evento da oftalmologia brasileira de 2009 se aproxima. · adamo lui netto, tesoureiro do cbo e...

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7 www.cbo2009.com.br Acesse o site www.cbo2009.com.br Faça sua inscrição! Participe do Dia Especial. O maior e mais importante evento da Oftalmologia Brasileira de 2009 se aproxima. Planeje sua participação! Presidente de Honra - Hamilton Moreira Comissão Executiva Presidentes - Elisabeto Ribeiro Gonçalves e João Agostini Netto Secretários - Miguel Laudelino Fernandes e Wagner Duarte Batista Comissão Científica Hamilton Moreira - Coordenador Wallace Chamon - Assessor Especial Ana Luisa Hofling-Lima André Barbosa Castelo Branco Bruno Machado Fontes Carlos Alexandre Garcia Italo Mundialino Marcon Jacó Lavinsky Maria Cristina Nishiwaki Dantas Milton Ruiz Alves Newton Kara-José Júnior Ayrton Roberto Branco Ramos João Luiz Lobo Ferreira Elisabeto Ribeiro Gonçalves João Agostini Netto

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2009

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Acesse o site www.cbo2009.com.br

Faça sua inscrição!

Participe do Dia Especial.

O maior e mais importante evento da Oftalmologia Brasileira

de 2009 se aproxima.

Planeje sua participação!

Presidente de Honra - Hamilton Moreira

Comissão Executiva

Presidentes - Elisabeto Ribeiro Gonçalves e João Agostini NettoSecretários - Miguel Laudelino Fernandes e Wagner Duarte Batista

Comissão Científica

• Hamilton Moreira - Coordenador • Wallace Chamon - Assessor Especial

• Ana Luisa Hofling-Lima • André Barbosa Castelo Branco • Bruno Machado Fontes • Carlos Alexandre Garcia • Italo Mundialino Marcon

• Jacó Lavinsky• Maria Cristina Nishiwaki Dantas • Milton Ruiz Alves • Newton Kara-José Júnior

• Ayrton Roberto Branco Ramos • João Luiz Lobo Ferreira• Elisabeto Ribeiro Gonçalves • João Agostini Netto

Dê uma espiadinha no XXXV

Congresso Brasileiro de Oftalmologia

Belo Horizonte, 24 a 27 de agosto

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A edição passada do JORNAL OFTAL-MOLÓGICO JOTA ZERO publicou ma-térias sobre a dimensão exata daimportância que terá o XXXV Con-gresso Brasileiro de Oftalmologia, queserá realizado em Belo Horizonte de24 a 27 de agosto na condição de umadas referências mundiais na dis-seminação do conhecimento em todasas áreas da Oftalmologia. Outra importante dimensão do eventoé sua exposição comercial, que ocu-pará espaço gigante de 3.359 m2 dospavilhões do moderno Expominas -Belo Horizonte onde os mais de seismil médicos oftalmologistas do Brasile do exterior esperados no congressoterão a oportunidade de adquirir des-de pequenos instrumentos médicos,até grandes equipamentos como La-ser para cirurgias de retina ou miopiaou até montar um consultório inteiro,inteirar-se das novidades e tendên-cias do segmento oftálmico e efetuarcomparações de produtos, serviços epreços.Nesse mesmo lugar, marcarão suapresença entre 80 e 100 empresas.Será a chance para que colegasdo Brasil e do exterior conhe-çam produtos e medicamentosque acabaram de ser lançadosno mercado mundial. De sereminformados sobre pesquisas eestudos pioneiros e de tomaremcontato com as novidades quetrazem inclusive empresas semsede no país. Além disso, poderão partilhar suas ex-periências e conversas informais comoutros colegas em locais especiais delazer e cultura. Para isso, os pavilhõesterão feira de arte com mostra de ar-tistas mineiros, um museu, academiade ginástica, entre outras surpresasreservadas pela Comissão Organiza-dora aos visitantes.

Experiência internacionalSérgio Kwitko é professor do Setor deCórnea e Doenças Externas do Serviçode Oftalmologia do Hospital de Clí-nicas de Porto Alegre e professor daPós-Graduação da Disciplina de Ci-rurgia da UFRGS. Participa de con-gressos internacionais aliando a suaexperiência acadêmica com a de in-vestidor. Assim, conhece as tendên-cias do mercado oftalmológico mun-dial. E, por esta vivência, é otimistaem relação à repercussão do eventoda capital mineira.Para ele, a organização da feira e oreconhecimento conquistado pelosoftalmologistas brasileiros, dão boasexpectativas para que colegas em iní-cio de carreira ou já há mais tempo nomercado, aproveitem o fato de teremà disposição todo o aparato tecno-lógico em um só local. Isso permitiráque possam fechar negócios compreços e vantagens só possíveis emuma Feira com a dimensão da queocorrerá em Belo Horizonte. Levandoem conta essas vantagens, ele pre-tende levar para o Rio Grande do Sulequipamentos diagnósticos e cirúr-gicos e instrumentais cirúrgicos.

Vitrine abertaAdamo Lui Netto, tesoureiro do CBO eprofessor da Faculdade de CiênciasMédicas da Santa Casa de Miseri-córdia de São Paulo, visualiza no con-gresso e na feira “uma vitrine aberta”em todas as subespecialidades daOftalmologia, a área da medicina quemais emprega tecnologia em prol do

paciente - ao lado da Cardiologia e daUrologia.Para Adamo, o oftalmologista precisater conhecimento científico, precisade atualização e também precisa in-corporar a sua rotina (seja isola-damente ou agrupando-se com outroscolegas) as novidades que repre-sentam a esperança de cura a umnúmero cada vez maior de brasileiros.E a Feira de exposição oferecerá essarara oportunidade, acrescenta.

Já é sucessoO presidente do CBO, Hamilton Mo-reira, afirma que a Exposição Come-rcial (assim como o XXXV o CongressoBrasileiro de Oftalmologia) já é umsucesso. Conquistou esse reconheci-mento pelo seu planejamento estra-tégico, pela eficiente forma de cap-tação de clientes, pelo alto prestígio erespeito que a Oftalmologia brasileiraconta para atrair empresas de todo omundo. Vem deixando ótima impres-são por meio das publicações do CBO,pelo que se fala sobre ela nos en-contros realizados no Brasil e inclu-sive no exterior, nas conversas in-formais entre médicos e represen-tantes de laboratórios, nos corredoresde hospitais e clínicas. “Diante de tudo isso que já foi dito,resta apenas o convite para quecolegas de todo o Brasil marquem asdatas de 24 a 27 de agosto em suasagendas e “saiam às compras” nessebalcão internacional de negócios”,concluiu o presidente do CBO.

(Jorge Javorski)

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Vamos às compras em Belo Horizonte...

1. Sérgio Kwitko2. Adamo Lui Netto3. Hamilton Moreira1 2 3

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A incorporação de novas tecnologiasem Oftalmologia cresce a cada dia.As empresas que participarão daExposição Comercial do XXXVCongresso Brasileiro de Oftalmologiapretendem atrair oftalmologistas detodos os perfis com o que existe demais moderno em benefício dopaciente. Para eles, a atual criseeconômica não afetou o mercadooftálmico brasileiro e os planos deinvestimentos, fatos que contribuempara aumentar as expectativas debons negócios a serem concretizadosno evento.O diretor presidente da AlconLaboratórios do Brasil, AmauryAgnone Guerreiro, diz que as boasperspectivas do CBO em relação àExposição Comercial do XXXVCongresso Brasileiro de Oftalmologiacoincidem com a avaliação macro-econômica que a empresa faz domercado da saúde ocular no Brasil. “Para nós, esse é o mercado maisimportante entre os paísesemergentes, junto à China e aRússia”. Mesmo levando em conta acrise financeira mundial que afetadeterminados segmentos no Brasil, aAlcon continua apostando em umcrescimento orgânico na mesmaordem dos últimos anos, em torno de10%, na avaliação do seu presidente. Diante deste cenário positivo a Alconpromete levar para a exposiçãocomercial do congresso de BeloHorizonte o que há de mais avançadoe tecnológico para os principaistratamentos clínicos e cirúrgicos.Dois dos exemplos, entre essasinovações, são a lente “Lio AcrysofRestor+3D” e o equipamento pararealização de vitrectomia pars-plana“Constellation”.

Empresas garantem quecrise mundial não afetasegmento oftálmico “Boom” de presbitas

O presidente da Essilor no Brasil e naAmérica Latina, Thomas FriedrichBayer, também não acredita emretração no mercado oftalmológico ejustifica a sua tese, entre outrosmotivos, pela ocorrência de um“boom” de presbitas dispostos acomprar, em todas as classes sociais.Para se ter uma idéia do que issorepresenta, segundo ele, “o Brasil foi o terceiro no mundo a adotar as revolucionárias lentes mundiaisVarilux, e isto ocorreu ainda nadécada de 60”. Thomas Bayer diz que a o principalobjetivo da empresa na exposiçãocomercial do XXXV CongressoBrasileiro de Oftalmologia serádivulgar e fornecer informaçõesdetalhadas sobre suas lentes,tecnologias adicionais e instrumentospara os oftalmologistas. Segundo ele,“são tecnologias de última geraçãoque proporcionam melhor qualidade econforto visual ao paciente, bemcomo instrumentos que facilitam otrabalho no dia-a-dia do consultório”.No ano em que a Varilux comemora50 anos de existência, serãoapresentadas no congresso, as lentesVarilux Ipseo New Edition; uma novageração da tecnologia anti-reflexoCrizal; e a Essilor Anti-Fatigue.

André Cristiano Di Donato, diretor deMarketing e Vendas da Vistatek, dizque o período atual não é deretração, mas pelo contrário, de“alavancagem dos principais clientesno sentido de ampliar negócios,principalmente na área física”.Muitos estão re-focando suasprioridades para o seu negócioprincipal, a Oftalmologia. E essatendência abre oportunidades semprecedentes, em sua opinião, “paraempresas bem situadas econsagradas no mercado oftálmico,como a Vistatek.O congresso de Belo Horizonte dará achance para que a empresa mostreao mercado as principais novidadesque preparou, especialmente nasáreas de catarata, cirurgia refrativa eserviços.Estes e outros produtos que serãolançados, quando absorvidos pelarotina dos negócios oftalmológicos,no prazo de dois a três anos, “terãoefeitos benéficos não só paramédicos, consultórios e clínicas, masprincipalmente para a qualidade devida e visão de milhares debrasileiros, de todas as idades”,afirmou André Di Donato.

