estudos de caso do rup em fábricas de software · atua como: coordenador de projetos na empresa:...
TRANSCRIPT
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Estudos de Caso do RUP em Fábricas de Software
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Esta apresentação tem por objetivo...
...entender como a teoria do RUP se aplica
em Fábricas de Software;
...saber, daquilo que é estudado, o que de
fato é aplicado e viável;
...conhecer outras técnicas complementares
ao processo unificado.
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O apresentador
Nome: Hedson Rodrigues Lima
Atua como: Coordenador de Projetos
Na Empresa: CTIS Tecnologia S/A
E também: Instrutor
Na Escola: Bluestar Informática
Breve currículo:
• 6 anos de experiência com gerência
de projetos e coordenação de equipes
de desenvolvimento
• 5 anos de experiência com análise
de requisitos
• 15 anos trabalhando com
desenvolvimento de software
• Formado em Ciência da Computação
pela Universidade Católica de Brasília
• Pós-graduando em Governança em TI
• Certificado em Gerência de
Requisitos, Gerência de Configuração e
Teste de Software
• Auditor de Qualidade ISO 9001:2000
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A Fábula do Mercado de TI
Clientes
Necessidades
Empresas de TI
Lucros
Software
Sobre
Processos
Tecnologias
Profissionais
Po
ss
uem
Satisfeitos
Lucrativas
Motivados
E eles viveram felizes para sempre...
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A dura realidade
Necessidades
Software
Sobre
Clientes
Empresas de TI
Lucros
Sem Processos
Tecnologias
Ultrapassadas
Profissionais
Pouco Capacitados
Não
sa
bem
qu
ais
Insatisfeitos
Multadas
Demitidos
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Como solucionar o problema
Trabalhar em uma ONG?
Achar alguém para por a culpa?
Matar os clientes?
Mandar o currículo para o Google?
Trocar de profissão e plantar feijão na
Bahia?
Chamar o Chapolin Colorado?
Definir Processos
Eficazes e
Eficientes
Capacitar e Treinar
os Profissionais
Investir em
Tecnologias e
Ferramentas
Implantar processos
de qualidade
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Refrescando a Memória...
RUP – Rational Unified Process
É uma metodologia de desenvolvimento de software criada pela Rational (atual IBM) que acabou se tornando um padrão de mercado;
Procura reunir métodos, procedimentos e templates para todas as áreas envolvidas no desenvolvimento de software;
Utiliza e referencia outros padrões de mercado, tais como UML, PMBoK e CMMi.
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RUP - O Gráfico das Baleias O RUP possui, em sua dimensão vertical disciplinas e papéis
e na sua visão horizontal, fases e atividades para a geração
artefatos, representados no gráfico abaixo:
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RUP – Mitos e Verdades
“O RUP aumenta o custo e o tempo do desenvolvimento” É fato que o excesso de formalismo exige mais tempo e mais
profissionais
Em contrapartida: o processo não precisa ser implementado em sua totalidade e pode ser customizado de empresa para empresa
“O RUP não é adequado para pequenas empresas” Um pequeno mercado de quadra não precisa de um enorme caminhão-
baú para transportar as compras de seus clientes. Uma Kombi é suficiente. Mas ela precisa de um veículo para transporte.
Da mesma forma, não significa que as empresas pequenas não precisam de processos. As melhores práticas do RUP podem ser adaptadas a processos mais simples.
“O RUP é feio” Eu também não sou muito bonito, mas acredito que isso não faz
diferença no meu desempenho profissional.
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O Ecossistema de uma FSW
Processos
Ambiente de
Software
Produtos
Indicadores
Custos Cronogramas
Qualidade
Demandas
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Os papéis do RUP na FSW
Analista de
Requisitos
Sênior
Desenvolvedor
Sênior
Analista de
Testes
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Documentar ou não, eis a questão
Os requisitos do software devem ser
devidamente documentados.
Artefatos padronizados
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Exemplo de Artefato: Documento de
Visão Dentro da Fábrica de Software, serve para:
Delimitar o escopo de um projeto
Auxilia a determinar o tamanho do projeto e,
conseqüentemente, o valor e o prazo
Permite gerenciar as mudanças
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E quem faz o Documento de Visão?
Vamos relembrar?
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Exemplo de um Documento de Visão
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Como extrair as informações do
cliente? Através de técnicas de levantamento de
requisitos
Neste caso, o RUP sozinho não é suficiente
Pode-se utilizar outras técnicas, tais como
Brainstorming, Técnicas de Reunião,
Prototipação
Existem relatos de uso de telepatia, tortura e
abdução, mas as autoridades desmentem
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E a qualidade do que se produz?
Os artefatos devem ser revisados antes de
serem aprovados pelo clientes.
