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Estudo para Subsidiar a
Formulação de Projeto de
Lei para Aprimoramento
do Simples Nacional
18/11/2014
Minuta dos Resultados Finais
1
Proposta de revisão das tabelas do Simples Nacional e
dimensionamento de seus impactos sobre a arrecadação.
Proposta de revisão da tabela do MEI e dimensionamento de seus
impactos sobre a arrecadação.
Proposta de sistemática para atualização periódica das faixas de
faturamento do Simples Nacional e do MEI.
Roteiro da Apresentação
2
Revisão das tabelas do
Simples Nacional e
dimensionamento dos
impactos sobre a
arrecadação
3
Informações da Receita Federal do Brasil sobre o desempenho das
empresas optantes pelo Simples Nacional em 2013.
Tabulação especial fornecida pela Receita Federal do Brasil referente
ao faturamento das empresas não optantes pelo Simples Nacional.
Pesquisa realizada pela FGV junto a 3.699 empresários dos
segmentos de advocacia, corretagem de seguros e
fisioterapia/terapia ocupacional.
Bases de dados
4
Número de empresas (Contribuintes Ativos e Declarantes)
Caracterização das bases de dados
2,7 milhões (base Simples)
5
Faturamento Anual (R$ Bilhões)
Caracterização das bases de dados
6
Distribuição de empresas ativas nas faixas de faturamento doSimples Nacional (%)
Caracterização das bases de dados
7
Distribuição do faturamento anual nas faixas de faturamento doSimples Nacional (%)
Caracterização das bases de dados
8
Mitigar fatores que desestimulam o crescimento
e a competitividade das micro e pequenas
empresas e que induzem a adoção de
subterfúgios.
9
Objetivo geral da revisão das
tabelas do Simples Nacional
Mitigar ressaltos da carga tributária entre as faixas de faturamento.
Solução: Adoção de Tabela Progressiva (Modelo IRPF).
Aumento de tributação entre as faixas de faturamento do Simples Nacional
Atividade Comercial
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Objetivos específicos da revisão
das tabelas do Simples Nacional
Rever as faixas de faturamento do Simples Nacional, cuja estrutura
atual, em progressão aritmética, faz com que a taxa de crescimento
para a saída da faixa seja decrescente.
Solução: Aumento em progressão geométrica e redução do
número de faixas de faturamento.
Crescimento do limite inferir de faturamento para saída da faixa
11
Objetivos específicos da revisão
das tabelas do Simples Nacional
Mitigar ressalto na passagem para o Lucro Presumido (Morte
Súbita).
Solução: Criação de uma faixa de saída do Simples Nacional
com carga tributária de transição.
Carga Tributária na Transição – Situação Atual
11,610% 12,110%
17,420%17,930%16,930%
23,530%
Comércio Indústria Serviços
Simples Lucro presumido
12
Objetivos específicos da revisão
das tabelas do Simples Nacional
Manutenção da repartição da arrecadação entre União, Previdência,
Estados e Municípios.
Manutenção da carga tributária para a primeira faixa.
Neutralidade da arrecadação até o limite atual do Simples Nacional
(R$ 3,6 milhões).
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Condições desejáveis para a
implementação das soluções
Amplitudes crescentes, em progressão geométrica
O enquadramento nas faixas a partir da receita bruta dos últimos 12meses.
Faixas de transição para o regime do Lucro Presumido: entre R$ 3,6milhões e R$ 7,2 milhões e entre R$ 7,2 milhões e R$ 14,4 milhões.
Para o comércio e serviços a faixa entre R$ 7,2 milhões e R$ 14,4milhões terá carga tributária igual ao superior ao lucro presumido.
Proposta de revisão da tabelas:
Faixas de faturamento
14
Proposta de revisão da tabelas:
Alíquotas para o Comércio
Como as empresas do Simples Nacional não transferem crédito doimposto contido no preço de seus produtos, propõe-se que a partirda receita anual de R$ 3,6 milhões, o ICMS seja cobrado em regimenormal de apuração, débito e crédito do imposto.