Negócios alavancados

{ 1. Amaury Agnone Guerreiro2. Thomaz Friedrich Bayer3. André Cristiano Di Donato

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Investimento constante

Luís Fernando Lenski, gerente geralda Johnson & Johnson Vision Care(Brasil), diz que a empresa continuarácrescendo – prova de que não existeretração no mercado. Por isso, aexemplo do que vem fazendo nosdois últimos anos, “pretende investirfortemente no Brasil, para buscar odesenvolvimento saudável econsistente do mercado de lentes decontato”.Nesse sentido, a Johnson & Johnsonatualizará o portfólio de produtos“Acuvue Oasys” e “Acuvue Oasys”para Astigmatismo – lançamentomundial em apenas cinco países,entre eles o Brasil, segundo Lenski.Diz que a Johnson & Johnsonorientará os participantes da feira aoferecerem a mais modernatecnologia em lentes de contato. Eisto, acrescenta, “facilitaráenormemente a atividade dooftalmologista na resolução dosdesafios diários do consultório, coma possibilidade de oferecer-lhe o quehá de mais moderno, confortável eque permita excelente qualidadevisual”.Esses componentes, para Lenski,agregam valor ao trabalho domédico, propiciando a fidelização dopaciente.

{4. Luís Fernando Lenski5. André Azevedo

4 5

Competitividade, mesmo na crise

André Azevedo, diretor de Marketinge Vendas da Allergan do Brasil,afirma que a taxa de crescimento doPIB brasileiro, segundo a avaliaçãode experientes economistas, deveráatingir algo próximo de 0.5%, ouseja, muito abaixo das primeirasprojeções que previam umcrescimento de 3,5% para o ano de2009. Entretanto, o Brasil ficará entreas principais economias mundiaiscom melhor desempenho no ano. O segmento farmacêutico, incluindoo mercado oftalmológico, atingirámelhor desempenho que a média dosdemais setores da economia. “Estanão será a última crise e aprendemosque estes momentos são recheadosde oportunidades para quemempreender corretamente”, naopinião do diretor.Mesmo diante das adversidades queatingiram toda a economia mundial,André Azevedo diz que o mercadooftalmológico e, especialmente osoftalmologistas brasileiros, pelaexcelente medicina desenvolvidaaqui, estão em sintonia com osavanços registrados em outros países– notadamente com os EstadosUnidos, comprovando que existe umadiferença de tempo muito pequenapara que cheguem no Brasil osprodutos lançados no mercado norte-americano.

Por esse e outros fatores, a Allerganlevará aos oftalmologistas, noestratégico e singular Congresso deBelo Horizonte, conhecimento esimpósios que são resultado demuita pesquisa. Somente no anopassado, a empresa investiu mais de800 milhões de dólares em pesquisase desenvolvimento no mercadomundial. Prova de que, “a inovaçãotecnológica é a essência da Allergane integra a sua missão, com oobjetivo de assegurarcompetitividade à empresa, melhoresprodutos à classe oftalmológica econseqüentemente melhor qualidadede visão às pessoas”, destaca odiretor.

(Jorge Javorski)

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Jovens oftalmologistas saem em busca de informação e de experiência

Para os oftalmologistas que estão en-trando no mercado como novos inves-tidores, a Feira de Belo Horizonte seráimportante, especialmente, por per-mitir que aprendam as nuancesdo mercado com colegas demaior experiência, compartilheminformações, aprendam políticagerencial.

O Marcos Pizzolatti concluiu recen-temente sua especialização em Trans-plante de Córnea na Universidade Fe-deral do Paraná. E em fevereiro de2010 montará sua clínica na cidade deCriciúma (SC). A Feira de Exposição deBelo Horizonte será a primeira da qualparticipará na condição de investidor.Ele passou a conhecer melhor o mer-cado há pouco tempo e reconhece queas mais importantes informações so-bre gestão de negócios aprendeu gra-ças às palestras e cursos ofertadospelo CBO.José Bett Correia, que divide socie-dade no recém montado Centro Cuia-bano de Excelência em Oftalmologia,tem perfil semelhante ao colega deSanta Catarina. Ele pretende levarpara Cuiabá um topógrafo, paquíme-

tro e um campo visual, além de co-nhecimento científico sobre esses eoutros aparelhos e o importante con-tato com os fornecedores. Estar presente na Feira de Belo Ho-rizonte é, para ambos, uma chance pa-ra que os participantes compartilheminformações sobre como aplicar umacorreta política gerencial, ter subsí-dios para desenvolver um planeja-mento estratégico, levando em contao perfil de cada empresa e da regiãoonde está situada, para que uma tec-nologia aparentemente rentável nãogere prejuízo mais tarde e não frustreas reais necessidades da empresa.

Por todos esses fatores, oftalmo-logistas como Marcos Pizzolatti e Re-nato Bett Correia depositam na feira achance impar de adquirirem conhe-cimento e exemplos aplicados poroutros colegas, para que possam im-plantar em suas clínicas a estratégiamais racional de aplicação das váriastecnologias.

O consultório básico

Wallace Chamon, secretário do CBO,diz que todo bom oftalmologista pre-cisa de equipamentos para atender opacientes. Em recente artigo intitu-lado “Tecnologia em Oftalmologia”,ele afirma que o consultório básicoprecisa ter cadeira, coluna Foróptero,projetor de Optoptipos, Oftalmoloscó-pio Direto, Oftalmoscópio Indireto,Retinoscópio, Lentes de Biomicros-copia de Fundo e de OftalmoscopiaIndireta, Lâmpada de Fenda, Ceratô-metro, Tonômetro, Régua de Esquias-copia e um computador ligado à inter-net e em rede com a recepcionista. Num segundo momento, para permitiratendimento secundário, para permitira resolução de grande maioria dos ca-sos clínicos e cirúrgicos (sendo auto-suficiente para a avaliação das cirur-gias de catarata e refrativa), o con-sultório precisaria agregar aparatocomo Topógrafo Corneano, Paquíme-tro, Refrator Automatizado, Biômetro,Medidor de Acuidade Visual Potencial(PAM), descreve Chamon no artigo.

Ao mesmo tempo em que chamaa atenção de que todo oftalmo-logista precisa de equipamentospara atender bem o paciente,

Wallace Chamon destaca que o bomoftalmologista é aquele que sabequais são os seus limites no momentode avaliar a necessidade de aplicaçãoda tecnologia de que dispõe. E concluique o bom médico “se concentra noseu paciente através da tecnologia”.

(Jorge Javorski)

Estar presente na Feira de Belo Horizonte é uma chance para que

os participantescompartilhem

informações sobre comoaplicar uma corretapolítica gerencial

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Dia EspecialO Dia Especial foi uma das experiências de maior sucesso doXVIII Congresso Brasileiro de Prevenção da Cegueira eReabilitação Visual, realizado no ano passado.Planejado para proporcionar a possibilidade de transmitir oinventário completo dos conhecimentos atuais que envolvemo grande tema escolhido, o Dia Especial será repetido noXXXV Congresso Brasileiro de Oftalmologia no mesmoformato, que tanto sucesso teve em Florianópolis: no primeirodia do evento, 24 de agosto, oito horas seguidas de expo-sições, discussões e apresentações sobre quatro grandes te-mas - Catarata e Cirurgia Refrativa; Retina e Vítreo; Glaucoma;Córnea, Lentes de Contato e Doenças Externas.A programação de cada um dos dias especiais (sujeita a pe-quenas alterações) já está pronta e terá a seguinte estrutura:

Parte 1• Transplantes de córnea e opções terapêuticas para a doença

ectásica da córnea• Lamelar anterior superficial e profundo (manual, DALK, Big

Bubble e outras)Diane Ruschel Marinho

• Lamelar posterior ou endotelial (DLEK, DSEK, DSAEK, DMEK)Luciene Barbosa de Sousa

• Penetrante com trépanos e com femtosecond (FLAPK) Renato Andrade de Mattos Machado

• Por que ainda prefiro penetrante na minha prática diária Flávio Jaime Rocha

• Procedimentos combinanos - transplante e catarata: minha técnica

• Tratamento moderno das reações imunes associadas ao transplante de córnea (rejeição)Hideo SatoAtualização em ceratoprótesesLauro Augusto de OliveiraAnel intra-estromalLeon GrupenmacherCross-Linking do colágeno - Mirko Jankov

Parte 2• O que há de novo e por vir no diagnóstico e tratamento das

infecções da córnea?• Ceratite bacteriana

Bruno Machado Fontes• Ceratite Fúngica

Denise Fornazari de Oliveira• Ceratite viral

Rosane Silvestre de Castro• Acanthamoeba

Denise de Freitas• Novos recursos diagnósticos de laboratório

Ana Luiza Hofling-Lima• Nova classificação das distrofias de córnea: IC3D

Ruth Miyuki Santo• Microscopia confocal, tomoografia de coerência óptica,

UBM: vantagens e desvantagens dos diferentes aparelhos dediagnóstico por imagem do segmento anterior do olho Norma Allemann

Córnea, Doenças Externas e Lentes de Contato

O nupérrimo em córnea, doenças externas e lentes de contato

Coordenadores: Denise de Freitas, Newton Kara-José, Paulo Elias Corrêa Dantas e Orestes Miraglia Júnior

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Inscrições no Dia Especial Até 3 de agosto: R$ 230,00 No local: R$ 280,00�

Para fazer sua inscrição, acesse o site wwwcbo2009.com.br

Parte 3• Desafios na reconstrução da superfície ocular• Novos tratamentos para o olho seco

Maria Cristina Nishiwaki Dantas• Novos métodos de medida da osmolaridade da lágrima

Eduardo Melani Rocha• Indicações para uso apropriado de soro autógeno

Sérgio Felberg• Tratamento e controle da neovascularização da córnea -

novas drogasJosé Álvaro Pereira Gomes

• Técnicas de reconstrução da superfície ocular (transplante delimbo, membrana amniótica, cirurgia moderna do pterígio)Paulo Elias Corrêa Dantas

• Técnicas de preservação da superfície ocular (adesinos teciduais, oclusores de ponto lacrimal, enxertos esclerais de córnea)Sérgio Kwitko

Parte 4• Lentes de contato• Adaptação de lentes de contato em pacientes com olho seco:

como proceder? Sandra Botelho

• Complicação causada pela lente de contato ou doença de córneaSidney Júlio de Faria e Sousa

• Progressão da miopia em crianças e adultos: mitos e verdadesDácio Carvalho Costa

• Exame da lente de contato e do olho à lâmpada de fenda: o que avaliar e qual a importância dessa avaliaçãoPaulo Ricardo de Oliveira

