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Um celeiro de informações para o homem do campo! Nº 4, Ano 1 - março de 2008 www.agroredenoticias.com.br SRP/Divulgação EVENTO – MAIOR EVENTO AGROPECUÁRIO DO PARANÁ QUER BATER TODOS OS RECORDES ExpoLondrina 2008 começa em abril A 48ª edição da Exposição Agropecuária e Industrial de Londrina deve reunir, além de milhares de visitantes, importantes empresas do agronegócio brasileiro e uma agenda de remates bem diversifica- da. A feira contará ainda com a promoção de dezenas de eventos técnicos e a participação de grandes atrações da música popular brasileira. Pág. 6. Cana: Protocolo Agroambiental já alcança bons resultados Os mapas elaborados pelo INPE mostram que houve uma re- dução de 110 mil hectares na área de queima da palha de cana-de- açúcar em São Paulo. Pág. 3. Leite: Crescem a produção, o consumo e a exportação A produção brasileira de leite sob inspeção aumentou 9,88% de janeiro a dezembro de 2007, segundo o Cepea. Pág. 5. Iapar lança novas variedades de feijão Duas novas variedades de feijão preto, desenvolvi- das pelo Instituto Agronômico do Paraná (Iapar), mais pro- dutivas e resistentes a altas temperaturas, foram lançadas no início de março. Pág. 11. Frutas já são vendidas em cápsulas Em pouco tempo, as cápsulas de frutas em pó vão chegar ao Brasil, direto da França. Segundo pesquisas, uma cápsula de um grama do produto equivale a comer dez saladas de frutas. Pág. 9. Triticultores querem correção do preço mínimo O setor produtivo brasi- leiro de trigo está reivindi- cando a correção do preço mínimo, que está estabilizado há quatro anos. Produtores querem uma decisão rápida. Pág. 12. Divulgação

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Um celeiro de informações para o homem do campo! Nº 4, Ano 1 - março de 2008www.agroredenoticias.com.br

SRP/

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ção

EVENTO – MAIOR EVENTO AGROPECUÁRIO DO PARANÁ QUER BATER TODOS OS RECORDES

ExpoLondrina 2008 começa em abril

A 48ª edição da Exposição Agropecuária e Industrial de Londrina deve reunir, além de milhares de visitantes, importantes empresas do agronegócio brasileiro e uma agenda de remates bem diversifica-da. A feira contará ainda com a promoção de dezenas de eventos técnicos e a participação de grandes atrações da música popular brasileira. Pág. 6.

Cana: Protocolo Agroambiental já alcança bons

resultadosOs mapas elaborados pelo

INPE mostram que houve uma re-dução de 110 mil hectares na área de queima da palha de cana-de-açúcar em São Paulo. Pág. 3.

Leite: Crescem a produção, o consumo e a exportaçãoA produção brasileira de

leite sob inspeção aumentou 9,88% de janeiro a dezembro de 2007, segundo o Cepea. Pág. 5.

Iapar lança novas variedades de

feijãoDuas novas variedades

de feijão preto, desenvolvi-das pelo Instituto Agronômico do Paraná (Iapar), mais pro-dutivas e resistentes a altas temperaturas, foram lançadas no início de março. Pág. 11.

Frutas já são vendidas em

cápsulasEm pouco tempo, as

cápsulas de frutas em pó vão chegar ao Brasil, direto da França. Segundo pesquisas, uma cápsula de um grama do produto equivale a comer dez saladas de frutas. Pág. 9.

Triticultores querem correção do preço mínimo

O setor produtivo brasi-leiro de trigo está reivindi-cando a correção do preço mínimo, que está estabilizado há quatro anos. Produtores querem uma decisão rápida. Pág. 12. D

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2 março de 2008

EDITORIAL CHARGE

Um celeiro de informações para o homem do campo!

Edição 4 – Ano I - Circulação Nacional

Março de 2008

O AgroRede Notícias é uma publicação mensal da Cedilha Comu-

nicação e Design S/S Ltda.

Conselho Editorial

Leonardo Mari

Olavo Alves

Sérgio Mari Jr.

Editor-Chefe

Olavo Alves

Mtb 4285/17

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Colaborador

Marcus Vinicius Rodrigues da Silva

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CEP 86061-000 Londrina - PR

Telefone: (43) 3025 3230

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Impressão

Gráfica Gazeta do Povo - Londrina

Textos de articulistas e colaboradores não representam ne-

cessariamente a opinião dos editores. O AgroRede Notícias

não se responsabiliza por produtos e serviços divulgados.

EXPEDIENTE

OPINIÃO

A conquista de conhecimentosNa primeira quinzena de abril, a região Norte do Para-

ná vai ser sede de um dos maiores eventos do agronegócio da América Latina: a 48ª Exposição Agropecuária e Industrial de Londrina.

Além da geração de milhares de empregos diretos e indiretos e de movimentar cifras astronômicas, a Exposição de Londrina é um grande centro de difusão de conhecimen-to. Com dezenas de palestras técnicas, seminários, reuniões de trabalho, confraternizações e, principalmente, com a instalação das unidades expositivas da Via Rural – popular-mente conhecida por Fazendinha, e coordenada pelos técni-cos do instituto Emater/SEAB-PR – o produtor rural e os de-mais visitantes da feira poderão auferir mais sabedoria para o seu dia a dia.

Sem contar que as presenças de delegações estrangei-ras e de caravanas de produtores rurais de diversas regiões do País proporcionam uma grande oportunidade de inter-câmbio sócio-econômico e cultural.

A Exposição de Londrina é também um ponto de encon-tro para as discussões e os debates sobre a política agrícola mundial, com a participação das principais lideranças do se-tor e de representantes das três esferas do poder. Tradicional-mente, em Londrina, há muitos questionamentos e a tomada de decisões importantes para o agronegócio brasileiro.

É por isso, e por outras peculiaridades, que o evento pé-vermelho é considerado um espaço dinâmico para a conquista de novos conhecimentos. Vale a pena passar pela 48ª edição da Exposição Agropecuária e Industrial de Londrina e conferir tudo isto de perto!

Dos episódios envolvendo a carne bovina brasileira e o bloco europeu, devemos tentar extrair algumas lições e enxergar algumas realidades encobertas pela poeira levantada neste embate.

A discussão travada nestes últimos dias, ao contrário do que possa parecer, está se desenvolvendo de maneira madura.

A bancada ruralista e as entidades de classe, realizando as pres-sões emanadas do setor produtivo, estão sendo totalmente legítimas.

De outro lado, o Governo, através do Ministério da Agricultu-ra, atua para manter abertas as portas do mercado para os produ-tos brasileiros, fazendo, para isto, um trabalho técnico e sereno, sem paixão envolvida.

A Europa é um tradicional parceiro nas compras de carne bo-vina brasileira, servindo ainda como uma chancela para o Brasil acessar tantos outros mercados.

O Brasil é o maior exportador mundial - tem o maior rebanho

Carne Bovina Brasileira: quem de fato se prevalece do protecionismo?

A soja brasileira já demonstrou sua potencialidade na pro-dução de grãos. Na safra 2006/07, mesmo com redução de

9,1% na área cultivada, obteve-se um recorde de 58,4 milhões de toneladas, devido às condições climáticas favoráveis ao desenvolvi-mento da cultura. Foi demonstrado, também, que esta oleaginosa é uma das principais fornecedoras de matéria-prima para produção de biodiesel, em um primeiro momento pela solidez da estruturação de sua cadeia produtiva, e por capacidade de produção.

Segundo a União Brasileira de Biodiesel, 80% do biodiesel na-cional é produzido a partir de soja, 10% de gordura animal, 5% de algodão e 5% de outras matérias primas. Em janeiro de 2008 o B2 (combustível contendo 98% de diesel de petróleo e 2% de biodiesel) passou a ser obrigatório no Brasil, resultando em uma demanda, baseada no consumo atual de diesel, de 1 bilhão de litros de biodie-sel. Se o B2 fosse produzido somente a partir do óleo de soja, con-siderando sua produção atual de 58 milhões de toneladas de grãos, seriam necessários apenas 8% de sua produção para suprir o forne-cimento de 1 bilhão de litros de biodiesel.

O Brasil é o segundo produtor mundial de soja e apenas o quarto em processamento, ficando atrás dos EUA, Argentina e Chi-

comercial e participa com cerca de 30% do mercado internacional de carne bovina -, e deve buscar, além do mercado quantitativo, também o qualitativo.

Ou seja, se a EU quer um sistema de certificação aprimorado, como fornecedores temos que avaliar o custo-benefício e este, sen-do positivo, cria-se uma oportunidade. Todo produto tem seu valor. Quem exige mais, paga mais pela exigência.

Agora, o que devemos incluir nesta pauta de discussão são os verdadeiros protecionistas.

A carne bovina brasileira somente acessa 50% do mercado mundial de compradores, a outra metade está fechada por conta das perversas barreiras.

Por exemplo, os EUA e seu bloco NAFTA somente compram nossa carne industrializada. Nenhum quilo de carne “in natura”.

Outro exemplo é o Japão, com quem temos Estados-irmãos,

Cidades-irmãs e estamos neste ano comemorando 100 anos de Imi-gração no Brasil. O País é um dos principais compradores de carne bovina no mundo, paga um bom preço e, do Brasil, nada.

Dizem que não temos garantias sanitárias, temos problemas com aftosa. Sequer abrem a oportunidade para concorrermos com países como a Austrália para fornecermos nossa carne.

Estes sim são protecionistas.Seguramente se não enfrentássemos estas barreiras que nos

são impostas, poderíamos dobrar nossas exportações. E ainda entre países que remuneram melhor.

Talvez este seja o momento, quando o assunto está acalorado e as lideranças unidas, de ampliarmos o alvo das pressões do seg-mento, e incluirmos os verdadeiros protecionistas.

Autor: Henrique Victorelli Neto - diretor-presidente do Instituto Genesis. Contato: www.institutogenesis.org.br

na. A capacidade instalada das indústrias de processamento no Bra-sil é de 39,5 milhões de toneladas de grãos e o que é efetivamente utilizado é de apenas 29,4 milhões de toneladas, restando uma ca-pacidade ociosa de 10,1 milhões de toneladas (Abiove, 2006).

A contribuição relativa do óleo de soja aos produtos deriva-dos deste grão tem aumentado significativamente desde o ano 2000. Nos últimos quatro anos, o volume de óleo de soja consumi-do no mundo tem se aproximado bastante do volume total produ-zido. A crescente demanda por óleo vegetal, principalmente pelo crescimento no setor de combustíveis renováveis, tem levado à redução dos estoques e elevação dos preços. O preço do óleo de soja alcançou a sua menor cotação em fevereiro de 2001, US$ 273,00/ton. No início de junho de 2007, uma forte demanda por óleo de soja, pelos produtores de biodiesel, elevou o preço ainda mais e, em meados de setembro, o preço do óleo de soja alcançou US$ 830,00/ton. mantendo-se nesse patamar. O preço médio anu-al do óleo de soja em 2007 está em US$ 673,00/ton. A matéria prima é responsável por 80% do custo de produção e a viabilidade econômica da produção de biodiesel é fortemente dependente do valor da matéria-prima.

Atualmente, no Brasil, a produção de biodiesel a partir de óleo de soja sofre dois tipos de tributação: se proveniente da agricultura familiar, os impostos incidentes somam R$ 7,00/ton. e se proveniente da agricultura intensiva, R$ 222,00/ton.. Se o Brasil quiser se tornar um país competitivo, e liderar a produção de biodiesel, deverá reduzir a carga tributária que incide sobre este combustível que atualmente é R$ 4,00/ton. mais caro que a incidente sobre o diesel de petróleo. Outro fator que pode beneficiar a competitividade do biodiesel é a inconstância dos preços internacionais do barril de petróleo mediante tensões políticas que rondam os países produtores. No dia 26 de outubro de 2007 o barril de petróleo alcançou uma cotação recorde de US$ 92,00 devido ao conflito entre Turquia e Iraque. O uso de energia renovável veio para ocupar seu es-paço num mundo em que reciclar, reaproveitar, reutilizar pode-rá garantir nossa sustentabilidade como espécie. Cabe a nós, como sociedade e como pesquisadores, tornarmos esse projeto uma realidade factível.

Autora: Rita Maria Alves de Moraes - pesquisadora da Embrapa Trigo. Contato: (54) 3316-5800 ou www.cnpt.embrapa.br

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3março de 2008

CANA-DE-AÇÚCAR - REDUÇÃO DA QUEIMA DA PALHA EM SP EQUIVALE À ÁREA DE 155 MIL CAMPOS DE FUTEBOL

Protocolo Agroambiental já alcança bons resultadosO s mapas elaborados

pelo INPE (Institu-to Nacional de Pesquisas Espa-ciais) apresentados pelo se-cretário estadual do Meio Ambiente de São Paulo, Xico Graziano, no início de março, mostram que houve uma redu-ção de 110 mil hectares na área de queima da palha de cana-de-açúcar no Estado, comparando-se as safras 2006/2007 e 2007/2008, o que corresponde a 155 mil campos de futebol.

Os dados já conquistados revelam ainda que, como resul-tado do cumprimento do Proto-colo Agroambiental, a área de colheita mecanizada cresceu 657 mil hectares. Na última sa-fra, 50% da colheita foi realiza-da mecanicamente, ante 35% da safra anterior à assinatura do documento.

O governador do Estado de São Paulo, José Serra, reconheceu o sucesso do protocolo e de que como foi importante fazê-lo em vez de criar um projeto de lei. De acordo com Serra, o governo esta-dual avaliou corretamente ao de-cidir fazer o documento com os produtores e que isto pode ser

constatado com os resultados ob-tidos pelo protocolo.

Balanço Positivo

Além disso, apesar de ter havido um corte de 8 mil vagas no corte manual devido à meca-nização, o balanço de empregos ficou positivo. A ampliação da frota de colheitadeiras exigiu maior qualificação e o pagamen-to de melhores salários. Foram gerados 1,5 mil cargos para atender a nova demanda, que em sua maioria, foram ocupados por ex-colhedores de cana-de-açúcar. E, ainda, 6 mil empregos foram criados para atender a expansão da área plantada e o funcionamento de 10 novas usi-nas no Estado, o que resultou em 3 mil novas contratações.

O presidente da Unica, Mar-cos Jank, também enalteceu o avanço e a importância que tem a demonstração dada pelo setor su-croalcooleiro paulista, que pre-tende avançar rápido na elimina-ção das queimas. “O setor pretende fazer a transição de modo produtivo e graduado, como deve ser feito. É um processo que não pode ocorrer da noite para o dia, sob o risco de serem gerados

mais problemas do que soluções”, acrescentou Jank.

Adesões

O protocolo, que antecipa os prazos para o fim das queimas nos canaviais do Estado de São Paulo e estipula ações de susten-tabilidade ambiental, estabelece prazos para a substituição grada-tiva da queima - processo utiliza-do para permitir a colheita ma-nual - por mecanização e que em novas áreas de produção de ca-na-de-açúcar só é permitida a colheita mecânica.

