evangelii gaudium -...
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EVANGELII GAUDIUM
A ALEGRIA DO EVANGELHO
PERGUNTAS INICIAIS
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1. O que é uma Exortação Apostólica?
2. O que é e qual a função de
um Papa?
3. Qual a importância da Exortação para o nosso
cotidiano?
PERGUNTAS INICIAIS
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DOCUMENTOS PAPAIS
Bula
Documento que contém definições sobre fé, moral, convocação de concílios, criação de
dioceses.
PERGUNTAS INICIAIS
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DOCUMENTOS PAPAIS
Breve
Documento que trata de questões privadas: dispensa de irregularidades para exercer alguma
função na Igreja, dispensa de certos impedimentos do matrimônio, autorização de oratório doméstico
com o Santíssimo Sacramento, autorização para vender bens da Igreja, etc.
PERGUNTAS INICIAIS
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DOCUMENTOS PAPAIS
Rescrito
Resposta por escrito a uma carta ou a uma pergunta escrita.
PERGUNTAS INICIAIS
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DOCUMENTOS PAPAIS
Motu Proprio
Do latim, “motivo próprio”, é um documento de iniciativa do próprio Papa em cujo
conteúdo o Papa quer recomendar algo com particular empenho.
PERGUNTAS INICIAIS
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DOCUMENTOS PAPAIS
Encíclica
É a forma mais pessoal e espontânea pela qual o Papa exerce seu ministério de Pastor universal.
As encíclicas não promulgam definições dogmáticas; abordam algum ponto doutrinário que esteja sendo mal
entendido; propõem orientações em situação difícil, tem a pretensão de fortalecer a vida cristã do povo de Deus.
PERGUNTAS INICIAIS
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DOCUMENTOS PAPAIS
Constituição Apostólica
Relativa ao governo da Igreja.
PERGUNTAS INICIAIS
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DOCUMENTOS PAPAIS
Cartas Apostólicas
Tratam de assuntos ligados ao governo da Igreja: nomeação de Bispos, Cardeais, criação
de nova diocese, canonização de santos, temas doutrinários ou morais, comemoração
de alguma data ou de evento importante.
PERGUNTAS INICIAIS
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DOCUMENTOS PAPAIS
Exortação Apostólica
Forma de documento menos solene que as encíclicas. Recomendações feitas pelo Bispo de
Roma aos bispos, presbíteros e todos os fiéis, sobre os temas abordados em um Sínodo.
PERGUNTAS INICIAIS PAPA
Não se trata de um monarca/presidente/líder político
PERGUNTAS INICIAIS PAPA
Não é Deus
PERGUNTAS INICIAIS PAPA
Não é dono da Igreja
PERGUNTAS INICIAIS PAPA
Sinal de unidade
PERGUNTAS INICIAIS PAPA
Instrumento de unidade
PERGUNTAS INICIAIS
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E O “KIKO”?
Qual a importância de uma Exortação Apostólica para o nosso cotidiano?
INTRODUÇÃO
17
INTRODUÇÃO
Abertura Alegria que
renova e comunica
A doce e reconfortante
alegria de evangelizar
A Nova Evangelização
para a transmissão da fé
INTRODUÇÃO
18
INTRODUÇÃO
Abertura Alegria que
renova e comunica
A doce e reconfortante
alegria de evangelizar
A Nova Evangelização
para a transmissão da fé
INTRODUÇÃO
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O Evangelho oferece sentido de vida e a alegria cristã não pode ser confundida
com otimismo: A Alegria do Evangelho enche o coração e a vida inteira
daqueles que se encontram com Jesus. (EG, 01)
INTRODUÇÃO
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Objetivo da Exortação: convite para a Nova Evangelização, marcada pela alegria.
Quantos se deixam salvar por Ele são libertados do
pecado, da tristeza, do vazio interior, do isolamento. Com Jesus Cristo, renasce sem cessar a alegria. Quero,
com esta Exortação, dirigir-me aos fiéis cristãos a fim de convidá-los para uma nova etapa evangelizadora
marcada por esta alegria e indicar caminhos para o percurso da Igreja nos próximos anos. (EG, 01)
INTRODUÇÃO
21
INTRODUÇÃO
Abertura Alegria que
renova e comunica
A doce e reconfortante
alegria de evangelizar
A Nova Evangelização
para a transmissão da fé
INTRODUÇÃO
22
O risco do mundo contemporâneo é o fechamento, a consciência isolada. Essa não é uma vida digna. O cristão é naturalmente
relacional. (Cf. EG, 02)
O não fechamento se efetua mediante o encontro com Jesus (Cf. EG, 03).
