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  • 7/30/2019 Sistemas de Cftv-ufp

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    UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCO

    ESCOLA POLITCNICA DE PERNAMBUCO

    Sistemas de CFTV (Circuito Fechado de Televiso): seu

    funcionamento e sua manuteno

    REBECA FERREIRA DE MORAES

    0012719

    ENGENHARIA ELTRICA ELETRNICA

    Trabalho Final da disciplina de Estgio

    Curricular Supervisionado orientado pelo

    Prof. Hamilton Jos Rodrigues, M. Sc.

    Recife, junho de 2006

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    ORIENTADOR:

    HAMILTON JOSE RODRIGUES

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    O Prof. Hamilton Jos

    Rodrigues, M. Sc, pelo estmulo,

    orientao e sugestes

    importantes durante todo o ciclo

    profissional.

    A meus pais e familiares, portudo que fizeram por mim e a

    todos que direta ou indiretamente

    contriburam para a realizao

    deste trabalho.

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    AGRADECIMENTOS

    Venho por meio desta agradecer a todos que viabilizaram e me auxiliaram nodecorrer do desenvolvimento deste estgio, desenvolvimento este, tanto profissional

    como pessoal.

    Agradeo em primeiro lugar a Deus Engenheiro Maior e ao corpo funcional

    da I.M.S. Instalaes, Manuteno & Sistemas Ltda: Engenheiro e aos Tcnicos da

    manuteno que foram de essencial importncia para realizao desde trabalho.

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    RESUMO

    Sistemas de CFTV (Circuito Fechado de Televiso): seu funcionamentoe sua manuteno

    Aluno : Moraes, Rebeca Ferreira.

    Orientador : Rodrigues, Hamilton Jos.

    Escola : Politcnica de Pernambuco POLI / UPE

    O desenvolvimento do presente trabalho baseado em atividades realizadas

    na empresa I.M.S Instalaes, Manuteno & Sistemas Ltda. As manutenes no

    apresentavam um controle eficaz sobre sua execuo e sobre resultados das

    mesmas. Para intervir neste aspecto, foi iniciado um processo de padronizao de

    execues administrativas e tcnicas destas manutenes.

    So desenvolvidos temas como manuteno (administrao e conceitos

    bsicos) bem como conceitos acerca da certificao ISO 9001:2000 e

    funcionamento de sistemas de segurana.

    Aps a implantao de alguns procedimentos sistmicos e operacionais,

    baseados na ISO 9001:2000, foi verificado uma melhoria no controle das

    manutenes realizadas pela empresa. So apresentados alguns modelos destes

    procedimentos que proporcionaram essa melhoria na rea.

    Palavras-Chaves : Sistema de CFTV, ISO 9001:2000

    rea do Conhecimento : Manuteno em sistemas de Segurana Eletrnica

    Visto do Orientador : ____________________________

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    SUMRIO

    LISTA DE TABELAS .......................................................................................pgina vi

    LISTA DE FIGURAS ......................................................................................pgina vii

    INTRODUO .....................................................................................pgina 01

    CAPTULO 1 OBJETIVOS............................................................................. pgina 02

    CAPTULO 2 CRONOGRAMA DE DESENVOLVIMENTO DE ATIVIDADES.................

    ......................................................................................................................pgina 03

    CAPTULO 3 REVISO BIBLIOGRFICA..................................................... pgina 05

    CAPTULO 4 O SISTEMA DE CIRCUITO FECHADO DE TELEVISO.........................

    ......................................................................................................................pgina 06

    4.1 COMPONENTES PRINCIPAIS DO SISTEMA DE CFTV

    4.1.1 ILUMINAO EM CFTV........................................................... pgina 06

    4.1.2 LENTES.................................................................................... pgina 074.1.3 VELOCIDADE TICA............................................................... pgina 07

    4.1.4 CMERAS DE CFTV................................................................pgina 08

    4.1.5 CABEAMENTO ........................................................................ pgina 10

    4.1.6 WEB-CMERAS....................................................................... pgina 11

    4.1.7 QUADS..................................................................................... pgina 11

    4.1.8 SEQUENCIAIS ......................................................................... pgina 12

    4.1.9 MULTIPLEX.............................................................................. pgina 13

    4.1.10 MONITORES PARA CFTV ..................................................... pgina 144.1.11 TIME LAPSES VCRs .......................................................... pgina 14

    4.1.12 GRAVADORES DIGITAIS DVRs......................................... pgina 15

    4.1.13 FONTES DE ALIMENTAO .................................................pgina 15

    4.1.14 CAIXAS DE PROTEO........................................................ pgina 16

    CAPTULO 5 A MANUTENO ....................................................................pgina 18

    CAPTULO 6 A ISO .....................................................................................pgina 22

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    vi

    CAPTULO 7 OS PROCEDIMENTOS SISTMICOS PSs.......................... pgina 24

    CAPTULO 8 OS PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS POs .................... pgina 30

    CAPTULO 9 APLICAO E RESULTADOS ................................................pgina 31

    CONCLUSO .....................................................................................pgina 32

    ANEXO 1 .....................................................................................pgina 33

    ANEXO 2 .....................................................................................pgina 35

    ANEXO 3 .....................................................................................pgina 37

    REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS.................................................................. pgina 40

    DECLARAO

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    vii

    LISTA DE TABELAS

    Tabela 1 Cronograma de desenvolvimento de atividades

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    viii

    LISTA DE FIGURAS

    Figura 1 Lente ris fixa com regulagem de foco

    Figura 2 Lente varifocal

    Figura 3 CCD cmera color

    Figura 4 CCD cmera P&B

    Figura 5 Diagrama em bloco do esquema interno de uma cmera

    Figura 6 Esquema de ligao entre componentes de um sistema utilizando

    um QUAD

    Figura 7 Quad P&B

    Figura 8 Quad Color

    Figura 9 Sequencial (8 cmeras)

    Figura 10 Sequencial (16 cmeras)

    Figura 11 Multiplexador P&B

    Figura 12 Multiplexador Color

    Figura 13 Monitor 14 Color

    Figura 14 Monitor 12 P&B

    Figura 15 Monitor Quad

    Figura 16 Time lapses

    Figura 17 Digital Video Recorder

    Figura 18 Caixas de proteo

    Figura 19 Caixas Dome

    Figura 20 Modelo de um sistema de gesto da qualidade baseado em

    processo.

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    INTRODUO

    A I.M.S. Instalaes, Manuteno & Sistemas Ltda, devido grande

    quantidade de servios prestados na rea de manuteno de sistemas eltricos e de

    segurana, possui a necessidade de promover um gerenciamento dessas

    manutenes, para minimizar custos e aumentar a disponibilidade dos sistemas por

    ela monitorados.

