    Nossa habilidade em alcanar metas pode ser altamente realada se primeiramente procurarmos obter osEsprito, os quais esto ao nosso dispor para ajudar-nos a desenvolver todo o nosso potencial. O Senhor eprocuremos seriamente obter os dons do Esprito atravs da f. Leia D&C 46:8; D&C 11:10; Morni 10: 18-19

    Devemos lembrar-nos constantemente de que os dons do Esprito so dados de Deus aos homens par a proveitodestes (Morni 10:8). Os dons do esprito esto nossa disposio para ajudar -nos em todos os aspectos de nossasvidas, se procurarmos obt-los. Por exemplo, haver ocasies em que ser necessrio que trabalhemos longasnosso empregoou nas designaes da Igreja, temos direito aos dons do esprito que resultar literalmente na redos nossos corpos. O Senhor prometeu que se exercermos f e lhe pedirmos, no sentiremos obscurecida nosnem nosso corpo, membros e juntas (D&C 84:80). Embora recebamos o Dom do Esprito Santo ao sermos ccomo membros da Igreja, mesmo assim temos a responsabilidade de procurar fervorosamente obter esses dorecebimento no automtico.(3 Nfi 19: 9-14, D&C 18: 18). No decorrer de nossas vidas precisamos procudons especficos associados aos dons do Esprito Santo, por exemplo, o poder de recordarmos algum fatotestemunho seguro da divindade de Cristo, etc. Os membros da Igreja que so chamados para ser professorseriamente procura os dons do esprito que torn-los-o eficientes (Morni 10:7-10). E o Esprito ser-vos-orao da f; e, se no receberdes o esprito, no devereis ensinar. (D&C 42:14). Especialmente os missionprocurar obter os dons do esprito que lhes daro poder para convencer as pessoas de que o evangelho de Jesusrestaurado na terra.

    O DOM DE DISCERNIMENTO

    Um dos dons que todo membro da Igreja de Jesus Cristo deve procurar obter o de discernimento Como mIgreja recebemos o Dom bsico de discernimento, a luz de Cristo e o Dom do Esprito Santo (Morni 7: 12-18Toda pessoa tem o talento e habilidade de discernir entre o bem e o mal, esteja ou no vivendo dignamente (DMalaquias 3: 18; 3 Nfi 24:18), e, quando o Esprito de Deus se manifesta. (D&C 26: 23, I Corntios 12: 10) desejo e procurarmos seriamente obt-lo, se nos esforarmos para cultivar o esprito de discernimento, repoderes ainda maiores de discernir. Se cultivarmos eficientemente este dom, os pensamentos e intentos do copessoas podero ser revelados nossa mente (D&C 33: 1; Hebreus 4: 12).

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    Vocs sabem que precisam do Esprito do Todo-Poderoso para olhar atravs de uma pessoa e discernir o que est emseu corao enquanto ela sorri lhes e suas palavras fluem macias como leo. (Brigham Young, Jornal of Discu

    Nas revelaes do Senhor Jesus Cristo o esprito da verdade revela todas as coisas ... ele nos conduzira Deus, ocentro de toda a luz, onde a porta ser aberta e a mente iluminada para que possamos ver, conhecer e entendercomo realmente so. (idem, 13: 336)

    Eu me regozijo com o privilgio de reunir -me com os santos, de escut-los falar e de desfrutar da influncia que circunda. Esta influncia revela ao meu entendimento a verdadeira posio daqueles que esto empenhados eseu Deus. Eu no preciso v-los ou falar para conhecer seus sentimentos. No tambm sua experincia? Aouma pessoa na rua, em sua casa, escritrio ou na oficina, no aconteceu de elas irradiarem algo semelhan

    influncia que lhes transmitiu muito mais do que suas palavras: ... este conhecimento obtido atravs da influque acompanha as pessoas inteligentes e mostra a atmosfera na qual elas gostam de viver. (idem 8: 57) O poder de discernimento evidenciado muitas vezes nas escrituras, conforme lemos em Mosias 13: 6, 7,

    17, 19, 20; Alma 18: 16-18; Alma 11: 23 - 25; Alma 12: 3; 3 Nfi 17: 2, 8; 3 Nfi 28: 6; Atos 5: 1-10.Aos nos associarmos com outras pessoas podemos discernir o que elas pensam e sentem. Nossa habilida

    saber o que devemos falar e fazer ser grandemente ampliada. Tambm temos o direito de discernir quando esto mal intencionadas. O Dom de discernimento est nossa disposio para ajudar-nos em todos os nossostodavia, temos a responsabilidade de procurar fervorosamente compreend-lo. Devemos pedir que esse Domconcedido e dizer ao Senhor por que o desejamos, bem como explicar o que pretendemos fazer com ele se n-lTo logo recebamos e cultivemos esse dom, os nossos sentimentos espirituais sero ampliados e teremos a cde agir movidos pela inspirao, tanto nos assuntos materiais quanto nos espirituais.

    O MAIOR DE TODOS OS DONS.A natureza dos dons do esprito, em si, parece virtualmente ilimitada. A prpria f um Dom do esprito

    esprito parecem surgir de necessidades especficas, portanto de nada adiantaria alist-los, no obstante, o maior de todosos dons a caridade. Somos admoestados a procurar obter esse Dom com toda a fora de nossos coraes. Mincita a abraarmos a caridade. Ele tambm nos ensinou que se um homem no tem caridade, ele no nada. 46-48)

    Uma pessoa que cultiva o Dom da caridade evidenciar certas caractersticas: ele ser longnimo, benignoinveja, no ser orgulhoso, servir ao interesse dos outros, no se irritar facilmente, no pensar mal, regozverdade, suportar as enfermidades, aflies, e demais provaes desta vida mortal, acreditar em toda verdadecom o evangelho de Jesus Cristo, evidenciar uma esperana inabalvel em todas as promessas feitas nas esagradas, suportar todas as coisas sem abalar o seu comprometimento com o Senhor.

    Quantos de ns estamos procurando obter esses dons que Deus nos prometeu? Quantos, ao se ajoelharem jucom sua famlia, ou em seus lugares secretos, perante o nosso Pai Celestial, esforam-se para que esses doderramados sobre vs? Quantos pediram ao Pai Celestial, em nome de Jesus Cristo, que se manifestasse atravpoderes e dons? Ou ser que passamos todos os dias indiferentes e inertes como uma porta com dobradisentimentos, sem exercer f, apenas satisfeitos em termos sido batizados na igreja e nos acomodamos pensnossa salvao est garantida, simplesmente porque j fizemos alguma coisa, como a porta?

