etapas da política ambiental nos paises desenvolvidos
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Etapas da Política Ambiental nos Paises Desenvolvidos. 1 a Fase: Disputa judicial caso a caso. Fim do século XIX ao início da 2 a GM Limite: não previne novos casos. 2 a Fase: Política de comando e controle Década de 1950 à década de 1970. - PowerPoint PPT PresentationTRANSCRIPT
Cap. 5.2 May, Lustosa, Vinha: 2003 1
Etapas da Política Ambiental nos Paises Desenvolvidos
• 1a Fase: Disputa judicial caso a caso.– Fim do século XIX ao início da 2a GM– Limite: não previne novos casos.
• 2a Fase: Política de comando e controle– Década de 1950 à década de 1970.– Autoridade ambiental impõe Padrão de emissão e
determina tecnologia a ser usada para abater poluição e cumprir padrão de emissão.
– Limites: implementação lenta, tecnologia de abatimento end-of-pipe, grau uniforme de abatimento, não permite comercio de CNP.
Cap. 5 May, Lustosa, Vinha: 2003 2
Etapas da Política Ambiental nos Paises Desenvolvidos
• 3a Fase: Política mista de comando e controle– Desde da década de 1970– Metas de abatimentos
• NEPA (EUA, 1970): EIA/RIMA, Conselho da Qualidade Ambiental (estado assume gestão dos bens ambientais, definição de padrões de qualidade dos corpos receptores).
• 1971-1975: definição de padrões de qualidade para o ar e águas nos EUA, França, Alemanha, e Japão.
– Instrumentos Econômicos • Cobrança de preço para utilização do recurso e uso dos CNP para induzir
agentes a cumprirem meta de abatimento.– Política Mista:
• Padrões de emissão para para poluentes de estoque. • Instrumentos econômicos para poluentes de fluxo.
Cap. 5.3 May, Lustosa, Vinha: 2003 3
Razoes Para a Adoção da Política Ambiental• Política ambiental: necessária para reduzir
depleção dos recursos naturais e emissão de rejeitos.
• Atual padrão tecnológico da industria: – Intensivo em energia e matéria prima – Baixo reaproveitamento de resíduos
Efeitos sobre bem-estar da população e qualidade dos recursos naturais
• Poluição ambiental: associada ao padrão de especialização da economia e à escala de produção.
• Doenças causadas pela poluição do ar: bronquite, gripe, alergias, efisema, asma...
• Doenças causadas pela poluição da água: cólera, infecção intestinal, febre tifóide, poliomielite, amebíase, esquistossomose...
RecursosNaturais
Impacto Ambiental
Produção RejeitosIndustriais
Tipo do Poluente Tipo de Indústria
poluentes da água
Carga orgânica Metalúrgica de não-ferrosos, papel e gráfica, químicos não petroquímicos
Sólidos suspensos Siderurgia
Poluentes do ar
Dióxido de enxofre metalurgia de não-ferrosos, siderurgia, petroquímica
Dióxido de nitrogênio petroquímica, siderurgia
Monóxido de Carbono siderurgia, metalurgia de não-ferrosos, químicos, petroquímica
Compostos orgânicos voláteis petroquímica, siderurgia, química,
material particulado inalável siderurgia, alimentos, minerais não-metálicos
Cap. 5.4 May, Lustosa, Vinha: 2003 4
Instrumentos de Política Ambiental• INSTRUMENTOS DE COMANDO E CONTROLE
– Controle: produto, processo, atividades, especificações tecnológica, uso de recursos.– Agente regulador: estabelece normas, controles, procedimentos, regras e padrões
aplica penalidades– Problemas: Alto custo para fiscalização, Trata todos poluidores da mesma maneira– Exemplos: exigência de filtros, cotas para extração de recursos, concessão de licenças...
• INSTRUMENTOS ECONÔMICOS– Vantagens: gera receita para regulador, menor custo econômico para atingir a meta, estimula
inovação e substituição dos recursos, evita dispêndios judiciais, CNP permite que um agente emita acima do padrão e estimula os agentes a emitirem abaixo do padrão.
– Exemplos: tarifa por rejeito, taxas sobre produtos poluentes, empréstimos subsidiados para a instalação de filtros, depósitos reembolsáveis na devolução de produtos poluidores, CNP.
