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O Seguro de Responsabilidade Civil Profissional - Ordem dos Médicos da Fidelidade garante a cober- tura por erros ou faltas profissionais, cometidas no exercício da actividade médica, em Angola. Ou seja, se existir algum erro ou falha médica que cause danos a terceiros, este último será indemnizado. O valor da indemnização poderá atingir 10 milhões de kwanzas, de acordo com as diferentes opções de cobertura. |Pág. 9 O Caminho do Bem European Society for Quality Research Lausanne EUROPE BUSINESS ASSEMBLY OXFORD Ao todo, serão mais de mil participantes no XII Congresso Internacional dos Mé- dicos em Angola, entre profissionais de saúde, convidados, responsáveis públi- cos e de empresas do sector, que decorre a 25 e 26 de Janeiro, em Luanda. O evento de referência nacional na área médica, já na sua 12ª edição, organizado pela Ordem dos Médicos de Angola, in- clui 45 cursos pré-congresso, 24 confe- rências, 15 painéis e mesas redondas, 18 temas livres e 15 pósteres. Na feira Médi- ca Hospitalar que decorre em simultâ- neo, promovida pela empresa angolana Marketing For You, editora do Jornal da Saúde, cerca de 30 empresas apresen- tam as mais recentes novidades em me- dicamentos, equipamentos, tecnologias e serviços. Inclui o Catálogo Oficial da Feira Médica Hospitalar Todos ao Congresso da Ordem dos Médicos! A Fidelidade Angola criou, em parceria com a Ordem dos Médicos, um seguro de responsabilidade civil profissional, com um prémio anual a partir de 30 mil kwanzas. O seguro garante a cobertura por erros ou faltas profissionais, cometi- das no exercício da actividade médica, em Angola. Ou seja, se existir al- gum erro, ou falha médica, que cause danos a terceiros, este último se- rá indemnizado. O valor da indemnização poderá atingir 10 milhões de kwanzas, de acordo com as diferentes opções de cobertura. Todos os dias, os médicos protegem os seus doentes. Mas quem protege os médicos? Número de participantes ultrapassa expectativas jornal Ano 8 - Nº 83 Nov/Dez /Janeiro 2018 Mensal Gratuito Director Editorial: Rui Moreira de Sá MINISTÉRIO DA SAÚDE GOVERNO DA REPÚBLICA DE ANGOLA aude a saúde nas suas mãos A N G O L A da 5ª Feira Internacional do Equipamento Médico-Hospitalar, Tecnologia, Medicamentos e Consumíveis ANGOLA 2018 A ANGOL edi ia, M ecnolog T Te nacio er n a I eir 5ª F A 2018 onsumív os e C t camen o t quipamen onal do E eis v , -Hospitalar , o édic o M

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O Seguro de Responsabilidade Civil Profissional - Ordem dos Médicos da Fidelidade garante a cober-tura por erros ou faltas profissionais, cometidas no exercício da actividade médica, em Angola. Ou seja,se existir algum erro ou falha médica que cause danos a terceiros, este último será indemnizado.O valor da indemnização poderá atingir 10 milhões de kwanzas, de acordo com as diferentes opçõesde cobertura. |Pág. 9

O Caminho do BemEuropean Society for

Quality ResearchLausanne

EUROPE BUSINESS ASSEMBLY

OXFORD

Ao todo, serão mais de mil participantesno XII Congresso Internacional dos Mé-dicos em Angola, entre profissionais desaúde, convidados, responsáveis públi-cos e de empresas do sector, que decorrea 25 e 26 de Janeiro, em Luanda.O evento de referência nacional na áreamédica, já na sua 12ª edição, organizadopela Ordem dos Médicos de Angola, in-clui 45 cursos pré-congresso, 24 confe-rências, 15 painéis e mesas redondas, 18temas livres e 15 pósteres. Na feira Médi-ca Hospitalar que decorre em simultâ-neo, promovida pela empresa angolanaMarketing For You, editora do Jornal daSaúde, cerca de 30 empresas apresen-tam as mais recentes novidades em me-dicamentos, equipamentos, tecnologiase serviços.

Inclui o Catálogo Oficial da Feira Médica Hospitalar

Todos ao Congresso da Ordem dos Médicos!

A Fidelidade Angola criou, em parceria com a Ordem dos Médicos, umseguro de responsabilidade civil profissional, com um prémio anual apartir de 30 mil kwanzas.O seguro garante a cobertura por erros ou faltas profissionais, cometi-das no exercício da actividade médica, em Angola. Ou seja, se existir al-gum erro, ou falha médica, que cause danos a terceiros, este último se-rá indemnizado. O valor da indemnização poderá atingir 10 milhõesde kwanzas, de acordo com as diferentes opções de cobertura.

Todos os dias, os médicos protegem os seus doentes.Mas quem protege os médicos?

Número de participantes ultrapassa expectativas

jornalAno 8 - Nº 83Nov/Dez /Janeiro2018Mensal Gratuito Director Editorial: Rui Moreira de Sá

MINISTÉRIO DA SAÚDEGOVERNO DA REPÚBLICA DE ANGOLA aude

a saúde nas suas mãosA N G O L A

da

5ª Feira Internacional do Equipamento Médico-Hospitalar, Tecnologia, Medicamentos e Consumíveis

ANGOLA 2018A ANGOLediia, MecnologTTecnolog

nacional do Eertna Ieir5ª F

A 2018onsumívos e Ctcamen

o tquipamenonal do Eeisv

, -Hospitalar, oédico M

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2 OPINIãO Nov/Dez/Jan 2018 JSA

A Ordem dos Médicos de An-

gola realiza, em Luanda, a 25 e

26 de Janeiro de 2018, o XII

Congresso Internacional sob o

lema “Os médicos e a criação

de um ambiente favorável para

a saúde”. Trata-se de uma inicia-

tiva marcante para a actividade

profissional dos médicos que se

enquadra nas finalidades e nos

princípios de actuação clara-

mente referidos no seu Estatu-

to e que pretende ser um con-

tributo digno às orientações

emanadas do Executivo em ma-

téria de saúde para o período

2017-2022.

O XII Congresso adoptou o

lema referido na medida em

que urge fortalecer a ideia de

envolvimento e participação

dos cidadãos e comunidades,

de que a municipalização é um

instrumento decisivo. Refira-se

que é no quotidiano das presta-

ções de saúde que faz sentido

incentivar a participação dos ci-

dadãos, de modo que em cada

acto médico floresça a ideia de

conscientizar, educar e alertar.

Face ao vasto leque de temas

que o programa científico in-

clui, teremos a oportunidade

de partilhar ideias, analisar pro-

blemas comuns e trocar expe-

riências que, estou certo, pro-

moverão um debate do qual

surgirão novas ideias com refle-

xos na prática clínica.

Agradeço a presença das

mais altas Individualidades go-

vernamentais, presentes ou fa-

zendo-se representar, empres-

tando, assim, um concreto e ins-

titucional apoio e um

significativo incentivo à realiza-

ção do Congresso e, muito di-

rectamente, às grandes causas

da saúde no nosso País.

Uma palavra de saudação e

de agradecimento aos ilustres

palestrantes que nos apresen-

tarão os seus conhecimentos e

experiências.

Agradeço a todos os patroci-

nadores e expositores pelo seu

envolvimento no Congresso.

Finalmente, convido todos os

médicos a participar activa-

mente nos debates, contribuin-

do para a dignificação do Con-

gresso e para o engrandeci-

mento da nobre profissão que

abraçamos.

Bem-vindos!

