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Telma Fulgêncio Colares da Cunha Melo – Psicoterapia Infanto Juvenil - Prática Psicoterápica PSICOTERAPIA INFANTO- JUVENIL Curso de Especialização em Psicologia Clínica Fenomenológico-Existencial FEAD – Abril/2008

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Telma Fulgêncio Colares da Cunha Melo – Psicoterapia Infanto Juvenil - Prática Psicoterápica

PSICOTERAPIA INFANTO- JUVENIL

Curso de Especialização em Psicologia Clínica Fenomenológico-Existencial

FEAD – Abril/2008

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Telma Fulgêncio Colares da Cunha Melo – Psicoterapia Infanto Juvenil - Prática Psicoterápica

Psicodiagnóstico Clássico• Ênfase nas teorias de

desenvolvimento e psicopatologia.

• Ênfase no saber do psicoterapeuta.

• Uso de teste psicológicos, priorizando análises quantitativas.

• Compreensão linear do sintoma: causa /efeito

• Explicação do sintoma

Psicodiagnóstico Processual• Ênfase na singularidade,

possibilidades, potencialidades, liberdade e responsabilidade do ser humano pelo seu existir.

• Ênfase no vir-a-ser.• Sintoma como forma de

ajustamento criativo.• Atitude fenomenológica

do psicoterapeuta: “não ter certeza de nada, privilegiar a dúvida, trabalhar com aquilo que aparece, não ter apriores, ir as coisas mesmas.

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Psicodiagnóstico Clássico• Classificação do Ser

Humano em categorias psicopatológicas.

• Privilegia a interpretação do terapeuta e o modelo estruturalista das teorias de desenvolvimento.

Psicodiagnóstico Processual• Compreensão do

comportamento humano como resultado de processos circulares de retroalimentação e de relações estabelecidas entre os vários elementos do campo.

• Privilegia a observação, a descrição, e a articulação do fatos atuais com a historicidade do indivíduo, numa tentativa de compreensão da totalidade do ser.

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Atitudes do Psicoterapeuta• Metodologia fenomenológica de investigação:

Sustenta-se em três pilares:• Observação• Descrição• Articulação

• Tendo sempre em foco a dinâmica da relação figura fundo, e auto-regulação organísmica.

Compreensão

Conteúdohistória

Processoo como

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Coordenadas da InvestigaçãoE importante trabalhar com 2 coordenadas que se

intercruzam: Vertical – refere-se a história de vida da criança, da

família, e a maturação orgânica;desenvolvimento motor, cognitivo,afetivo esperado. Levando em conta a estimulação recebida o contexto sócio-econômico.

Horizontal – como a criança está no presente, não só em relação a si própria, como em relação às várias interseções dos sistemas dos quais ela dependente como o contexto familiar, social e escolar.

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COMPREENSÃO DIAGNÓSTICA DA CRIANÇA

• Visa uma descrição da Singularidade existencial da criança como parte de um campo cuja configuração total também é singular. Observa-se a criança no seu ambiente na tentativa de compreender os elementos que compõem este campo, a forma como eles se relacionam e interagem.

• Observa-se as reações cristalizadas em formas disfuncionais de busca de satisfações, com a identificação dos mecanismos de evitação de contato predominantes.

• Observa-se as funções de contato distorcidas e ou bloqueadas.• Faz-se o levantamento dos recursos e possibilidades da criança e

da família para transformação do campo.

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Telma Fulgêncio Colares da Cunha Melo – Psicoterapia Infanto Juvenil - Prática Psicoterápica

Princípios Básicos da compreensão diagnóstica

• Refere-se sempre à totalidade criança- ambiente.• Contempla as informações obtidas através da

observação e da descrição do cliente,da família, da escola.

• Leva em consideração a interdependência dos elementos do campo e sua tendência a auto-regulação.

• Focaliza o momento presente em suas interlocuções com eventos passados e expectativas futuras.

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Questões Diagnósticas

• Qual o lugar que a criança ocupa na família de forma que ela permaneça auto-regulada?

• Qual o seu papel frente às expectativas, valores e necessidades dos membros da família?

• Quais os elementos específicos dessa interação que interferem e influenciam o comportamento atual da criança?

• Quais os recursos que a família possui para se reconfigurar, ou seja, quais são as possibilidades de escuta, aceitação e reflexão de cada um dos membros?

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Dimensões diagnósticas do Campo Criança/meio

O que observarO que observar:• 1 – Desenvolvimento físico neurológico: marcha,

equilíbrio, coordenação motora fina e grossa, qualidade da fala, conteúdo da fala, fantasias desenvolvimento psico-motor, o brincar, criatividade.

• 2 – Padrões temáticos: Temas das atividades verbais e práticas, tema central de cada sessão, tema familiar, temas que se repetem ao longo do processo.

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3 – Padrões relacionais:• Organização da auto-imagem (como a criança se

percebe).• Humor.• Uso da fantasia.• Criatividade.• Curiosidade.• Habilidade de fazer escolhas.• Responsabilidade pelos seus atos.• Organização da relação com o outro: (relação com

os pais na sala de espera , na saída do consultório, primeira relação com o terapeuta, relação com o espaço físico da sala de espera e consultório.

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Entrevistas Diagnósticas

• Entrevistas Iniciais - Com os pais ou responsáveis que trouxeram a criança. - Com a criança, que não escolheu o encontro e muitas

vezes só é informada quando chega ao consultório.• Entrevista de Devolução• Formas de entrevistas: -Livre -Semi-diretiva -Diretiva

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4 – Uso e organização das funções de contato:

• Organização e uso dos mecanismos de contato: tátil, auditivo,visual.