    Deus o mesmo hoje com ontem ... Ele est disposto a conferir estes dons a seus filhos. Eu sei que Deus qos infermos, tem vontade de conferir o dom de discernimento do esprito, o Dom de sabedoria, o de conheprofecia e outros dons de que necessitamos. Se algum de ns imperfeito, tem o dever de orar para receber osnos aproximaro da perfeio. Tenho imperfeies? Estou cheio delas! Qual o meu dever? Orar ao Pai Celesme d os dons que corrigiro essas imperfeies. Sou um homem irado? Tenho o dever de orar para Ter caridalongnima e amvel. Sou um homem invejoso? Tenho o dever de procurar obter o Dom da caridade que no mesmo acontece com todos os dons do evangelho; eles so dados com esse objetivo.Ningum deve dizer no possodeixar de ser assim, pois o meu temperamento! Tal pessoa no seria justificada pois o Senhor prometeu quforas para corrigirmos tais coisas e que nos conferiria dons que eliminariam tais defeitos. (George Q. Cannon, MilenialStar, Abril/1894, p. 260)

    Receberemos os dons do esprito (1) se adquirirmos o conhecimento necessrio e entendimento a respeidons, (2) se o desejarmos; (3) Se pedirmos ao Senhor para que nos conceda e (4) se colocarmos nossas vidas dcom as leis que governam os poderes do cu.

    O homem que no tem Dom no tem f e engana a si mesmo se supuser que os tem. (Ensinamentos dJoseph Smith, 1976)

    Na primeira vez em que ler este livro, responda por escrito qual deve ser a sua atitude concernente aos

    esprito, principalmente sobre o dom de discernimento. Cada vez que reler este livro faa responda: Quais

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    esprito e bnos especficas que h pouco tempo recebi ou desfrutei? Tenho procurado consistentemente obdo esprito? Alguma vez procurei e obtive o Dom de discernimento?

    02 Apresentar nossa causa perante o Senhor

    Assim que tomarmos a deciso a respeito da meta que desejamos que o Senhor nos ajude a alcanar, nossopasso o de apresentarmos nossa causa perante Ele. Devemos dirigir-nos ao Senhor em fervorosa orao; exnossa seleo lgica com relao quele anseio especfico, porm, o que mais importante, expliquemos detalporque desejamos que ele seja realizado.

    Em toda a histria vemos que o Senhor atendeu a todos os pedidos dos homens que se dirigiram a ele apresentaram forte evidncia em defesa das bnos que estavam procurando obter. Em sentido literal teaprender argumentar com o Senhor. Um bom exemplo disso se encontra no captulo em Helam 11: 9 16.

    Estudando a vida de Joseph Smith, veremos que ele nunca recebeu uma nova doutrina, etc, at se esforar ao Senhor pedindo esclarecimentos respeito do assunto, (leia o prefcio das sees 76 e 132 de D&C)

    Faamos tudo o que for possvel para termos f na promessa do Profeta Alma, leia Alma 37:37.Quando procurarmos evocar os poderes do cu para ajudar-nos a realizar desejos retos, devemos apresenta

    caso ao Pai Celestial diariamente at que o nosso desejo seja realizado. Em nosso relacionamento com o Padevemos pedir para receber. Os membros da Igreja tm a tendncia de ser muito generalizados em suas petexemplo: por favor abenoe; por favor ajude. Devemos ser mais especficos em nossos pedidos dizendo maiso que estamos procurando alcanar. Sendo mais especficos em nossas oraes aumentamos a oportunidade demais fervorosas e apoiadas pela f. Infelizmente, a maioria das pessoas nada pedem ao Senhor, a no ser qencontram em srias dificuldades. Veremos que o nosso relacionamento com o Pai Celestial ser granintensificado se constantemente procurarmos obter ajuda dele para realizarmos os desejos retos que selecionamde apresentarmos a ele intenes originadas de crises que surgiram em nossas vidas. Obviamente, se esprocurando e recebendo ajuda do Senhor diariamente ao nos defrontarmos com problemas difceis, nossa habif para evocar os poderes do cu ser bem maior. O homem dado a esquecer-se o quanto depende de Deus quenfrenta srios problemas na vida. Veja exemplos disso em Helam 4: 13; Helam 12: 1; D&C 101: 7-8.

    Os eleitos do Senhor so aqueles que no deixam de conscientizar-se do quanto dependem de seu Deusquando no enfrentam momentos adversos. Devemos fazer todo o possvel para tornar sinceras as nossas oramesmo que no estejamos encarando problemas difceis. Nossas oraes podero ser poderosas se forem perporque a orao poderosa aquela que ouvida e respondida. Se isto no estiver acontecendo com as oraoferecemos, talvez seja porque no estamos orando com o poder da f ou no imploramos ao Senhor suficienparte mais crtica de nossos esforos ao nos dirigirmos ao Pai Celestial a vontade de assumirmos um comproele.

    Ns negociamos com os homens, fazemos convnios com Deus H uma grande diferena entre esses dois tipos de relacionamentos, e devemos nos empenhar em fazerm

    distino clara enter os dois ao nos dirigirmos ao nosso Pai Celestial apresentando nossos desejos retos.Em nosso empenho de solicitar ajuda do Senhor para realizarmos nossos desejos retos no podemos

    depender de oraes silenciosa. Veja D&C 19;28.Quando nos encontramos em situaes as quais nos levam a duvidar de nossa habilidade de realizar nossos

    devemos pedir ao Senhor que nos ajude a manter uma atitude de f.

    Na primeira vez em que ler este livro responda por Escrito: Como devo apresentar minha causa perante o possvel, debata sua resposta com outra pessoa que tambm esteja lendo esse livro.

    03 Esforar-se Mentalmente

    O processo do pensamento a chave para exercermos a f. Em grande proporo ns realizamos aquilopensamos. Em outras palavras, o que pensamos hoje, amanh ou no prximo ms, moldar nossa atitude e detque alcanaremos em nossa vida, a qual influenciada mais pelos nossos prprios pensamentos do que poroutra coisa.

    Como possvel a uma pessoa tornar-se aquilo em que no pensa ou almeja ser? Qualquer pensamento, pque seja, tem sua prpria influncia quando constantemente mantido.

    A divindade que molda o que somos est, sem dvida, em ns mesmos. Para exercer a f, to logo tenhamos selecionado uma aspirao digna, como, por exemplo, receber um au

    salrio, reativar uma criana em sua classe da escola dominical, etc, devemos em primeiro lugar lutar pelo que

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    Em grande parte, a f pode ser determinada pelo perodo de tempo que passamos pensando em nosso desejonossa mente no est preocupada com aquilo que estamos tentando realizar, no um desejo.

    No podemos confundir a preocupao gerada pela angstia e ansiedade, com aquela que est envolvida noda f. Quando a nossa mente est inclinada a fixar-se nas conseqncias adversas de eventos que acreditamos controlar, isto chama-se angstia. Em contraste, se nossa mente est centralizada nos possveis resultados de aat certo ponto, podemos controlar, ento estamos exercendo a f.

    A mente semelhante a um campo: colhemos aquilo que nela plantamos, se cuidarmos do que foi semeadoaprender a seguir esta advertncia do Senhor, leia D&C 6: 36.