Os médicos e a criação de um ambiente favorável para a saúde

CARLOS ALBERTO PINTO DE SOUSAPresidente do Congresso e Bastonário da Ordem dos Médicos de Angola

Direcção editorial: Rui Moreira de SáConselho editorial: Prof. Dr. Miguel BettencourtMateus, Dra. Adelaide Carvalho, Prof. Dra. ArleteBorges, Enf. Lic. Conceição Martins, Dra. Filome-na Wilson, Dra. Helga Freitas, Dra. Isabel Masso-colo, Dra. Isilda Neves, Dr. Joaquim Van-Dúnem,Dra. Joseth de Sousa, Prof. Dr. Josinando Teófilo,Prof. Dra. Maria Manuela de Jesus Mendes, Dr.Miguel Gaspar, Dr. Paulo Campos.Director Editorial: Rui Moreira de Sá [email protected]; Redacção: Francisco Cosme dos Santos; CláudiaPinto. Correspondentes provinciais: Elsa Inakulo(Huambo); Diniz Simão (Cuanza Norte); CasimiroJosé (Cuanza Sul); Victor Mayala (Zaire) Marketing e Publicidade Nuno Rocha Tel.: 940 560 672 E-mail:[email protected]: Francisco Cosme. Editor: Marketing For You, Lda - Rua Dr. Alves daCunha, nº 3, 1º andar - Ingombota, Luanda, An-gola,+(244) 940 560 672 / 938 210 800, [email protected]ória Registo Comercial de Luanda nº872-10/100505, NIF 5417089028, Registo noMinistério da Comunicação Social nº 141/A/2011, Folha nº 143.Delegação em Portugal:Beloura Office Park, Edif.4 - 1.2 - 2710-693 Sintra - Portugal, Tel.: + (351) 219 247 670 Fax: + (351) 219 247 679Periodicidade: mensal Design e maquetagem:Fernando Almeida; Impressão e acabamento:Damer Gráficas, SATiragem: 20 000 exemplares. Audiência estimada: 80 mil leitores.

FICHA TÉCNICA

Parceria:

www.jornaldasaude.org

“Face ao vasto leque de temas do programacientífico, teremos a oportunidade de partilhar ideias, analisar problemas comuns e trocar experiências que, estou certo, promoverão um debate do qual surgirão novas ideias com reflexos na prática clínica”

Jornal da saúde de Angola

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4 ActuAlidAde Nov/Dez/Jan 2018 JSA

Instituto Angolano de Controlode Câncer e Roche assinamacordo para prevenir e melhorartratamento de doentes

nDe acordo com o director-geral doIACC, Fernando Miguel, “parceirosque queiram trabalhar em conjuntocom as instituições angolanas nosentido de melhorar a assistênciaaos pacientes são sempre bem-vin-dos”. O protocolo agora assinadocom a Roche “é de grande valia por-que, entre outros benefícios, dispo-nibiliza produtos desta multinacio-nal para os tratamentos dos doen-tes, pelo que o país sai a ganhar”,disse ao Jornal da Saúde, à margemda conferência. Segundo este responsável, o can-

cro da mama “lidera as estatísticasdas doenças do foro oncológico emAngola e constitui, por isso, um pro-blema bastante sério que carece deuma grande intervenção por partedas autoridades angolanas”. Segun-do os dados de 2016, “registam-secerca de 300 novos casos de cancroda mama por ano, maioritariamen-te em mulheres”, revelou.Por sua vez, o presidente da Liga

Angolana Contra o Cancro, AndréPanzo, adiantou que eventos destegénero “devem ser realizados comfrequência, porque o cancro, a nívelmundial, é um surto não declaradoe por cada dia que passa as conse-quências são mais devastadoras,com um aumento do número de ví-timas”.As actividades de parceria previs-

tas no acordo incluem, de acordocom o gestor da Roche, GonçaloMarques, “programas de conscien-cialização sobre a doença, rastreiospara a sua detecção precoce, apoiopara o estabelecimento do IACC co-

mo centro de excelência para oacompanhamento e tratamentodestes casos, a melhoria das suasinstalações e capacidade de diag-nóstico através da instalação deuma máquina Roche-Ventana parao diagnóstico dos subtipos de can-cro de mama, a criação de vias de re-ferenciação para rastreios em cen-tros terciários, a formação de espe-cialistas, ajuda à participação emeventos nacionais e internacionaisda área, apoio ao desenvolvimentode registos oncológicos nacionaispara determinação do impacto dadoença e acesso a medicamentosda Roche para o tratamento do can-cro de mama Her2+ a preços redu-zidos”. Segundo este responsável, pre-

tende-se que “esta parceria consti-tua um avanço importante para asdoentes angolanas com cancro damama. O foco na consciencializa-

ção e diagnóstico, juntamente coma formação dos profissionais de saú-de, a capacitação para o diagnósticodos diferentes tipos de cancro demama e a melhoria do acesso aostratamentos vai contribuir para al-terar o panorama desta doença paraas mulheres angolanas”.

O cancro da mama em Angola O cancro da mama é a segundaprincipal causa de morte oncológi-ca em Angola. A detecção precocedo cancro da mama continua a serum factor determinante no controloda doença. Se for detectado preco-cemente, e se o diagnóstico e trata-mento adequado estiverem dispo-níveis, há uma boa probabilidadede o cancro da mama poder ser cu-rado. A maioria das mortes ocorreem mulheres com cancro da mamadiagnosticado em fases avançadasda doença.

Programa da conferênciaA conferência, muito participada,contou com a presença, como ora-dores, de Carlos Lopes, do Institu-to de Ciências Biomédicas AbelSalazar e de Emília Ribas, da Clíni-ca Sagrada Esperança, que falaramsobre carcinogénese e subtiposhistológicos e moleculares de can-cro da mama, de Ema Gonçalves,da Roche, que apresentou as solu-ções desta empresa para o diag-nóstico histológico do cancro damama, de Fernando Miguel, direc-tor-geral do IACC e Lygia VieiraLopes, da Clínica Sagrada Espe-rança, que dissertaram sobre ocancro da mama em Angola. Estamédica, em conjunto com LúcioLara Santos, do Instituto Portu-guês de Oncologia do Porto, de-senvolveram o tema do tratamen-to cirúrgico. A rádio-oncologia es-teve a cargo de Guy Vieira, doGrupo Joaquim Chaves Saúde e deIsabel Vunda, do IACC. Este últi-mo médico, juntamente com Noé-mia Afonso, do Centro Hospitalardo Porto e Isabel Sales, do IACC,debruçaram-se ainda sobre o tra-tamento sistémico. Finalmente,João Mouta dissertou sobre a Ro-che como parceira na mudança deparadigma do tratamento do can-cro da mama HER2 positivo eGonçalo Marques apresentou oprojecto TRACMA, após o que fi-nalizou a sessão.

Cancro da mama

Francisco cosme dos santos

e rui moreira de sá

O instituto angolano de controlode câncer (iacc) e a empresa far-macêutica roche realizaram nosdias 30 de novembro e 1 de dezem-bro, em luanda, uma conferênciadedicada ao tema “desafios naabordagem ao cancro de mama –do diagnóstico ao tratamento”. nofinal, assinaram um acordo de parce-ria para desenvolver o conhecimen-to da doença, melhorar o diagnósti-co, formar profissionais de saúde epermitir o acesso a tratamentosinovadores a custo reduzido.

O quE é O cancrO da mama?o cancro da mama surge quando as

células do tecido mamário começam

a crescer descontroladamente. Habi-

tualmente, estas células acabam por

formar um tumor que, muitas vezes, é

visível num exame de raios-X, ou que

é sentido como um caroço. o tumor

é maligno (cancro) se as células pude-

rem crescer (invadir) para os tecidos

circundantes ou disseminarem-se

(metástases) para outras zonas do

organismo. o cancro da mama ocor-

re quase exclusivamente nas mulhe-

res, mas também pode afetar os ho-

mens.

qual é O impactO dO cancrO da mama Em angOla? o cancro da mama é a segunda prin-

cipal causa de morte oncológica em

angola, com uma prevalência de

aproximadamente 20%.

pOr quE razãO O cancrO da mama dEvEsEr diagnOsticadO prEcOcEmEntE? a detecção precoce do cancro da

mama continua a ser um factor deter-

minante no controlo da doença. se

for detectado cedo, e se estiverem

disponíveis meios de diagnóstico e

tratamento adequados, há uma boa

probabilidade de o cancro da mama

poder ser curado.

quE impactO é quE EstEacOrdO vai rEalmEntEtEr nOs dOEntEs Em angOla? os programas de consciencialização

da doença são um componente críti-

co, uma vez que a melhoria do acesso

a cuidados de saúde eficazes e de

qualidade exige o conhecimento e

compreensão da doença. a conscien-

cialização da doença contribui para a

detecção precoce, que é determinan-

te para o seu controlo, e pode melho-

rar a probabilidade de uma cura. se-

gundo a roche, a empresa pretende

apoiar e trabalhar em parceria com o

IaCC e as associações de doentes da

área (Fundação mulher para o Can-

cro da mama e liga angolana de luta

Contra o Cancro) no desenvolvi-

mento de programas de consciencia-

lização para o cancro da mama, de

forma a alcançar doentes em todo o

território.

O quE EspEra a rOchE ObtEr dEstE acOrdO? o objectivo da roche é que qualquer

pessoa que precise dos seus medica-

mentos possa ter acesso e beneficiar

deles. a lista de medicamentos essen-

ciais da oms inclui 30 medicamentos

desenvolvidos por esta multinacional,

entre os quais antibióticos, anti palú-

dicos e outros para quimioterapia.