Com a participação do se-cretário estadual da Agricultura de São Paulo, João Sampaio, do presidente da Orplana (Organiza-ção de Plantadores de Cana da Região Centro-Sul do Brasil), Is-mael Perina Júnior, e do presiden-te do Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis), Bazileu Al-ves Margarido Neto, o evento que apresentou os resultados do Pro-tocolo Agroambiental, também serviu para oficializar a adesão dos treze mil fornecedores do se-tor sucroalcooleiro representados pela Orplana.

Da Redação

Índia quer investir US$ 600 milhões em álcool no Brasil

Grupos estatais de petró-leo da Índia devem investir US$ 600 milhões no Brasil em usinas de etanol (álcool combustível), com uma capacidade total de 500 milhões de litros ao ano, informa o jornal indiano Hin-dustan Times, ao citar plano do governo daquele país. A Bharat Petroleum, Hindustan Petro-

Um convênio para promo-ver o etanol de cana-de-açúcar brasileiro no exterior foi assina-do no final de fevereiro entre a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil) e a União da In-dústria de Cana-de-Açúcar (Uni-ca). Serão usados R$ 16,5 mi-lhões em ações para trabalhar a imagem do etanol no exterior como energia limpa e renová-vel. Cada entidade entrará com 50% dos recursos.

O convênio consiste em ações de inteligência comer-cial, com estudos regulatórios e de mercados-alvo, de promoção comercial e de imagem nos principais formadores de opi-nião mundial, como meios de comunicação, tradings, investi-dores, importadores, ONGs e consumidores.

Negócios

De acordo com o presi-dente da Unica, Marcos Jank, nos últimos seis meses cerca de 50 comitivas de países es-

Apex-Brasil e Unica assinam convênio para promover etanol de cana

trangeiros visitaram a entida-de para conhecer melhor o etanol brasileiro. Ele defende que o Brasil precisa se forta-lecer no mercado, já que o etanol é visto como grande negócio no mundo. O empre-sário citou como mercados-alvo a América do Norte, a Europa e a Ásia.

“A médio e longo prazos, os grandes mercados serão os mercados asiáticos, porque é lá que vai crescer o consumo de combustíveis nos próximos anos”, disse.

Diferenças

O presidente da Apex-Brasil, Alessandro Teixeira, disse que o Brasil precisa ex-plorar as diferenças que há entre o etanol brasileiro e os demais. “Existe uma diferen-ça enorme no balanço ener-gético, em relação à produ-ção, ao custo, à qualidade do etanol brasileiro em relação ao da União Européia e dos americanos”.

O frigorífico Aurora planeja entrar no setor de biodiesel. Está envolvido em um projeto para a pro-dução do combustível com a utilização de sebo ani-mal. A operação industrial deverá ficar concentrada no Rio Grande do Sul e em Santa Catarina – Estados que concentram as princi-pais unidades de abate da empresa.

Aurora quer produzir

biodiesel de gordura animal

A Mercedes-Benz do Brasil está preparada para iniciar os testes de opera-ção com o Biodiesel B100 no País com caminhões e ônibus. A Empresa encer-rou os ensaios funcionais e acelerados de durabili-dade com motores nos bancos de prova, atingin-do o marco inédito de 2.500 horas de testes com biodiesel.

Mercedes - Benz avança com os

testes do biodisel B100 no País

Valtra continua com testes em trator 100% biodiesel

O ministro do Desenvolvi-mento, Indústria e Comércio Ex-terior, Miguel Jorge, presente na assinatura do convênio, disse que o país tem a oportunidade para se

estabelecer como líder em todos os processos sobre combustível renovável. Ele disse que o gover-no está tomando medidas em re-lação às questões ambientais.

O presidente Luís Inácio Lula da Silva, os governadores Roberto Requião, do Paraná, e André Pucinelli, do Mato Grosso do Sul, e o presidente da Petrobras, José Sergio Ga-brielli de Azevedo, assinaram no dia 20 de março, no Par-que Tecnológico da Itaipu Bi-nacional, em Foz do Iguaçu, termo de cooperação para a criação de um grupo de traba-lho que vai desenvolver estu-dos para a construção do al-coolduto entre Campo Grande (MS) e o Porto de Paranaguá.

A obra faz parte do PAC

PR: Lideranças definem construção de alcoolduto entre MS e Paranaguá

– Plano de Aceleração do Cres-cimento e seu traçado básico contemplará as cidades de Campo Grande e Batagussú, no Mato Grosso do Sul, e Ma-ringá e Londrina, no Paraná. O alcoolduto, com cerca de 920 quilômetros de extensão, tem sua conclusão prevista para 2010 e o objetivo princi-pal é escoar a produção de etanol dos dois estados para o mercado de exportação.

Na safra 2007/2008, o Es-tado do Paraná produzil 2,8 mi-lhões de toneladas de açúcar e 1,6 bilhão de litros de álcool.

leum e a Indian Oil planejam investir montantes equivalen-tes no Brasil, com um mix de aquisições e projetos novos, in-forma o jornal. O etanol produ-zido no Brasil será destinado, principalmente, para o merca-do brasileiro, acrescenta o Hin-dustan. As informações são da Agência Estado.

Os dois tratores Valtra BH 180 a biodiesel que participam dos testes de campo na Usina Barralcool, na cidade de Barra do Bugres, Mato Grosso, já cum-priram 2.500 das 4.000 horas previstas para o experimento. O objetivo do teste é avaliar o desempenho dos tratores abas-tecidos com biocombustível em trabalhos de campo, visando li-berar o uso do trator B-100 (movido 100% a Biodiesel).

O principal objetivo do Projeto Biodiesel é comprovar a viabilidade do uso de biocom-bustíveis como uma alternativa permanente para preservação do meio ambiente. Essa política levou a Valtra a conquistar a ISO 14001.

Em maio de 2007, depois de 18 meses de testes de cam-po, a Valtra liberou oficialmente o uso do B-20 (20% de biodiesel e 80% de diesel) em seus tratores, com garantia de fábrica.

Performance

Na Usina Barralcool, dois tratores Valtra BH 180 partici-pam dos trabalhos nos canaviais para testar sua performance com os combustíveis B-50 (50% de biodiesel e 50% de diesel) e B-100 (100% biodiesel). Um ter-ceiro Valtra BH 180, abastecido com 100% de diesel, serve de referência ao projeto.

Neste teste, a Valtra se associa a um projeto inovador da Usina Barralcool, uma das mais tradicionais empresas ca-navieiras da região Centro-Oes-te, que inaugurou em novembro de 2006 a primeira unidade de produção de biodiesel no mun-do integrada a uma indústria sucroalcooleira. O acordo de cooperação Valtra-Barralcool inclui como parceiros a Texaco, a Universidade do Estado de Mato Grosso (Unemat) e a Con-cessionária Pampa.

A área de colheita da cana cresceu 657 mil hectares no Estado de São Paulo

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4 março de 2008

COOPERATIVISMO - FATURAMENTO EM 2007 FOI DE R$ 842 MILHÕES. VALOR É 30% SUPERIOR AO DE 2006

Integrada realiza Assembléia Geral OrdináriaA Integrada Coopera-

tiva Agroindustrial realizou sua Assembléia Geral Ordinária no final de fevereiro, onde mostrou um aumento de 30% no faturamento. Em 2007 fechou o ano com um volume de negócios de R$ 842,5 mi-lhões, ou R$ 191 milhões a mais que em 2006. Para o presiden-te da Integrada, Carlos Murate, a palavra que melhor define 2007 pode ser recuperação, ainda que lenta. “Muito mais do que uma designação, esse foi um sentimento vivido pela agricultura. Se até 2006 o cli-ma era de desamparo, em 2007 o momento foi de otimismo e bons negócios”, comemora Mu-rate. O presidente do Sistema Ocepar, João Paulo Koslovski, prestigiou a assembléia, desta-cando a importância da ação cooperativa no desenvolvimen-to dos cooperados e da socie-dade de uma forma geral.

Os preços das commodi-ties no mercado internacional e o clima favorável permitiram uma safra cheia. Somente na cooperativa Integrada foi en-

tregue 1,1 milhão de toneladas de grãos, um volume 15% supe-rior a 2006. Foram 488 mil to-neladas de soja, 472 mil tonela-das de milho e 152 mil toneladas de trigo. Apesar das dificulda-des vividas nos anos anteriores, lembra Murate, “a Integrada manteve os planos estratégicos de investimentos em armazena-gem, elevando sua capacidade estática para quase 770 mil to-neladas. No ano passado, a coo-perativa finalizou as obras ini-ciadas em 2006 e continuou investindo para agilizar o rece-bimento da produção e otimizar o atendimento aos associado”, diz Murate.

Distribuição

Com mais de 50 unidades no Paraná, a cooperativa apre-sentou esses números em sua Assembléia Geral para aprova-ção dos mais de cinco mil asso-ciados. Além do balanço finan-ceiro, também mostrou seu trabalho de responsabilidade corporativa. A começar pela distribuição das sobras, que ul-trapassa os seis milhões de re-

ais. “Desse total, metade será destinado para investimentos. A outra parte é devolvida aos associados conforme a movi-mentação na cooperativa”, ex-plica o superintende da coope-rativa, Jorge Hashimoto. Na parte ambiental, a Integrada também teve bons motivos para comemorar 2007. Nesse período foram disponibilizadas aos cooperados mais de 140.000 mudas de árvores nativas. Des-se total, cerca de 80.000 mu-das já foram retiradas de vivei-ros subsidiados com recursos do Projeto Nossa Água, que a cooperativa mantém em par-ceria com uma multinacional do ramo de defensivos para conscientizar os produtores paranaenses sobre a importân-cia da mata ciliar.

Prudência

Apesar do otimismo que impera no agronegócio neste ano, o presidente da Ocepar pediu prudência aos produto-res para não caírem na tenta-ção da euforia. “Em 2007, as 234 cooperativas do Paraná fa-

turaram mais de R$ 18,5 bi-lhões. Apesar dos bons núme-ros e do momento favorável, ainda estamos nos recuperan-do dos últimos anos”, comen-

Batavo: Assembléia mostra crescimento de 38%

Foi realizada no final de fevereiro, em Carambeí, a As-sembléia Geral Ordinária de prestação de contas de 2007 da Batavo Cooperativa Agroindus-trial, que contou com a presen-ça de cooperados, diretores e integrantes dos conselhos, além do presidente do Sistema Oce-par, João Paulo Koslovski. Para o presidente da Batavo, Renato de Castro Greidanus, “a cooperati-va encerrou o ano com um ex-pressivo crescimento, graças ao comprometimento dos coopera-dos e colaboradores, ressaltan-do a importância da fidelização, tão essencial para o sucesso do cooperativismo, e que sempre esteve presente no ideal da grande família Batavo”, frisou.

Atuando na comercializa-ção de grãos, rações, leite in natura, além de suínos, bovinos e ovinos vivos, a Batavo encer-rou o ano de 2007 com fatura-mento na ordem de R$ 590,4 milhões, um crescimento de

38% se comparado a 2006. Os produtores agrícolas tiveram o maior peso no valor da produ-ção: R$ 274,5 milhões, seguido pelos insumos (R$ 195,7 mi-lhões), produtos pecuários (R$ 92,8 milhões), serviços (R$ 24,1 milhões) e bens imóveis (R$ 3,0 milhões). Segundo o gerente administrativo-financeiro, Pau-lo Marchezini, o desempenho deu-se, principalmente, devido aos bons preços praticados na pecuária de leite e no setor agrícola, resultando sobras su-periores ao exercício de 2006, num total das destinações de R$ 5.289.111,23.

Investimentos

Produzindo e comerciali-zando cada vez mais a “semen-te do plantio direto”, para atender a demanda do setor, a cooperativa Batavo está inves-tindo em outra grande unidade de beneficiamento de grãos, lo-calizada próxima aos dois en-

trepostos em Ponta Grossa, in-vestimento esse no valor R$ 7 milhões, que deverá estar com as obras concluídas até março deste ano. De acordo com o ge-rente geral Antonio Carlos Cam-pos, este novo desafio surgiu da necessidade de ampliação nes-te segmento. Hoje, a coopera-tiva produz 28 variedades de soja, sendo 17 transgênicas e 11 convencionais, e pelos bons resultados obtidos no setor, fal-tava espaço físico na unidade em Carambeí, sede da coopera-tiva.

Segundo Campos, com a nova unidade, “haverá redução de custo de mão-de-obra, já que na mesma estrutura funcio-narão três moegas internas e duas moegas externas, dois se-cadores, duas linhas de produ-ção, recebimento, secagem e análise, resultando sementes de soja, milho e trigo certifica-das, prontas para a comerciali-zação”, lembrou Campos.

Coodetec: Novas cultivares de soja e milho são lançadas na Expodireto

Uma das líderes no desen-volvimento de novas cultivares de soja e trigo para o mercado brasileiro, a Coodetec - Coope-rativa Central de Pesquisa Agro-pecuária - marcou forte presen-ça na Expodireto Cotrijal 2008, um dos grandes eventos de tec-nologia agropecuária, que acon-teceu em Não-Me-Toque (RS), de 10 a 14 de março.

Entre as atrações que a Coodetec apresentou para a cultura de milho, André Breso-lin, agrônomo e supervisor re-gional da cooperativa, destaca o híbrido CD 308 para grãos e ótima indicação para silagem, além dos híbridos em lança-mento, CD 319 e 384. A CD 319, que acaba de ser lança-da, destina-se a lavouras de médio investimento. Tem óti-ma sanidade de grãos e folha, excelente adaptação e estabi-lidade e ótima produtividade no segmento. Seu grão apre-senta peso superior aos demais híbridos da categoria. Já o hí-brido CD 384 tem excelente sanidade foliar e de colmo, aliada a ótima estabilidade na produção de grãos, devido à ótima característica de enrai-zamento É indicado para ní-veis de tecnologia média/alta.

Tem ciclo precoce e grão se-mi-duro, alaranjado.

Inovações em Soja

Na área de soja, os desta-ques que a Coodetec apresen-tou aos produtores do Rio Gran-de do Sul, ficam por conta das variedades CD 225 RR e CD 226 RR, cujo plantio foi inaugurado na atual safra. Além da CD 231, em lançamento. A cultivar CD 225 RR tem como ponto alto a precocidade, excelente rendi-mento de grãos e boa tolerân-cia ao nematóide de galha, ou Meloidogyne javanica. A CD 226RR também é precoce, ofe-rece excelente rendimento de

grãos e apresenta boa tolerân-cia aos dois nematóides de ga-lha, o Meloidogyne javanica e o Meloidogyne incognita.

A cultivar CD 231, em lan-çamento no RS, tem como desta-ques o excelente rendimento de grãos, tolerância ao Meloidogyne incognita e ainda muito boa tole-rância ao acamamento. Estas três cultivares são de ampla adaptação, sendo também reco-mendadas para os estados de Santa Catarina, Paraná, região sul de Mato Grosso do Sul e São Paulo. Além destas cultivares de soja estiveram também em ex-posição dois materiais experi-mentais RR de ciclo precoce.

Londrina recebe congresso de assistência técnica e extensão rural

Londrina vai sediar, de 13 a 15 de maio de 2008, o 4º Congresso Brasileiro de Assis-tência Técnica e Extensão Ru-ral (ConBATER). Com o tema “Reconversão da Agricultura Brasileira”, esta será a pri-meira edição do congresso no Paraná. De acordo com a or-ganização, o evento deve mo-bilizar cerca de 700 partici-pantes de todo o Brasil, entre agrônomos, veterinários, eco-nomistas domésticos e enge-nheiros - florestais, agrícolas e de pesca - professores, agri-cultores e estudantes.

