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Europa: harmonia e diversidade Uma extensa variedade de backgrounds e grande harmonia de objectivos foi o que transpareceu da 23ª reunião da Comissão Regional Europeia da Organização Mundial de Saúde Animal (OIE), onde os Directores Gerais de Veterinária e outros oficiais provenientes de mais de 40 países da Europa se encontraram em Vilnius, com representantes de organizações internacionais. Os pontos técnicos no programa incluíram o controlo da Língua- Azul e o conceito e compartimentação, para o qual foram adoptadas recomendações específicas (ver http://www.rr-europe.oie.int ) É óbvio que os delegados dos diferentes cantos da Europa, desde a Islândia ao Kazaquistão ou da Finlândia a Portugal, têm diferentes backgrounds culturais e históricos, e trabalham sob condições sociais e económicas diferentes. Contudo, todos partilham a visão de que hoje em dias as sociedades têm de enfrentar desafios novos e significantes na protecção da saúde e bem-estar animal e da saúde pública. Dr. Barry O’Neill, presidente do Comité Internacional da OIE comentou “O nosso Mundo está totalmente ligado, seja por dependência económica, social ou cultural, resultando numa realidade em que acontecimentos ocorridos em zonas remotas do mundo têm um impacto significante no que temos de enfrentar nos nossos próprios países. Isto não se aplica somente às doenças emergentes e ao seu rápido movimento através dos países e regiões, mas também às ocorrências mais “tradicionais” em saúde animal e segurança alimentar, causadas pelas grandes quantidades e rápida movimentação de animais e produtos animais, bem como pelo número crescente de movimento de passageiros”. Dr. Bernard Vallat, director geral da OIE, expressou a sua preocupação acerca das condições dos Serviços Veterinários em vários países. “A fraca orientação dos Serviços Veterinários é responsável por muitos problemas. Decisões políticas inapropriadas conduziram ao desmantelamento virtual global dos Serviços Veterinários, os resultados são catastróficos e é necessária uma actuação imediata”, disse. A OIE está actualmente a conduzir um programa mundial para reforçar os Serviços Veterinários, em cooperação próxima com a FAO e o Banco Mundial. Inicialmente promovida pela crise da influenza aviaria, o programa de “bom- governo” é vasto e estende-se muito para além desta doença. Ambos os oradores concordaram que a visibilidade da profissão veterinária é um factor crítico para obter a sua posição na sociedade como protector dos bens públicos, tais como a saúde e bem estar animal e a saúde pública. Para assegurar o compromisso de políticos e autoridades conjuntamente com os proprietários e tratadores, é necessária transparência sobre o que pode ser conseguido e que expectativas podem ser alcançadas. Em toda a Europa, desde a Islândia ao Kazaquistão, independentemente das condições locais, a profissão têm de comunicar muito mais. Tem de ser visível em todas as suas capacidades, demonstrando estar ao nível das suas responsabilidades. A próxima Semana Veterinária da UE é uma excelente oportunidade para trabalhar este tópico. Irá ler muito mais sobre este tema e outros tópicos recentes nesta edição da nossa Newsletter. Jan Vaarten, FVE Executive Director DESTAQUES - Semana Vet da UE: preparações bem encaminhadas 2 - FVE entrevista Andrea Gavinelli, Chefe da Animal Welfare DG Sanco 3 - Novo regulamento sobre a protecção de animais no abate 4 - UE pede proibição de alimentos provenientes de animais clonados 7 - FVE / TAIEX workshop sobre cooperação regional para o controlo da raiva 7 - 18 de Novembro, primeiro Dia Europeu do Antibiótico 8 - Tjeerd Jorna eleito Presidente da Associação Mundial de Veterinária 9 Photo cover © Joachim Kubaink

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Europa: harmonia e diversidade