    Pesquisas tm demonstrado que a maioria das pessoas usam suas mentes em coisas construtivas somente em

    cento do tempo, consequentemente, a f que elas exercem proporcionalmente limitada. Veja Mrmon: 9: 27.A f no existe onde se encontra dvida e incerteza nem pode existir porque dvida e f no existem em uma pao mesmo tempo; ento, o indivduo que est com a mente cheia de dvidas e medo no pode ter confiana inonde ela no existe, a f fraca. (Brigham Young, Journal of Discourses, 1: 56-47)

    No necessrio qualquer esforo para pensarmos negativamente. No entanto, para mantermos uma mentese requer que nos esforcemos durante um determinado tempo.

    Atravs do processo da f o pensamento produz um efeito to real quanto o esforo fsico. Nossos pensamedo que qualquer outra coisa, ser fator determinante do que realizaremos durante a nossa vida.

    CONTROLANDO A MENTE.

    O ato de exercer a f nos poderes do cu um processo relativamente simples, mas que envolve esfor

    contnuo. Quando um homem trabalha atravs da f ele o faz pelo esforo mental em vez da fora fsica.O esforo mental envolve os seguintes passos bsicos: (1) Acostumarmo-nos a estar conscientes de nossopensamentos; (2) Aprendermos a examinar nossos pensamentos para determinar se eles aumentam ou diminuf; (3) Se o pensamento diminui a f, substitua-o por outro que seja baseado na f, como o de lembrar-se da bDeus, pensar no quanto Ele deseja abenoar-nos ou lembrar-se das inmeras promessas contidas nas escrituraasseguram que se pedirmos com f ele nos abenoar.

    Se aprendermos a exercer o esforo mental necessrio, seremos bem sucedidos ao cultivarmos a f requeridqualificarmos para receber o poder e a fora da justia que vem pela f.

    Para que nos esforcemos mentalmente devemos ter a capacidade de dominar a prpria mente. No podemque ela seja facilmente distrada ou focalize-se em alguma coisa estranha ao propsito ou objetivo de alcanaque almejamos, por exemplo: quando rogamos ao Senhor que nos conceda suas bnos, costumamos pensar nque devemos fazer ou deixamos que as preocupaes mundanas controlem nossa mente?

    Na prxima vez em que orar ou meditar, veja se pode controlar sua mente a ponte de no deixar que os pedivaguem ao nos comunicarmos com o Senhor.Consideremos como nos sentiramos ofendidos se a pessoa com quem falamos estivesse lendo um livro. D

    forma, nossa conduta ofensiva ao Senhor quando estamos falando com ele e deixamos que nossa mente sEnquanto no aprendermos a disciplinar nossa mente e a control-la plenamente, nossa capacidade de exercer grandemente limitada. S podemos exercer o total poder da mente quando concentrarmos a ateno e a diridireo a um fim especfico.

    ... Se portanto os teus olhos forem bons, todo o teu corpo ser luminoso. (Mateus 6:22) Se permitirmos que nossa mente divague e se concentre em preocupaes mundanas, teremos menor habi

    evocar o poder da f e nossa mente no ser uma fonte de podem em nosso benefcio. Descobriremos, todavtentarmos controlar e focalizar nossa mente em algo louvvel, Satans tentar colocar nela idias errneas pnos do objetivo. Quando pudermos controlar nossa mente e no permitirmos que ela seja distrada, seremos cexercer uma f ilimitada e liberar os poderes do cu.

    O maior mistrio que o homem pode aprender saber como controlar sua prpria mente e fazer com que tofaculdades e poderes se submetam a JESUS CRISTO; este o maior mistrio que precisamos aprender vivermos neste tabernculo de barro.

    Devemos constantemente lembrar-nos de que nossa mente literalmente a chave que libera os poderesTemos que aprender a control-la.

    A mente um agente do Altssimo revestido de um tabernculo mortal; temos que aprender a disciplin-la e fazer comque ela se concentre num s assunto e no admitir que Satans interfira, confunda e nem desvie-a do grande otemos em vista... Se pudssemos controlar nossas mentes, poderamos dirigir nossos filhos, famlias e o Reunoveramos que seria bem mais fcil realizar tudo o que desejamos.( O. Hyde, Journal of Discourses, 7:153)

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    Devemos controlar a mente a fim de que ela no seja distrada pelas circunstncias ou preocupaes que noe focaliz-la com todo o seu poder num determinado problema que estamos tentando resolver, ou nas bnestamos querendo alcanar.

    Se uma pessoa treinar sua mente a andar pelo esprito e fazer com que toda ela se concentre em todas operaes e nos princpios da f que a tornaro apta a obter o poder de Deus, maior ser sua facilidade conhecimento. (O. Pratt, Jornal of Discourses, 7: 155-156)

    Na atual sociedade, a msica, muitas vezes se torna o pio da mente. proveitoso Ter o hbito de ouvir mas quando ela utilizada s para passar o tempo, ela se torna prejudicial. Se uma pessoa passa muito tempo a jogos esportivos mas no pratica nenhum exerccio fsico, seu corpo sofrer, e o mesmo acontece com a

    permitirmos que ela se ocupe de coisas que no requerem esforo, como escutar msica popular, nossa mente muito sofrero.

    O OLHO DA F

    Uma das melhores maneiras de nos concentrarmos mentalmente criar uma imagem dos objetivos quetentando alcanar e repetidamente evoc-la. Naturalmente, o desejo deve ser criado espiritualmente na mente arealizado. Atravs do processo da f podemos ver claramente em nosso ntimo o que podemos realizar com Senhor; um privilgio que uma forma de viso. Leia Alma 5:15; ter 12: 19.

    Podemos nos concentrar mentalmente fazendo a ns mesmos esta pergunta e, ento, cuidadosamente prodiversas respostas ou examinar vrias solues do problema , avaliando cuidadosamente as possveis conseqcada alternativa. Tambm podemos concentrar-nos mentalmente imaginando as situaes. A mente capaz

    qualquer coisa que estejamos tentando realizar, como por exemplo, fazer um exame, participar de uma corridadiscurso ou escrever um trabalho escolar. Todo esse processo poder ser facilitado se aprendermos a periodicamente algum tempo meditao.