• Materiais para lentes de contato: o que mudou nos últimos cinco anos, do que dispomos e a tendência para o futuro Tânia Mara Cunha Schaefer

• Como aumentar o número de usuários de lentes de contato Newton Kara-José

• Novos desenhos de lentes de contato para ceratocone Luciane Bugman Moreira

• O que muda na adaptação de lentes de contato no ceratocone pós-anel e pós-cross-linking?César Lipener

• Lentes esclerais para córneas altamente irregularesOrestes Miraglia Júnior

• Perguntas e respostas

{1. Denise de Freitas2. Newton Kara-José3. Paulo Elias Corrêa Dantas4. Orestes Miraglia Júnior1 2 3 4

Além da visão geral sobre nosso conhecimento adquirido sobre lentes de contato, existem dois pontos na programação do Dia Especial que

considero importantes. O primeiro e a exposição sobre a progressão damiopia em crianças e adultos, que é uma novidade, já que este assunto

era considerado tabu e nunca foi tratado em congressos. Outro ponto é apalestra sobre lentes esclerais. São lentes que estão sendo introduzidasno mercado mundial, com novos desenhos e com novos materiais para

tratamento de córneas altamente irregulares. São lentes de 15 a 18milímetros de diâmetro, rígidas. As primeiras lentes para tratamento deceratocone, na década de 40 do século XX, seguiam esta concepção, sóque não tiveram sucesso por que não permitiam a oxigenação da córnea.Os materiais utilizados então não tinham transmissibilidiade ao oxigênio.Hoje, com os novos materiais, estão se mostrando como solução muito

promissora para casos de córneas altamente irregulares e devemcomeçar a ser comercializadas no Brasil ainda este ano.

Orestes Miraglia Júnior - coordenador

No Dia Especial vamos mostrar as novas técnicas cirúrgicas para transplante de córnea, uma vez que hojeos transplantes podem ser feitos por camadas. Outro ponto para o qual haverá bastante atenção será o uso

de inibidores de vascularização da córnea, tanto na forma de colírio como na forma de injeção e osresultados deste tratamento para situações de pterígio. O tratamento de ceratocone, principalmente com adiscussão dos resultados obtidos pelo cross-linking, também terá destaque e teremos muitas discussões de

casos durante toda a programação deste Dia Especial.Denise de Freitas - coordenadora

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Inscrições no Dia Especial Até 3 de agosto: R$ 230,00 No local: R$ 280,00�

Para fazer sua inscrição, acesse o site wwwcbo2009.com.br

Quando iniciar, quando suspender e quando incrementar o tratamento clínico? Quando o laser e quando acirurgia? As cirurgias filtrantes não penetrantes realmente funcionam? E os novos implantes para drenagem

são mais eficazes? Estas e muitas outras perguntas serão respondidas no Dia Especial de Glaucoma. O Dia Especial foi formatado para abordar temas controversos e discutir em profundidade os recentesavanços nos métodos diagnósticos e no tratamento dos glaucomas. É a nossa chance de atualização.

Homero Gusmão de Almeida - coordenador

D ia Especial

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Parte 1• Estudos multicêntricos e sua aplicação clínica

Augusto Paranhos Júnior• Genética no glaucoma: qual sua importância na prática

José Paulo Cabral Vasconcellos• Pico, pressão média, flutuação: o que valorizar?

Marcelo Palis Ventura• Gonioscopia: técnica e arte

Nassim da Silveira Calixto• Campimetria: quando B/B, FDT, B/Y e manual?

Paulo Afonso Batista dos Santos• A avaliação clínica do nervo óptico é suficiente para

o diagnóstico de glaucoma?Wilma Lelis Barboza

Mesa redondaRui Barroso SchimitiMarcelo HatanakaRogério João de Almeida TorresChristiane Rolim de Moura

• Otimizando a trabeculectomiaRemo Susanna Júnior

• Calculadores de risco: alguma utilidade?Vital Paulino Costa

• Glaucoma pré-perimétrico: diagnóstico fácil?Roberto Murad Vessani

• Combinações e conceito de terapia máxima Roberto Pedrosa Galvão Filho

• Como analisar e melhorar a fidelidade ao tratamentoRalph Cohen

• Lasertrabeculoplastia: uma opção sub-utilizada?Riuitiro Yamane

Mesa redondaAlberto Jorge BetinjaneCarlos Rubens Lucas de FigueiredoCarlos GõesRoberto Márcio Batista Teixeira

• Será que há indicação cirúrgica?Paulo Augusto de Arruda Mello

• Iridotomia a laser: quando indicar?Roberto Freire Santiago Malta

• Glaucoma neovascular e as novas drogas anti-angiogênicasIvan Maynart Tavares

• Glaucoma pós-cirurgia refrativa: como conduzir?Sebastião Cronemberger Sobrinho

• Glaucomas congênito e de desenvolvimento: como conduzir: Geraldo Vicente de Almeida

• Quando decidir pelo tratamento cirúrgico? Qual?Maria Rosa Bet de Moraes e Silva

Mesa redondaMaria de Lourdes Veronese RodriguesWagner Duarte BatistaSérgio Henrique S. MeirellesEmílio Rintaro Suzuki Júnior

• Cirurgia combinada: qual a melhor técnicaHomero Gusmão de Almeida

• O pós-operatório da trabeculectomia: a arte do 2º tempo/ato Felício Aristóteles da Silva

• Novos implantes e sua eficáciaJoão Antônio Prata Júnior

• Cirurgias Ciclodestrutivas: quando e qual a melhor técnica Ítalo Mundialino Marcon

• Cirurgia não penetrante: sim Carlos Akira Omi

• Cirurgia não penetrante: nãoCarmo Mandia Júnior

Mesa redondaMara Lúcia Machado FontesVanessa Maria Paletta GuedesRicardo Augusto Paletta GuedesFrancisco José de Lima Bocaccio

Glaucoma

Coordenadores: Homero Gusmão de Almeida, Paulo Augusto de Arruda Mello e Remo Susanna Júnior

{ 1. Homero Gusmão de Almeida2. Paulo Augusto de Arruda Mello3. Remo Susanna Júnior 1 2 3

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I - Imagem - Doenças hereditárias e pediátricas• Autofluorescência

Pedro Paulo de Oliveira Bonomo• Indocianina verde - indicações atuais

Rogério Alves Costa• 3D OCT em doenças da interface vitreorretiniana

Fausto Uno• Comparação entre Spectral Domain X Time Domain OCT

Laurentino Biccas Neto• Caracterização genótipica das doenças hereditárias

João Agostini Netto• Terapia genética - presente e futuro

Jualina Maria Ferraz Sallum• Retinopatia da prematuridade - critérios para laser e/ou

antiangiogênicosJoão Borges Fortes Filho

• Resultados cirúrgicos da retinopatia da prematuridades - estágios 4 e 5Nilva Simeren Bueno Moraes

• MacroaneurismasSuel Abujamra

• Síndrome dos pontos brancos evanescentesRaul Nunes Galvarro Vianna

• NeuroproteçãoEduardo Cunha de Souza

II - DMRI• Fatores de risco da DMRI - Jacó Lavinsky• A importância do complemento na patogênese da DMRI

Luciana Almeida Frota• Vasculopatia polipoidal e proliferação angiomatosa da etina

Beatriz Sayuri Takahashi• Vitaminas e anti-oxidantes

Maria Teresa Brizzi Chizzotti Bonanomi• Genética da DMRI e resposta terapêutica

Márcio Bittar Nehemy• Avastin

Roberto Abdalla Moura• Lucentis

Walter Yukihiko Takahashi

• Radioterapia e antiangiogênicosMarcos Ávila

• Terapia combinadaAbelardo Pompeu Targino

• Anti-TNF do básico e experimental à aplicação clínica Michel Eid Farah Neto

Painel DMRICoordenador: Mário Bittar NehemyPaulo Augusto de Arruda Mello FilhoMiguel Hage AmaroÁlvaro Haverroth HilgertArnaldo Furman BordonMarcelo Conde NascimentoFrancisco Max DamicoEdmundo Frota de Almeida SobrinhoElke PassosRenato Braz DiasEduardo Buchele RodriguesMarcos VallePaulo Henrique de Ávila Morales

III- Doenças vasculares e maculares• Vitrectomia na maculpatia diabética - indicações e resultados

Jorge Mitre• Laser X triancinolona para o edema macular diabético

João Luiz Lobo Ferreira• Antiangiogênicos no edema macular diabético

Rodrigo Jorge• Vitrectomia na retinopatia diabética proliferativa - técnicas e

dificuldades per-operatóriasHisashi Suzuki

• Dispositivos de liberação prolongadaJosé Augusto Cardillo

• Coriorretinopatia serosa centralRenato Dias Cardoso

• Obstruções venosas: antiangiogênicos e corticoesteróidesArnaldo Pacheco Cialdini

• Telangectasia parafovealAyrton Roberto Branco Ramos

• Edema cistóide da mácula - novos tratamentosAndré Jucá Machado

Retina

Coordenadores: Márcio Bittar Nehemy, Marcos Ávila e Walter Yukihiko Takahashi

{ 1. Márcio Bittar Nehemy2. Marcos Ávila3. Walter Yukihiko Takahashi 1 2 3

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Discussão de casos - problemasCoordenador - Walter Yukihiko TakahashiFausto UnoSérgio Murilo Barcelos CorrêaAndré Aguiar OliveiraAcácio Muralha NetoDorothy Graça Dantes Reis de FreitasJorge Carlos Pessoa RochaHector Nery Pineda MendozaJosé Oswaldo Torres de CarvalhoLeiria de Andrade NetoChristiano Fausto Barsante SantosPíndaro Dias MassoteChristian Marcellus de Camargo Campos

IV - Cirurgia vitreorretiniana• Novos corantes e interação luminosa em vitrectomia

Michel Eid Farah Neto• Vitrectomia 23 GA - análise crítica de resultados, tempo

cirúrgico e custosMarcos Ávila

• Buraco macular e pseudoburaco macularOswaldo Moura Brasil

• Membrana epirretiniana e tração vitreomacularAndré Marcelo Vieira Gomes

• Complicações da VVPP com 23 e 25 GAAndré Corrêa Maia de Carvalho

• Novas tecnologias em cirurgias vitreorretinianasMárcio Bittar Nehemy

• Descolamento primário - por que prefiro pneumorretinopexia Mário Martins dos Santos Motta

• Descolamento primário - por que prefiro vitrectomiaGildo Yuso Fujii

• Podemos providenciar os funerais da introflexão escleral?Elisabeto Ribeiro Gonçalves

• Complicações da cirurgia vitreorretinianaDurval Selva Valença

Discussão de casos cirúrgicosCoordenação - Marcos ÁvilaDanilo Sone SorianoFlávio Attanasio de RezendeMagno Antônio FerreiraMaurício MatosMilton Baptista de Toledo FilhoOctaviano Magalhães JúniorRodrigo Almeida Vieira SantosMaurício MaiaDavid Leonardo Cruvinel IsaalJoão Guilherme Oliveira de MoraesMiguel Laudelino Fernandes

Inscrições no Dia Especial Até 3 de agosto: R$ 230,00 No local: R$ 280,00�

Para fazer sua inscrição, acesse o site wwwcbo2009.com.br

Dia Especial

Neste Dia Especial teremos oportunidade para verificar e debater o impacto das pesquisas

e das novas tecnologias no tratamentodas doenças vitreorretinianas.Márcio Bittar Nehemy – coordenador

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Bloco 1 - Avanços em Lentes Intra-ocularesAbertura - Miguel Ângelo Padilha• Lentes asféricas: realmente são um avanço?

