JUNHO 2012Ano II

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Esporte e SaúdeConsciência, Preservação e Atividades

Físicas Pg. 03

Junho, mês dos Namorados

Pg. Central

Alimentação saudável

A utilização de ervas na cozinha. Pg. 17

Implantes DentaisE a terceira idade. Pg. 07

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NATUREZAConsciência, Preservação e Atividades Físicas | por CASSIO PEREIRA

[ D I C A S ]

Atividade Física

JUNHO 2012 - página. 03

ATUALMENTE a bus-ca pela prática de atividades físicas vem ganhando força gra-

ças a grande aliança entre as en-tidades de saúde e os educadores físicos na luta contra as doenças relacionadas ao sedentarismo.

Algumas pessoas tem aversão a praticar atividades indoor como as aulas de ginástica, musculação, danças e todas as modalidades na maioria das vezes executadas em espaços fechados. Assim surgiram as modalidades de rua ou outdoor que atendem a demanda daqueles que preferem o contato direto com a natureza.

Existem varias empresas reali-zando atividades de ecoturismo, montanhismo, rafting, rapel, ciclo turismo, mergulho e trilhas eco-lógicas suprindo aquela falta de contato com a natureza para os praticantes de esportes. Algumas vezes as pessoas que nunca pra-ticaram atividade física acabam encontrando nessas modalidades uma maneira saudável de colocar o corpo em forma e ainda manter um contato direto com o meio am-biente, criando uma consciência de que qualquer tipo de movimento e esforço trará benefícios. Entre esses benefícios esta a melhora conside-

e de aventura é muito importan-te que a natureza seja respeitada, pois ao mesmo tempo em que ela é bela também pode tornar-se trai-çoeira. Por isso devemos procurar empresas ou pessoas capazes com conhecimento em primeiros socor-ros e que conheça os perigos das atividades junto ao meio ambiente. Sempre levar mantimentos para emergências e para consumir ener-gia recomenda-se chocolate, barra de cereais, banana e indispensavel-mente a ÁGUA. Esses alimentos ajudam a recuperar a fadiga depois de uma longa atividade.

Bombinhas, além de ser uma lin-da cidade cercada por belas praias também esconde trilhas em encos-tas e no meio da mata atlântica que circunda a Costa Esmeralda. En-tre elas esta localizada na praia de Canto Grande a trilha do Morro do Macaco, um lugar muito conheci-do pela vista panorâmica das mais lindas praias da região e também o famoso mergulho nas águas límpi-das da Praia da Sepultura. Existem dezenas de lugares bonitos pare co-nhecer e praticar atividades junto à natureza.

Cassio Pereira Professor de Ed. Física e Orientador

rável na disposição para enfrentar a correria do dia a dia, a melhora na saúde e em alguns casos a recupe-ração total de uma pessoa inativa transformando-a em algumas vezes em um atleta disciplinado ou com-petidor pelo prazer que o esporte junto à natureza propicia.

Existem duas recomendações de suma importância para a realiza-ção dessas atividades:

1Como o assunto é a natureza não podemos esquecer de que

a preservação dos locais onde são praticadas essas atividades é de responsabilidade dos profissionais responsáveis pelas atividades, dos alunos e dos praticantes. Jamais deixe lixo, evite qualquer tipo de modificação no ambiente visitado. Sabe-se que o simples fato de uma turma de aventureiros passearem nas trilhas das florestas e monta-nhas já causa um impacto negativo para a natureza? De pequenas pro-porções é claro, mas já imaginou se todos que visitam as trilhas ecológi-cas não respeitassem os limites das trilhas e deixasse o lixo produzido pelo caminho?

2 Jamais comece uma atividade sem recomendações médicas

e sem o acompanhamento de um profissional. Nos esportes radicais

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Atividade física é saúde. Desfrute da natureza com responsabilidade. Pratique

e preserve, dependemos dela para viver.

Esporte e Saúde

JUNHO 2012 - página. 18

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DEPOIS DO SUCESSO da 8º Corrida de Bombi-nhas, os atletas de ABA participaram neste mês de maio, de varias competições, como segue resumo abaixo:

No dia 05/05, aconteceu a “Corrida da Polícia Mi-litar” em Florianópolis, em um percurso de 7 km e com cerca de 290 atletas, o atleta Lucas Motta, conquistou a 3º colocação em sua categoria.

Já no dia 13/05, na “2º Meia Maratona de Balneá-rio Camboriú”, que consiste num percurso de 21km, cerca de 800 atletas participaram do evento. Os atletas Alce-dir (Cedi) com tempo de 1:40:14, Luiz Villar (Jacaré) com tempo de 1:25:12 e André Miranda (Covero) com 1:45:14, foram os representantes de Bombinhas.

No dia 27/05, o atleta “Jacaré” foi até a cidade de Blumenau, participar do “Blumenau 10k Neumarkt” che-gando em 10 geral e 2º lugar na sua categoria, já nosso principal atleta o “Gili”, foi até a cidade de Rio do Sul, onde participou de uma das mais tradicionais corrida de SC, a 35º edição da Corrida de Rio do Sul, onde com vá-rios atletas de elite, alcançou a 4º colocação.

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A importância do Ensino Profissionalizante Em um país emergente como o Brasil, não há como salientar ou insistir para os jovens, e para os desempregados, da importância de uma profissionali-zação na possibilidade em se obter uma colocação no mercado de trabalho altamente competitivo, dominado pelas máquinas e equipamentos altamente sofisticados. Porém estas, ainda são má-quinas e precisam do elemento humano como condutor de seus comandos, a criatividade, inovação são características humanas que jamais deixarão de existir. O Mercado de trabalho está em constante transformação, a cada dia, vemos que a necessidade de atualização é importante, e nos perguntamos se este mercado já pertence aos especialistas ou somente aos especialistas? Será que o espaço poderá se ampliar, para os novos profissionais? Para os acadêmicos? Para os profissionais técnicos em formação? A Glo-balização do mercado é realidade, e o resultado dinâmico da revo-lução científica e tecnológica, o que provocou o desenvolvimento das tecnologias de informação em uma velocidade jamais prevista, resultando numa grande quebra de paradigmas nos conceitos de

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JUNHO 2012 - página. 17JUNHO 2012 - página. 04

A MAIORIA DAS PESSOAS prefere utilizar ervas fres-cas em relação às secas,

mas apesar disso, algumas ervas retêm muito seu sabor quando secas, além de serem fáceis de ar-mazenar. Quando utilizadas fres-cas, as ervas devem ser adiciona-das às receitas no final da cocção para que não se perca seu sabor ou sua cor. Muitas folhas, como as de salsinha ou manjericão, se pres-tam bem para serem usadas como guarnição ou decoração. Saber como mesclar e combinar diferen-tes ervas a outros ingredientes adi-ciona caráter, frescura e uma boa aparência aos pratos.

Cada país ou região do mundo tem sua erva favorita e a utiliza de diferentes maneiras. Algumas er-vas foram associadas ao longo do tempo a certos tipos de ingredien-tes ou pratos e assim se transfor-maram em um clássico da cozinha internacional.

Na culinária francesa é muito comum se aromatizar caldos, so-pas e guisados com um bouquet garni, um pequeno buquê de er-vas amarradas que é retirado no final da cocção. O bouquet garni mais tradicional é feito com talos de salsinha, tomilho e uma folha de louro, mas muitas vezes outros ingredientes são adicionados a ele, como o aipo, o alho poró, o ale-crim, entre outros. Em 1656 Pier-re de Lune descreveu um bouquet garni contendo cravo e até mesmo um pedaço de bacon entre os de-mais ingredientes.

As ervas finas são uma outra

combinação aromática muito co-nhecida da culinária francesa, uma mistura de ervas frescas picadas contendo principalmente salsinha, cebolinha e segurelha. Como o bouquet garni, esta combinação também pode ser modificada de uma receita para outra. As ervas fi-nas são muito utilizadas em omele-tes e usadas para temperar carnes e peixes.