    PONDERE EM SEU CORAO

    O dicionrio diz que ponderar : avaliar mentalmente; deliberar; rever mentalmente; meditar; Moroni usou este termo da seguinte maneira no eplogo de seu registro, veja Morni 10:3.Disse o Presidente Romney: Ponderar, ao meu ver, uma forma de orao. (Marion G. Romney, Magn

    Calling in the Priesthood, The Ensign, July, 1973, pp. 90-91)Tais perodos de meditao devem ser dedicados exclusivamente orao, no qual conversamos com o S

    nos concentramos mentalmente com referncia a nosso desejo reto. Obviamente, quando oramos estamos em pfocalizar a mente exclusivamente em nossos problemas e relacionamentos com o Senhor, porm, para exercerf, precisamos aprender a focalizar nossa mente em nossos desejos retos durante todo o tempo em que nobrigados a nos fixar mentalmente num assunto qualquer. Isto pode acontecer quando estamos comendo, dquando nos deitamos noite para repousar. A maioria das pessoas formam pobres hbitos mentais porquesforam para controlar ou guiar seus pensamentos durante esses perodos do dia. A pessoas que no fazemesforo para controlar seus pensamentos so inclinados a fix-los em coisas degradante, por exemplo, resseofensas, invejas, ansiedade, contenda, comiserao, ou permitem que a mente divague. Aqueles que aprdisciplinar suas mentes a ponto de concentrarem-na num determinado problema durante longos perodos conseguem Ter discernimento e descobertas significativas. Este fato uma constante na vida dos profetas dgrandes inventores como tais como Isaac Newton e Albert Einstein.

    Newton, por exemplo, concentrou as energias de sua mente por muitos anos na matemtica e problemas de os quais culminaram no descobrimento de uma nova forma de geometria. Ao concentrar todas as energias de sno sentido de resolver um determinado assunto ou problema, ele obteve o controle da mente e pde fazdescobertas importantes. O mesmo se aplica a qualquer outra pessoa.

    O lder Boyd K. Packer relatou o seguinte: Tenho um amigo que comprou um estabelecimento comercialele sofreu revezes catastrficos e no parecia que tivesse sada alguma. Finalmente ficou to pesaroso que dormir, ento, por algum tempo, adquiriu o hbito de levantar-se s trs horas da madrugada e ir para o escritum pedao de papel e uma caneta, ele ponderava orava e escrevia todas as idias que lhe vinham mente, quuma soluo possvel ou contribussem para que o problema fosse resolvido. Em pouco tempo ele tinha traadiretrizes a seguir, e no demorou muito em conseguir escolher a melhor. Esse esforo mental que exerceu fezganhando uma experincia bem maior. Ao verificar suas anotaes ele descobriu muitos recursos que estavame nunca havia notado. Saiu do problema mais independente e com mais sucesso do que se no tivesse sofridprovaes. Aproximadamente dois anos depois ele foi chamado para presidir uma misso no exterior. Seu

    estavam to independentes e to em ordem que ao regressar da misso, ele no voltou a dirigi-los e agora t

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    pessoas que cuidam de sua empresa, assim ele pode dedicar-se virtualmente todo o tempo para abenoapessoas. (B.K. Packer, Teach ye Diligently, Deseret Book, 1975, pp 204 205)

    Ao concentrar-nos na realizao de nossas metas, lembremo-nos continuamente de que se exercermnecessria, o Senhor ajudar a alcan-las. O ato de aprendermos a pensar positivamente sobre algo por uperodo de tempo, talvez seja difcil porque temos que criar novos hbitos e no fcil form-los. Se nos coem supostos obstculos que nos impediriam de alcanar nossa meta, nosso desejo de alcan-la no ser suficiforte para motivar-nos a persistir. Quando focalizamos nossos pensamentos na realizao de desejos retos,servindo ao Senhor com todo o nosso corao, poder e mente, (D&C 4:2). Muitas vezes em nosso esforo dSenhor com toda a nossa fora (tempo e energia), no fazemos o suficiente porque no agimos com todo

    (emoo e sentimentos) poder (fora de vontade) e mente (intelecto e raciocnio). Veremos que nossa eficincinossos desejos justos ser grandemente ampliada quando aprendemos a controlar nossa mente e a concentra asmentais num determinado objetivo. Se estivermos constantemente rogando ao Senhor que nos ajude a realidiversos desejos retos, estaremos vivendo de acordo com a admoestao do Senhor, (Alma 37:36).

    Nossos pensamentos podem ser propcios f ou diminurem nossa habilidade de exerc-la. Nossos penrelativos f no podem ser neutros. Se eles no so produtivos ou edificantes, temos a responsabilidade de spor idias produtivas e edificantes. Leia a advertncia do Senhor em Mosias 4:30.

    Aumentaremos a nossa iniciativa de controlar os pensamentos se nos lembrarmos constantemente dos mandnos afastarmos da indolncia, (Alma 38:12; D&C 42: 42; 60: 13; 75: 3; 29; 88: 124). Isto tambm se aplpreguiosa, pois o senhor nos ordenou a eliminar todo o pensamento ocioso (D&C 88: 69)

    O poder da f atravs do pensamento pode ser oculto ou aparente; concentrado ou diludo, ativo ou inehabilidade de evocar esse poder aumentar com o esforo; quanto mais nos empenharmos em controla

    pensamentos, mais capacidade teremos de focalizar nossa mente no objetivo que procuramos alcanar.Na primeira vez em que ler esse livro, responda por escrito: Em que sentido costumo esforar-me mental

    possvel, debata sua resposta com algum que tambm esteja lendo este livro. Cada vez que reler este livro, sim mesmo at que ponto os teus pensamentos esto focalizados no cumprimento de teus desejos justos e at permite que as preocupaes mundanas, dvidas e medo ocupam tua mente ?

    ALTERANDO OS PENSAMENTOS

    Algumas pessoas so inclinadas a culpar as circunstncias quando seus desejos retos no so realizados . Aentendermos o processo da f, nos conscientizaremos de que podemos transformaras circunstncias mudanatitude e exercendo f.

    O homem literalmente o que ele pensa ser, sendo o seu carter a soma de todos os seus pensamentos.Kimball, O Milagre do Perdo, p 103)O pensamento que est neste momento em sua mente est contribuindo, embora em parcela infinitament

    quase imperceptvel, na formaode sua alma ... mesmo os pensamentos efmeros e indolentes deixam sua marca.McKay, citado em O Milagre o Perdo, p. 105)

    Diga-me o que pensas quando nada tens em que pensar e te direi quem s. (D.O. McKay, True to FaithBookcraft, 1966, p. 270)

    Porque, como pensa em seu corao, assim ele . (Provrbios 23: 7) Se alteramos radicalmente nossos pensamentos, ficaremos abismados quo rapidamente sero transform

    condies materiais de nossas vidas. Nossos pensamentos fazem as nossas circunstncias; pois eles governam hbitos. Todas as aes, quer expontneas ou premeditadas, so produtos de nossos pensamentos. Podemos uslivre arbtrio tanto para pensar, como para agir. De todas as criaturas da terra, somente o homem pode alterar de pensamento e tornar-se o artfice do seu destino. Infelizmente, muitos membros da Igreja pouco se esfodisciplinar seus pensamentos. Eles costumam evitar idias profanas e indecentes, mas no fazem uma tentativpara controlar e guiar seus pensamentos. Quando uma pessoa est tateando na vida, dizemos que ela no encomesma. Esta uma afirmao incorreta, pois no achamos o nosso eu; ele formado por ns mesmos.