INTRODUÇÃO
23
Há cristãos que parecem ter escolhido viver uma Quaresma sem Páscoa. (EG, 06)
INTRODUÇÃO
24
Recuperar a dimensão do encontro é fundamental no cristianismo. (Cf. EG, 07)
INTRODUÇÃO
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Realização humana:
Chegamos a ser plenamente humanos, quando somos mais do que humanos, quando
permitimos a Deus que nos conduza para além de nós mesmos a fim de alcançarmos o nosso ser
mais verdadeiro. (EG, 08)
INTRODUÇÃO
26
Fonte da Evangelização:
Porque, se alguém acolheu este amor que lhe devolve o sentido da vida, como é que pode conter o desejo de
comunicá-lo aos outros? (EG, 08)
INTRODUÇÃO
27
INTRODUÇÃO
Abertura Alegria que
renova e comunica
A doce e reconfortante
alegria de evangelizar
A Nova Evangelização
para a transmissão da fé
O Bem se comunica:
Toda a experiência autêntica de verdade e de beleza procura, por si mesma, a sua expansão. (EG, 09)
INTRODUÇÃO
Imperativo Missionário:
“Ai de mim, se eu não evangelizar” (1Cor 9,16). (EG, 10)
INTRODUÇÃO
Jesus uma eterna Novidade:
Cristo é a “Boa Nova de Valor Eterno. Ele é sempre jovem, e fonte de
constante novidade (EG, 11)
INTRODUÇÃO
Evangelização Primado de Deus:
Jesus é o primeiro e o maior evangelizador. Em qualquer forma de evangelização, o primado é sempre de Deus
(EG, 12)
INTRODUÇÃO
INTRODUÇÃO
INTRODUÇÃO
Memória Elemento Fundamental:
Jesus deixa-nos a Eucaristia como memória cotidiana da Igreja, que nos introduz cada vez mais na Páscoa.
(EG, 13)
INTRODUÇÃO
Quem te iniciou na fé?
As vezes, trata-se de pessoas simples e próximas de nós, que nos iniciaram na vida da fé:
(EG, 13)
INTRODUÇÃO
34
INTRODUÇÃO
Abertura Alegria que
renova e comunica
A doce e reconfortante
alegria de evangelizar
A Nova Evangelização
para a transmissão da fé
INTRODUÇÃO
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As orientações de Francisco nascem de um contexto:
Desejo de a Igreja evangelizar de maneira renovada e transmitir a fé. (Cf. EG, 14)
INTRODUÇÃO
36
Âmbitos da Nova Evangelização (Cf. EG, 14):
• Pastoral Ordinária (dentro de casa, cotidiano, dia a dia) = continuar
• Pastoral com “católicos não praticantes” = reafirmar
• Pastoral como proclamação do Evangelho aos que não conhecem a Jesus = anunciar
INTRODUÇÃO
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O Papa se coloca em uma linha de renovação, descentralizando o seu poder.
(Cf. EG, 16)
INTRODUÇÃO
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A partir da Igreja como sinal-sacramento de Cristo,
há 07 diretrizes para pensarmos a reforma da
Igreja: (Cf. EG, 17)
INTRODUÇÃO
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a) A reforma da Igreja em saída missionária. b) As tentações dos agentes pastorais. c) A Igreja vista como a totalidade do povo de Deus que evangeliza. d) A homilia e a sua preparação. e) A inclusão social dos pobres. f) A paz e o diálogo social. g) As motivações espirituais para o compromisso missionário.
INTRODUÇÃO
40
Uma Igreja que sai de si mesma possui a tentação de fechar-se. Por isso, deve ser
vista como realmente é: é a totalidade do povo de Deus que evangeliza. Nessa tarefa, esse povo é alimentado pela atualização da Palavra de Deus (homilia); essa Palavra leva à inclusão social, à paz e ao diálogo social.
Mas sem motivações espirituais, nada disso tem sentido.