Na Itália, o famoso molho pesto, natural da cidade de Genova, tem o manjericão como ingrediente principal. Esta erva é mundialmen-te conhecida por combinar muito bem com pratos a base de tomate, e é comercializada principalmente fresca, já que seca ela perde mui-to do seu sabor. Suas folhas ficam pretas quando machucadas ou se expostas a altas temperaturas, por isso é recomendável que se rasgue delicadamente as folhas por cima de um prato ou molho no final da cocção, já que elas duram pouco se ficarem por muito tempo em contato com óleo. O manjericão é natural da Índia e lá ele é conside-rado uma erva sagrada.

Já as folhas do coentro são mui-to utilizadas para decorar e aroma-tizar pratos da culinária do Sudeste Asiático e da América Latina. Ele combina muito bem com peixes, frango, sopas e saladas. Na Índia suas sementes são moídas e trans-formadas no pó de curry (caril).

Algumas ervas são famosas por terem afinidade com certos pratos ou ingredientes. O alecrim, por exemplo, combina muito bem com pratos a base de carneiro ou de

carne, já que ele é muito aromáti-co e provavelmente anularia o sa-bor de ingredientes mais delicados como peixes e saladas. O dill vai bem com peixes, saladas e picles. Hortelã casa com saladas e sucos, e quando transformada em geléia combina muito bem com carnei-ro assado. A sálvia é um ótimo casamento com carne de porco, recheios ou em doses pequenas em guisados de carne. O estragão francês é o carro chefe para os mo-lhos holandês e bernaise, e no pra-to clássico chamado de “frango ao estragão” ou “ poulet à l’estragon”.

Quando utilizar ervas frescas, guarde-as separadamente, sem lavar, em sacos plásti-cos, embrulhadas em papel toalha, no compartimento reservado aos vegetais na ge-ladeira.

Para secar as ervas, colete os galhos quando a planta começar a dar flor, pois é nesse período que o sabor da erva fica mais intenso. Em um dia quente, junte estes galhos e amarre-os longe da luz. Outra op-ção é levá-los para secar em forno bem baixo. Esfregue as folhas se-cas que cairão facilmente de seus galhos e disponha-as em um papel toalha. Transfira para uma vasilha hermeticamente fechada e guarde em um lugar escuro e fresco. Uti-lize as ervas secas o mais breve possível pois elas tendem a perder rapidamente seu sabor.

Autor: Chef Patrick Martin.

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Alimentação saudávelA utilização das ervas na cozinha | por CHEF PATRICK MARTIN

Tainha com Leite de Coco 4 Porções

Tempo de Preparação: 50 MinutosPreparação: Fácilporções: 04

Ingredientes:4 postas de 2 kg de tainha com 2 cm de es-pessura cada uma3 dentes de alho amassados com 1 colher (chá) de sal2 colheres (sopa) de suco de limão4 colheres (sopa) de azeite de oliva1 cebola grande cortada em rodelas finas4 tomates sem pele e sementes, picados1 xícara de cheiro verde (salsa e cebolinha verde) picado1 pimentão vermelho grande cortado em tiras finas1 xícara de leite de coco4 colheres (sopa) de coentro picado2 pimentas malagueta pequenas sem se-mentes, bem picadas.

Modo de Preparo: Lave as postas de tainha, enxugue, coloque em uma travessa, tempere com a pasta de alho, suco de limão, cubra e deixe marinar por cerca de 20 minutos. Em uma panela de barro (de preferência), coloque azeite, cebo-la, tomate, cheiro verde, pimentão, leve ao fogo brando e cozinhe com a panela tam-pada, por cerca de 5 minutos.Acrescente leite de coco, coentro, pimenta, misture, junte as postas de tainha, tampe a panela e cozinhe cerca de 15 minutos ou até as postas fica-rem macias. Tire do fogo e leve à mesa.

SABEM COMO É. Não queria admitir que os anos estavam passando. Sonhava com a juventude perene. Por

causa de uma dor no joelho, troquei o futebol pelas caminhadas. Foi bom, descobri outras maneiras de praticar exercícios e me distrair.

Mas num belo dia, acontece--me uma coisa inusitada, dessas que podem mudar tudo na vida de uma pessoa. Era uma bela manhã de primavera. Enquanto caminhava no Parque Farroupilha, uma bola de futebol cortou-me a frente, impul-sionada pelo chute de um menino que disputava um jogo num campo improvisado. Como sentisse uma vontade irresistível de brincar com a bola, dominei-a com o pé direito; fiz embaixadas; depois de impulsioná--la para a cabeça, devolvi-a para o joelho esquerdo, daí para o direito e enquadrei o corpo para retorná--la aos meninos que me olhavam intrigados.

Foi então que tudo saiu ao contrário do que pensara. O pé esquerdo trancou no chão e a perna não obedeceu à ordem mandada pela cabeça. O corpo caiu sobre a perna. Deitado, fiquei me contorcen-do de dor, enquanto os meninos, ao recuperarem a bola, se afastavam do parque, como se eu não existisse.

Não querendo gritar para não dar vexame, negava que estivesse machucado com gravidade. Enquan-to ganhava tempo, deixei a mente solta, a procura de pedaços de mim. Pedaços que haviam se extraviado nas minhas andanças pelo mundo. E, logo, encontrei-me bem mais jovem, quando, em manhãs de sol, matava as aulas da universidade, majestosa-mente instalada, ao lado do mesmo parque, para passear por entre árvo-res. Alimentava a alma vendo beijos de namorados, sentados em bancos, com canto dos pássaros e com as diabruras dos macacos do pequeno zoológico. Bem mais tarde, já pai, revivia essas emoções, quando junto dos filhos pequenos, alimentava com pipocas as carpas do lago ou andan-do no bucólico trenzinho. Tudo era diferente. Passeava-se e namorava-se em segurança.

Despertara daquele belo sonho, ao se encontrar com a realidade presente: a dor na perna e o perigo de assalto. Senti medo. Tentei levan-tar, mas não consegui. Ninguém por perto.

Olhei para algumas acanhadas nuvens num mundão de céu azul e voei, outra vez, com elas para bem longe.

Era, então, um menino curioso. Gostava de ver os mais velhos reali-

zarem trabalhos mágicos: derrubar árvores e delas tirarem caibros, linhas, tábuas e mata-juntas; arar, plantar, cultivar e colher, criar ani-mais e aves e ter a coragem de matá--los para transformá-los em comida; ordenhar vacas e transformar o leite em manteiga, queijo e ambrosia; pescar de linha, de espinhel, de arco e flecha e de espingarda; comprar e vender; viajar para a cidade e voltar contando novidades e aventuras amorosas; fazer política em tempo de eleição; ser amigo dos políticos, sempre caçando votos, conversar com o padre e o professor, de igual; rezar, cantar e comungar na igreja; organizar as festas da capela; ser padrinho de batismo e casamento; jogar cartas, bochas, bola e bolão; carregar cartucho de espingarda com bucha, pólvora, chumbo e es-poleta e caçar; empilhar lenha para a fogueira de São João, acender a chama, contar causos, cantar, trovar, dançar, assar batata, amendoim e pinhão; caminhar de pés descalços sobre as brasas nas fogueiras de São João, sem sofrer queimaduras; soltar rojões e olhar para o céu.

Os tiros de espingarda e de rojão eram o fascínio da gurizada, mas eu não podia usá-los, porque eram coisas só para os grandes. Num belo dia, depois de olhar com atenção como era feito um taquari, decidi que faria um com cabo de guarda--chuva velho. Eu e um amigo fizemos a armação de madeira com o uso de serrote, formão, grosa, lixa e prego em brasa. Nela abrimos um sulco onde assentamos o cano e o amarramos em todo seu compri-mento. Depois, com três braçadeiras de latão, feitas na ferraria do amigo, prendemos mais o cano. Fizemos um furo na base do cano e nele atarraxamos o receptor da espoleta. Catraca, cão e gatilho conseguimos numa caixa de ferramentas velhas. Os três dispositivos foram presos com tiras de borracha de câmara de pneu. Roubamos pólvora, chumbo e espoletas da caixa de caça dos pais e fizemos a vareta de carregar com arame grosso. A seguir, introduzi-mos no cano uma pequena bucha de papel e socamos com a vareta. Derramamos a pólvora e, atrás dela, quinze chumbinhos. Comprimiram tudo com mais uma bucha. Final-mente, colocamos a espoleta.