Uma extensa variedade de backgrounds e grande harmonia de objectivos foi o que transpareceu da 23ª reunião da Comissão Regional Europeia da Organização Mundial de Saúde Animal (OIE), onde os Directores Gerais de Veterinária e outros oficiais provenientes de mais de 40 países da Europa se encontraram em Vilnius, com representantes de organizações internacionais. Os pontos técnicos no programa incluíram o controlo da Língua-Azul e o conceito e compartimentação, para o qual foram adoptadas recomendações específicas (ver http://www.rr-europe.oie.int) É óbvio que os delegados dos diferentes cantos da Europa, desde a Islândia ao Kazaquistão ou da Finlândia a Portugal, têm diferentes backgrounds culturais e históricos, e trabalham sob condições sociais e económicas diferentes. Contudo, todos partilham a visão de que hoje em dias as sociedades têm de enfrentar desafios novos e significantes na protecção da saúde e bem-estar animal e da saúde pública. Dr. Barry O’Neill, presidente do Comité Internacional da OIE comentou “O nosso Mundo está totalmente ligado, seja por dependência económica, social ou cultural, resultando numa realidade em que acontecimentos ocorridos em zonas remotas do mundo têm um impacto significante no que temos de enfrentar nos nossos próprios países. Isto não se aplica somente às doenças emergentes e ao seu rápido movimento através dos países e regiões, mas também às ocorrências mais “tradicionais” em saúde animal e segurança alimentar, causadas pelas grandes quantidades e rápida movimentação de animais e produtos animais, bem como pelo número crescente de movimento de passageiros”. Dr. Bernard Vallat, director geral da OIE, expressou a sua preocupação acerca das condições dos Serviços Veterinários em vários países. “A fraca orientação dos Serviços Veterinários é responsável por muitos problemas. Decisões políticas inapropriadas conduziram ao desmantelamento virtual global dos Serviços Veterinários, os resultados são catastróficos e é necessária uma actuação imediata”, disse. A OIE está actualmente a conduzir um programa mundial para reforçar os Serviços Veterinários, em cooperação próxima com a FAO e o Banco Mundial. Inicialmente promovida pela crise da influenza aviaria, o programa de “bom-governo” é vasto e estende-se muito para além desta doença. Ambos os oradores concordaram que a visibilidade da profissão veterinária é um factor crítico para obter a sua posição na sociedade como protector dos bens públicos, tais como a saúde e bem estar animal e a saúde pública. Para assegurar o compromisso de políticos e autoridades conjuntamente com os proprietários e tratadores, é necessária transparência sobre o que pode ser conseguido e que expectativas podem ser alcançadas. Em toda a Europa, desde a Islândia ao Kazaquistão, independentemente das condições locais, a profissão têm de comunicar muito mais. Tem de ser visível em todas as suas capacidades, demonstrando estar ao nível das suas responsabilidades. A próxima Semana Veterinária da UE é uma excelente oportunidade para trabalhar este tópico. Irá ler muito mais sobre este tema e outros tópicos recentes nesta edição da nossa Newsletter. Jan Vaarten, FVE Executive Director

DESTAQUES - Semana Vet da UE: preparações bem encaminhadas 2 - FVE entrevista Andrea Gavinelli, Chefe da Animal Welfare DG Sanco 3 - Novo regulamento sobre a protecção de animais no abate 4 - UE pede proibição de alimentos provenientes de animais clonados 7 - FVE / TAIEX workshop sobre cooperação regional para o controlo da raiva 7 - 18 de Novembro, primeiro Dia Europeu do Antibiótico 8 - Tjeerd Jorna eleito Presidente da Associação Mundial de Veterinária 9

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Saúde Animal

10-14 Novembro 2008 Continuam as preparações para a Semana Europeia Veterinária

A Semana Europeia da Veterinária, uma iniciativa conjunta da Comissão (DG Sanco) e da FVE, será lançada na semana de 10 a 16 de Novembro. A iniciativa visa promover a estratégia de Saúde Animal da Comunidade, bem como o conceito “Uma Saúde” da FVE. “Esta é uma oportunidade única de promover o perfil da profissão veterinária”, frisou Jan Vaarten, Director Executivo da FVE, na última Assembleia Geral. A Semana Veterinária, com o tema “Prevenção é melhor que a cura” irá focar-se na biosegurança, em particular nas explorações e nas fronteiras.

Calendário da Semana Europeia Veterinária: cada mês inclui uma pequena mensagem sobre biosegurança.

Logotipo da Semana Europeia Vet simbolizando o conceito “One Health”

O evento irá começar com uma reunião denominada “Uma Saúde: Animais Saudáveis = Pessoas Saudáveis”, na Segunda-feira 10 de Novembro em Bruxelas, com a presença do Comissário Androulla Vassiliou. Quarta-feira da mesma semana, outra iniciativa será organizado no Aeroporto Charles de Gaulle em Paris. Finalmente, na Sexta-feira, dia 14 de Novembro, o terceiro grande evento decorrerá na EuroTier (Hannover), uma das principais feiras de pecuária na Europa, contando com a presença de Bernard Van Goethem. Esta acção coincide com a reunião da Assembleia Geral da FVE, que quebrará a tradição, organizando a sessão de Outono fora de Bruxelas. A semana será seguida por diversos eventos a nível nacional. Um tour Europeu está planeado, visitando os principais eventos e espalhando a palavra em conferências veterinárias, feiras agrícolas e exposições. Adicionalmente, está a ser desenvolvida uma página específica na Internet sobre a Semana Europeia Veterinária, que será disponibilizada em todas as línguas oficiais da União Europeia. http://www.one-health.eu

Finalmente, foram criadas várias ferramentas de comunicação para simbolizar o evento, tais como logótipos e calendários. A equipa de organização central (DG Sanco e FVE) é assistida por um Grupo de Aconselhamento de stakeholders (organizações de produtores, industria e outros), e tem o apoio dos Directores Gerais de veterinária e da OIE. A FVE encoraja a participação de todos os seus membros, e apela à expressão de ideias e projectos que tornem este evento num sucesso.