Newton Kara-José Júnior• Lentes hidrofílicas X lentes hidrofóbicas X silicone:

prós e contrasHenrique Monteiro Balarin Silva

• O que temos aprendido com LIO’s expalntadas?Liliana Werner

• Entendendo as aberrações esféricas e cromáticasEduardo Sone Soriano

• Fatos e mitos sobre lentes com filtro azulRoberto Abdalla Moura

• LIO’s multifocais e glaucomaWagner Duarte Batista

• Neuro-adaptação: fato ou falácia?João Marcelo de Almeida Gusmão Lyra

• Crystalens: dados atuaisJack Singer

Mesa redondaCoordenação: Fernando Cançado Trindade e Miguel ÂngeloPadilhaDurval Moraes de CarvalhoEdna Emília Gomes Motta AlmodinSérgio KwitkoMarco Antônio Rey de FariaMaurício Arruda Câmara BarrosLiliana Werner

Bloco 2 - Avanços em cirurgia da catarataCoordenador: Fernando Cançado Trindade• O que considero altamente relevante nas técnicas de

facoemulsificação?Carlos Gabriel de Figueiredo

• Como lidar com as cataratas hipermaduras?Marcelo Carvalho Ventura

• O que considero altamente relevante na escolha de um facoemulsificador?Lincoln Lemes Freitas

• Cuidados no manuseio de cristalinos luxadosArmando Stefano Crema

• Quando e TASS? Quando é endoftalmite?Amaryllis Avakian

• Extração de cristalino transparente na visão do retinólogo João Alberto Holanda de Freitas

• A cirurgia combinada de catarata e glaucoma na visão do glaucomatólogoRemo Susanna Júnior

• Anel de Malyugin: aplicaçõesBoris Malyugin

Mesa redondaCoordenação: Fernando Cançado Trindade e Miguel ÂngeloPadillhaFlávio Rezende DiasTadeu CvintalVirgilio CenturionFábio Henrique Cacho CasanovaRamopn Coral GhanemPaulo César Silva Fontes

Catarata e Cirurgia Refrativa

Catarata

Coordenadores: Fernando Cançado Trindade e Miguel Ângelo Padilha

{ 1. Fernando Cançado Trindade2. Miguel Ângelo Padilha

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Inscrições no Dia Especial Até 3 de agosto: R$ 230,00 No local: R$ 280,00�

Para fazer sua inscrição, acesse o site wwwcbo2009.com.br

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O Dia Especial de Catarata será uma excelente oportunidade de se fazer a atualização, já que os temasmais importantes e controvertidos de lentes intra-oculares e da cirurgia da catarata serão apresentados e

discutidos por um seleto grupo de palestrantes.Contaremos também com a participação de trêsconsagrados convidados do exterior:

Jack Singer e Liliana Werner dos Estados Unidos e Boris Malyugin da Rússia.Fernando Cançado Trindade - coordenador

• Padrão ouro em cirurgia ceratorrefrativa: como melhoraros resultados e a satisfação dos clientesPaulo Schor

• Escolhendo pacientes para as diferentes cirurgias e as diferentes cirurgias para os diferentes pacientesRicardo Queiroz Guimarães

• Evolução da propedêutica em cirurgia refrativa: topografia de córnea, tomografia de segmento anterior, elasticidade corneana, análise de rentes de ondaRenato Ambrósio Júnior

• Resolvendo a hipermetropia consequente à ceratotomia radialRoberto Anbar

• LIO’s em olhos fácicos: onde chegamos e para onde vamos Fernando Cançado Trindade

• Show de imagens em cirurgia refrativa: UBM, Vumax e OCT Norma Allemann

Festival: como resolvi casos interessantes em cirurgia refrativa I Coordenador - Fábio Henrique Cacho CasanovaMarcelo Vieira NettoMarivaldo Castro de OliveiraBruno Machado FontesJackson Barreto JúniorRosângela Aparecida Simoceli

• CXL (Crosslink): estado atual, indicações, realidades e mitosWallace Chamon

• Mitomicina - C e PRK: a solução para todos os nossos problemasJorge Luiz Dias

• Laser de Femtosegundo na cirurgia refrativaJoão Baptista Nigro Santiago Malta

• A diferença entre cirurgia personalizada e otimizadaMirko Jankov

• A cirurgia ceratorrefrativa personalizada melhorou nossos resultados?Karolinne Maia Rocha

• Evitando e tratando a ectasia corneana pós-LASIK e pós-PRK Regina Catai Chalita

Festival: como resolvi casos interessantes em cirurgia refrativa IICoordenador - Walton NoséMauro Silveira de Queiros CamposEduardo MartinesCláudio Luiz LottenbergVinícius Coral Ghanem

Catarata e Cirurgia Refrativa

Cirurgia Refrativa

Coordenador: Wallace Chamon

{ 1. Wallace Chamon1

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Inscrições no Dia Especial Até 3 de agosto: R$ 230,00 No local: R$ 280,00�

Para fazer sua inscrição, acesse o site wwwcbo2009.com.br

O Dia Especial de Catarata será a oportunidade para o médico oftalmologista inteirar-se sobre tudo o que de mais importante está acontecendo nesta subespecialidade em todo mundo. Será também

a oportunidade de participar dos debates sobre a performance das novas lentes intra-ocularesacomodativas que, aparentemente, nos Estados Unidos estão ganhando terreno sobre as cogêneresdifrativas e refrativas. Também será a oportunidade para verificar e discutir o que tem acontecido

com as lentes intra-oculares explantadas em todo mundo.Miguel Ângelo Padilha – coordenador

D ia Especial

A parte de Cirurgia Refrativa do Dia Especial cumprirá o objetivo a que se propôs: fazer com que os participantes tenham a visão panorâmica, mas ao mesmo tempo util e operacional, dos conhecimentos

mais atuais existentes nesta área da Oftalmologia. Parte importante do tempo da programação seráutilizado na apresentação de duas mesas redondas intituladas “Festival: Como resolvi casos interessantes

em cirurgia refrativa”, nas quais os participantes, de forma didática e dinâmica, transmitirão conhecimentosextremamente práticos que poderão ser utilizados do dia-a-dia das clinicas e consultórios.

Wallace Chamon – coordenador

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provocar reflexões sobre aspectoshistóricos e filosóficos relacionadoscom o avanço científico daespecialidade e das suas grandesdivisões.Harley Bicas, Professor Titular daFaculdade de Medicina daUniversidade de São Paulo - RibeirãoPreto e editor da revista ArquivosBrasileiros de Oftalmologia, graduou-se em medicina em 1962 na USP eespecializou-se em Oftalmologia pelaUSP de Ribeirão Preto em 1964.Possui doutorado em Oftalmologiapela USP de Ribeirão Preto (1967) ,pós-doutorado pela University ofLondon (1971) , pós-doutorado pela

The Smith Kettlewell Eye ResearchInstitute (1994) e pós-doutorado pelaThe Smith Kettlewell Institute OfVisual Science (1975). Foi um dosfundadores do Centro Brasileiro deEstrabismo, sendo uma das grandesautoridades brasileiras nas áreas deeletro-oculografia e semiologia doestrabismo.

“Estrabismos: da teoria àpratica”será o tema da Conferência CBO doXXXV Congresso Brasileiro deOftalmologia, proferida pelo ex-presidente do CBO (gestão 2005/07)e atual integrante do Conselho deDiretrizes e Gestão (CDG) daentidade, Harley Edison AmaralBicas.A Conferência CBO, tradicionalmenteo momento mais importante daprogramação científica do congressobrasileiro de oftalmologia, é proferidapelo presidente do CBO cuja gestãotenha terminado no congressoanterior. Seu objetivo principal é

Harley Bicas

Conferência CBO

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Prevenção e Recuperação dasPerdas Visuais.Este é o título do livro que é o TemaOficial do XXXV Congresso Brasileirode Oftalmologia, organizado porNewton Kara-José e Maria deLourdes Veronese Rodrigues e quecontou com a participação de 80colaboradores entre os maioresespecialistas nas diferentes áreas daespecialidade.Na avaliação dos coordenadores, olivro será um documento bemfundamentado sobre a importânciada visão na qualidade de vida dapopulação. Para o médicooftalmologista trará o que de maisatual existe na prevenção dacegueira e reabilitação visual, isto é,trará o que de mais importante existeem todas as áreas da oftalmologiacom foco no atendimento do pacienteindividual e na defesa da saúdeocular da população. Ao mesmotempo, terá uma vertente socialimportante, debatendo conceitos deextrema importância paraautoridades e médicos que sepreocupam com a saúde pública.“Temos que superar a dicotomiaentre oftalmologia do consultório eoftalmologia social. O livro vaidiscutir em profundidade assuntosque interessam a todos os médicosoftalmologistas e a outrosprofissionais que trabalham com asaúde ocular”, declarou NewtonKara-José.A obra tem prefácio de RubensBelfort Junior, Professor Titular deOftalmologia da UNIFESP, e

apresentação do presidente do CBO,Hamilton Moreira. É dividida emtreze partes:

1) Histórico da Prevenção daCegueira no Brasil;

2) Desenvolvimento da visão;

3) Causas da baixa visão e cegueiranas diferentes faixas etárias;

4) Reabilitação Visual do indivíduocom baixa visão irrecuperável e cego;

5) Conduta Oftalmológica;

6) Aspectos sócio-econômicos,políticos e culturais;

7) Desenho de projetos comunitáriose avaliação do seu impacto;

8) Banco de Olhos; Prevenção;

9) Educação da População;

10) Papel da universidade naformação de profissionais de saúde;

11) Futuro da Oftalmologia;

12) Visão Global - a doença, o doente,a comunidade, o profissional desaúde e o sistema de Saúde Brasileiro;

13) Comentários finais com análiseda atual situação da saúde ocular noBrasil e tendências de sua evolução.

