estudo somre uma estrat[gia de atualizaÇÃo de …

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ESTUDO SOMRE UMA ESTRAT[GIA DE ATUALIZAÇÃO DE PROFESSORES Ma r i a I 9 ne z Sou z a S il va B r o d .' \

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Page 1: ESTUDO SOMRE UMA ESTRAT[GIA DE ATUALIZAÇÃO DE …

ESTUDO SOMRE UMA ESTRAT[GIA DE ATUALIZAÇÃO

DE PROFESSORES

Ma r i a I 9 n e z Sou z a S il va B r o d ~.

.' \

Page 2: ESTUDO SOMRE UMA ESTRAT[GIA DE ATUALIZAÇÃO DE …

ESTUDO SOBRE UMA ESTRATrGIA OE ATUALIZAÇ~O DE PROFESSORES

por

Maria Ignez Souza SiZva Brod

Dissertação Apresentada ao

Instituto de Estudos. Avançados em Educação

Fundação Getúlio Vargas

Corno Requisito Parcial a Obtenção do

Tltulo de Mestre em Educação

Março, 1983

Page 3: ESTUDO SOMRE UMA ESTRAT[GIA DE ATUALIZAÇÃO DE …

A memória de meu pai~ Manoel~

e à minha mãe Ulysséa~ com

quem aprendi o valor do esfo~

ço e do trabalho:

Ao Fred~ meu marido e

nheiro.

comp~

À Isabela~ minha filha~ pela

inspiração.

Page 4: ESTUDO SOMRE UMA ESTRAT[GIA DE ATUALIZAÇÃO DE …

AGRADECIMENTOS

Ao Professor Abram Eksterman, pela orientação e pelos esti

mulos constantes.

Aos professores Mirian Paura Sabrosa Zippin Grinspun e Z~

lia Domingues Mediano, pela participação na banca exa

minadora e pelas valiosas sugestões apresentadas.

Aos Professores Edwin HUbner e Lya Pessoa de Oliveira,pela

ajuda no tratamento estatfstico dos dados.

Aos Professores Laila Restum Hissa e Ronaldo da Silva Le

gey, pela facilitação da pesquisa documental.

i i i

Page 5: ESTUDO SOMRE UMA ESTRAT[GIA DE ATUALIZAÇÃO DE …

RESUMO

o presente trabalho foi elaborado no intuito de ofere

cer um modelo alternativo, certamente mais econômico e mais

funcional, de atualização de professores.

Inicialmente ele se propos a avaliar a opinião dos

professores face ao problema de sua atualização, em uma escola

de demonstração - o Instituto de Educação do Rio de Janeiro.

A partir da constatação de opiniões classificadas co

mo altamente positivas, na mal0ria dos casos em estudo (apesar

do desprestigio social e salarial da carreira do magisterio),e

da constatação de que essas opiniões ocorriam independenteme~

te de uma serie de variáveis relativas ao professor, procedeu-

se a uma análise, atraves de pesquisa documental, das condi

çoes oferecidas pela Instituição, nos últimos anos, em que vem

dedicando parte da carga horária semanal dos professores aos

(entros de Estudos.

Esse segundo momento do trabalho baseou-se no press~

posto de que a escola, ao voltar-se para a valorização de seu

corpo docente, promovendo o encontro semanal dos professores

no horãrio de trabalho para estudarem, possivelmente encontre

uma das melhores formas de tratamento do problema.

A partir desse pressuposto, a pesquisa documental es

tendeu-se ao Centro Educacional de Niterói, que vem realizando

uma experiincia semelhante, com a mesma finalidade.

Verificou-se, então, que, apesar de serem muitos os

entraves no sentido de atualizar os professores no próprio es ~

tabelecimento de ensino, é possivel continuar apesar deles e

obter algum ixito. iv

Page 6: ESTUDO SOMRE UMA ESTRAT[GIA DE ATUALIZAÇÃO DE …

.,.,

RtSUHt

Le present travail a ete elabore afin d'offrir un mo

dele alternatif, assurément plus economique et plus fonctionel

de recyclage de professeurs.

Tout d'abord il se propose d'evaluer l'opinion àes

professeurs, face au probleme de leur recyclage dans un ecole

de demonstration - l'Instituto de Educação do Rio de Janeiro.

