etica em psicoterapia

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Ética na Terapia Ética na Terapia Comportamental e Comportamental e Cognitiva Cognitiva Marcelo da Rocha Carvalho Marcelo da Rocha Carvalho Psicoterapeuta – Centro Psicoterapeuta – Centro Psicológico de Controle Psicológico de Controle do Stress do Stress

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Page 1: Etica em Psicoterapia

Ética na Terapia Ética na Terapia Comportamental e Comportamental e

CognitivaCognitiva

Marcelo da Rocha CarvalhoMarcelo da Rocha Carvalho

Psicoterapeuta – Centro Psicoterapeuta – Centro Psicológico de Controle do StressPsicológico de Controle do Stress

Page 2: Etica em Psicoterapia

NotaNota

Esta apresentação tem como referência Esta apresentação tem como referência (na maior parte de suas citações) no (na maior parte de suas citações) no texto da Dra. Marilda Lipp: Ética e texto da Dra. Marilda Lipp: Ética e psicologia comportamental, In.: Rangé, psicologia comportamental, In.: Rangé, B. - Psicoterapia Comportamental e B. - Psicoterapia Comportamental e Cognitiva: pesquisa, prática, Cognitiva: pesquisa, prática, aplicações e problemas. Editorial Psy aplicações e problemas. Editorial Psy II, 1995 – com autorização da autora.II, 1995 – com autorização da autora.

Page 3: Etica em Psicoterapia

Ética, porquê?Ética, porquê?

As profissões que lidam com a vida As profissões que lidam com a vida do ser humano em suas implicações do ser humano em suas implicações físicas e psicológicas cada vez mais físicas e psicológicas cada vez mais sentem a necessidade de um código sentem a necessidade de um código de ética forte de ética forte (Turri,1988;Pereira,1991; (Turri,1988;Pereira,1991; Custer,1994;Lee,1994) que delimite o Custer,1994;Lee,1994) que delimite o exercício da profissão e que proteja exercício da profissão e que proteja o usuário destes serviços. o usuário destes serviços.

Page 4: Etica em Psicoterapia
Page 5: Etica em Psicoterapia

Modificação de Modificação de comportamentos: implicaçõescomportamentos: implicações

NNa área da psicologia, o cuidado a área da psicologia, o cuidado com as questões éticas tem sido com as questões éticas tem sido acentuado, pois é importante levar acentuado, pois é importante levar em conta o potencial do impacto em conta o potencial do impacto da ação terapêutica nos valores, da ação terapêutica nos valores, ideais e estilo de vida dos ideais e estilo de vida dos pacientes. pacientes.

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Estudos sobre a interferênciaEstudos sobre a interferência

Embora este tópico seja controvertido Embora este tópico seja controvertido e seja comum se afirmar que o e seja comum se afirmar que o terapeuta deve sempre respeitar os terapeuta deve sempre respeitar os valores e características do paciente, valores e características do paciente, estudos revelam que ao fim da terapia estudos revelam que ao fim da terapia é comum se verificar uma é comum se verificar uma convergência dos valores do paciente convergência dos valores do paciente para aqueles do terapeuta para aqueles do terapeuta (Hamblin,Beutler,Scogin e (Hamblin,Beutler,Scogin e Corbishley,1993). Corbishley,1993).

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APA e condutasAPA e condutas

Abuso físico de crianças, onde Abuso físico de crianças, onde o terapeuta é eticamente o terapeuta é eticamente obrigado a relatar o problema obrigado a relatar o problema para autoridade competente para autoridade competente imediatamente após tomar imediatamente após tomar conhecimento do fato;conhecimento do fato;

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APA e condutasAPA e condutas

Abuso de pessoas idosas, acima Abuso de pessoas idosas, acima de 65 anos de idade. Neste caso o de 65 anos de idade. Neste caso o abuso pode ser físico ou mental e abuso pode ser físico ou mental e deve ser relatado dentro de 36 deve ser relatado dentro de 36 horas do ocorrido;horas do ocorrido;