O livro está sendo editado pelaEditora Cultura Médica.

{ 1. Maria de Lourdes V. Rodrigues2. Newton Kara-José

Tema Oficial do Congresso

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...Para o médicooftalmologistatrará o que de mais atual existe na prevençãoda cegueira e reabilitação visual...

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Cursos de Instrução: a consolidação da iniciativa

Os Cursos de Instrução foram instituídos como parte dos congressos do Conselho Brasileiro de Oftalmologiadurante o XVIII Congresso Brasileiro de Prevenção da Cegueira e Reabilitação Visual. A experiência obteve êxito,

na medida em que foram apresentados dezenas de cursos, abrangendo os mais variados aspectos da especialidade, numaclara demonstração da vitalidade científica das instituições que formam a Oftalmologia brasileira. Problemas detectados no Congresso de Florianópolis foram sanados para aumentar o sucesso dos Cursos de Instrução doXXXV Congresso Brasileiro de Oftalmologia. A Comissão de Cursos de Instrução, coordenada por Eduardo Sone Soriano,conseguiu selecionar e ordenar entre as dezenas de sugestões enviadas, as 46 iniciativas mais pertinentes, que foramapresentadas à Comissão Científica do CBO para avaliação e aprovação e, em tempo hábil, os cursos aprovados foramdivulgados entre os médicos oftalmologistas, permitindo que as inscrições fossem feitas em tempo hábil, com asvantagens correspondentes.“Os cursos de instrução foram planejados para possibilitar a maior participação dos oftalmologistas na elaboração doprograma científico dos principais congressos da especialidade. Despertaram muito interesse entre os oftalmologistasdas várias instituições de ensino, pesquisa e assistência oftalmológica e, em Belo Horizonte, poderemos assistir aconsolidação da experiência e a incorporação definitiva desta modalidade de transmissão do conhecimento nos eventospromovidos pelo CBO”, afirmou Eduardo Sone Soriano, coordenador da Comissão de Cursos de Instrução do congresso.Os cursos de instrução aprovados para realização no XXXV Congresso Brasileiro de Oftalmologia foram:

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Catarata

Cirurgia Refrativa

Cirurgia de catarata - fixação e implantessecundáriosInstrutores: Durval M. Carvalho e Durval M. CarvalhoJúniorObjetivos: Facilitar a aplicação de técnicas de reparaçãode problemas nas cirurgias de catarata; principalmentepara os que ainda sentem alguma dificuldade de implantaruma lente quando o olho não tem suporte capsular (nívelavançado).

Excelência em cirurgia do cristalinoInstrutores: Virgilio Centurion, Renato Ambrósio Júnior,Juan Carlos Sanchéz Caballero, Fernando César Abib,Armando Crema, Hamilton Moreira, Walton Nosé eAmaryllis AvakianObjetivos: Na conclusão do curso o participante teráinformações sobre os avanços na área da cirurgia docristalino (a atualização) e introdução às novidades nasubespecialidade (nível avançado).

Catarata Pediátrica: como melhorar os resultadosa longo prazo?Instrutores: Marcelo Carvalho Ventura, Liana Ventura,Cíntia Telo, Daniella Endress, Roberta Ventura, MárciaBeatriz Tartarella, Newton Andrade e Jordão EmerencianoObjetivos: Ao final o paticipante estara familiarizado coma cirurgia de catarata pediatrica nas diversas faixasetarias e com protocolo para o implante de lente intra-ocular em criancas. Além de acompanhamento emonitoramento pós-cirúrgico (nível intermediário).

Avanços no cálculo biométrico pós-cirurgiarefrativa corneanaInstrutores: Juan Carlos Caballero, Wagner Zacharias,Sérgio Kwitko, Aileen Walsh, Wallace Chamon e VirgilioCenturionObjetivos: Excelência em biometria nos olhos submetidosa processos refrativos corneanos (nível avançado).

Os casos de catartata mais difíceis do ano. Vaiencarar?Instrutores: Fábio Henrique Cacho Casanova, GustavoMalavazzi, Walton Nosé, Lincoln Freitas, VirgilioCenturion, Eduardo Soriano, Jonathan Lake e MaurícioBarrosObjetivos: Oito cirurgiões apresentarão suas três cirurgiasmais desafiadoras do ano. Haverá espaço para discussãocom os outros panelistas e com a platéia.Na conclusãodeste curso, o participante deverá facilitar sua práticacirúrgica aprendendo dicas sobre como enfrentar casosdifíceis (nível intermediário).

Curso básico de facoemulsificaçãoInstrutores: Newton Kara-José Júnior, MarconySantiago, Rodrigo de Espindola, Maysa Mazurek e TaísParedeObjetivos: Aquisição de conhecimento necessário paraoperar com segurança e capacidade para avaliar asegurança oferecida pelo aparelho utilizado (nível básico).

Quando e como realizar cirurgia refrativa?Instrutores: Ramon Coral Ghanem, Vinícius C. Ghanem,Emir A. Ghanem, Samir J. Bechara, Marcelo V. Netto,Jackson Barreto Júnior, Renato Ambrosio Júnior e BrunoFontesObjetivos: Na conclusão deste curso, o participante estaráapto a eleger os pacientes para cirurgia refrativa atravésda análise criteriosa da topografia e da tomografiacorneana, incluindo parâmetros no Orbscan IIz e noPentacam, bem como optar entre as técnicas de PRK eLASIK convencionais e personalizados. O curso seráconcluído com a discussão de casos clínicos, de formaprática e objetiva (nível intermediário).

Cirurgia refrativa personalizada em 2009 - comoescolher a melhor modalidade para o meupaciente?Instrutores: Mirko Jankov, Renato Ambrósio Júnior, LuizGeraldo Simões de Assis, Edna Almodim, Andréa Urbanoe Mário UrsulinoObjetivos: Atualizar o Oftalmologista frente às evoluçõesna cirurgia refrativa. Proporcionar entendimento sobre osavanços nos algoritmos de foto-ablação e comoproporcionam melhores resultados para os pacientes(nível intermediário).

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Córnea e Doenças Externas

Transplante endotelial (DSAEK e DMEK) elamelar profundo (DALK) de maneira simples eseguraInstrutores: Roberto Pinto Coelho, Sergio Kaldeman,Luciene Barbosa de Souza, Sidney Julio de Faria e Souza,Fernando Komatsu, José Augusto Alves Ottaiano eGustavo VictorObjetivos: Os participantes irão entender os detalhes dascirurgias de DSAEK, DMEK e DALK e ter informaçõesespecíficas para prevenir complicações e melhorar osresultados (nível intermediário).

Ceratite bacteriana: passo a passoInstrutores: Sérgio Felberg, Paulo Elias Corrêa Dantas,Maria Cristina Nishiwaki-Dantas, Catarina Ventura,Bernardo Kaplan, Rodrigo Ribeiro Santos, Érika SilvinoRodrigues, Fernando Heitor de Paula e Débora SchneiderFelbergObjetivos: Na conclusão deste curso, o participantepoderá reconhecer os principais achados clínicos dasceratites bacterianas, planejar seu tratamento, avaliar anecessidade de mudanças nas estratégias terapêuticas esaber as pecualirades do transplante de córnea nestescasos (nível intermediário).

Atualização em alergia ocularInstrutores: Maria Cristina Nishiwaki Dantas, AndréaSantucci França, Denise Atique Goulart, Erika AlessandraG. Silvino Rodrigues, Diane Ruschel, Denise Fornazari deOliveira, Denise de Freitas e Ruth SantoObjetivos: Na conclusão deste curso, o participante estaráapto a diagnosticar corretamente um quadro de alergiaocular e a orientar adequadamente o tratamento inicial ea manutenção (nível básico).

Atualidades no tratmento do pterígioInstutores: Filipe Guidotti Cardoso, Alexandre SeminottiMarcon, Ricardo Morschbacher, Terla Nunes Castro eTiana Gabriela BurmannObjetivos: Na conclusão deste curso, o participantepoderá tomar decisões diagnósticas e terapêuticas atuaise fundamentadas na literatura especializada (nívelintermediário).

Atualização no tratamento das doenças dasuperfície ocularInstrutores: José Alvaro Pereira Gomes, MyrnaSerapião Santos, Telma Pereira Barreiro, Ana EstelaSant´anna, Rossen Hazarbassanov, Sérgio Kwitko eRenato Ambrósio JúniorObjetivos: Esse curso tem como objetivo apresentar osmais recentes avanços na área de Superfície Ocular (nívelintermediário).

Ceratocone 2009: avanços no diagnóstico etratamentoInstrutores: Renato Ambrósio Júnior, Marcella Q.Salomão, Brunno Dantas, Edna Almodin, João Lyra,Ricardo Lamy, Mirko Jankov, Marcelo V. Netto, LuizGeraldo Assis e Sérgio KwitkoObjetivos: Atualizar o Oftalmologista de forma práticafrente às evoluções na área (nível intermediário).

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Estrabismo e Oftalmopediatria

Dezesseis anos de experiência em toxinabotulínica para correção de estrabismo noInstituto da Visão - UNIFESP)Instrutores: Mônica Fialho Cronemberger, Márcia KeikoTabuse, Helena Mieko Tanaka Mori, Nilce Tieme ShiwakuKamida, Tomás Fernando Scalamandré Mendonça e CéliaRegina NakanamiObjetivos: Ensinar aos participantes a indicação correta daaplicação da toxina botulínica em estrabismo e a comorealizar este procedimento. Na conclusão deste curso, oparticipante estará apto a fazer a indicação correta datoxina e a sua aplicação (nível intermediário).

Tratrando a ambliopiaInstrutores: Galton C. Vasconcelos, Edson Procianoy,

Henderson C Almeida e Maria de Lourdes Villas-BoasObjetivos: Ao final deste curso o aluno será capaz deconhecer as diversas modalidades de ambliopia, proporum plano de tratamento personalizado e identificar asdiversas variáveis clínicas responsáveis pelo insucesso dotratamento (nível intermediário).

Atualização em diagnóstico e tratamento daretinopatia da prematuridadeInstrutores: João Borges Fortes Filho, Andréa Zin,Mário Motta e Nilva Moraes Objetivos: O curso objetiva divulgar os conceitos maisatuais em relação à doença (nível avançado).