• INSTRUMENTOS DE COMUNICAÇÃO– Fornecimentos de informação, acordos, redes, sistema de gestão ambiental, selos ambientais,
marketing ambiental– Utilizados para conscientizar e informar agentes poluidores e populações atingidas.– Exemplo: educação ambiental, divulgação de benefícios para empresas que respeitam meio
ambiente, selos ambientais
Cap. 5.5 May, Lustosa, Vinha: 2003 5
Política Ambiental e o Comercio Internacional
• Problemas ambientais causados pelo comercio internacional– Danos causados pelo transporte: emissões e acidentes.– Danos causados pelo uso de um produto: consumo do
produto causa danos ambientais– Danos ambientais causados por processos e métodos de
produção: poluição transfronteiriça, espécies migratórias e recursos vivos comuns, preocupação com o meio ambiente local e global
• Estes problemas ambientais podem levar os paises importadores a impor barreiras não-tarifárias
Cap. 5.6 May, Lustosa, Vinha: 2003 6
A Política Ambiental no Brasil• Até 1970: não existia um órgão de controle ambiental, legislação trata de recursos específicos
– Código florestal de 1934, – Código de águas de 1934, – Comissão executiva da defesa da borracha de 1947,– Superintendência de desenvolvimento da pesca de 1962.
• 1973: Criação da secretaria Especial do Meio Ambiente (SEMA)– Estrutura independente para questão ambiental– Grande nível de descentralização, instrumentos de comando e controle sem recursos para tanto
• Lei 6938/81: estabelece objetivos, ações e instrumentos da Política Nacional do Meio Ambiente.– Instrumentos: Estabelecimento de padrões de qualidade, Zoneamento Ambiental, Avaliação de
Impacto Ambiental, Licenciamento e revisão de atividades poluidoras– Criação do Sisnama e do Conama
• Lei 9433/96: institui a Política Nacional de Recursos Hídricos, o Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos, e o Conselho Nacional de Recursos Hídricos
• Lei 9605/98 (Lei de Crimes Ambientais): determina sanções penais a condutas lesivas ao meio ambiente.
Cap. 5.6 May, Lustosa, Vinha: 2003 7
Ambiente Institucional da Política Ambiental no Brasil
• Órgãos Reguladores Federais– MMA: responsável por planejar a política nacional de meio ambiente (inclui Ibama e
Conama).– Conama: Órgão consultivo e deliberativo do Sisnama.
• Participação de representantes do governo e da sociedade civil.• Determina padrões de qualidade ambiental.
– Ibama: • Responsável pelo controle e fiscalização das atividades lesivas ao meio ambiente. • Exige EIA/RIMA para licenciar atividades potencialmente poluidoras. • Emite 3 tipos de licenças: planejamento, instalação, operação.
• Órgãos Reguladores Estaduais e Municipais: Feema-RJ, Cetesp-SP– Aplica multas e penalidades aos agentes que violam os padrões estaduais de controle.
Cap. 5.6 May, Lustosa, Vinha: 2003 8
Características da Política Ambiental no Brasil• Intensificação das atividades poluentes na Matriz Industrial Brasileira desde os anos
70:– Atraso no estabelecimento de normas ambientais e agencias reguladoras– Estratégia de desenvolvimento econômico privilegia setores intensivos em poluição,
acentuada no II PND (1974-1982): complexos metal-mecânico, Químico-petroquímico. Uso intensivo de medidas de controle e comando por autoridades estaduais (Feema,
Cetesp) pouco efetiva.– Heterogeneidade entre agencias: maioria dos estados possui agências fracas– Mesmo nos estados com agências fortes: falta de investimento em infra-estrutura urbana,
bolsões de pobreza e padrão de consumo agravam condições ambientais• Aspectos ambientais pouco integrados as políticas publicas, ausência de informações
sobre problemas ambientais• Problemas dos instrumentos de comando e controle:
– Ação reativa,– Falta de critérios e independência na elaboração do EIA/RIMA, – Escassez de recursos para fiscalização, – Ausência de estímulos para superar os padrões estabelecidos.
Necessidade de adotar instrumentos econômicos.
Cap. 5.7 May, Lustosa, Vinha: 2003 9
Conclusões• Etapa atual da política ambiental nos países desenvolvidos:
predomínio de padrões de qualidade e instrumentos econômicos
• Instrumentos de política ambiental: (i) instrumentos de comando e controle,(ii) instrumentos econômicos(iii) instrumentos de informação.
• Política ambiental pode afetar comércio internacional através da imposição de barreiras verdes
• Problemas da Política Ambiental no Brasil: – Dinâmica errática do crescimento econômico, urbanização
acelerada, crise do estado.– Modelo de gestão pública inadequado.