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APA e condutasAPA e condutas

Casos em que o paciente Casos em que o paciente declare que vai assassinar declare que vai assassinar alguém, a obrigação ética do alguém, a obrigação ética do terapeuta é de avisar a pessoa terapeuta é de avisar a pessoa em perigo;em perigo;

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APA e condutasAPA e condutas

Casos de internação não-Casos de internação não-voluntária, onde o terapeuta deve voluntária, onde o terapeuta deve manter registro de todas as manter registro de todas as interações com o paciente a fim de interações com o paciente a fim de que se for acusado de que se for acusado de arbitrariedade, ele possa arbitrariedade, ele possa apresentar os registros;apresentar os registros;

Page 11: Etica em Psicoterapia

APA e condutasAPA e condutasSituações de conduta sexual inadequada por Situações de conduta sexual inadequada por parte do paciente, onde convites ou parte do paciente, onde convites ou sugestões ou tentativas de sedução estão sugestões ou tentativas de sedução estão presentes. É aconselhável que discuta o presentes. É aconselhável que discuta o caso com outro psicólogo, mantendo a caso com outro psicólogo, mantendo a identidade do paciente em sigilo. Às vezes é identidade do paciente em sigilo. Às vezes é recomendado que o paciente seja recomendado que o paciente seja encaminhado para outro terapeuta, porém encaminhado para outro terapeuta, porém isto só deve ser feito após uma tentativa de isto só deve ser feito após uma tentativa de se resolver o problema, a fim de não caber a se resolver o problema, a fim de não caber a queixa de que o terapeuta abandonou o queixa de que o terapeuta abandonou o paciente;paciente;

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APA e condutasAPA e condutas

Casos de pacientes violentos ou Casos de pacientes violentos ou agressivos onde o terapeuta deve agressivos onde o terapeuta deve aprender técnicas de restrição, não aprender técnicas de restrição, não violentas, do paciente e atender estas violentas, do paciente e atender estas pessoas somente quando mais alguém pessoas somente quando mais alguém estiver por perto.Não impedir que um estiver por perto.Não impedir que um paciente cometa uma violência ou se paciente cometa uma violência ou se machuque é tão antiético como uma ação machuque é tão antiético como uma ação violenta por parte do terapeuta;violenta por parte do terapeuta;

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APA e condutasAPA e condutas

Casos onde o paciente morre e se Casos onde o paciente morre e se torna a atenção do público. O torna a atenção do público. O terapeuta não pode falar com terapeuta não pode falar com jornalistas sobre a terapia de uma jornalistas sobre a terapia de uma pessoa mesmo depois dela morta.pessoa mesmo depois dela morta.

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Controle EncobertoControle EncobertoÉ consideravelmente mais fácil, de um É consideravelmente mais fácil, de um modo geral, exercer controle do modo geral, exercer controle do comportamento de alguém por meios mais comportamento de alguém por meios mais suaves e indiretos, levando a pessoa a suaves e indiretos, levando a pessoa a pensar que está se autodeterminando, do pensar que está se autodeterminando, do que através da prática objetiva e franca, que através da prática objetiva e franca, quando a pessoa pode se sentir, às vezes, quando a pessoa pode se sentir, às vezes, controlada. O domínio dos meios mais controlada. O domínio dos meios mais indiretos não deve ser subestimado pois é indiretos não deve ser subestimado pois é mais difícil de ser identificado e,portanto, mais difícil de ser identificado e,portanto, não há como o indivíduo, que está sendo não há como o indivíduo, que está sendo controlado, se opor ou se libertar daquilo controlado, se opor ou se libertar daquilo que ele não percebeu. que ele não percebeu.

