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Evitando os erros mais comuns na hora de escolher seu plano de hospedagem Oferecido por HostGator Brasil www.hostgator.com.br

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Evitando os erros mais comuns na hora de escolher seu plano de hospedagem

Oferecido por HostGator Brasil

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Quer você esteja apenas começando no cenário da Internet, quer esteja expandindo seu negócio, você irá se deparar com uma infinita gama de opções de hospedagem para o seu website.

Você já percebeu que precisaria escolher entre pelo menos 100 diferente opções de planos de hospedagem para contratar uma simples conta de webhosting? Além disso, haveria muitas outras questões técnicas envolvidas nesta escolha, dependendo do tipo de seu website (estático, dinâmico, comércio eletrônico, SaaS, etc).

Você enfrentará 8 situações críticas durante a escolha de seu plano, e serão as decisões tomadas diante destas situações que irão determinar o sucesso ou falha de sua atividade digital. Você não pode dar-se ao luxo de fazer as escolhas erradas (pois isso certamente iria custar-lhe muito caro).

Para determinar suas necessidades, você precisa fazer uma avaliação acerca de seu website, considerando:

• Propósito (qual é a finalidade do meu website?);

• Conteúdo (que tipo de conteúdo será publicado?);

• Tráfego (qual é a estimativa de tráfego de acesso?);

• Requisitos técnicos (quais recursos operacionais necessito?);

• Plataforma (qual plataforma utilizar?);

• E-mail (quais serão minhas necessidades relacionadas a correio eletrônico?);

• Tipo de hospedagem (qual é o tipo de plano apropriado?);

• Suporte técnico (o que esperar da equipe de suporte?);

Somente quando você tiver a resposta para todas estas questões estará apto a escolher, dentre as diversas opções de plano existentes no mercado, aquela que melhor atenderá suas necessidades, oferecendo a melhor relação custo-benefício.

Você realmente precisa de uma empresa de hospedagem? Antes de começar a analisar suas necessidades, muitas pessoas questionam se seria possível hospedar seu website sem o intermédio de uma empresa especializada. Mas afinal, é possível hospedar seu website em sua estação de trabalho no escritório ou até mesmo em seu computador doméstico?

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A resposta é: sim, você até poderia fazer isto, mas há diversos fatores que o desencorajariam:

• Você precisaria de uma conexão de Internet de altíssima velocidade, e também de um contrato com seu provedor de acesso, que o autorizaria a trafegar um grande volume de dados (bem acima do normal), o que certamente seria bastante caro;

• Você precisaria manter seu computador ligado 24 horas por dia, 7 dias por semana, o tempo todo. Além disso precisaria mantê-lo seguro contra hackers e livre de pragas virtuais (como vírus, trojans, keyloggers, etc);

• Você precisaria de um computador robusto para constantemente atender múltiplas requisições simultâneas;

• Você precisaria se responsabilizar pela instalação, configuração, e manutenção de todos os softwares necessários, tais como: painel de controle, servidor web, servidor FTP, servidor de correio eletrônico, servidor de banco de dados, programas de estatísticas, etc. Além disso, caso opte por fazer uso de softwares proprietários/comerciais, seria necessário adquirir licenças de uso para cada um deles, o que também torna cara esta opção;

• Você precisaria resolver sozinho todos os problemas técnicos que fossem surgindo ao longo do tempo.

No fim das contas você perceberá que será mais prático e funcional pagar uma fração destes custos contratando os serviços de uma confiável empresa de hospedagem.

Então, vamos em frente e analisar as 8 decisões críticas a serem tomadas: 1) Propósito A primeira avaliação que você deve fazer para encontrar a solução ideal para seu website é sobre a finalidade do mesmo. Pois é, parece trivial, mas MUITAS pessoas não levam em consideração esta importante análise e acabam enfrentando sérios problemas.

1. Informativo : o principal objetivo de seu website é simplesmente fornecer informações aos

visitantes? Você não deseja nada além de que os visitantes acessem seu website em busca de informações, sem comprar nada ou sem fazer nenhum tipo de negócio através dele?

2. Triagem e direcionamento: o principal objetivo de seu website é impulsionar seu fluxo de vendas, fornecendo informações ou interagindo com seus visitantes para que eles estabeleçam contato por telefone/e-mail ou compareçam à sua empresa?

3. Comercio eletrônico: o principal objetivo de seu website é oferecer aos visitantes a possibilidade de compra on-line de seus produtos/serviços?

Estes são os 3 tipos mais comum de websites, e é provável que o seu enquadre-se em uma destas categorias. Independente do propósito do seu website, é extremamente importante que você saiba quais ações os

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visitantes poderão/deverão tomar enquanto nele navega e qual é o nível de interatividade a ser oferecida. Estes fatores também ajudarão na escolha das características do plano de hospedagem que melhor atenderá as suas expectativas.

2) Conteúdo Agora que já conhecemos o propósito do website, você precisará pensar a respeito do conteúdo que ele oferecerá. Exemplos:

• Principalmente textos, com algumas (poucas) imagens;

• Textos, imagens, e alguns arquivos de áudio e vídeo;

• Muitas imagens, catálogos de produtos, formulários, páginas dinâmicas geradas a partir de

interações com os visitantes; • Imagens de alta resolução e muitos arquivos de áudio e vídeo.