    Somos os arquitetos do nosso prprio destino. Certamente, infeliz aquele que tenta edificar a si mesmo seminspirao de Deus, sem imaginar que o nosso crescimento provm de nosso ntimo, e no de fora. (D.O. Mand of Live)

    No juzo final nossos pensamentos e intenes de nossos coraes sero revelados (D&C 88:109). Falanrespeito, o Presidente Kimball declarou que, se os pensamentos e intenes de nosso corao sero revelados, que todos eles sero anotados. Certamente, no um esforo muito grande para a imaginao nos dias modernosacreditar que nossos pensamentos tambm so registrados de alguma maneira por enquanto conhecida apen

    seres superiores. (S. W. Kimball, O Milagre do Perdo, p 110)

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    O Senhor disse que seremos julgados pelos nossos pensamentos, leia sobre isto em Alma 12: 14. importante sabermos que nossos pensamentos esto sendo anotados e que eles desempenharo um imp

    papel em nosso juzo final.Algumas pessoas no conscientizaram-se da grande influncia de seus pensamentos na vida e consequen

    fazem pouco esforo para disciplin-los. Faltar direo e propsito vida de uma pessoa se ela no puclaramente em seu intelecto o que deseja realizar na vida e ento treinar sua mente a focalizar-se em seus desej

    Na primeira vez em que ler este livro, responda por escrito: Como posso mudar as circunstncias ? Se posssua resposta com algum que tambm esteja lendo este livro. Cada vez que reler este livro e notar que es

    controlado pelas circunstncias, resolva exercer a f necessria para mud-las.04 Um Esforo Consciente.

    Comeamos a sentir o poder da f quando tivermos conseguido manter a necessria disciplina mental e a existncia digna por vrias semanas consecutivas. Devemos fazer um esforo consciente para exercermos fhabilidade de evocar os poderes do cu durante um longo perodo, pois nunca teremos capacidade de sentir o em qualquer nvel, a no ser que queiramos nos esforar durante bastante tempo. Testemos este princpio fempenho necessrio, mesmo que de incio seja difcil. Por exemplo, se nosso desejo em retido cultivardiscernimento, testemos o processo seguindo fielmente os passos prescritos neste livro por vrias semanas coem nosso empenho de cultivar esse Dom. Quando tivermos alcanado sucesso ao usar a f como princpio denossa habilidade de realizar os desejos retos, repitamos o processo com outro objetivo e assim sucessivamentestivermos totalmente convertidos na f com princpio de poder, poderemos conscientizar-nos de que, virtualmlimites para o que queremos realizar, se estivermos aptos a evocar os poderes do cu para ajudar-nos. Se traconsistentemente no sentido de usar a f como princpio de poder, notaremos que o processo ficar cada vez mchegar o ponto de ele ser quase expontneo. Nosso principal objetivo deve ser o de controlarmos nossa menpensarmos somente naquilo que desejamos. Para conseguir isto, devemos estar cnscios de nossos pensaaprendermos a examin-los e finalmente substituir as dvidas e receios por desejos justos (metas predeterminaque aprendermos a controlar e guiar nossos pensamentos, poderemos evocar os poderes do cu para assistitodos os aspectos.

    Na primeira vez em que ler este livro responda por escrito: Quanto tempo, geralmente, tenho que focalizar mem desejos retos para que possa sentir o poder da f? Como a pessoa pode converter-se ao princpio da f?aspectos da vida devemos usar o poder da f? Se possvel, debata suas resposta com algum que tambm esteesse livro. Toda vez que reler este livro faa as seguintes perguntas: Estou realmente convertido ao princpio devocar os poderes do cu para ajudar-me em todos os aspectos da vida?

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    CAPTULO 04

    A F SER PROVADA

    Mesmo que o Senhor nos ajude a alcanar metas dignas, devemos estar cnscios de que nossa f ser progeralmente, ela o ser em duas condies: (1) Quando comeamos seriamente a nos dirigir ao Pai Celestial pnos ajude a alcanar objetivos especficos; (2) Quando tivermos desejos que requerem maior interveno dos cu.

    Desde o princpio, o padro pelo qual o Senhor concede bnos se divide em duas partes: (1) Ele permpessoa procure bnos para ser testada e provada; (2) Quando a pessoa se humilha e prova sua f atraperseverana e fidelidade comprovada, os desejos retos lhe sero concedidos.

    Foi s quando Ado demonstrou que estava determinado a ser fiel aos mandamentos do Senhor que o Esplhe foi concedido em grande abundncia (Moiss 5: 4-12). Vemos este mesmo exemplo ilustrado nas vidas dosVelho Testamento como Abrao, Jac e Moiss. interessante saber que mesmo o Senhor Jesus Cristo no estdeste padro, (Mateus 4: 11; Mosias 3: 7; Alma 7: 11-12).

    O Senhor requer um perodo de provao e teste de f para ver se a pessoa que est pedindo uma bno permanecer fiel, mesmo enfrentando oposio. Quando compreendermos que nossa f ser provada, isto nos determinao em sermos persistentes nas horas de aflio. O teste da nossa f tem, basicamente, quatro objeDeterminar se a meta que estamos tentando alcanar realmente desejada; (2) Fazer-nos ver se realmentdedicados ao Senhor; (3) Purificar-nos para que nos tornemos limpos, puros e sem mancha, literalmente pecados do mundo; (4) Tornar-nos mais humildes e cnsciosde que no podemos confiar no brao da carne, (2 Nfi 4: 34; 28: 31; Helam 4: 13; D&C 1: 19).

    Assim que aprendemos a perseverar em nossas provaes de f, nos tornaremos, literalmente, novas criaCristo e nosso corpo ser purificado de todos os pecados e renovado pelo Esprito do Senhor, (Alma 5: 14-15, 33). Esse o processo de renascimento e santificao.

    extremamente importante que nos conscientizemos de que a provao da f uma parte importante e necprocesso de santificao pelo qual somos purificados atravs do Esprito de Deus. Leia D&C 128: 24; D&C 31; Helam 3: 35.

    A oposio desempenha um papel muito importante nesse processo pois, sobrepujando-a e suportando as afsomos, em sentido literal, purificados e limpos. Quando suportamos a oposio servindo ao Senhor com tohabilidade, no importa quanto ela seja, a graa de Deus suficiente para interferir em nosso favor; temos a pque podemos vir a ser perfeitos em Cristo, (Morni 10: 32-33). atravs desse meio que podemos qualificar-nos parareceber o Esprito do Senhor, apesar de todas as limitaes da nossa natureza humana.

    Na primeira vez em que ler este livro, responda por escrito: Por que o Senhor permite que nossa f seja provSe possvel, debata sua resposta com algum que tambm esteja lendo este livro.

    A SUA PRPRIA PROVA DE F

    A natureza da provao de f de uma pessoa ser baseada em seu temperamento e disposio. Aquilo que pf no testa, necessariamente, a f de outro indivduo.