• Linguagem corporal, linguagem verbal.• Postura no mundo: expressão de emoções

como: raiva, afeto, carinho, aceitação. Disponibilidade para estar com o outro.

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5 – Disponibilidade às intervenções do terapeuta:

• Respeito e tolerância aos limites combinados.• Nível de tolerância a frustração.• Tipo de vínculo estabelecido com o terapeuta.

6 – Organização do espaço terapêutico:• Uso do espaço físico, dos brinquedos.• Organização de idéias, coerência entre expressão

verbal e atitudes.• Uso do tempo cronológico da sessão.

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Entrevista de Devolução A entrevista de devolução é um momento muito importante e

delicado do processo, pois é a partir dela que fica estabelecido o destino do espaço terapêutico. Ela possui um importante papel no sentido de minimizar a ansiedade dos responsáveis, dissipando fantasias, esclarecendo fatos,compreendendo situações e atribuindo significados a velhas questões.

Exige grande cautela do psicoterapêuta, muita atenção a sua postura para que em nenhum momento condene , julgue ou desqualifique os responsáveis.

A devolução deve sempre começar pelos aspectos saudáveis e percebidos como positivos, para progressivamente ir apresentando os pontos menos satisfatórios até fecharmos a sessão articulando pontos negativos e positivos do momento atual, vislumbrando as possibilidades da retomada do fluxo de crescimento.

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Prática Psicoterápica – Processo Terapêutico

Objetivos Resgatar o curso satisfatório do desenvolvimento da criança,

propiciando oportunidades de reencontrar a vivacidade e o contato pleno com o mundo através da desobstrução de seus sentidos, do reconhecimento do seu corpo, da identificação, aceitação e expressão de seus sentimentos suprimidos.

Desenvolver o auto suporte, o respeito por si mesma e pelo outro. Desenvolvimento da autonomia. Desenvolver e reconhecer a possibilidade de fazer escolhas, a

partir do reconhecimento de suas necessidades e da sua forma singular de estar no mundo.

Expandir e flexibilizar suas fronteiras de contato, reconhecendo-se como um ser singular na pluralidade do mundo.

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Princípios TerapêuticosPostura Fenomenológica:• Linguagem descritiva que se opõe à linguagem

interpretativa.• Uma observação fenomenológica integra tanto o

comportamento observado quanto relatos pessoais, experienciais de ambos, paciente e terapeuta.

• A exploração fenomenológica objetiva uma descrição cada vez mais clara e detalhada do que é; desenfatiza o que seria, poderia ser,pode ser e foi.

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• Quando caracterizamos o método fenomenológico como descritivo estamos nos referindo não só às intervenções puramente descritivas do material trazido pela criança com também às intervenções do psicoterapeuta na forma de perguntas abertas que proporcionam reflexões.

• A atitude do psicoterapeuta e sempre interrogativa, questionadora visando a possibilidade de abertura e interesse genuíno pelo que a criança traz. A atitude nunca deve ser afirmativa, avaliativa e confrontadora.

• O Psicoterapeuta deve encontrar a criança onde ela está, sem verdades pré-estabelecidas, sem julgamentos. Sem tornar-se criança, mas deixando a sua criança interna surgir.

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• Brincar com a criança não é tornar-se criança no espaço terapêutico, mas é poder compartilhar da importância e da magia da linguagem lúdica, sem perder de vista a tarefa terapêutica.

• Humildade para reconhecer que apesar de ser adulto nada sei daquela criança, mas que podemos construir juntos algo que seja significativo para ela.

• Sair da postura hierárquica: adulto aquele que ensina, para a postura de mutualidade e parceria. Co-construir.

• Crer na capacidade do organismo de se auto-regular, e no sábio interno presente em cada um de nós.

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O processo Psicoterapêutico Infantil acontece em três níveis de contato :

• Descrição

• Elaboração

• Identificação

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Atitudes terapêuticas facilitadoras do processo terapêutico

• Confirmação.• Aceitação.• Inclusão• Respeito.• Permissividade.• Presença.• Limite• Fé, Intuição e Espontaneidade

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Recursos Lúdicos (sugestões)

• Família de bonecos • Casinha com mobília e elementos típicos de uma casa.• Boneco bebê com chupeta, mamadeira algumas roupas.• Animais domésticos e selvagem.• Instrumentos musicais.• Maleta de médico.• Fantoches• Alguns brinquedos de cunho agressivo, como:

revolver,lançamento de dardo, luvas de boxe.• Argila• Massa de modelar

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• Jogos que incluam: movimento corporal,coordenação motora fina, raciocínio, percepção, memorização visual, mímica, jogos tipo sorte/azar.

• Quebra- cabeça com vários níveis de dificuldade.• Gravador• Brinquedos educativos • Caixa com material diverso (sucata) que possibilite a confecção de

brinquedos.• Papel, lápis de cor, cola colorida,giz de cera, tesoura sem ponta, fita

adesiva, barbante.• Tinta, aquarela ou guache.• Livros de história.• João Teimoso• Bola• Espelho• Recipientes para Água

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Acompanhamento de Pais e Escola

• Na medida em que nossa perspectiva de ser humano não nos permite compreender a criança fora de seus contextos, acreditamos ser de crucial importância trabalhar paralelamente com família e escola como o “fundo” que dá sentido às manifestações da criança.

• Quatro níveis diferenciados e complementares de intervenção:

• Informação• Orientação• Sensibilização• Facilitação de comunicação.

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Término da Psicoterapia

• Términos precoces:Interrupção do processo terapêutico.

• Término terapêutico.