"A partir de la constatation des opinions classées

comme hautement positives dans la plupart des cas en etude

( mal 9 re 1 e ma n que de p r e s ti 9 e s o c i a 1 e t 1 a mo d i c i t e à e s sal a i

res da magistere) et de la constatation que ces opinions se

manifestaient independamment d'une série de variables relati

ves au professeur, on a procede -a une analyse au t ra ve rs

d'une recherche documentaire àes conditions offertes par l'ins

titution dans ces dernieres annees,durant les lesquelles celle

-ci consacre une parti e de l'horai re hebdomadai re àes profe~

seurs aux centres d'etudes.

Ce deuxieme moment du travail s 'est fonde sur le pr~

suppose que l'ecole, en se tournant vers la valorisation de

son corps d'enseignants pror.louvant la rencontre heiJdomadaire

des professeurs pendant leur horaire de travail pour etudier,

trouve peut-être une des mei lleurs façons de trai ter le prE. ./

bleme.

"A parti r de ce presupposé, la recherche documentai re

s'est etendue au Centro Educacional de iliterõi, qui rea 1 i s e

v

Page 7: ESTUDO SOMRE UMA ESTRAT[GIA DE ATUALIZAÇÃO DE …

_//

aussi une experience simi laire visant le même but.

On a constate,a1ors, que ma1gre 1es nombreuses entra

ves qui s 'opposent au recyclage des- professeurs dans leur pr~

pre institution d'enseignement, i1 est possib1e de porslJivre

l'experience, ma1gre eux et d'obtenir que1que succes.

vi

Page 8: ESTUDO SOMRE UMA ESTRAT[GIA DE ATUALIZAÇÃO DE …

SUM~RIO

Página

LISTA DE TABELAS .........•........•....•...........•. ix LISTA DE ANEXOS ••••.••.•••••.••••••••••••••.••••.•.•. xi

Capitulo

I. INTRODUÇ1\O................................. 1

11.

Formulação da Situação-Problema Justificativa do Estudo Objetivos do Estudo Definição de Termos e Abreviações

REVIS~O DA LITERATURA

Tarefas do Professor e Situação do Profes sorado - Um Hiato -

Precariedade dos Estimulos - Inexistência de Moti vação

Muitos Problemas com a Formação - Mais De s a fi os

Educação Continuada - Uma Preocupação Metodo10gias Usuais - Alternativas Experiências em Outros Paises - Alguns Da

dos Uma Experiência Brasileira - A do Centro

Educacional de Ni terõi

6

111. O INSTITUTO DE EDUCAÇAO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO 32

Breves Dados Histõricos A Dinâmica do Trabalho corno Faci1itadora

do Resgate da Função de Escola Experl men ta 1

Composição do Corpo Docente O Curso de 1Q Grau como Espaço para a

Prática de Ensino do Curso de Formação . de Professores

A Experiência com os Centros de Estudos O Acompanhamento da Experiência O Primeiro Momento da Experiência de A

tua1ização dos Professores nos Centros de Estudos - 1975

O Ano de 1976 e a Atualização dos Profes sores

A Atualização Continua em 1977 Mais um Ano de Experiência - 1978

Os Centros de Estudos Os Seminários Outros Cursos e Atividades

vii

Page 9: ESTUDO SOMRE UMA ESTRAT[GIA DE ATUALIZAÇÃO DE …

I V. PROCEDIMENTOS METODOLOGICOS 55

Limitações do Estudo

V. DESCRIÇ~O E AN~LISE DOS RESULTADOS .•••.•.•••• 63

VI. CONCLUSOES E SUGESTOES ..• .•.................. 72

REFERtNCIAS BIBLIOGR~FICAS •••••••••.•••••••••.•••...••. 75

AN E XOS ••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••• 18

viii

Page 10: ESTUDO SOMRE UMA ESTRAT[GIA DE ATUALIZAÇÃO DE …

RELAÇ~O DE TABELAS

Página

T abe 1 a

1. Professores Segundo a Opinião Face ã Atualiza ção e o Segmento do Primeiro Grau em que Tra balham .•....•..••.••.•••..•••.••..••••..•. -:- 91