EVANGELII GAUDIUM
41
I. A transformação missionária da Igreja
II. Na crise do compromisso comunitário
III. O anúncio do Evangelho
IV. A dimensão social da evangelização
V. Evangelizadores com espírito
EVANGELII GAUDIUM
42
I. A transformação missionária da Igreja
II. Na crise do compromisso comunitário
III. O anúncio do Evangelho
IV. A dimensão social da evangelização
V. Evangelizadores com espírito
I. A TRANSFORMAÇÃO MISSIONÁRIA DA IGREJA
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IDEIA CENTRAL
Igreja “em saída” Conjugar verbos
Reforma da Igreja Pastoral em Conversão A partir do Evangelho Missão se encarna nas limitações
I. A TRANSFORMAÇÃO MISSIONÁRIA DA IGREJA
44
O cristão é um “hebreu” (Cf. EG, 20)
I. A TRANSFORMAÇÃO MISSIONÁRIA DA IGREJA
45
Naquele “ide” de Jesus, estão presentes os cenários e os desafios sempre novos da missão evangelizadora da Igreja, e hoje todos somos
chamados a esta nova “saída” missionária. Cada cristão e cada comunidade há de discernir qual é
o caminho que o Senhor lhe pede, mas todos somos convidados a aceitar esta chamada: sair
da própria comodidade e ter a coragem de alcançar todas as periferias que precisam da luz
do Evangelho. (EG, 20)
I. A TRANSFORMAÇÃO MISSIONÁRIA DA IGREJA
46
• O que é periferia?
• Quais são as periferias do
Santuário Nossa Senhora da Salette?
• Quais são as minhas periferias?
I. A TRANSFORMAÇÃO MISSIONÁRIA DA IGREJA
47
Característica da alegria cristã:
Missionária, em saída (Cf. EG, 21)
I. A TRANSFORMAÇÃO MISSIONÁRIA DA IGREJA
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Há realidades que nos escapam:
A Palavra possui, em si mesma, uma tal potencialidade, que não a
podemos prever. (EG, 22)
I. A TRANSFORMAÇÃO MISSIONÁRIA DA IGREJA
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Estejamos atentos às surpresas de Deus
A Igreja deve aceitar esta liberdade
incontrolável da Palavra, que é eficaz a seu modo e sob formas tão variadas que
muitas vezes nos escapam, superando as nossas previsões e quebrando os nossos
esquemas. (EG, 22)
I. A TRANSFORMAÇÃO MISSIONÁRIA DA IGREJA
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Verbos da Nova Evangelização
• Primeirear • Envolver-se • Acompanhar • Frutificar • Festejar
I. A TRANSFORMAÇÃO MISSIONÁRIA DA IGREJA
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Quem ama se antecipa
Ousemos um pouco mais no tomar a iniciativa! (EG, 24)
I. A TRANSFORMAÇÃO MISSIONÁRIA DA IGREJA
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Devemos estar atentos à realidade
Não ignoro que hoje os documentos não suscitam o mesmo interesse que noutras
épocas, acabando rapidamente esquecidos. (EG, 25)
I. A TRANSFORMAÇÃO MISSIONÁRIA DA IGREJA
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Apenas administrar não é pastoral missionária
Neste momento, não nos serve uma “simples administração”.
(EG, 25)
I. A TRANSFORMAÇÃO MISSIONÁRIA DA IGREJA
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Francisco quer reformar: costumes, estilos, horários, linguagem e
estrutura
Sonho com uma opção missionária capaz de
transformar tudo, para que os costumes, os estilos, os horários, a linguagem e toda a estrutura eclesial se
tornem um canal proporcionado mais à evangelização do mundo atual que à autopreservação.
(EG, 27)
I. A TRANSFORMAÇÃO MISSIONÁRIA DA IGREJA
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A reforma das estruturas, que a conversão pastoral exige, só se pode entender neste
sentido: fazer com que todas elas se tornem mais missionárias, que a pastoral ordinária em todas
as suas instâncias seja mais comunicativa e aberta, que coloque os agentes pastorais em
atitude constante de “saída” e, assim, favoreça a resposta positiva de todos aqueles a quem Jesus
oferece a sua amizade. (EG, 27)
I. A TRANSFORMAÇÃO MISSIONÁRIA DA IGREJA
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Sinceridade com seus desejos Dado que sou chamado a viver aquilo que peço
aos outros, devo pensar também numa conversão do papado.
(EG, 32)
I. A TRANSFORMAÇÃO MISSIONÁRIA DA IGREJA
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Também o papado e as estruturas centrais da Igreja universal
precisam ouvir este apelo a uma conversão pastoral.
(EG, 32)
I. A TRANSFORMAÇÃO MISSIONÁRIA DA IGREJA
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Visão estratégico-pastoral
A pastoral em chave missionária exige o abandono
deste cómodo critério pastoral: “fez-se sempre assim”. Convido todos a serem ousados e criativos nesta tarefa
de repensar os objetivos, as estruturas, o estilo e os métodos evangelizadores das respectivas comunidades.
