eutanásia, distanásia e ortotanásia

7/18/2019 Eutanásia, Distanásia e Ortotanásia

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Conselho Regional de Medicina do DF

EUTANÁSIA,DISTANÁSIA E

ORTOTANÁSIAPROF. FLÁVIO P. ROCHA

Curso de Ética Profssional



Dileas !ticos



•Estamos ampliando a vida ou simplesmenteadiando a morte?

•Deve a vida humana, independente de suaqualidade, ser sempre preservada?

•Pode o prossional sustentar indenidamente avida de uma pessoa?

•At! que ponto ! l"#ito sedar a dor, ainda queisso si$nique a%reviar a vida?•Deve&se empre$ar todos os meios eequipamentos dispon"veis para a#res#entar umpou#o mais de vida a pa#ientes terminais, oudeve&se interromper o tratamento?

•O que 'a(er #om #rian)as que nas#em #omde'eitos #on$*nitos $raves, #u+o 'uturo sersomente so'rimento ou uma mera vida

ve$etativa?



EUTANÁSIA- ANTE.IPA/0O da morte de "acienteincur#$el% geralente terinal e e grandeso&riento% o$ido "or COMPAI'(O "ara co ele )

morte antes de seu tempo

DISTANÁSIA- 1ANUTEN/0O da 2IDA "or eio detrataento des"ro"orcionais*o+stina,-o tera"utica

/ue $ai al! de /ual/uer es"eran,a de +enefciar odoente ou "roo$er seu +e)estar% le$ando a u"rocesso de orrer "rolongado e co so&riento&0sico ou "sicol1gico ) morte depois do tempo.

ORTOTANÁSIA- N0O PRO3ON4A1ENTOARTI5I.IA3 DO PRO.ESSO DE 1ORRER, "ro$er osC2IDADO3 PALIA4IVO3% se inter&erir no oento daorte% se encurtar o te"o natural de $ida ) morte

chegue na hora certa.



Mistan#sia5 a 6eutan#sia social7

• Morte social% &ora e antes do seute"o....• Fatores geogr#fcos% sociais% "ol0ticos e

econ8icos 9unta)se "ara es"alhar enosso continente a orte iser#$el decrian,as% 9o$ens% adultos e anci-os.

• Oiss-o de socorro estrutural% /ue

atinge ilh:es de doentes durante sua$ida inteira% e n-o a"enas nas &asesa$an,adas e terinais de suasen&eridades.



Defni,-o de orte• Constata,-o de orte ence&#lica% coo crit!rio

"ara declarar ua "essoa orta.

• Resolu,-o CFM ;<=>*?@5 A orte ence&#lica ser#

caracteriada atra$!s da realia,-o de eBaes cl0nicose co"leentares durante inter$alos de te"o$ari#$eis% "r1"rios "ara deterinadas &aiBas et#rias.Re$oga)se a Resolu,-o CFM n ;.<E*?;.D.O.2.G PoderBecuti$o% DF% n ;E>% ; ago. ;??@. 3e,-o ;% ".

;=.@)=J



O /ue di o C1digo de Ética M!dica

• Artigo EE $eda ao !dico 6 utiliar% e /ual/uer

caso%eios destinados a a+re$iar a $ida do "aciente%ainda /ue a "edido deste ou de seu re"resentantelegal7

• Artigo @ "ro0+e ta+! ao !dico 6deiBar de

utiliar todos os eios dis"on0$eis de diagn1stico etrataento ao seu alcance e &a$or do "aciente7.

• No "ar#gra&o do Artigo E; /ue 6"ro0+e ao !dicoa+andonar o "aciente so+ os seus cuidados7J% rea

/ue 6sal$o "or 9usta causa% n-o "ode a+andonar o"aciente "or ser este "ortador de ol!stia cr8nica ouincur#$el% as de$e continuar a assisti)lo ainda /uea"enas "ara itigar o so&riento &0sico ou "s0/uico7



Resolução CFM 1805 / 2006 - Ortotanásia

• Na fase terminal e enfermiaes !ra"es e

in#urá"eis $ %ermitio ao m$i#o limitar ou

sus%ener %ro#eimentos e tratamentos &ue

%rolon!uem a "ia o oente' !arantino-l(eos #uiaos ne#essários %ara ali"iar os

sintomas &ue le"am ao sofrimento' na

%ers%e#ti"a e uma assist)n#ia inte!ral'

res%eitaa a "ontae o %a#iente ou e seure%resentante le!al* +Resolução sus%ensa,



• A"enas cinco% de ; scolas de Medicinanorteaericanas o&erecia ensinaentosso+re terinalidade huana.

• A"enas E% dos @.><= "rograas deResidncia M!dica dos 2A% trata$a do

tea e reuni:es cient0fcas.