Dionísio Gazziero, presi-dente da Federação dos Enge-nheiros Agrônomos do Paraná e coordenador geral do even-to, explica que o objetivo do congresso é promover o inter-câmbio de experiências e fo-mentar a discussão entre os vários atores do cenário agro-pecuário nacional, visando o aprimoramento do setor agrá-rio brasileiro. Desenvolvimen-to rural e territorial, transfor-

mação da agricultura familiar, sustentabilidade dos modelos de produção, agregação de va-lor nas cadeias produtivas, ca-pacitação dos agentes de ATER são alguns dos temas que inte-gram a extensa programação do evento.

Renomados Especialistas

Para promover essas dis-cussões, renomados especia-listas e estudiosos estarão presentes no congresso. Den-tre eles, o secretário da agri-cultura familiar, Adoniran Sanches Peraci, que discutirá os aspectos da organização da agricultura familiar, voltada para o mercado e o diretor do Instituto de Estudos do Agri-business da Associação Brasi-leira de Agribusiness - Abag, Luiz Antônio Pinazza, trazen-do para o evento, questões sobre a inserção da produção agrícola nas cadeias produti-vas agroindustriais.

Contribuições estas que, somadas aos trabalhos em ses-

são pôster e plenária, subme-tidos por profissionais de ATER, tendem a enriquecer ainda mais a troca de experi-ências e integração entre os participantes do 4º ConBATER.

Inscrições

As inscrições para o 4º ConBATER estão abertas e po-dem ser feitas pelo site www.aea-ld.com.br/conbater. Pro-fissionais pagam R$ 150; para estudantes o valor é de R$ 100. A programação completa tam-bém pode ser conferida no mesmo endereço.

O ConBATER é uma pro-moção da Associação dos En-genheiros Agrônomos de Lon-drina e da Federação dos Engenheiros Agrônomos do Pa-raná, em parceria com univer-sidades e entidades públicas e privadas ligadas ao setor.

Mais informações sobre o 4º ConBATER podem ser obtidas pelo fone (43) 3025-5223, no endereço

www.aea-ld.com.br/conbater ou pelo e-mail [email protected].

Coamo: Mais de 8 mil associados participam das reuniões de campo

As reuniões de campo da diretoria da Coamo com os coo-perados nos entrepostos é uma tradição que vem sendo manti-da ao longo dos 37 anos de exis-tência da cooperativa. No início de fevereiro, o engenheiro agrônomo, idealizador e presi-dente de Coamo Agroindustrial Cooperativa, José Aroldo Gallas-sini, encerrou no Vale do Ivaí a maratona de 36 reuniões pro-movidas na área de ação da co-operativa, que contou com a participação de mais de 8 mil cooperados.

Para Galassini, a avalia-ção dos encontros é muito posi-

tiva. “Foram 36 reuniões sem-pre com grande participação dos cooperados, numa verda-deira maratona de informações com assuntos de interesse dos produtores. Desde o início da Coamo tenho uma grande satis-fação em promover esses en-contros com o quadro social para levar informações sobre o mercado com as tendências da comercialização e da agricultu-ra, de um modo geral. Além de prestar contas sobre a coopera-tiva e apresentar os benefícios que realizamos ao longo de 2007. O nosso objetivo é ver a satisfação e o desenvolvimento

tou Koslovski. Para ele, os nú-meros da Integrada e do sistema cooperativista do Pa-raná mostram como é impor-tante distribuir a economia do

Estado também para as peque-nas cidades do interior, onde está a grande maioria das coo-perativas.

Da Redação

integral dos cooperados e fami-liares, com qualidade de vida, produtividade e renda na ativi-dade”, disse.

Para o presidente da Coa-mo, o momento agrícola é favo-rável motivado pela expectativa de colheitas com boas produtivi-dades e bons preços, após o pe-ríodo difícil dos últimos 3 anos com estiagem e muitos prejuí-zos aos produtores.”Acreditamos que tudo irá dar certo, vamos colher boas safras e aguardar preços satisfatórios e, como conseqüência, teremos para a alegria de todos os cooperados a rentabilidade na agricultura”.

A Coopermibra (Coopera-tiva Mista Agropecuária do Brasil), inaugurou em março a unidade de recebimento de grãos da regional Pitanga. Se-gundo o gerente local, Gerson José Correia, a construção dessa unidade é a concretiza-ção de um antigo sonho dos agricultores da região central do Paraná. “Com certeza essa

Coopermibra inaugura unidade em Pitangaunidade de recebimento será de grande valia para os agri-cultores de Pitanga e de toda região”, disse o diretor-presi-dente da Coopermibra, Hen-ning Erich Baer, destacando também os modernos equipa-mentos instalados no local, entre eles o elevador que per-mite descarregar um caminhão em poucos minutos.

A unidade conta com duas moegas com capacidade de re-cebimento total de cinco mil sa-cas. A caixa de embarque tem condições de receber até 120 toneladas/hora. A nova unidade está localizada em uma área de aproximadamente seis alquei-res, às margens da PR - 466, em frente ao Parque Industrial, na saída para Guarapuava.

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Cooperativa realizou altos investimentos em armazenamento de grãos, durante 2007

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5março de 2008

PECUÁRIA DE LEITE – PREÇOS PAGOS AOS PRODUTORES RURAIS TAMBÉM SUBIRAM 38,8% NO MESMO PERÍODO

Crescem a produção, o consumo e a exportaçãoA produção brasileira de

leite sob inspeção au-mentou 9,88% de janeiro a de-zembro de 2007, segundo o Índice de Captação de Leite (ICAP-L) do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), em comparação a 2006, frente a uma média de 6,6% dos últimos 10 anos. Os preços pagos aos produ-tores também subiram 38,8% em relação ao mesmo período, se-gundo resultado da pesquisa dos Ativos da Pecuária de Leite, divul-gados pela Confederação da Agri-cultura e Pecuária do Brasil (CNA). Para o presidente da Comissão Nacional de Pecuária de Leite da CNA, Rodrigo Alvim, “os aumen-tos da oferta e do preço do leite se justificam pelo aumento do consumo interno e a ampliação das exportações de leite”.

O crescimento das expor-tações de lácteos bateu novo recorde no período de janeiro a dezembro de 2007, quando tota-lizaram US$ 299,5 milhões. Além dos compradores tradicionais do

produto brasileiro, novos impor-tadores, como a Venezuela, au-mentaram a demanda principal-mente pelo leite em pó e pelo leite condensado/evaporado na-cionais. Para este ano, a pers-pectiva é de manutenção deste crescimento. Em janeiro, por exemplo, foram exportados US$ 40,6 milhões, cujo valor é 205,2% maior do que os US$ 13,3 mi-lhões exportados no mesmo mês do ano passado.

Custos

Os Ativos da Pecuária de Leite mostram, no entanto, sig-nificativo aumento nos custos da atividade produtiva, causa-do principalmente pelo cresci-mento nos preços dos concen-trados entre outubro de 2007 e janeiro de 2008 e nos reajustes do sal mineral no início deste ano. “O custo da alimentação do rebanho poderá limitar a manutenção das margens que o produtor obteve no ano passa-do”, argumenta Alvim, com

base nos resultados dos painéis realizados em 17 regiões produ-toras do País, como parte do projeto dos Ativos do Campo. Nos quatro meses pesquisados, o preço do milho chegou a ser reajustado em 27% na média de Goiás, ficando mais caro em 10% no Rio Grande do Sul. Quan-to ao farelo de soja, a maior alta foi de 18% no Paraná e a menor, de 0,25%, em Minas Ge-rais. Segundo o presidente da Comissão Nacional da Pecuária de Leite da CNA, os concentra-dos representam 64,4% dos gas-tos dos produtores com a ali-mentação do rebanho leiteiro.

Sal Mineral

Outro fator que desequili-brou o planejamento de custos do produtor no início de 2008 foram os reajustes dos preços do sal mi-neral. Conforme o levantamento do Cepea, o sal mineral (90g de fósforo) aumentou em média 8% em Goiás, entre dezembro de 2007 e janeiro de 2008. No mes-

mo período, os reajustes atingi-ram 9% em São Paulo e 21% em Minas Gerais. Os painéis realiza-dos no final de 2007 mostram que a suplementação mineral repre-

Cooperativas pedem liberação da Guia de Trânsito para o leite

Aproveitando a presença do ministro Stephanes em Curi-tiba, o presidente do Sistema Ocepar, João Paulo Koslovski, entregou no início de março, um ofício solicitando a libera-ção da apresentação de Guias de Trânsito para o transporte de leite cru refrigerado e leite concentrado resfriado padroni-zado entre estabelecimentos SIF. O objetivo é agilizar o trans-porte do produto. “O leite é um produto altamente perecível. Devido a esta característica, a remessa do seu local de produ-ção ao local de industrialização deve ser feita imediatamente após a entrega, inclusive nos fi-nais de semana e feriados. A agilidade no manuseio e no transporte, portanto, é neces-sária para que sejam mantidas as propriedades do produto e a qualidade do leite e seus deri-vados ao consumidor final”, justifica Koslovski.

Exigências

Obviamente, completa Koslovski, a liberação terá que cumprir algumas exigências, en-tre as quais que o transporte ocorra sob refrigeração e em ca-

minhões apropriados, etiqueta-dos e lacrados com laudo de análise do produto assinado pelo responsável técnico e nota fiscal vinculada ao laudo e a etiqueta, e que o produto transportado tenha como finalidade, obriga-toriamente, a industrialização e não o consumo final.

A necessidade da emissão da Guia de Transporte, assinada por um fiscal do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abaste-cimento, foi estabelecida pela instrução Normativa Nº 44 do Mapa, de 02 de outubro de 2007, a qual aprova as diretri-zes gerais para a erradicação e a prevenção da febre aftosa no Brasil, conforme previsto no Decreto Nº 5.741, de 30 de mar-ço de 2006. O artigo 35 do Capí-tulo VII define os procedimen-tos para ingresso entre unidades do território nacional de produ-tos obtidos a partir de animais susceptíveis à febre aftosa, en-tre os quais o leite.

Disponibilidade

No entanto, para que a comercialização e o transporte do leite fluam normalmente, existe a necessidade de que o

fiscal do Mapa, responsável pela emissão das guias, esteja disponível diuturnamente, in-clusive nos finais de semanas, feriados e a noite, para assinar as guias de trânsito, uma vez que muitos estabelecimentos com SIF não possuem fiscal no local. Muitas vezes, o fiscal fica alocado em cidades distantes do estabelecimento em ques-tão, o que acaba por atrasar o transporte do produto ou até mesmo impedi-lo. “A situação é difícil porque o Mapa não tem profissionais disponíveis em plantão”, afirma o diretor do Sistema Ocepar e presidente da Castrolanda, Frans Borg.

Após receber a solicitação, o ministro Reinhold Stephanes disse que irá estudar o caso.

Castrolanda: Faturamento em 2007 foi de R$ 621 milhões

Concluir a implantação da Usina de Beneficiamento de Leite, empreendimento com capacidade para beneficiar e concentrar 400 mil litros ao dia, e que demandou R$ 25 milhões em investimentos. Este é o um dos objetivos do diretor presi-dente da Castrolanda, Frans Borg, reeleito para o cargo no mês de fevereiro, durante a 57ª Assembléia Geral Ordinária da cooperativa.

Compõem também o Con-selho de Administração, com mandato de 3 anos, Richard Hendrik (vice-presidente) e José Hilton Prata Ribeiro (se-cretário). Os conselheiros elei-tos são Hans Jan Groenwold, Willem Berend Bouwman, Ar-mando Rabbers e Cláudio Hen-rique Kugler.

Segundo Frans Borg, a nova unidade, que irá fornecer leite concentrado e creme de leite às indústrias, irá possibilitar que a

Castrolanda forneça leite com um mesmo padrão de qualidade durante todo o ano. Ele lembra ainda que no ano passado foram investidos R$ 10 milhões na aqui-sição de uma área para reflores-tamento, recepção, secagem e armazenagem de grãos e na se-gunda fase da Unidade Produtora de Leitões.

Prestação de contas

A Castrolanda conta atu-almente com 665 associados e 436 colaboradores. “O ano de 2007 foi muito bom para a coo-perativa em termos de produ-ção e também em relação aos preços. Em função disso, os re-sultados obtidos foram bastan-te positivos”, avalia Frans Borg. No ano passado, a Cas-trolanda registrou um fatura-mento de R$ 621 milhões, vo-lume 27% superior ao ano anterior. Um dos responsáveis pelo crescimento do fatura-

mento foi o leite, produto que vem se tornando um dos carros chefes da cooperativa. No ano passado, a produção de leite totalizou 139.893 mil litros. Uma boa notícia para a coope-rativa e para os associados que, por conta do bom desem-penho da Castrolanda em 2007, terão a sua disposição R$ 14 milhões em sobras líquidas.

Na avaliação do dirigen-te, as perspectivas para o ano de 2008 são positivas devido aos preços das commodities, as quais devem permanecer em patamares superiores aos his-tóricos. “Isso deve ocorrer por conta dos baixos estoques mundiais, o aumento de consu-mo de carne e grãos e pela mu-dança na matriz energética americana, que propõe a ex-tração do etanol a partir do milho e biodiesel a partir da soja e outras oleaginosas”, conclui.

MS: Portaria tem novas regras para trânsito de animais

Portaria da Iagro (Agência Estadual de Defesa Sanitária Ani-mal e Vegetal) publicada, em março, no Diário Oficial do MS tem novas regras para o trânsito de animais na Zona de Alta Vigi-lância (ZAV). As exigências são quanto ao trânsito intra-estadual de bovídeos tendo como origem propriedades rurais localizados na região sanitária do Planalto ou do Pantanal e destinados a estabele-cimentos localizados na região sanitária da ZAV.

Os animais deverão estar acompanhados da GTA. Para a emissão da GTA para cria, recria, engorda, reprodução ou aglome-rações animais com idade inferior a 24 meses, terão de ter compro-

vadas pelo menos duas vacinações contra febre aftosa. O prazo de validade da ultima vacinação será de, no máximo seis meses. Ani-mais com idade inferior a 12 me-ses que ainda não receberam a segunda dose de vacina contra fe-bre aftosa deverão receber uma dose de reforço para que o trânsi-to possa ser autorizado.

Para a emissão da GTA, com finalidade o abate imediato, o animal com origem na região sa-nitária do planalto e idade infe-rior a 24 meses deve ter compro-vada a vacinação contra febre aftosa, cujo prazo de validade da ultima vacinação será de, no má-ximo, seis meses, sendo que du-rante os meses de etapa de vaci-

nação e até 60 dias após o seu término, estes animais poderão ser dispensados.

Animais com origem na região sanitária do pantanal e idade inferior a 24 meses deve-rão ter comprovada a vacinação contra febre aftosa, cujo prazo de validade da ultima vacina-ção será de, no máximo, um ano. Bovinos com origem na re-gião sanitária do planalto ou pantanal e idade superior a 24 meses também deverão ter comprovada a vacinação contra febre aftosa, cujo prazo de va-lidade será de, no máximo, um ano, sendo que durante os me-ses de etapa de vacinação e até 60 dias após o seu término.