De arma carregada, fomos ao mato. Prendemos a espingarda com tiras de borracha numa árvore. Engatilhamos e amarramos um longo barbante no gatilho. Depois de bem protegidos atrás de um tronco, puxamos o barbante.

Pááááááá...

Waldomiro ManfroiMédico e escritor wmanfroi@terra.com.brwww.waldomirocarlosmanfroi.com

RomanceO Último Voo 4ª Partepor WALDOMIRO MANFROI

Nas últimas edições foi abordado sobre alguns de nossos direitos como consu-midores e de como podemos nos preca-ver frente à possibilidade de abusos pra-

ticados por fornecedores de produtos ou serviços. Apesar do Código de Defesa do Consumidor (Lei n° 8.078/1990) ter sido criado principalmente para proteger bens do consumidor, além de sua integri-dade física e moral, considerando sua vulnerabili-dade perante o mercado de consumo, não pode-mos esquecer que, intrinsecamente, temos deveres e responsabilidades nessa relação como cidadãos do mundo.

No dia 05 de junho é comemorado o dia mun-dial do meio ambiente. A criação da data foi em 1972, em virtude de um encontro promovido pela ONU, o qual ficou conhecido como conferência das Nações Unidas, cujo objetivo foi tratar de assuntos ambientais, relacionados ao nosso planeta. O even-to serviu para criação de vários documentos além de traçar um plano de ações da humanidade e dos governantes diante do problema.

É por esse motivo que nessa edição, gostaria de levantar alguns assuntos relacionados ao nosso papel como consumidores conscientes. Aproveite-mos esse momento para refletirmos sobre como nossas ações podem impactar de maneira positiva ou negativa para o meio ambiente.

De uns tempos para cá o acesso das pessoas ao mercado de consumo aumentou consideravelmen-te. Devemos isso principalmente ao mundo globa-lizado em que vivemos, além é claro da expansão do acesso à informação, o que facilita, por exemplo, que uma gama imensa de produtos e serviços nos sejam ofertados todos os dias sem ao menos sair-mos de nossas casas.

O consumo é uma necessidade diária. Consu-mimos para nos alimentar, para nos vestir, para o nosso bem estar, para nos divertir, enfim, consumi-mos para atender nossas necessidades, e também, por que não dizer para atender determinados capri-chos pessoais.

É o caso, por exemplo, do consumo excessivo de aparelhos celulares. Com o avanço tecnológico o consumidor, cada vez mais, busca por aparelhos modernos, com mil e uma funções. Muitas vezes ou na maioria das vezes nem é por necessidade, mas simplesmente uma satisfação pessoal perante o meio social em que vive. E as empresas de celula-res não medem esforços para que esse crescimento não pare: utilizam-se de campanhas com slogans que transmitem uma ideia de aceleração, de velo-cidade, de ‘tempo em movimento’, como se a falta daquele produto nos deixasse “desconectado” com o mundo atual.

Para você ter uma ideia só em abril desse ano, segundo a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), o Brasil fechou com quase 253 milhões de linhas ativas na telefonia móvel, o que significa quase quatro celulares para cada três pessoas.

Mas não podemos esquecer que cada vez que adquirimos um novo celular, aquele considerado “velho” e “desatualizado” será descartado, poden-do causar impacto ao meio ambiente.

As pilhas e baterias, por exemplo, apresentam em sua composição metais considerados perigosos à saúde humana e ao meio ambiente como mercú-rio, chumbo, cobre, zinco, cádmio, manganês, ní-quel e lítio. Dentre esses metais os que apresentam maior risco à saúde são o chumbo, o mercúrio e o cádmio.

Além disso, para a fabricação de um produto são utilizados materiais e energia que, de certa for-ma, afetam nosso planeta.

De acordo com Hélio Mattar, Diretor-presidente do Instituto AKATU, organização não governa-mental sem fins lucrativos que trabalha pela cons-cientização e mobilização da sociedade para o Consumo Consciente, a humanidade já consome 50% mais recursos naturais renováveis do que o planeta é capaz de regenerar. Segundo ele, isso acontece quando apenas 16% da população mun-

dial é responsável por 78% do consumo total. “Se todo o mundo consumisse como os habitantes mais ricos do planeta, seriam necessários quase cinco planetas para suprir esse consumo”, finaliza.

É imprescindível portanto que adquiramos prá-tica de consumo sustentável, capaz de diminuir ou até mesmo eliminar os impactos ao meio ambiente. Com atitudes positivas que preservam os recursos naturais, manteremos o equilíbrio ecológico em nosso planeta. Se cada um agir de modo a dimi-nuir a poluição, incentivar a reciclagem e eliminar o desperdício, por exemplo, poderemos atingir, um dia, o sonhado desenvolvimento sustentável do nosso planeta.

A SEGUIR OS 12 PRINCÍPIOS DO CONSUMIDOR CONSCIENTE, ELABORADO PELO INSTITUTO AKA-TU:

1 Planeje suas compras. Não seja impulsivo nas compras. A impulsividade é inimiga do consu-

mo consciente. Planeje antecipadamente e, com isso, compre menos e melhor.

2 Avalie os impactos de seu consumo. Leve em consideração o meio ambiente e a sociedade

em suas escolhas de consumo

3 Consuma apenas o necessário. Reflita sobre suas reais necessidades e procure viver com

menos

4 Reutilize produtos e embalagens. Não com-pre outra vez o que você pode consertar,

transformar e reutilizar

5 Separe seu lixo. Recicle e contribua para a economia de recursos naturais, a redução da

degradação ambiental e a geração de empregos.

6 Use crédito conscientemente. Pense bem se o que você vai comprar a crédito não pode es-

perar e esteja certo de que poderá pagar as pres-tações.

7 Conheça e valorize as práticas de responsabi-lidade social das empresas. Em suas escolhas

de consumo, não olhe apenas preço e qualidade. Valorize as empresas em função de sua responsa-bilidade para com os funcionários, a sociedade e o meio ambiente.

8 Não compre produtos piratas ou contraban-deados. Compre sempre do comércio legali-

zado e, dessa forma, contribua para gerar empre-gos estáveis e para combater o crime organizado e a violência.

9 Contribua para a melhoria de produtos e serviços. Adote uma postura ativa. Envie às

empresas sugestões e críticas construtivas sobre seus produtos/serviços.

10 Divulgue o consumo consciente. Seja um militante da causa: sensibilize outros con-

sumidores e dissemine informações, valores e práticas do consumo consciente. Monte grupos para mobilizar seus familiares, amigos e pessoas.

11 Cobre dos políticos. Exija de partidos, can-didatos e governantes propostas e ações

que viabilizem e aprofundem a prática do consu-mo consciente.

12 Reflita sobre seus valores. Avalie constan-temente os princípios que guiam suas es-

colhas e seus hábitos de consumo.

“Devemos ser a mudança que queremos ver no mundo.” Mahatma Gandhi.

Pense nisso. Um ótimo mês e até a próxima edição.