Banco de Olhos - conceitos básicos econtrovérsias: é possível uma padronização?Instrutores: Marcia Regina Issa Salomão Libânio, ÉlcioHideo Sato, Joel Edmur Boteon, Diane Ruschel Marinho,Gustavo Ferreira Capanema Almeida e Pedro Paulo LeiteReisObjetivos: Na conclusão do curso, o participante poderáter uma visão sobre as questões que ocorrem nasdefinições das condutas específicas dos bancos de olhos esobre as dificuldades e formas para atingir e cumprir ospadrões mínimos necessários e/ou exigidos para seufuncionamento e a segurança dos procedimentos (nívelbásico).

Atualização da síndrome de disfunção lacrimalInstrutores: Rossen Mihaylov Hazarbassanov, JoséAlvaro Pereira Gomes, Renato Ambrósio Júnior, TelmaPereira Barreiro, Sérgio Felberg, Priscila Novaes, AnaEstela Sant´Anna, André Berger e Rossen Hazarbassanov Objetivos: Esse curso tem como objetivo apresentar osmais recentes avanços na área de Olho Seco (nívelintermediário)

Curso de Instrução em transplante de córneaInstrutores: Diane Ruschel Marinho, Sérgio Kwitko,Aamuel Rymer, Francisco Bocaccio, Andressa Stolz eMelissa dal Pizzol

Objetivos: Neste curso os participantes terãoconhecimento das diferentes técnicas cirúrgicas pararealização de transplantes de córnea, bem como suasindicações, complicações e manejo (nível intermediário).

Úlcera de córnea de A-ZInstrutores: Rosane Silvestre de Castro, Dácio CarvalhoCosta, Denise Fornazari Oliveira e Fernando PortolaniObjetivos: O curso visa aprimorar os conhecimentos sobreúlceras de córnea, enfocando a semiologia, diagnóstico etratamento das úlceras corneanas infecciosas. Ao final docurso, o participante estará apto a reconhecer osprincipais sinais e sintomas das úlceras de córneainfecciosas, reconhecer os agentes etiológicos maiscomuns, prescrever o tratamento clínico e cirúrgico paraúlceras de córnea de grande e pequena gravidade (nívelintermediário).

Novas Tecnologias em CórneaInstrutores: Luciene Barbosa de Sousa, Camile Tonin,Leon Grupenmacher, Nicolas Cesário Pereira, Paulo Schor,Renato Ambrósio Júnior e Vera Lúcia MascaroObjetivos: O participante será capaz de analisar eentender asa aplicações de novas tecnologias em examesde córnea, além de atualização nos últimos avanços emcirurgia corneana.

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Glaucoma

Neuroftalmologia

Cirurgia filtrante não penetrante do glaucoma:atualizaçãoInstrutores: Vanessa Maria Paletta Guedes, MarceloJordão Lopes da Silva, Ricardo Augusto Paletta Guedes,Carlos Akira Omi, Heloísa Maestrini, Ana Cláudia AlvesPereira e Emílio Suzuki Rintaro JúniorObjetivos: Na conclusão deste curso, o participante estaráatualizado quanto às indicações, às técnicas cirúrgicas(incluindo a cirurgia combinada faco-esclerectomiaprofunda), aos novos adjuvantes (antimetabólitos), àscomplicações e à avaliação econômica da cirurgia nãopenetrante do glaucoma (nível avançado).

Glaucoma de ângulo fechadoInstrutores: Geraldo Magela Vieira, Sérgio Meirelles,Paulo Augusto Arruda de Melo, Riuitiro Yamane eSebastião CronembergObjetivos: Ao completar este curso, o aluno será capaz deidentificar os grupos de risco, entender a fisiopatologia,diagnosticar e tratar os casos agudos e crônicos doglaucoma de ângulo fechado (nível intermediário).

Avaliando a cabeça do nervo óptico no glaucoma- abordagem em terceira dimensãoInstrutores: Augusto Paranhos Júnior, Jair Giampani,Sérgio Henrique Teixeira, Luiz Alberto Soares de MeloJúnior, Vanessa Miroski Gerente, Lisandro Sakata, RobertoMurad Vessani e Tiago PrataObjetivos: O objetivo do curso é transferência

conhecimentos em propedêutica da cabeça do nervoóptico para o oftalmologista que se pretende conduzircasos de glaucoma. Já existem evidências de que amelhor forma de rastreamento do paciente com glaucomaé um melhor preparo do oftalmologista para o diagnósticodo paciente e a avaliação do nervo é a principalferramenta (nível intermediário).

Curso de campo visual para oftalmologistasInstrutores: Rui Barroso Schimiti, Vital Paulino Costa,Rodrigo Rezende Gomes Avelino, José Paulo CabralVasconcellos, Enyr Saran Arcieri, Ricardo Suzuki, MarceloJordão e Luciana BernardiObjetivos: Ao final deste curso, o médico deverá ser capazde solicitar, realizar e de interpretar corretamente umexame perimétrico, avaliando sua confiabilidade, oscritérios para diagnóstico de glaucoma e os critérios deprogressão do defeito glaucomatoso (nível intermediário).

Cirurgias antiglaucomatosas - com aprimorarminha técnica e obter melhores resultados?Instrutores: Ivan Maynart Tavares, Paulo Augusto deArruda Mello, João A. Prata Júnior, Luiz Alberto S. MeloJúnior e Carlos Akira OmiObjetivos: Apresentar detalhadamente a técnica cirúrgicada trabeculectomia e dos implantes de drenagem eapresentar as intercorrências e complicações per e pós-operatórias mais comuns, discutindo como evitá-las econduzi-las (nível avançado).

Qualidade de visão na prática oftalmológicaInstrutores: Márcia Reis Guimarães e Ricardo QueirozGuimarãesObjetivos: Ao final deste curso os participantes terão sidointroduzidos a uma nova forma de abordagem einterpretação de queixas visuais aparentementeinespecíficas e inconclusivas às quais atualmente não háuma solução objetiva a ser proposta (nível básico).

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Oncologia

Controvérsias e evoluções recentes em oncologiaocularInstrutores: Zélia Maria da Silva Corrêa, PricillaBallalai, João Pessoa Souza, Luiz Fernando Teixeira,Evandro Lucena, José Ricardo Costa, AndressonFigueiredo, Alexandre Odashiro e Martha ChojniakObjetivos: Na conclusão deste curso, o participantepoderá discutir e analisar de maneira crítica as condutasatuais bem como as evidências relacionadas aotratamento do melanoma uveal e retinoblastoma (nívelintermediário).

Condutas práticas em oncologia ocularInstrutores: Priscilla Luppi Ballalai, Zélia Corrêa, RuthSanto, Martha M Chojniak, Letícia Dourado, Luiz FernandoTeixieira, José Ricardo Costa e Angelino CarrielloObjetivos: Curso básico voltado para o oftalmologistageneralista, que visa sugestões e informações práticas nomanejo dos principais tumores oculares (nível básico).

Plástica Ocular e Vias Lacrimais

Vídeos em cirurgia plástica ocularInstrutores: Ana Estela Besteti Pires PonceSant´Anna, Midori Hentona Osaki, Daniela Ilhama,Angelino Carriello e Patrícia MiyasatoObjetivos: Mostrar técnicas cirúrgicas em Cirurgia PlásticaOcular em dois módulos, um básico e um avançado emvídeo.Toda a aula seria montada em vídeo, um formatoque não atrasa as apresentações e explica de mododetalhado o procedimento a ser realizado (nívelintermediário).

A anatomia cirúrgica da fossa temporal e regiãofrontal: uma abordagem oculoplásticaInstrutores: Antônio Augusto Velasco e Cruz, PatríciaMitiko Santello Akaishi, Victor Marques de Alencar eCristina Baracuhy de MeloObjetivos: O objetivo do curso é fornecer aosoftalmologistas interessados em oculoplástica as basesanatômicas necessárias à realização de procedimentoscirúrgicos na região frontotemporal (nível avançado).

Condutas em estética palpebralInstrutores: Midori Hentona Osaki, Ana Estela SantAnna, Ana Rosa Pimentel, Euripedes Mota Moura, SilvanaSchellini e Patricia Akaishi Objetivos: Capacitar os participantes a diagnosticar e aindicar o tratamento mais adequado para cada tipo dealteração palpebral relacionada à idade, além de capacitá-los a lidar com as complicações. Para cada tema, serãoabordados os diagnósticos, as diversas modalidades detratamento clínico e cirúrgico, visando o rejuvenescimento

da área periocular, e as complicaçõe. (nível avançado).

O que o oftalmologista geral deve saber sobreplástica ocular: técnicas cirúrgicas e diagnósticasbásicasInstrutores: Ricardo Morschbacher, Simone Bison,Suzana Matayoshi, Astor Grumann e Valênio Perez FrançaObjetivos: Capacitar o oftalmologista generalista adiagnosticar e manejar cirurgicamente de forma correta ascondições mais comuns em plástica ocular da rotina doconsultório geral (nível básico).

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Prevenção da Cegueira

Cegueira: o que podemos fazer para mudar estarealidade?Instrutores: Andréa Araujo Zin, Roberta Ventura, SilviaPrado Smit Kitadai, Norma Helen Medina, Maria deLourdes Veronese Rodrigues, Carlos Arieta, CeliaNakanami, Luciene Fernandes, Paulo Henrique Morales e

Marinho ScarpiObjetivos: Na conclusão deste curso, o participante estaráfamiliarizado com as principais causas de cegueira noBrasil, projetos na área de prevenção, além de adquirirnoções de monitoramento e aquisição de verbas do SUSpara os projetos (nível intermediário).

Propedêutica

Exames eletrofisiionlógicos: princípios eaplicações clínicasInstrutores: Fernanda Belga Ottoni Porto, RobertoMárcio Batista Teiixeira, Solange Rios Salomão, MilenaAbdalla, Maria Kiooko Oyamada, João Agostini Neto,Flávio Rocha Lima Paranhos e Sidney da Rocha LemosObjetivos: Na conclusão deste curso, o participante serácapaz de compreender os princípios básicos e aplicaçõesclínicas do eletrorretinograma de campo total e multifocal,eletrooculograma, e potencial evocado visual, permitindoa utilização destes exames na prática diária (nívelintermediário).

