etnia
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Etnia
Etnia: derivado do grego ethnos – povo. Fatores culturais, como nacionalidade, afiliação tribal, religião, língua e as tradições.
Raça: Fatores morfológicos, como cor da pele, constituição física, estatura, conformação facial e cranial.
“Nouvelle division de la terre par les différents espèces ou races qui l'habitent” ("Nova divisão da terra pelas diferentes espécies ou raças que a habitam") de François Bernier, publicada em 1684.
1. The “first” race2. The African negroes3. The East and Northeast Asian race4. The Lapps
1795 – Blumenbach
Caucasóide (raça branca): povos de todo o continente europeu, norte da África e parte do continente asiático (Oriente Médio e norte do Subcontinente Indiano).
Mongolóide (raça amarela): povos do leste e sudeste asiático, Oceania (malaios e polinésios) e continente americano (esquimós e ameríndios).
Etiópica (raça negra): povos da África Subsaariana.
Americana Malaia: habitantes de pele escura das Índias,
Oceania e Austrália
Raça subespécie: diferenciação genética é condição essencial, ainda que não suficiente.
Homo sapiens: variabilidade genética – 3 a 5% da variabilidade total nos sub-grupos continentais – ausência de diferenciação genética.
1972 – Richard Lewontin Cálculo de diversidade comparativa e da
partição da variabilidade humana freq. alélicas de 17 polimorfismos clássicos
85,4% da diversidade alélica: dentro população 8,3 %: entre populações de mesma “raça” 6,3%: entre “raças”
1997 – Barbujani et al 109 locos autossômicos
85% variabilidade genética: dentro polulações
2002 – Rosenberg et al. Polimorfismo de DNA (estudo da variabilidade
humana) 377 microssatélites autossômicos em
1.056 indivíduos de 52 populações Total de 4.199 alelos:
46,7% todas as populações 7,4% em apenas 1 população (africana)
93-95% variabilidade genética: dentro populações
2003 – Telles
Classificação racial
Discurso popular – termo ambíguo
(moreno)
Censos do IBGE – categorias
(brancos, pardos e pretos);
Sistema do movimento negro – pardos e pretos = negros;
6,1% pretos38,9% pardos
IBGE
2000
53,4% brancos
O que representa esses numeros em termos de ancestralidade genetica?
2000 – Pena et al – Marcadores genômicos N, NE, SE, S - brancos
Europeus
33% ameríndia (54% - N)
28% africana (44% - NE)
39% européia (66% - S)
Crom Y DNA mit
* SE – equilíbrio nas freqüências
Conclusão: 90.647.461 autoclassificados brancos;
30.000.000 – descendentes de africanos (afro descendentes);
Um número equivalente – descendentes ameríndios.
Migração de grupos populacionais - perdem suas vantagens seletivas da região geográfica original
(tornam-se neutros) - mantem suas características de informação de ancestralidade genômica -
resgatadas com testes em DNA.
Monogênicos
Constantes
Qualitativos Vantagens dos AIMs
sobre
caracteres
físicos
2003 – Parra et al – AIMs - IAA “Projeto Queixadinha” (município de Caraí,
região nordeste de Minas Gerais) - Faculdade deMedicina da UFMG 10 AIMs – 173 indivíduos
preto (30 pessoas; 17,3%), branco (29 pessoas; 16,8%) ou pardo (114 pessoas; 65,9%).
1ª Validação 2003 – Parra et al – Validação do anterior
Brasil: N, NE, S, SE 200 indivíduos autodenominados BRANCOS
2ª Validação: 2003 –by Bydlowski et al
916 indivíduos (brancos, preto, pardos) - SP 12 marcadores microssatélites
CONCLUSÃO:“No nível individual qualquer tentativa
de previsão torna-se impossível, ou seja, pela inspeção da aparência física de um brasileiro não podemos chegar a
nenhuma conclusãoconfiável sobre seu grau de
ancestralidade africana.”
RAÇA NÃO EXISTE Variação de 5-10% da variação genômica
entre “raças” 0,01% dos nucleotídeos da seq. do
genoma humano variam entre 2 indivíduos 0,0005% - 0,001% do genoma humano
1999 – Templeton “RAÇA NÃO EXISTE”
Média diferenças nucleotídeos genoma humano (): 0,001% - 0,0005%
0,1% DNA varia entre indivíduos
“TODA DISCUSSÃO RACIAL DEPENDE DE 0,0005- 0,001% DO GENOMA HUMANO!!!”
Dado o nosso conhecimento a respeito da capacidade de seres humanos normais serem bem sucedidos e funcionarem dentro de qualquer cultura, concluímos que as desigualdades atuais entre os chamados grupos raciais não são conseqüências de sua herança biológica, mas produtos de circunstâncias sociais históricas e contemporâneas e de conjunturas econômicas, educacionais e políticas. (AAA, 1998)
Lewontin, R.C. The apportionment of human diversity. 1972
Barbujani, G. et al. An apportionment of human DNA diversity. 1997
Rosenberg, N.A. et al. Genetic structure of human populations. 2002
Pena, S.D.J. et al. Retrato molecular do Brasil. 2000 Parra, F.C. et al. Color and genomic ancestry in Brazilians.
2003 Templeton, A.R. Human races: a genetic and evolutionary
perspective. 1999
OBRIGADA!!!