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Controle EncobertoControle Encoberto

““...as pessoas não somente são capazes ...as pessoas não somente são capazes de discriminar fidedignamente os eventos de discriminar fidedignamente os eventos internos, mas podem manipulá-los internos, mas podem manipulá-los também fazendo com que o auto-também fazendo com que o auto-reforçamento seja contingente a sua reforçamento seja contingente a sua ocorrência. Além do mais, reações ocorrência. Além do mais, reações afetivas induzidas pelo pensamento afetivas induzidas pelo pensamento podem ser empregadas com sucesso podem ser empregadas com sucesso com o com o objetivoobjetivo de controlar o nosso de controlar o nosso comportamento manifesto.” comportamento manifesto.” Bandura, A. Bandura, A. – Modificação do Comportamento, – Modificação do Comportamento, 1979(1969). 1979(1969).

Page 16: Etica em Psicoterapia

Controle EncobertoControle Encoberto

Em trocas sociais, o comportamento de Em trocas sociais, o comportamento de uma pessoa exerce um certo grau de uma pessoa exerce um certo grau de controle sobre as ações dos outros.controle sobre as ações dos outros.““...achados demonstram que pessoas, ...achados demonstram que pessoas, muito longe de serem reguladas por uma muito longe de serem reguladas por uma ambiente impositivo, desempenham ambiente impositivo, desempenham papel ativo na construção de suas papel ativo na construção de suas próprias contingências de reforçamento próprias contingências de reforçamento por meio de modos característicos de por meio de modos característicos de resposta.” resposta.” Bandura, A. – Modificação Bandura, A. – Modificação do Comportamento, 1979(1969). do Comportamento, 1979(1969).

Page 17: Etica em Psicoterapia

Conseqüências na TerapiaConseqüências na Terapia

Na maioria das vezes esta pessoa, Na maioria das vezes esta pessoa, que está sendo totalmente que está sendo totalmente controlada por meios indiretos, controlada por meios indiretos, sente-se orgulhosa de sua sente-se orgulhosa de sua autodeterminação, livre arbítrio e autodeterminação, livre arbítrio e critica a tentativas cientificas de critica a tentativas cientificas de mudanças comportamentais mudanças comportamentais planejadas. planejadas.

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Críticas e suas razões...Críticas e suas razões...

(...) a maior razão pela qual os princípios de (...) a maior razão pela qual os princípios de modificação de comportamento que deram modificação de comportamento que deram origem à terapia comportamental são origem à terapia comportamental são temidos e criticados, pois eles se originam temidos e criticados, pois eles se originam nos estudos das leis naturais que controlam nos estudos das leis naturais que controlam o comportamento. A terapia comportamental o comportamento. A terapia comportamental especifica e enfaticamente professa que não especifica e enfaticamente professa que não só o comportamento humano é passível de só o comportamento humano é passível de ser modificado e controlado, mas também ser modificado e controlado, mas também que é desejável que isto ocorra. Esta que é desejável que isto ocorra. Esta proposição leva a oposições filosóficas de proposição leva a oposições filosóficas de pessoas que preferem ignorar as leis pessoas que preferem ignorar as leis naturais do comportamento humano que naturais do comportamento humano que operam no universo através dos milênios(...)operam no universo através dos milênios(...)

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Polêmica sobre as “TCs”Polêmica sobre as “TCs”

(1) o controle do comportamento humano (1) o controle do comportamento humano e suas implicações para o livre arbítrio;e suas implicações para o livre arbítrio;

(2) a escolha de objetivos e de (2) a escolha de objetivos e de comportamentos alvos, ou metas, a serem comportamentos alvos, ou metas, a serem trabalhados;trabalhados;

(3) o conceito de chantagem, manipulação (3) o conceito de chantagem, manipulação do comportamento e aspectos do comportamento e aspectos mecanicistas e impessoais.mecanicistas e impessoais.