ABCZ divulga lista dos leilões da ExpoZebu

A Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ) divul-gou no início de março, a listagem dos leilões que serão realizados durante a 74ª ExpoZebu, entre os dias 28 de abril e 10 de maio, em Uberaba/MG. Durante a feira, se-rão promovidos ao todo cinqüenta remates de bovinos das raças ne-lore, nelore mocha, guzerá, taba-puã, gir, gir leiteiro e brahman.

O primeiro remate da fei-ra, o 4º Portal do Nelore e Con-

vidados (antigo B & Danklin) está agendado para o dia 29 de abril, às 20h, no Centro de Eventos “Rômulo Kardec de Camargos”. Os remates serão finalizados no dia 09 de maio, com o leilão “Mulheres do Brahman”, às 20h, no Tatersal Leilopec.

Em 2007, foram realizados 44 remates durante a feira. O faturamento total com a venda dos animais foi de aproximada-mente R$ 60 milhões. O animal

senta de 4% a 15% do custo opera-cional efetivo das propriedades leiteiras de Goiás, entre 3% e 4% em Minas Gerais e de 2% a 6% em São Paulo. “O principal responsá-

vel por esses aumentos é o fosfato bicálcico, que representa boa parte do custo do sal mineral”, explicou Alvim.

Da Redação

mais caro de todas as setenta e três edições da feira foi vendido no ano passado no 19º Leilão Noite do Nelore Nacional. A vaca Athena 5 SR da Sara foi arrema-tada por R$ 2.128.000,00 pelo pecuarista Benedito Mutran Fi-lho em parceria com a Nelore Ouro Fino.

A listagem completa dos leilões pode ser consultada atra-vés do link:http://www.expoze-bu.com.br/2008/leilao.htm

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Apesar do aumento dos custos de produção, o setor apresentou evolução no ano passado

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6 março de 2008

48ª EXPOLONDRINA – UM DOS SETORES MAIS IMPORTANTES DA MOSTRA REGISTRA CRESCIMENTO SUPERIOR A 40%

Feira já tem 34 leilões agendadosT rinta e quatro leilões

já estão agendados para ocorrer durante a Expo-Londrina, entre os dias 3 e 13 de abril, no Parque de Exposi-ções Ney Braga.

Com isso, a primeira meta de crescimento traçada pela orga-nização da feira acaba de ser supe-rada. Estava planejado um incre-mento de 5% no segmento de leilões na edição 2008 em relação a 2007. “Mas chegamos a 42%”, comemora o coordenador da Ex-poLondrina 2008, Gustavo Lopes. No ano passado, foram realizados 24 remates, totalizando R$ 18.247.254,00 e contabilizados a comercialização de 5.373 animais.

A meta da Rural é superar esta movimentação recorde e são boas as perspectivas tendo como

base o número de leilões agenda-dos entre bovinos, eqüinos, capri-nos, ovinos e suínos.

Agenda

Os leilões já agendados são: 1º Leilão Norte Pioneiro (dia 3), 7º Leilão Top Bezerro (dia 4), 4º Leilão Mangalarga Londrina Show (dia 5), II Leilão Top Milk (dia 5), 8º Golden Ni-ght – Paint Horse e Quarto de Milha (dia 5), IV Leilão Estrela do Brahman (dia 5), Leilão Elas por Elas (dia 5), 6º Nelore Espi-nho Preto (dia 6), II Leilão ANPBC (dia 6), 1º Leilão Hamp-shaire (dia 6), Leilão Nelore Beka (dia 7),1º Leilão Gaúcho Tamarrado & Convidados (dia 7), II Leilão Londrina Embryo (dia 8),VI Leilão 10 Marcas (dia

8), I Gir Leiteiro (dia 9), Leilão Amoras Texel e Convidados (dia 9), 3º Leilão 3 de Ouro (dia 9), II Leilão VPJ Ovinos (dia 10), II Al-batroz/Tibagi/Nelorextra (dia 10), 8º Leilão Fêmeas do Futu-ro (dia 10), II Nelore Baby (dia 11), Raça Caracu Elite Campo (dia 11), 13º Leilão Ventres VR (dia 11), 4º Leilão GB Agropecu-ária (dia 11), 1º Leilão Manga-larga Marchador do Paraná (dia 11), 8º Cachoeira Fest (dia 12), IV Nelore Paraguaçu/Pontal (dia 12), 1º Leilão Gir Cachoeira Fest (dia 12), Leilão Suínos Paraná (dia 12), Tabapuã (dia 12), Lei-lão SRP Ovinos e Caprinos (dia 12), 8º Nelocruza (dia 13), Lei-lão Conexão Angus (dia 13), e 18º Leilão da Anel (dia13).

Da Redação

A Associação de Neloris-tas do Paraná (Anel) já superou a marca de mil argolas confir-madas para os julgamentos da 48ª Exposição Agropecuária e Industrial de Londrina.

A entrada dos animais da raça na feira paranaense será realizada entre os dias 31 de março e 4 de abril. O julgamento está marcado para o período de 8 a 13 de abril, e será coordenado pe-los profissionais: Célio Aran-tes Heim, Gilmar Siqueira de Miranda e José Delsique de Macedo Borges.

Mais informações sobre a

Nelore supera marca de mil argolas

Suinocultores garantem participação na Expô

Cinco granjas de suínos ligadas a Associação Regional dos Suinocultores do Norte do Paraná (Assuinopar) confirma-ram presença na 48ª Exposição Agropecuária e Industrial de Londrina com as raças Large White, Landrace, Pietrain, Du-rok e MS-60, além do híbrido F1. Todos os animais - que es-tarão expostos no Pavilhão Pe-dro Nezello, no Parque Ney Braga -, são destinados à re-produção, provenientes de granjas certificadas e irão a leilão dia 12 de abril.

A Associação organiza, também no dia 12 de abril, uma palestra, com o apoio da empre-sa Tectron - Nutrição Animal, com o médico-veterinário Daniel Pigatto. O evento, que faz parte da programação técnico-cientí-fica da ExpoLondrina 2008, está agendado para 9 horas, no Audi-tório Milton Alcover.

Degustações

Os suinocultores aprovei-tarão ainda o grande fluxo de visitantes da ExpoLondrina para realizar campanhas de divulga-ção da carne suína, por meio de degustações. O objetivo é escla-recer o público visitante sobre as propriedades do produto.

Este tipo de campanha se-gue os mesmos parâmetros de outras já realizadas em várias

partes do Brasil pelos criadores, que buscam o aumento do con-sumo per capta da carne suína no país. Hoje, cada brasileiro consome em média treze quilos por ano. Boa parte deste consu-mo está associada a embutidos - perto de 60% - e a outra fatia fica com a carne in natura.

Conscientização

O aumento do consumo passa por uma campanha de conscientização, que, segundo o presidente da Assuinopar, José Luiz Vicente da Silva, vem para derrubar mitos e inverdades so-

Revendas de carros e motos participam em grande número

New Agro, Tork, Dimasa e Horizon confirmam presença na feira

As revendas de carros e motos de Londrina marcarão presença, em peso, na 48ª Ex-posição Agropecuária e Indus-trial de Londrina. Este ano, a grande novidade é a presença maciça das concessionárias de moto. Garantiram presen-ça o Grupo Marajó (Dafra), Yamaha (PB Motos), Grupo Tropical (Traxx) e Sundown (Passe Livre).

As concessionárias de car-ro já confirmadas são a Ford, GM, Mizumi, Citröen, Nissan, Fórmula Renault, Euro Import e Ópera Peugeot.

Quatro das mais impor-tantes empresas do setor de máquinas e equipamentos agrícolas confirmaram no final de fevereiro a participação na 48ª Exposição de Londrina.

ExpoLondrina vai abrigar Feira Sabores do Paraná

Durante a 48ª Exposição Agropecuária e Industrial de Londrina o público terá a opor-tunidade de visitar a Feira de Sabores do Paraná, no recinto Octávio Cesário Pereira Junior, conhecido como pavilhão inter-nacional. Devem participar per-to de 100 agricultores, sendo 50% do norte do estado.

A Feira Sabores do Para-ná, que pela primeira vez será montada na exposição, apre-senta amostragem da pequena e média agroindústria familiar do Paraná, apoiadas pelo Pro-grama da SEAB de Agroindústria Familiar “Fábrica do Produtor” e executado pelo Instituto Pa-ranaense de Assistência Técnica e Extensão Rural – Emater.

Para o presidente da So-ciedade Rural do Paraná, Ale-xandre Lopes Kireeff, a partici-pação deste tipo de evento na

feira vai de encontro a filosofia da atual diretoria da entidade, que é a viabilização sustentável da pequena e média proprieda-de, com a manutenção do agri-cultor no campo, agregando va-lores a produção agropecuária.

Canal de Divulgação

Segundo o coordenador do programa agroindústria fa-miliar, o veterinário Abdel Na-ser Ahmad, os produtores que participarão da Feira de Sabo-res terão um canal de divulga-ção, inserção, comercializa-ção para os produtos e encontros de negócios. “A ex-posição hoje, tem uma proje-ção nacional e internacional importante na divulgação dos produtos, do programa e do trabalho que o Paraná vem fa-zendo pela agricultura fami-liar. Com a exposição temos

também uma grande oportuni-dade de trabalhar o público consumidor para estes produ-tos.”, esclarece Ahmad.

O visitante da ExpoLon-drina 2008 poderá adquirir pro-dutos de qualidade, de origem animal e vegetal, congelados e refrigerados, orgânicos e con-vencionais, artesanato, equipa-mentos e serviços, conhecendo assim a diversidade da agroin-dústria familiar paranaense. São bolachas, polpas de frutas, mel, queijos, embutidos, vi-nhos, artesanatos rurais, doces, geléias, enfim uma gama enor-me de produtos.

A Feira Sabores do Paraná na exposição é uma promoção do Governo do Estado, com a Secretaria de Estado da Agricul-tura e do Abastecimento (SEAB), em parceria com a Sociedade Rural do Paraná.

bre a carne suína. A campanha já tem slogan definido: “Um novo olhar sobre a carne suína”.

Para o assessor técnico da Assuinopar, o zootecnista Ger-vásio Cerci, além de uma cam-panha junto aos consumidores, também é necessário que o go-verno invista mais no setor e promova uma política de expor-tação assertiva.

A Assuinopar é formada pelas associações municipais de Arapongas, Manoel Ribas, Pitanga, Campo Mourão e Ma-ringá, cidades localizadas no norte do Paraná.

Também já está confirmada a pista de test drive da GM, que será montada no esta-cionamento próximo à Rodovia PR 445. São cer-

São elas: New Agro Máqui-nas Agrícolas, Tork Agrocomercial, Dimasa S.A. e Horizon Comercial Agrícola. Todas são empresas de destaque do ramo e importantes parceiras da feira paranaense.

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participação da raça Nelore na ExpoLondrina podem ser obti-

das no endereço eletrônico: www.nelorepr.com.br

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ca de dez mil metros quadrados de pista, pre-parada para que o moto-rista teste todas as habi-lidades do veículo.

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7março de 2008

48ª EXPOLONDRINA – VALORES DOS INGRESSOS PARA A FEIRA CONTINUAM OS MESMOS QUE FORAM COBRADOS EM 2007

Shows e Rodeio contam com grandes atrações

A s vendas dos ingres-sos para os shows e

rodeios da 48ª Exposição Agro-pecuária e Industrial de Lon-drina já passaram a ser feita na sede da Administração Cen-tral da Sociedade Rural do Pa-raná, no Parque de Exposições Ney Braga.

Com os ingressos Expo-Show e Expo-Rodeio, os visi-tantes têm direito a entrar nas instalações do Parque Ney Bra-ga e no Recinto de Shows e Ro-deios João Milanez. Os valores estipulados são os mesmos de 2007: R$ 20,00 (inteira) e R$ 10,00 (meio ingresso).

Todas as pessoas que comprarem o Expo-Show e o Expo-Rodeio até o dia anterior ao evento escolhido terão be-nefício de adquirir o meio in-gresso – R$ 10,00. A partir do dia 29 de março, a compra dos ingressos só pode ser feita nas bilheterias do Parque Gover-nador Ney Braga.

Via Rural vai realizar 19 eventos e 36 unidades didáticas

A agenda técnica da 48ª Exposição Agropecuária e In-dustrial de Londrina destaca este ano a realização do Se-minário Internacional, que traz para a cidade, nos dias 3 e 4 de abril, autoridades in-ternacionais e nacionais para discutir o tema geral da Expo-Londrina 2008: “Em busca da produção sustentável”. As perspectivas para o mercado internacional de carnes tam-bém serão tratadas em um Painel.

Do Canadá, vem para o evento o chefe da Coordena-

As populações rural e ur-bana interessadas em conhecer a realidade produtiva da agri-cultura familiar paranaense vão encontrar na agenda técnica da ExpoLondrina 2008 o seu me-lhor atrativo, a programação da Via Rural Fazendinha e Via Ru-ral Eventos, em sua 14ª edição anual. Em uma área de 10 mil metros quadrados na margem do rio Cambezinho, no Parque de Exposições Agropecuárias, em Londrina, o Instituto Para-naense de Assistência Técnica e Extensão Rural - Emater, vincu-lado à Secretaria da Agricultura e do Abastecimento, apresenta juntamente com parceiros e co-laboradores, a Via Rural Fazen-dinha, com 36 unidades didáti-cas expositivas contemplando os principais componentes das cadeias produtivas do agrone-gócio familiar regional

Monitorada por extensio-nistas e profissionais das em-presas parceiras, cada unidade mostra ao público em geral e principalmente aos visitantes mobilizados em excursões mu-nicipais, o seu potencial na di-versificação agrícola e nas

oportunidades de gerar renda e emprego no campo.

Demonstra um atraente elenco de tecnologias utilizadas nos cultivos e processamentos na produção de frutas, oleríco-las, grãos, flores, café, grãos destinados a alimentação hu-mana, animal e biodiesel, agri-cultura orgânica, seringueira e nim, plantas medicinais e aro-máticas, árvores nativas e exó-ticas destinadas ao cultivo flo-restal, inclusive de palmitos de pupunha e palmeira real.

Criações

Na área de criações os atrativos contemplam a produ-ção de novilho precoce, o leite de qualidade, caprinos e ovinos, apicultura, produtos aquáticos, sericicultura, pastagens adequa-das à região Norte, e demais uni-dades que integram atividades das cadeias produtivas das car-nes nobres do Paraná.

Os visitantes terão ainda no roteiro as unidades de capaci-tação da agroindústria familiar, turismo rural, saúde pública, nota do produtor, sindicalismo e os programas estaduais de irriga-

ção noturna, energia elétrica no-turna para criação de aves e tra-tor e equipamentos solidários.

Eventos

Na semana de 7 a 11, a Via Rural Eventos estará cum-prindo um total de 14 progra-mas técnicos nos recintos e au-ditórios localizados dentro do Parque. Começa na segunda pela manhã com o 7º Painel de Desenvolvimento Rural, na tar-de com o 4º Encontro de Alian-ças Mercadológicas. Dia 8, pela manhã é o 13º Encontro Regio-nal do Leite e depois do almoço o 6º Encontro Norte Paranaense de Olericultura.