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Estratégia Comunitária de Saúde Animal

Plano de acção oficialmente adoptado A 10 de Setembro, a Comissão adoptou uma Comunicação que define o Plano de Acção para a implementação da Estratégia de Saúde Animal da UE. O Plano de Acção contém as acções chave e a sua agenda indicativa (ver Newsletter FVE Julho 2008). O progresso das diferentes acções poderá ser seguido online.

Saúde Animal

Entrevista com Andrea Gavinelli, Director da Animal

Welfare na DG Sanco

“Se os veterinários não defenderem o bem-estar animal, quem o fará?” Andrea Gavinelli foi recentemente nomeado como responsável pela Unidade de Bem-estar Animal da DG-Sanco. Iniciou a carreira como veterinário de campo (lacticínios), e o seu interesse pelo comportamento animal levou-o a realizar um doutoramento na área. Tal levou a um posto de veterinário oficial de bem-estar animal no Ministério da Saúde Italiano – antes de chegar a Bruxelas. Numa entrevista recente, Nancy De Briyne (FVE) e Karin de Lange (FVE Newsletter) colocaram-lhe algumas questões… Tem trabalhado em bem-estar animal na Comissão desde 1999. Quais têm sido os seus principais desafios e realizações neste campo? Uma alteração fui eu – ou melhor a minha posição! Fui o primeiro oficial na Comissão a trabalhar em bem-estar animal em full-time (1999). Nessa época, a saúde e o bem-estar animal encontravam-se sob a alçada da DG Agricultura. A transferência para a DG Sanco significou uma integração completa da cadeia alimentar, próxima dos consumidores: saúde e bem-estar animal são agora temas dos cidadãos.

Os recentes inquéritos do Eurobarómetro ilustram claramente a preocupação publica com o bem-estar animal. Isto é indicador de uma importante mudança de mentalidade, na direcção “do prado ao prato”: devemos escutar aqueles que comem os produtos. Outra grande oportunidade é o aumento de apoio cientifico, também graças à criação da EFSA. Os cientistas de bem-estar animal, veterinários e legisladores nunca trabalharam tão próximo! Recentemente, uma nova Unidade de Bem-estar Animal foi criada na DG Sanco, chefiada por si. Poderia comentar porque é isto importante e o que vem alterar? O bem-estar animal está a ganhar maturidade. Para além disso, a UE tem liderado esta área a nível mundial com uma série de medidas legislativas desenvolvidas nos últimos 30 anos. A Unidade é uma nova entidade, com cerca de dez pessoas apaixonadas pelo bem-estar animal. Esta é a primeira Unidade da Comissão dedicada ao bem-estar animal: na minha visão, tal não só reconhece a sua importância, mas também a necessidade de garantir a sua existência continuada no futuro, através de políticas orientadoras de longo termo. Os campos de especialização requeridos para gerir o bem-estar animal são muito vastos, devido à natureza multidisciplinar desta questão. Veterinários trabalhando lado-a-lado com advogados, investigadores, economistas e peritos em comunicação. Graças à nova Unidade, o tratamento das politicas de bem-estar animal pode tornar-se mais eficiente, tal como exigido pelos cidadãos Europeus e stakeholders. Também facilitará a manutenção da liderança da Eu nesta área. O que assume como desafios actuais nos próximos anos? Veterinários, produtores e stakeholders estão mais ou menos envolvidos actualmente em projectos de bem-estar animal, mas a visão e objectivos não estão ainda coordenados. Presentemente, cada grupo trabalha principalmente na sua ideia de bem-estar e foca-se apenas na sua própria abordagem. Se colocar a questão no quadro internacional e considerar as necessidades dos países em desenvolvimento, poderá perceber a necessidade de avançar passo a passo. Isto também demonstra a razão pela qual a adopção de standards internacionais de bem-estar animal em 2005 pelas Associações Mundiais de Saúde Animal representa um feito incrível!