Fonte de pesquisa:http://www.akatu.org.brhttp://tecnologia.terra.com.br/noticias

Karine da Silva Pinheiro CarvalhoCoordenadora do Procon Municipal de Bombinhas e Advogada47 3393 9508procon@bombinhas.sc.gov.br

CONSUMO E OMEIO AMBIENTEPROCON | por KARINE DA SILVA PINHEIRO CARVALHO

JUNHO 2012 - página. 16

01/jun00h21 0.906h21 0.211h34 1.019h46 0.2 02/jun00h46 1.007h08 0.112h29 1.120h42 0.3 03/jun01h12 1.008h01 0.113h21 1.121h31 0.3 04/jun01h51 1.008h55 0.114h12 1.122h23 0.4 05/jun02h25 1.009h47 0.115h01 1.119h01 0.620h53 0.723h31 0.5 06/jun03h06 1.010h36 0.115h47 1.119h36 0.522h01 0.7 07/jun00h47 0.603h57 0.911h16 0.116h23 1.020h08 0.523h08 0.8 08/jun01h59 0.604h46 0.912h04 0.217h04 1.020h55 0.4 09/jun00h08 0.803h01 0.605h36 0.811h02 0.312h57 0.317h51 0.921h32 0.4 10/jun00h59 0.803h57 0.606h25 0.812h04 0.413h34 0.418h25 0.822h08 0.4 11/jun

01h38 0.804h46 0.607h17 0.813h02 0.414h10 0.419h08 0.822h53 0.5 12/jun02h08 0.705h16 0.508h19 0.814h01 0.515h19 0.520h02 0.723h47 0.5 13/jun02h29 0.705h49 0.509h23 0.816h21 0.521h06 0.7 14/jun01h10 0.606h04 0.410h25 0.817h19 0.522h36 0.8 15/jun06h21 0.311h32 0.918h14 0.523h40 0.8 16/jun06h47 0.312h27 1.018h42 0.4 17/jun00h23 0.907h16 0.213h16 1.019h08 0.4 18/jun01h04 0.907h38 0.214h02 1.119h17 0.4 19/jun01h44 1.007h53 0.214h46 1.119h40 0.4 20/jun02h16 1.008h23 0.215h21 1.120h08 0.4 21/jun02h57 1.009h19 0.216h02 1.120h34 0.4 22/jun03h36 0.9

10h40 0.216h42 1.121h06 0.4 23/jun04h12 0.911h38 0.217h14 1.021h32 0.5 24/jun04h59 0.912h34 0.317h55 0.922h08 0.523h57 0.6 25/jun01h08 0.605h51 0.813h27 0.318h34 0.9 26/jun02h46 0.506h44 0.814h34 0.419h31 0.8 27/jun03h40 0.407h42 0.816h04 0.423h10 0.7 28/jun04h31 0.308h55 0.817h32 0.423h53 0.8 29/jun05h17 0.310h04 0.918h51 0.3 30/jun00h14 0.806h04 0.211h16 0.919h49 0.3

PREVISÕES DE MARÉSPorto de Itajaí ScLatitude: 26º54,6’S Longitude: 048º39,2’W

01/06/1202/06/1203/06/1204/06/1205/06/1206/06/1207/06/1208/06/1209/06/1210/06/1211/06/1212/06/1213/06/1214/06/1215/06/1216/06/1217/06/1218/06/1219/06/1220/06/1221/06/1222/06/1223/06/1224/06/1225/06/1226/06/1227/06/1228/06/1229/06/1230/06/12

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Horários do nascente e do poente.

Lista de plantas da vegetação de Mata AtlânticaM Ú U Ú U Á D N Ú Í T A M A R Y L L I D A C E A EA F O B P W Ú I E P C É K Z U X E X V A Ó C P U BS R Q K A N G P R D X H F U Á A S L G E K J W G OT B Ú C Í L S I Í B G A B B E Q E N A B A L M V ME N E N A T A Ú Á N R K Q C B A É E A E R X Ú W BR A Q G G T K N J A Z O A U E A C E A S E M W Q AA D R B O U R R O B R I M C I A S E P N C C M T CC I Í A É N K Í W P N A A E N F C E V E A É E F AE Í D É C S I É X O H I L I L A O Z L I C A I W CA F F G Ó E X A N Ó D O G I N I U L A L E U Ú D EE Ú Y P Z O A G C R E A R Y A R A A I C A I Í R AÍ E C P E R I E A E R Z C A Y C P C A A E C D L ES S H G N B M C U O A O V H C B E I E Q C G E N GU N I E W A A N B C P E S N F E P A E A O E H A SÁ Q Y U U N R C Ú A Í P K S G A A F E F E S A W ER Ó É É A M A R A N T H A C E A E E F M Ú Y Ú E PE H A S C L E P I A D A C E A E S Ú G H W K Ó V A

Amaranthaceae Amaryllidaceae Anacardiaceae Apiaceae ApocynaceaeAquifoliaceae Araceae Araliaceae Arecaceae AsclepiadaceaeAsteraceae Balanophoraceae Basellaceae Begoniaceae BignoniaceaeBombacaceae Boraginaceae Bromeliaceae

M Ú U Ú U Á D N Ú Í T A M A R Y L L I D A C E A EA F O B P W Ú I E P C É K Z U X E X V A Ó C P U BS R Q K A N G P R D X H F U Á A S L G E K J W G OT B Ú C Í L S I Í B G A B B E Q E N A B A L M V ME N E N A T A Ú Á N R K Q C B A É E A E R X Ú W BR A Q G G T K N J A Z O A U E A C E A S E M W Q AA D R B O U R R O B R I M C I A S E P N C C M T CC I Í A É N K Í W P N A A E N F C E V E A É E F AE Í D É C S I É X O H I L I L A O Z L I C A I W CA F F G Ó E X A N Ó D O G I N I U L A L E U Ú D EE Ú Y P Z O A G C R E A R Y A R A A I C A I Í R AÍ E C P E R I E A E R Z C A Y C P C A A E C D L ES S H G N B M C U O A O V H C B E I E Q C G E N GU N I E W A A N B C P E S N F E P A E A O E H A SÁ Q Y U U N R C Ú A Í P K S G A A F E F E S A W ER Ó É É A M A R A N T H A C E A E E F M Ú Y Ú E PE H A S C L E P I A D A C E A E S Ú G H W K Ó V A

Expediente

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O Boletim Informativo não se responsabiliza por textos assinadose nem por seus colunistas

Responsável

Diagramação e arte

Projeto Gráfico

Assinatura/Publicidade

José Augusto M. B.

Impressão:

Grafinorte S/A

Número de páginas: 20

Tiragem (exemplares): 2.500

Tipo de Papel: Jornal

I N F O R M A T I V O

Conteúdo por: Editor.

A artedos Nós de Marinheiro

Este espaço é reservado para os Nós de Marinheiro. Toda a edição trará um novo

nó. Aos poucos ficaremos familiarizados com esta arte.

Nesta décima oitava edição demonstramos o Nó de Moleiro.A imagem acima ilustra como realizá-lo.

Até a próxima.

Esta edição é especial. Podemos perceber que, ecologia, cuidados com a natureza, o passar do tem-

po, entre outros temas abordados nos remetem a reflexões profundas sobre nossas existências. A reflexão faz com que criemos uma ligação mais significativa com a existência num todo. É onde

percebemos maneiras de estarmos presentes e em harmonia. Por isto agradecemos a todos os cola-borados, colunistas e anunciantes que tornam possível cada uma nova edição com suas características próprias e sempre com assuntos pertinentes.

A todos um ótimo mês repleto de realizações e alegrias.Editor.

JUNHO 2012 - página. 05

pelo New York Times a obra de ficção mais importante dos últimos 25 anos nos Estados Unidos. Em 1998 rece-beu uma adaptação cinematográfica - A bem-amada -, com Oprah Winfrey no papel principal.

A história se passa nos anos poste-riores ao fim da Guerra Civil, quando a escravidão havia sido abolida nos Estados Unidos. Sethe é uma escrava que, após fugir com os filhos da fazen-da em que era mantida cativa, foi refu-giar-se na casa da sogra em Cincinatti. No caminho, ela dá à luz um bebê, a menina Denver, que vai acompanhá--la ao longo da história.

Amada tem uma estrutura sinuosa, não linear: viaja do presente ao pas-sado, alterna pontos de vista, sonda cada uma das facetas que compõem esta história sombria e complexa. Considerado um clássico contempo-râneo, faz um retrato a um tempo lí-rico e cruel da condição do negro no fim do século XIX nos Estados Uni-dos.

O PARAÍSO NA OUTRA ESQUINAMario Vargas Llosa –Editora ARX

COM O PARAÍSO NA Outra Esquina, Llosa se dedica, mais uma vez, a trabalhar com per-

sonagens movidos pela revolta e pela utopia. O título do romance, não mas-cara sua admiração pelos dois prota-gonistas do livro, Flora Tristán e Paul Gauguin.

O Paraíso na Outra Esquina retrata, justamente, a luta de Flora e de Gau-guin para se desvencilharem de suas vidas rotineiras e deploráveis e de seu empenho em alcançar, em vida, algo como o paraíso.