Dia 9, quarta feira a pro-gramação técnica é intensa. Tem pela manhã o 4º Seminário de Biodiesel e o 4º Encontro Estadu-al de Palmitos Cultivados e a tar-de, o 16º Encontro Estadual do Café e a Reunião das Associações de Ovinocultores. Na quinta, dia 10, são mais quatro eventos, sen-do pela manhã o 3º Seminário de Ovinocultura juntamente com o 1º Seminário Nacional de Carne Ovina, além do 3º Seminário Edu-cação e as Plantas Medicinais e o

6º Encontro Regional da Soja e pela tarde o 7º Encontro Parana-ense de Fruticultura.

Na manhã do dia 11, sexta-feira, é a vez do 7º Seminário Es-tadual de Aqüicultura e a tarde o 5º Encontro de Turismo Rural. Es-tão programados ainda na fazen-dinha cinco cursos de capacita-ção familiar para a produção agroindustrial de panificação, bolachas, compotas, geléias e doces, desidratação de vegetais, derivados do leite e processa-mento de carne suína.

Inscrições

Para participação na pro-gramação da Via Rural Eventos o interessado pode fazer sua pré-inscrição gratuita usando um link existente no site www.emater.pr.gov.br clicando em via rural 2008 ou pelo site www.srp.com.br/expo2008/eventos_tecnicos.asp e aguardar a con-firmação devido às limitações das vagas. Nos cursos, as inscri-ções já foram totalmente pre-enchidas.

“A Via Rural, tanto a fa-zendinha como eventos, é a vi-trine do trabalho social, econô-

mico e ambiental, que a extensão rural oficial junta-mente com seus inúmeros par-ceiros, desenvolve no campo para as populações rurais, le-vando as políticas públicas es-taduais, federais e municipais, representadas em serviços e produtos extensionistas”, des-taca o engenheiro agrônomo Il-defonso José Haas, gerente re-gional do Emater de Londrina.

Na promoção da Via Rural estão o Governo do Paraná, Se-cretaria de Estado da Agricultu-ra e do Abastecimento, Instituto

doria de Estratégias Agro-Am-bientais, Yvan Lajoie, que fa-lará sobre a “A estratégia agroambiental de Quebec em apoio ao desenvolvimento sustentável da agricultura: uma questão de liderança e parceria”.

A palestra abrirá o primei-ro painel do seminário, que tra-tará das “Mudanças Climáticas e a Produção Sustentável”. Terá ainda como palestrante o pes-quisador do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), Paulo Nobre, doutor em Meteo-rologia pela University of Ma-

Confira a agenda de shows:

Zeze Di Camargo & Luciano 03/04/2008 - 22h

André Valadão 07/04/2008 - 22h

Edson & Hudson 08/04/2008 - 22h

Victor & Léo 09/04/2008 - 22h

Bruno & Marrone 10/04/2008 - 22h

Papas da Língua 11/04/2008 - 22h

Gino & Geno 12/04/2008 - 22h

Vanessa Camargo 13/04/2008 - 22h

Etapa Internacional do Profissional Bull Riders:Dias 04, 05 e 06, às 20hrs.

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Seminário discute produção sustentável

Agronômico do Paraná – Iapar, Prefeitura Municipal de Londrina – SMAA, Sociedade Rural do Pa-raná, com parceria do Ministério de Desenvolvimento Agrário através da Secretaria Nacional da Agricultura Familiar e Minis-tério da Agricultura Pecuária e Abastecimento - MAPA, Banco do Brasil, Unopar, Fundação Terra, Fetaep, Faep, Senar, Embrapa e Associação dos Engenheiros Agrônomos de Londrina, além de colabores pontuais nas ativi-dades técnicas das cadeias pro-dutivas expostas e em debate.

ryland System (New York - EUA), e pós-doutor em Meteorologia

pela Columbia University (Adel-phi – EUA). O painel, que acon-

tece dia 3, às 16 horas, será coordenado pelo diretor de Co-

ordenação da Itaipu Binacional, Nelton Friederich.

8 março de 2008

SUÍNOS – PROGRAMA JÁ ESTA NA TERCEIRA GERAÇÃO E FOI APRESENTADO DURANTE A EXPODIRETO COTRIJAL, NO RS

Embrapa lança Suíno LightO ministro da Agri-

cultura, Pecuária e Abastecimento, Reinhold Ste-phanes, participou do lança-mento da linhagem de repro-dutores MS 115, a terceira geração do suíno light, na 9ª edição da Expodireto Cotrijal - Feira Agrodinâmica do Mer-cosul no município de Não-Me-Toque (RS). A linhagem, de-senvolvida pela unidade de Suínos e Aves da Empresa Bra-sileira de Pesquisa Agropecuá-ria (Embrapa), em Concórdia (SC), e pela Cooperativa Cen-tral Oeste Catarinense-Aurora, foi apresentada na Vitrine de Tecnologias da exposição.

A MS 115 é resultado do trabalho de mais de 12 anos em melhoramento genético na área de suínos, empreendido pela Embrapa. A nova linha-

gem sucede ao MS 60 e se adapta plenamente à nova re-alidade do mercado da carne suína, que prefere animais mais pesados para o abate. O abate de animais com 115 kg de peso vivo, representa cerca de 25% a mais de carne na car-caça. A utilização de reprodu-tores MS 115 é fundamental para obter este ganho de pro-dutividade, lucro retido pelos produtores, caso eles atuem de forma independente.

Rentabilidade

Para o chefe geral da Embrapa Suínos e Aves e pes-quisador responsável pelo de-senvolvimento do novo suíno light, Elsio Figueiredo, a MS 115 assegura mais carne e melhor rentabilidade na sui-nocultura brasileira. “Fize-

mos testes comparativos rigo-rosos com as melhores linhagens disponíveis hoje no mercado e o novo reprodutor da Embrapa apresentou óti-mos resultados. Estamos se-guros em relação à qualidade e à competitividade da linha-gem que estamos ofertando ao mercado”, informou.

Cada animal é vendido a preços que variam entre R$1 e R$ 1,8 mil. Os interessados em adquirir exemplares da MS 115 podem contatar a Embrapa Suínos e Aves pelo telefone: (49) 3441-0400, ou por inter-médio dos multiplicadores ofi-ciais, que praticam preços próprios. A relação dos multi-plicadores está disponível no site www.cnpsa.embrapa.br/multiplicadores

Da Redação

Balança Comercial: Total exportado em 12 meses supera US$ 60 bi

Fevereiro de 2008 regis-trou três recordes históricos da balança comercial do agrone-gócio brasileiro: as exporta-ções totalizaram US$ 4,4 bi-lhões – 28,8% acima do valor exportado no mesmo mês de 2007 – o que propiciou um su-perávit de US$ 3,3 bilhões. Pela primeira vez, também as exportações no período de 12 meses alcançaram cifra acima dos US$ 60 bilhões.

Os aumentos das vendas ex-ternas de carnes (31,5%); produ-tos florestais (28,3%), complexo soja (40,6%), cereais, farinhas e preparações (168%) e suco de fru-tas (105%) foram os principais produtos responsáveis pelo de-sempenho positivo da balança co-mercial do mês passado.

Confirmando a tendência de alta, as exportações de fran-go in natura foram acrescidas em 62,1%, índice proporcionado pela elevação de 34,4% nos pre-ços e o incremento de 20,6% na quantidade exportada. O mes-mo ocorreu com as carnes suína e de peru in natura que regis-traram aumentos nas vendas de 44% e 37,9%, respectivamente.

Marca Histórica

O resultado recorde da ba-lança comercial do agronegócio no período de 12 meses (fev2007-fev2008), com as exportações atingindo os US$ 60,2 bilhões, se deu em razão do excelente de-sempenho do comércio externo nos dois primeiros meses de 2008. No bimestre, as vendas somaram US$ 9,1 bilhões, com acréscimo acumulado de 24,9% em relação ao mesmo período do ano passado. Carnes (+US$ 2,9 bilhões), complexo soja (+US$ 2,6 bilhões), cereais, fari-nhas e preparações (+US$ 1,6 bilhão) e produtos florestais (+1,1 bilhão) que, na compara-ção com igual período do ano passado, foram os setores que mais contribuíram para o alcan-ce dessa marca histórica.

Importações

As importações do agro-negócio alcançaram de US$ 1,1 bilhão no mês passado, o que significou uma variação de 88,5% em relações às importa-ções registradas no mesmo pe-ríodo do ano anterior.

Ovinos/Artigo: Um mercado rentável a ser explorado

Cada vez mais a carne, o leite e os demais produtos que podem ser obtidos a partir dos ovinos e caprinos estão sendo apreciados no Brasil e no Exte-rior. Inclusive, no que diz res-peito ao mercado interno, a demanda é bem maior do que a oferta. E se juntarmos isso ao fato de o País possuir grande quantidade de terra, matéria-prima e mão-de-obra acessível, as possibilidades de sucesso e rentabilidade estão garantidas.

Hoje, temos um dos maiores plantéis do mundo, com 26,5 milhões de cabeças, de acordo com o IBGE. Apesar disso, nosso consumo está muito além da produtividade. Segundo dados da Associação Brasileira de Criadores de Ovi-nos (Arco), nossas proprieda-des ficam devendo, anualmen-te, mais de 32 mil toneladas de carne ao mercado interno. Diante da falta de produtos, o varejo acaba recorrendo à produção de outros países, como o Uruguai, nosso maior fornecedor.

Tal fato só atesta o poten-cial que o mercado brasileiro possui. Há um grande campo

para estender nossas ações in-ternamente, apenas esperando pelo produto. Para quem inten-sificar a própria produção ou decidir investir na criação de ovinos e caprinos com qualida-de e tecnologia, o retorno será garantido, pois não faltarão compradores.

Além de haver este défi-cit na produção, que impede o País de suprir a demanda in-terna, há também um hábito de consumo ainda pouco ex-plorado pelo marketing do se-tor. No Brasil, o consumo anu-al do produto é de apenas 0,7 quilos por habitante, menos da metade dos nossos vizinhos argentinos, com 1,5 quilo per capta, e 56 vezes menos que os neozelandeses, maiores consumidores do mundo, com 39,7 quilos por habitante.

Este dado, no entanto, apresenta boas perspectivas de mudanças. Há dez anos, o consumo anual da carne do se-tor era de 200 gramas per cap-ta, 500 gramas a menos que hoje. Com a crescente deman-da, alguns profissionais do se-tor já apontam para um futuro próximo onde o consumo por

habitante chegará a um quilo por ano.

A falta de produtos não é uma questão apenas da produ-ção de carne. A caprinocultura leiteira, por exemplo, carrega um déficit de quatro mil tone-ladas por ano na produção, que hoje é de 22 mil toneladas. Ou seja: 15% da demanda interna de leite caprino estão entre-gues nas mãos dos produtores de outros países.

Não apenas a produção de carne e leite, mas a pele e a lã dos animais também têm grandes demandas. Para se ter uma idéia, hoje são pro-duzidas no Brasil 14 mil tone-ladas de lã e 7 mil toneladas de couro, que abastecem ba-sicamente a indústria têxtil. Isto ilustra a versatilidade co-mercial que a ovinocaprino-cultura detém, que, inclusi-ve, vai além de seus produtos e subprodutos. O manejo des-tes animais permite, por exemplo, a criação consorcia-da com bovinos e bubalinos. Isto é comum na raça caprina Boer, criada em consórcio com bubalinos, e na ovina Santa Inês, com bovinos.

Muitos bovinocultores já perceberam as vantagens em diversificar a produção, ainda mais com os vendavais do bloco europeu, e estão investindo no consórcio em prol da capitaliza-ção da propriedade. Com um ciclo curto de produção, ovinos e caprinos exigem pequenas áreas para a criação e pouca mão de obra, além de não atra-palharem outras criações e cul-tivos da propriedade. Isto, em tempos de terras com valores altos, é uma vantagem grandio-sa.

Os setores governamen-tais também notaram a chance que o país tem na ovinocaprino-cultura. Órgãos como a Embra-pa estão investindo ostensiva-mente em pesquisa de seleção genética para o aumento da produtividade. Além disso, ban-cos públicos e privados hoje abrem linhas de créditos espe-cíficas para o setor e fomentam o aumento dos rebanhos por todo o país.

Com a ploriferação de ações como estas, será possível reforçar a produção brasileira e suprir o mercado interno. Além disso, poderemos extravasar as

“A ovinocultura mundial é marcada por crises e o Bra-sil precisa saber aproveitar as oportunidades que elas ge-ram”. Assim, André Artin Ma-chado, pesquisador da Uni-versidade de São Paulo (USP), iniciou sua palestra sobre a situação atual do mercado in-ternacional de ovinos, duran-te a Feinco 2008 – evento rea-lizado em março, na capital paulista. O pesquisador tra-çou um panorama do setor no mundo, e afirmou que o Brasil tem um potencial de cresci-mento “indiscutível”.

Hoje, o rebanho mundial de ovinos já atingiu a cifra de 1 bilhão de cabeças, e dentre essas, 82% são destinadas a corte. A China, um dos maio-res produtores mundiais, apresentou um acentuado crescimento de 55% no perío-do de 10 anos, e hoje possui 15% dos ovinos existentes no planeta. Já a Nova Zelandia e Australia, igualmente grandes produtores, apresentaram quedas no número de abates, entretanto, aumentaram suas

exportações, resultado do au-mento da produtividade de seus rebanhos.

Exemplos

Machado também afirma que a ovinocultura precisa atingir a mesma excelência de outros setores agropecuá-rios brasileiros. “A pecuária bovina se beneficiou de crises do mercado externo e hoje o Brasil está entre os maiores exportadores mundiais de carne. Os produtores de ovi-nos precisam se espelhar nes-ses criadores e aproveitar as oportunidades que certamen-te aparecerão”.

Para atingir esse pata-mar de excelência a ovinocul-tura nacional precisa se orga-nizar e se diferenciar para conquistar o consumidor. De acordo com o pesquisador, o consumidor atual está exigen-te e quer qualidades que vão além da cor da carne ou vali-dade do produto. “Hoje o cliente quer saber se o animal foi abatido eticamente, se ele compromete o meio am-

Palestra discute desafios da ovinocultura brasileira

fronteiras da pecuária nacional, assim como a bovinocultura de corte.

Os hábitos de consumo estão mudando. O consumidor busca cada vez mais cercar-se de alimentos mais saudáveis, com baixo colesterol e alto

poder nutritivo, característi-cas diferenciais dos produtos ovinos e caprinos. Eis aí a grande chance para o setor. Basta agarrá-la.

Autor: Décio Ribeiro dos Santos - ovinocultor e diretor do

Agrocentro

biente em que vive, etc. E o nosso produtor pode buscar essa diferenciação em normas privadas como ISOs, ou selos

e certificações internacio-nais, uma vez que as políticas públicas ainda estão engati-nhando nesse setor”, conclui.

