EVENTOS PRIVADOS – SENTIMENTOS – AMOREVENTOS PRIVADOS – SENTIMENTOS – AMOREQUIPEEQUIPEDENILSON PAIXÃODENILSON PAIXÃOHUSDON LIMAHUSDON LIMABARBARA BEZERRABARBARA BEZERRATAÍS ZIEGLERTAÍS ZIEGLERYAN VALDERLONYAN VALDERLON

Eventos públicos são aqueles que podem ser relatados por mais de uma pessoa. Ex.: uma chuva.

Eventos privados são aqueles que apenas uma pessoa tem acesso direto. Ex.: sentimentos, pensamentos e emoções.

“[...] eventos públicos e privados são ambos eventos naturais. Se eu penso ‘está um lindo dia’ isso é um evento natural. Se eu digo ‘está um lindo dia’ isso é um evento natural. Se vou à praia, isso também é um evento natural. São todos eventos naturais.” (BAUM. 2006, p.50)

Um pensamento pode se tornar um evento público através da vocalização, porem um sentimento não nenhuma contrapartida pública. Se uma pessoa diz a outra que a ama a penas ela (quem falou) senti esse amor.

Nas palavras de Skinner: “sentimento é uma ação sensorial, assim como ver e ouvir”(p. 14)

Sentimento é um evento natural como qualquer outro comportamento, sendo assim, você não sente amor, este seria o próprio comportamento de amar.

“Numa visão comportamental, os sentimentos são um fenômeno natural, no sentido de que são eventos biológicos resultantes de um processo comportamental de interação entre um organismo e seu ambiente” (Olsen do Vale, p.6)

Outro ponto importante de se citar é que a única diferença entre o comportamento de sentir “amor”, por exemplo, é a acessibilidade entre fenômeno físico e o sentimento.

Como foi citado, o sentimento é a própria ação e não causa ações.

O comportamento amar pode estar ligado a alguns grupos de eventos antecedentes e conseqüentes que poderão se tornar estímulos discriminativos.

Temos como exemplo as ligações que costumam ocorrer entre músicas e sentimentos.

Olsen do Vale, A. Maia. A Analise Comportamental dos Sentimentos. Universidade Federal do Ceará. 1999.

Skinner, B. F. O lugar do Sentimento na Analise do Comportamento. 1991

Tourinho, E. Z. Darwch, R. A. Respostas Emocionais à Luz do Modo Causal de Seleção por Conseqüência. Revista Brasileira de Terapia Comportamental e Cognitiva. 2005