Llosa sempre se declarou um ini-migo das utopias, como a comunista, e defendeu, em contrapartida, o libe-ralismo e o pragmatismo na política. Foi com esse ponto de vista que, em 1990, se candidatou à Presidência da República do Peru, e quase venceu, terminando derrotado por Alberto Fujimori — fato surpreendente que talvez demonstre que, na verdade, a realidade é muito mais complexa e sinuosa do que Llosa supunha.

Ele sempre foi um admirador de Margaret Thatcher e um inimigo de Fidel Castro, chegou a sugerir ao pre-sidente Lula que se espelhasse no premiê britânico Tony Blair, e não no presidente venezuelano Hugo Chá-vez e, sempre que tem uma chance, defende a eficácia do realismo contra as utopias. “As utopias podem levar ao inferno, como aconteceu no nazis-mo”, afirma.

Sua vida pública, não se conside-ra, em absoluto, um “dinamitador se-creto”. Ele está, sem dúvida, falando também de si. Para Llosa, a matéria da literatura é uma forte intranqüili-dade diante do mundo real — mas isso não significa dizer que os escri-tores sejam sujeitos intranqüilos e rebeldes; ao contrário, indica apenas que é na literatura que eles vêm desa-fogar aquilo que, de fato, não chegam a ser, ou não se permitem ser.

Agora, ao se entregar à vida de Flora Tristán e de Paul Gauguin, Llo-sa leva essa tese ao limite. Para Flora Tristán, nascida na França em 1803, o paraíso estaria numa sociedade em que as mulheres não se sentissem di-minuídas, ou manipuladas. Filha de um coronel nascido em Arequipa, Peru — a mesma cidade em que Llo-sa nasceu —, Flora começou a traba-lhar como operária numa tipografia. Casou-se, separou-se, foi perseguida pelo marido (que tentou matá-la) e precisou se refugiar na Inglaterra, até viajar ao Peru, em 1835, disposta a reclamar uma herança que nunca conseguiria receber. Leitora apaixo-nada de Saint-Simon, Fourier e Ro-bert Owen, tornou-se não só escrito-ra, mas uma ativista revolucionária, passando a lutar contra o obscuran-tismo, a escravidão, a pena de morte e, sobretudo, a favor da emancipação feminina. Há quem afirme que Flora Tristán inventou a classe operária an-tes de Marx, o que não está longe da verdade. Seus mais famosos ensaios foram publicados na década de 1840, pouco antes de sua morte, em 44. Foi ela quem lançou a idéia de uma União Universal de Operários e Ope-rárias, espécie de rascunho da 1ª In-ternacional Comunista.

Seu neto, Paul Gauguin, filho de sua filha Aline, foi também, como a avó, um eterno descontente com a realidade que lhe coube viver. E tam-bém com as regras, tanto as acadê-micas como as impressionistas que vigoravam na pintura de seu tempo. Como a avó Flora, ele foi um rebel-de, sempre atraído pelo desejo de

aventura, sempre insatisfeito com os fatos que a vida lhe oferecia. Já aos 17 anos, tornou-se cadete da Mari-nha e, a bordo do Luzitane, chegou a visitar o Brasil, estando em Salvador e no Rio. Sua amizade com o pintor francês Camille Pissarro, nascido nas Antilhas, o arrastou de vez para a pin-tura. Mais tarde, também foi grande amigo, numa relação conturbada, de Van Gogh, com quem chegou a mo-rar, em Arles, na França. No início de sua carreira, sofreu duras críticas, vindas de nomes como Renoir e Mo-net. Depois de uma temporada na Dinamarca, em 1887, decidiu mudar--se para a América Central, em busca de uma vida antiburguesa e tipica-mente selvagem, mas a aventura não chegou a durar um ano. Em 1891, sempre em busca da utopia primitiva, partiu novamente, dessa vez rumo ao Taiti. Morreu na miséria, em 1903, e deixou seu sonho por completar. E não se pode dizer, no entanto, que tenha sido um sonho fracassado, na medida em que ele se perpetuou em suas telas.

Mas, admite Mario Vargas Llosa no mesmo ensaio já citado, No en-tanto, esse predomínio do desejo pessoal deve estar necessariamente associado, e até submetido, Llosa entende, a um “fator realista”. A lite-ratura toma o real para vesti-lo com suas fantasias; como indivíduo, po-rém, o escritor, ao contrário, o agarra para despi-lo de suas ilusões. E assim autor e personagens se distinguem e se completam. A fórmula cindida de Llosa o transformou num escritor que, se milita como um pragmático, escreve como um sonhador. Ele par-te sempre de personagens históricos não para retratá-los, mas para neles fisgar aquela centelha de insatisfação e até de delírio que os tornou espe-ciais. Como somos feitos não só de fatos, mas também de sonhos, Llosa termina por ser muito mais preciso e abrangente que os historiadores. E esse é o ponto em que sua literatu-ra se engrandece: ela desvela o real para cavar, sob ele, o magma da ima-ginação. E, assim, celebrar a força das palavras pois, como ele já disse, quando se trata de histórias, “são as palavras que as contam”.

liliasentinger@gmail.comwww.liliamanfroi.comwww.nos-eu-outros.blogspot.compoa2012.blogspot.com

“O romancista que não escreve sobre aquilo que em seu íntimo o estimula e mobiliza não é autêntico e o mais provável é que seja também mau no-velista”. Mario Vargas Llosa

OSSOS DE SÉPIAEugenio Montale - Editora Compa-nhia das Letras

OSSOS DE SÉPIA, obra capi-tal de Eugenio Montale, Prê-mio Nobel de 1975. Em Por

que ler os clássicos, Calvino escreveu sobre o poeta: “Vou direto ao que interessa: numa época de palavras genéricas e abstratas, palavras boas para todos os usos, palavras que ser-vem para não pensar e não dizer, uma peste da linguagem que transborda do público para o privado, Montale foi o poeta da exatidão, da escolha lexical motivada, da segurança terminológi-ca visando capturar a unicidade da experiência. Montale nos fala de um mundo turbilhonante, movido por um vento de destruição, sem um terreno sólido onde apoiar os pés, com o úni-co recurso de uma moral individual à beira do abismo. É o mundo da Pri-meira e da Segunda Guerra Mundial; talvez também da Terceira”.

“Se há um livro que você quer ler, mas não foi escrito ainda, então você deve escrevê-lo”. Toni Morrison

AMADAToni Morrison - Editora Compa-nhia das Letras

LIVRO MAIS CONHECIDO da escritora americana Toni Morrison, prêmio Nobel de Li-

teratura de 1993, Amada ganhou o Pulitzer de 1988 e em 2006 foi eleito

Dicas de Leitura e ReleituraLendo você expande seu mundo | por LÍLIA SENTINGER

MEIO AMBIENTE

APLAUSOS...BOMBINHAS já deu um gran-de passo para proteger o meio

ambiente: Lixo Reciclável! E em breve, o 5º Seminário Ambiental de Bombi-nhas nos dias 11, 12 e 13/06/2012 no Auditório da Prefeitura Municipal de Bombinhas.

Numa realização do Conselho Mu-nicipal de Defesa do Meio Ambiente - COMDEMA e Fundação Municipal de Amparo ao Meio Ambiente - FAMABTelefone: (47) 3393 9538 E-mail: antonio@bombinhas.sc.gov.br

APLAUSOS...Você sabia que pode ser parceiro da

FAMAB, adotando uma área verde? Em algumas cidades a empresa que

cuida do ajardinamento de um local coloca uma placa com seu nome.

Aviso às ESCOLAS, aos partici-pantes do Troféu Cabeça do Boletim Informativo e aos que pretendem par-ticipar: este ano o Concurso será mais cedo, portanto, vão se preparando.

Você sabia que:•Uma simples latinha de refrigerante pode levar mais de 500 anos até se de-compor na natureza?•50 Kg de papel velho podem salvar a vida de uma árvore que levou 40 anos para crescer?•49% da energia proveniente de fontes primárias no Brasil é renovável?

