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O hino Europeu não é apenas o hino da União Europeia, mas de toda a Europa num sentido mais lato.

A música é extraída da 9ª Sinfonia de Beethoven, composta em 1823. O poema exprime a visão idealista

de Schiller, que era partilhada por Beethoven, em que a humanidade se une pela fraternidade.

Em 1985, foi adoptado pelos chefes de Estado e de Governo da UE como hino oficial da União

Europeia.

Não se pretende que substitua os hinos nacionais, mas que celebre os valores por todos partilhados

de UNIDADE E DIVERSIDADE.

O Conselho da Europa procurava um símbolo que o

representasse tendo sido adoptado um círculo de 12 estrelas

douradas sobre fundo azul “ouro sobre azul”- Solidariedade e

harmonia entre os povos da Europa.

As estrelas são doze porque tradicionalmente este número

constitui um símbolo de PERFEIÇÃO, PLENITUDE E UNIDADE (O

número de meses do ano, o número de horas representadas num

quadrante de relógio)

No final da II Guerra Mundial, a Europa Ocidental era um vasto campo de ruínas . Impunha-se, pois,

reconstruir a Europa, pelo que se começou a falar da necessidade de se unificar a Europa.

A construção europeia começou com a criação da CECA (Comunidade Europeia do Carvão e do

Aço) em 1951, através do Tratado de Paris da qual faziam parte seis países.

França Alemanha Itália Holanda Bélgica Luxemburgo

Esta organização visava a criação entre os países membros de um mercado comum do carvão

e do aço.

Seis anos mais tarde através dos Tratados de Roma de 25 de Março de 1957 são criadas mais

duas comunidades: a CEE (Comunidade Económica Europeia) e a EURATOM (Comunidade Europeia

da Energia Atómica).

A EURATOM propôs-se fomentar a cooperação na utilização pacífica da energia atómica. A CEE

propôs-se criar um grande mercado comum abrangendo a generalidade dos sectores económicos.

Sempre se considerou que as Comunidades Europeias poderiam ir mais longe,

aprofundando os seus objectivos.

Em 1986 com a assinatura do Acto Único Europeu foram introduzidas medidas de

política estrutural com o objectivo de concretizar o grande mercado interno. O Acto Único

estabeleceu uma ligação entre o mercado único e a solidariedade económica e social,

considerando-os objectivos interdependentes.

A 7 de Fevereiro de 1992, na cidade holandesa de Maastricht foi assinado o tratado

com o mesmo nome, pelo qual se aprofundaram consideravelmente os objectivos das

Comunidades Europeias e se instituiu a

UNIÃO EUROPEIA

Deste Tratado destaca-se a instituição da cidadania europeia e a previsão de uma

união económica e monetária e de uma moeda única (o Euro).

Em 2 de Outubro de 1997, em Amesterdão, foi assinado novo tratado que entrou em

vigor em 1999 – Tratado de Amesterdão.

A Conferência Intergovernamental de Nice, realizada em 2000 procurou definir a

estratégia de alargamento a Leste, bem como todo o processo de reforma das instituições

comunitárias para acolher os novos Estados membros.

1957França, Alemanha, Holanda, Bélgica, Luxemburgo e Itália

1973Reino Unido, Irlanda e Dinamarca

1981Grécia

1986Portugal e Espanha

1995 Áustria, Suécia e Finlândia

O ALARGAMENTO A LESTE

Com a queda do Muro de Berlim e o desmoronamento da URSS, os países do Leste europeu vão

libertar-se progressivamente do domínio soviético.

O Leste europeu sofre profundas alterações geopolíticas com o aparecimento de novos Estados

resultantes do desmembramento da URSS, da Checoslováquia, da Jugoslávia.

Os países da Europa do Leste iniciam um processo de reestruturação das suas economias de acordo

com a lógica de mercado, passando assim por uma fase de “transição para o capitalismo”. Iniciam

processos de democratização e transformação económico-social.

Com as alterações geopolíticas verificadas a Comunidade fica perante um grave dilema:

Abandonar estes países a uma evolução social, económica e política incerta.

Aceitar a adesão, pondo em causa a coesão económica e social comunitária.

A AGENDA 2000 ( estratégia da Comissão para o reforço e alargamento da UE)

� Reforçar a UE de modo a enfrentar o alargamento;

� Negociar o alargamento ao mesmo tempo que ajude a preparar os candidatos para a adesão;

� Financiar o alargamento, simultaneamente continuar a desenvolver as políticas internas da EU.

Pertença geográfica à Europa.

Instituições estáveis que garantam a democracia, o

Estado de direito, os direitos humanos e o respeito pelas

minorias e sua protecção (Critérios Políticos).

A existência de uma economia de mercado em

funcionamento e capacidade para responder à pressão da

concorrência dentro da União (Critérios Económicos).

A capacidade para assumir as obrigações decorrentes

da adesão, incluindo a partilha dos objectivos da união

política, económica e monetária (Critério da adopção do

Acervo Comunitário).