A maioria dos planos de hospedagem oferecem amplas opções de armazenamento que são suficientes para todos os tipos de websites, porém é bom lembrar que alguns tipos de arquivos ocupam mais espaço que outros: muitas imagens e arquivos de multimídia (áudio e vídeo) podem, rapidamente, consumir todo o recurso de armazenamento destinado a seu plano. É relativamente fácil reduzir o tamanho de alguns tipos de arquivos, então realmente vale a pena fazer uso de algum mecanismo que seja capaz de compactar seus dados (sem comprometer a qualidade de apresentação). Se houver previsão de grande crescimento de seu website isso precisa ser considerado. Um ótimo exemplo de website em constante expansão é o YouTube, que precisa estar sempre buscando por novos recursos de armazenamentos para centenas de milhares de vídeos. Dificilmente você enfrentará um crescimento como o deste exemplo, mas é importante salientar que até mesmo uma pequena quantidade de grandes arquivos poderão rapidamente esgotar seus recursos de armazenamento caso sejam regularmente inseridos em sua conta.

Por outro lado, páginas simples contendo apenas textos e algumas imagens ocupam relativamente pouco espaço. Você seria capaz de hospedar centenas de páginas assim ocupando menos espaço que ocupariam alguns arquivos de áudio e vídeo.

Se o propósito de seu website é realizar uma triagem e correto direcionamento como parte de sua estratégia de vendas, então parte de seu conteúdo será composta por formulários que os visitantes irão preencher realizando cadastros, solicitando mais informações, adicionando itens ao carrinho de compras, etc. Este tipo de interatividade requer páginas dinâmicas, o que significa que

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o conteúdo das páginas serão diferentes para cada visitante (de acordo com as escolhas que cada um fizer durante a navegação no website).

Por exemplo: em um website de comércio eletrônico, os itens que um visitante insere em seu carrinho de compras faz com que a página de 'resumo da compra' seja diferente da página de resumo de compra de outros visitantes, ou seja, cada uma dessas páginas precisam ser criadas em tempo real, contendo os itens que cada visitante escolheu durante a navegação em seu website. Nós iremos discutir a importância de diferenciar as páginas estáticas das páginas dinâmicas logo mais quando estivermos tratando sobre os tipos de plataformas.

3) Tráfego Uma das importantes questões com as quais você irá deparar-se ao escolher seu plano de hospedagem é: 'Quanto tráfego será gerado por seu website?' Para responder a esta pergunta, primeiro você precisará saber de onde virá o maior volume de seus visitantes: - PPC: uma forma de direcionar tráfego a seu

website é pagando por isso. PPC (Pay-Per-Click, Pague Por Clique) é uma forma de divulgar seu website e ao mesmo tempo atrair para ele visitantes oriundos de outros websites. O Google AdWords, por exemplo, é um sistema de publicidade do tipo PPC: fazendo uso dele, anunciantes podem promover seus produtos e serviços através da seção 'links patrocinados' nos resultados de buscas geradas pelo Google. Quão lucrativo é um website sem visitantes? Com a publicidade paga (como o Google AdWord) um website pode ser destacado em toda a rede do Google, aumentando imediatamente seu volume de tráfego. - Tráfego natural: este tipo é definido por pessoas que tomam conhecimento de seu website sem o uso de publicidade paga, ou seja, que não chegam até ele através de cliques em links patrocinados. Podemos observar o crescimento do tráfego natural quando as principais formas de divulgação de seu website são, por exemplo, através de cartões de visita ou indicação de outras pessoas. - SEO: este tráfego é originado a partir dos resultados de buscas baseados em palavras-chaves realizados em mecanismos de buscas como www.google.com.br. Ao digitar, por exemplo, 'serviços online' no sistema de buscas do Google, os resultados exibidos sem destaque (fundo branco) na página principal (atualmente 10 resultados por páginas) serão os mais relevantes sobre este assunto no momento.

Embora o tráfego gerado por SEO não seja instantâneo, o planejamento e execução de bom plano de SEO certamente garantirá ótimos resultados, levando um considerável número de potenciais visitantes a seu website.

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É muito importante considerar como e de onde vem ou virá seu tráfego, e a partir disso estimar suas necessidades de recursos de largura de banda. Se você não for capaz de se guiar através do tráfego atual, então apenas lembre-se: quanto mais recursos você gastar, mais recursos deverá obter. Por outro lado, se você não investir tempo, esforços, e algum dinheiro em publicidade ou práticas de SEO, então muito provavelmente você terá significativamente menos tráfego do que se estivesse pagando por isso.

4) Requisitos técnicos Provavelmente a maior dificuldade durante a análise das necessidades futuras de seu website é compreender como o servidor deve ser configurado para que seu website comporte-se da maneira esperada. Conhecer os requisitos técnicos de seu website é fundamental para o bom funcionamento do mesmo e

para decidir quais tecnologias irá empregar na exibição do mesmo:

a. Blog: Um blog é um website formado pelo conjunto de publicações de páginas e comentários. Você pode fazer suas publicações por si próprio ou solicitar aos visitantes que publiquem ou comentem sem seu blog para incentivar as interações sociais. Uma estatística de Fevereiro de 2011 revelou que havia na Internet, naquela época, cerca de 156 milhões de blogs públicos. Existem atualmente diversos sistemas de gerenciamento de blogs, sendo que muitos deles são gratuitos. O WordPress, por exemplo, é um sistema de gerenciamento de conteúdo de código aberto, gratuito, de interface amigável e intuitiva, amplamente utilizado pela comunidade. Isto é muito útil quando você possui dúvidas na utilização ou necessita de ajuda e suporte. A maioria dos sistemas de blogs poderão ser hospedados em tanto em servidores Windows quanto em servidores Linux, desde que o servidor esteja devidamente configurado para fazer a correta interpretação de scripts em PHP. Alguns outros exemplos de sistemas de gerenciamento de blogs: LifeType, TypePad, Nucleus, e Movable Type.