Adicionalmente, essa medida poderia facilitar o diálogo com osGovernos Estaduais no que diz respeito ao aumento do sublimite.
15
Comparação de cargas tributárias atual e proposta.
Proposta de revisão da tabelas:
Impacto para o Comércio
Faixa de Faturamento Perda de arrecadação
Até R$ 3,6 milhões R$ 1,3 bilhões
Entre R$ 3,6 milhões e R$ 14,4 milhões R$ 0,5 bilhões
Total R$ 1,8 bilhões 16
Comparação de cargas tributárias atual e proposta.
Proposta de revisão da tabelas:
Impacto para o Comércio
17
Repartição da arrecadação
Proposta de revisão da tabelas:
Impacto para o Comércio
18
Proposta de revisão da tabelas:
Alíquotas para a Indústria
Como as empresas do Simples Nacional não transferem crédito doimposto contido no preço de seus produtos, propõe-se que a partirda receita anual de R$ 3,6 milhões, o ICMS seja cobrado em regimenormal de apuração, débito e crédito do imposto.
Adicionalmente, essa medida poderia facilitar o diálogo com osGovernos Estaduais no que diz respeito ao aumento do sublimite.
No que se refere ao IPI a opção pelo regime normal de apuraçãoseria optativa.
19
Comparação de cargas tributárias atual e proposta.
Proposta de revisão da tabelas:
Impacto para a Indústria
Faixa de Faturamento Perda de arrecadação
Até R$ 3,6 milhões R$ 0,01 bilhões
Entre R$ 3,6 milhões e R$ 14,4 milhões R$ 1,20 bilhões
Total R$ 1,21 bilhões 20
Comparação de cargas tributárias atual e proposta.
Proposta de revisão da tabelas:
Impacto para a Indústria
21
Repartição da arrecadação
Proposta de revisão da tabelas:
Impacto para a Indústria
22
Proposta de revisão das Tabelas:
Simplificação para os Serviços
Tabela III
Situação Atual
Tabela IV
Tabela V
Tabela VI
Simplificação
Tabela III a
Folha/Fat > X%
Folha/Fat < X% Tabela III b
Tabela III ajustada à progressividade
Tabela VI ajustada à progressividade
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Proposta de revisão da tabelas:
Alíquotas para os Serviços
Tabela III a
Tabela III b
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Comparação de cargas tributárias atual e proposta.
Proposta de revisão da tabelas:
Impacto para os Serviços
Tabela III X Tabela III a Tabela VI X Tabela III b
Faixa de Faturamento Perda de arrecadação
Até R$ 3,6 milhões R$ 0,04 bilhões
Entre R$ 3,6 milhões e R$ 14,4 milhões R$ 0,80 bilhões
Total R$ 0,84 bilhões 25
Repartição da arrecadação
Proposta de revisão da tabelas:
Impacto para o Comércio
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Proposta de revisão da tabelas:
Síntese dos impactos
Faixa de Faturamento
Perda de arrecadação
Comércio Indústria Serviços Total
Até R$ 3,6 milhões R$ 1,30 bilhões R$ 0,01 bilhões R$ 0,04 bilhões R$ 1,35 bilhões
Entre R$ 3,6 milhões e R$ 14,4 milhões
R$ 0,50 bilhões R$ 1,20 bilhões R$ 0,80 bilhões R$ 2,50 bilhões
Total R$ 1,80 bilhões R$ 1,21 bilhões R$ 0,84 bilhões R$ 3,85 bilhões
27
Crescimento da Base para Anular Perdas
Comércio Indústria Serviços Total
4,67% 4,28% 2,89% 4,19%
Pesquisa com advogados, corretores de
seguros e fisioterapeutas
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Formato: Websurveys
Apoio
Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional –COFFITO
Federação Nacional dos Corretores de Seguros Privados e deResseguros, de Capitalização, de Previdência Privada, dasEmpresas Corretoras de Seguros e de Resseguros - FENACOR
Ordem dos Advogados do Brasil – OAB
Amostra
Resultados da Pesquisa
29
1. Como você classificaria seu grau de conhecimento do SimplesNacional?
Resultados da Pesquisa
30
2. Você sabia que a partir das alterações da Lei Complementar No.147 de 07/08/2014 a prestação de seus serviços podem seroptantes do SIMPLES Nacional?