    Deus se voltar para ns, apossar -se- de nosso ser, transformar o ntimo de nosso corao e, se no pudermsuportar o teste, no seremos dignos de Ter uma herana no Reino Celestial de Deus. (J. Smith)

    A prova de nossa f far com que nos conscientizemos de que no podemos ser bem sucedidos se confi

    brao da carne. Nossos poderes pessoais so extremamente limitados e no podemos realizar sozinhos nossoretos. No obstante, quando nos humilhamos e entendemos plenamente que no podemos ser bem sucedidos sedo Senhor, nos submetemos a nosso Pai Celestial e somos sinceros em nossos desejos, ele nos estender a mpodem suportar a provao de sua f, seja ela qual for, se permanecer fiel e obediente, mesmo diante da inconvenincia, desconforto ou dor. O Senhor espera que sejamos pacientes nas aflies, no nos queixproblemas ou desconforto, (D&C 31:9). Por exemplo, quando falarmos com os outros, acentuemos o aspecto circunstncias de nossa vida. A habilidade de suportar as dificuldades com pacincia uma grande virtude e faalcancemos a maturidade, equilbrio e vigor espiritual. Veja Alma 17:11; D&C 122: 7-8; Romanos 5: 3-4; Alm58: 2-4.

    Se nos achegarmos ao Esprito, no nos sentiremos oprimidos pelas provaes de nossa f. Estaremos seque tendo-o como nosso companheiro, poderemos resolver qualquer dificuldade. A Espiritualidade nos ajudadificuldades e anos tornarmos cada vez mais fortes espiritualmente. (D.O. McKay, True and o Life)

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    Na primeira vez em que ler este livro, responda por escrito: Como a f ser provada ? Reagi fielmente ao dcom testes e tribulaes? Se possvel, debata suas respostas com outra pessoa que tambm esteja lendo este liv

    HOMENS QUE SAIRAM VITORIOSOS EM SUAS PROVAS DE F

    Um dos maiores exemplos de provao de f est registrado no livro de Alma e envolve os trabalhos missifilhos de Mosias. Esses homens foram responsveis pela converso de uma grande parte do povo Lamanita, mele sido descritos como um povo selvagem, duro e feroz (alma 17: 14), e pareciam no ser receptivos me

    evangelho. A chave da converso em massa dos lamanitas foi o Esprito do Senhor que acompanhou os filhosem seus trabalhos missionrio. Mesmo o limitado relato que temos deles, evidente que o Senhor provou-lheAlma 17: 5, 9, 11; Alma 28: 8. Em outras palavras embora tenham sofrido muito, no final esses missionrios tialegria e satisfao em seu trabalho, porque suportaram as provaes de f.

    A experincia de Wilfor Woodruff: - Um dos missionrios mais bem sucedidos na histria de Igreja ReWilford Woodruff, um dos Presidentes da Igreja. Provavelmente podemos nos lembrar de Ter ouvido referncique ele obteve durante seu trabalho missionrio. A maioria das pessoas nem se do conta de que ele tambmomentos difceis durante sua misso e que sua f foi violentamente provada antes de que ele tivesse xito. relato, extrado de seu dirio, nos dar alguma idia das provaes de f a que ele esteve sujeito:

    No queramos ir s casas e pedir comida, ento, apanhamos algumas espigas de milho cru e comemos, entodormimos no cho. Tnhamos andado o dia todo sem alimentao e estvamos muito cansados e com fome

    abrigaram durante a noite porque ramos mrmons; a nica chace que tnhamos era descer doze milhas pela bat um posto mercantil para os ndios Osage, de propriedade de um francs por nome Jereu. Para piorar a sinquo sacerdote que no nos deu um pedao de po, mentiu para ns sobre a estrada e nos indicou um caminde um pntano, onde caminhamos com gua at os joelhos. J eram 10:00 horas da noite e ainda estvamosacompanhar o rio tortuoso. Ento deixamos o pantanal e comeamos a andar pelas plancies onde paramos eaquela noite. (Matthias F. Cowley, W. Woodruff, SLC Brokcraft, 1964, pp. 47-48)

    Estes so relatos curtos do dirio de W. Woodruff, mas indicam que ele encontrou provaes tremendas primeiros meses de uma de suas misses. Cinco meses se passaram desde que ele e seu companheiro haviambatismo. interessante notar que seu companheiro ficou desanimado e voltou para casa e que ele teve de fazermisso durante algum tempo. Logo aps esse acontecimento, Wilford Woodruff comeou a ter grande sucesso.

    O Presidente Spencer W. Kimball foi um exemplo de algum que suportou vrias provaes de f no deco(doena de Parkinson crnica, transilite, maus espritos, furunculose, ataque cardaco, cncer de garganta, etc)

    MANTER A F ENFRENTANDO A OPOSIO

    Felizmente h vrias coisas que podemos fazer quando nossa f est sendo provada:Reflita na seguinte declarao do Presidente Kimball: Em certas ocasies tenho citado que precis

    reservatrios em nossas vidas para prover as necessidades. Eu disse: Alguns reservatrios so feitos para agua, outros para comida, como fazemos no programa de armazenamento domstico e como Jos fez no Egitosete anos de fartura. Assim tambm deveriam existir reservatrios de conhecimento para suprir necessidadreservatrios de coragem para sobrepujarmos as enchentes de medo que nos enchem de incertezas; reservafora fsica para nos ajudarem a enfrentar as cargas do trabalho e doenas que, s vezes, so freqentes; reservbondade, de resistncia e de f. Sim, especialmente de f para que permaneamos firmes e fortes diante das prmundo, quando as tentaes de um mundo decadente (eu deveria acrescentar, cada vez mais permissivo e innos cercam e tiram as energias, enfraquecem nossa vitalidade espiritual e tentam nos derrubar. Precisamoreservatrio de f que possa ajudar os jovens e adultos a superarem os momentos obscuros, difceis e terdesapontamentos, desiluses; os anos de adversidade, penria, confuses e frustr aes. (S. W. Kimball, The Foundationof R. Nov. 1977, p. 5)

    Leia e reflita sobre as seguintes escrituras: Alma 36: 3; Mateus 11: 28: 30.Memorize o versculo encontrado em D&C 58: 4.Identifique uma coleo pessoal de escrituras e citaes e leia-as quando sua f estiver sendo provada Sugestes:

    Alma 26: 23 35; 2 Corntios 1: 4 7Releia este livroLeia as seguintes escrituras: D&C 98: 3; 68: 6; 31: 9; 101: 4 5 ; 88: 63; 122: 7 8; 58: 2 4 ; Moiss 5: 4 12; Alma

    26:27; 31: 30 31,38; 7: 11 12; 36: 3; 17: 14; 17: 5, 9 , 11; 28: 8; 20: 29; Mosias 3: 7; 23: 21; Mateus 1: 11; 11:

    Hebreus 5: 8; Atos 5: 38 42; Romanos 8: 35 39; 5: 3 4; 2 Corntios 6: 4 6; Joo 16: 33; Morni 10: 32 33;