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Posso observar uma verdadeira viragem na abordagem ao bem-estar animal na profissão veterinária. Tem-se tornado claro que a ciência que sustenta este tema é válida e que o reforço dos standards está a originar um negócio firme – incluindo para os veterinários. Como vê o papel do veterinário no bem-estar animal? Os veterinários têm a confiança do público e o conhecimento nos campos da saúde animal, segurança alimentar, zoonoses e bem estar animal. Se os veterinários não defenderem o bem estar animal, quem o fará? Devem assumir o papel de cientistas conhecedores dos animais. Contudo, a sua abordagem deve ser conduzida pela ciência e não por argumentos económicos! Se se quer desempenhar um papel no bem-estar animal, não se devem justificar sistemas de maneio que sejam claramente contrários ao bem-estar. Diariamente sou questionado sobre os custos derivados da implementação de standards de bem-estar animal. O impacto económico de medidas que a Comissão pretende propor é cuidadosamente avaliado – isto faz parte do meu trabalho. Acredito que um veterinário no campo deve confiar na ciência e na experiência pratica para reconhecer o sofrimento dos animais. A União Europeia é frequentemente considerada um líder no campo do bem-estar animal. Como poderemos manter essa posição relativamente a países terceiros? Rotulagem de bem-estar? A vantagem da União Europeia se encontrar um passo à frente no bem-estar animal é a competitividade no topo do mercado – mas é necessário trabalhar duramente para manter esta posição! Esta parte do mercado abrange os alimentos de qualidade (rotulagem, denominações geográficas de origem). Em vez de comprar apenas “presunto”, pode escolher-se o presunto especial de uma determinada região ou raça. Os produtores fornecem informações detalhadas sobre a origem do produto, e o bem-estar animal começa a fazer parte da equação. Talvez os produtores possam ter a mesma abordagem que os indicadores de qualidade para alguns vinhos: o bem-estar animal deverá tornar-se num forte factor de venda! Quando se reformar, o que gostaria de ter conseguido no campo do bem-estar animal? Espero que histórias sobre bem-estar animal efectivo se tenham tornado triviais e que tenha convencido outros a fazer o mesmo e a investir

na sua melhoria. E não apenas devido a legislação coerciva, mas como um “instinto natural” de produtores e veterinários!

Andrea Gavinelli, Director de Animal Welfare na DG Sanco, e Nancy de Briyne, Deputy Executive Director da FVE.

Bem estar de animais no abate

Novo regulamento para ultrapassar “situações insatisfatórias” “O operador será responsável pelo bem-estar dos animais durante o abate”, segundo uma proposta recente da Comissão. Cada pessoa que lidar e/ou abater animais (para carne ou pelo) necessitará de um certificado de competência. Para além disso, cada Estado Membro terá de estabelecer um Centro Nacional de Referência que providenciará assistência técnica sobre o bem-estar animal no abate. Este centro deverá avaliar novos métodos e equipamento de atordoamento e também novos matadouros, bem como acreditar os órgãos que concedam os certificados de competência. A proposta da Comissão também define os métodos de atordoamento e propõe um sistema comum para autorização de novos métodos de atordoamento. Finalmente, a proposta assegura que o bem-estar animal é considerado em todas as fases do abate sanitário para controlo de doenças. A situação actual não é satisfatória, segundo a Comissão. “O nível de protecção animal é aplicado de forma desigual nos Estados Membros, por vezes com resultados muito insatisfatórios”, é afirmado no preâmbulo da

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proposta. Para além disso, “discrepâncias nos requerimentos dos Estados Membros para matadouros e produtores de equipamento de atordoamento não asseguram um nível equivalente”. Todos os anos, quase 360 milhões de porcos, ovelhas, cabras e bovinos bem como mais de 4 biliões de aves são abatidas em matadouros da UE. Adicionalmente, a industria de pêlo europeia abate 25 milhões de animais, enquanto na produção de ovos são eliminados 330 milhões de pintos por dia. Em 2006, a Comissão encomendou um estudo externo sobre as práticas de atordoamento em matadouros e o seu impacto económico, social e ambiental. Os principais intervenientes foram consultados e contactados peritos científicos, técnicos e legais. Foram criadas paginas de Internet específicas e os Estados Membros foram convidados a dar o seu contributo. Um dos resultados foi a conclusão que o bem-estar animal não é julgado como um factor de custo principal, mas na maioria das vezes é encarado como uma ferramenta importante para a produção de boa qualidade. O grupo de trabalho sobre abate da FVE, conduzido por Robert Huey (UK), está satisfeito pois a maioria das recomendações expressadas no parecer da FVE foram incorporadas na nova proposta. Karen von Holleben, membro do grupo de trabalho, disse “A FVE aprecia bastante esta proposta. É um claro passo na direcção certa e tem potencial para melhorar o bem-estar no abate de milhões de animais. Algumas questões persistem em aberto, tais como as relacionadas com a aceitabilidade de alguns métodos de abate, mas seguramente serão resolvidas no devido tempo.”

Hindåsgården, 1-2 Outubro

Conferência sobre bem-estar Animal no abate e abate sanitário

Uma interessante conferência sobre o bem-estar de animais no abate e abate sanitário irá realizar-se em Hindasgarden (Suécia), nos dias 1 e 2 de Outubro, para “discutir o tópico com os decisores e para consciencializar a industria e os políticos”.