    O objetivo deste estgio melhorar os atendimentos realizados de forma a

    obter satisfao dos clientes e minimizar custos operacionais existentes.

    A metodologia utilizada para implantar solues pequenas, mas significativas,

    o estudo dos procedimentos utilizados na manuteno, que ser feita atravs de

    coletas de dados e estudo destes, seguidos de uma delimitao das possveis

    causas dos problemas existentes.

    Concomitantemente a esse estudo, h o estudo da norma ISO 9001:2000,

    que servir para criar os padres de procedimentos, tanto sistmicos quanto

    operacionais, baseados no levantamento do estudo descrito anteriormente.

    Aps a realizao dos dois estudos e da criao dos procedimentos, h a

    implantao dos mesmos para, s depois, haver verificao da eficcia e possveis

    modificaes.

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    CAPTULO 1 OBJETIVOS

    1.1. Objetivos Gerais

    1.1.1 Capacitar o estagirio a operar sistemas de CFTV, assim como a

    gerenciar a realizao de manutenes nesses sistemas.

    1.2. Objetivos Especficos

    1.2.1 Capacitar o estagirio, fornecendo conhecimentos referentes aos

    sistemas de CFTV, tais como, os componentes envolvidos no sistema e as

    caractersticas apresentadas quando do funcionamento normal do mesmo.

    1.2.2 Fornecer conhecimento sobre manutenes dos sistemas de CFTV,

    para que seja realizado o estudo dos defeitos e solues adotadas e criado os

    padres de execuo de manuteno.

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    CAPTULO 2 - CRONOGRAMA DE DESENVOLVIMENTO DE

    ATIVIDADES

    AtividadesReviso bibliogrfica

    Estudo dos contratos de manuteno

    Estudo do funcionamento de sistemas

    de CFTV

    Levantamento de problemas mais

    usuais e dos respectivos diagnsticos

    Criao de histrico de atendimentos

    Criao de procedimentos

    operacionais para execuo da

    manuteno num sistema de CFTV

    Implantao dos procedimentos

    operacionais

    Confeco dos relatrios parciais e

    final

    Ms01 02 03 04 05 06

    Tabela 1 - Cronograma de desenvolvimento de atividades

    2.1 Estudo dos contratos de manuteno

    Estudar os contratos de prestao de servios de manuteno para ter

    conhecimento acerca de direitos e deveres da empresa;

    2.2 Estudo do funcionamento de sistemas de CFTV

    Leitura de livros tcnicos e/ou manuais sobre sistemas de segurana para ummaior entendimento sobre o sistema objeto de trabalho;

    2.3 Levantamento de problemas mais usuais e dos respectivos diagnsticos

    Anlise dos relatrios de atendimento para identificao de problemas mais

    comuns, suas causas e solues, a fim de dar enfoque nos mesmos;

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    2.4 Criao de histrico de atendimentos

    Criar histrico de atendimentos, para observar o tempo entre a abertura do

    chamado e o atendimento do mesmo, visando diminuir ao mximo esse

    tempo, e tambm, para verificar reincidncia de chamados no mesmo local;

    2.5 Criao de procedimentos operacionais para execuo da manuteno

    num sistema de CFTV

    Criar procedimentos de execuo de tarefas de manuteno, visando a

    certificao ISO a ser implantada na empresa;

    2.6 Implantao dos procedimentos operacionais

    Implantar os procedimentos criados durante o processo de certificao da

    ISO.

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    CAPTULO 3 - REVISO BIBLIOGRFICA

    Visando a obteno de uma melhor familiarizao com o tema abordado para

    o estgio curricular, foram utilizadas vrias obras como referncia para o

    desenvolvimento deste trabalho. E, como no poderia deixar de ser, visa reunir,

    analisar e discutir informaes sobre o tema at o momento de sua elaborao, a fim

    de fundamentar teoricamente o objeto de investigao com bases slidas, e no

    arbitrariamente.

    Com isso, importantes autores, livros e outros trabalhos serviram de

    embasamento terico para as informaes que sero apresentadas.

    PERES, Marcelo Pereira. Guia do CFTV - Curso Bsico. Reviso 1.0.

    Guia do CFTV, 2004.

    Durante o perodo de estgio, e para a elaborao deste trabalho, foi

    realizada a reviso bibliogrfica referenciada com nfase em alguns captulos, cujo

    teor ser abordado de forma sucinta nos pargrafos seguintes.

    Na obra de PERES, Marcelo Pereira, foram estudados os principais conceitos

    de sistemas de CFTV, entre eles: tipos de equipamentos utilizados e seus

    respectivos funcionamentos.

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    CAPTULO 4 O SISTEMA DE CIRCUITO FECHADO DE TELEVISO

    CFTV, Circuito Fechado de Televiso, (do termo ingls Closed Circuit

    TeleVision - CCTV), um sistema de televisionamento que distribui sinais

    provenientes de cmeras localizadas em um local especifico, para um ponto de

    superviso pr-determinado. Os sistemas de CFTV normalmente utilizam cmeras

    de vdeo CCD (para produzir o sinal de vdeo), cabos ou transmissores/receptores

    sem-fio ou redes (para transmitir o sinal), e monitores (para visualizar a imagem de

    vdeo captada).

    O sistema de CFTV no aplicado somente com propsitos de segurana e

    vigilncia, tambm utilizado em outros campos como laboratrios de pesquisa, em

    escolas ou empresas privadas, na rea mdica, assim como nas linhas de produo

    de fbricas.

    4.1. Componentes Principais do Sistema de CFTV

    Os principais componentes necessrios para um sistema de CFTV so:

    iluminao, lentes, componentes da cmera (cmera, CCD, suporte de montagem,cabeamento ou transmissor sem fio), web cmeras, processadores (sequencial,

    quad, multiplexador, matriz de vdeo), monitores, gravadores vdeo (time lapse VCR,

    placa de captura de vdeo, digital vdeo recorder DVR) e alimentao.

    4.1.1. Iluminao em CFTV

    Por definio, luz a forma de energia radiante visvel. A luz indispensvel

    para sensibilizar o sensor CCD e a partir dele transformar as imagens em sinaiseltricos. Logo, a qualidade de uma imagem depende do controle da entrada de luz

    no conjunto lente/cmera.

    O tipo de local a ser monitorado e a aplicao determinam o tipo de

    equipamento a ser utilizado. Para aplicaes internas, com iluminao garantida e

    maiores detalhes, podem ser utilizadas cmeras coloridas. J locais externos, com

    perodos de baixa iluminao, essencial o uso de cmeras P&B, pois sua

    sensibilidade muito maior.