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    CAUTELA

    No importa quem sejamos, mesmo se estivermos fervorosamente empenhados no selecionar desejohaver ocasies em que comearemos a exercer f num desejo que no seja aprovado pelo Pai Celestial. Quacontecer sentiremos um estupor de pensamentos e acharemos difcil focalizar a ateno em nosso desejo. Secaso, deveremos deixar de exercer f naquele desejo e fazer todo esforo para descobrir porque ele no apronosso esforo para exercermos f, temos a responsabilidade de nos assegurarmos de que no estamos confundifalta de retido, desejo, disciplina pessoal ou a prova de f com o estupor de pensamento acima descrito. sensveis ao esprito, poderemos discernir claramente entre uma provao de f e o estupor de pensamento q

    quando o desejo, por uma razo ou outra, no for apropriado.Com esse entendimento podemos estar aptos a nos assegurarmos de que nosso desejo sempre justo. Deveeste cuidado em mente porque atravs da persistncia possvel realizarmos desejos que, na sabedoria do Seso de nosso melhor proveito. O Senhor honra o livre arbtrio do homem nos desejos que este procura.

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    SUMRIO

    Abaixo encontra-se um resumo do entendimento, diretrizes e normas que precisamos seguir para evocar os cu no sentido de abenoar nossas vidas:

    1. Ter uma clara compreenso da f como princpio de poder.2. Estar convicto de que os poderes do cu so governados pela f.3. Viver em retido.4. Especificar nossas metas (desejos) em orao.

    5.

    Escolher metas em orao.6. Indicar em quanto tempo nossas metas devero ser alcanadas.7. Apresentar a causa ao Senhor dizendo-lhe qual o esforo e sacrifcio far para alcanar a meta.8. Pensar constantemente na meta.9. Usar todo o poder no sentido de pensar positivamente sobre o que temos que fazer para alcanar a me

    ajuda do Senhor.10. Lembrar de que o Senhor est ansioso para realizar nossos desejos retos se ns nos qualificarmos para ta11. Lembrar continuamente de que o poder e a fora adicional que provm de Deus e que esto ao nosso di

    baseadas na f individual .12. Fazer da meta especfica motivo de orao constante.13. Orar para que o Senhor aumente nossa habilidade de ter f.

    14- Quando enfrentar uma situao que faa duvidar da habilidade de alcanar uma meta, aprender

    mentalmente pedindo ajuda do Senhor e Ter confiana de que Ele nos ajudar, lembrando que, se tiverestar negando ao Senhor a oportunidade de ajudar.15- Refletir seguidamente na promessa feita pelo Senhor encontrada em Mateus 7: 7.16- Reconhecer que a f ser provada.

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    CAPTULO 5

    GUIA PARA AUMENTAR A F

    Estabelecer um plano de ao

    To logo tenha fervorosamente escolhido em orao um desejo reto, seria proveitoso estabelecer um planpor escrito. Geralmente ele deve incluir os seguintes pontos:

    1. O desejo Especifique qual o seu desejo o mais detalhadamente possvel. Incluir o perodo de tempo pretende realiz-lo2. A determinao Tudo o que far para completar uma meta especfica. Este item inclui as coisas que pode para que a meta possa ser concretizada, por exemplo, conhecer uma famlia que ser batizada no ms que vem.

    3. A ajuda do Senhor H bnos especficas que requerem que evoquemos os poderes do cu, por exemplo, o corao da famlia e prepar-la para a mensagem de restaurao, guiar-nos s casas das famlias eleitas, etc.

    4. O compromisso Uma lista qualificada das atitudes que pretende tomar para ter o direito de receber a ajSenhor. Os compromissos devem ser estabelecido sob inspirao e devem demonstrar a dignidade, dedicaoempenho em receber a assistncia divina, por exemplo, no guardar nenhum sentimento negativo contra o prdemonstrar amor por todos diariamente, ler as escrituras todos os dias, etc.

    EXEMPLO O irmo Johnson foi chamado h pouco tempo para ser o supervisor dos diconos. Em oraselecionou a meta de apresentar suas lies de modo a que cada membro da classe fosse tocado pelo Espritrecebesse conhecimento e discernimento que os ajudariam em suas vidas pessoais. O seu plano foi o seguinte:

    Meu desejo:(1) Ensinar as lies do sacerdcio a cada semana de maneira que cada membro da classe seja tocado pelo E

    receba conhecimento e discernimento que o ajude em sua vida pessoal.Minha determinao:(1) Estudar cada lio duas horas todos os domingos e por 30 minutos a cada dia da semana.(2) Meditar 15 minutos por dia a respeito dos membros da classe e suas necessidades individuais.(3) Estudar as escrituras 30 minutos por dia.(4) Conhecer pessoalmente cada membro da classe.(5) Solicitar ajuda individual dos membros da classe.

    A ajuda que precisarei do Senhor (1) Revelar minha mente as necessidades e disposio daqueles a quem ensino.(2) Ser inspirado a respeito de como apresentar cada lio de maneira interessante e de modo a su

    necessidades especficas de cada membro da classe.(3) Ajudar os membros da classe a entenderem as verdades que estou apresentando.(4) Ter a manifestao do Esprito Santo durante cada lio.(5) Tranqilizar-me.]

    Meu compromisso(1) Jejuar por meu desejo ao menos uma vez por ms.(2) Expressar muito mais amor e apreciao que sinto pelos outros.

    importante que sejamos guiados pelo Senhor ao estabelecermos nosso plano de ao. Se nos achefervorosamente em orao ao Senhor, ele far com que nossa mentes saibam o que precisamos fazer para realdesejo. Por exemplo: O irmo Johnson apresentou o plano de ao acima ao Senhor e pediu maior orientalembrou-se de que estava criticando demais um de seus scios. Assim, ele adicionou como terceiro item o comno achar faltas nas outras pessoas.

    Quando seguirmos este processo de estabelecer planos de ao, estaremos, para todos os efeitos, assinacontrato. um acordo entre ns e o Senhor. Leia uma promessa do Senhor em D&C 82: 10.

    Na primeira vez em que ler este livro responda por escrito: De que maneira o ato de estabelecer meu plano escrito pode ajudar-me em meu esforo de exercer f ? Se possvel, debata sua resposta com outro leitor deste

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    AVALIAR A F

    Uma atitude bsica para o processo de fazer metas avaliar nosso desempenho ao realiz-las. Trs pasnecessrios para fazer uma avaliao exata: (1) Estabelecer metas por escrito; (2) Avaliar o desempenho; (3) reavaliar as metas sob inspirao.

