Eucalyptus

Algumas questões em aberto

Celso Foelkelwww.celso-foelkel.com.br

www.abtcp.org.br

EucalyptusEucalyptus e o setor de P&Ce o setor de P&C

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FLORESTASFLORESTAS

SETOR ECONÔMICO BRASILEIRO SETOR ECONÔMICO BRASILEIRO BASEADO EM FLORESTAS PLANTADASBASEADO EM FLORESTAS PLANTADAS

Superavit da balança comercial do setor de florestas plantadas: 2,4 bilhões de dólares

500 mil empregos diretos e 2 milhões de indiretos

300 mil produtores rurais envolvidos

Fonte: SBS, 2002

Florestas plantadas no BrasilÁrea total reflorestada: 5 milhões de hectares

eucalipto - 64% pinus - 36%

Presente em 500 municípios brasileiros

50.000 produtores rurais

Fonte: SBS

56% Sudeste

4%

Centro-oeste4%

Norte

9%

Nordeste

27%

Sul

Distribuição por região

PROBLEMÃO DO SETORPROBLEMÃO DO SETOR

Apagão florestal ou déficit de madeira

Plantações de 250.000 hectares por ano

Necessidades anuais de plantios de mais de 500.000 ha.

A diferença vem vindo de “poupanças passadas”.

Fonte: SBS

O ‘Apagão Florestal’

Balanço entre oferta e demanda de toras de Pinus e Eucalipto no Brasil

-75

-25

25

75

125

175

225

275

2001

2002

2003

2004

2005

2006

2007

2008

2009

2010

2011

2012

2013

2014

2015

2016

2017

2018

2019

2020

(1.0

00.0

00 m

3 )

Oferta Demanda Balanço

2004 - Faltará madeira para suprir as necessidades brasileiras

Fonte: STCP, 2003

NECESSIDADE DE PLANTIOSNECESSIDADE DE PLANTIOSSBS (1.000 ha)SBS (1.000 ha)

356------------------------------------------------Média/ano (20 anos)

514------------------------------------------------Média/ano (6 anos)

-712119165205TOTAL288 (20 a)576611654601Reformas

226 (6 a)1355751604Novas áreas

Média/anoTOTALPinusEucalyptusTipo

Fonte: SBS, 2002

Nosso grande problema florestal

O até hoje preço desestimulador da madeira de eucaliptopara o produtor rural

Grande vantagem competitiva:Produtividade florestal = cerca de 420 st aos

7 anos

Vamos aos fatos:• Custo direto da implantação inicial = 1500 reais / hectare

•Custo direto da manutenção ao primeiro ano = 1000 reais / hectare•Custo da manutenção ao segundo ano = 300 reais / hectare

•Custo da manutenção do terceiro ao sexto ano = 100 reais / hectare•Custo da manutenção ao sétimo ano = 200 reais / hectare

•Aluguel da terra = 10 reais / hectare / mês (pela área de efetivo plantio, cerca de 65% aproveitamento)

Grande desvantagem competitiva:Preço da madeira em pé = 12 reais / st

Vamos aos fatos:• Preço de venda dos 420 st = 5040 reais / hectare

•Taxa Interna de Retorno para UMA rotação = 2,8%•Taxa Interna de Retorno para DUAS rotações = 4,4%

Outros Problemas:

•Riscos inerentes à agricultura•Preocupações do agricultor sobre a legislação

•Imagem do eucalipto•Dificuldades para garantir preço devido

fragmentação do mercado•etc., etc., etc.

Certificação florestal com credibilidade e como alavanca

de vantagens ambientais, sociais e econômicas

Transgenia e manipulaçõesgenômicas

Teor de Lignina

Mato-competição

Variabilidade Genética

Produtividade florestal

O eucalipto e essas suas fibras maravilhosas

6/31

PRODUÇÃO HISTÓRICA DE PRODUÇÃO HISTÓRICA DE POLPAS DE EUCALIPTOPOLPAS DE EUCALIPTO

MM tons

74 – 9012% a.a.

90 – 016% a.a.

7

6

5

4

3

2

1

074 75 77 79 80 81 82 83 84 85 86 87 88 89 90 91 92 93 94 95 96 97 98 00 0176 78 99

Brasil Portugal Espanha Noruega Marrocos Chile Africa do Sul

Fonte: Elias, A. F., 2002

Rendimento em celulose e consumo específico de madeira madeira

123

CHIP YARD

DIGESTER

SCREENINGWASHING

OXYGEN DELIGNIFICATION & WASHING

STORAGECHIPPERS

Retenção de hemiceluloses

Novos indicadores

de qualidade de celulose

Customização ouComoditização

Fibras longas & Misturas

Abaixamento do grau de refinação

Refinação a mais alta consistência

Dominar problemas

com vasos, pó, estabilidade dimensional, quebras nas máquinas de

alta velocidade,

etc.

Dominar a geração de refugos na produção

Seis regras básicas a seguir

Regra # 1: Gestão da cadeia produtiva

Da floresta ao consumidor final e à reciclagem

Regra # 2: Gestão da quantidade

Garantir uma alimentação correta e constante de cavacos ao digestor

Regra # 3: Gestão da variabilidade

Controlar a variabilidade da madeira, fibras, produtos, resíduos, contaminantes, tempo de estocagem, etc

Regra # 4: Gestão do processo industrial

Garantir um ritmo sustentável e desafiador de produção em quantidade e qualidade

Regra # 5: Gestão das mudanças

Saber buscar alternativas pela inovação continuada e implementá-las com coragem e bom senso

Regra # 6: Gestão da singularidade

Buscar seu diferencial, onde quer que esteja

E mais ainda, dominar o impacto ambiental ao longo

da rede produtiva

Mas essa seria uma outra palestra !!

Obrigado, amigos

Esse tema ambiental fica para outra vez