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    4.1.2. Lentes

    So os componentes, que instalados na cmera, so responsveis pelo

    direcionamento, aumento e foco da imagem. As lentes podem variar de acordo com

    a rea a ser visualizada e a distncia de trabalho, por isso muito importante a

    definio da sua caracterstica. Os modelos de lentes mais utilizadas so as de ris

    fixa para uso interno ou externo, desde que o ambiente no tenha grandes

    variaes de luminosidade. Para uso externo e/ou com grande variao de

    luminosidade so utilizadas as lentes auto-ris, que fazem a compensao da luz,

    no deixando ofuscar a imagem. Existem lentes varifocais auto-ris, com zoom

    manual ou motorizada, para o ajuste de foco (distncia de visualizao com

    qualidade).

    Fig. 1 Lente ris Fixa com regulagem de foco Fig. 2 Lente varifocal

    4.1.3. Velocidade tica

    Velocidade tica a caracterstica que determina a velocidade que uma lente

    direciona um sinal luminoso e definido pelo nmero-f (f_number) como f/1.2, f/2.0,

    etc. Esta velocidade determinada pela Distncia Focal (DF) e o Dimetro (D) de

    uma lente:

    DDFnumberf =_ ,

    podemos dizer que quanto menor o f_number, maior a quantidade de luz

    direcionada para o sensor da cmera e melhor a qualidade da imagem. O

    f_number, normalmente, marcado no corpo da lente, especialmente no anel de

    abertura da ris.

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    4.1.4. Cmeras de CFTV

    As cmeras so equipamentos destinados a converter nveis de iluminao e

    cor em sinais eltricos, seguindo certos padres. Todas as cmeras possuem

    elementos (sensores) os quais so atingidos pela luz. Todo o sistema de

    visualizao tem como ponto de inicio a cmera. A cmera cria a imagem atravs

    dos nveis de iluminao capturados do ambiente atravs da lente e do sensor de

    imagem CCD, essa imagem capturada ento processada e transmitida para o

    sistema de controle, como um quad, multiplexador ou DVR.

    Fig. 3 CCD Cmera Color Fig. 4 CCD Cmera P&B

    Fig. 5 Diagrama em bloco do esquema interno de uma cmera

    Algumas das caractersticas mais importantes das cmeras de CFTV:

    Sensor de Imagem Dispositivo de captao da imagem da cmera,normalmente CCD, porm existem algumas variaes conforme o fabricante.

    CCD(Charged Coupled Device) o dispositivo responsvel pelaconverso das imagens visuais em sinais eltricos. Ele composto

    por milhares de elementos sensveis luz. Desta forma, a imagem

    formada sobre o CCD dividida em vrios elementos de imagem,

    chamados de pixel. O CCD funciona como um filme de uma mquina

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    fotogrfica, capturando imagem, com a diferena de poder ser lido, apagado e usado

    novamente.

    Resoluo a caracterstica que ir definir a qualidade da imagemde uma cmera. Quanto maior o nmero de linhas melhor a qualidade da imagem

    gerada.

    Iluminao Tambm conhecida como lux da cmera, o nvel deiluminao mnimo para uma imagem aceitvel. Quanto menor o lux melhor ser a

    imagem em condies de baixa iluminao e mais sensvel ser a cmera.

    AGC Controle Automtico de Ganho. uma funo efetuada pelocircuito da cmera que atua sobre o sinal de vdeo para mant-lo em nveis

    constantes independente das variaes ambientais. Este controle permite um ajuste

    automtico do sinal de vdeo entregue pela cmera, em relao variao de

    luminosidade da cena captada.

    Velocidade do Obturador - Shutter Speed a velocidade de leiturados pixels. Em muitas cmeras pode ser ajustado de forma a compensar uma

    variao na iluminao da cena, tambm chamada ris eletrnica melhora a imagem

    em cmeras com lentes com ris fixa ou ajustvel. No deve ser habilitada com

    lentes auto-ris. O controle de velocidade do obturador (Shutter control) permite cmera captar cenas com movimentos rpidos.

    BLC - Back Light Compensation (compensao de luz de fundo), uma funo importante nas cmeras, pois proporciona uma compensao para

    situaes onde uma iluminao intensa no plano de fundo pode obscurecer um

    objeto ou local que esteja sendo monitorado. Pode ser analgico ou digital,

    dependendo da cmera, sendo que o ltimo tem uma performance bem mais

    apurada. ATW- Balano automtico do nvel de branco, ajusta automaticamente

    os pontos de imagem em relao aos diferentes pontos de branco da imagem,

    evitando o brilho excessivo ou reflexo demasiada nos pontos claros da imagem.

    Este recurso permite que as cores mostradas na tela do aparelho receptor

    correspondam exatamente s cores originais da cena que est sendo captada.

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    4.1.5. Cabeamento

    Os principais tipos de cabeamento e meios de transmisso utilizados em

    CFTV so os seguintes:

    Cabo Coaxial

    O cabo coaxial possui caractersticas eltricas propcias para a transmisso

    de sinais de vdeo da cmera para o monitor ou ao processador de vdeo, como

    sequencial, quad, multiplexador ou DVR. Dentre vrios cabos coaxiais disponveis, o

    RG59 o mais utilizado, possuindo 75-ohms.

    Cabo de Fibra-tica

    O Cabo de Fibra-tica no afetado por interferncias eltricas e no sofre

    nenhum problema com o contato com alta tenso. Pode transmitir sinais de vdeo

    com eficincia extremamente alta e pode transmitir os sinais por vrios quilmetros.

    Outra vantagem a largura de banda abundante que permite que vrios sinais de

    vdeo possam ser transmitidos em uma nica fibra tica, alm da possibilidade de

    transmisso simultnea de sinais de telemetria e rede, sinais de controle de

    movimentadores como pan-tilts e panoramizadores, idealizado para aplicaes deredes de speed-domes e sistemas integrados.

    Par Tranado

    Os cabos tranados, que so amplamente utilizados em sistemas de redes,

    possuem uma tima qualidade de transmisso para de dados. Permite a

    transmisso do sinal de vdeo por at 1 (um) quilmetro. A desvantagem a

    necessidade de utilizao de conversores na sada da cmera e na entrada domonitor ou processador de vdeo.

    Torna-se vantajoso para locais com cabeamento estruturado disponvel. O

    custo dos conversores ainda bastante alto se comparado aos cabos coaxiais,

    devido aos conversores, mas uma alternativa vivel para determinadas aplicaes.