Uma identificação dos fins, sem uma condigna busca comunitária dos meios para os alcançar, está condenada a traduzir-se em mera fantasia.
(EG, 33)
I. A TRANSFORMAÇÃO MISSIONÁRIA DA IGREJA
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Revisão de linguagem: diferenciar conteúdo da fé e expressões da fé
Se pretendemos colocar tudo em chave
missionária, isso se aplica também à maneira de comunicar a mensagem.
(EG, 34)
I. A TRANSFORMAÇÃO MISSIONÁRIA DA IGREJA
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Os nossos interlocutores não conhecem nossa linguagem. Como chegar a eles?
Portanto, convém ser realistas e não dar por
suposto que os nossos interlocutores conhecem o horizonte completo daquilo que dizemos ou que
eles podem relacionar o nosso discurso com o núcleo essencial do Evangelho que lhe confere
sentido, beleza e fascínio. (EG, 34)
I. A TRANSFORMAÇÃO MISSIONÁRIA DA IGREJA
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Vemos assim que o compromisso evangelizador se move por entre as
limitações da linguagem e das circunstâncias.
(EG, 45)
I. A TRANSFORMAÇÃO MISSIONÁRIA DA IGREJA
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Pastoral da “Porta Aberta”
A Igreja “em saída” é uma Igreja com as portas
abertas e que não é uma alfândega. (EG, 46-47)
A Igreja é chamada a ser sempre a casa aberta do Pai. Um dos sinais concretos desta abertura é
ter, por todo o lado, igrejas com as portas abertas.
(EG, 47)
I. A TRANSFORMAÇÃO MISSIONÁRIA DA IGREJA
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Temos uma prioridade pastoral Há que afirmar sem rodeios que existe um vínculo indissolúvel entre a nossa fé e os
pobres. Não os deixemos jamais sozinhos! (EG, 48)
I. A TRANSFORMAÇÃO MISSIONÁRIA DA IGREJA
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Saiamos, saiamos para oferecer a todos a vida de Jesus Cristo!
Prefiro uma Igreja acidentada, ferida e enlameada por ter saído pelas estradas, a uma
Igreja enferma pelo fechamento e a comodidade de se agarrar às próprias seguranças. Não quero uma Igreja preocupada com ser o centro, e que acaba presa num emaranhado de obsessões e
procedimentos. (EG, 49)
EVANGELII GAUDIUM
65
I. A transformação missionária da Igreja
II. Na crise do compromisso comunitário
III. O anúncio do Evangelho
IV. A dimensão social da evangelização
V. Evangelizadores com espírito
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II. NA CRISE DO COMPROMISSO COMUNITÁRIO
IDEIA CENTRAL
COMPREENDER OS DESAFIOS
II. NA CRISE DO COMPROMISSO COMUNITÁRIO
Não a uma economia de exclusão
Não a uma economia da exclusão e da desigualdade social». Esta economia mata.
Os excluídos não são «explorados», mas resíduos, «sobras».
(EG, 53)
II. NA CRISE DO COMPROMISSO COMUNITÁRIO
Não à nova idolatria do dinheiro
A crise financeira que atravessamos faz-nos esquecer que, na sua origem, há uma crise
antropológica profunda: a negação da primazia do ser humano.
(EG 55)
II. NA CRISE DO COMPROMISSO COMUNITÁRIO
Não à desigualdade social que gera a violência .
(EG 59)
II. NA CRISE DO COMPROMISSO COMUNITÁRIO
Desafios Culturais
A família atravessa uma crise cultural profunda, como todas as comunidades e vínculos sociais.
O matrimónio tende a ser visto como mera forma de gratificação afectiva, que se pode
constituir de qualquer maneira e modificar-se de acordo com a sensibilidade de cada um.
(EG 66)
II. NA CRISE DO COMPROMISSO COMUNITÁRIO
Desafios Urbanos
A nova Jerusalém, a cidade santa (cf. Ap 21, 2-4), é a meta para onde peregrina toda a humanidade. É
interessante que a revelação nos diga que a plenitude da humanidade e da história se realiza numa cidade
(EG 71)
II. NA CRISE DO COMPROMISSO COMUNITÁRIO
Desafios Urbanos
Na vida quotidiana, muitas vezes os citadinos lutam para sobreviver e, nesta luta, esconde-se
um sentido profundo da existência que habitualmente comporta também um profundo
sentido religioso. (EG 72)
II. NA CRISE DO COMPROMISSO COMUNITÁRIO
Tentações Pastorais
Três males do nosso tempo: individualismo, uma crise de identidade e um
declínio do fervor (EG 78)
II. NA CRISE DO COMPROMISSO COMUNITÁRIO
Ateísmo Prático
Este relativismo prático é agir como se Deus não existisse, decidir como se os pobres não
existissem, sonhar como se os outros não existissem, trabalhar como se aqueles que não
receberam o anúncio não existissem. (EG 80)
II. NA CRISE DO COMPROMISSO COMUNITÁRIO
Não a Psicologia do túmulo Desenvolve-se a psicologia do túmulo, que pouco a pouco transforma os cristãos em múmias de museu.