Perguntasfrequentes

gonçalo marques Esta parceria pretende constituir um avanço importan-te para as doentes angolanas com cancro da mama

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5cAtálogo feirAJSA Nov/Dez/Jan 2018

A FEIRA MÉDICADE REFERÊNCIA EM ANGOLA

MOSTRA DAS INOVAÇÕES

Em simultâneo com o XII Congresso Internacional dos Médicos em Angola, a MÉDICA HOSPITALAR 2018 – 5º Salão Internacional do Equipa-mento Médico-Hospitalar, Tecnologia, Medicamentos e Consumíveis apresenta aos médicos de todas as especialidades, gestores hospitalares,direc-tores provinciais de saúde, administradores municipais, outros técnicos de saúde e demais autoridades públicas e decisores, toda a oferta do merca-do do sector da saúde. A MÉDICA HOSPITALAR posiciona-se como a feira especializada de referência, ao congregar a procura e a oferta global dosector da saúde em Angola, num ambiente profissional. Constitui uma oportunidade única para os fornecedores apresentarem os seus produtos e

equipamentos junto dos prescritores e decisores interessados em conhecer as novas soluções.

5ª Feira Internacional do Equipamento Médico-Hospitalar, Tecnologia, Medicamentos e Consumíveis

ANGOLA 2018A ANGOLedicamenia, MecnologTTecnolog

nacional do Eertna Ieir5ª F

A 2018onsumívos e Ctcamen

o tquipamenonal do Eeisv

, -Hospitalarr, oédico M

Empresas Modalidade de Participação Nº Stand

Acail Angola Expositor 13

Australpharma S.A.R.L Expositor 24

Banco Atlântico Expositor e Patrocinador Ouro -

Banco Económico Expositor 7

Bene Farmacêutica Expositor 18

Bial Expositor e Patrocinador Platina 20

Bluepharma Genéricos Expositor 17

Cicci Expositor 21

Elnor Pharma Expositor 25

Fidelidade Angola Expositor e Patrocinador Platina 8

GMLAB Expositor 22

HE Farmacêutica Expositor 14

Hospitec Expositor 10

KiLogistica e Farmácias de Angola Expositor 27

Lidel Expositor -

Logipharma Expositor 28

Meditex, S.A Expositor 23

Merck Expositor 15

Mosel, SA Expositor e Patrocinador Platina 9

OMR Expositor 16

Prince Farma, Lda Expositor 26

Roche Expositor 19

Shalina Expositor e Patrocinador Ouro 11

Socifarma, S.A Expositor e Patrocinador Master 12

Expositores e Patrocinadores

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6 cAtálogo feirA Nov/Dez/Jan 2018 JSA

Socifarma detém cinco mil referências de artigos, processa 750 encomendas e comercializa mais de 267 mil unidades por mês

nA Socifarma actua, desde2012, na área da distribuiçãofarmacêutica em Angola.Assumiu desde sempre opapel de operador logísticoglobal e prestador de servi-ços transversais e integra-dos, reconhecidos pela sua

excelência, qualidade e ino-vação. A vasta experiência ea credibilidade no mercadoangolano permitem-nosabraçar várias áreas de ne-gócio, como a distribuição erepresentação de medica-mentos, logística farmacêu-

tica e hospitalar, logísticapré-grossista e transporte demedicamentos. A seleção deparceiros de prestígio e a as-sociação a entidades ango-lanas reputadas é funda-mental para manter o equi-líbrio entre crescimento,

desenvolvimento sustentá-vel e o compromisso de va-lorizar a saúde em Angola.Destacamos algumas parce-rias com provas dadas: GSK,Novartis, AstraZeneca, Lillye Pfizer.

A Socifarma possui uma

estrutura de armazenamen-to centralizada, localizadano polo industrial VianaPark, instalada em várias na-ves de armazenamento. Osarmazéns são totalmenteclimatizados, garantindo amanutenção da temperatu-ra adequada, sendo rastrea-da através de equipamentosde monitorização, distribuí-dos pela área de armazena-gem, que procedem à leitu-ra, registo e comunicaçãopermanente da temperatu-ra e humidade. Detemoscerca de 5 000 referênciasactivas de artigos. Mensal-mente, em média, processa-mos cerca de 750 encomen-das e comercializadas267.750 unidades. Nesteprocesso, a Socifarma ofere-ce um serviço de logística in-tegrada que garante toda acadeia, desde o processo deimportação até ao cliente fi-nal, de equipamentos, pro-dutos e consumíveis.

A concretização da ambi-ção de ser o parceiro prefe-rencial da indústria farma-cêutica, dos hospitais e dosdemais agentes de saúdeangolanos, é fruto da criaçãode uma equipa profissional

e competente, movida pelaprocura de melhoria cons-tante. A excelência da equi-pa Socifarma resulta, entreoutros factores, do investi-mento contínuo na profis-sionalização dos quadrosinternos, tanto pela forma-ção contínua em contextode trabalho, como, muitoparticularmente, pelo de-senvolvimento de compe-tências em formação além-fronteiras, em empresas devanguarda na logística dasaúde umbilicalmente liga-das à Socifarma.

Cientes do papel que de-sempenhamos na cadeia domedicamento e dos produ-tos de saúde procuramos, deforma contínua e pró-ativa,desenvolver ações junto dacomunidade com o objetivode colaborar na promoçãoda saúde e prevenção dedoenças. os valores de res-ponsabilidade social quedefendemos, resultam tam-bém no desenvolvimentoregular de ações enquadra-das no apoio social e cívico,através de donativos mate-riais a diversas instituições,com maior ênfase para asque se dedicam ao trata-mento e acolhimento decrianças.

“Socifarma o Seu Parcei-ro na Saúde” não é um meroslogan, é uma crença, é noque fielmente acreditamos esustentamos o nosso traba-lho, para, em conjunto, fa-zermos a diferença em prolda saúde de todos os angola-nos.

"A excelência da equipa Socifarma resulta do investimento contínuo na profissionalização dos seus quadros"

Parceiro preferencial no sector da saúde

Os armazéns são totalmente climatizados. Equipamentos demonitorização lêem, registam e comunicam a temperatura ehumidade

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7cAtálogo feirAJSA Nov/Dez/Jan 2018

As empresas e marcas de qualidade que apostam na saúde em Angola

ACAIL ANGOLANIF:5401142200Pessoa a contactar:AntónioFernando Ribeiro da CostaEndereço:Pólo industrial deViana - EN de Luanda, Km 23 E-mail:antoniocosta@ acai-langola.com; [email protected] Telefones:921915666 /922327152Web: www.acailangola.comSector de actividade:ÁreamedicinalProdutos / Equipamentos /Serviços a expor: Equipamen-tos médicosEmpresas representadas emarcas:Bbraun, Mindray,Karl Storz, Omron, Leica, At-mos, Olympus, Riester, Heine,Stuart, Hettich, Siemens, Agfa,Audit, Biomérieux, Favero, Fis-her & Paykel, Givas, Laerdal,Marsden, Roche, Resmed,Physiomed, Seca, Spencer,Fiochetti, Shinva, Bastos Vie-gas, Technologie Medicale,Mil´s, GCE Mediline, KME,Greggersen, Trumpf e Gentec

AFRICA PHARMACY, LDAShalinaNIF:5401135173Pessoa a contactar: Duarte daConceiçãoEndereço:Rua de Cafaco, nº 1,2º andar, salas B,C,D e E, In-gombota, Luanda, AngolaE-mail:[email protected]:912 900 610Web: www.shalinahealthcare.com

AUSTRALPHARMA, SARLNIF:5401144733Pessoa a contactar: AneteCamposEndereço:Rua Américo Boa-vida, nº: 131-137, Luanda, An-gola E-mail: [email protected] / [email protected]

Telefones: 912 554 181 / 926920 616Web: www.australpharma.net Sector de actividade:Distri-buição de produtos farmacêu-ticos /Produtos / Equipamen-tos Serviços a expor:Fármacos /Diagnóstico / Ortopedia

BANCO ECONÓMICONIF:5410003233Pessoa a contactar: Guilher-mina Leôncio / Carlos LafayetteEndereço:Rua 1º Congressodo MPLA nº 8, Ingombota,Luanda E-mail:[email protected]:222 693 600 / 923 166 266Web: www.bancoeconomico.aoSector de actividade: Banca