Corpus Christi (expressão latina que significa Corpo de Cristo) é uma festa Cristã, um evento baseado em tradições católicas. É realizada na quinta-feira seguinte ao domingo da Santíssima Trindade. É uma festa de ‘preceito’, isto é, para os católicos é de comparecimento obrigatório participar da Missa neste dia, na forma estabe-lecida pela Conferência Episcopal do país respectivo.

Dia dos namoradosNo Brasil, a data é comemorada no

dia 12 de Junho por ser véspera do 13 de Junho, Dia de Santo António, santo português com tradição de casa-menteiro e que ajuda a achar coisas perdidas.

Este mês tem também o dia da Lín-gua Portuguesa, portanto não esqueça além de escolher ou fazer um belo cartão para seu amor, procure escre-ver corretamente.“A degeneração de um povo, de uma na-ção ou raça, começa pelo desvirtuamento da própria língua.” Ruy Barbosa

DATAS COMEMORATIVAS

JUNHO01 · Semana Mundial do Meio Am-biente01 · Dia de Caxias01 · Primeira transmissão de TV no Brasil01 · Dia da Imprensa05 · Dia da Ecologia05 · Dia Mundial do Meio Ambiente07 · Corpus Christi07 · Dia da Liberdade de Imprensa08 · Dia do Citricultor09 · Dia do Porteiro09 · Dia da Imunização09 · Dia Nacional de Anchieta10 · Dia da Língua Portuguesa11 · Dia da Marinha Brasileira12 · Dia do Correio Aéreo Nacional12 · Dia dos Namorados13 · Dia de Santo Antônio13 · Dia do Turista14 · Dia Universal de Deus17 · Dia do Funcionário Público Apo-sentado18 · Dia do Químico18 · Imigração Japonesa19 · Dia do Cinema Brasileiro21 · Dia do Imigrante21 · Início do inverno24 · Dia de São João29 · Dia de São Pedro e São Paulo29 · Dia do Papa29 · Dia da Telefonista29 · Dia do Pescador

A MÁQUINA RONCANDO, o café fumegando, e o tempo passando.Tempo, o que é o tempo?

“Tempo é dinheiro”. Já ouviu isto?

Pasme esta frase que eu pensava ser do tempo de minha infância, nascida e morta, porque lá se vão um monte de anos, é do tempo de Teofrasto, (372 – 287 a.C.) filósofo grego que naquela época dizia: “o tempo é caro” e que no século XX, foi traduzido por Franklin Delano Roosevelt (1882-1945) para – tempo é dinheiro -.

Lembro-me de ouvir isto. E lá saía a pessoa correndo, voltando aos seus afazeres.

Quem escreve textos no compu-tador, muitas vezes, quando a má-quina emperra, não tem outra saída do que olhar ao seu redor, sentir o aroma do café, ver a azaleia florida, ouvir a algaravia dos pássaros ou ler. Não adianta olhar o relógio, o tempo não para.

Mas agora eu pergunto: foi tempo perdido? Não, não foi. Você vê a natureza entrando na casa, cores, sons e ainda com o aroma do café que, para mim, traz sempre lembran-ças felizes de algum momento de aconchego.

Pois agora estou voltando ao tex-to depois de perder quase uma hora até acertar o passo com o computa-dor. Você está pensando que fiquei olhando o relógio, não, não fiquei. Meu relógio natural, o estômago, falou que era quase meio dia e eu começara a escrever às 10h.

O tempo voa, não vai dar tempo, estou sem tempo, por quanto tempo, há quanto tempo, o tempo passa, não dá pra perder tempo, no meu tempo, naquele tempo, no tempo deles são frases que se ouve muito.

Que coisa, o tempo! Se não marcássemos nos relógios e calen-dários como se saberia que ele está passando?

São tantas as maneiras de marcar as horas, mas nada impede que elas passem voando.

Pensando nisto, seria uma boa ideia fazer um relógio de sol. Fica-ria legal numa praça gramada com

balanços pra criançada. Mas será que não estou querendo matar o tempo? Não, o tempo que você gosta de perder em algo que lhe dá prazer, não é tempo perdido e é, além disto, saudável.

Já ouvi dizer calma, não sou máquina, sem estresse, correndo assim podemos emperrar. Então temos solução: fazer algo prazeroso como: ler um livro, jogar futebol, dar uma longa caminhada ou sim-plesmente assistir um bom filme, ouvir música ou conversar com um familiar. Ou sair antes de casa para não ter pressa.

O tempo continua sendo um mistério para a humanidade e ainda é assunto de debate entre os filósofos e cientistas.

Os cientistas dizem que é o movimento que mostra o tempo passar e Platão, filósofo (427 a.C. – 347 d.C. ) “O tempo é a imagem móvel da eternidade imóvel.”

Albert Einstein falou: “Às ve-zes me pergunto como pôde ter acontecido de eu ter sido o único a desenvolver a Teoria da Relativida-de. A razão, creio, é que um adulto normal nunca para para pensar so-bre problemas de espaço e tempo.”

Muitos dizem que quando não se vê o tempo passar é porque mantemos uma rotina e tudo que fazemos é mecânico. Por isto, desafie-se, proponha-se a fazer algo diferente.

Nesta música, Roberto Car-los nos exemplifica que, quando estamos ansiosos o tempo custa a passar.

Eu te amo tanto.Eu não me acostumo sem seus beijosE não sei viver sem seus abraçosAprendi que pouco tempo é muitoSe estou longe dos seus braçosE por isso eu te procuro tantoE te telefono a toda horaPra dizer mais uma vez “te amo” Como estou dizendo agora (...)Roberto Carlos

BOMBINHAS VENCE O DIA DO DESAFIO 2012Bombinhas venceu o Dia do Desafio, reali-

zado na quarta feira (30/05), como forma de combate ao sedentarismo. A cidade mobilizou 29,85% da população para fazer atividades físi-cas, enquanto a adversária, a cidade de Santo Antônio das Missões - RS, alcançou 25,77%.

Segundo Miriam Santana, representante da comissão organizadora, este ano Bombinhas conseguiu envolver mais de 5mil participantes entre crianças, jovens e adultos. Foram agen-dados 15 pontos de concentração equidistan-tes nas escolas e Unidades de Saúde, onde os participantes praticaram diversas atividades físicas: futebol, alongamento, tênis de mesa, volei, amarelinha, pula corda, ginástica laboral, basquete, judô, natação, dança e principalmen-te a caminhada. O evento iniciou às 7h30 e encerrou às 20 horas, sem intervalo.

Criado no Canadá, difundido mundialmente pela TAFISA – The Association for Interna-tional Sport for all – o Dia do Desafio, é uma competição amigável entre cidades do mesmo porte, na tentativa de mobilizar a maior porcen-tagem de participantes.

O Objetivo é reunir pessoas de todas as idades para vivenciar momento de confrater-nização e compartilhamento por afinidades: sociais, esportivas e religiosas promovendo a autoestima e qualidade de vida.

ACONTECE EM BOMBINHAS O I FÓRUM PER-MANENTE DE ASSISTÊNCIA SOCIAL

Foi realizada, na sexta-feira (25/05), o I Fórum Permanente de Assistência Social, o evento que aconteceu no auditório da Prefei-tura Municipal de Bombinhas, teve seu início às 13:30 horas e reuniu aproximadamente cin-quenta participantes. O evento contou com a presença da palestrante Darlene de Moraes Silveira, Professora Doutora do Curso de Servi-ço Social da UNISUL, representando a Secre-taria de Estado da Assistência Social, Trabalho e Habitação que abordou o tema “O Sistema Único de Assistência Social – SUAS”. A pales-trante chamou a atenção do público quando traz a trajetória da Política de Assistência So-cial, em âmbito nacional evidenciando as Leis , Resoluções e Normativas que contribuíram para a construção desta Política.

Também estavam presentes a Sra. Maria Antônia Carione Carsten e Sra. Solange Bueno representantes do Conselho Estadual de As-sistência Social – CEAS que trouxeram para o debate questões pertinentes a importância e a responsabilidade dos Conselhos Municipais de Assistência Social para a efetivação do Contro-le Social no município.