b. Fórum: Um fórum na Internet é um website de discussões on-line onde as pessoas podem interagir através de um formulário para o envio de mensagens. Se o seu website oferecer produtos e/ou serviços para uma grande quantidade de usuários, seria interessante manter também um fórum para que este usuários possam inserir suas dúvidas e comentários, para que outras pessoas possam responder e compartilhar informações. Alguns exemplos de sistemas de gerenciamento de fórum são o phpBB e o phpNuke, e ambos podem ser hospedados em servidores Windows ou Linux (que possuam suporte a PHP).

c. Linguagens: A linguagem mais comum usada para o desenvolvimento de páginas na Internet é o HTML (HyperText Markup Language). Não trata-se de uma linguagem de programação, mas sim de uma linguagem de marcação que simplesmente informa a um navegador web como exibir uma página estática. Mas, para trabalhar com páginas

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dinâmicas será necessário fazer uso de algumas linguagens adicionais, pois serão elas as responsáveis por manipular as informações necessárias para a construção dos elementos que irão compor as páginas. Obviamente, o servidor que irá hospedar seu website precisa ser configurado com a capacidade de corretamente interpretar estas linguagens.

Alguns exemplos de linguagens de programação e utilitários para a web, são:

ASP (Active Server Pages) - Comumente utilizada em ambientes que utilizam sistemas desenvolvidos pela Microsoft, esta linguagem cria páginas dinâmicas em tempo real a partir de informações fornecidas pelos visitantes. Atualmente é conhecida como ASP .NET

ColdFusion - Uma linguagem de programação que foi originalmente desenvolvida para facilitar a conexão de uma

página HTML simples a um sistema de gerenciamento de banco de dados. Atualmente esta tecnologia é de propriedade da Adobe Systems Incorporated.

Lasso - Uma linguagem de manipulação de tags utilizada para realizar, de forma segura, conexões entre servidores HTTP e de banco de dados.

PHP - Linguagem de programação que cria páginas dinâmicas em tempo real a partir de informações fornecidas pelos visitantes.

Ruby on Rails - Um framework de código aberto para o desenvolvimento de aplicações web.

SSI (Server Side Includes) - Uma linguagem de programação, simples, utilizada no servidor para, principalmente, realizar a inclusão de uma parte comum de código ao longo de um website, como por exemplo um cabeçalho, um rodapé de página, ou um menu de navegação.

Perl - Uma linguagem de programação dinâmica de alto nível, interpretada, e de uso geral.

Python - Outra linguagem de programação dinâmica de alto nível, interpretada, e de uso geral.

FrontPage (atualmente conhecido como 'Microsoft Expression Web' e 'Sharepoint designer') Um editor de códigos HTML com suporte a interface WYSIWYG, que é também uma ferramenta para administração de websites desenvolvidos para servidores Windows.

Cron - Um agendador de tarefas para sistemas operacionais Unix-like (como Linux, por exemplo).

Fast CGI - Um protocolo para integrar programas interativos a um servidor web. Esta é uma versão mais rápida do protocolo original CGI (Common Gateway Interface).

Curl - Uma linguagem de programação orientada a objetos para aplicações web interativas, cujo objetivo é fornecer uma transição mais suave entre os processos de formatação e a programação propriamente dita. Ela permite que objetos

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complexos sejam embutidos em documentos simples, sem a necessidade de ficar alternando entre linguagens de programação ou plataformas de desenvolvimento.

Image Magick - Uma suíte de softwares que auxiliam na exibição, conversão, e edição de arquivos de imagens para páginas na Internet.

GD2 - Uma biblioteca de código aberto que auxilia na criação de imagens dinâmicas para páginas na Internet.

d. CMS: Um sistema de gerenciamento de conteúdo (Content Management System) é um programa de computador que possibilita a criação, edição, manutenção, e publicação de conteúdos em um website, tudo a partir de uma interface administrativa centralizada. Funcionando como um repositório central, um CMS é responsável também por atualizar as versões de suas páginas sempre que um arquivo existente é modificado. O controle de versão é uma das principais vantagens no uso de um CMS. Os CMS mais populares atualmente são: WordPress, Joomla, Drupal, e Mambo.

e. eCommerce (comércio eletrônico): Um 'carrinho de compras' virtual é um sistema usado em comércio eletrônico para auxiliar os visitantes em compras on-line. É uma analogia ao termo americano 'shopping cart'. Em Inglês britânico é comumente conhecido como 'shopping basket' ou simplesmente 'basket'.

O sistema permite que os visitantes visualizem e selecionem produtos que poderão ser adicionados a seu 'carrinho de compras'. Geralmente para cada produto/item há uma opção metaforicamente descrita como 'adicionar ao carrinho'. Ao final do processo, o visitante irá realizar o checkout (finalizar compra), e o sistema deverá calcular o valor total dos itens selecionados,

além de acrescentar possíveis despesas extras, tais como, custos de manuseio e envio, e taxas (se aplicável).

Existem empresas que comercializam sistemas de carrinhos de compras na modalidade SaaS (Software As A Service), onde é oferecido a você a opção de usar um carrinho de compra por elas desenvolvidos. Alternativamente, você pode optar por instalar e administrar seu próprio sistema de comércio eletrônico. Alguns sistemas popularmente utilizados são: Magento, osCommerce, Zen Cart, e Agora Cart.

f. SSL: O padrão SSL e certificados de segurança fornecem segurança para seu website, pois forçam o uso de comunicação segura (criptografada) entre o visitante e o servidor onde seu website está hospedado. Para fazer uso dessa comunicação segura você deve adquirir um certificado SSL e instalá-lo em sua conta de hospedagem, diretamente em seu servidor. É necessário também que seu website esteja configurado em um endereço IP dedicado e exclusivo), e que o visitante faça uso de um navegador moderno (como as versões mais recente do Internet Explorer, Mozilla Firefox, Safari, Opera, ou Google Chrome).