O ABC do ultrassom da UNIFESPInstrutores: Norma Allemann, Ricardo Salles Cauduro,

Maira Saad Avila Morales e Maria Deolinda MartinsObjetivos: Na conclusão deste curso, o participante estaráapto a sugerir o diagnóstico ultrassonográfico através deimagens e quadros característicos (nível intermediário).

Aplicação prática da tomografia de coerênciaópticaInstrutores: Pedro Carlos Carricondo, Walter YukihikoTakahashi, Otacílio de Oliveira Maia Júnior, RobertoMurad Vessani, Leonardo Provetti Cunha e LucianaVirgínia Ferreira Costa CunhaObjetivos: O participante terá condições ao final do cursode avaliar corretamente a indicação e os resultados doexame de OCT (nível intermediário).

Retina

Retinopatia diabéticaInstrutores: André Corrêa Maia de Carvalho, MaurícioMaia, Octaviano Magalhães Júnior, Michel Eid Farah,Magno Ferreira, André Préncipe, Flávio Rezende Filho,João Paulo Duprat e José Augusto CardilhoObjetivos: Discutir o tratamento da retinopatia diabéticafrente aos recentes avanços na terapêutica e discutir opapel dos novos equipamentos para diagnose (OCTSpectral Domain) no manejo da retinopatia diabética (nívelavançado).

Injeções intravítreas (farmacoterapia retiniana):materiais, técnicas e medicamentosInstrutores: Eduardo Buchele Rodrigues, Maurício

Maia, Octaviano Magalhães Júnior, André Maia, MichelEid Farah, José Augusto Cardilo, Paulo Augusto de ArrudaMello Filho e Fernando Marcondes PenhaObjetivos: O objetivo do curso é fazer com que os inscritostenham noções de qual a maneira mais adequada derealizar injeções intravítreas, bem como as complicaçõescom a finalidade pratica do manejo de doençasvitreorretinianas. Na conclusão do curso os inscritospoderão decidir entra as melhores drogas disponíveis nomercado bem como possíveis complicações, com ênfaseno uso intravítreo do Avastin e Lucentis (nível avançado).

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Trauma

O pronto-socorro no consultório: como trabalharcom as urgências no dia-a-dia?Instrutores: Nilva Simerem Bueno de Moraes, MargaraZanotele, Luciene Barbosa Sousa, Consuelo Bueno DinizAdan, Sérgio Teixeira, Somaia Mitne e Luiz FernandoTeixeiraObjetivos: O objetivo principal do painel será discutir as

condutas das urgências no dia-a-dia no consultório e asprimeiras condutas na urgência: principais diagnósticos,medicações, o que fazer com o paciente até chegar aohospital para correção do trauma penetrante com ou semcorpo estranhho, suspeita de endoftalmite (nívelavançado).

Uveítes e Aids

Curso básico de uveítes: o que o generalista devesaber sobre uveítes (como eu diagnostico etrato)?Instrutores: Haroldo Vieira de Moraes Júnior, Fernando Oréfice, Cristina Muccioli, Daniella Socci, AndréLuiz Curi e Wesley CamposObjetivos: Na conclusão deste curso, o participante deveraser capaz de utilizar semiologia adequada, levando aodiagnostico correto e terapia consistente (nível básico).

Imagens em uveítesInstrutores: Fernando Oréfice, Célia Araújo, SidneyLemos, Fernanda Porto, Juliana Oréfice, Ruy Cunha Filho,Roberto Martins e Rogério Alves CostaObjetivos: No final deste curso, o aluno será capaz deelaborar um raciocínio atualizado baseado em conceitosmodernos para o estudo de um paciente com uveíte (nívelavançado). w

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Painel de OCT: agora que tenho a imagem, o que faço? (análise de imagens e as novastecnologias)Instrutores: Arnaldo Furman Bordon, Rogério Costa,Isabel Felix, Érika Magalhães e Rafael AndradeObjetivos: Capacitar o oftalmologista a interpretar asimagens de OCT Stratus e dos aparelhos de nova geração;correlacionar o exame com o caso; conduzir casos clínicoscom a ajuda das imagens do OCT; aprender as limitaçõesdo exame, por meio de exemplos do dia a dia (nívelintermediário).

Distrofias maculares - diagnóstico e tratamentoInstrutores: Mário Teruo Sato, Rommel Zago, JaymeArana, Ezequiel Portella, Carlos Augusto Moreira Júnior eSalmo RaskinObjetivos: Na conclusão deste curso, os participantesterão condições de reconhecer os diferentes diagnósticosdiferenciais nas distrofias maculares, bem como manejarclinicamente esses pacientes (nível básico).

Atualização diagnóstica e terapias emergentesem doenças heredodegenerativas da retinaInstrutores: Wener Passarinho Cella, Mônica Barbosade Melo, José Paulo Cabral de Vasconcellos, Adalmir

Morterá Dantas, Juliana Ferraz Sallum, Luiz H. Lima eStephen H. TsangObjetivos: Transmitir conhecimentos sobre genética efisiopatologia das principais distrofias retinianas eatualizar o participante sobre os avanços diagnósticos eno tratamento com terapia genética e células-tronco. Naconclusão deste, curso o participante poderá entender osmecanismos genéticos envolvidos nas distrofias e estarapto a orientar o paciente quanto à propedêutica eperspectivas relacionadas à sua doença (nível avançado).

Novas tecnologias em vitrectomiaInstrutores: Luiz Henrique Lima, Arnaldo Bordon, FernandoArevalo, Alexandre Ventura, Maurício Maia, RichardSpaide, André Gomes, Ricardo Carvalho e Gildo FujiiObjetivos: O curso tem como objetivo transmitirconhecimentos sobre os novos avancos em vitrectomia,incluindo incluindo instrumentação e indicação cirúrgica.Ao final do curso, o participante deve estar familiarizadocom as novas tecnologias em vitrectomia e suasindicações para diversas retinopatias cirúrgicas (nívelavançado).

Paineis Interativos

Interatividade.... Participação de todos ouvintes do painel em tempo real... Avaliação imediata das opiniões predominantes entre os participantes de cada painel sobre os assuntos debatidos...

Estas serão algumas das características dos seis paineis interativos que serão realizados em 25 de agosto e 26de agosto, nos primeiros dia de programação normal do XXXV Congresso Brasileiro de Oftalmologia. Os paineisserão os seguintes:

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25 de agosto

Catarata I LIO’s multifocais easféricasTemas que serão abordados: Tipos deLIO’s multifocais; seleção dospacientes e da LIO adequada paracada perfil; principais insatisfaçõespós-operatórias com lentesmultifocais e LIO’s asféricas: tipos eindicações.Participantes: Newton Kara-JoséJúnior (coordenador), José BenizNeto, Karoline Maia Rocha, LeonardoAkaishi, Rodrigo Franca de Espíndolae Wilson Takahashi Hida.

Córnea e Doenças Externas II -Resolvendo ceratites infecciosasTemas que serão abordados:Bacteriana; fúngica; poracanthamoeba e herpes simplesParticipantes: Sérgio Felberg(coordenador), Ana Luísa Hofling-Lima, Denise de Freitas, Maria EmíliaXavier Santos Araujo, Morizot LeiteFilho, Sérgio Kandelman e Vera LúciaDegaspare Monte Mascaro

GlaucomaTemas que serão abordados: Papeldos exames complementares nodiagnóstico do glaucoma; indicaçõesda iridotomia ou extração docristalino no glaucoma de ângulofechado; indicação e escolha dosimplantes de drenagem e importânciada trabeculoplastia a laser notratamento do glaucoma.

Participantes: José Paulo CabralVasconcellos (coordenador), AugustoParanhos Júnior, Geraldo Vicente deAlmeida, Ralph Cohen, RobertoMurad Vessani, SebastiãoCronemberger Sobrinho e WilmaLelis Barboza.

Lentes de ContatoTemas que serão abordados:Deformação de córnea pelo uso delente de contato; lentes de contatoideais para presbiopia; lentes decontato ideais para ceratocone econvencendo o paciente para uso delentes de contato RPG.Participantes: Bruno Dantas Santos(coordenador), Adamo Lui Netto, Aride Souza Pena, Cleber José Godinho,Flávio Fernandes Villela, Paulo AndréPolisuk e Paulo Ricardo de Oliveira

26 de agosto

Cirurgia Refrativa ITemas que serão abordados: Casoslimítrofes de topografia corneana - oque (não) fazer; mitomicina emcirurgia refrativa: altas ametropias eametropia residual após LIO’s tóricase multifocais.Participantes: Gustavo Victor dePaula Baptista (coordenador), CarlosHeler Ribeiro Diniz, Edson ShizuoMori, Eduardo Martines, FredericoValadares de Souza Pena, MarceloSiqueira de Freitas e Marcelo VieiraNetto.

Cirurgia Refrativa II

Temas que serão abordados: Troca docristalino com finalidade refrativa;papel do crosslink (CXL) na cirurgiarefrativa; lidando com decentrações eo futuro do LASIKParticipantes: Fábio Henrique CachoCasanova (coordenador), CanrobertOliveira, Cláudia Maria Francesconi,José Eutrópio S. Vaz Queiroz, RamonCoral Ghanem, Renato AmbrósioJúnior e Wilson de Freitas. “Ao entrar na sala onde serãorealizados estes painéis, cadacongressista receberá um controleremoto que permitirá respondera perguntas que aparecerão notelão existente, onde serãoprojetadas perguntasrelacionadas com o tema queestá sendo discutido naquelemomento. Assim, tanto ospainelistas quanto os ouvintesterão a avaliação imediata dasopiniões predominantes a respeito do tema em pauta”, afirmou GustavoVictor de Paula Baptista, assessor daComissão Científica que estáorganizando esta experiênciapioneira do congresso de BeloHorizonte.A interatividade em paineis dediscussão de temas científicos,notadamente os que apresentammaior controvérsia, é mecanismocada vez mais comum em congressoscientíficos e permite dinamizar osdebates e direcionar melhor aexposição.