    Wireless

    Os dispositivos sem fio so outra alternativa para a transmisso de sinais devdeo, tendo um bom desempenho geral em termos de transmisso de sinal, como

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    principal vantagem a no necessidade de conexo fsica e passagem de cabos pelo

    local a ser monitorado. Mas tambm possui certas desvantagens bsicas que

    reduzem sua aplicao prtica, como o alto custo, os problemas de interferncia,

    rudos e instabilidade no sinal. Existem no mercado equipamentos de CFTV com o

    sistema sem fio integrado, porm so sistemas de pequeno porte e normalmente

    muito simples.

    4.1.6. Web-cmeras

    Web-cmeras (ou web-cameras Server) uma cmera para CFTV com um

    computador servidor interno que permite conect-la a um ponto de Internet tipo DSL,

    T-1 ou LAN (Rede Local). Uma vez designado um Endereo IP (Pblico ou Privado,sendo que o privado s permite visualizao dentro de uma LAN ou WAN) para a

    cmera, possvel visualizar as imagens de vdeo de qualquer lugar onde um

    Navegador (Web Browser) como Microsoft Internet Explorerou Netscape Navigator

    esteja disponvel, pois o endereo IP trabalha como um endereo de web site. Estas

    cmeras no necessitam de nenhum hardware adicional, ou seja, tudo que a cmera

    precisa uma fonte de alimentao e uma conexo a Internet ou LAN.

    4.1.7. Quads

    O Quad (Quad Splitter) um dispositivo eletrnico que combina as imagens

    de at 4 cmeras e as mostra em um monitor dividido em quatro quadros ao mesmo

    tempo. Normalmente, possui tambm um circuito que permite o sequenciamento das

    imagens como um sequencial o qual pode mostrar as imagens uma de cada vez.

    Um Quad pode ser P&B ou colorido de acordo com as cmeras utilizadas. O

    Quad pode ser conectado a um monitor de CFTV, uma TV ou VCR.

    Fig. 6 Esquema de ligao entre componentes de um sistema utilizando um Quad

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    Fig. 7 Quad P&B Fig. 8 Quad Color

    4.1.8. Sequenciais

    O Sequencial de Vdeo dispositivo destinado a combinar o sinal de

    mltiplas cmeras e mostrar suas imagens uma de cada vez na tela de um monitor,manualmente ou automaticamente. Quando est operando no modo de

    sequenciamento automtico, possvel programar o tempo de exibio para as

    cmeras. A maioria dos sequenciais de vdeo possuem 4 ou 8 canais, nos quais

    possvel a conexo de respectivamente 4 ou 8 cmeras, existem alguns modelos

    mais restritos que controlam tambm sinal de udio. Os sequenciais de vdeo

    operam tanto com cmeras P&B como cmeras coloridas e podem ser conectados

    em monitores de CFTV, TV ou VCR.

    Fig. 9 Sequencial (8 cmeras) Fig. 10 Sequencial (16 cmeras)

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    4.1.9. Multiplex

    Equipamento que gerencia as imagens de at 16 cmeras, permitindo sua

    visualizao em um mesmo monitor atravs de quadrantes, possibilitando a

    ampliao de um determinado quadrante (funo PIP). Permite o modo sequencial

    ou ainda dividir a tela em 4 ou 9 quadrantes. Dotado de Gerador de caracteres,

    permite que sejam observadas informaes como data / hora, a perda de sinal de

    vdeo e a colocao de um ttulo para as cmeras com at nove caracteres (ideal

    para a gravao). Dispe de entrada de alarme associado a cmeras, para deteco

    de movimento e tambm dupla funo, permitindo gravar uma imagem em vdeo,

    enquanto observa outra ao vivo. Disponvel nas verses para sistema colorido ou

    P&B.

    Fig. 11 Multiplexador P&B Fig. 12 Multiplexador Color

    4.1.10. Monitores para CFTV

    Monitor P&B ou Monitor Colorido

    Dependendo da aplicao, so utilizados monitores coloridos ou P&B de 9,

    12, 14, 17, 20 polegadas ou ainda monitores de 29 polegadas. Como os monitores

    coloridos precisam de 3 diferentes pontos de cores para produzir um ponto de

    informao no monitor, normalmente acarreta em uma menor resoluo quemonitores P&B.

    Fig. 13 Monitor 14 COLOR Fig. 14 Monitor 12 P&B

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    Monitor nico, Monitor Quad e Monitor de 4 Canais

    Um Monitor nico normalmente um monitor para uso profissional com uma

    nica entrada de vdeo tipo BNC. Um monitor Quad possui internamente um circuito

    de um Quad e normalmente possui 4 entradas DIN para os sinais de vdeo de at 4

    cmeras. Os monitores de 4 canais possui internamente um sequencial de vdeo

    para at 4 cmeras que utilizam normalmente conectores DIN para as entradas de

    vdeo.

    Fig. 15 Monitor Quad

    4.1.11. Time-Lapses - VCRs

    um equipamento semelhante a um videocassete domstico, que utiliza uma

    fita magntica VHS que grava imagens em um sistema analgico. Possibilita a

    gravao contnua de imagens de 24 960 horas em uma fita T-120.

    A utilizao de videocassetes domsticos no recomendada, pois no

    foram projetados para uma gravao durante um longo perodo, assim como no

    so resistentes o bastante para operar continuamente em aplicaes de segurana.

    Fig. 16 Time lapses

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    4.1.12. Gravadores Digitais DVRs

    DVR, Digital Video Recorder, ou em outros termos Gravador Digital de Vdeo

    um equipamento destinado gravao de imagens de vdeo digitalmente em um

    disco rgido (HDD). Este HDD, usualmente interno, possui capacidades de 20Gb,

    30Gb, 60Gb ou 160Gb para gravao. Permite ainda a configurao da resoluo da

    imagem e tempo de gravao de acordo com a aplicao; gravao em tempo-real

    ou time lapse tambm disponibilizada.

    Alguns equipamentos tm possibilidade de conexo por rede local (LAN) ou

    Internet (WEB), pois possuem integrada uma conexo de rede.

    Fig. 17 Digital Video Recorder

    4.1.13. Fontes de AlimentaoExistem dois tipos bsicos utilizados para alimentao de cmeras para

    CFTV:

    12VDC

    A maioria das micro-cmeras, mini-cmeras, board-cameras e

    aproximadamente um tero das cmeras profissionais trabalham com 12VDC, com

    um consumo de 100mA a 200mA para cmeras P&B e 150mA a 300mA para ascoloridas. Estas cmeras normalmente possuem conectores para conexo de fontes

    de alimentao DC. A alimentao de 12VDC pode ser fornecida por fontes de

    alimentao conectadas a rede eltrica ou baterias. A alimentao de 12VDC no

    deve ser passada por grandes distncias, pois pode ocorrer uma grande perda no

    cabo, gerando aquecimento e alimentao inadequada para a cmera.