Podemos citar duas importantes ocasiões onde você deverá fazer uso de um certificado SSL: a mais comum é aquela onde seu website será utilizado para aceitar pagamentos através de cartões de crédito; e outro cenário bastante comum é aquele onde há informações confidenciais sendo trafegadas por seu website. O uso de certificados SSL protegem também as suas senhas, prevenindo que elas sejam interceptadas (quando digitadas em uma página com login seguro).

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Os dois tipos mais comuns de certificados SSL são os compartilhados e os privados:

a. Certificados SSL compartilhados permitem que você usufrua dos recursos de criptografia do padrão SSL sem a necessidade de adquirir seu próprio certificado. O certificado compartilhado estará disponível para todos os websites

hospedados no servidor. Entretanto, por tratar-se de um recurso compartilhado, ele não fará nenhuma referência a seu domínio, mas sim ao hostname do servidor (geralmente algo similar a https://secure100.hostgator.com.br , por exemplo). Você precisará usar este hostname em sua URL (ao invés de usar uma URL relacionada a seu domínio). Caso você tente usar uma URL associada a seu domínio para acessar um certificado que não foi emitido para ele, você receberá, de seu navegador web, alertas de segurança informando que o domínio em questão não coincide com o domínio para o qual o certificado foi emitido.

Certificados compartilhados são uma boa opção quando você desejar proteger os dados trafegados, mas sem estender seu uso ao público em geral (como por exemplo, para acessar a área administrativa de seu website, indisponível para os demais visitantes). Para situações onde o público em geral visitará uma área segura de seu website (por exemplo, compras pagas com cartões de crédito), você provavelmente preferirá fazer uso de um certificado SSL privado: ele estará associado a seu domínio, fazendo com que os visitantes identifiquem facilmente que estão fazendo uso de uma conexão segura no local desejado e, ao contrário de quando usa-se um certificado compartilhado, eles não receberão mensagens de alerta do navegador.

b. Certificados SSL privados são adequados para websites que oferecem opções de comércio eletrônico, e para toda e qualquer situação onde você desejar uma conexão segura e confiável entre o seu website e seu visitante, mantendo a identificação de seu domínio nas URLs de acesso. É muito importante que seus clientes (e todos os demais visitantes) tenham plena confiança no acesso a seu website, portanto, para assegurar a privacidade das informações, um certificado SSL é sempre muito importante. Certificados SSL privados podem ser emitidos para domínios simples, múltiplos domínios, ou para qualquer subdomínio em um domínio (também chamado de certificados wildcard).

g. Bancos de dados: A interatividade entre os websites e seus visitantes estão ficando cada vez maiores. Isso tem sido feito através de cadastros, buscas por produtos/informações, publicações e comentários em blogs e fóruns, etc. Estamos nos referindo a websites dinâmicos, que mantém bases de dados onde os clientes podem inserir e buscar informações de acordo com suas necessidades e/ou interesses.

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Alguns clássicos exemplos de websites assim são os blogs, os websites de comércio eletrônico (como o eBay e o Mercado Livre), e qualquer outro website que permita que o visitante realize um cadastro, autentique-se e crie seu perfil. Da mesma forma, qualquer website que faça uso de um sistema de gerenciamento de conteúdo (CMS) ou de um carrinho de compras, também enquadram-se nesta categoria. Se você pretende incluir pelo menos uma

dessas características em seu website, você precisará verificar se há um sistema de gerenciamento de banco de dados disponível em seu provedor.

Se houver, é bom ficar atento também aos limites de armazenamento destinados aos bancos de dados ao iniciar o planejamento da hospedagem de seu website.

h. FTP/SSH: O protocolo FTP é o que geralmente os desenvolvedores utilizam para enviar para o servidor os arquivos, páginas, imagens, e demais arquivos que compõem um website. Existem diversos programas clientes de FTP disponíveis para download (alguns gratuitos, outros comerciais, uns melhores que os outros, etc). FTP é um acrônimo para 'File Transfer Protocol' (protocolo para transferência de arquivos) e é um método bastante utilizado para a transferência de arquivos de seu computador pessoal para seu servidor web. Além disso uma grande variedade de outros programas utilizam o FTP para o mesmo propósito, incluindo programas de desenvolvimento de websites, editores de código HTML, etc. Alternativamente, você pode elevar o nível de segurança das atividades de transferência de arquivos de ou para seu servidor através do protocolo SSH (que realiza conexões/transferências encriptografadas).

i. Painel de controle: Quando trata-se de webhosting, um painel de controle é uma interface web fornecida por seu provedor de hospedagem para permitir que os clientes gerenciem de forma centralizada seus recursos e serviços. Os painéis de controle mais utilizados atualmente são: cPanel, DirectAdmin, Ensim, HSphere, InterWorx, Plesk, vDeck, e Webmin. Alguns dos módulos comumente disponíveis através desses painéis de controle são:

• Acesso aos logs (registros) do servidor; • Informações detalhadas sobre o uso espaço em disco e largura de banda; • Configurações de contas de e-mail; • Gerenciamento de contas de FTP; • Gerenciamento de bancos de dados; • Softwares geradores de estatísticas de visitas; • Gerenciadores de arquivos.

j. Estatísticas de acesso: Uma das melhores coisas que você pode fazer com relação a seu website é analisar suas estatísticas de acesso. O produto desta análise não será apenas um relatório para medir o tráfego de dados, mas pode ser também utilizado como uma ferramenta para pesquisas comerciais e de negócio,

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com o intuito de avaliar e aperfeiçoar a eficácia de um website. As estatísticas de acesso podem também auxiliar as empresas a mensurar o resultado das tradicionais campanhas publicitárias: tais estatísticas ajudam a comparar os resultados (baseados na análise da alteração no volume de tráfego de um website) após o lançamento de uma nova campanha publicitária. As estatísticas fornecem informações sobre o número de visitantes que um website recebe, bem como o número de páginas visualizadas, e diversas outras informações. Elas auxiliam na aferição do tráfego e tendências de popularidade, que são úteis para pesquisas de mercado.