O programa propõe 14 palestras divididas em três sessões. Os moderadores serão Bjorn Dahlén (Swedish Board of Agriculture), Robert Huey (FVE) e Caroline Planté (OIE). Uma visita de estudo está planeada para 3 de Outubro em Skara. .

Bem-estar de focas

Comissão propõe banir comércio de produtos de foca No dia 23 de Julho, a Comissão Europeia adoptou uma proposta para o Regulamento proibindo o comércio de produtos derivados de foca, dentro, para e desde a União Europeia. O Regulamento visa assegurar que os produtos provenientes de focas mortas e esfoladas em modos que causam dor, stress ou sofrimento não sejam encontrados no mercado Europeu. O comércio de produtos de foca seria apenas permitido quando existam garantias que provem que as técnicas de caça utilizadas estão de acordo com elevados padrões de bem-estar e que não causam sofrimento desnecessário aos animais. Stavros Dimas, Comissário Europeu para o Ambiente afirmou: “Propomos uma proibição da colocação no mercado e importação para a UE, trânsito e exportação de produtos de foca pela União Europeia. Os produtos derivados de foca provenientes de países com praticas de caça cruéis não podem ser autorizados a entrar na UE. A UE compromete-se a definir standards elevados de bem-estar animal”. As focas são caçadas principalmente pela sua pele, gordura e carne. Os métodos utilizados no abate e a sua eficácia variam consideravelmente. Estes incluem armas de fogo, arpões, armadilhas e redes. Segundo o parecer científico da EFSA, as focas podem ser mortas rápida e eficazmente por uma série de métodos que não causam dor, stress ou sofrimento evitável, mas está provado que o abate efectivo nem sempre ocorre na prática.

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Conselho da Europa Trabalhos retomados em coelhos, gado e carpas Após dois anos de inactividade, a Convenção sobre animais de exploração do Conselho da Europa retomou a sua actividade. O comité (T-AP), responsável pela elaboração e adopção de recomendações detalhadas, está actualmente debruçado sobre coelhos (T-AP(98) 1 rev 14), bovinos (T-AP(2005)1 rev 4) e carpa (T-AP(2006)1 rev 2). O Conselho da Europa produz Convenções e recomendações relativas ao bem-estar animal. Estes textos têm valor legal uma vez assinados e ratificados pelos países. No passado, foram frequentemente a base de legislações nacionais e comunitárias. A Convenção Europeia para a protecção de animais mantidos para fins produtivos é uma “convenção quadro” que indica princípios para a detenção, manutenção e alojamento de animais, particularmente em sistemas de produção intensiva.

Opinião da EFSA sobre o bem-estar do Salmão Atlântico

Qualidade da água e ração, densidade populacional e normalização são factores principais Cientistas da Agencia Europeia de Segurança Alimentar (EFSA) estudaram o impacto de diversos sistemas de produção no bem-estar do salmão Atlântico. Peritos do painel da EFSA sobre saúde e bem-estar animal (AHAW) consideram que os factores que afectam principalmente o bem-estar do salmão Atlântico são: qualidade da água, densidade populacional, dieta e o processo pelo qual os peixes são separados em diversos tamanhos (normalização). Na sua avaliação de risco, o Painel produziu um sistema de ranking para os perigos potenciais para o bem-estar nos vários sistemas produtivos, que podem ser utilizados como gestores de risco para avaliar o bem-estar

desses métodos. Este parecer também indica recomendações para futura pesquisa científica.

O relatório da EFSA indica que os principais factores afectando o bem-estar do Salmão Atlântico são a qualidade da água, densidade populacional, dieta e normalização.

“É a interacção de elementos chave nos sistemas de produção do salmão Atlântico que têm um papel determinante, e não as diferenças intrínsecas dos próprios métodos de produção”, afirmou o Dr. Philippe Vannier, Presidente do Painel AHAW. Este parecer será seguido por outros abordando várias espécies de peixe: truta arco-íris, dourada, robalo, carpa e enguia Europeia. O parecer do Painel AHAW teve em consideração os resultados das discussões com os diferentes stakeholders (incluindo a FVE). O texto integral do parecer cientifico, o relatório cientifico contendo todos os dados científicos e referências disponíveis para elaborar o parecer, bem como opiniões minoritárias estão disponíveis online.