A Presidente do Conselho Municipal de Assistência Social – CMAS, Assistente So-cial, Luciana Figueiró Soares, enfatizou que a discussão para a implantação do I Fórum Permanente de Assistência Social é uma das ações resultantes do trabalho realizado através do Conselho Municipal de Assistência Social. “Nos sentimos muito satisfeitos em poder co-laborar para o fortalecimento das Políticas Pú-blicas de Assistência Social do município de Bombinhas, sendo o Fórum um mecanismo importante para fortalecer a participação da sociedade civil organizada nas ações desen-volvidas pelo Conselho e principalmente, pelo Poder Público Municipal” , concluiu.

BOMBINHAS PARTICIPA DA 1ª CONFERÊN-CIA NACIONAL SOBRE TRANSPARÊNCIA E CONTROLE SOCIAL

A Prefeitura Municipal de Bombinhas, atra-vés da Secretaria de Assistência Social, repre-sentada pela Assistente Social Kátia Carolina Novaes, participou da 1ª Conferência Nacio-nal sobre Transparência e Controle Social (1ª CONSOCIAL), que aconteceu em Brasília – DF, nos dias 18, 19 e 20 de maio. O objetivo da conferência, foi promover a transparência

pública e estimular a participação da sociedade no acompanhamento da gestão pública, contri-buindo para um controle social mais efetivo e democrático que garanta o uso correto e efi-ciente do dinheiro público.

No evento, os delegados definiram 80 pro-postas/diretrizes que irão subsidiar o Plano Nacional sobre Transparência e Controle So-cial. O resultado da priorização, que ocorreu de forma eletrônica, mostrou que a diretriz nº 185 do Eixo Temático IV – Diretrizes para a Pre-venção e o Combate à Corrupção, identificada no Caderno de Propostas como 4.53, teve 970 votos, sendo a mais priorizada entre todas as analisadas pelos participantes.

De acordo com o texto da proposta, a idéia é “instituir o financiamento exclusivamente pú-blico para campanhas eleitorais, com um valor limitado e igual para todos”. A resolução pre-tende, também, suspender os direitos políticos dos candidatos que insistirem em usar financia-mentos privados.

Segundo a diretora de Prevenção da Cor-rupção da Controladoria-Geral da União (CGU), Vânia Vieira, que também leu o resulta-do da priorização, a maioria das propostas es-colhidas pertence ao Eixo Temático IV. Vânia agradeceu aos 1,2 mil delegados que participa-ram da Etapa Nacional, lembrando o objetivo principal da Conferência.

“Todo o trabalho que tivemos é resultado da avaliação de vocês (sociedade), dizendo, apon-tando as necessidades de cada comunidade. As propostas que foram priorizadas nesta Etapa Nacional são resultado da experiência de cada um e enriqueceram nosso debate”, disse. Sobre a maioria das diretrizes abordarem o combate à corrupção, a diretora avalia o trabalho dos delegados como “excepcional” e os convidou a dar continuidade a esse processo, para que fortaleçam o serviço dos órgãos de controle.

No Eixo I – Promoção da Transparência Pública e Acesso à Informação e Dados Públi-cos, o destaque foi para a proposta/diretriz de nº 47. No Eixo Temático II – Mecanismos de Controle Social, Engajamento e Capacitação da Sociedade para o Controle da Gestão Pú-blica, a proposta que levou o 1º lugar foi a nº 101. Já no Eixo III. A Atuação dos Conselhos de Políticas Públicas como Instâncias de Con-trole, a proposição 111 foi a mais priorizada. O processo de escolha durou pouco mais de quatro horas.

A lista das 80 diretrizes foi definida em dois blocos. Da 80ª proposta a 41ª, estão as propos-tas elencadas por votos, independentemente do Eixo Temático. As outras 40 foram apre-sentadas por dez de cada Eixo, uma maneira de garantir que cada tema tenha um mesmo número de resoluções.

Com a realização da 1ª CONSOCIAL, as propostas/diretrizes resultantes de todo o pro-cesso conferencial, subsidiarão a criação de um Plano Nacional sobre Transparência e Con-trole Social, podendo ainda transformarem-se em políticas públicas, projetos de lei e até mes-mo, passar a compor agendas de governo em âmbito municipal, estadual ou nacional.

O PROCESSO LICITATÓRIO DE REURBANIZA-ÇÃO DA AV. LEOPOLDO ZARLING É CANCE-LADO.

A Prefeitura Municipal de Bombinhas, vem a Público para comunicar o adiamento das obras de reurbanização da Avenida Leopoldo Zarling, em virtude do não cumprimento dos prazos estabelecidos no Edital 001/2012, pela empresa Rodomaq, vencedora da licitação.

No dia 23 de abril do corrente, aconteceu a abertura das propostas das empresas que se apresentaram para o processo licitatório. De-pois de analisada a documentação de cada em-presa participante foi analisado o melhor preço. A Empresa Rodomaq foi a vencedora por apre-sentar o menor preço global.

Em 03 de maio a decisão do processo de concorrência 001/2012 foi homologada. Con-forme o Edital do processo licitatório a em-presa tinha até 05 (cinco) dias úteis para apre-sentar o plano de trabalho e a caução, assim assinariam o contrato para início da obra.

Como a Empresa Rodomaq não cumpriu este prazo, em 18 de maio foi notificada da exclusão de sua participação no processo de concorrência.

Diante do ocorrido e tendo em vista a pre-ocupação da Administração com a correta aplicação do dinheiro público, foi tomada a decisão de adiar a reurbanização da avenida. Foi levado em consideração que o atraso no início da obra impediria sua conclusão antes da temporada de verão, o que causaria enor-mes prejuízos à população.

BOMBINHAS NO WORKSHOW MGM EM CURITIBA

A Prefeitura Municipal de Bombinhas, através da Secretaria de Turismo e Desenvol-vimento Econômico, esteve presente no 10º Workshow MGM na quinta-feira (17/05) no Pa-vilhão Horácio Coimbra – Centro de Eventos FIEP, em Curitiba, PR.

O Workshow MGM é a maior feira de tu-rismo do sul do país promovida por uma única operadora de turismo. O evento visa oportu-nizar aos expositores e agentes de viagens a promoção de suas empresas e prestadoras de serviços, a realização de negócios e a apresen-tação do que há de novo no mercado turístico.

Na 10ª edição, a feira contou com a parti-cipação de mais de 300 expositores do setor: empresas hoteleiras, companhias aéreas, lo-cadoras de veículos, seguradoras, companhias de cruzeiros, prestadoras de serviço, destinos turísticos, dentre outros parceiros comerciais da Operadora MGM. O evento recebeu a visita de cerca de 2.500 agentes de viagens de várias partes do Brasil e de países sul-americanos.

A parceria estabelecida entre a Secretaria de Turismo e Desenvolvimento Econômico, o Núcleo de Hospedagem da Associação Empre-sarial de Bombinhas – AEMB e da SANTUR, órgão responsável pela promoção do turismo catarinense, possibilitou a participação de Bombinhas no estande de Santa Catarina.

O trabalho de divulgação foi realizado pela representante do Núcleo de Hospedagem da Associação Empresarial de Bombinhas – AEMB, Liliane Tamello e pela Diretora de Tu-rismo e Desenvolvimento Econômico, Keli R. Benvegnú. Na ação, foram distribuídos mais de 300 kits de material promocional, com mapa turístico da cidade, folders dos participantes do Núcleo de Hospedagem e ainda dvd e revista institucional da região turística Costa Verde & Mar.

A participação de Bombinhas em eventos do setor tem como objetivo o fortalecimento do município como destino turístico. Liliane ressalta que seria fundamental, para a com-preensão do trabalho de divulgação de Bom-binhas, a participação de um representante de cada empresa do trade turístico bombinense pelo menos uma vez em um evento do seg-mento. “É importante estar presente nestas feiras para conhecer a realidade do mercado, para tornar Bombinhas mais conhecida e para que as agências e operadoras tragam turistas para se hospedarem na nossa cidade”, conclui.