Existem alguns softwares embutidos nos painéis de controles modernos, que geram estes relatórios de estatísticas de acesso.

Existem também softwares de terceiros destinados a este fim, tais como:

Google Analytics, StatCounter, e Lyris. Algumas das importantes informações obtidas através das estatísticas de acesso são:

• Número de visitas e número de visitantes únicos; • Tempo de duração das visitas, e últimas visitas; • Usuários autenticados (aqueles que identificaram-se em uma área segura de seu

website), e últimos visitantes autenticados; • Horários de menor e maior tráfego por período (dias, semana, mês, ano); • País de origem e domínio dos visitantes; • Número total de pageviews (visualizações das páginas de seu website); • Páginas mais visitadas; • Tipos de arquivos mais visualizados e/ou baixados; • Sistema operacional utilizado pelos visitantes; • Navegador web utilizado pelos visitantes; • Visitas de robôs de motores de buscas, com data/horário; • Página de outro website que direcionou o visitante até o seu (HTTP referrer); • Motores de busca, expressões, e palavras-chave utilizadas para localizar seu

website; • Erros de HTTP (como páginas inexistentes, links quebrados, etc). • Algumas das ferramentas de geração de relatórios de estatísticas de acessos

informam também quem está no website, duração da visita, e páginas acessadas.

k. Streaming de áudio e vídeo: Se você planeja utilizar seu plano de hospedagem para transmitir streaming de áudio/video, será necessário certificar-se de que sua conta possui bastantes (ou até mesmo ilimitados) recursos de bandwidth (tráfego mensal). Caso contrário você poderá ser surpreendido com desagradáveis cobranças de 'uso extra de recursos'.

l. Portal: Um portal na Internet é um website que concentra, em si próprio, informações extraídas de diversas fontes. Geralmente as fontes de onde as informações são obtidas têm uma área dedicada na página do portal para a exibição de suas informações e, muitas vezes, o visitante é capaz de configurar quais informações ele deseja que sejam exibidas.

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Alguns exemplos de portais: AOL, Excite, iGoogle, MSN, Netvibes, e Yahoo!.

Além das tradicionais características dos sistemas de buscas, portais na Internet oferecem diversos serviços como e-mails, notícias, cotações, informações em geral, e entretenimento. Eles possibilitam que as empresas forneçam uma aparência consistente, com controle de acesso e procedimentos para múltiplas aplicações e bancos de dados, que de outra forma seriam entidades completamente distintas.

5) Plataforma e tipos de hospedagens Atualmente as duas principais plataformas dos servidores de hospedagem são: Linux and Windows. Apenas para relembrar: Linux e Windows são dois sistemas operacionais completamente diferentes.

O Linux é, sem sombra de dúvidas, o sistema operacional mais popular instalado nos servidores web. Trata-se de um sistema de código aberto, baseado no Unix, que tem sido (por mais de 3 décadas) um padrão na escolha de uma plataforma que forneça confiança e estabilidade para ambientes corporativos. O Linux tem sido amplamente utilizado na indústria de webhosting, oferecendo serviços de hospedagem, e-mails, bancos de dados, e DNS, por ser bastante confiável, estável e excelente relação custo x benefício. A menos que você possua websites que necessitem de tecnologias específicas para Windows, optar pelo Linux provavelmente será a melhor ideia. Eis alguns exemplos de aplicações específicas para Windows (que irão requerer um servidor com este sistema operacional):

• ASP Classic • ASP .NET • MSSQL (Microsoft SQL Server) • MS Access (Microsoft Access) • Visual Basic Development • MS ActiveSync • C# • Remote Desktop (requer um plano de servidor dedicado) • Microsoft Exchange (requer licenças e instalação) • Microsoft SharePoint (requer licenças e instalação)

OBS: Os softwares que não estiverem, por padrão, inclusos em sua conta de hospedagem, muito provavelmente também não contarão com o suporte técnico de seu provedor de hospedagem. Portanto, se você não estiver fazendo uso de alguma das tecnologias da lista acima, é melhor que você escolha um plano de hospedagem cujo servidor utilize a plataforma do sistema operacional Linux.

O mesmo é valido para softwares que são desenvolvidos apenas para servidores Linux.

Alguns exemplos de aplicações que requerem um servidor com sistema operacional Linux:

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• SSH • PHP • Perl • Python • FrontPage Extensions • Bancos de dados MySQL e PostgreSQL • Scripts ou aplicações que necessitem de módulos específicos do Apache

Existem diversas distribuições do sistema operacional Linux. As mais comuns são: SuSE, CentOS, Ubuntu, e RedHat. Existem também duas diferenças em 'como' estas plataformas trabalham na Internet: - Diferenciando maiúsculas e minúsculas: uma importante diferença é que, nos servidores Linux, os arquivos e diretórios (pastas) são sensíveis a caixa. Por exemplo: home.html e Home.html são nomes diferentes e, consequentemente, podem ser arquivos diferentes. Já em um servidor Windows, home.html, Home.html, ou HOME.HTML serão sempre o mesmo arquivo. - Segurança do servidor: Embora a maioria das pessoas considerem o Linux mais seguro que o Windows, ambos os sistemas operacionais são igualmente seguros. Segurança realmente tem mais a ver com a instalação do servidor e com seus administradores. Se você não necessitar de aplicações específicas para Windows, escolher o Linux como sua plataforma irá funcionar perfeitamente em termos de confiabilidade e custos. A maior parte dos provedores de hospedagem precisam fazer menos investimentos em licenças de software quando utilizam um servidor Linux ao invés se comparado ao uso de um servidor Windows. Para compensar o valor destes investimentos, a maioria dos provedores que oferecem planos com servidores Windows acabam tendo de repassar a seus clientes parte desses custos.