BENE FARMACÊUTICA, LDANIF:508735696Pessoa a contactar:MartinaSilva / Sérgio CastroEndereço: Av. D. João II, 44C-1º,1990-095 Lisboa, Portugal E-mail:[email protected] Telefones:+351 210480843(Martina Silva); +244 926 178864 (Sérgio Castro)Web:www.benefarmaceutica.ptSector de actividade: Indús-tria farmacêuticaMarcas:Ben-u-ron, Ib-u-ron,Dol-u-ron, Thrombocid eTram-u-ron

BIAL ANGOLA, LDANIF:5417091723Pessoa a contactar: NunoCardosoEndereço: Cidade Financeira– Bloco 3, 2º Piso, Rua do Cen-tro de Convenções, Via S8, Ta-latona, LuandaE-mail:[email protected]:947 017 419Web: www.bial.comSector de actividade: Indús-tria farmacêuticaProdutos a expor:Medica-mentos

BLPH – ANGOLA (SU), LDABluepharma GenéricosNIF:506037169Pessoa a contactar:PaulaGuerreiroEndereço:Rua Joaquim Ka-pango nº 60 1º Maculusso -Ingombota

A seguir, empresas dequalidade e confiançado sector da saúdeem Angola, exposito-ras na Médica Hospi-talar / Congresso In-ternacional dos Médi-cos 2018.

E-mail:[email protected]: +244 921106296 /941594976Web:www.bluepharma.co.aoSector de actividade: Indús-tria farmacêutica – Medica-

mentos genéricosProdutos a expor:Medica-mentos genéricos

CICCI ANGOLA, LDANIF: 5401115547Pessoa a contactar:James Ti-telman

Endereço: Travessa de JoãoSeca 27-29, Maianga, Luanda E-mail: [email protected] Telefones:936272623/624,923302457, 947643480,924221637, 928303708Web:www.cicciang.com Sector de actividade:

Importação e distribuição deTDR, ACT, MTILD, filtros deáguaProdutos a expor:Testes dediagnóstico rápido, equipa-

Fichas dos expositores

Continua na página 8

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8 cAtálogo feirA Nov/Dez/Jan 2018 JSA

932402425 / 926000601Web: www.gmlab-angola.comSector de actividade:AnálisesclínicasProdutos a expor:Folhetosinformativos

HE FARMACÊUTICANIF:5401140096Pessoa a contactar:AndreaCosta FerrazEndereço: Ingombota, Luan-da E-mail:[email protected]:931 534 915Web: www.he.co.aoSector de actividade:Saúde eBem EstarProdutos / Equipamentos /Serviços a expor:Dermo-cos-mética, puericultura e cuida-dos de saúde oralEmpresas representadas emarcas:Avene, A-Derma, Du-cray. Elgydium, Elancyl, Klora-ne, Pré-butix, Pedi-relax, Phi-lips avent, NUK, Uriage e Lie-rac

HOSPITEC - TECNOLOGIAHOSPITALAR E LABORATO-RIAL, LDANIF: 5401143613Pessoa a contactar: Pedro Pi-nheiroEndereço: Condomínio Tala-tona Park, Armazém nº 8, Tala-tona, Belas, Luanda E-mail:[email protected]:+244 222 408 100Web:www.webthl.comSector de actividade:Comer-cialização de equipamentospara laboratório, diagnósticopor imagem e medical devicesProdutos / Equipamentos /Serviços a expor:Equipa-mentos de laboratório, equi-pamento de Raio X, reagentese materias para colheita, testesrápidosEmpresas representadas emarcas:Sysmex, Roche Diag-nósticos, Biomerieux e Cares-tream Health

LIDEL - EDIÇÕES TÉCNICAS, LDALidel - Editora / BisturiNIF:PT500165491Pessoa a contactar: Rita An-nesEndereço: Rua D.Estefânia,183 r/c Dto.Código Postal 1049-057 Lis-boa, Portugal E-mail: [email protected]:+351 211 950 046 /+351 916 896 888Web:www.lidel.ptSector de actividade:Ediçãode livrosProdutos a expor: Livros téc-nicos

LOGIPHARMA, LDA NIF:5417090808Pessoa a contactar: HelderHussaine Endereço: Avenida de Lenine7/9

E-mail: [email protected]:+244 928879025 /928113669Web: www.logipharma-ango-la.comSector de actividade: Impor-tação e distribuição de medi-camentos

MEDITEX – Serviços Médi-cos e Farmacêuticos, SANIF: 5401012586Pessoa a contactar:Lic. Car-los Sanchez Isaac, DirecçãoComercial, Tel.: 940181049 E-mail:[email protected]; Lic Celiade la Caridad Morejón Cepero,Especialista Comercial, Tel.:929095012, E-mail:[email protected],[email protected]ço:Rua da Missão, nº52, Luanda E-mail: [email protected] de actividade: Saúde

MERCKPessoa a contactar:SandraLambertEndereço: 1 Friesland Drive,Longmeadow Office Park,Modderfontein, 1645 JHB,África do Sul E-mail:[email protected]: +27 11 372 5016 /+27 82 601 4034Web: www.merckgroup.comSector de actividade: Indús-tria famacêutica

MOSEL, SA - COMÉRCIO GERAL E PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS NIF:5401014970 Pessoa a contactar: EdissonFariaEndereço: Av. Pedro Castro deVan-Dúnem Loy, Palanca, Ki-lambi-Kiaxi E-mail:[email protected]:+244 935 590 059 /+244 914 487 878Web: www.mosellda.comSector de actividade:Farma-cêuticaProdutos a expor: Medica-mentos - Ben; Cosméticos - In-terapothek; Fraldas de adultose material gastáveis - Indas;Fraldas infantis - Chelino; Ali-mentação infantil - Nutribén;Artigos alimentares infantis -Suavinex. Nutribén, Suavinex, Interapot-hek, Chelino, Indas, Bem

OMR – ORGANIZAÇÕESMAURO RUI, LDANIF: 5401142145Pessoa a contactar:Carla Ca-bralEndereço:Rua Che Guevara,

mentos de diagnóstico POCT,anti-maláricos de combinaçãode artemesinina, MTILD (re-des mosquiteiras), filtros deágua familiaresEmpresas representadas emarcas: SD Bioline® ,Alere Q®,Afinion®, Pima®,Guilin Phar-ma: Artesun® e D-Artepp®, PermaNet® e LifeStraw®

ELNOR PHARMA NIF:5401158173Pessoa a contactar: JignehsDipakraiEndereço:Rua João de Barrosnº42, Luanda E-mail:[email protected] / in-

[email protected]:924448099Web: www.elnorpharma.comSector de actividade: Distri-buição de medicamentos,consumíveis e equipamentoshospitalaresProdutos / Equipamentos /Serviços a expor:Medica-mentos de marca, genéricos,kits de medicamentos essen-ciais, anti-retrovirais, anti-ma-láricos, tuberculoestáticos,consumíveis hospitalares,mobiliário hospitalar, equipa-mentos hospitalares, e equi-pamentos de emergênciaEmpresas representadas emarcas: Ida Foundation, Inov-

care, Abbvie, Bbraun, Bayer,Sandoz, Neofarmacêutica, Lu-somedicamenta, ADA, AGA,Fresenius-Kabi, Omron, Ries-ter e Medel

FIDELIDADE – COMPANHIADE SEGUROS, S.A.Fidelidade AngolaNIF:5417061590Pessoa a contactar: PatríciaVidalEndereço: Av. Pedro de CastroVan-Dúnem Loy, S/N, MorroBento, Angola E-mail: [email protected] e [email protected] Telefones:940 985 774

Web: www.fidelidade.co.ao Sector de actividade:Seguros Produtos / Serviços a expor:Seguros

GLOBAL MEDICAL LABORATORIESGMLAB – Laboratórios Médi-cos AngolaNIF: 5417195863Pessoa a contactar:Dr. JorgeAreias, Drª. Ana SousaEndereço: Rua Ex Liga Africa-na, Edifício Rei Katyavala, Blo-co D, Loja D, Ingombota E-mail:[email protected]: + 244 926588830/

Continua na página 11

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A protecção aos médicosnEm resposta a umapreocupação manifesta-da frequentemente pelaclasse médica, a Fidelida-de Angola criou, em par-ceria com a Ordem dosMédicos, um seguro deresponsabilidade civilprofissional, com umprémio anual a partir de30 mil kwanzas.