Page 20: Etica em Psicoterapia

Variável do pacienteVariável do paciente

Na realidade, mesmo quando a escolha Na realidade, mesmo quando a escolha da mudança é governada, da mudança é governada, aparentemente, só pelos valores e aparentemente, só pelos valores e crenças do paciente, necessário se crenças do paciente, necessário se torna lembrar que estas crenças e torna lembrar que estas crenças e valores formam o ambiente interno da valores formam o ambiente interno da pessoa (Lipp,1984) o qual foi moldado pessoa (Lipp,1984) o qual foi moldado por contingências externas, ocorridas por contingências externas, ocorridas durante o desenvolvimento do ser durante o desenvolvimento do ser humano. humano.

Page 21: Etica em Psicoterapia

AutocontroleAutocontrole

A terapia comportamental age, A terapia comportamental age, assim, no sentido de oferecer ao assim, no sentido de oferecer ao ser humano mais poder sobre o ser humano mais poder sobre o seu próprio comportamento e, seu próprio comportamento e, conseqüentemente, aumenta o seu conseqüentemente, aumenta o seu livre arbítrio. livre arbítrio.

Page 22: Etica em Psicoterapia

Objetivos, TCC e o pacienteObjetivos, TCC e o pacienteé importante lembrar que a terapia é importante lembrar que a terapia comportamental baseia-se em princípios, comportamental baseia-se em princípios, técnicas e procedimentos sobre como técnicas e procedimentos sobre como produzir mudanças, ela não estipula a priori produzir mudanças, ela não estipula a priori quem deve mudar qual comportamento, quem deve mudar qual comportamento, porquê e quando(O'Leary e Wilson,1975). porquê e quando(O'Leary e Wilson,1975). Estas decisões são tomadas pelo cliente. Ao Estas decisões são tomadas pelo cliente. Ao terapeuta compete identificar pessoas e terapeuta compete identificar pessoas e estímulos ambientais que estejam mantendo o estímulos ambientais que estejam mantendo o problema e fornecer os meios,sugerir técnicas problema e fornecer os meios,sugerir técnicas e procedimentos a serem utilizados para que e procedimentos a serem utilizados para que os objetivos do paciente sejam alcançados. os objetivos do paciente sejam alcançados.

Page 23: Etica em Psicoterapia

Cuidado na práticaCuidado na prática

As diretrizes éticas funcionam não As diretrizes éticas funcionam não só para garantir os direitos só para garantir os direitos humanos dos pacientes, evitando humanos dos pacientes, evitando os abusos de poder e de controle, os abusos de poder e de controle, mas também são extremamente mas também são extremamente úteis na proteção do terapeuta. úteis na proteção do terapeuta.

Page 24: Etica em Psicoterapia

TCC e aprendizagemTCC e aprendizagem

A abordagem comportamental não A abordagem comportamental não utiliza o modelo médico em que o utiliza o modelo médico em que o comportamento é visto como sintoma comportamento é visto como sintoma de uma doença ou patologia, mas sim o de uma doença ou patologia, mas sim o modelo de aprendizagem, em que se modelo de aprendizagem, em que se conceitua o problema como o resultado conceitua o problema como o resultado da interação de predisposições da interação de predisposições genéticas e contingências ambientais. genéticas e contingências ambientais.

Page 25: Etica em Psicoterapia

Análise das contingênciasAnálise das contingências

Não basta ao terapeuta saber os Não basta ao terapeuta saber os procedimentos e técnicas procedimentos e técnicas comportamentais. Ele necessita comportamentais. Ele necessita entender bem todas as implicações do entender bem todas as implicações do uso de cada uma delas para o presente uso de cada uma delas para o presente e o futuro da pessoa, no contexto da e o futuro da pessoa, no contexto da família e da sociedade. família e da sociedade.