(EG 83)
II. NA CRISE DO COMPROMISSO COMUNITÁRIO
Não ao pessimismo estéril
Uma das tentações mais sérias que sufoca o fervor e a ousadia é a sensação de derrota que nos transforma em pessimistas lamurientos e
desencantados com cara de vinagre. (EG 83)
II. NA CRISE DO COMPROMISSO COMUNITÁRIO
Sim a Revolução da Ternura
A verdadeira fé no Filho de Deus feito carne é inseparável do dom de si mesmo, da pertença à comunidade, do serviço, da reconciliação com a carne dos outros. Na sua encarnação, o Filho de
Deus convidou-nos à revolução da ternura. (EG 88)
II. NA CRISE DO COMPROMISSO COMUNITÁRIO
Não ao mundanismo espiritual
Deus nos livre de uma Igreja mundana sob vestes espirituais ou pastorais!
(EG 88)
II. NA CRISE DO COMPROMISSO COMUNITÁRIO
Não a guerra entre nós Dentro do povo de Deus e nas diferentes comunidades,
quantas guerras! No bairro, no local de trabalho, quantas guerras por invejas e ciúmes, mesmo entre
cristãos. (EG 98)
II. NA CRISE DO COMPROMISSO COMUNITÁRIO
Na Igreja Função é Serviço
Na Igreja, as funções «não dão justificação à superioridade de uns sobre os outros.
(EG 98)
II. NA CRISE DO COMPROMISSO COMUNITÁRIO
Os desafios existem para ser superados
Sejamos realistas, mas sem perder a alegria, a audácia e a dedicação cheia de esperança. Não deixemos que nos roubem a força missionária!
(EG 98)
EVANGELII GAUDIUM
82
I. A transformação missionária da Igreja
II. Na crise do compromisso comunitário
III. O anúncio do Evangelho
IV. A dimensão social da evangelização
V. Evangelizadores com espírito
III. O ANÚNCIO DO EVANGELHO
83
IDEIA CENTRAL
Todos evangelizadores Respeito à Inculturação Preparação da pregação Homilia
QUERIGMA
III. O ANÚNCIO DO EVANGELHO
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[...] não pode haver verdadeira
evangelização sem o anúncio explícito de Jesus como Senhor e sem existir uma primazia do anúncio de Jesus
Cristo em qualquer trabalho de evangelização.
(EG, 110)
III. O ANÚNCIO DO EVANGELHO
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Senso de corresponsabilidade
A evangelização é dever da Igreja. Este
sujeito da evangelização, porém, é mais do que uma instituição orgânica e hierárquica;
é, antes de tudo, um povo que peregrina para Deus.
(EG, 111)
III. O ANÚNCIO DO EVANGELHO
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O fato da vida comunitária é iniciativa de Deus, que é Comunidade.
Escolheu convocá-los como povo e
não como seres isolados. (EG, 113)
III. O ANÚNCIO DO EVANGELHO
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Este povo, que Deus escolheu para Si e convocou, é a Igreja.
(EG, 113)
Eu gostaria de dizer àqueles que se sentem longe de Deus e da Igreja, aos que têm
medo ou aos indiferentes: o Senhor também te chama para seres parte do seu povo, e fá-lo com grande respeito e amor!
(EG, 113)
III. O ANÚNCIO DO EVANGELHO
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O que é ser Igreja?
Ser Igreja significa ser povo de Deus, de acordo com o grande projeto de
amor do Pai. (EG, 114)
III. O ANÚNCIO DO EVANGELHO
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Para entender o conceito de Igreja devemos entender o que é cultura
Este povo de Deus encarna-se nos povos da Terra, cada um dos quais tem a sua cultura
própria. A noção de cultura é um instrumento precioso para compreender as diversas
expressões da vida cristã que existem no povo de Deus. (EG, 115)
III. O ANÚNCIO DO EVANGELHO
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Não faria justiça à lógica da encarnação pensar num
cristianismo monocultural e monocórdico.
