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Curso de Educação e Formação de AdultosEFA Escolar -Nível SecundárioÁrea de Competência-ChaveCultura, Língua e ComunicaçãoNúcleo Gerador: SaúdeDR3: Medicinas e MedicaçãoTRANSCRIPT
Escola Secundária Seomara da Costa Primo
Curso de Educação e Formação de Adultos EFA Escolar -Nível Secundário
Área de Competência: Chave – Cultura, Língua e Comunicação Núcleo Gerador: Saúde
DR3: Medicinas e Medicação
Formando: Euridice Fortes Monteiro Lopes Turma S 1, Número 3
Euridice fortes Monteiro Lopes nº3 S1
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EFA S1
ESSCP
Escola Secundária Seomara da Costa Primo
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A medicina é um tipo de trabalho que representa uma instituição social ao
serviço da Humanidade.
A actividade desenvolvida pelos seus praticantes, os médicos, destina-se
essencialmente, ao diagnóstico das enfermidades e à terapêutica dos doentes.
O médico pode ser definido como o ser humano apto, tecnicamente apto
e capacitado, e legalmente habilitado, para actuar na sociedade como agente
profissional da Medicina, o que lhe assegura o direito de praticar todos os actos
que a legislação permite ou obriga.
Na relação médica-paciente, o médico deve prestar um atendimento
humanizado, ter um relacionamento pessoal uma boa dedicação de tempo e
atenção necessárias. Saber ouvir o paciente, esclarecendo as dúvidas e
compreendendo suas expectativas, com o registo adequado de todas as
informações. Deve explicar, detalhadamente, de forma simples e objectiva, o
diagnóstico e o tratamento para que o paciente entenda claramente a doença,
os benefícios do tratamento e também as possíveis complicações.
Após o devido esclarecimento, o médico deve deixar que o paciente
escolha o tratamento sempre que exista mais do que uma alternativa. Ao
prescrever medicamentos, este deve dar a opção do genérico, sempre que
possível.
Atitudes eticamente correctas do médico: Indicar o paciente a outro
médico sempre que o tratamento exigir conhecimentos que
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não sejam da sua especialidade.
Atitudes do doente, observar o trabalho do médico como uma actividade
naturalmente desgastante.
Não exigir o impossível do médico, que só pode oferecer o que a
ciência e a Medicina desenvolveram. Respeitar a autonomia profissional e os
limites de actuação do médico. Não exigir dos médicos exames e
medicamentos desnecessários. Seguir as prescrições médicas
(recomendações, dosagens, horários, etc.). Evitar a auto medicação. Ter a
consciência dos seus direitos como por exemplo:
Ter o direito de não ser abandonado pelo médico após a iniciação do
tratamento, a não ser que tenham ocorrido factos que comprometam a relação
médico-paciente e o desempenho profissional.
O médico pode negar-se a conceder alta ao seu paciente sob seus cuidados
quando considerar que isso pode trazer -lhe risco de vida. Se o paciente ou
familiares decidirem pela alta sem parecer favorável do médico, estes devem
responsabilizar-se por escrito. Neste caso, o médico tem o direito de passar o
caso para outro profissional.
O paciente deve receber informações claras, objectiva e compreensíveis sobre
hipóteses de diagnósticos, realizados, exames solicitados, riscos, benefícios,
etc.
O paciente tem o direito de receber receitas com o nome genérico dos
medicamentos prescritos, dactilografadas ou em letra legível, sem a utilização
de códigos ou abreviaturas com o nome, assinatura do profissional e número
de registo num órgão de controlo e regulamentação da profissão;
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Tem o direito de procurar uma segunda opinião ou parecer de um outro
médico sobre o seu estado de saúde, ter resguardado o segredo sobre dados
pessoais, por meio da manutenção do sigilo profissional, desde que não
acarrete riscos a terceiros ou a saúde pública.
O médico tem o direito de exercer a medicina sem ser discriminado por
questões de religião, raça, sexo, nacionalidade, cor, opção sexual, idade,
condições social, opinião pública ou de qualquer outra natureza. Deve Indicar o
procedimento adequado a cada paciente, depois de observadas as práticas
reconhecidamente aceites e respeitar as normas legais vigentes no país.
O médico deve apontar falhas nos regulamentos e normas de
instituições em que trabalhe, quando as julgar indignas do exercício da
profissão ou prejudiciais ao paciente, devendo dirigir-se nesses casos, ao
órgãos competentes e, obrigatoriamente à Comissão de Ética e ao Conselho
Regional de Medicina e sua Jurisdição.
O prontuário médico e o termo de consentimento livre e esclarecido do
paciente, são fundamentais para assegurar a boa relação entre médico e
paciente.
O prontuário deve conter, de forma legível identificação do paciente,
evolução médica diária (no caso de internamento), evoluções de enfermagem e
de outros profissionais assistentes, exames laboratoriais, radiológicos e outros,
raciocínios médicos, hipóteses diagnósticos e diagnósticos definitivos, conduta
terapêutica, prescrições médicas, descrições cirúrgicas, fichas anestésicas,
resumo de alta, fichas de atendimento ambulatório ou atendimento de urgência,
folha de observações médicas e boletins médicos.