O seguro garante a cobertu-ra por erros ou faltas profis-sionais, cometidas no exer-cício da actividade médica,em Angola. Ou seja, se exis-tir algum erro, ou falha mé-dica, que cause danos a ter-ceiros, este último será in-demnizado. O valor daindemnização poderá atin-gir 10 milhões de kwanzas,de acordo com as diferentesopções de cobertura.

O seguro cobre danospatrimoniais e não patri-moniais, resultantes da le-são corporal provocada. No

entanto, o Seguro de Res-ponsabilidade Civil Profis-sional - Ordem dos Médi-cos não só garante a protec-ção ao médico, mastambém a todos que comele trabalham, desde queestejam ao seu serviço.

Colaboradores, assisten-tes, enfermeiros estão tam-bém protegidos quandotrabalham sob as ordens eresponsabilidade do médi-co, no exercício das suasfunções.

Com este seguro, as le-sões materiais causadas aterceiros estão abrangidas.O médico está assim prote-gido se provocar quaisquerlesões a terceiros com ma-teriais, mobiliário, recheio,equipamentos, utensílios edecorações, quando per-tencem às instalações pro-fissionais do médico.

Contudo, há excepções.O seguro tem exclusões es-pecíficas, como por exem-plo experiências, ensaiosou testes clínicos, cirúrgicosou medicamentosos. Atransmissão de doençaspor sangue como HIV/SI-DA. Os danos causados porimplantes, cirurgia estética,quimioterapia ou radiote-rapia também não estão in-cluídos.**

9cAtálogo feirAJSA Nov/Dez/Jan 2018

“Enfermeiros, assistentes e colaboradores, estão também protegidos quando trabalham sob as ordens e responsabilidade do médico, no exercício das suas funções”

"Se existir algum erro médico que cause danos a um terceiro,este último será indemnizado"

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10 cAtálogo feirA Nov/Dez/Jan 2018 JSA

Mosel: o parceiro de referência na saúde com distribuição nacional

LuandaTelefones: +244 935 590059/ +244 914 487 878Email:[email protected] / [email protected]/ [email protected]: Av.Pedro de Cas-tro Van-Dúnem Loy - Pa-lanca / Kilamba-Kiaxi

Benguela / LobitoTelefone: +244 925 690 096/ +244 993 051 175Email:[email protected]: Lobito Retail Park

nFundada em 1994, a Mo-sel, SA é uma empresa de ca-pital 100% angolano que sededica à importação e distri-buição de produtos, comomedicamentos, alimenta-ção infantil especializada,puericultura leve, dermo-cosmética e mobiliário hos-

pitalar com representaçãoexclusiva para determinadasmarcas. Com sede emLuanda e centro de distri-buição em Lobito-Benguela,a empresa dispõe de instala-ções próprias com condi-ções de armazenamentoque cumprem os regula-

mentos vigentes no país oque permite levar ao consu-midor final um produto sem-pre com a mais alta qualida-de.

Abrangência nacionalPara além de dispor de arma-zéns com logística própia emLuanda e Benguela, a Mosel,S.A faz distribui em todo opaís: Uíge, Benguela, Luanda,Kwanza Norte e Sul, Malan-ge,Bié, Huambo, Benguela,Huíla, Namibe e Cabinda.

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11cAtálogo feirAJSA Nov/Dez/Jan 2018

SECTORES PRESENTES- Equipamentos hospitalares

- Tecnologia medica- Equipamentos para laboratórios

- Ortopedia e fisioterapia- Medicamentos e farmáciahospitalar

- Tecnologias de informaçãopara a saúde

- Hospitais, clinicas e centrosde saúde

- Consumíveis- Enfermaria e monitoriza-ção

- Literatura medica especializada

- Comunicação social

APOIOSTAAGSinaseHCTACCTA

MEDIA PARTNERSJornal da SaúdeTPAJornal de AngolaRadio NacionalRadio LuandaANGOP

Nº 17, Município de Viana,província de Luanda E-mail:[email protected]:+ 244 926718427 /923941390 / 936024149 /946001550 Sector de actividade: Forne-cedor de reagentes e equipa-mentos para laboratórios deanálises clínicas; point of care;assistência técnica; formaçãoe consultoriaEmpresas representadas emarcas:Biomérieux / Horiba/ Werfen / Sysmex / QCA /Diatron / Human / Cypress /Thermo Fisher

PRINCE FARMA, LDANIF:5417070858Pessoa a contactar: JoãoFrancisco XavierE-mail: [email protected]:924208179Web: www.princefarma.comSector de actividade: Venda,distribuição e promoção demedicamentosProdutos a expor:Medica-mentos

ROCHE FARMACÊUTICAQUÍMICA, LDANIF:500233810Pessoa a contactar:GonçaloRodeia MarquesEndereço:Estrada Nacional,249-1, Código Postal: 2720-413, Amadora, PortugalE-mail:[email protected]:+244 93 743 25 70 /+351 91 789 06 37Web: www.roche.ptSector de actividade: Indús-tria farmacêuticaProdutos / Equipamentos /Serviços a expor: Oncologia,anemia renal, Hep.B e produ-tos estabelecidos Roche

SOCIFARMA – SOCIEDADEFARMACÊUTICA ANGOLANA, S.A. NIF:540 117 24 86Pessoa a contactar:Pedro Ribeiro

Endereço: Rua MarienNgouabi, Nº45 147, Maianga E-mail: [email protected] Telefone: 944640702Web: www.socifarma.com Sector de actividade: Impor-tação, distribuição e represen-tação de medicamentosProdutos e equipamentos aexpor: Medicamentos paraambulatório; medicamentosde uso hospitalar; produtos desaúde e bem-estar; ortopedialeve e pesada; equipamentosde hemodiálise; equipamen-tos de imagiologia; alimenta-ção infantil e adaptada; medi-camentos de uso veterinário;produtos de bem-estar ani-mal; puericultura leve e pesa-da; medicamentos e produtoscosméticosEmpresas representadas emarcas:Lilly

TBA SAÚDEKILOGISTICA E FARMÁCIASDE ANGOLANIF: 5417417742 (Kilogistica)e 5417219568 (Kifarmacias) Pessoa a contactar: Sofia Co-riel (Kilogistica) e CristianaBarbosa (Farmácias de Ango-la)Endereço:Al 40/41,Talatona E-mail: [email protected] e [email protected]:928823456 (Sofia) e937911385 (Cristiana)Web: www.farmaciasdeango-la.comSector de actividade:Saúde(venda a grosso medicamen-tos - Kilogistica e venda a reta-lho - Farmácias de Angola)Produtos / Equipamentos /Serviços a expor:Várias mar-cas, entre as quais: Bayer, Bial,AstraZeneca, Multiclear, Chic-co, Physiolac, Mustela, Novar-tis, Sandoz, Bene, GSK, Merck,Omegapharma, Sanofi. A Far-mácias de Angola tem umconvénio com as seguradorasOraclemed, Mediplus, Uni-saude, Saham, Advancecare,Fidelidade e Saúde +

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12 cAtálogo feirA Nov/Dez/Jan 2018 JSA

Meditex apresenta plano de saúde para a populaçãonA clínica Meditex lançourecentemente um plano desaúde dirigido à população.O cartão – que dá acesso aum conjunto de benefíciosextensíveis aos familiares –custa apenas 7 mil kwanzas. “Queremos levar a saúde atoda a família” assegurou àreportagem do Jornal daSaúde a directora comercial,Hilda Cabrera, para quem a

“proximidade, a atenção àpopulação e a qualidade”são os factores diferenciado-res da Meditex.

A facilidade de adesão, opreço e as vantagens queoferece são as razões que ex-plicam o êxito que tem regis-tado. O cliente que peça ocartão nos serviços destaunidade de saúde, beneficiade imediato, gratuitamente,

de uma consulta de qual-quer especialidade e de umadeslocação de um médicoao seu domicílio para aten-der qualquer membro dasua família, “seja a avó ou afilha”, diz-nos Hilda Cabrera.A partir desse momento, ocliente da Meditex passa abeneficiar de um descontode até 10% em todos os ser-viços e consultas, excepto

nos medicamentos.Entretanto, a clínica ini-

ciou um programa de trata-mento de fertilidade que in-clui a inseminação artificial.Na primeira consulta é reali-zado o historial clínico dapaciente, uma avaliação gi-necológica e são solicitadosos exames e análises clínicasnecessários para determinaro tratamento mais indicado.