6) E-mail E difícil imaginar o que seria de nossas vidas sem Internet e telefones celulares, não é mesmo? Os e-mails tornaram-se parte fundamental de nosso cotidiano. Seu plano de hospedagem deve disponibilizar pelo menos algumas contas de e-mail para seu uso.

Existem planos que oferecem ilimitados recursos também para contas de e-mails (ilimitado número de caixas postais e de espaço para armazenamento). Caso você vá utilizar poucas contas de e-mail em seu plano de hospedagem, fazer uso de um sistema de webmail pode ser uma solução barata para você e sua empresa. Porém caso você pretenda utilizar muitas caixas postais, talvez você possa considerar a opção de adquirir uma aplicação para o tratamento de e-mails ou até mesmo usar o Microsoft Exchange Server para simplificar a produtividade de sua empresa.

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• MS Exchange: é um produto da Microsoft que melhor a experiência de uso do MS Outlook. Quando usado em associação com o Exchange Server, usuários do MS Outlook podem compartilhar recursos, tais como: calendários, tarefas, e contatos. O MS Exchange requer uma licença de uso e um (também licenciado) servidor Windows. Mas se eles aumentarem significativamente a produtividade de sua empresa, certamente valerá a pena o investimento.

• MS ActiveSync: trata-se de um protocolo e de um padrão tecnológico, desenvolvido pela Microsoft, para a sincronização de dados para a plataforma móvel. Lançado e disponível no mercado desde 1996, apresenta duas implementações tecnológicas: uma que sincroniza dados entre dispositivos portáteis e um computador específico; e outra tecnologia comumente conhecida como Exchange ActiveSync (EAS), que força o sincronismo de contatos, calendários, tarefas, e e-mails entre servidores e dispositivos compatíveis com a tecnologia ActiveSync. A exemplo do MS Outlook, o uso do ActiveSync pode aumentar a produtividade de sua empresa e, com isso, justificar os custos com licenças. E, assim como o MS Exchange, ele deverá ser instalado em um servidor Windows. Se você não pode, não quer, ou por qualquer outro motivo não vai usar um servidor Windows, você pode usar o SynCE como uma alternativa para servidores Linux.

• Webmail: Muitas pessoas preferem usar uma interface de webmail devido a sua facilidade de uso e também ao fato de necessitarem apenas de um navegador web para serem acessados. A desvantagem é que leva algum tempo para inicializar o navegador, carregar a página de acesso ao webmail, efetuar login, aguardar o carregamento da interface, navegar através de limitadas opções de acesso a sua caixa postal, e visualizar apenas uma mensagem por vez.

• Programas para tratamento de e-mails: (Outlook, Windows Mail, Thunderbird, etc) são softwares utilizados para o envio/recebimento de mensagens através dos protocolos POP

e IMAP. Estes programas são executados localmente em seu computador e fornecerão rápido acesso à todas as suas mensagens (ainda mais rápido, mas menos seguro, se você utilizar a opção de lembrar senhas). Além disso, programas para tratamento de e-mails possuem características e ferramentas avançadas que as interfaces de webmail não possuem. Opções não faltam, e alguns já estão inclusos em alguns sistemas operacionais: Outlook e/ou Windows Mail inclusos no Microsoft Windows, Mac Mail incluso no Macintosh MacOS. Existem também programas de terceiros como o Mozilla Thunderbird e o Qualcomm Eudora.

• Enviando e recebendo e-mails: Enquanto servidores de correio eletrônico e outros agentes de transferência de correio usam o protocolo SMTP para enviar/receber mensagens, os softwares clientes (a nível de usuário) geralmente utilizam o SMTP apenas para enviar mensagens para um servidor de e-mails, e então o servidor se encarrega de assumir o resto da tarefa. Para receber as mensagens, estes softwares geralmente utilizam o protocolo

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POP (Post Office Protocol) ou IMAP (Internet Message Access Protocol), ou um sistema proprietário (como o Microsoft Exchange Server ou o Lotus Notes/Domino) para acessar suas caixas postais em um servidor de e-mails. - SMTP: acrônimo para Simple Mail Transfer Protocol é um padrão na Internet para o tráfego de mensagens eletrônicas (e-mails) através de redes IP (Internet Protocol). Você deverá sempre utilizar uma conexão de SMTP segura para evitar que suas senhas não sejam interceptadas ou que sua conta torne-se vulnerável ao ataque de hackers. - POP: acrônimo para Post Ofice Protocol, o POP3 permite que você baixe cópias de suas mensagens de e-mails do servidor para outro dispositivo (seja um computador, um celular, um tablet, ou qualquer outro dispositivo compatível com esta tecnologia). Qualquer alteração que você fizer não será percebida por ninguém mais que tenha acesso à conta, pois as alterações serão feitas somente no dispositivo que você estiver usando para descarregar as cópias das mensagens, e não no servidor. As cópias mantidas no servidor são geralmente imutáveis, mas é muito fácil de involuntariamente você configurar seu acesso POP3 habilitando a opção de excluir as mensagens do servidor à medida em que forem descarregadas. Esta é uma perfeita solução para os usuários que têm pouco tempo para permanecer on-line mas que precisa passar bastante tempo lendo e-mails. É também uma solução perfeita para aqueles que precisam arquivar cópias permanentes de suas mensagens (por exemplo antes de encerrar uma conta ou mudar de servidor). O protocolo POP requer uma conexão única à caixa postal (não possibilita acessos simultâneos). - IMAP: acrônimo para Internet Message Access Protocol, permite visualizar as mensagens como elas aparecem no servidor de hospedagem. Qualquer alteração que você fizer (responder, encaminhar, mover, ou excluir) será visualizada por todas as pessoas que compartilharem a conta, acessando-a através de IMAP (webmail, por exemplo). Esta é a solução ideal para as situações onde múltiplos usuários precisam ter acesso a uma mesma caixa postal, e também para aquelas pessoas que necessitam acessar uma caixa postal de múltiplos dispositivos simultaneamente. O protocolo IMAP permite múltiplas conexões simultâneas às caixas postais, e fornece mecanismos para que os clientes detectem mudanças feitas por ações das demais conexões.