Existem diversas técnicas de revisão:
Revisão por Pares – Peer Review
Revisão por Walkthrough
Inspeção
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Utilização da UML com o RUP
O RUP utiliza UML para documentar os
requisitos de usuário:
Casos de Uso
Regras de Negócio
Diagramas de Caso de Uso
Diagramas de Atividades
Etc.
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Exemplo de Caso de Uso
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Exemplo de Diagrama de Casos de
Uso
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Então o RUP é a garantia da
felicidade? Os processos sozinhos não
garantem a qualidade, o
cumprimento de prazos e a
lucratividade
É necessário esforço das
pessoas envolvidas e
investimento em ferramentas
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O modelo PPT
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Profissionais capacitados
Investimento em treinamentos
Investimento em certificações. Ex.:
Requisitos - RUP, Case I e Case II (IBM); UML
(OMG)
Teste - CTFL (BSTQB); CSTE (QAI)
Desenvolvimento – SJCP (Sun);
Gerência – PMP; ITIL
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Diversas ferramentas no mercado
Requisitos Rational Rose, Rational RequisitePro, Enterprise
Architect, Borland CaliberRM
Desenvolvimento Eclipse, NetBeans
Testes Hudson, Testlink, JMeter, Selenium, Mantis
Gerência de Projetos MS Project
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Dúvidas sobre Fábrica de Software e RUP?
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Técnicas de Reunião
Pré-requisitos:
Habilidades sociais básicas
Oratória
Simpatia
Paciência
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Antes da reunião
Definir uma pauta Coerência
Tempo
Conhecer os participantes Adequar a linguagem
Selecionar exemplos
Preparar-se Providenciar recursos (cadeiras, canetas, papel,
projetor, etc.)
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O Início
Seja pontual
Cumprimente e se apresente (se for o caso)
Apresente a pauta e os objetivos da reunião
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Durante a Reunião
Cada indivíduo se comporta de uma forma diferente diante do mundo. Este comportamento é a resultante do seu processo de socialização e de sua personalidade.
Pesquisas revelam que as pessoas também se comportam de forma diferente quando agrupadas ou não. Em grupos são capazes de realizar ações que sozinhas jamais fariam, ocorrendo o que chamamos de "comportamento grupal". A atmosfera grupal que se instala poderá ser ou não cooperativa e amigável.
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Os participantes e seus
comportamentos Cada grupo é diferenciado, mas é possível
observar estereótipos:
O Belicoso - Não conteste. Mantenha a calma. Tome cuidado para que ele não monopolize a reunião.
O Positivo - Ele é um ponto de apoio. Permita que ele faça o uso da palavra sempre que necessário, pois normalmente contribui com informações positivas e de interesse geral.
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Os participantes e seus
comportamentos O Sabe Tudo - Convém, em muitas circunstâncias,
deixá-lo habilmente por conta do grupo.
O Falante - Interrompa-o com habilidade. Limite o tempo que ele tem para falar, pois tende a divagar e ser prolixo.
O Acanhado - Motive-o a participar fazendo perguntas fáceis para que tenha condições de respondê-las, de preferência algo relacionado com o que ele já conheça com isto a autoconfiança aumenta gradativamente. Agradeça sempre sua contribuição, mas não exagere com esta técnica.
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Os participantes e seus
comportamentos O que não aceita e não coopera - Explore sua ambição.
Reconheça e use sua experiência e seu conhecimento. Respeite-o, mas não se deixe persuadir por ele. Use sua experiência e bom senso de líder.
O Desinteressado - Dirija-lhe perguntas sobre sua atividade profissional. Solicite habilmente exemplos de algo que ele esteja interessado. Procure motivá-lo e conscientizá-lo da importância de sua participação.
O Desdenhoso - Não o critique, seja hábil, use a técnica do "sim, mas...". Não tente justificativas diretas, pois seja exatamente isto que ele queira, para se auto-afirmar perante todos.
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Os participantes e seus
comportamentos O Perguntador Persistente: Normalmente atrapalha o líder.
Convém passar suas perguntas para o grupo respondê-las,
entretanto, não convém exageros desta técnica pois pode
causar impressão aos demais de que o líder se deixou persuadir
por ele ou está inseguro.
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Tenha interesse pelo ouvinte
Todos nós gostamos de receber atenção. Dirija-se a todos os participantes de um grupo. Dirigir-se a um dos participantes, apenas, dispersa o restante do grupo.
Preste atenção a seus pontos cegos, não esqueça deles. São aqueles participantes que se sentam fora do nosso campo visual, geralmente nos cantos da sala.
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Encerramento
Faça uma síntese do que foi tratado na
reunião;
Agradeça a participação e colaboração de
todos;
Termine a reunião no horário previsto.
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Obrigado!
Twitter: @hedsonr
http://hedsonlima.wordpress.com
mailto:[email protected]