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O paciente tem direito de acesso ao prontuário. Sem o consentimento do
paciente o médico não poderá revelar o conteúdo do prontuário ou ficha
médica, ao não ser por dever leal se o pedido for feito pelos familiares.
O médico tem o dever de informar o paciente sobre os riscos do acto
médico, dos procedimentos e das consequências dos medicamentos que forem
prescritos.
A medicina, por lidar com um bem mais precioso que é a vida, muitas
vezes gera expectativas de resultados infalíveis de tratamento e cura. Mas a
pratica médica, como qualquer actividade humana está sujeita a erros,
obstáculos e dificuldades que muitas vezes são imprevisíveis e incontroláveis.
Alguns problemas no atendimento médico podem, eventualmente,
resultar em danos à vida ou à saúde do paciente, seja pela acção ou pela
omissão do médico, esses problemas acontecem em situações específicas,
caracterizadas por imperícia, imprudência ou negligência.
No primeiro caso, o da imperícia o médico pode cometer algum equívoco
por desconhecimento, inexperiência, falta de habilidade ou de observação
técnicas. A imprudência, no exercício da medicina é caracterizada quando o
profissional descuida de uma pratica sem a devida cautela, por esquecimento,
ou por alguma precipitação.
A acção por omissão, com desleixo ou falta de cuidado, como a não
prescrição correcta, ou assistência inadequada ao paciente, é identificada
como negligência do profissional. Essas situações podem dar origem a um
processo disciplinar nos Conselho de Medicina.
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O que são medicamentos?
Os Medicamentos são produtos farmacêuticos tecnicamente obtidos ou
elaborados com a finalidade de curar doenças, prevenir, diagnosticar ou aliviar
sintomas.
Existe três tipos de medicamentos no mercado; os genéricos, os
similares e os de marca.
O medicamento genérico é aquele que contém o mesmo fármaco, na
mesma dose e forma farmacêutica, é administrado pela mesma via e com a
mesma indicação terapêutica do medicamento de referência no país,
apresentando a mesma segurança.
Os similares são medicamentos que possuem o mesmo fármaco, a
mesma concentração, forma farmacêutica, via de administração, posologia e
indicação terapêutica do medicamento de referência (ou marca), mas não têm
sua bioequivalência com o medicamento de referência comprovada.
Os medicamentos de referência são, normalmente, medicamentos
inovadores, cuja eficácia, segurança e qualidade foram comprovadas
cientificamente, por ocasião do registro junto ao Ministério da Saúde, através
da ANVISA1. São os medicamentos que, geralmente se encontram há bastante
tempo no mercado e têm uma marca comercial conhecida.
Como identificar os três tipos de medicamentos? A diferença está na
embalagem, apenas os medicamentos genéricos contêm, na sua embalagem,
logo abaixo do nome do princípio activo que os identifica, a frase “Medicamento
genérico – Lei 9.787/99”.Além disso, os genéricos vão passar a ser
1 Agência Nacional de Vigilância Sanitária
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identificados por uma grande letra “G” azul impressa sobre uma tarja amarela,
situada na parte inferior das embalagens do produto.
O medicamento genérico tem a mesma eficácia terapêutica do
medicamento de marca ou de referência. O medicamento genérico é o único
que pode ser intercambiável com o medicamento de referência, visto que foi
submetido ao teste de bioequivalência.
Que cuidados devemos ter com os medicamentos?
Não utilize medicamentos indicados para outra pessoa.
Use os utensílios de medida (copo, colher, conta-gotas, etc.) de acordo
com as instruções.
O modo de utilização deve ser conforme a indicação do seu médico ou
farmacêutico.
Seguir o horário e a duração do tratamento conforme estabelecido na
consulta.
Feche imediatamente a embalagem após o uso.
Caso esquecer uma dose, não utilizar dose dupla na próxima vez.
Para evitar problemas não engane as crianças quando administrar
medicamentos, não fingir que é um doce. Se for desagradável, ela deixará de
acreditar em você, se não for, ela poderá acreditar que é um doce e
eventualmente ingerir doses excessivas. Poderá também recusar outros
medicamentos que achar desagradáveis.
Proteja os seus medicamentos da luz, do calor e da humidade,
observando os demais cuidados contidos na embalagem.
Mantenha os medicamentos fora do alcance das crianças.
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Observe regularmente o prazo de validade e o aspecto físico dos
medicamentos e em caso de dúvidas pergunte ao seu médico ou farmacêutico.
É aconselhável guardar os medicamentos em armários, onde as
crianças não tenham acesso, longe do calor e de humidade e longe dos
alimentos ou de produtos químicos (como produtos de limpeza de casa).
Bibliografia: Sites consultados: http://www.medicinageriatrica.com.br/2007/04/10/saude-geriatria/iatrogenia-efeito-medicamentos/ Última consulta Maio de 2008 http://www.abcdasaude.com.br/artigo.php?609 Última consulta Maio de 2008 http://www.ufpa.br/ccs/deptodefarmaciafarmacotecnica2melhorandoasuaqualidadedevida.htm Última consulta Maio de 2008
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