Veterinários e bem-estar animal

Requer-se maior visibilidade e melhor educação O papel dos veterinários na protecção da saúde animal foi o tema de um simpósio recente organizado pela Associação Holandesa de Estudantes de Veterinária (DSK), Faculdade de Medicina Veterinária de Utrecht e Real Associação Veterinária Holandesa KNMvD). Representantes dos vários sectores da profissão veterinária, proprietários e detentores de animais, indústria, governo e ONGs discutiram o

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papel que os veterinários podem e devem ter na protecção do bem-estar animal. Todos concordaram que há um importante papel a desempenhar, e que os veterinários não devem hesitar a assumi-lo. Contudo, para ser eficaz, não deve ser deixado a cargo individualmente do veterinário. As escolas veterinárias e as organizações profissionais devem tomar a dianteira e estimular o debate, formulando e comunicando opiniões. Uma melhor visibilidade da profissão no campo do bem-estar animal é também crucial, segundo os participantes, que também identificaram “uma necessidade de mais informação e educação (contínua)” sobre este tema. Neste encontro, foi assinada pelo Professor Albert Cornelissen, reitor da Faculdade Veterinária de Utrecht e pelo Professor Ludo Hellebrekers, presidente da KNMvD, uma petição solicitando uma Declaração Universal de Bem-estar Animal (iniciativa da Sociedade Mundial de Protecção Animal).

O Professor Ludo Hellebrekers, Presidente da Royal Netherlands Veterinary Association assina a Declaração Universal de Bem-estar Animal

Saúde Pública

Após relatório da EFSA sobre o impacto na saúde e no bem-

estar animal

Deputados pedem proibição de produtos alimentares de animais clonados No dia 3 de Setembro, o Parlamento Europeu solicitou à Comissão a submissão de propostas proibindo o uso de animais clonados em produtos alimentares, após a publicação de um relatório cauteloso da EFSA sobre o tema. A resolução parlamentar foi adoptada por 622 Deputados a favor, 32 contra e 25 abstenções. A proposta apela à proibição a nível da UE de: alimentos provenientes de animais clonados; criação de animais clonados ou descendência para fins alimentares; colocação de produtos lácteos ou carne de animais clonados ou descendência no mercado e importação de animais clonados ou sua descendência, sémen e embriões, bem como carne ou produtos lácteos derivados de animais clonados ou descendência. Este movimento segue a publicação de um parecer científico pela EFSA sobre as implicações da clonagem animal para a segurança alimentar, saúde pública e ambiente, publicado em Julho. Apesar dos peritos da EFSA não terem encontrado preocupações claras relacionadas com os produtos alimentares ou ambiente, relativamente a clones de bovinos, suínos e sua descendência, refere-se que não existem dados científicos suficientes sobre o assunto. Para além disso, o bem-estar de ambas as progenitoras e de uma proporção significante dos clone foi afectado por saúde adversa. A FVE criou um grupo de trabalho sobre clonagem, com os seguintes membros: David Morton (UK, Presidente), Eckhard Wolf (Alemanha), Cesare Galli (Itália), Anna Duszewska (Polónia), Hiemke Knikn (Holanda), Constantitnos Kyriakis (Grécia).

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Antalya, 4-5 Dezembro

Workshop da Taiex sobre cooperação regional para controlo de raiva Um worshop sobre raiva intitulado “Cooperação regional para a erradicação da mais antiga doença zoonótica da Europa” será organizado pela FVE em colaboração com a TAIEX e a Associação Médico-veterinária Turca em Antalya (Turquia), nos dias 4 e 5 de Dezembro. Os oradores incluem Nikola Belev (representante regional da OIE), Thomas Muller (Friedrich-Loeffler Institute, Laboratório de Referência da OIE) e James Moynagh (DG Sanco). A reunião tem como objectivo aprofundar o controlo da raiva e aumentar a cooperação regional para este fim. A raiva não respeita fronteiras, pelo qual as estratégias de controlo efectivas necessitam de coordenação entre países. Estratégias inconsistentes em países vizinhos possivelmente falharão. Embora a experiência tenha demonstrado que a raiva pode ser erradicada com sucesso quando os programas de controlo são bem definidos, fundamentados e implementados, cerca de 8000 casos continuam a ser observados anualmente na Europa, dos quais 60% na fauna selvagem, 40% em animais domésticos e infelizmente, alguns em humanos. Apesar de largas regiões europeias estarem já livres de raiva há vários anos, principalmente como resultado da vacinação de raposas, a incidência de raiva nos países do Leste Europeu continua elevada. Em 2006, registaram-se 565 casos na Croácia, 293 na Roménia, 119 na Sérvia/Montenegro, 2020 na Ucrânia e 230 na Turquia. A 28 de Setembro, o Dia Mundial das Raiva foi celebrado para sensibilizar e explicar a importância da prevenção da raiva, A raiva é uma doença mortal causada por um vírus que ataca o sistema nervoso. O vírus é secretado na saliva e é usualmente transmitido a pessoas e animais pela mordedura de um animal infectado. Uma vez desenvolvidos os sintomas da doença, a raiva é quase sempre fatal para animais e humanos. .