Conclusão: IMAP é perfeito para múltiplos usuários que necessitam compartilhar uma ou mais contas de e-mail ou para um usuário que necessite de acessar sua conta através de múltiplas localidades. POP3 é perfeito para rapidamente descarregar suas mensagens para posterior leitura, mesmo se estiver off-line (mas lembrando

que para responder às mensagens, será necessário estar on-line). POP3 é também uma excelente maneira para salvar cópias de seus e-mails em seu dispositivo pessoal. Webmail

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é funcional para todos, porém necessita de um navegador web (que geralmente é mais lento que um software de correio eletrônico como o Outlook, Eudora, e Thunderbird).

• Antivírus e Antispam: Certifique-se sempre de que seu servidor e/ou sua conta possui bons sistemas de antivírus e antispam. Existem muitas soluções disponíveis no mercado e é bem provável que seu provedor de hospedagem te ofereça algumas opções para uso. Se preferir, você pode comprar soluções fornecidas por empresas especializadas neste tipo de segurança, como por exemplo a Symantec.

7) Tipos de hospedagem Agora que você já tem boa ideia do que realmente precisa, você começará a cruzar estas

informações com as características oferecidas pelos diversos planos disponíveis no mercado.

Existem 4 tipos mais comuns de planos: compartilhados, revendas, VPS, e servidores dedicados.

Podemos fazer a seguinte analogia: pense em planos de hospedagem como sendo uma piscina para natação. Nem todos precisam de uma piscina olímpica, que é grande e tem um alto custo. Então é importante termos outras opções menores (e mais baratas) e que podem atender satisfatoriamente as nossas necessidades. Com um plano compartilhado você poderá usufruir de uma piscina olímpica, porém terá de compartilhá-la com outros nadadores. Além disso, você precisará obedecer algumas regras impostas pelo proprietário da piscina (como por exemplo: não estabelecer competições nem realizar os saltos do tipo 'bombinha'). Se algum nadador infringir algumas dessas regras, será solicitado a ele que pare com a prática, e caso insista nela, será convidado a se retirar. É mais ou menos assim que funciona um plano de hospedagem compartilhada: você estará dividindo recursos de um robusto servidor, pagando um valor baixo por estar compartilhando-o com outros usuários. E o provedor de hospedagem irá também estabelecer regras para fazer com que todos os usuários que estão compartilhando o servidor possam fazer uso de forma distribuída dos recursos, sem ser prejudicado por e/ou prejudicar alguém.

Voltando à analogia da piscina, o que difere um plano de revendas de um plano compartilhado é o fato de que você poderá trazer para a piscina alguns convidados. Poderá, inclusive, cobrar uma taxa destes convidados. Todo o lucro dessa cobrança será seu, mas você será o responsável pela conduta de seus convidados e deve fazer com que eles obedeçam as regras impostas pelo proprietário da piscina.

Já com um plano de VPS, você continua compartilhando uma piscina olímpica com outros nadadores, porém cada nadador possui sua própria raia e nenhum nadador irá exceder os limites da raia de outros nadadores. Isso significa que você não poderá usar toda a piscina, mas que terá uma área exclusiva para você, e não precisará esperar que outros nadadores

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saiam da piscina para que você possa usá-la quando bem desejar.

Além disso, o proprietário das piscinas irão estabelecer regras mais brandas e menos restritivas, pois você não estará compartilhando sua raia com ninguém e nem atrapalhando outros nadadores a usarem suas próprias raias. Se algum nadador de outra raia fizer um salto 'bombinha' dentro de seu espaço delimitado, você nem será muito incomodado por ele, mas poderá perceber algumas ondulações na água.

Este cenário é similar ao de funcionamento de uma VPS: você contrata um plano onde os recursos são bem definidos, mas ainda assim estará compartilhando um servidor com outros usuários, embora eles não tenham nenhum tipo de acessos à sua área/recursos, o que te assegurará mais privacidade e liberdade para fazer o que quiser dentro de seu plano.

Ao contratar um plano de servidor dedicado, porém, será como se você adquirisse uma piscina olímpica toda para você. Você não precisará seguir nenhuma regra de compartilhamento ou saltos, poderá pintar as paredes com a sua cor preferida, adicionar trampolins, e dar quantos saltos 'bombinhas' desejar. É a melhor opção para qualquer uma de suas necessidades de natação, mas se você sempre nada sozinho ou se precisa apenas de um pouco de espaço para prática de mergulho, então você não precisará de uma piscina olímpica inteira. Já que conhecemos as diferenças físicas entre estes planos, vamos conhecer também algumas diferenças técnicas.