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Produto já está na terceira geração de pesquisa promovida por parceiros

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9março de 2008

FRUTICULTURA – PROJETO PREVÊ A IMPLANTAÇÃO DE CINCO MIL HECTARES DE LARANJAS NA REGIÃO NORTE

Iapar e Integrada discutem parceria em citrosD irigentes do Instituto

Agronômico do Para-ná (Iapar) e da Integrada Coope-rativa Agroindustrial estiveram reunidos no final de fevereiro, em Londrina, para discutir uma proposta de trabalho conjunto na área de citricultura. “O Iapar tem tecnologia e buscamos essas informações para repassar aos nossos cooperados”, disse o dire-tor-secretário Sérgio Otaguiri, da Integrada, que também ressaltou o longo relacionamento entre as duas entidades, “em outras cul-turas, já trabalhamos juntos há muito tempo”, afirmou. De acor-do com o dirigente cooperativis-ta, o projeto de citricultura da Integrada prevê a implantação

de cinco mil hectares de laranjas nas regiões Norte e Norte Pionei-ro do Paraná – que serão conduzi-dos por cerca de 600 produtores – e a implantação de uma indús-tria capaz de esmagar três mi-lhões de caixas por dia. “Os po-mares já começaram a ser implantados”, informou.

Reivindicação

Otaguiri também explicou que o empreendimento nasceu de uma reivindicação dos pró-prios cooperados, interessados na diversificação do sistema de produção – baseado no cultivo de soja e milho – e na busca de alternativas para incrementar a renda das propriedades.

O IPC/CG (Índice de Pre-ços ao Consumidor de Campo Grande), do mês de fevereiro de 2008, apresentou uma defla-ção de -0,51% em relação a ja-neiro. O resultado foi conside-rado acentuado pelo coordenador do Nepes (Núcleo de Estudos e Pesquisas Econô-

MS: Frutas forçam deflação de 0,5% Embarques brasileiros de suco de laranja crescem em fevereiro

A receita com embarques brasileiros de suco de laranja congelado, que atingiu US$ 186,2 milhões em fevereiro, au-mentou 234,1% em relação ao mesmo mês de 2007 e registrou, assim, a maior variação positiva em uma lista de 12 produtos

Banana: Minas Gerais está livre da sigatoka negra

O Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA), através dos levantamentos fitossanitários realizados em todo o estado, tem constatado que a Sigatoka Negra, praga que ataca bana-neiras, não está mais infectan-do a cultura em território mi-neiro desde 2006, quando foi registrada a última ocorrência.

Em 2004, Minas Gerais teve o primeiro registro de Si-gatoka Negra nas regiões sul e Zona da Mata. Atualmente 62 municípios mineiros localizados no Triângulo Mineiro, Vale do Jequitinhonha, Norte e Noroes-te do Estado são reconhecidos pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) como área livre da pra-ga. Apesar da Sigatoka Negra não estar se manifestando em Minas, as regiões Norte e Sul do país e parte do Centro-oeste e do Sudeste ainda apresentam registros da praga.

A realização dos levanta-mentos fitossanitários é obriga-tória de três em três meses para áreas com status de livre de Si-gatoka Negra ou para aquelas que estão sob o Sistema de Miti-gação de Risco (SMR) e é uma ação importante para acompa-nhar a evolução ou um possível ressurgimento da praga nas regi-ões onde ela já foi constatada.

De acordo com a Portaria do IMA nº 762, de 27 de março

Segundo Arnaldo Colozzi, diretor de pesquisas do Iapar, “esse é um empreendimento grandioso e estamos honrados em participar de mais essa par-ceria em prol do desenvolvi-mento do Paraná”, concluiu.

Também participaram da reunião Irineu Baptista e Sei-suke Ito, respectivamente ge-rente do departamento técnico e do departamento de insumos da Integrada; Eduardo Alves da Silva, engenheiro agrônomo do núcleo da Seab em Londrina; Neusa Stenzel, coordenadora de pesquisas em fruticultura do Iapar e diversos pesquisado-res do instituto.

Da Redação

Novidade francesa: frutas vendidas em cápsulas

Em pouco tempo, as cáp-sulas de frutas em pó vão che-gar ao Brasil, direto da França. Segundo pesquisas, uma cápsu-la de um grama do produto equivale a comer dez saladas de frutas. Dentre os seus bene-fícios, também combate os ra-dicais livres, previne doenças e reduz o colesterol.

Mais do que nunca os pes-quisadores estão comprovando a importância da alimentação à base de frutas na vida das pes-

soas. A cápsula francesa é com-posta de: maçã, aspargo, mirti-lo, damasco, groselha negra, brócolis, cenoura, cereja, pepi-no, alho, toranja (grapefruit), repolho verde, oliva, cebola, laranja, mamão, abacaxi, uva vermelha e verde, morango, chá, tomate e germe de trigo. “Os maiores especialistas em nutrição e medicina são unâni-mes em concordar que certos alimentos são capazes de pre-venir e até mesmo controlar

Os organizadores da Feira Internacional de Fruticultura Ir-rigada (Expofruit) já iniciaram os preparativos para edição 2008. Antes mesmo do lança-mento, realizado durante o mês de março, já foram comerciali-zados 70% dos estandes disponí-veis para a venda. “Esse resul-tado se deve a consolidação da feira ao longo dos anos”, disse o organizador Francisco Cipria-

Começam os preparativos para a Expofruit 2008

no Segundo de Paulo, do Comitê de Fitossanidade (Coex/ RN).

A feira, que vai ocorrer nos dias 04, 05 e 06 de junho, no Expocenter de Mossoró/RN - Campus da Ufersa, irá reunir produtores, empresas e servi-ços ligados a fruticultura irri-gada. Além de promover pa-lestras científicas e a rodada de negócios nacional e inter-nacional do Sebrae, a feira

PARTICIPE DAS NOSSAS PALESTRAS TÉCNICAS.

mais informações:

www.camposecarrer.com.br

VISITE NOSSO ESTANDE NA 48ª EXPOLONDRINA.

de 2006 e a Instrução Normati-va nº 17, de 31 de maio de 2005, do Ministério da Agricul-tura, as propriedades perten-centes a área livre ou aquelas onde é adotado o SMR podem ter a sua produção comerciali-zada para qualquer região, in-

tra e interestadual. Os frutos provenientes de propriedades que estão fora da área livre e do SMR poderão ser comerciali-zados apenas dentro do estado e somente se passarem por um tratamento químico de desin-festação superficial.

doenças como o diabetes, a hi-pertensão, doenças cardiovas-culares e até mesmo o câncer”, comenta o consultor da Consul-farma e professor de Cosmeto-logia, Maurício Pupo.

O Brasil é um país que tem o privilégio de cultivar cen-tenas de espécies de frutas, hortaliças e grãos e de oferecer boa parte delas a baixo custo, especialmente as chamadas “da estação”. Outras informações: www.consulfarma.com

terá palestras científicas edu-cativas.

Na avaliação do gestor do Projeto de Fruticultura do Se-brae-RN, Franco Marinho, a Feira Internacional da Fruticultura Tro-pical Irrigada contabiliza, a cada edição, resultados bastante sa-tisfatórios, “tanto em termos de atendimento aos objetivos do evento, como no que se refere à sua execução operacional”.

agropecuários exportados pelo País, divulgado pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex).

Na mesma lista, o segun-do maior percentual de cresci-mento das vendas ao exterior no mês passado foi o do óleo de soja bruto. As exportações do

produto alcançaram US$ 121,3 milhões, 227,4% mais que em fevereiro de 2007. O algodão também se destacou, com um incremento de 115,8%, para US$ 45,9 milhões, sempre de acordo com a Secex. Com infor-mações do Valor Econômico.

micas e Sociais), professor Cel-so Correia de Souza e, segundo a pesquisa, as frutas e legumes são os principais responsáveis pela queda.

Ainda de acordo com o coordenador, o grupo que mais contribuiu para a queda do IPC/CG em fevereiro foi a ali-

mentação com queda de -1,70%. Os produtos que regis-traram as quedas mais signifi-cativas de preços foram às fru-tas e legumes, sendo que a uva registrou queda de -30,40%, já o maracujá -27,67%, o limão -26,07%, o tomate -24,71% e o pimentão -15,05%.

Pesquisa desenvolvida há oito anos pelo professor Galdi-no Andrade, do Departamento de Microbiologia da Universida-de Estadual de Londrina (UEL), resultou num produto biológico para controle do cancro cítrico, com índice de eficiência que chega a 94%, e com boas pers-pectivas de viabilidade comer-cial. Atualmente, a doença é controlada com produtos à base de cobre, de baixa eficiência e elevado perigo para o meio am-biente, ou por métodos caros, como a erradicação de plantas.

O cancro cítrico é uma do-ença causada por uma bactéria chamada Xanthomonas axonopo-dis pv. citri (Xac). Essa bactéria provoca necrose em folhas, ga-lhos e frutos; em infecções seve-ras, leva a desfolhação, queda prematura de frutos e declínio generalizado da planta. É pratica-mente impossível erradicar o can-

Pesquisador da UEL desenvolve produto para controle biológico do cancro cítrico

cro cítrico, pois ele se transmite pelo ar. Para reduzir seus efeitos, são eliminadas árvores doentes e outras próximas a elas e aplicados produtos à base de cobre, que re-duzem a população bacteriana na superfície das folhas.

O tratamento, porém, per-de eficácia diante da simples ocorrência de chuvas com ven-tos. Ademais, o uso contínuo des-ses produtos pode levar ao apa-recimento de cepas de Xac resistentes e o acúmulo do metal no solo pode contaminar as plan-tas, o solo e o meio ambiente.

O Brasil é o maior produ-tor mundial de citros, faturan-do US$ 1 bilhão por ano com a exportação de suco de laranja. O cancro cítrico é uma ameaça sempre presente à produção comercial de citros, tanto no país quando no mundo inteiro. Por isso, o professor Galdino destaca a importância do pro-

duto que vem pesquisando, com seus alunos, no Laboratório de Ecologia Microbiana.

Confiante na capacidade do seu produto – que, nos testes feitos até agora, revelou mais que o dobro da eficiência do controle químico à base de co-bre – o professor já requereu a patente do processo. Mas para que a pesquisa avance e se con-firme sua viabilidade comer-cial, são precisos mais investi-mentos, diz o professor. Ele acredita que com a divulgação da pesquisa, que já proporcio-nou quatro dissertações de mestrado de seus alunos, seto-res da iniciativa privada se inte-ressem por financiar a continui-dade do trabalho.

Mais informações pelo te-lefone (43) 3371-4791, no Labo-ratório de Ecologia Microbiana, na UEL, ou pelo e-mail: [email protected].

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10 março de 2008

AVICULTURA – CONSUMO PREVISTO PARA O SETOR AVÍCOLA DEVE ATINGIR 23 MILHÕES DE TONELADAS

Produtores temem crise no abastecimentoR epresentantes de en-

tidades do setor aví-cola participaram de audiência com o ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Rei-nhold Stephanes, para alertar sobre as dificuldades de abaste-cimento de milho. Em 2008, o consumo de milho previsto para a avicultura deverá atingir 23 milhões de toneladas para um consumo total nacional de 44 a 45 milhões de toneladas.

Diante da estimativa de produção da safra 2007/2008 de aproximadamente 53 milhões de toneladas e como em 2007 já ocorreu a exportação de cerca de 11 milhões de toneladas, caso se mantenham esses volumes para 2008, a cadeia avícola aler-ta que haverá grandes dificulda-des de abastecimento e elevação de custos, principalmente, para o segundo semestre.

O presidente da União Brasileira de Avicultura (UBA), Zoé Silveira, participou do en-contro com o ministro, em Bra-sília, acompanhado de repre-sentantes de entidades do setor, entre os quais o presidente da Associação Gaúcha de Avicultu-ra (Asgav), Luiz Ross.

Paridade Tributária

Os produtores querem pa-ridade tributária entre o milho exportado e a transferência en-tre estados porque o milho ex-portado não paga ICMS, PIS, Cofins, enquanto o grão desti-nado a abastecer outro estado é tributado. Eles também rei-vindicam autorização para im-portação de milho genetica-mente modificado. “Esses dois entraves estão tirando a capa-cidade de concorrência do seg-mento que perde competitivi-

dade agravado pela contínua valorização do real que reduz drasticamente as receitas de exportação”, destacam.

Eles salientam que o Bra-sil tem uma das mais produtivas e competitivas aviculturas co-merciais do mundo, sendo o maior exportador mundial com 40% do mercado global. Em 2007, a produção brasileira de carne de frango atingiu 10,25 milhões de toneladas, 390 mil toneladas de carne de peru e foram produzidos mais de 24 bi-lhões de ovos. O desempenho garantiu receitas cambiais de US$ 5,4 bilhões além de alimen-tação protéica de alta qualida-de e sanidade à população, pois 70% da produção de carnes são dirigidos ao mercado interno, assim como quase toda a produ-ção de ovos.

Da Redação

CTNBio libera Monsanto para pesquisar e importar milho transgênico

Comissão Técnica Nacio-nal de Biossegurança (CTNBio) autorizou a empresa multina-cional norte-americana Mon-santo a realizar estudos e a im-portar espécie de milho geneticamente modificado para o Brasil. O parecer foi publica-do no mês de março no Diário Oficial da União (DOU).

O plantio experimental vai avaliar a eficácia do milho no controle de pragas e ervas

daninhas e a adequação do pro-duto em questões de biossegu-rança. As áreas autorizadas para testes ficam nos Estados de Goiás, Mato Grosso, Paraná, Rio Grande do Sul e São Paulo.

O milho transgênico será importado de Porto Rico e de-sembarcado em Brasília. Cerca de oito quilos do produto de-vem ser testados. A liberação para pesquisas e importação havia sido decidida em reunião

Marfrig entra no mercado de aves com duas aquisições

O grupo Marfrig está colo-cando os pés no mercado de frango. A empresa firmou pro-tocolo de compra do controle da DaGranja Agroindustrial Ltda. e fechou um contrato de compra e venda do segmento de avicultura da Moinhos Cru-zeiro do Sul S.A., que inclui o Pena Branca. Os valores são, respectivamente, de US$ 58 mi-lhões e US$ 53 milhões.

Com as aquisições, o Mar-frig passa a atuar em toda a cadeia de carnes. Um dos líde-res brasileiro no abate de bovi-nos, a empresa entrou no setor de suínos em 2007 e inicia em breve parceria em um grande projeto na área de ovinocultu-ra no Brasil.

As compras integram a estratégia de aquisições di-versificadas do Marfrig. Ape-

Novo presidente da ABEF abre o IX Simpósio Brasil Sul de Avicultura

A abertura do IX Simpósio Brasil Sul de Avicultura será reali-zada no dia 01 de abril no auditó-rio do Lang Palace Hotel, em Chapecó,SC - com a palestra do

Big Frango promove evento técnico na ExpoLondrina

A Big Frango também será destaque na programação técni-ca da Expo Londrina 2008, que acontece de 3 a 13 de abril. A empresa promove, no dia 3, o 1º Seminário de Atualização técni-ca aos Produtores. Com a pre-sença de especialistas renoma-

Copacol abre 3ª turma de Jovem Aprendiz Cooperativo

A Cooperativa Copacol lançou no inicio do mês de fe-vereiro a 3ª turma do progra-ma Jovem Aprendiz Cooperati-vo. O evento realizado no auditório da Cooperativa, con-tou com a presença de repre-sentantes da entidade, dos 20 jovens aprendizes acompanha-dos de seus pais, de represen-tantes do Sescoop/PR e da Fa-culdade Única, sendo estes parceiros na realização do

programa. Os jovens, filhos de associados e colaboradores, participam durante 18 meses do Programa.