2. Professores Segundo a Opinião Face ã Atualiza ção e a ~rea Curricular em que Atuam .•.•.• : 92

3. Professores Segundo a Opinião Face ã Atualiza ção e o Estado Civil ••.••••..••..••.•.•••• : 93

4. Professores Se9undo a Opinião Face ã Atualiza ção e o Sexo ............................. ~: 94

5. Professores Segundo a Opinião Face ã Atualiza ção e a Faixa Etária em que se Situam •.•.• 7 95

6. Professores Segundo a Opinião Face ã Atualiza ção e o Nive1 de Escolaridade do Pai .•...• 7 96

7. Professores Segundo a Opinião Face ã Atualiza ç ão e o N i ve 1 de Es co 1 a ri da de da t~ãe •.•..• -=- 97

8. Professores Segundo a Opinião Face ã Atual iza ção e o Nível de Escolaridade do Cônjuge •• 7 98

9. Professores Segundo a Opinião Face ã Atualiza ção e o Nível Ocupacional do Cônjuge ....•. : 99

10. Professores Segundo a Opinião Face a Atualiza ção e o Numero de Fi lhos t-1enores •..•....... 100

11. Professores Segundo a Opinião Face a Atualiza .ção e o Numero de Empregos ••....••...•...• : 101

12. Professores Segundo a Opinião Face ã Atualiza ção.e o Salário Nensal na Escola........... 102

13. Professores Segundo a Opinião Face ã Atualiza ção e o Salário Total Recebido .•..•.....•. : 103

14. Professores Segundo a Opinião Face ã Atualiza ção e o Nível de Escolaridade •.•••.•.•.••. 7 104

15. Professores Segundo a Opinião Face ã Atualiza ção e o Tempo de Magistério •.•...••..••.•• : 105

ix

Page 11: ESTUDO SOMRE UMA ESTRAT[GIA DE ATUALIZAÇÃO DE …

16. Professores Segundo a Opinião Face i Atualiza ção e o Numero de Horas Semanais na Escola.:

17. Professores Segundo a Opinião Face ã Atual iza ção e o Total de Horas Semanais de Trabalho~

18. Professores Segundo a Opinião Face i Atualiza ção e o Nativo da Escolha do f>1agistério como Profi ssão ................................. .

19. Professores Segundo a Opinião Face ã Atualiza ção e a Pretensão de Continuar ou não no Ma . -. 9 1 S te rl o .................................. .

20. Professores Segundo a Opinião Face i Atualiza ção e o Motivo do Desejo de Permanência no M • t- . agls erlO ................................ .

21. Professores Segundo a Opinião Face ã Atualiza ção e o Motivo da Pretensão de não Permani cer no Magistério ••...••.•••..••••...••.•••

22. Resultado da Aplicação do Teste Qui-Quadrado para Decisão Quanto ã Aceitação ou Rejeição das Hipõteses Nulas •.•...••....•.....•..••.

23. Diferenxas entre a Opinião Sobre a Atualização e o Numero de Filhos Menores •..•........•..

24. Diferenças entre a Opinião Sobre a Atualização e o Salirio Mensal na Escola .••••...•••••..

25. Diferenças entre a Opinião Sobre a Atualização e o Motivo do Desejo de Permanência no Magis tério ..................................... :

'X

106

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109

110

111

112

113

114

115

Page 12: ESTUDO SOMRE UMA ESTRAT[GIA DE ATUALIZAÇÃO DE …

RELAÇ~O DE ANEXOS

Pãgina

Anexo

1. I n ve n t ã r i o d e O p i n i õ e s sob re A tua 1 i z a ç ã o •••..•. 79

2. Questionãrio para Caracterização do Professor.. 83

3. Tabelas .............. -............... ........... 90

4. Diagrama de Fluxo de Trabalho na Coordenadoria de Assuntos Educacionais e Culturais......... 116

5. Sugestão de Rotei ro para Centro de Estudos..... 118

6. Ficha de Acompanhamento Quinzenal •••..•••.••.•. 120

7. Relatório Síntese das Atividades Realizadas no Primeiro Semestre de 1977 •.••••..•.•...•••••. 122

8. Ficha de Observações Feitas nos Centros de Estu dos ...•...•.....•.••....•..•.•..•...•....... -:- 125

9.

10.

Circular nQ 5/78

Circular nQ 2/78

127

129

11. Ficha de Avaliação do Seminário .•••.••.••.•.••. 131

12. Ficha_de Avaliação das Atividades de Quinta-Fe.:!.. ra a Tarde................................... 135

xi

Page 13: ESTUDO SOMRE UMA ESTRAT[GIA DE ATUALIZAÇÃO DE …

1. INTRODUÇ7\O

o Instituto de Educação do Rio de Janeiro vem, ao 10n

go dos anos, com uma tradição de orgao voltado para a educa

çao continuada dos professores.