Se você possui desenvolvedores ou aplicações que necessitam de acesso root ao servidor, então você precisará de um plano de VPS ou de servidor dedicado (esta escolha dependerá, principalmente, do volume de recursos necessários e da quantidade de tráfego que seu website receberá). Se seu website for receber uma grande quantidade de tráfego e necessitar de acesso root, então você deverá contratar um servidor dedicado (ou poderá rapidamente esgotar os recursos destinados ao plano de VPS, desperdiçando dinheiro ao pagar pelo sobreuso dos recursos).

Se você precisa apenas de acesso root, mas não pretende trafegar uma grande quantidade de dados, um plano de VPS poderá ser bem adequado às suas necessidades, bastando fazer a escolha certa de qual configuração de VPS você deverá optar para comportar de forma satisfatória as páginas e demais arquivos que irão compor seu website.

Se você não necessita de acesso root e não pretende tornar-se um revendedor de planos de hospedagem, então um plano compartilhado provavelmente irá funcionar perfeitamente para o seu negócio. Você só precisará contratar um plano de revenda quando você for, de fato, revender recursos de hospedagem para amigos, familiares, clientes, etc. Lembrando que todo o lucro resultante destas operações é seu, assim como a responsabilidade de fazer com que toda a sua revenda esteja em acordo com as normas e regras de seu provedor de hospedagem.

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8) Suporte Assim que já tiver conhecimento de todas as suas necessidades, a última decisão crítica a ser tomada está relacionada com qual provedor de hospedagem escolher. Isto não é uma tarefa fácil. Existem muitas, muitas empresas que prestam este tipo de serviço e os oferecem a você a preços baixíssimos na tentativa de seduzi-lo. Portanto, seja cauteloso e diligente na busca por este novo parceiro, que será seu provedor de hospedagem.

Preste bastante atenção em algumas características:

• Você deve conseguir entrar em contato com a equipe de suporte a qualquer hora do dia ou da noite se algum problema ocorrer com seu website ou e-mails;

• Você deseja um provedor seguro e estável, para uma parceria duradoura;

• Você quer lidar com alguém que saiba comunicar-se usando tanto uma linguagem simples, para leigos, quanto usando jargões técnicos, para usuários mais experientes;

Existem uma grande quantidade de pequenas 'empresas' de webhosting funcionando em fundo de garagens e/ou com grande limitação do corpo de suporte técnico. Elas podem ser mais baratas, mas quanto menores forem, menos recursos terão disponíveis para fornecer um adequado serviço de suporte técnico ao cliente quando dele você precisa.

Sempre que seu website fica indisponível, seu negócio virtual perde dinheiro, portanto economizar na escolha de seu provedor de hospedagem pode acabar te custando mais caro. A maioria dos confiáveis provedores de hospedagem oferecem serviço de suporte técnico a seus clientes 24 horas por dia. Se o seu site ficar indisponível você não vai querer aguardar alguns dias até perceber que isso aconteceu: você vai preferir confiar que seu provedor de hospedagem identificou (e corrigiu) o problema antes mesmo de você tomar conhecimento da existência dele.

Além disso, embora seja possível hospedar seu website em qualquer lugar do planeta, escolher um provedor local pode trazer muitos benefícios. Lidar com uma empresa de webhosting no exterior pode ser muito frustrante: ligações internacionais são muito caras, e suporte através de e-mails podem ser lentos e ineficazes por causa de fuso-horários. Se o seu webiste está lidando com transações que ocorrem dentro do horário comercial do Brasil e um problema eventualmente ocorrer, você não vai querer aguardar até que um técnico no Japão ou nos Estados Unidos acorde para corrigi-lo. Um provedor de hospedagem que tenha boa reputação deverá te oferecer diversos recursos de redundância para garantir que seu website nunca fique indisponível (ou que pelo menos ofereça garantia de 99.9% de uptime). Fique atento no valor de uptime que cada provedor oferece como garantia e exija-o.

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A diferença de uptime entre 99.5% e 99.9% pode não parecer muito mas na verdade corresponde a 43 horas por ano, de possível indisponibilidade de seu website. São praticamente 2 dias de portas fechadas para seus clientes, sem vendas e sem geração de receitas. Portanto 0.4% de diferença pode custar a seu negócio muito mais do que você imagina.

********************************** Ninguém disse que seria fácil escolher a melhor solução para

suas necessidades de webhosting! Mas agora você está munido de informações que o ajudarão a escolher o melhor

plano e a melhor empresa que irão atender as atuais e futuras necessidades de seu negócio.

Para facilitar sua análise, saiba mais sobre os planos oferecidos pela HostGator Brasil:

- Hospedagem de sites: www.hostgator.com.br/compartilhado/planos-de-hospedagem.php

- Hospedagem para Wordpress: www.hostgator.com.br/compartilhado/hospedagem-wordpress.php

- Hospedagem para Joomla: www.hostgator.com.br/compartilhado/hospedagem-joomla.php

- Hospedagem para Drupal: www.hostgator.com.br/compartilhado/hospedagem-drupal.php

- Hospedagem para Magento: www.hostgator.com.br/compartilhado/hospedagem-magento.php

- Hospedagem Plus (plano empresarial): www.hostgator.com.br/plus

- Hospedagem VPS (Virtual Private Server: www.hostgator.com.br/servidores/planos-de-servidores-vps.php

- Planos de Streaming de Áudio: www.hostgator.com.br/streaming

- Servidores Dedicados: www.hostgator.com.br/servidores/planos-de-servidor-dedicado.php

Caso tenha dúvidas, entre em contato com nossa equipe de suporte, que está disponível 24 horas por dia, sete dias por semana: www.hostgator.com.br/suporte.shtml

Contate-nos em www.hostgator.com.br e nós o ajudaremos a escolher o plano que melhor se adequará às suas necessidades. Estamos ansiosos para trabalhar com você.