Além de cumprir com seu Programa de Responsabilidade Social, inserido no Projeto DNA Copacol 1/40/5 e atender as exigências legais que regula-mentam a contratação de aprendizes, a Cooperativa, juntamente com o apoio das entidades parceiras, busca

Portos: Corredor de Congelados do Paraná é lançado em Paranaguá

O governador do Paraná, Roberto Requião, o ministro da Agricultura, Pecuária e Abasteci-mento, Reinhold Stephanes, e o superintendente da Administra-ção dos Portos de Paranaguá e Antonina (Appa), Eduardo Re-quião, lançaram no dia 14 de mar-ço, em Paranaguá, o Corredor de Congelados do Paraná. O projeto une esforços dos governos fede-ral, estadual e da iniciativa priva-da. A meta é deslocar para os Por-tos de Paranaguá e Antonina o eixo das exportações de carnes brasileiras. Empresários do setor de carnes de todo o Brasil acom-panharam o lançamento.

“O Brasil é o maior expor-tador de carne do mundo. Quase 50% de toda carne exportada no mundo é do Brasil. Todas as op-ções que nós tivermos para agili-zar as exportações são ótimas e

este projeto lançado em Parana-guá representa mais uma boa opção. Aqui, poderemos ter, no futuro, o maior corredor de ex-portação de carnes do Brasil”, afirmou Reinhold Stephanes.

O governador Roberto Re-quião disse que, com o projeto, os portos do Paraná ampliam um canal de exportação de con-gelados, permitindo que o fluxo das exportações brasileiras au-mente. “O que se pretende é aumentar a movimentação de carnes pelo Paraná em 50 mil toneladas por mês. Não esta-mos aqui querendo ser melho-res do que outros portos. Mas, queremos oferecer mais um ca-nal de escoamento da produção brasileira”, disse o governador.

Armazém

O novo armazém público

para cargas frigorificadas vai ser instalado na faixa portuária do Porto de Paranaguá. O complexo terá capacidade estática para 16 mil toneladas de carnes e vai atender principalmente à pro-dução paranaense de aves, que é líder nacional no segmento.

O lançamento do Corredor de Congelados do Paraná acon-tece em parceria com seis das principais empresas que atuam no ramo de congelados no Para-ná: Terminal Ponta do Félix, Martini Meat, Standard Logísti-ca, América Latina Logística (ALL), Terminal de Contêineres de Paranaguá (TCP) e Wilson, Sons. O objetivo é oferecer lo-gística e armazenagem aos ex-portadores e, assim, garantir volume de carga e interesse dos armadores em fazer escalas nos portos paranaenses.

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ordinária da CNTBio no final do ano passado.

Em fevereiro, sob protestos, o Conselho Nacional de Biossegu-rança autorizou o plantio comer-cial de duas espécies de milho transgênico no país. Associações de pequenos produtores critica-ram a decisão. Já a direção da As-sociação Brasileira dos Produtores de Milho (Abramilho) defendeu o direito de comercializar o produto com modificações genéticas.

proporcionar a inclusão dos jovens entre 16 e 18 anos no mercado de trabalho e garan-tir um futuro melhor para to-dos eles.

O programa possui carga horária semanal dividida entre aulas teóricas, durante os sába-dos, no período da manhã na Faculdade Única e, de segunda-feira à sexta-feira, em horário de expediente, as aulas práti-cas na Cooperativa.

nas em 2007, o grupo investiu R$ 1,1 bilhão, dos quais R$ 563,4 milhões em compras de empresas no Brasil e no exte-rior. No balanço de 2007, di-vulgado ontem, a empresa informou receitas líquidas de R$ 3,34 bilhões, 57% mais do que em 2006. O lucro líquido subiu 32%, para R$ 85 mi-lhões. As informações são da Folha de S. Paulo.

dos, serão debatidos temas como saúde, ambiência, bem-estar e nutrição. O evento técni-co será realizado no Recinto Ho-rácio Sabino Coimbra, às 13h30min. Mais informações pelo telefone: (43) 2101-8200 ou pelo site www.bigfrango.com.br

No acumulado de 2007 fo-ram abatidas 4,4 bilhões de uni-dades de frango no mercado brasileiro. Comparativamente ao ano anterior houve aumento de 10,9% no volume abatido. Quanto ao peso de carcaça, a variação foi positiva em 10,1%.

O crescimento de 10,9% de volume de abate de frangos em 2007, comparado a 2006,

IBGE: cresce o número de abates de frango

deveu-se em parte à queda do abate em 2006 causada pela di-vulgação de focos de gripe avi-ária e a febre aftosa em outros países, sobretudo no 1º semes-tre. A queda nas vendas de frango no mercado externo ocorreu mesmo sem registro de gripe aviária no País.

No acumulado do ano hou-ve a comercialização de 3 mi-

lhões de toneladas de frango, aumento de 16,3% em volume com relação ao ano de 2006. O preço médio da tonelada de frango no ano de 2007 foi de US$ 1.403 contra US$ 1.130 no ano de 2006 (Secex). Quando a comparação é feita entre o 1º e o 2º semestres de 2007, verifi-ca-se aumento do volume ex-portado de 7,4%.

ex-Ministro da Agricultura e pre-sidente da ABEF – Associação Bra-sileira de Exportadores de Fran-gos - Francisco Turra, sobre “Avicultura Brasileira”. Francisco

Turra que assume a presidência da ABEF no mês de abril, falará sobre cenários atuais e propostas para a liderança da mais impor-tante entidade do setor avícola.

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Safra de milho é uma das maiores preocupações dos avicultores

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11março de 2008

GRÃOS – CULTIVARES SÃO MAIS PRODUTIVAS, RESISTENTES À SECA, E SÃO INDICADAS PARA OS PROGRAMAS COM ORGÂNICOS

Iapar lança novas variedades de feijãoDuas novas variedades de

feijão preto, desenvolvidas pelo Instituto Agronômico do Paraná (Iapar), mais produtivas e resis-tentes a altas temperaturas, fo-ram lançadas no início de março. As variedades IPR Gralha e IPR Tiziu apresentam alto potencial de rendimento e são indicadas para o cultivo orgânico. Essas va-riedades já estão disponíveis no mercado. O lançamento das va-riedades foi feito pelo governa-dor do Paraná, Roberto Requião, e o secretário da Agricultura, Val-ter Bianchini.

De acordo com Bianchini, o Paraná é o maior produtor de feijão do País com uma produ-ção anual em torno de 750 mil toneladas, que corresponde a cerca de 25% da produção na-cional. No Estado, é uma cultu-ra típica da pequena proprieda-de e deve proporcionar este ano um faturamento bruto de R$ 1,5 bilhão, considerando o preço médio atual de R$ 2 mil a tonelada.

A produtividade das varie-dades de feijão cultivadas no Paraná alcança, em média, 1.400 quilos por hectare, en-

quanto a média nacional é de 800 quilos por hectare. As va-riedades lançadas apresentam produtividade de até 4.000 qui-los por hectare, o que propor-ciona um elevado retorno ao produtor rural. “Essa é mais uma força de competitividade para a nossa pequena e média propriedade”, frisou Bianchini.

Segundo o presidente do Iapar, José Augusto Pichetti, o Instituto vem se destacando com as pesquisas sobre novas variedades de feijão. Desde 1973 o órgão já lançou 24 novas variedades, cujas sementes são consumidas não só no Paraná mas também em outras regiões produtoras do País e da América Latina.

Vantagens

Além das vantagens agronômicas para os produto-res – como tolerância à seca e a altas temperaturas, as no-vas cultivares apresentam alto potencial produtivo e re-sistência às principais doen-ças que afetam a cultura no Paraná. São materiais de óti-mas características culinárias

e nutritivas, destacou a pes-quisadora Vânia Cirino.

O principal diferencial da variedade de feijão IPR Gralha é a rusticidade, o que a torna “altamente indicada para o sis-tema de produção orgânico”. A variedade é tolerante ao calor e moderadamente resistente à seca. No que se refere a doen-ças, é resistente à ferrugem, oídio e mosaico comum. Tem ainda resistência moderada à antracnose, crestamento bac-teriano comum, mancha angu-lar e murcha de bactéria, as doenças que mais atacam as la-vouras de feijão no Paraná.

Cozimento

Com ciclo em torno de 89 dias, IPR Gralha tem potencial produtivo acima de 3.700 kg/ha. Do ponto de vista nutricional e culinário, tem em média 23,2% de proteínas, cozinha rapida-mente – em aproximadamente 25 minutos –, dá bom caldo e deixa 67% de grãos inteiros após o cozi-mento. Esta última característica é importante do ponto de vista culinário, significa que o feijão não desmancha na panela.

O deputado Onix Dor-nelles Lorenzoni (DEM/RS) assumiu, recentemente, a presidência da Comissão de Agricultura, Pecuária, Abas-tecimento e Desenvolvi-mento Rural (CAPADR), da Câmara dos Deputados. Lo-renzoni nasceu em Porto Alegre, Rio Grande do Sul, está no segundo mandato consecutivo e é médico ve-terinário e empresário. Ex-deputado estadual, ficou nacionalmente conhecido como integrante da CPI dos Correios. Foi o primeiro vi-ce-presidente da Comissão da Reforma da Previdência. Em 2007, tornou-se líder do DEM e é uma das apostas do partido para renovar seus quadros dirigentes. Foi fi-liado ao PL e está no PFL/DEM desde 1997.

Comissão de Agricultura da Câmara tem

novo presidente

O pesquisador Alexandre José Cattelan assumiu no final de fevereiro, a Chefia da Embra-pa Soja (Londrina-PR), uma das 41 unidades da Empresa Brasi-leira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa). Cattelan participou, com outros três candidatos, do processo público de seleção que se destina a recrutar, avaliar e indicar candidatos ao cargo de chefe geral. Depois de avaliados o currículo, o histórico profissio-

Embrapa Soja: Alexandre Cattelan é o novo chefe geral

Foi realizada no final de fevereiro, a eleição para defini-ção dos integrantes dos Conse-lhos Diretor, Fiscal e Executivo da Fundação Meridional para o próximo mandato (março/2008 a março/2010).

O Conselho Curador (com-posto por representantes das empresas colaboradoras da Fundação) elegeu, durante uma reunião no Auditório da Embra-pa Soja, 20 Conselheiros-dire-tores, 6 Conselheiros-fiscais e o Conselho Executivo, formado por Diretor-presidente, Diretor-secretário e Diretor-tesoureiro.

O Conselho Diretor é for-mado por: José Varago – Coa-mo; Luiz Henrique Deschamps

Fundação Meridional elege novos conselheiros

– Batavo; Armando Lang - C. Vale; Leone Vignaga - Copa-col; Paul Illich – Agrária; José André Pazetto – Carol; Almir Montecelli - Cocamar; Laerte Izaias Thibes Junior - Coper-campos; Celso Mosquen - Se-mentes Guerra; Valdomiro Bognar - Agropecuária Ipê; José Rafael Schlögel de Azam-buja - I. Riedi; Ywao Miyamoto - Sementes Mauá

Luiz Maurício Violin – Co-rol; Josef Pffan Filho - Fazen-da Estrela Sementes; José Paulo Fiorese - Sementes Cam-po Verde; Geraldo Rodrigues Fróes - Sementes Fróes; José Ademir Ranieri - Sementes Pa-raná; Reneu Rafael Colferai -

Genoma do milho é seqüenciado nos EUA

Pesquisadores norte-ame-ricanos seqüenciaram o mapa genético do milho e afirmaram que a descoberta poderá ajudar os cientistas a melhorar vários tipos de grão e cereal. “Os cientistas agora conseguirão in-vestigar com precisão e eficiên-cia o genoma do milho para descobrir meios de melhorar a plantação e, por conseqüência, aumentar o rendimento das se-mentes e a resistência à seca e às doenças”, disse em nota Ri-chard Wilson, da Universidade Washington, em St. Louis, cuja equipe liderou as pesquisas.

O milho é um dos cereais mais cultivados no mundo, jun-tamente com arroz e trigo. É usado na alimentação e produ-ção de biocombustível. Os EUA são responsáveis por mais de 40% da produção mundial, com mais de 282 milhões de tonela-das em 2005.

Os trabalhos para seqüen-ciar todo o mapa genético do milho custaram US$ 29,5 mi-lhões, financiados pela Funda-ção Nacional de Ciência, dos Departamentos de Agricultura e de Energia dos Estados Unidos. “O milho é um dos grãos mais

importantes para o nosso país”, disse o diretor da fundação, Ar-den Bement, em nota. “Com-pletar essa seqüência do geno-ma do milho representa um avanço científico significativo e vai estimular o crescimento da comunidade agrícola e a econo-mia como um todo”, ressalta.

As informações do seqüen-ciamento estão no GenBank, um banco de dados disponível gra-tuitamente na Internet (http://

nal, o plano de trabalho e traça-do o perfil dos candidatos, o nome de Cattelan foi escolhido pelo diretor-presidente da Em-brapa, Silvio Crestana.

Alexandre Cattelan, 48 anos, é casado, tem dois filhos e é pesquisador da Embrapa desde 1990. É agrônomo, tem mestrado em ciências do solo pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul, e doutorado em microbiologia do solo pela

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A vantagem da IPR Tiziu é o porte ereto, que facilita a colheita mecânica. A excelente produtividade, que chega a su-perar os 3.900 kg/ha, é outro diferencial da nova cultivar.

Tolera bem secas e altas tem-peraturas. É resistente ao mo-saico comum e à ferrugem; e mostra resistência moderada à murcha de bactéria, oídio e mancha angular. O ciclo é de

89 dias. Com teor médio de 24,5% de proteína, IPR Tiziu coze em cerca de 25 minutos, deixando 58% de grãos inteiros e bom caldo.

Da Redação

maizesequence.org/). “O geno-ma ajudará a revelar a biologia básica do milho. Essas informa-ções podem ser usadas para bus-car genes que tornam o milho mais nutritivo ou mais eficiente para a produção de etanol, por exemplo”, disse Ralph Quatra-no, diretor do departamento de biologia da universidade. Outro genoma vegetal já seqüenciado é o do arroz. As informações são da Agência Estado.

San Rafael; Luiz Vicente de Souza Queiroz Ferraz - Semen-tes Semel; e Reinaldo Chitoli-na Filho – Dedini.

O Conselho Fiscal é com-posto por: Sérgio Kiyoshi Inoue – Coopagrícola; Kazuo Jorge Baba – Integrada; Paulo Pinto de Oliveira Filho – Co-prossel; Ari Grando - Perón Ferrari; Juscemar Borcioni – Plantanense; e Roberto Bian-chini – Procopense.

Já o Conselho Executivo é formado por: Diretor-presiden-te: Almir Montecelli – Cocamar; Diretor-secretário: Valdomiro Bognar - Agropecuária Ipê; e Diretor-tesoureiro: Ywao Miya-moto - Sementes Mauá.