PRESIDEnTE DO COngRESSOProf. Dr. Carlos Alberto Pinto de Sousa – Bastonário da Ordem

dos Médicos de Angola

COMISSãO ORgAnIzADORAProf. Dr. Carlos Alberto Pinto de Sousa (Coordenador)

Dra. Mariana Paulo André Afonso

Dra. Joseth Rita Fernandes de Sousa

Dra. Maria Isabel António Massocolo das Neves (Porta-Voz)

Dr. Francisco António José Domingos

Dr. Belmiro Rosa

Dra. Rosa da Fonseca Bessa de Campos

Dr. Adelaide de Carvalho

Dr. João Bernardo

Dra. Fátima Ferraz

Dr. Armando Jorge

Dr. Leonardo Inocêncio

Dr. Fernando Miguel

Dra. Antónia de Sousa

Dr. Carlos Zeca

Dr. José Carlos Van-Dúnem

Dr. Agostinho Matamba

Dr. Rodrigues Leonardo

Dra. Armanda Maria Ferreira da Conceição

Dr. Rui Moreira de Sá

Dr. Mário Dias

Dr. Tomás Cassinda

Dr. Jacinto Guedes

Dr. Mateus Campos

COMISSãO CIEnTífICAProf. Dr. Miguel Santana Bettencourt Mateus (Coordenador)

Dr. Adriano Martins de Oliveira (Coordenador adjunto)

Dra. Inocência Morais

Dr. Artur Gonçalves Neto

Dr. Kapela Lusikivana

Dra. Sandra Pereira

Dra. Suzana do Céu da Silva Rodrigues Costa

Dr. Guilhermino Joaquim

Dra. Fausta de Sá Adriano dos Santos

Dra. Helga Freitas

Dra. Hustinova Faz-Bem

Dra. Lídia Capitão

Dra. Luísa Assis

Dra. Margarete Arrais

Dra. Maria Luísa Pereira

Dra. Neide da Silva Manuel

Dra. Verónica Kiendo

Dra. Yara Alvarenga

COMISSãO DE LOgíSTICA E PROTOCOLODr. António Leite da Costa (Coordenador)

Dra. Ermelinda Manuela dos Santos Soito Ferreira (Coordenadora

Adjunta)

Dr. Renato Palma

Dr. Avelino Ganga Marinha

Dr. Eliseu Paulo Miguel

Dra. Raiza Paula Lopes Azevedo

Dr. Adélio Joviano Veiga de Oliveira

COMISSãO DE REDAçãO E SECRETARIADODra. Inês Maria Augusta Alves Primo Vitória Pereira (Coordenadora)

Dra. Brígida Marisa de Almeida Ferreira dos Santos (Coordenadora

Adjunta)

Eng. Monteiro Bila

Sr. António Gomes

Sra. Beatriz Paiva da Costa Bento

Sra. Luzia Quental

Sra. Ana Paula Barbosa

Sra. Catarina Gonçalves Domingos de Castro

Sra. Juliana de Fátima Clemente

Sr. Victor Manuel Bernardo

Sra. Domingas Hilária Sebastião

Sr. Abel Manuel Chimenga

Sr. João António Sebastião

Sr. Manuel Damião Francisco Adão

Sr. Matos Muanza Pedro

Sr. Domingos Ganga

Sr. Sócrates Menezes Pascoal Costa

Sr. Josemar Frederico

Sr. René Ferdinando Lourenço

ALTO PATROCínIOGoverno da República de Angola

Ministério da Saúd

COMISSÕES

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13AVCJSA Nov/Dez/Jan 2018

Como enfrentar uma das epidemias não transmissível de crescimento rápido

nMantém-se, apesar de inú-meros esforços, sobretudoem países de média a altarenda como princial causa demorte e de incapacidade parao adulto. A evidência obtidade grandes estudos epide-miológicos revelou que osfactores de risco para asdoenças vasculares cerebraisem diferentes partes do mun-do são similares.

Em Angola, os dados epi-demiológicos sobre doençasvasculares cerebrais são es-cassos.

Segundo as informaçõesdo estudo Global Burden ofDisease para a região da Áfri-ca subsaariana, foi observadoum aumento na incidênciado AVC isquémico padroni-zado por idades, no períodocompreeendido entre 1990-2010, que variou entre 5,2%(África do Sul) e 27,8% (Repú-blica Democrática do Con-go). Para o AVC hemorrágico,o aumento da incidência va-riou entre 13% (Gâmbia) e45,7% (Burundi). Assim, combase nas evidências disponí-veis limitadas, a incidência deAVC em África não é apenasuma das maiores do mundo,sendo também sua taxa deaumento significativa emcomparação com outras re-giões do mundo.

Enquanto a incidência e astaxas de mortalidade têm vin-do a diminuir consistente-mente nas últimas décadasnos países desenvolvidos àcusta do aperfeiçoamento nomeneio agudo do AVC e domaior investimento no con-trolo dos factores de risco, so-bretudo a hipertensão arte-

rial, nos países em desenvol-vimento, todavia, a incidênciae taxa de mortalidade estãoem elação.

A abordagem que se segueirá incidir seu foco sobre a ar-ma mais poderosa e intem-poral da medicina: a preven-ção primária no AVC.

Factores de risco para a doença vascular cerebralGraças a vários estudos, tem-se compreendido o papel dosfactores de risco no desenvol-vimento das doenças vascu-lares cerebrais.

Assente nos mesmos, es-tabeleceram-se alguns facto-res de risco comprovada-mente associados ao de-senvolvimento dasdoenças vasculares ce-rebrais. Assim, foramidentificados aque-les classificados co-mo definitivos enão modificáveis,os modificáveis eos potencialmen-te modificáveis,conquanto sobreestes últimos per-siste dúvidas acer-ca do seu peso co-mo factor de risco,necessitando demais estudos paramelhor caracterização.

Factores de risconão modificáveis: idade,género, raça negra e etniahispano-americana, origemgeográfica, factores genéticos,acidente isquémico transitó-rio (AIT) ou AVC prévio.

A história familiar de AVCem pais e irmãos está assoa-ciada a um maior risco deAVC, podendo ser conferidopela transmissão de genescausadores de doenças here-ditárias raras, exempli gratia:CADASIL, doença de FABRY,doenças do colagénio, neuro-fibromatose, anemia de célu-las falciformes, coagulopatiase MELAS.

O AIT eleva o risco de AVC,sendo o risco maior de suaocorrência no período próxi-mo (13% e 21,4 % ao ano). Orisco de recorrência de AVC étambém muito alto, até 20%aos 90 dias, condicionando odobro da mortalidade.

Factores de risco poten-cialmente modificáveis,com peso no desenvolvimen-to de doenças vasculares ce-rebrais, destaca-se: a hiper-tensão arterial (HTA), diabe-tes mellitus (DM), dislipide -mia, tabagismo, fibrilhaçãoauricular persistente ou paro-xística (FA), estenose carotí-dea aterosclerótica, álcool,obesidade e distribuição ab-

dominal de gordura corporal,sedentarismo, dieta.

A hipertensão arterial (sis-tólica ≥ 140 e diastólica ≥ 90mmhg) é, sem sombra de dú-vidas, o factor de risco maisimportante por causa da suaassociação com todos os ti-pos de AVC, risco que duplicaa cada aumento de 7,5 mmhgda TAD. Entretanto, a evidên-cia actual demonstrou bene-fício na redução de 10 mmHgpressão sistólica e 5 mmHgna diastólica, independente-

mente da pressão arterial an-tes do tratamento, contri-buindo assim para a reduçãodo AVC numa ordem de 41%.

Diabetes mellitus é outrofactor de risco para o AVC e asemelhança da HTA, esta as-sociada a todos os tipos deAVC´s, sendo factor de riscoindependente para o AVC is-quémico. Todavia, este risco

poderá ser diminuído me-diante seu tratamento inten-sivo e, se presente, recomen-da-se também o tratamentoda hipertensão e dislipide-mia.

Relativamente a pré-dia-betes (glicose em jejum de110 a 126 mg/dl) o risco rela-tivo para o AVC isquémico va-ria de 1,5 a 2,1.

O colesterol total elevado eo colesterol HDL baixos sãofactores de risco para o AVCisquémico em ambos os se-

xos. A probabilidade dosdoentes com colesterol total >240 mg/dl terem um AVC is-quémico é superior ao dobroda probabilidade dos doentescom colesterol total < 240mg/dl.

Os resultados das duasmeta-análises de 2006 e 2010de doentes que usam terapiacom estatinas, mostram quea redução no LDL-C em 1

mmol / l (39 mg / dl) resultaem uma diminuição da inci-dência de AVC isquémico em16-17%, independentementeda idade, da pressão arterial edo perfil lipídico antes dodiagnóstico.