Page 26: Etica em Psicoterapia

Escolha das TécnicasEscolha das Técnicas

(1) a eficácia da mesma, (2) se ela se (1) a eficácia da mesma, (2) se ela se baseia em princípios teóricos baseia em princípios teóricos estabelecidos, (3) a relação vantagens-estabelecidos, (3) a relação vantagens-desvantagens, (4) as implicações a desvantagens, (4) as implicações a longo prazo, (5) a possibilidade dela longo prazo, (5) a possibilidade dela ser incorporada na rotina da pessoa, ser incorporada na rotina da pessoa, (6) a coerência com as normas (6) a coerência com as normas culturais e (7) a aceitação do paciente e culturais e (7) a aceitação do paciente e do seu meio ao uso da técnica. do seu meio ao uso da técnica.

Page 27: Etica em Psicoterapia

Programando o fim, eticamente...Programando o fim, eticamente...

Ao fim da terapia, essencial se torna rever Ao fim da terapia, essencial se torna rever a pasta do cliente, discutir com ele as a pasta do cliente, discutir com ele as metas alcançadas e programar a metas alcançadas e programar a generalização dos efeitos para o dia a dia. generalização dos efeitos para o dia a dia. Não basta que o terapeuta verifique só o Não basta que o terapeuta verifique só o progresso que foi alcançado ao término da progresso que foi alcançado ao término da terapia, generalização não ocorre terapia, generalização não ocorre automaticamente na maioria do casos. Ela automaticamente na maioria do casos. Ela deve ser programada ao mesmo tempo deve ser programada ao mesmo tempo em que o terapeuta planeja a sua saída em que o terapeuta planeja a sua saída da vida do paciente. da vida do paciente.

Page 28: Etica em Psicoterapia

Assertividade e TerapiaAssertividade e Terapia

Dizer não sem culpa.Dizer não sem culpa.

Apoio incondicional aos direitos pessoais.Apoio incondicional aos direitos pessoais.

Assertividade: falar de forma apropriada a Assertividade: falar de forma apropriada a resolver um problema ou impasse, resolver um problema ou impasse, respeitando a si e ao outro, sem se respeitando a si e ao outro, sem se comportar de forma passiva, nem tão comportar de forma passiva, nem tão pouco agressiva.pouco agressiva.

Page 29: Etica em Psicoterapia

Cuidado com...Cuidado com...

Questões raciais.Questões raciais.

Questões de credo.Questões de credo.

Questões sexuais.Questões sexuais.

Questões médicas.Questões médicas.

Questões legais.Questões legais.

Page 30: Etica em Psicoterapia

Clínica ComportamentalClínica Comportamental

Não há resposta imediata para tudo.Não há resposta imediata para tudo.

Não sabendo o que fazer apenas não Não sabendo o que fazer apenas não reforce.reforce.

Observar é tudo!Observar é tudo!

““as palavras são de prata e o silêncio é de as palavras são de prata e o silêncio é de ouro.”ouro.”

Seu objetivo é melhorar o paciente e as Seu objetivo é melhorar o paciente e as trocas com o ambiente.trocas com o ambiente.

Page 31: Etica em Psicoterapia

BibliografiaBibliografia

Bandura, AlbertBandura, Albert – Modificação do – Modificação do Comportamento. Interamericana, Rio de Comportamento. Interamericana, Rio de Janeiro, 1979.Janeiro, 1979.Krumboltz, J. e Krumboltz, H. Krumboltz, J. e Krumboltz, H. – – Modificação do Comportamento Infantil. Modificação do Comportamento Infantil. EPU, São Paulo, 1977.EPU, São Paulo, 1977.Lipp, M Lipp, M - Ética e psicologia - Ética e psicologia comportamental, In.: Rangé, B. - comportamental, In.: Rangé, B. - Psicoterapia Comportamental e Cognitiva: Psicoterapia Comportamental e Cognitiva: pesquisa, prática, aplicações e problemas. pesquisa, prática, aplicações e problemas. Editorial Psy II, 1995.Editorial Psy II, 1995.