    24VAC

    Por volta de dois teros das cmeras profissionais trabalham com 24VAC,

    tendo um consumo de 20VA a 40VA. As cmeras possuem a conexo da

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    alimentao parafusada e no necessrio verificar a polaridade da conexo. Esta

    alimentao conectada a rede eltrica e o cabo no deve acompanhar o cabo de

    vdeo por grandes distncias.

    Diferentemente da alimentao de 12VDC, a alimentao AC de 24V pode

    ser transmitida a distncias de at 150 metros podendo alimentar normalmente

    cmeras externas, ou cmeras que no possuem nenhum ponto de alimentao

    prximo, sem grandes perdas no cabeamento.

    Para sistemas que utilizam sequenciais ou matrizes importante utilizar

    cmeras profissionais com alimentao AC24V e configurar o sincronismo para Line-

    Lock, ou seja, todas as cmeras sero sincronizadas utilizando como base de

    referncia a rede eltrica (60Hz no Brasil), para evitar o "pulo" da imagem na trocade uma cmera para outra no monitor.

    Existem ainda cmeras que aceitam os dois tipos de alimentao DC12V ou

    AC24V, estas cmeras normalmente de melhor qualidade no requerem polaridade

    especfica da fonte DC.

    4.1.14. Caixas de ProteoAs caixas de proteo para cmeras, normalmente so aplicadas em reas

    externas ou reas onde existe o risco de danificao ou sabotagem das cmeras.

    So disponibilizadas em trs tamanhos bsicos que se aplicam para a maioria dos

    sistemas de CFTV do mercado: pequeno, mdio e grande.

    Fig. 18 Caixas de proteo

    Existem ainda Caixas de proteo especiais como Domes, altamente

    difundidas hoje em dia, para aplicaes internas e externas. As domes formam uma

    proteo em forma de que a cmera fique menos aparente tendo como superfcie

    aparente apenas o domo em forma de meia esfera, com cor transparente, escura,

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    espelhada ou fum, apresentando boa visualizao para a cmera, mas dificultando

    a visualizao interna da cmera como seu posicionamento ou movimentao. So

    amplamente aplicadas nas speed-domes.

    Fig. 19 Caixas Dome

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    CAPTULO 5 A MANUTENO

    Existem vrios tipos de manuteno que podem ser dadas em um

    equipamento. Em muitas das vezes um ou dois tipos de manuteno dada a um

    referido equipamento. No caso especfico dos sistemas de CFTV, as mais aplicadas

    so as manutenes preventiva e corretiva, sendo que, para alguns profissionais da

    rea, a manuteno preventiva neste tipo de equipamento no necessria, por

    serem equipamentos eletrnicos. Como o enfoque deste trabalho no concluir o

    tipo de manuteno a ser aplicada no sistema de CFTV, no sero discutidos aqui

    os argumentos de cada posicionamento tcnico defendido. Apenas explanar-se-

    sobre as manutenes dadas atualmente pelos profissionais.

    A ABNT (Associao Brasileira de Normalizao Tcnica), na NBR 5462,

    define manuteno como um conjunto de aes destinadas a manter ou recolocar

    um item no estado no qual pode executar sua funo requerida. Estas aes podem

    ser do tipo preventiva, corretiva, proativa ou preditiva.

    A manuteno preventiva uma espcie de manuteno onde os

    componentes so trocados antes da quebra, mediante programao estabelecida

    por prazos de troca recomendados por fabricantes dos componentes e mquinas. Acontrrio da preditiva, a preventiva no considera histricos particulares, no

    aproveitando ao mximo os componentes. Entende-se tambm por preventiva,

    reapertos, lubrificao, desobstruo, limpeza, desentupimento etc...

    J a manuteno corretiva uma espcie de manuteno onde o

    equipamento est defeituoso e deixa de funcionar. o conceito do reparo.

    prejudicial produo/sistema por no poder ser programada.

    No caso especfico de um sistema de CFTV, as atividades feitas durante umamanuteno preventiva em cada equipamento so:

    TIME LAPSE

    Executar limpeza do equipamento

    Verificar as conexes dos cabos de entrada e sada

    Substituir cabeotes, rolo pressor, correias e demais peas mveis q

    apresentem desgaste Verificar o funcionamento dos ventiladores e substitu-los se for o caso

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    Verificar se a velocidade de gravao est de acordo com as

    instrues

    Verificar se a qualidade das imagens gravadas est satisfatria

    Verificar se a data e horrio esto corretos e de acordo com a

    programao do multiplexador

    Verificar a compatibilidade entre a velocidade de gravao da fita e a

    quantidade de quadros gravados

    Verificar se as fitas no ultrapassam a quantidade mxima de vezes

    para serem gravadas

    Verificar a qualidade das que esto em uso

    Verificar se o par de cabos de sincronismo de velocidade de gravaoest conectado corretamente (pulso/trigger e comum/terra), na parte

    traseira do equipamento

    Executar testes de gravao/reproduo nas diversas velocidades: 24,

    48, 72 e 168 horas.

    MULTIPLEXADOR

    Verificar as conexes dos cabos de entrada e sada Verificar se todos os LEDs de sinalizao esto funcionando

    Verificar se o boto correspondente s imagens em multicenas est

    funcionando

    Verificar se o equipamento est com a programao correta, isto ,

    velocidade de sada de sinal de vdeo para time lapse, ativao das

    clulas de deteco de movimentos das cmeras desejadas, data e

    horrio, identificao das cmeras e etc. Verificar se o LED do boto RECORD est ativado;

    Verificar se, na reproduo de uma fita, na funo PLAYBACK, as

    imagens de todas as cmeras esto no monitor;

    Executar a limpeza do equipamento.

    MONITOR DE VDEO

    Verificar as conexes dos cabos de entrada e sada;

    Verificar se as imagens esto perfeitas, livres de rudos, com bom

    contraste, com cores bem definidas, etc.

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    Verificar se os botes de ajustes e programao esto funcionando

    perfeitamente;

    Executar a limpeza externa do equipamento.

    CMERAS

    Verificar se todas as cmeras conectadas ao multiplexador apresentam

    as imagens correspondentes no monitor;

    Executar a limpeza das lentes e das cmeras;

    Verificar se as imagens esto perfeitas, ajuste de foco, livres de

    interferncias, contraste, cores bem definidas e etc.;

    Verificar se as cmeras que esto com a funo BLC esto com oajuste correto da lente;

    Verificar se no monitor se a cmera est com um bom enquadramento

    do alvo;

    Verificar a tenso de alimentao das cmeras.