O tabagismo aumenta orisco duplamente para asdoenças vasculares cerebraise três vezes para o AVC isqué-mico e hemorragia subarac-nóideia. Este aumento do ris-co deve-se ao efeito protrom-bótico do tabaco, a alterações

hemodinâmicas e a promo-ção de doenças ateroscleróti-cas levando a formação de es-tenoses arteriais.

A associação mais forteentre tabagismo e AVC foi ob-servada entre as mulheres fu-mantes, especialmente entreaqueles que tomam contra-ceptivos orais e têm enxaque-ca com aura. Além disso, o ris-co cresce com o número decigarros fumados (odds ratio,aumentando de 2,2 para 2,5,4,3 e 9,1 para o consumo de 1-10, para 11-20, para 21-39 epara 40 ou mais cigarros fu-mados por dia, respectiva-mente), mas podem desapa-recer nos primeiros 5 anos

após a cessação do tabagis-mo.

O tabagismo passivoaumenta também o ris-co de AVC (25%) e adoença vascular emgeral.

A fibrilhaçãoatrial é um factor derisco cardíaco co-mum. Não obstante,mostrou aumentarindependentemen-te o risco de AVC de 2a 10 vezes entre todas

as faixas etárias, so-bretudo naqueles com

mais de 80 anos (10%),sendo deste modo res-

ponsável por 10 a 15% dosAVC isquémicos.

Nos doentes com FA, a an-ticoagulação oral reduz a taxade AVC isquémico em cercade 70% e o ácido acetilsalicíli-co em cerca de 21%.

A escala de CHA2DS2VASC permite estratificar orisco de AVC em doentes comFA, atribuindo pontuação de1 ou 2 cada um dos itens, sepresentes (C: insuficiênciacardíaca congestiva; H: HTA;A: idade 64-75 anos-1 ponto;>75 anos - 2 pontos; D-DM; S:AIT ou AVC isquémico pré-vio/ tromboembolismo pré-vio; S: sexo feminino). A partirde 2 pontos, o doente é consi-derado de alto risco e tem deser anticoagulado.

O índice de massa corpo-ral superior (IMC: peso(kg)/altura2 (m) a 25 corres-ponde a excesso de peso, oqual está associado de forma

ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL

Adilson Cláudio MArColino

O acidente vascular cerebral

(AVC) é uma das condições

neurológicas mais prevalen-

tes e devastadoras em com-

paração com outras pertuba-

ções neurológicas.

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14 AVC Nov/Dez/Jan 2018 JSA

proporcional, a um maior ris-co de AVC, além de se asso-ciar a outros factores de riscoque aumentam o risco deAVC (HTA, DM, dislipide-mia). O risco relativo de AVCpara IMC >30 é de 1,8 a 2,4.

A distribuição da gorduraabdominal também está as-sociada a um maior risco deAVC se o perímetro de cintu-ra for superior a > 102 centí-metros no homem e superiora 88 centímetros na mulher.

A atividade física modera-da reduz o risco de AVC (so-bretudo nos homens), sendomais eficaz se a atividade físicafor intensa, resultando numaredução de 19% no risco dedesenvolver AVC, em ambossexos; a mesma é util tambémna correção de outros factoresde risco vascular como a HTA,DM e dislipidemia.

No estudo INTERSTROKEde 2009, a dieta mediterrânea– rica em vegetais, legumes,frutas, peixe, cereais, azeite eprodutos lácteos – foi associa-da ao risco reduzido de AVC,por controlar de forma bené-fica alguns factores de riscoimportantes (HTA, DM e dis-lipidemia). Em contrapartida,uma dieta rica em carne ver-melha, ovos, alimentos fritos,salgados, culinária com ba-nha e consumo exabundantede álcool foi associada a umrisco aumentado de AVC.

Factores de risco vascularcerebral menos bem estabe-lecidos e potencialmentemodificáveis: síndrome me-tabólica, anticoncepcionaisorais (ACO), gravidez, drogasde abuso, síndrome da ap-neia do sono, enxaqueca,stress / depressão psicosso-cial, cardiopatias de risco em-bolígeno baixo ou indetermi-nado, aterosclerose do arcoaórtico, trombofilias.

Síndrome metabólica: tra-ta-se de uma associação defactores de risco cuja fisiopa-tologia subjacente se supõerelacionada à resistência à in-sulina. São eles: obesidadeabdominal, hipertrigliceride-mia > 150 mg/dl, colesterolHDL < 40 mg/dl no homem e50 mg/dl na mulher; pressãoarterial ≥ 130-85 mmhg; gli-cose em jejum ≥ 110 mg/dl.

Anticoncepcionais orais:estão associados a um riscorelativo de AVC de 2,1%. Noentanto, este risco é minimoem termos globais, dada a uti-lização destes fármacos e secomparado a complicaçõespotenciais de uma gravidez.

Este risco aumenta sobre-tudo nas mulheres que este-

jam a fazer anticoncepcionaise coexista com alguns outrosfactores de risco simultâneos,tais como a idade superior a35 anos, tabagismo, HTA,DM, obesidade, enxaquecacom aura, trombofilia condi-cionada geneticamente, peloque devem ser evitados nes-tas situações.

A gravidez triplica o riscode ter AVC, principalmenteno periparto e no puerpério.Como factores de risco quepodem de alguma forma au-mentar a predisposição parao AVC, salienta-se a enxaque-ca com aura, trombofilias,doença cardíaca, HTA, trom-bocitopenia, idade superior a35 anos, eclâmpsia e pré-eclâmpsia grave.

Há um aumento na inci-dência de AVC isquémico ehemorrágico em consumi-dores de drogas como heroí-na, cocaína, anfetaminas eLSD e só de AVC isquémico

em consumidores de mari-juana.

Síndrome da apneia dosono: a roncopatia, enquantomarcador da apneia do sono,é um factor de risco indepen-dente para o AVC; os meca-nismos subjacentes ao au-mento do risco são multifac-toriais, incluindo HTA,arritmias cardíacas e hiper-coagulabilidade, entre ou-tros.

Embora o risco absolutoseja pequeno, a enxaquecatem sido consistentementeassociada a AVC na mulherjovem. Esse risco aumentadoverifica-se numa forma deenxaqueca chamada de en-xaqueca com aura, em parti-cular se em associação com otabagismo e ACO.

Para além da FA, existemoutras cardiopatias que, iso-ladamente, parecem ter bai-xo potencial embolígeno,exempli gratia: foramen ovalepatente (FOP), aneurisma dosepto interauricular, prolapsoda válvula mitral, estenoseaórtica calcificada e insufi-ciência cardíaca congestiva,entre outras.

De todas as cardiopatias, amais polémica é a relação decausalidade entre FOP e oAVC isquémico, em particu-lar no adulto jovem, podendoser encontrada em até 40 %dos doentes com AVC isqué-mico abaixo dos 55 anos. En-tretanto, se para além da exis-tência de FOP, coexistir aneu-risma do septo interauricolar,o risco anual de recorrênciade AVC isquémico é quatrovezes superior ao do FOP iso-ladamente em indivíduoscom menos de 55 anos.

A presença de placas ate-roscleróticas com potencialembólico a nível do arco aór-tico (protusão no lúmem su-perior a 4-5 mm), confere um

risco relativo de AVC recor-rente e outros eventos isqué-mico entre 1,6 e 4,3%.

Estado de hipercoagulabi-lidade (trombofilias) congé-nitos ou adquiridos parecemser factores de risco exclusi-vamente de trombose venosacerebral, à excepção da pre-sença de anticorpos antifos-folipídeos que parecem con-dicionar, também, o risco au-mentado de AVC isquémico.

O sofrimento psicológicoabrange uma ampla gama deemoções que geralmenteprejudicam as funções cogni-tivas e sociais diárias: inclui adepressão, ansiedade, stress(ocupacional), nervosismo efrustração.

Escassos estudos apon-tam para uma provável rela-ção entre sofrimento psicoló-gico e incidência de AVC.

Prevenção primáriaA prevenção, no sentido dereduzir o risco de recorrênciado primeiro AVC numa pes-soa assintomática, baseia-sesobretudo na identificação etratamento dos factores derisco modificáveis menciona-dos anteriormente.

Salienta-se a HTA, DM e adislipidemia para as quais,para além da correção dos es-tilos de vida, existe tratamen-to medicamentoso que deveser usado em terapêuticasadequadas.