(EG, 117)
III. O ANÚNCIO DO EVANGELHO
91
Devemos nos formar no processo da Evangelização
Certamente todos somos chamados a crescer
como evangelizadores. Devemos procurar simultaneamente uma melhor formação, um
aprofundamento do nosso amor e um testemunho mais claro do Evangelho.
(EG, 121)
III. O ANÚNCIO DO EVANGELHO
92
Anúncio inteligente e dialogante
O anúncio às culturas implica também um anúncio às culturas profissionais, científicas e
acadêmicas. É o encontro entre a fé, a razão e as ciências, que visa desenvolver um novo discurso sobre a credibilidade, uma apologética original que ajude a criar as predisposições para que o
Evangelho seja escutado por todos. (EG, 132)
III. O ANÚNCIO DO EVANGELHO
93
Homilia é o catalizador da relação do pregador com Deus e com seus interlocutores
Deter-me-ei particularmente, e até com certa meticulosidade, na homilia e sua preparação,
porque são muitas as reclamações relacionadas com este ministério importante, e não podemos
fechar os ouvidos. (EG, 135)
III. O ANÚNCIO DO EVANGELHO
94
A homilia é um retomar este diálogo que já
está estabelecido entre o Senhor e o seu povo. Aquele que prega deve conhecer o
coração da sua comunidade para identificar onde está vivo e ardente o
desejo de Deus e também onde é que este diálogo de amor foi sufocado ou não pôde
dar fruto. (EG, 137)
III. O ANÚNCIO DO EVANGELHO
95
A homilia não pode ser um espetáculo de divertimento, não corresponde à lógica dos recursos mediáticos, mas deve dar fervor e
significado à celebração. É um gênero peculiar, já que se trata de uma pregação no quadro duma celebração litúrgica; por
conseguinte, deve ser breve e evitar que se pareça com uma conferência ou uma lição.
(EG, 138)
III. O ANÚNCIO DO EVANGELHO
96
O desafio duma pregação inculturada consiste em transmitir a síntese da
mensagem evangélica, e não ideias ou valores soltos. O pregador tem a
belíssima e difícil missão de unir os corações que se amam: o do Senhor e
os do seu povo. (EG, 143)
III. O ANÚNCIO DO EVANGELHO
97
A preparação da pregação é uma tarefa
tão importante que convém dedicar-lhe um tempo longo de estudo, oração, reflexão e
criatividade pastoral. Um pregador que não se prepara não é “espiritual”: é
desonesto e irresponsável quanto aos dons que recebeu.
(EG, 145)
III. O ANÚNCIO DO EVANGELHO
98
Mas o objetivo não é o de compreender todos os pequenos detalhes dum texto; o
mais importante é descobrir qual é a mensagem principal, a mensagem que confere estrutura e unidade ao texto.
(EG, 147)
III. O ANÚNCIO DO EVANGELHO
99
Leitura Espiritual da Sagrada Escritura
Texto/contexto/pretexto (Cf. EG, 147)
III. O ANÚNCIO DO EVANGELHO
100
Por tudo isto, antes de preparar concretamente o que vai dizer na pregação,
o pregador tem que aceitar ser primeiro trespassado por essa Palavra que há de
trespassar os outros. (EG, 150)
III. O ANÚNCIO DO EVANGELHO
101
Há uma modalidade concreta para
escutarmos aquilo que o Senhor nos quer dizer na sua Palavra e nos
deixarmos transformar pelo Espírito: designamo-la por “lectio divina”.
(EG, 152)
III. O ANÚNCIO DO EVANGELHO
102
O querigma é o núcleo de reforma da Igreja
Voltamos a descobrir que também na
catequese tem um papel fundamental o primeiro anúncio ou querigma, que deve
ocupar o centro da atividade evangelizadora e de toda a tentativa de
renovação eclesial. (EG, 164)
EVANGELII GAUDIUM
103
I. A transformação missionária da Igreja
II. Na crise do compromisso comunitário
III. O anúncio do Evangelho
IV. A dimensão social da evangelização
V. Evangelizadores com espírito
IV. A dimensão social da evangelização
104
IDEIA CENTRAL
NO CORAÇÃO DO ANÚNCIO DO EVANGELHO ESTÁ A CARIDADE
IV. A dimensão social da evangelização
EVANGELIZAR:
É tornar o Reino de Deus presente no mundo.