Medicamento

Plataforma Europeia para o Uso Responsável de Fármacos

“Quadro de Boas Práticas” publicado para antibióticos em animais de exploração Este mês, a Plataforma Europa para a Utilização Responsável de Fármacos em Animais (EPRUMA), publicou um “Quadro de Boas Práticas” para o uso de microbianos em animais produtores de alimentos na UE. O documento explica os requerimentos para licenciamento de antimicrobianos, bem como as guidelines para a escolha, armazenamento, administração e registo de utilização destes fármacos. O objectivo do documento é a “contribuição para a continuidade da eficácia de antimicrobianos”. Os antimicrobianos revolucionaram a prática veterinária desde a sua introdução, h+a mais de 60 anos atrás. Muitos dos fármacos utilizados inicialmente continuam a ser utilizados com sucesso, embora a perca de eficácia pelo desenvolvimento de resistências seja um risco sempre presente. Segundo a EPRUMA; “a orientação relativa ao uso de antimicrobianos deveria ser - usar o menos possível, mas sempre que necessário”. A EPRUMA, fundada em 2005, representa os interesses dos produtores (COPA/COGECA), a indústria de saúde animal (IFAH-EUROPE), a Iniciativa Europeia para o desenvolvimento sustentável da agricultura (EISA) e a profissão veterinária (FVE).

30 de Setembro de 2008 França organiza reunião para debate da legislação europeia sobre medicamento veterinário “Legislação dos Fármacos de Uso Veterinário: oportunidades de melhoria” foi o título duma ©

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reunião realizada em Maisons-Alfort (França), a 30 de Setembro de 2008. Organizado pela Agencia de Segurança Alimentar Francesa (AFSSA) na ocasião da presidência Francesa da UE, este encontro propôs várias apresentações divididas em duas sessões: “Melhoria da Legislação Europeia Veterinária: quais os objectivos estratégicos?” e “Avaliação do impacto do quadro actual: possíveis soluções e próximos passos.” Uma terceira sessão incluiu quatro workshops (harmonização para um mercado único; simplicação/melhoria do quadro regulamentar; genéricos; inovação e disponibilidade). Jan Vaarten, Director Executivo da FVE, esteve presente, fazendo uma apresentação e sendo moderador de uma das sessões.

18 de Novembro de 2008 Dia Europeu do Antibiótico

18 de Novembro marcará a data do primeiro Dia Europeu de consciencialização para o uso de Antibióticos, que será celebrado pelos 27 Estados membros. Esta iniciativa do Centro Europeu para a Prevenção e Controlo de Doenças (ECDC) realizar-se-á anualmente, sensibilizando para os riscos associados ao uso inapropriado de antibióticos e para a forma de os utilizar responsavelmente. A resistência a antibióticos (AMR) é um problema de saúde crescente. Em conclusões adoptadas na reunião do Conselho a 10 de Junho, no Luxemburgo, os Ministros da Saúde da UE frisaram que a disseminação de micro-organismos resistentes a antimicrobianos aumenta a morbilidade e mortalidade de doenças de declaração obrigatória, resultando não só na deterioração da qualidade de vida dos pacientes afectados, mas também em custos de saúde adicionais. O Conselho enfatizou a relação entre o uso de antibióticos e a AMR. O uso inapropriado de antimicrobianos nos sistemas nacionais de saúde é a principal causa de prevalência de bactérias resistentes a antimicrobianos nos hospitais. Os Ministros reconheceram também a existência de dados que evidenciam uma relação entre o uso de antimicrobianos em animais de produção e a ocorrência de estirpes bacterianas resistentes.

Logótipo do Dia Europeu do Antibiótico

Educação

Educação Veterinária pré-graduada

FVE: ensino do bem-estar animal deve incluir aspectos práticos A forma como o bem-estar animal é ensinado varia de escola para escola. Tal transpareceu do estudo “Ensino de Bem-estar Animal nas Faculdades Veterinárias Europeias”, cujos resultados serão apresentados num poster por Nancy De Bryine (FVE) na Segunda Conferência Global da OIE sobre bem-estar animal, a realizar no Cairo de 20 a 22 de Outubro. O estudo, baseado na avaliação de relatórios de 43 escolas em 24 países, demonstra que, em algumas escolas, o ensino de bem-estar animal está firmemente envolvido em todo o currículo, enquanto noutras este não existe. Acresce ainda que o bem-estar animal é quase sempre exclusivamente apresentado em termos legislativos e não numa perspectiva prática. A FVE recomenda que os estudos de bem-estar animal incluam aspectos práticos, tal como o bem-estar nas explorações, durante o transporte ou no abate, em vez de referir meramente os aspectos legislativos. Parte do ensino deveria ser feito de forma interactiva, promovendo a análise crítica de situações por perspectivas diferentes. A FVE relembra que a “etologia e a protecção animal” estão na lista de assuntos que devem ser leccionados no currículo veterinário para que a licenciatura seja reconhecida por outros Estados Membros.