    NO BREAK E/OU ESTABILIZADORES / TRANFORMADORES DE TENSO

    Limpeza do equipamento; Verificar se a tenso de sada est correta;

    Verificar se no h superaquecimento, ou exalamento de mau cheiro;

    Verificar se a carga das baterias est plena;

    Verificar as conexes dos cabos de entrada e sada;

    Verificar o funcionamento dos leds indicativos;

    Verificar o funcionamento dos ventiladores;

    Simular falta de rede, observando a freqncia e tenso de sada doinversor e o alarme sonoro.

    BATERIAS

    Verificar se a carga das baterias est plena;

    Limpar terminais e conexes utilizando soluo de bicarbonato de

    sdio a 10%;

    Reapertar as interligaes; Proteger os terminais com graxa no oxidante ou vaselina;

    Limpar externamente os elementos utilizando detergente neutro;

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    Desobstruir os orifcios das vlvulas de ventilao ou rolhas prova de

    exploso.

    Se a manuteno for corretiva, a ao especfica a se realizar depender do

    problema que gerou o referido chamado. Normalmente, quando se faz uma

    manuteno corretiva em um sistema de CFTV, tambm realizada a manuteno

    preventiva.

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    CAPTULO 6 A ISO

    A ISO (International Organization for Standardization) um conjunto de

    normas internacionalmente reconhecidas que definem os requisitos a serem

    considerados por uma organizao, a fim de garantir um nvel de qualidade aos seus

    produtos ou servios. Tais requisitos do Sistema da Qualidade abrangem desde os

    estgios de recebimento at a entrega do produto final ao cliente.

    A ISO 9001 uma norma que estabelece o conjunto de aes preventivas,

    necessrias para garantir a qualidade de um produto, aps as fases de projeto,

    desenvolvimento, produo, instalao e servios associados. a certificao

    concedida a empresas que atendam a rigorosas exigncias de gesto da qualidade,

    sendo emitida por rgos de reconhecimento internacional. A certificao garante o

    acesso das empresas em todos os continentes, demonstrando a capacidade de

    gesto da empresa certificada.

    A I.M.S Instalaes, Manuteno & Sistemas Ltda iniciou o processo de

    certificao ISO 9001:2000 h menos de um ano, estando ainda na fase de

    consultorias para obteno da certificao. nesse contexto que as atividades

    descritas neste relatrio foram direcionadas. Foram e esto sendo feitas anlisesdos procedimentos atualmente utilizados, dos relatrios de atendimentos e da

    organizao dos documentos referentes s manutenes para adequao ISO

    9001.

    A norma aborda o sistema como mostra a figura:

    Fig. 20 Modelo de um sistema de gesto da qualidade baseado em processo

    CLIENTE

    Realizaodo produto Produto

    Gesto derecursos

    Medioanlise emelhoria

    Responsabilidadeda direo

    Melhoria contnua do sistemade gesto da qualidade

    CLIENTE

    Entrada Sada

    Legenda:

    Atividades que agregam valorFluxo de informao

    Requisitos

    Satisfao

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    Dentro da idia desenvolvida neste trabalho, o produto a manuteno

    realizada, ou seja, o que estar sendo analisado e recebendo melhorias ao longo

    do tempo.

    Para que a manuteno pudesse ser analisada e, posteriormente, sendo

    melhorada, foi necessrio desenvolver procedimentos operacionais e sistmicos, a

    fim de facilitar esse trabalho de anlise e melhoria.

    Esses procedimentos sero descritos separadamente, visando um melhor

    entendimento das diferenas entre operacional e sistmico dentro do sistema

    estudado.

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    CAPTULO 7 OS PROCEDIMENTOS SISTMICOS PSs

    Os Procedimentos Sistmicos da Qualidade so documentos que descrevem

    as atividades dos departamentos e/ou setores da empresa envolvidos nos processos

    necessrios para implantar os elementos do sistema da qualidade.

    Restringindo-se ao processo da manuteno, o procedimento sistmico

    representa aquele documento que descreve quais devem ser as atividades a serem

    realizadas para que se inicie o processo como um todo.

    Durante o perodo de observao, percebeu-se que havia procedimentos

    variados para um mesmo tipo de servio, arquivamento falho da documentao dos

    servios realizados, falta de planejamento para realizao dos servios

    disponibilizados ao cliente e falta de controle sobre recebimento, envio,

    armazenamento de materiais.

    A partir das observaes feitas, pde-se criar um fluxograma dos

    procedimentos utilizados desde a abertura do chamado para manuteno at o

    fechamento do mesmo. E, deste, criou-se um que podemos chamar de ideal, que

    passa a ser a base para a criao do PS.

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    FLUXOGRAMA REAL

    CHAMADO

    VERIFICAO DOHISTRICO

    ATENDIMENTO(INDEPEND. DE PRAZO)

    ENVIO PARA BANCADA(SEM PRAZO)

    RETIRADA DEEQUIPAMENTO?

    S

    FIM DO CHAMADO

    ENVIO DE RELATRIO

    ENVIO DE RELATRIO

    GEROUORAMENTO?

    N

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    FLUXOGRAMA IDEAL

    ATENDIMENTO(NO PRAZO)

    ENVIO PARA BANCADA(COM PRAZO)

    RETIRADA DEEQUIPAMENTO?

    S

    FIM DO CHAMADO

    ENVIO DE RELATRIO

    ENVIO DE RELAT RIOCOM OR AMENTO

    GEROU

    ORAMENTO?N

    CHAMADO

    VERIFICAO DOHISTRICO

    REINCIDNCIA?

    VERIFICA O DA CAUSADA REINCID.

    AG. POSIO?

    CONTATO COM CLIENTE

    S

    S

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    Internamente a esse processo geral, deve ser destacado um processo menor, mas

    de suma importncia para o global. o processo que diz respeito retirada de

    equipamento. No incio deste estudo no havia nenhuma forma de controle sobre os

    equipamentos retirados do cliente, enviados para conserto, recebidos do conserto e

    at de armazenamento. E isso provocava desvios de equipamentos, causando

    transtornos com o cliente e at prejuzo financeiro.

    Para tentar resolver esse problema de rastreabilidade dos objetos

    manuseados pela empresa e de propriedade do cliente, foi criado um PS de

    recebimento, manuseio e armazenamento de materiais (Anexo 01). Contudo, este

    PS no especfico para a rastreabilidade dos materiais, pois apenas fala sobre

    identificao e armazenamento da propriedade do cliente. Por isso, est emprocesso de criao um PS especfico para controle dos materiais que entram e

    saem do espao fsico da empresa.

    Para facilitar o desenvolvimento do PS, foram criados os fluxogramas da

    situao real e da ideal, conforme demonstrado abaixo.