Atinente aos fumadores,estes devem ser aconselha-dos a deixar de fumar, pes-soas com índice de massacorporal elevado devem re-duzir o peso e todos devempraticar exercício físico regu-lar (evidência aponta benefí-cio para o exercício intenso) euma dieta equilibrada pobreem sal, gordura saturada e ri-ca em fibras, frutas e legumes.O consumo excessivo de ál-

cool deve ser desencorajado.Os doentes com estenose

assintomática da artéria caró-tida interna superior a 50%devem fazer anti-agregaçãoplaquetária com AAS (vulgoaspirina) e mesmo que estaestenose seja significativa(60-99%) não deve ser tratadacirurgicamente (nem porstent) excepto em situaçõesparticulares de alto risco.

Concernente à FA, evidên-cia robusta indica-a comofactor de risco comum para oAVC. Conforme o estudo“High prevalence of atrial fi-brillation in patients admittedto University of Gondar Hos-pital, Northwest Ethiopia”, aFA foi comum em doenteidosos (>75 anos), sem dife-rença estatisticamente signi-ficativa em relação ao sexo ecom influência negativa so-bre o prognóstico.

Nos doentes com FA nãovalvular com baixo potencialembolígeno (CHA2-DS2-VASC=0) não está indicado otratamento antitrombóticocomo prevenção primária doAVC. Os doentes com riscointermédio devem ser ideal-mente anticoagulados ou emalternativa antiagregadoscom aspirina.

Referências bibliográficasNCBI. National Center for BiotechnologyInformation. Cerebrovascular Risk Fac-tors and Stroke Subtypes Differences Bet-ween Ethnic Groups. Dallas, january,2001.Disponível em<https://www.ncbi.nlm.nih.gov>. Aces-so em 10.11.2017

NCBI. National Center for BiotechnologyInformation. Differences in the distribu-tion of stroke subtypes in a UK black stro-ke population –final results from theSouth London Ethnicity and Stroke Stu-dy. London, May, 2016.Disponível em:<https://www.ncbi.nlm.nih.gov>. Aces-so em 16.11.2017

NCBI. National Center for BiotechnologyInformation. Epidemiology and preven-tion of stroke: a worldwide perspective2012. Atlanta, february, 2012.Disponível em:<https://www.ncbi.nlm.nih.gov>. Aces-so em 20.12.2017

NCBI. National Center for BiotechnologyInformation. Ethnic differences in inci-dence of stroke: prospective study withstroke register. London, april, 1999.Disponível em:<https://www.ncbi.nlm.nih.gov>. Aces-so em 20.12.2017

NCBI. National Center for BiotechnologyInformation. High Burden of Stroke RiskFactors in Developing Country: the CaseStudy of Bosnia-Herzegovina. Bosnia-Herzegovina, September, 2017.Disponível em:<https://www.ncbi.nlm.nih.gov>. Aces-so em 08.01.2018

NCBI. National Center for BiotechnologyInformation. The Incidence and Charac-teristics of Stroke in Urban-Dwelling Ira-nian Women. Iran, june, 2017.Disponível em:<https://www.ncbi.nlm.nih.gov>. Aces-so em 10.01.2018

SÁ, MARIA JOSÉ: Neurologia clínica.Compreender as doenças neurológicas,2ª edição. Porto. Edições UniversidadeFernando Pessoa. 2014.

De acordo com a literatura in-

ternacional, o AVC hemorrági-

co é uma causa frequente de

Avc na raça negra. Os factores

de risco mais frequentes são

HTA, seguido pelo consumo

hiperbólico de álcool, sendo

ambos simultaneamente fac-

tores de risco também para as

doenças aterosclerótica e

AVC isquémico.

Os factores de risco expostos

nesta abordagem são factores

importantes para doenças vas-

culares, sobretudo cardíaca e

cerebral (AVC) para a maioria

das populações. O mau geren-

ciamento dos mesmos contri-

bui para a disparidade na inci-

dência, prevalência e morbi-

mortalidade do AVC no

mundo, principalmente nas re-

giões de média e baixa renda

(classificação segundo o Banco

Mundial).

As restrições orçamentais pa-

ra o sector da saúde, a disponi-

bilidade limitada de prestado-

res de cuidados de saúde e

medicamentos, estão entre os

factores adicionais que contri-

buem para um controle insufi-

ciente dos factores de risco.

De acordo com dados da Or-

ganização Mundial da Saúde, o

AVC representou 5,7 milhões

de mortes e 16 milhões de

eventos pela primeira vez em

2005. Estes números podem

chegar a 7,8 milhões e 23 mi-

lhões até 2030, respectiva-

mente, devido, entre outras ra-

zões, ao crescimento da popu-

lação, ao seu envelhecimento e

ao aumento dos factores de

risco.

A comunidade científica inter-

nacional, baseada em estudos

longitudinais e de saúde públi-

ca, reconheceu que a interven-

ção a nível populacional cen-

trada no controle do tabagis-

mo, na redução da ingestão de

sódio, na promoção de uma

dieta saudável com baixo teor

de gorduras saturadas e de

açúcar, a redução do consumo

de álcool e aumento da ativi-

dade física regular (moderada

e intensa), seja a maneira mais

económica de enfrentar a epi-

demia de doenças não trans-

missíveis de rápido crescimen-

to, incluindo a doenças vascu-

lares (cardíaca e cerebral).

Estudos sobre doenças vascu-

lares cerebrais são necessários

para se perceber a neuroepi-

demiologia da mesma no seio

da população angolana. Simul-

taneamente, creio que seja

premente e urgente o desen-

volvimento de programas

efectivos para prevenção de

doenças vasculares cerebrais.

Conclusões

“…a intervenção a nível populacional centrada no controle do tabagismo, na redução da ingestão de sódio, na promoção de uma dieta saudável com baixo teor de gorduras saturadas e de açúcar, a redução do consumo de álcool e aumento da atividade física regular (moderada e intensa), seja a maneira mais económica de enfrentar a epidemia de doenças não transmissíveis de rápido crescimento, incluindo a doenças vasculares (cardíaca e cerebral)”

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15MEDICAMENTOSJSA NOV/DEZ/JAN 2018

Medicamentos “resistem” no paralelo

n Olhares descontraídos, dis-farçados, mas sempre atentospara o que der e vier. É dessaforma que dezenas de co-merciantes impulsionam, nomercado paralelo nas ruas deLuanda, um negócio que hánove anos resiste à lei: a ven-da de fármacos ao ar livre.

Uma investigação jornalís-tica realizada, em Janeiro, porpor Claudete Ferreira, Eurídi-ce Vaz da Conceição e Marce-la Ganga, da Angop, mostraque em vários mercados daprovíncia, milhares de medi-camentos continuam à mer-cê da população, sem ter emconta a sua qualidade e ori-gem.

O negócio foi proibido a 14de Maio de 2009, pelo Gover-no Provincial de Luanda, queinterditou a comercializaçãode medicamentos em locaisimpróprios e inadequados.

Todavia, a proliferação de

fármacos em locais proibidoscontinua a ser feita à luz dodia, à porta de farmácias (empequenas quantidades), ounos principais mercados in-formais (a grosso).

A escassez de medica-mentos é um dos principaisproblemas dos hospitais queenfrentam dificuldades paracorresponder às solicitações.É no mercado paralelo ondecentenas de pacientes en-contram solução para as re-ceitas médicas.

A odisseia dos jornalistascomeçou no mercado do Ki-kolo, em Cacuaco, onde osmedicamentos ficam à mos-tra no chão, por cima de pa-nos facilmente manobráveis,em caso de necessidade defuga. Seguiu-se o mercadodos Kwanzas onde se comer-cializam produtos hiperten-sivos, abortivos, anti-concep-cionais, diuréticos, anti-infla-

matórios, analgésicos, antitu-moral, antipiréticos e mate-riais cirúrgicos, em forma deampolas, injectáveis, soros,xaropes, pomadas, compri-midos, spray, supositórios ecápsulas, entre outros.

Segundo o chefe do depar-tamento de saúde pública doServiço de Investigação Cri-minal, da Polícia Nacional,Edmundo Feio, a razão prin-cipal da existência de medi-camentos nos mercados in-formais a céu aberto é “a altaprocura dos consumidores/pacientes e a fraca oferta demedicamentos no sistema le-gal”.

Para o seu combate, e ain-da de acordo com a Angop,este responsável assegurouhaver um “trabalho regularcom instituições, como a Ins-pecção Geral da Saúde, a Po-lícia Fiscal e a AdministraçãoGeral Tributária”.

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