Universidade da Geórgia, nos Estados Unidos.

Cattelan terá como chefe de administração o pesquisador Amélio Dall´Agnol; como chefe de pesquisa e desenvolvimento o pesquisador José Renato Bou-ças Farias; e como chefe de co-municação e negócios o pesqui-sador Pedro Moreira. O mandato desta chefia será de dois anos, podendo ser prorrogado por mais dois anos.

Na primeira semana de março fiscais do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abaste-cimento (Mapa) no Paraná, acompanhados pela Polícia Fe-deral, apreenderam em Corbélia - cidade a 30 km de Cascavel - 4.500 sacas de semente de soja contrabandeada da Argentina, mas com identificação falsa, como variedade da Embrapa. Enquanto os ficais estavam na propriedade, técnicos da Coode-tec chegaram à propriedade acompanhados de oficiais da justiça para averiguação de de-núncia de comercialização de sementes sem o pagamento de royalties. Em fevereiro, os fis-cais apreenderam, em Manguei-rinha, 21 toneladas de feijão importado para consumo, com origem no Canadá e Argentina,

Sementes ilegais: Mapa apreende mais de 1 milhão de sacas no PR

que estavam sendo comerciali-zadas como semente. Desse to-tal, 25 toneladas já tinham sido distribuídas no Mato Grosso.

Com essas duas apreen-sões, os fiscais do Mapa interdi-taram, de 2004 até 17 de março/08, 1.177.000 sacas de semente ilegal de soja, trigo e outros produtos. Esse número vai aumentar, pois há novas de-núncias de comércio ilegal de sementes que serão apuradas nos próximos dias. “A apreen-são de semente ilegal de uma empresa do oeste vai gerar mais de cem autos de infração, pois todos os clientes que adquiri-ram essa semente serão autua-dos”, avisa Scylla Cezar Peixoto Filho, chefe de Fiscalização Agropecuária do Ministério da Agricultura no Paraná.

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12 março de 2008

REDE NEWS

REDE DE EVENTOS

TRITICULTURA – O PARANÁ É O MAIOR PRODUTOR DO PAÍS, COM UMA SAFRA DE 1,9 MILHÃO DE TONELADAS

Produtores querem correção do preço mínimo

Agrenco inaugura complexo industrial no MTA Agrenco, grupo espe-

cializado em fornecer soluções integradas e personalizadas em toda a cadeia do agronegó-cio, inaugurou no dia 14/03, o seu primeiro complexo indus-

Bayer apresenta programa de manejo integrado da lagarta-do-cartucho

Dentro do Programa con-tra a lagarta-do-cartucho, a Bayer CropScience oferece so-luções inovadoras que podem proporcionar resultados dife-renciados no controle desta praga. Entre elas está o CropS-tar, único inseticida do merca-do voltado para o tratamento de sementes na cultura do mi-lho e que apresenta excelentes resultados no controle da la-garta-do-cartucho. O produto oferece proteção desde o prin-cípio do desenvolvimento da planta contra a praga, favore-cendo seu crescimento inicial mais rápido.

Nas próximas fases, a du-pla de inseticidas Larvin e

Certero proporciona proteção às plantas, evitando o dano e a entrada da praga nas lavou-ras.Estes produtos têm o maior efeito de choque e maior perí-odo de proteção, além de efeito ovicida e seletividade aos inimigos naturais.

Além dos três produtos inovadores, a Bayer CropScien-ce oferece o suporte necessá-rio para que o produtor não tenha prejuízos com a infesta-ção da lagarta-do-cartucho. Todas as equipes de campo da empresa que trabalham com a cultura de milho estão capaci-tadas para que esta solução seja usada de maneira adequa-da pelos produtores.

Monsoy lança os primeiros cultivares de soja superprecoces para o Cerrado

A Monsoy, empresa da Monsanto para a produção e comercialização de sementes certificadas de soja, está co-locando no mercado, para a safra 2008/2009, duas novas cultivares do programa de va-riedades superprecoces, com a Tecnologia Roundup Ready, direcionadas para Goiás, Nor-te do Mato Grosso do Sul e Sul do Mato Grosso. São elas a M7211RR e a M7578RR, desen-volvidas na estação de pes-quisa da Monsanto de Morri-nhos (GO) e que já estão

sendo disponibilizadas aos agricultores por meio de sua rede de multiplicadores re-gionais. “São cultivares com a tecnologia Roundup Ready com alto teto de produtivida-de para essas regiões, que po-dem ser plantados cedo, em outubro, em áreas que se des-tinam ao plantio de safrinha”, explica Marcos Norio Matsu-moto, melhorista da Monsoy.

As duas variedades aten-dem a uma crescente demanda de mercado por cultivares su-perprecoces, principalmente

Cotação da arroba do boi registra recorde em dólares, aponta Scot

O preço médio do boi gor-do, em março de 2008, está em R$76,45/@, a prazo, para descon-tar o funrural. O câmbio, também na média do mês, está em R$1,686 por US$1,00. Dessa forma, tem-se uma arroba a US$45,34. A análise é da equipe da Scot Consultoria.

Esse é o valor mais alto desde 1970, quando tem início a série histórica da Scot Consul-toria, que conta também com dados do Instituto de Economia Agrícola (IEA). A cotação atual supera, com folga, os valores registrados no início do Plano Real, quando o câmbio ficava abaixo de R$1,00 por US$1,00.

Em dólares, o boi do Bra-sil já está entre os mais “caros”

do mundo. Em março, a refe-rência era US$33,31/@ na Ar-gentina, US$39,00/@ no Uru-guai, US$38,70/@ no Paraguai e US$36,30/@ na Austrália.

Em fevereiro, de acordo com o Departamento de Agri-cultura dos Estados Unidos (USDA), o preço médio do boi gordo norte-americano ficou em US$60,57/@.

Levando-se em considera-ção que o câmbio deve se man-ter frouxo e que o cenário de oferta tende a levar a arroba do boi gordo, em São Paulo, para patamares acima de R$80,00 ao longo do ano, o boi em dólares no Brasil pode se aproximar da cotação dos EUA em 2008.

TecnoShow Comigo 2008 Data: 01/04 a 05/04Local: Rio Verde/GOMais informações: (64) 3611-1525

48ª ExpoLondrinaData: 03/04 a 13/04Local: Londrina/PRMais informações: (43) 3378-2000

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Expocampo - TaquaraData: 15/04 a 21/04Local: Taquara/RSMais informações: (51) 3542-3023

1ª Agroind Familiar Data: 17/04 a 21/04Local: Lajeado/RSMais informações: (51) 3011-6900

17ª Fenasoja Data: 26/04 a 04/05Local: Santa Rosa/RSMais informações: (55) 3512-6866 Agrishow Ribeirão PretoData: 28/04 a 03/05Local: Ribeirão Preto/SPMais informações: (11) 3060-5000 74ª ExpoZebu Data: 28/04 a 10/05Local: Uberaba/MGMais informações: (34) 3319-3900

Exporriso 2008Data: 08/05 a 13/05Local: Sorriso/MTMais informações: (66) 3544-3087

Expoingá 2008Data: 08/05 a 18/05Local: Maringá/PRMais informações: (44) 3261-1700

4º ConBATERData: 13/05 a 15/05Local: Londrina/PRMais informações: (43) 3025-5223

por aliar a possibilidade de oti-mizar o plantio de safrinha de milho e permitir a diminuição da aplicação de fungicidas para o combate da Ferrugem da Soja, uma das doenças que mais preo-cupam os agricultores. “Ambos cultivares, por serem superpre-coces, têm o ciclo mais curto do plantio à colheita, possibilitan-do, assim, a diminuição de apli-cação de fungicidas. Sua arqui-tetura permite uma melhor penetração desses produtos, melhorando a eficiência no con-trole da doença”, diz Norio.

O big bag é um dos princi-pais produtos de destaque da em-presa londrinense Superbag. A Superbag trabalha com os conten-tôres flexíveis desde 1999. Segun-do a diretoria da Superbag, as vantagens oferecidas pelo big bag são: adesão em massa pelas gran-des usinas de álcool e açúcar, si-derúrgicas, indústrias de papel e celulose, químicas, petroquími-cas, mineradoras, entre outras, devido à facilidade de locomoção e armazenamento dos produtos, além da diminuição de problemas de poluição; evita desperdício do produto e contaminação quando

Agroindústria: Big Bag é destaque no mercado de sacarias

fica estocado no tempo e também conserva a quantidade e as pro-priedades químicas; facilita ao cliente a criação de um pulmão de estoque do produto e permite um planejamento mais homogê-neo de compra e consumo, ou seja, uma maior facilidade no controle do estoque; grande eco-nomia quanto à despesa de emba-lagens, segurança contra furtos, roubos e rupturas da embalagem; redução dos custos de mão de obra no manuseio dos produtos e no tempo de carga e descarga; entre outras vantagens.

Com sede própria em Lon-

drina e Bela Vista do Paraíso/PR, a Superbag ocupa importante es-paço no mercado das embalagens de big bags, slings, sacos de ráfia e juta. Aliada a experiência e tra-dição no mercado de sacarias em geral, em trabalho conjunto com o Comércio de Sacarias Barra Mansa, a Superbag vem utilizando técnicas no desenvolvimento de novos produtos e de soluções, principalmente para o setor agroindústrial. Recentemente, a empresa adquiriu a licença am-biental do Instituto Ambiental do Paraná (IAP). Mais informações: www.superbaglda.com.br

Há quase 12 anos no mer-cado de peças e serviços para automação industrial, a Tectrol inaugurou no dia 13 de março, no Parque Industrial Kiugo Taka-ta, em Londrina/PR, sua nova sede administrativa e operacio-nal. Além de amplo espaço para setores de produção, testes, montagem e manutenção, a empresa investiu também em uma nova sala de treinamento e aprimoramento profissional para o desenvolvimento de cur-sos e palestras técnicas e, ain-da, incrementou o departamen-to administrativo com a criação de novos setores e a incorpora-ção de modernas ferramentas de tecnologia de informação.

Durante o evento, o enge-nheiro mecânico e diretor-presi-dente, Paulo César Andrade Lei-te, destacou o processo de evolução da Tectrol e agradeceu a todos os que confiaram na em-presa durante sua trajetória. Hoje, 50% dos produtos comer-cializados e fabricados pela orga-nização – equipamentos hidráuli-cos e pneumáticos, lubrificação centralizada, atividades na área de servo-motores e outras, assim

como o controle automático do sistema de flutuação do rolo su-perior da moenda – são destina-dos ao mercado sucroalcooleiro. Andrade Leite afirmou, ainda, que a empresa, por meio da Dí-namo – empresa do mesmo grupo da Tectrol, sediada em Piracica-ba – detém a patente do controle automático do sistema de flutua-ção do rolo superior da moenda, apresentado no Brasil e no exte-rior com grande sucesso.

“Essa é a demonstração de perseverança da nossa em-presa que, por acreditar e reco-nhecer a habilidade de sua equipe, ganha cada vez mais espaço no competitivo mercado de automação industrial. Esse é mais um passo para melhorar as condições de trabalho de nossos colaboradores e oferecer me-lhores soluções aos nossos clien-tes”, disse Andrade Leite.

Tectrol inaugura nova sede em Londrina

trial localizado no Alto Ara-guaia, Mato Grosso. Este será o único complexo brasileiro com produção integrada e tec-nologia que permite flexibili-dade para produção de diver-

sos tipos de farelos, óleos, biodiesel e energia elétrica si-multaneamente, de acordo com a demanda, informou a empresa. A planta está dividi-da em quatro unidades: esma-

gamento de soja; prensagem de caroço de algodão, semen-te de girassol e de crambe; produção de óleo vegetal refi-nado e/ou biodiesel; e co-ge-ração de energia elétrica.

O setor produtivo do tri-go está reivindicando

a correção do preço mínimo, que está estabilizado há quatro anos. A decisão de um novo preço para o grão é importante nesse mo-mento em que o produtor se pre-para para plantar a nova safra, num cenário onde os estoques in-ternacionais estão baixos e as im-portações já começam a encare-cer o preço do trigo no País.

O Paraná é o maior produtor do País, com uma produção de 1,92 milhão de toneladas na últi-ma safra, que correspondeu a mais de 50% da safra nacional. No início de março, o secretário nacional de Política Agrícola do Ministério da Agricultura, Edílson Guimarães, esteve em Curitiba para estabele-cer junto com o setor produtivo um novo Plano Qüinqüenal para o desenvolvimento da cadeia produ-tiva até 2012.

Dependência

A meta é reduzir a depen-

dência das importações com o aumento de produção que pode chegar até 60% do consumo nacio-nal de trigo, cerca de 7,1 milhões de toneladas, volume correspon-dente à projeção de consumo até o fim do plano qinquenal.

Atualmente o Brasil im-porta mais de 50% do trigo con-sumido no País, que atualmente é de 10,2 milhões de toneladas. O secretário de agricultura do Paraná, Valter Bianchini, enfa-tizou a importância de valorizar a safra nacional de trigo para reduzir a dependência das im-portações e conseqüentemente a vulnerabilidade do abasteci-mento de um produto conside-rado de segurança alimentar.

Participaram do encontro, representantes da SEAB/PR, Ocepar, Faep, Abitrigo, Apasem, Iapar, Sindicato da Indústria do Trigo, Embrapa, Conab e o pre-sidente da Câmara Técnica Se-torial do Trigo, Rui Polidoro, entre outras entidades.

Propostas

Entre as propostas enca-minhadas ao Ministério da Agri-cultura está a correção do pre-ço mínimo, que atualmente é de R$ 24,00 a saca, para R$ 30,00 a saca com 60 quilos. Foi solicitada também a revisão da legislação sobre cabotagem para o transporte do trigo. O setor produtivo pede que os na-vios de bandeira estrangeira possam fazer esse transporte até o Norte e o Nordeste do País, regiões que mais impor-tam o trigo.

Foi reivindicada a inclu-são de medidas de salvaguardas contra a importação do trigo, principalmente da farinha. Foi pedido o aumento no subsídio ao prêmio do seguro de 60% para 75% e a aprovação da for-mação de Fundo de Catástrofe, com recursos públicos, para proteção da cultura submetida aos riscos do clima.

Da Redação

A revista científica Nature, uma das mais prestigiadas do mundo, publicou na sua última edição a primeira novidade no segmento de parasiticidas dos úl-timos vinte e cinco anos. Trata-se de uma classe de derivados de amino acetonitrila (AAD), desen-volvida pela Novartis Saúde Ani-mal, que demonstrou em estudos clínicos atuar contra todos os ne-matóides gastrintestinais de ovi-nos e bovinos, inclusive àqueles resistentes aos tratamentos dis-

Novartis Saúde Animal descobre nova classe de parasiticida

poníveis. Francisco Pereira, ge-rente de marketing da Novartis Saúde Animal no Brasil, crê que a descoberta irá estimular ainda mais o programa de desenvolvi-mento e investigações sobre a na-tureza da quebra da resistência parasitária pelos AADs: “essa nova classe tem o potencial de revolu-cionar o controle parasitário. Po-demos estar a uma passo para oferecer uma solução ao proble-ma de resistência parasitária em animais de produção”, diz.

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Produtores de trigo aguardam decisão do Governo para o início do plantio

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