(EG 176)
IV. A dimensão social da evangelização
O próprio mistério da Trindade nos recorda que somos criados à imagem dessa comunhão divina, pelo que não
podemos realizar-nos nem salvar-nos sozinhos. (EG 178)
IV. A dimensão social da evangelização
ABSOLUTA PRIORIDADE DA SAÍDA DE SI PARA O IRMÃO
Existe um laço indissolúvel entre o anúncio do Evangelho e o amor fraterno. O meu
irmão é prolongamento da Encarnação de Jesus para mim.
(EG 178)
social
IV. A dimensão social da evangelização
ABSOLUTA PRIORIDADE DA SAÍDA DE SI PARA O IRMÃO
Existe um laço indissolúvel entre o anúncio do Evangelho e o amor fraterno. O meu
irmão é prolongamento da Encarnação de Jesus para mim.
(EG 178)
IV. A dimensão social da evangelização
A proposta do Evangelho não consiste só numa relação pessoal com Deus... A proposta é o Reino de Deus. (na sua totalidade, espaço de fraternidade, justiça, paz e dignidade para todos. (EG 180)
IV. A dimensão social da evangelização
Religião não é algo privado
Uma fé autêntica – que nunca é cômoda nem individualista – comporta sempre um
profundo desejo de mudar o mundo, transmitir valores, deixar a terra um pouco melhor depois da nossa passagem por ela.
(EG 178)
IV. A dimensão social da evangelização
Destacam-se duas grandes questões:
1. Inclusão social dos pobres 2. Paz e diálogo social
IV. A dimensão social da evangelização
Nossa falta de solidariedade afeta diretamente nossa relação com Deus.
(EG 187)
IV. A dimensão social da evangelização
SOLIDARIEDADE
A palavra “solidariedade” significa muito mais do que alguns atos esporádicos de generosidade;
supõe a criação duma nova mentalidade que pense em termos de comunidade, de prioridade da vida de todos sobre a apropriação dos bens
por parte de alguns. (EG 187)
IV. A dimensão social da evangelização
IMPERATIVO DO EVANGELHO
Este imperativo de ouvir o clamor dos pobres faz-
se carne em nós, quando no mais íntimo
de nós mesmos nos comovemos à vista do sofrimento alheio.
(EG 193)
IV. A dimensão social da evangelização
Quer saber o critério de autenticidade de uma comunidade cristã?
Não se esqueça dos pobres... No coração de Deus ocupam lugar preferencial
os pobres, tanto que até Ele mesmo “Se fez pobre” (2Cor 8,9).
(EG 195-198)
IV. A dimensão social da evangelização
(EG 198)
IV. A dimensão social da evangelização
O pobre não precisa de assistencialismo, mas antes de tudo de atenção
(EG 199)
IV. A dimensão social da evangelização
...desejo afirmar, com mágoa, que a pior discriminação que sofrem os pobres é a falta de cuidado espiritual. A
imensa maioria dos pobres possui uma especial abertura à fé; tem necessidade de Deus e não podemos deixar de lhe oferecer a sua amizade, a sua bênção, a
sua Palavra, a celebração dos Sacramentos e a proposta dum caminho de crescimento e amadurecimento na fé.
A opção preferencial pelos pobres deve traduzir-se, principalmente, numa solicitude religiosa privilegiada e
prioritária. (EG 200)
IV. A dimensão social da evangelização
Caminhos apontados: Economia equitativa
A economia – como indica o próprio termo – deveria ser a arte de alcançar uma
adequada administração da casa comum, que é o mundo inteiro.
(EG 206)
IV. A dimensão social da evangelização
Cuidar da fragilidade em quatro frentes:
1. A partir do exemplo de Jesus; 2. Conhecendo os diversos tipos de pobreza;
3. Contra o trabalho escravo e tráfico humano; 4. Contra a exploração da mulher.
(EG 209-213)
IV. A dimensão social da evangelização
Vida é um valor inegociável. Contudo, há de ser ter misericórdia e
acompanhamento com situações como a de mulheres abusadas que tem no aborto uma
solução rápida para as suas angústias.
O papa nos ensina a olhar o lado das vítimas (EG 214)
IV. A dimensão social da evangelização
O bem comum e a paz social O tempo é superior ao espaço
Este princípio permite trabalhar a longo prazo, sem a obsessão pelos resultados imediatos. Ajuda a suportar, com paciência, situações
difíceis e hostis ou as mudanças de planos que o dinamismo da realidade impõe.