Resultados da Pesquisa
31
3. Atualmente, como você presta serviços?
Resultados da Pesquisa
32
4. Em que faixa de faturamento você se enquadra atualmente?
Resultados da Pesquisa
33
5. Você acredita que a migração para o Simples Nacional vai ensejaro crescimento de sua atividade?
Resultados da Pesquisa
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6. Se acredita, em que grau?
Revisão das tabelas do MEI
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A proposta para o MEI é a criação de uma faixa de transição, cuja
receita seria de R$ 60 mil a R$ 120 mil por ano (mantidas as demais
restrições).
A contribuição devida seria de 11% sobre o salário mínimo,
adicionado de R$ 2 para o ICMS ou de R$ 10 para o ISS.
Estima-se que os efeitos da criação da faixa de transição para o
Simples Nacional seja de R$ 570 milhões.
O valor pressupõe que as empresas atualmente no Simples
Nacional, nessa faixa de faturamento, cuja atividade seja compatível
com a opção e que tenham até um empregado, façam a opção pelo
MEI.
36
Sistemática para
atualização periódica das
faixas de faturamento
37
Para o período entre 2012 e 2014 o ganho de arrecadação auferido
pelo governo decorrente da ausência de correção inflacionária das
faixas de faturamento do Simples Nacional foi estimado em R$ 1,7
bilhão.
Propõe-se que, até 2015, os ganhos decorrentes da não correção
inflacionária das faixas de faturamento sejam considerados para
compensar o impacto da revisão da estrutura do Simples Nacional.
A partir de 2016, propõe-se a revisão anual das faixas de
faturamento do Simples Nacional considerando a meta de inflação,
seguindo o mesmo procedimento adotado para a tabela de imposto
de renda das pessoas físicas.
38
FIM
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Coordenação
Nelson Barbosa
Bruno Quick
Nelson Hervey
Equipe Técnica
Sergio Gustavo da Costa
Felipe Schontag
Luiz Gustavo Barbosa
Gabriel Rizza Ferraz
José Constantino de Bastos Junior
Marcelo Varella
José Levi do Amaral Junior
Nas duas faixas, a análise se circunscreveu às empresas sujeitas à tributação pelo
lucro real ou pelo lucro presumido. Ou seja, não foram consideradas receitas de
empresas isentas ou imunes, nem as receitas de empresas sujeitas ao Simples
Nacional.
Os efeitos na arrecadação foram calculados a partir da diferença entre a estimativa
de carga tributária média do lucro presumido e a que seria aplicável à faixa de
transição. Os resultados pressupõem:
Adesão ao Simples Nacional de todas as empresas nessas faixas – nas
hipóteses em que a carga tributária seja inferior;
Que as atividades que possam optar pelo cálculo da contribuição previdenciária
patronal sobre o faturamento (Brasil Maior) tenham feito essa opção;
O pagamento do imposto devido pelas empresas.
Em relação às atividades de prestação de serviços, estimou-se os efeitos de se
unificar as atuais tabelas III, IV , V e VI (para Folha/Fat > X%), na tabela III-a ou nas
tabelas III-a e III-c. O cálculo se baseou nas seguintes premissas:
Todas as empresas na faixa de receita anual entre R$ 3,6 milhões e R$ 7,2
milhões, cujas atividades seriam classificadas nas tabelas IV e V, fizeram a
opção pelo Simples;
50% do faturamento das empresas classificadas na tabela VI, têm Folha/Fat >
X% e fizeram a opção pelo Simples;
Todo o imposto devido foi pago.
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Premissas para estimativa do
impacto nas faixas de transição