    Passo n 1 Estabelecer Metas por Escrito: As metas devem sempre ser traadas por escrito em termos dpretendemos realizar. Alm disso, devemos especificar em que tempo pretendemos realizar uma meta especser que seja uma meta permanente, como a de ler as escrituras meia hora por dia. O local onde colocar a met

    uma questo de preferncia pessoal. Algumas pessoas acham vantajoso anot-las em cartes que carregam cobolo da camisa; outras as escrevem em folhas maiores e fixam-nas em lugares bem visveis, tais como nageladeira, do guarda-roupas, etc., entretanto, cada um deve determinar o mtodo de registrar suas metas da mlhe seja a mais apropriada.

    Para termos progresso necessrio estabelecermos metas e sermos incentivados pela manuteno de re(Spencer W. Kimball, Seminrio para Representantes Regionais)

    Passo n 2 Avaliar o Desempenho: Nossa meta no ter qualquer valor a no ser que sigamos os conselPresidente Kimball e avaliemos regularmente o desempenho que tivemos ao procurar alcan-la. Deve-se progresso alcanado diariamente. Por exemplo: Todos os dias o irmo Bennet escreve o que pretende fazeaquele dia. Aos domingos ele examina as metas da semana e planeja as da semana prxima. Neste Domingo ela seu lder de distrito que sentiu-se bem respeito de todas as metas, com exceo de uma. Ao iniciar sua m

    estabeleceu a meta de 20 pginas do Livro de Mrmon por dia. No final de seu primeiro ms de misso ficou co tempo requerido para memorizar as palestras esta meta seria impossvel de ser alcanada. Ele informou adistrito que havia modificado sua meta para 10 pginas por dia, trs dias por semana. Podemos fazer avaliamaneiras, por exemplo: em orao podemos fazer um relato literal do nosso desempenho ao Senhor. Obdevemos fazer esse relato mentalmente e tambm por escrito; em alguns casos esse relato deve ser feito qupresidem sobre ns. Quando avaliamos, o nosso desempenho melhora ainda mais e quando alm de avali-lo, ns orelatamos, o ndice de progresso ainda muito maior. (thomas S. Monson)

    Passo n 3 Examinar e Reavaliar as Metas Sob Inspirao: Em alguns casos veremos que as metas que fazenossa prpria conta so muito modestas. Por exemplo: um missionrio pode fazer uma meta de memorizar 30palestras durante a primeira parte da misso, a qual seria uma meta razovel, todavia, uma semana depois, qunvel de dedicao aumenta, esta meta talvez seja inadequada de acordo com o aumento de sua habilimemorizao. Assim tambm a meta que um missionrio estabelece de batizar uma pessoa por ms , talvez sejpara os primeiros meses de misso, todavia, esta mesma meta poderia ser bem menor que sua capacidade nouda misso. Como regra geral, devemos presumir que nosso desempenho melhorar com o passar do tempo.

    Infelizmente algumas pessoas so mais conscientes durante os primeiros tempos de seus chamados na Alaque se acostumam com a rotina, j no os desempenham com a mesma atitude consciente como fizeram no inc

    Todo homem um dirio no qual ele escreve uma histria enquanto pretendeescrever outra. Seu momento maishumilde quando ele tenta comparar as duas. (Hugh B. Brouwn)

    Quando estivermos consistentemente aptos a realizar nossos anseios dignos que requerem a ajuda doestaremos usando a f como um princpio de poder. Podemos avaliar nossa f pelo nmero de desejos direalizamos durante um determinado perodo de tempo. Quando a primeira vez que estamos tentando exercedevemos medir nosso desempenho e sucesso tanto pelo progresso, como tambm pelas coisas que conseguimoPor exemplo: se um missionrio no memento pode memorizar 30 linhas das palestras diariamente, e faz memorizar 50 linhas mas s conseguiu memorizar 40 linhas no primeiro dia depois de t-la estabelecido, eleexperimentar o poder da f e deve reconhec-lo como tal.

    Na primeira vez em que ler este livro responda: Como posso medir minha fora espiritual: Se possvel resposta. Cada vez que reler este livro pergunte a si mesmo: Quantos desejos retos predeterminados realizei dupassado ? Nos ltimos 30 dias?

    EXPRESSAR GRATIDO

    Assim que comeamos a sentir o poder da f em nossa vida diria, muito importante que expressemgratido ao Pai Celestial.

    A ingratido um crime mais vil que a vingana. (W. G. Jordan). Leia D&C 46: 32; D&C 59: 7.

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    H duas atitudes que podemos treinar diariamente que nos ajudaro a captar e manter o verdadeiro esgratido: (1) Primeiramente aprendamos a ponderar e refletir sobre as diversas bnos que recebemos,misericrdia de Deus, etc.; porm, mais especificamente devemos considerar aquilo que temos realizado comSenhor; (2) Ento devemos nos esforar para reconhecer as manifestaes dos poderes do cu diariamente. D&

    Devemos aprender a discernir e reconhecer os poderes do cu. Procuremos constantemente encontrar eem que fomos inspirados. Todas as vezes que reconhecermos os poderes do cu em qualquer aspecto da vida, propsito de expressar nossa gratido especfica ao Senhor pela maneira com que ele nos ajudou. Devemos tisto ao longo do dia, porm o mais importante reservar algum tempo noite para refletirmos sobre os acontedia e identificarmos exemplos nos quais os poderes do cu foram manifestados de alguma forma. Alm diss

    fazer uma autocrtica respeito das coisas que dissemos ou fizemos que diminuram nossa f, e analisarmos atmantivemos uma atitude de f com respeito aos nossos desejos em retido. Organizemo-nos e criemos uma fazer isto regularmente. Se encontrarmos tempo para meditar e refletir regularmente sobre as bnoacostumarmos a expressar nossa gratido ao Senhor, seremos mais sensveis ao Esprito. Ao nos achegarmos mveremos que nossa receptividade inspirao se tornar mais forte.

    As pessoas podero beneficiar -se se perceberem o primeiro embate do esprito de revelao, por exemplo: qusentis que a inteligncia pura flui sobre vs, podereis, repentinamente serdes despertados por uma corrente demodo que, por atend-lo vereis que se cumprem no mesmo dia ou pouco depois, isto , verificareis as coisas qude Deus revelou vossa mente e assim, por conhecerdes e aceitardes o Esprito de Revelao de Deus, podereno princpio da revelao at que vos torneis perfeitos em Cristo Jesus. (Ensinamentos do Profeta Joseph Smi

    REGISTRAR AS EXPERINCIAS.

    No decorrer da vida, quando tivermos experincias envolvendo a f, registrmo-las e faamos delas uimportante de nossa histria pessoal. Quando registrarmos experincias promovedoras de f, descrevamos emprocesso que usamos para exercermos f, bem como o qu dela resultou. comum acontecer que, ao registexperincias o escritor s fale a respeito das bnos alcanadas como resultado da f e no sobre o esforoetc. requeridos para receber a bno.

  • 8/14/2019 Evocando Os Poderes Do Ceus_Grant Von Harrison

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    CAPTULO 06

    DESENVOLVENDO UM ENTENDIMENTO DE F MAIS PROFUNDO.

    Verificar Nosso Entendimen