(EG 223)
IV. A dimensão social da evangelização
O todo é superior à parte
É preciso prestar atenção à dimensão global para não cair numa mesquinha cotidianidade.
Portanto, não se deve viver demasiado obcecado por questões limitadas e particulares.
(EG 234-237)
IV. A dimensão social da evangelização
A evangelização implica também num caminho de diálogo. (EG 238-243)
IV. A dimensão social da evangelização
Diálogo ecumênico O compromisso ecumênico corresponde à oração do Senhor Jesus pedindo “que todos sejam um só”. (EG 244-253)
IV. A dimensão social da evangelização
Liberdade Religiosa
O respeito devido às minorias de agnósticos ou de não-crentes não se deve impor de maneira
arbitrária que silencie as convicções de maiorias crentes ou ignore a riqueza das tradições
religiosas.
(EG 255-258)
EVANGELII GAUDIUM
127
I. A transformação missionária da Igreja
II. Na crise do compromisso comunitário
III. O anúncio do Evangelho
IV. A dimensão social da evangelização
V. Evangelizadores com espírito
V. EVANGELIZADORES COM ESPÍRITO
128
Objetivo desse capítulo
Limitar-me-ei simplesmente a
propor algumas reflexões acerca do espírito da nova evangelização.
(EG, 260)
V. EVANGELIZADORES COM ESPÍRITO
129
Não há como pensar uma reforma de Igreja sem abrir-se à ação do Espírito
Evangelizadores com espírito quer
dizer evangelizadores que se abrem sem medo à ação do Espírito Santo.
(EG, 259)
V. EVANGELIZADORES COM ESPÍRITO
130
Nenhuma palavra basta se o Espírito não agir em nós
Mas sei que nenhuma motivação será suficiente, se não arde nos corações o
fogo do Espírito. (EG, 261)
V. EVANGELIZADORES COM ESPÍRITO
131
Em suma, uma evangelização com espírito é uma evangelização com o Espírito Santo, já que Ele é a alma
da Igreja evangelizadora. (EG, 261)
V. EVANGELIZADORES COM ESPÍRITO
132
Evangelizadores com espírito quer dizer evangelizadores que rezam e
trabalham. (EG, 262)
V. EVANGELIZADORES COM ESPÍRITO
133
Sem momentos prolongados de adoração, de encontro orante com a Palavra, de
diálogo sincero com o Senhor, as tarefas facilmente se esvaziam de significado, quebrantamo-nos com o cansaço e as
dificuldades, e o ardor apaga-se. (EG, 262)
V. EVANGELIZADORES COM ESPÍRITO
134
Sinto o amor de Jesus? Em que consiste esse amor?
A primeira motivação para evangelizar é o
amor que recebemos de Jesus, aquela experiência de sermos salvos por Ele que
nos impele a amá-Lo cada vez mais. (EG, 264)
V. EVANGELIZADORES COM ESPÍRITO
135
A missão é uma
paixão por Jesus, e simultaneamente uma paixão pelo
seu povo. (EG, 268)
V. EVANGELIZADORES COM ESPÍRITO
136
Para manter vivo o ardor missionário, é necessária uma decidida confiança no
Espírito Santo, porque Ele “vem em auxílio da nossa fraqueza” (Rm 8, 26).
(EG, 280)
V. EVANGELIZADORES COM ESPÍRITO
137
Há uma forma de oração que nos incentiva particularmente a gastarmo-nos na
evangelização e nos motiva a procurar o bem
dos outros: é a intercessão.
(EG, 281)
V. EVANGELIZADORES COM ESPÍRITO
138
Os grandes homens e mulheres de Deus foram grandes intercessores.
A intercessão é como a “levedação” no seio da Santíssima Trindade.
(EG, 283)
V. EVANGELIZADORES COM ESPÍRITO
139
Ela é a Mãe da Igreja evangelizadora e, sem
Ela, não podemos compreender
cabalmente o espírito da nova evangelização.
(EG, 284)
V. EVANGELIZADORES COM ESPÍRITO
140
Maria é aquela que sabe transformar um curral de
animais na casa de Jesus, com uns pobres paninhos e uma
montanha de ternura. (EG, 286)
V. EVANGELIZADORES COM ESPÍRITO
141
Há um estilo mariano na atividade
evangelizadora da Igreja. Porque sempre que olhamos para
Maria, voltamos a acreditar na força revolucionária da ternura e
do afeto. (EG, 288)
PERGUNTAS INICIAIS
142
E O “KIKO”?
Qual a importância de uma Exortação Apostólica para o nosso cotidiano?