CRITÉRIOS DE ADESÃO(Foram definidos pelo Conselho de Copenhaga em 1993)

Estónia

Letónia

Lituânia

Polónia

R.Checa

Eslováquia

HungriaEslovénia

Malta

Chipre

Novos Estados-Membros da União Europeia Estónia

Novo Estado-Membro com adesão prevista em 2004

Sistema político: République

Capital: Tallin

Superfície total: 45 000 km²

População: 1,4 milhão

Moeda: Coroa estoniana

Novos Estados-Membros da União Europeia Letónia

Novo Estado-Membro com adesão prevista em 2004

Sistema político: República

Capital: Riga

Superfície total: 65 000 km²

População: 2,4 milhão

Moeda: Lats

Novos Estados-Membros da União Europeia Lituânia

Novo Estado-Membro com adesão prevista em 2004

Sistema político: República

Capital: Vilnius

Superfície total: 65 000 km²

População: 3,5 milhão

Moeda: Litas

Novos Estados-Membros da União Europeia Polónia

Novo Estado-Membro com adesão prevista em 2004

Sistema político: República

Capital: Varsóvia

Superfície total: 313 000 km²

População: 38,6 milhão

Moeda: Zloti

Novos Estados-Membros da União Europeia República Checa

Novo Estado-Membro com adesão prevista em 2004

Sistema político: República

Capital: Praga

Superfície total: 79 000 km²

População: 10,3 milhão

Moeda: Coroa checa

Novos Estados-Membros da União Europeia Eslováquia

Novo Estado-Membro com adesão prevista em 2004

Sistema político: República

Capital: Bratislava

Superfície total: 49 000 km²

População: 5,4 milhão

Moeda: Coroa eslovaca

Novos Estados-Membros da União Europeia Hungria

Novo Estado-Membro com adesão prevista em 2004

Sistema político: República

Capital: Budapeste

Superfície total: 93 000 km²

População: 10,2 milhão

Moeda: Forint

Novos Estados-Membros da União Europeia Eslovénia

Novo Estado-Membro com adesão prevista em 2004

Sistema político: República

Capital: Liubliana

Superfície total: 20 000 km²

População: 2 milhão

Moeda: Tolar

Novos Estados-Membros da União Europeia Chipre

Novo Estado-Membro com adesão prevista em 2004

Sistema político: República

Capital: Nicósia

Superfície total: 9 000 km²

População: 800 000

Moeda: Libra cipriota

Novos Estados-Membros da União Europeia Malta

Novo Estado-Membro com adesão prevista em 2004

Sistema político: República

Capital: La Valeta

Superfície total: 316 km²

População: 400 000

Moeda: Lira maltesa

Mais segurança e paz no Continente -aumento da zona de estabilidade na

Europa;

Ampliação do mercado único de 370 milhões para 480 milhões de

consumidores;

Estimulará o crescimento económico e proporcionará novas oportunidades aos

trabalhadores e às empresas;R

A adopção das políticas da União Europeia (alusivas ao ambiente, luta contra o

crime, drogas, e imigração ilegal) pelos países candidatos proporcionará o

aumento da qualidade de vida dos Cidadãos europeus ;R

A entrada de novos membros enriquecerá a UE através do aumento da

diversidade de cultura e do intercâmbio de ideias/conhecimentos; R

A UE passará a ter mais peso no mundo de negócios e será um parceiro mais

forte nas negociações do comércio internacional.

QUAIS AS VANTAGENS DO ALARGAMENTO PARA A UE?

DIFICULDADES

� Aumento da

concorrência

comercial.

� Desvio de fluxos

de investimento.

� Redução da

intensidade dos

apoios.

� Aumento do

carácter periférico.

ACÇÕES NECESSÁRIAS

� Empresários com iniciativa e apoios para a

internacionalização.

� Aproveitar todas as vantagens

proporcionadas pelo alargamento do mercado.

� Modernizar e aumentar a competitividade dos

sectores produtivos, aumentando a capacidade

de exportação.

� Aproveitar a grande experiência que Portugal

tem nos serviços (banca e seguros), que é

importante para estes países.

Aumentará a sua influência nos assuntos mundiais;

Promoverá valores como a paz, a segurança, a democracia e os Direitos do

Homem;

Constituirá um exemplo de boas práticas a outras potências, na ajuda aos países

menos desenvolvidos. Em conjunto a UE e os seus Estados-membros são

responsáveis por mais de metade da ajuda humanitária distribuída à escala mundial ;

Garantirá um crescimento duradouro, mediante a utilização plena dos recursos

mundiais;

Deverá assumir o papel de uma potência que luta contra o crime organizado,

terrorismo e a proliferação nuclear, bacteriológica e química;

Deverá assumir as responsabilidades na gestão da globalização, assegurando uma

distribuição mais equitativa da riqueza;

Adquirirá maior capacidade de acção no âmbito das organizações internacionais

(ex. OMC,OCDE) e de afirmação nos mercados mundiais.

UMA EUROPA FORTE E COERENTE NO CONTEXTO MUNDIAL

Produção e Realização

Adelaide Inês Pinto

Professora do Quadro de Nomeação Definitiva - Geografia

Escola Secundária de Lousada 2004