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    FLUXOGRAMA REAL

    INSTALAO DEBACK UP

    ARMAZENAMENTOSEM

    IDENTIFICAO

    APROPRIADA

    SADA PARAASSISTNCIA SEM

    PROTOCOLO

    RETORNO PARAESCRITRIO SEM

    PROTOCOLO

    DEVOLUO PARACLIENTE SEMPROTOCOLO

    RETIRADA DE

    BACK UP

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    FLUXOGRAMA IDEAL

    RETORNO PARAESCRITRIO COM

    PROTOCOLO

    INSTALAO DE

    BACK UPIDENTIFICADO

    IDENTIFICAO DOEQUIPAMENTO DO

    CLIENTE

    ARMAZENAMENTONO ESCRITRIO

    COM PROTOCOLO

    SADA PARA BANCADA(INTERNA OU EXTERNA COM PROTOCOLO)

    DEVOLUO PARACLIENTE COMPROTOCOLO

    RETIRADA DEBACK UP

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    CAPTULO 8 OS PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS POs

    Os Procedimentos Operacionais de execuo de servio so documentos

    que descrevem as rotinas de execuo dos servios controlados, ou seja, aqueles

    que interferem na qualidade do produto final.

    Esta a parte tcnica propriamente dita. Os PSs so a parte administrativa

    do estudo, j os POs dizem respeito ao trabalho realizado em campo, pelos

    profissionais tcnicos.

    Para elaborao destes procedimentos, de uma forma geral, foi necessrio o

    auxilio de alguns profissionais com experincia de campo, para que a rotina fosse

    elaborada da melhor maneira.

    Foram elaborados POs no s da manuteno do sistema de CFTV, mas

    tambm de instalao deste sistema e de outros (sistemas de cabeamento

    estruturado, de controle de acesso...), como pode ser visto nos anexos 02 e 03.

    O PO de manuteno (anexo 02) foi feito baseado na lista de manuteno

    descrita anteriormente, portanto desnecessrio descrever aqui as atividades

    relacionadas em cada tpico do PO.

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    CAPTULO 9 APLICAO E RESULTADOS

    Como j mencionado oportunamente neste trabalho, a empresa onde se

    realizou a presente atividade de estgio encontra-se em processo de consultoria da

    certificao ISO, o que impossibilitou o retorno das aplicaes de algumas atividades

    feitas, tais como a implantao de procedimentos.

    Em relao s outras atividades no relacionadas ISO, obteve-se resultado

    positivo, uma vez que, diferentemente de alguns meses atrs (no incio do estgio),

    percebe-se um maior controle das manutenes realizadas. Esses resultados no

    puderam ser quantificados ou qualificados quanto aos tipos de problemas e

    solues, pois houve insuficincia dos dados existentes.

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    CONCLUSO

    Este trabalho teve como objetivo descrever as melhorias realizadas na forma

    como dada a manuteno nos sistemas de CFTV pelos tcnicos da empresa,

    utilizando dados obtidos atravs de levantamentos e de estudos, tanto de normas

    como de atividades de manuteno.

    No incio do trabalho foi colocado com proposta para esse estudo, o

    levantamento de defeitos, suas causas e duas principais correes. Esta atividade

    no foi possvel de ser realizada devido forma falha de preenchimento dos

    relatrios de manuteno. Mas deve-se ressaltar que esta no-realizao de

    atividade no foi prejudicial ao que se foi disposto a realizar durante o perodo de

    estgio.

    Foi possvel a criao e a implantao de alguns procedimentos de execuo

    de manuteno. No entanto, no foi possvel verificar a eficcia dos mesmos, pois,

    como foi relatado ao longo do relatrio, essa criao e implantao esto ainda em

    fase de consultoria tcnica.

    Apesar da impossibilidade de ter sido realizado 100% do que se foi disposto

    no incio, pode afirmar que, pelo tempo e resultados obtidos at o fim do perodo do

    estgio, as atividades realizadas foram satisfatrias e que ao mdio prazo ser

    possvel obter a totalidade da proposta do estgio.

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    ANEXOS

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    ANEXO 01

    PROCEDIMENTO SISTMICO

    PS. 04Requisito SIQ (7.4)

    Reviso: 00

    Pgina 1/2

    Titulo: RECEBIMENTO, MANUSEIO, ARMAZENAMENTO DE MATERIAIS

    1. OBJETIVODefinir como realizado o recebimento, o armazenamento, o manuseio e a identificaode materiais, bem como a avaliao dos seus fornecedores. Este procedimento tambmaborda a forma como so tratados os materiais fornecidos por clientes.

    2. DOCUMENTOS DE REFERNCIA

    Especificaes de Materiais

    Catlogos Tcnicos

    PS. 03 Compra de Materiais e Contratao de Servios

    3. PROCEDIMENTO E RESPONSABILIDADES:

    3.1 RECEBIMENTO DE MATERIAIS Caso seja detectada alguma no-conformidade com o material, contactar com o DA

    para tomar as providencias previstas. O recebimento de material de propriedade do cliente deve ser feito mediante

    conferncia da Nota Fiscal ou outro documento de encaminhamento assinado pelocliente, verificando se o material est danificado ou inadequado para uso. Casoesteja, comunicar ao cliente para tomar as providncias cabveis, mediante aemisso de memorando em 02(duas) vias, assinado pelo responsvel tcnico e a

    DA.

    Atividades ResponsabilidadeReceber e inspecionar o material conforme as especificaes derecebimento definidas na Ficha de Inspeo de Material FIMEspecfica preenchendo a mesma mediante a conferncia de dadosconstantes na Nota Fiscal e no Pedido de Compra-PC (form 10)equivalente

    Tcnico

    Detectada alguma no-conformidade, tomar as seguintes medidas,quando cabveis:

    - Recusar parcialmente o material: anotar no verso da Nota Fiscal aquantidade devolvida, juntamente com a descrio do problema;

    - Aceitar o material: receber o material reclassificando-o oujustificando o motivo do aceite.

    ResponsvelTcnico

    ELABORAO: APROVAO:

    Nome: Marcelo Victor Nome: Jose Victor de Oliveira Neto

    Ass.: Ass.:

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    PROCEDIMENTO SISTMICOPS. 04

    Requisito SIQ (7.4)

    Reviso: 00

    Pgina 2 / 2

    Titulo: RECEBIMENTO, MANUSEIO, ARMAZENAMENTO DE MATERIAIS

    3.2 MANUSEIO E ARMAZENAMENTO DE MATERIAIS o material deve passar por avaliao peridica em relao ao estado de conservao,

    prazo de validade, quantidades disponveis ao longo do prazo de execuo da obra; a empresa deve identificar, verificar, proteger e salvaguardar a propriedade do

    cliente(projetos, memoriais descritivos, etc) fornecida para uso ou incorporao doproduto; para os materiais controlados devem ser adotadas as especificaes do

    Material equivalente; Caso a propriedade do cliente seja perdida, danificada ou considerada inadequada parauso, informar ao mesmo para tomar as aes cabveis, mediante a emisso dememorando em 02(duas) vias assinado pelo responsvel tcnico e a DA.