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Poster sobre o Ensino de Bem-estar Animal

FVE Socioprofissional

Associação Veterinária Mundial

Tjeerd Jorna eleito Presidente da WVA A Assembleia de Presidentes da Associação veterinária Mundial (WVA), elegeu o Dr. Tjeerd Jorna para Presidente, durante o seu congresso em Vancouver, a 31 de Julho. Tjeerd Jorna, que conduziu a presidência da FVE de 2003 a 2007, demonstrou a capacidade de unir pessoas em ideias, construindo pontes e inspirando as pessoas a identificarem-se e a alcançar objectivos comuns. Dr. Jorna irá conduzir a WVA até ao Congresso de 2011 na Cidade do Cabo, África do Sul.

Tjeerd Jorna, Presidente da World Veterinary Association

Federação de Associações Europeias de Veterinários

Equinas

Veterinários europeus de equinos reúnem em Liverpool O conselho da Federação de Associações Europeias de Veterinários de Equinos reuniu em Liverpool a 10 de Setembro, na ocasião do congresso da Associação Britânica de Veterinários de Equinos. Os tópicos incluíram a identificação de equídeos, legislação de MRL, transporte de equinos, comercialização de cavalos abatidos, vigilância de doenças emergentes, Acto veterinário e Código de Conduta. Para mais informações, contactar [email protected].

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Parlamento Europeu

Deputados publicam declaração sobre o significado das profissões liberais

A written declaration on the significance of the liberal professions was presented by Angelika Niebler and four other MEPs1. It underlines the important role of the liberal professions, which “often provide public services in core areas of general interest, even in rural and economically less attractive areas”, and calls on the Commission to “make sure that the liberal professions are not assessed solely on the basis of market-economy criteria”. It warns against the consequences of “premature liberalisation” and furthermore invites the Commission to “respect the self-governing structure of the liberal professions” and “consider more democratic methods when embarking on further reforms”. The written declaration will need the majority of the signatures from MEPs by 23 October to be adopted as an official resolution by the European Parliament.

In Memoriam

Ovidio Picciotti A delegação italiana da FVE anuncia a morte do Dr. Ovidio Picciotti, em Julho. Como líder do Sindacato Italiano Veterinari Medicina Pubblica (SIVeMP) durante os primeiros anos da década de 90, motivou a delegação nacional Italiana a tornar-se membro da FVE, e o SIVeMP a juntar-se às secções EASVO e UEVH. Sob a sua liderança e em conjunto com a Federazione Nazionale Ordini Veterinari Italiani (FNOVI), foi decidido realizar a sessão de primavera da FVE em Roma em 1993. Reformado há vários anos, manteve-se activo como perito no sector das pescas e como lobbyista veterinário numa escala local.

1 http://www.europarl.europa.eu/sidesSearch/search.do?type=WDECL&language=EN&term=6&author=4289

Dr Ovidio Picciotti

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FVE A Federação de Veterinários da Europa é uma organização “umbrella” de instituições veterinárias de 37 países

europeus, regulada pela legislação de sociedades internacionais da Bélgica.

Membros Áustria, Bélgica, Bósnia-Herzegovina, Bulgária, Croácia, Chipre, Republica Checa, Dinamarca, Estónia,

Finlândia, França, Macedónia, Alemanha, Grécia, Hungria, Islândia, Irlanda, Itália, Letónia, Lituânia, Luxemburgo, Malta, Holanda, Noruega, Polónia, Portugal, Roménia, Sérvia, República Eslovaca, Eslovénia,

Espanha, Suécia, Suiça, Turquia, Reino Unido.

Secções EASVO – Veterinários Oficiais, EVERI - Educação, Pesquisa e Indústria, UEVH –Higienistas, UEVP –

Clínicos

Observadores Ucrânia, Albânia

Staff da FVE

Jan Vaarten –Director Executivo, Nancy De Briyne – Assessora do Director Executivo, Nicole Schreiner – Consultora de Políticas, Elena Diaz Ureta – Gestora de Comunicação, Ulrike Tewes – Gestora de Gabinete

A reprodução dos artigos é autorizada, excepto para fins comerciais, desde que a fonte seja mencionada. As visões e posições expressas nesta newsletter podem não representar em termos legais a posição oficial da FVE.

Federation of Veterinarians of Europe - AISBL rue Defacqz, 1 B – 1000 Brussels Tel: +32.2.533.70.20 - Fax: +32.2.537.28.28

E-mail: [email protected] - Internet: www.fve.org

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