• Fonte5 Archi$es o& Internal Medicine

Hill 4. P. Arch Intern Med ;??G ;;5;E)?J

A discuss-o !tica so+re o orrer co dignidade n-o! t-o tran/uila /uanto "ossa "arecer...



onas "ro":e ua s!rie deinterroga,:es cr0ticas5

• Co rela,-o ao "rolongaento da $ida

huana ele "ergunta5 At! /ue "onto isso ! dese9#$el



Pro+leas !ticos relacionados a cuidados"aliati$os a "acientes e coa irre$ers0$el%

"ortadores de ol!stias incur#$eis ou eestado terinal5

A atitude do en&ero e recusar trataentode$e ser +aseada e in&ora,:es sufcientes/ue o ca"acite "ara tal decis-o e% assi

ocorrendo seu direito de$e ser res"eitado. Aentira "iedosa seria de uso eBce"cional% "oissoente iseric1rdia "oder# "eritir aindignidade de n-o se sa+er a $erdade.

H. onas



o railiense% ; de ar,o de ;???



RVI34A ÉPOCA ANO III N ;% <*;*>>>RVI34A ÉPOCA ANO III N ;% <*;*>>>



Correio railiense% de a+ril de



• A /uest-o da sacralidade da $ida

• A $ida coo +e intoc#$el...

• A /uest-o da /ualidade de $ida...

• O $alor da $ida huana ! deterinado e "arte"ela ha+ilidade da "essoa realiar certoso+9eti$os na $ida. N-o ! sin8nio de $ida "lena%fsiol1gica e eocional...



Pediatri Crit Care Med >>? Vol.;>No.;



Meios ordin#rios e eBtraordin#riosde trataento

• 4odos os trataentos !dicos dis"on0$eis s-onecess#rios

• As "essoas s-o li$res e n-o aceitar tera"ias 9#

iniciadas



• Meios ordin#rios5 s-o todos os re!dios%trataentos e o"era,:es /ue o&erece u

+ene&0cio rao#$el "ara o "aciente e /ue"ode ser o+tidos e utiliados se gastoeBcessi$o% dor ou outros incon$enientes.

• Meios eBtraordin#rios s-o a/uelesre!dios% trataentos e o"era,:es /ue n-o"ode ser &eitos se /ue ha9a u gasto

eBcessi$o% dor ou outro incon$eniente% ouent-o% /uando usados% n-o o&erece uaes"eran,a rao#$el de +ene&0cio.



• O curso da eBistncia

n-o ! ais de"endentede ua lei su"erior/ue reser$a o hoea condi,-o dees"ectador% uito "elo

contr#rio% ! ele ho9e% oagente dastrans&ora,:es e te%a sua dis"osi,-o% toda

a eBistncia e nelainter$! coo +elhe a"rou$er.



3e/Qela neurol1gica gra$e



• # n-o se orre ais coo antes...

• nt-o% /ual a solu,-o



Hos"ice ua no$a aneira de a9udaralgu! "erto da orte...

Hos"ice do lati% hos"es S h1s"ede% con$idadoJ.Da0 hos"itu ou hos"0cio S lugar onde os$ia9antes era% na Idade M!dia% rece+idos coo

h1s"edes.

O oderno Hos"ice &oi &undado "or CicelT3aunders% !dica +ritUnica% e Londres% ;?E@% ese chaa 3t Christo&ers Hos"ice% santo "atrono

dos $ia9antes.

Coe,ara a cuidar das "essoas cu9a"eregrina,-o neste undo esti$esse chegandoao f.



io!tica na terinalidade da $ida

• 6A edicina atual $i$e u oento de +usca desensato e/uil0+rio na rela,-o !dico B "aciente. AÉtica M!dica tradicional conce+ida no odelohi"ocr#tico% te u &orte acento "aternalista.7

2a !tica do cuidado te lugar "roeinente



2a !tica do cuidado te lugar "roeinentena hist1ria da edicina% uito +esuariada no ad#gio &rancs do s!culo

'V57Curar alguas $ees% ali$iar&re/Qenteente% con&ortar se"re7 Laurence . 3chneideran W NancT ecXer



scolhendo orte ou a+a na 24I ornal Yashington Post% aio de ;??;

• 4rs ission#rios religiosos &ora a"risionados "or ua tri+ode cani+ais. Coo &ora de eBecu,-o% o che&e tri+alo&ereceu)lhes duas o",:es5 orte ou a+a. Dois deles%se sa+er o signifcado de a+a% a escolhera% na

su"osi,-o /ue certaente seria elhor /ue a orte% /ue+e conhecia. 3ou+era% ent-o% /ue a+a era uaco+ra $enenosa cu9a "icada i"unha enore e insu"ort#$elso&riento antes de culinar% a"1s alguas horas% eorte. Vi$era% assi% ua longa agonia antes do

desenlace fnal. A"1s "resenciar o ins1lito so&riento dosco"anheiros% o terceiro ission#rio rogou ao che&eind0gena /ue lhe concedesse a orte. Rece+eu coores"osta /ue a teria se dZ$ida% "or!% "recedida de 6u"ou/uinho de a+a7.

ohn H. Flashen



O+rigada "ela aten,-o[

64udo te seu te"o% o oento o"ortuno "ara todo"ro"1sito de+aiBo do sol. 4e"o de nascer% te"o de

orrer.7clesiastes % ; e J

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