    Atividades ResponsabilidadeArmazenar o material conforme definido na especificao de Materialou conforme documentao do fabricante.

    Tcnico

    3.3 IDENTIFICAO DO MATERIALOs materiais fornecidos pelos clientes so identificados da mesma forma que os adquiridos pelaempresa, evitando-se utilizao indevida.

    Atividades Responsabilidade

    Identificar os materiais recebidos por destino e armazenar os noutilizados na obra em prateleiras identificadas Tcnico

    F

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    ANEXO 02

    PROCEDIMENTO OPERACIONAL PO.03

    Manuteno de Sistemas de CFTV

    Elaborado por: Marcelo Victor Data: Aprovado por: Jose Victor

    1. DOCUMENTOS DE REFERNCIA Manual do Fabricante

    2. CONDIES PARA INCIO DO SERVIO Lay- out pr definido;

    Material, equipamento / ferramentas in loco3. MATERIAIS E EQUIPAMENTOS UTILIZADOS

    MATERIAIS EQUIPAMENT

    Materiais de limpeza: pincel

    Fita para limpeza de cabeotes dos Time Lapses;

    CD de Limpeza dos CDs

    Peas eletrnicas (quando necessrio)

    Ferramenta de Climpagem

    Alicate de climpagem

    Cabo guia

    Mala com ferramentas bsicas

    Mini TV para testes deimagens

    4. CONDIES DE TRABALHO O local de trabalho deve ser provido de equipamentos de proteo individual, andaime

    (quando necessrio), iluminao suficiente e gua potvel.

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    PROCEDIMENTO OPERACIONAL PO.03

    Manuteno de Sistemas de CFTV

    5. PROCEDIMENTO DE EXECUO

    6. CONDIES DE INSPEONo se aplica.

    7.PRESERVAO DO SERVIO ACABADO

    ATIVIDADE No requer cuidados especiais

    Item Procedimento 01 Fazer um levantamento do material necessrio para manuteno e providenciar a compra

    02 Definir a equipe de trabalho de acordo com as atividades a serem desenvolvidas 03 Preparar o ambiente para execuo da manuteno 04 Limpar os equipamentos 05 Regular os focos e o posicionamento das cmeras

    06 Reconfigurar Time Lapse, Multiplexador. 07 Analisar todas as conexes quanto ao seu desempenho 08 Realizar testes de gravao e reproduo de imagens 09 Elaborar relatrio, a ser assinado pelo Usurio.

    10 Realizar a manuteno dos DVRs conforme manual do fabricante

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    ANEXO 03

    PROCEDIMENTO OPERACIONAL PO.02

    Instalao de CFTV

    Elaborado por: Marcelo Victor Data: Aprovado por: Jose Victor

    1. DOCUMENTOS DE REFERNCIA PO 05 Montagem do Rack

    2. CONDIES PARA INCIO DO SERVIO Lay- out pr definido;

    Material, equipamento / ferramentas in loco3. MATERIAIS E EQUIPAMENTOS UTILIZADOS

    MATERIAIS EQUIPAMENT

    Cabos especificados

    Tomadas RJ 45 fmea e/ou BNC 75 Ohms

    Rack

    Cable de conexo entre equipamentos e perifiricos

    Conectores BNC e/ou Rj-45

    Caixa com tampa cega

    Cmeras

    Lentes

    Suportes

    Time Lapse ou DVR

    Multiplicador ou DVR

    Fonte de alimentao

    Cabo Eltrico especificado

    Ferramenta de Climpagem

    Alicate de climpagem

    Cabo guia

    Mala com ferramentas bsicas

    Mini TV para testes deimagens

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    PROCEDIMENTO OPERACIONAL PO.02

    Instalao de CFTV

    4. CONDIES DE TRABALHO

    O local de trabalho deve ser provido de equipamentos de proteo individual, andaime(quando necessrio), iluminao suficiente e gua potvel.

    5. PROCEDIMENTO DE EXECUO

    Item Procedimento 01 Fazer um levantamento do material necessrio para infra-estrutura e providenciar a comp

    02 Definir a equipe de trabalho de acordo com as atividades a serem desenvolvidas 03 Preparar o ambiente para instalao da infra-estrutura 04 Instalar a infra estrutura 05 Lanar os cabos especificados e identificado nas extremidades de acordo com o projeto d06 Instalar fontes de alimentao eltrica para as cmeras de acordo com o projeto de exec07 Instalar o cabeamento e climpar os conectores nas extremidades 08 Montar o rack de acordo com o PO 05 09 Elaborar Relatrio de Instalao

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    PROCEDIMENTO OPERACIONAL PO.02

    Instalao de CFTV

    6. CONDIES DE INSPEO

    Verificao Mtod1 Conexes Visual2 Posicionamento e ajustes das cmeras Manual3 Testes de gravao Conforme instrues do Fabricante4 Testes de Reproduo Conforme instrues do Fabricante5 Treinamento ao usurio Explanao terica

    7.PRESERVAO DO SERVIO ACABADO

    ATIVIDADE No requer cuidados especiais

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    REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS

    BERTINI, Luiz Antonio. CFTV - Circuito Fechado de TV e Antenas Coletivas.

    __________________; MUNIZ, Rubens Tadeu. Circuito Fechado de Televiso -

    Apostila Bsica

    PERES, Marcelo Pereira. Guia do CFTV - Curso Bsico. Reviso 1.0. Guia do

    CFTV, 2004.

    ROCHA, Pedro Paulo. A eletrnica na sua segurana. Rio de Janeiro: Antenna

    Edies Tcnicas, 1987.

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    DECLARAO

    Declaramos, para fazer prova junto Diviso de Estgio da Escola

    Politcnica da Universidade de Pernambuco, que o(a) Sr.(a) REBECA FERREIRA

    DE MORAES, aluna dessa Universidade, estagiou na I.M.S. INSTALAES, no

    perodo de 01/01/06 a 30/06/06, sob superviso do Sr. JOS VICTOR DE

    ONLIVEIRA NETO, conforme programa e relatrio final de avaliao .

    Recife, 30 de junho de 2006.

    _________________________________

    JOS VICTOR DE OLIVEIRA NETO

    CREA N 2.758-D-PE