Expo-CBO 2009Durante o XXXV Congresso Brasileiro de Oftalmologia será realizado o projeto Expo-CBO 2009. A iniciativa tem o objetivo de

divulgar os Centros de Ensino de Oftalmologia do Brasil através da exposição de suas atividades científicas e de ensino, vagas,infra-estrutura, corpo clínico e funcionamento. Será uma excelente oportunidade para divulgação de sessões, reuniões, cursos,

estágios, cursos de residência, pós-graduação e outras atividades científicas. O Expo-CBO 2009 será montado em formato de “feira” onde os expositores (centros de ensino) terão espaço para mostrar suas

informações através de pôsteres. Um responsável por cada instituição estará presente para prestar esclarecimentos.Os interessados em participar da Expo 2009 devem enviar as informações sobre suas respectivas instituições e solicitar

participação no evento até 27 de julho.Mais informações através do e-mail [email protected]

Gustavo Victorde P. Baptista

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A excelência na apresentação das pesquisas em andamento

comercial.“Muitas vezes, o resultado era aapresentação de temas livres para sa-las vazias e os espaços de pôsteres àsmoscas. Em Florianópolis isto mudoucompletamente. Os temas livres pas-saram a ser considerados exceções,que mereciam ser inseridos na pro-gramação científica entre simpósios,

painéis e mesas redondas e os pôs-teres, agora não mais consideradoscomo trabalhos de menor qualidade,mas trabalhos normais para apresen-tação num evento científico cada vezmais concorrido, apresentados com aexigência da presença física do pes-quisador em horários determinadospara avaliação e para discussão com acomunidade oftalmológica. O resul-tado não podia ter sido melhor e aexperiência será repetida e ampliadaem Belo Horizonte”, declara Paranhos.Afirma que o trabalho apresentadoem forma de pôster será exposto emárea de fácil acesso com disponibi-lidade para que os congressistas pos-sam examiná-los e discutir os temas

expostos com o pesquisador respon-sável. Afirma também que a idéia éque a figura do avaliador do pôster,um professor da matéria que está sen-do objeto da pesquisa, deve funcionarmais como moderador dos debatesentre o pesquisador e os congres-sistas que examinam sua obra.Paranhos afirma que esta sistemáticaé empregada em todos os principaiscongressos da especialidade, tais co-

mo o Encontro da Academia Ameri-cana de Oftalmologia e os con-gressos da Association for Rese-arch in Vision and Ophthalmology(ARVO). Para ele, o pôster sim-plesmente exposto, não acres-centa nada ao congresso ou aopesquisador, mas o pôster so-mado à presença física do pes-quisador e ao debate que elepressupõe contribui para criarvínculos entre estudiosos dosmesmos temas, corrigir proble-mas porventura detectados, mon-ta elos para futuras colaborações.“Um corredor congestionado etumultuado é o melhor sinal dedinamismo da pesquisa cientí-fica”, acrescenta.

Paranhos diz também que aexperiência de Santa Catarina rela-cionada a apresentações orais de te-mas livres também foi positiva. Quan-do o congressista percebeu que haviaum tema livre no meio das atividadesde glaucoma, retina ou córnea, pres-tou atenção por saber que aquele foium entre dezenas. Segundo ele, os poucos problemasocorridos no XVIII Congresso Brasi-leiro de Prevenção da Cegueira eReabilitação Visual, de Florianópolis,foram provocados pela ausência dospesquisadores junto a seus trabalhose, num caso, por uma pesquisadoraque não compareceu para apresen-tação oral do tema livre de suaautoria. Segundo Paranhos, foram fal-tas graves cometidas por pessoas que

Repetindo a experiência positiva deFlorianópolis, a apresentação oral depoucos temas livres será incluída naprogramação científica do congressoe a maioria dos trabalhos será apre-sentada na forma de pôsteres, comexigência da presença física do pes-quisador, avaliação e debate com oscongressistas“Nosso principal objetivo é valorizar aapresentação dos trabalhos científi-cos nos congressos do CBO. Por isto,repetiremos no XXXV CongressoBrasileiro de Oftalmologia a ex-periência que positiva realizadaem Florianópolis, que é a apre-sentação da grande maioria dostrabalhos na forma de pôster emlocal nobre, com presença físicado pesquisador em períodos de-terminados e a escolha dosmelhores trabalhos para apre-sentação na forma de temas liv-res orais. Desta forma, evitamos aapresentação dos temas livrespara salas vazias e os pôsteresexpostos em locais que não sãofrequentados por falta de inte-resse”.Quem faz esta avaliação é AugustoParanhos Júnior, assessor da Co-

missão Científica do CBOna avaliação e planeja-mento da apresentaçãodos 272 trabalhoscientíficos e dos 420relatos de casos inscritosno evento.Paranhos afirma que a vi-são dominante, que consi-dera equivocada, determi-

nava a divisão entre os temas livres,considerados trabalhos maiselaborados e os pôsteres, con-siderados como trabalhos mais pri-mários. Como consequência, os temaslivres eram agrupados para apresen-tação em determinadas salas e ho-rários e os pôsteres aglomerados emum espaço menos nobre da exposição

Augusto ParanhosJunior

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Eleição da próxima Diretoria do CBO

Em agosto próximo, durante o XXXV Congresso Brasileiro de Oftalmologia – Belo Horizonte de 24 a 27 / agosto – haverá eleição dadiretoria que assumirá o CBO no próximo biênio. O Capítulo VI do Estatuto (artigo 44 a 52) e o Capítulo V do Regimento Interno doCBO tratam das eleições.24 de junho – data limite para apresentação de candidaturas.A chapa deverá conter os nomes dos candidatos a: Presidente, Vice-Presidente, Secretário Geral, os nomes dos 3 integrantes e dos 3suplentes do Conselho Fiscal “Professor Heitor Marback”. Para concorrer a qualquer um desses 9 cargos é necessário: ser associado do CBO nas categorias T, TE ou TH*, estar gozo de seusdireitos e comprovar possuir a titulação de Professor Catedrático, Professor Titular, Professor Adjunto, Livre Docente, ou Doutor emMedicina (obtida por meio de carreira universitária e de concurso público de provas e títulos), há mais de cinco anos, completadosaté a apresentação da candidatura (artigo 5º do Estatuto). É necessário também encaminhar ofício, acompanhado de certidãonegativa de débitos de cada candidato, ao Secretário Geral, até o próximo dia 24 de junho, formalizando a inscrição. Para concorrer a uma das 4 vagas de Membro Titular do Conselho de Diretrizes e Gestão é necessário ser associado do CBO nascategorias T, TE ou TH*, estar gozo de seus direitos e encaminhar ofício, acompanhado de certidão negativa de débitos, ao SecretárioGeral, até o próximo dia 24 de junho, formalizando sua inscrição.

* T (Titular) – associado do CBO, portador de Título de Especialista em Oftalmologia concedido pelo CBO/AMB; TE (Titular especial) – associado do CBO, portador de Título de Especialista em Oftalmologia expedido antes do convênio com a AMB;TH (Titular Honorário) – portador do Título de Especialista em Oftalmologia expedido pelo CBO/AMB, que comprovar no mínimo setenta anos de idade, vinte e cinco

anos de exercício da Oftalmologia e quitação da anuidade do CBO nos últimos dez anos.

Nilo Holzchuh - Secretário Geral

No congresso de Belo Horizonte também será escolhida por eleição a cidade sede do XXXVI CongressoBrasileiro de Oftalmologia. Os interessados devem remeter as respectivas propostas à Secretaria Geral do CBO

até 24 de julho de 2009. Mais informações podem ser obtidas através do e-mail [email protected]

ainda não haviam se conscientizadoda importância da apresentação dostrabalhos científicos no congresso doCBO e das consequências negativasde sua displicência, casos que devemser cada vez mais raros.“A Oftalmologia brasileira tem massacrítica de primeira qualidade, temosexcelentes pesquisas sendo feitas noPaís que precisam ser divugladas edebatidas da melhor forma possível.Um dos espaços possíveis para estaexposição são os congressos de di-mensão nacional organizados peloCBO. O rigor que apresentamos emFlorianópolis e que apresentaremosem Belo Horizonte é sinal de respeito

ao pesquisador, ao fazer funcionaruma ferramenta de interação entre opesquisador, a pesquisa e quem porela se interessa. Vamos aumentar onúmero de avaliadores comprome-tidos com o trabalho e vamos valorizarmais ainda aqueles que fazem pes-quisa em benefício da Oftalmologiabrasileira”, declara Paranhos.

Relatos de casosOs 420 relatos de casos inscritos noXXXV Congresso Brasileiro de Oftal-mologia serão apresentados numasessão especial, diferenciada, já queo interesse por esta modalidade deexposição científica é restrito.

Augusto Paranhos considera que ascomissões Executiva e Científica docongresso agiram acertadamente aoseparar os relatos de casos dos temaslivres e pôsteres. Para ele, o trabalhopara a elaboração e apresentação deum relato de caso e bem menor doque o exigido para a apresentação umtrabalho científico e esta modalidadede apresentação tem seu lugar noseventos da especialidade, mas não seconfunde com outras modalidadesmais nobres de transmissão doconhecimento.

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Festival de VídeosA Comissão Científica do CBOrecebeu para exame 65 vídeosinscritos para o XXXV CongressoBrasileiro de Oftalmologia. Estenúmero representa o recordeabsoluto da inscrição destamodalidade de atividade educacionalnos eventos promovidos pelo CBO erepresentam a resposta dacomunidade oftalmológica àsiniciativas para valorização destestrabalhos promovidas pela ComissãoExecutiva do congresso e peladiretoria do CBO.Além de providenciar a divulgação einfra-estrutura apropriadas para aapresentação dos vídeos nocongresso de Belo Horizonte, O CBOe sociedades de subespecialidadesfiliadas instituíram prêmios paraincentivar a apresentação dostrabalhos. Ao todo serão distribuídoscinco prêmios no valor de R$ 1.000,00 cada: o Prêmio CBO, aomelhor vídeo inscrito e quatroprêmios do mesmo valor oferecidosrespectivamente pela SociedadeBrasileira de Glaucoma, Sociedade

Brasileira de Retina e Vítreo,Sociedade Brasileira de Catarata eImplantes Intra-Oculares e SociedadeBrasileira de Cirurgia Refrativa.Para o coordenador da ComissãoCientífica de Vídeos na Oftalmologia,José Beniz Neto, a tendência devalorização do vídeo comoferramenta de educação para omédico oftalmologista é irreversível edeve ser refletir pela crescenteimportância da apresentação destamodalidade de trabalho nosprincipais congressos daespecialidade.“O vídeo é uma ferramenta didáticamuito importante em todos oscampos da oftalmologia,principalmente na difusão, ensino ediscussão dos procedimentoscirúrgicos. No XXXV CongressoBrasileiro de Oftalmologia teremos oprimeiro Festival de Vídeos de umcongresso do CBO, marcará aconsolidação desta modalidade detransmissão do conhecimento noscongressos da entidade maior daOftalmologia brasileira”, declarou.

...O vídeo é umaferramenta didáticamuito importante emtodos os campos daoftalmologia,principalmente nadifusão, ensino ediscussão dosprocedimentoscirúrgicos...

”José Beniz Neto