SECRETARIA DE ASSISTÊNCIA SOCIAL LANÇA CAMPANHA DO AGASALHO 2012

A Prefeitura Municipal de Bombinhas, atra-vés da Secretaria de Assistência Social desen-volve a Campanha do Agasalho 2012. O lança-mento foi segunda-feira 28 de maio e deverá se estender até o dia 15 de junho.

O objetivo desta ação é coletar cobertores, edredons, roupas de frio, roupas de cama e cal-çados para serem distribuídas para a comuni-dade carente além de valorizar a importância

da doação e instigar a sociedade a contribuir com um ato de solidariedade.

As doações poderão ser efetuadas na Secre-taria de Assistência Social, na sede da Prefei-tura Municipal e em todas Unidades de Saúde e Escolas Municipais. Após o término da ar-recadação, a distribuição dos donativos deverá acontecer nos dias 21 à 29 de junho, das 14h00 às 17h00 nos fundos da Prefeitura.

Conforme a Diretora de Assistência Social, Míriam Santana, do dia 21 à 26 de junho a en-trega deverá ser prioritária para os beneficiá-rios do Programa Bolsa Família e cadastrados no Cadúnico. A comunidade em geral receberá os donativos a partir do dia 27 até 29 de junho, mediante a distribuição de senhas.

Para mais informações, os interessados de-vem entrar em contato com a Secretaria de Assistência Social.

E-mail: www.assistenciasocial@bombinhas.sc.gov.br

Fone: (47) 3393-9535

PESCA DA TAINHA TEVE INÍCIO DIA 15 DE MAIO EM BOMBINHAS

Teve início oficialmente a temporada da pesca da tainha em todo o litoral catarinense no dia 15 de maio. O período de pesca, que vai até o dia 15 de julho, deixa quase todas as praias do Estado fechadas para a prática de es-portes aquáticos, inclusive o surf.

Por ser uma atividade que depende da ob-servação dos cardumes no mar, os pescadores alegam que a prática destes esportes espantam os peixes, impossibilitando a realização do cer-co. Esta regra também vale para as embarca-ções a motor, que nesta época devem evitar navegação a menos de 800 metros da arre-bentação das praias e 80 metros, nos costões.

As regras da temporada de pesca e a proibi-ção dos esportes aquáticos mudam um pouco em cada região do Estado. Em Bombinhas, to-das as praias são fechadas durante a tempora-da da tainha, entretanto, no decorrer dos últi-mos anos, houveram acordos entre pescadores e praticantes de esportes aquáticos, em situa-ção de mar grosso (ressaca). Nestas condições, os pescadores não conseguem adentrar ao mar com suas embarcações e acabam autorizando a prática de esportes. Para saber se a praia es-tará liberada, o interessado deverá se certificar com o “patrão de pesca” - responsável pelo grupo de pescadores.

CONHEÇA A PESCA DA TAINHA:Durante os meses de maio a julho, os cardu-

mes de tainha saem da Lagoa dos Patos no Rio Grande do Sul, e sobem pela costa brasileira para fazer sua desova. Olheiros ou vigias, como popularmente são conhecidos, ficam de plan-tão nas praias e identificam o cardume no mar e avisam os pescadores na praia. As “canoas de um pau”, é a embarcação utilizada para lançar a rede ao mar que são puxadas da praia pelos pescadores ou quem mais queira ajudar.

A pesca é uma atividade de tradição de ge-rações e gerações no Estado, muitas cidades foram criadas e desenvolvidas a partir da pesca artesanal. De forma geral, os pescadores são pessoas simples, que vivem quase que exclusi-vamente da atividade, de onde tiram o sustento de suas famílias.

Confira a Lei incentivo a pesca artesanal local: http://www.leismunicipais.com.br/legis-lacao-de-bombinhas/3506/lei-362-1997-bom-binhas-sc.html

Maiores informações: (47) 3393.3650 – Se-cretaria da Pesca e Aquicultura

Estas notícias e muitas outras estão disponí-veis no site da prefeitura municipal de Bombi-nhas: www.bombinhas.sc.gov.br

Fique atento, saber o que acontece em nos-so município e participar dos eventos locais também é uma forma de desenvolver nosso município.

Notícias Gerais

CRÔNICA, A máquina roncando, o café fumegando, e o tempo passando | por LÍLIA SENTINGER

JUNHO 2012 - página. 15JUNHO 2012 - página. 06

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nadas à falta de dentes.

Hoje, para a reposição dos den-tes existem opções, que fogem das velhas conhecidas próteses removíveis popularmente conhe-cidas como dentaduras: são os implantes dentários (com prótese fixa), que facilitam a vida do pa-ciente na hora da higienização e não têm contra-indicação. O pro-cedimento consiste na colocação de pinos de titânio na gengiva, que são fixados no osso maxilar ou mandibular no lugar da raiz dos dentes perdidos. Em seguida é instalada uma coroa dentária ou uma prótese de vários den-tes, conforme a necessidade do paciente, posicionadas assim no lugar dos dentes naturais.

Hoje a falta de dente acomete milhões de idosos. Dados do Mi-nistério da Saúde apontam que 7 milhões de brasileiros com idade entre 65 e 74 anos precisam de próteses dentária.

O implante não tem contra-in-dicação e pode ser recebido por pacientes cardíacos ou diabéti-cos, por exemplo. Contudo, vale dizer que todos os casos devem ser avaliados individualmente por um cirurgião-dentista. No caso de doenças sistêmicas a avaliação e planejamento são ainda mais rigorosos, mas não impedem, na maioria das vezes, que o paciente receba o proce-dimento. São raros os casos que isso acontece. A higienização é similar aos dentes naturais: esco-vação e uso de fio dental após as refeições. É uma vida normal, com boa mastigação e confiança no sorriso.

Dr. Douglas atende na Bucal & Total - centro de Porto Belo.e-mail: douglasheil@hotmail.com

CRO/SC 6759

Especialista em PeriodontiaProfessor de periodontia da UNIVALI

JÁ SE FOI O TEMPO que ultrapassar os sessenta anos era sinônimo de uma vida inativa. Hoje, a terceira

idade marca presença em todos os cantos da cidade em diversas atividades. A aposentadoria e/ou saída de casa dos filhos crescidos dão o espaço que esses milhões de brasileiros precisavam para se cuidar cada vez mais e prolongar os anos de vida. Pessoas com mais de 60 anos tem uma vida extremamente ativa, pelo país e outros lugares para curtir as fé-rias em grande estilo.

No Brasil, dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Es-tatística (IBGE) revelam que a expectativa de vida dos brasileiros saltou de 69 para 72 anos em 10 anos.

Mas como viver mais e com qualidade de vida? Um bom co-meço é cuidar da saúde física e mental, mas sem esquecer-se dos cuidados odontológicos. Os ido-sos, frequentemente, apresentam doenças gengivais, têm cáries e

problemas nas raízes dos den-tes. E, não raro, ausência total ou parcial dos dentes, o que causa desconforto estético e também prejudica o organismo como um todo.

Para fugir das cáries e doenças gengivais, a melhor medida é visitar regularmente o dentista, utilizar creme dental com flúor e fio dental a cada refeição e, principalmente, evitar consumo excessivo de alimentos ricos em açucares, além do tabaco. Esses cuidados certamente prolongam a vida dos dentes naturais e evi-tam uma possível perda de um ou mais dentes.

E se as perdas já aconteceram, a melhor medida é repor os dentes, pois, cada dente possui uma fun-ção especifica e a falta de um ou mais prejudica a mastigação e a digestão, já que os alimentos não chegam devidamente triturados ao estômago, além de ocasio-nar outros problemas de saúde. Poucos imaginam, mas doenças estomacais podem estar relacio-

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“Na tua pele toda a terra treme

alguém fala com Deus alguém flutua

há um corpo a navegar e um anjo ao leme.

Das tuas coxas pode ver-se a Lua

contigo o mar ondula e o vento geme

e há um espírito a nascer de seres tão nua...”

Manuel Alegre

Manuel Alegre (Águeda, 12 de Maio de 1936) é um político e escri-tor português. Militante contra a repressão política, alguns de seus livros foram condenados pela censura.

12 de junho Dia dos Namorados