Durante mais de trinta anos lã funcionaram cursos des

tinados a aperfeiçoar e especializar professores de todo o Es

tado, com a util i zação do curso de 1Q grau como campo de de

mo n s t r a ç ã o. A i n d a h o j e, e mb o r a e s s e s c u r s os t e n h a rn s i do de s a ti vados, é de lã que sai grande parte dos professores especial].

zados em classes de Jardim de Infância e de A1fabetização,atr!

vés do Curso de Estudos Adicionais, para professores que se

destinam a essas classes ou que nelas jã trabalham •.

Foi, contudo, a partir de 1975, que a experiência dos

Centros de Estudos na instituição começou a funcionar. Daí p!

ra ca, vem ela desenvolvendo, através desses Centros, conside

rãvel esforço no sentido da educação continuada de seus profe~

so res •

Os Centros de Estudos se caracterizam por oportunid!

des semanais de reunião e de trabalho, em que os professores

podem refletir criticamente sobre sua prãtica pedagógica, deb!

ter problemas educacionais e discutir alternativas de solução.

Essa experiência, parece, pode servir de ponto de pa.!:

tida para que outras instituições organizem-se no sentido de

empreender tentativas semelhantes.

Mas convém ressaltar que trata-se apenas de uma estr!

têgia, dentre outras modalidades de iniciativas que podem sur

1

Page 14: ESTUDO SOMRE UMA ESTRAT[GIA DE ATUALIZAÇÃO DE …

gir no campo da educaçio continuada do professor.

Formulação da Situação-Problema

Especialmente por se tratar de uma escola de

2

demons

traçio, a necessidade da atualização dos seus professores vi

nha-se tornando de extrema importância.

Restava saber, entio, como esse corpo docente encara

va o fato de trabalhar voltado para aquele aspecto.

A situaçio especifica de uma parte da carga horária

ser destinada aos Centros de Estudos seria suficiente para pr~

vocar um envolvimento dos professores nas atividades de atuali

zaçio?

Esse envolvimento, em existindo e, no caso, possivel

mente provocado pela instituiçio, atuaria no sentido de facili

tar o surgimento de uma atitude favorável face a atualização,

por parte do corpo docente?

Para responder a essas e/ou outras indagações, pare

ceu-nos que um primeiro passo se tornava preciso: verificar

quais as opiniões do professorado, no que se refere ã atualiza

çao.

Justificativa do Estudo

De algum tempo para cá, as aspirações de nossa socie

/~ade, no que diz respeito à educação, tim-se voltado para um

nlvel de qualidade que, realmente, não temos conseguido atin

giro Esse problema, que constitui motivo de preocupaçao p~

ra todos nós, professores, está diretamente relacionado às ne

cessidades de preparo técnico daqueles que se propõem ã tarefa

de educar.

Page 15: ESTUDO SOMRE UMA ESTRAT[GIA DE ATUALIZAÇÃO DE …

3

No que se refere a esse preparo, a Lei 5692 de 11 de

agosto de 1971, em que se fixam as diretrizes e bases para o

ensino de 19 e 29 graus, em seu art. 38, assim se expressa:

"Os sistemas de ensino estimularão, mediante planejamen to apropriado, o aperfeiçoamento e a atualização cons tantes dos seus professores e especialistas de Educã ção" •

Com tal propósito, alguns programas de reciclagem em

massa tim sido "empacotados" e oferecidos ao magist~rio pelas

administrações estaduais e municipais, mas que representam ati

,vidades extremamente onerosas, face aos insufi cientes orçame!!,

tos destinados ã educação; além disso tem-se observado, empiri

camente, que esses programas não conseguem um real envolvimen

to dos professores, que nao se comprometem, não aproveitam e,

possivelmente, façam os cursos porque estes lhes sejam impo~

tos pelo pessoal em exerclcio nos gabinetes.

Certamente refletindo a filosofia que orienta o siste

ma de ensino, centrado na quantificação, a principal função

desses cursos, para o professor, termina por ser a de acrescen

tar mais um documento ao "curriculum vitae", quando de ve ri a

ser a de acrescentar um pouco mais de qualificação ao trabalho

do professor, tendo em vista um mais alto nível

no e xe rCl ci o de suas fun ções.

profissional

Assim, um estudo que se propoe a detectar as opiniões

do professor face ã atualização numa escola de demons tração,

buscando as relações existentes entre essas opiniões e uma se

rie de variáveis relativas ao professor, bem como a divulgar

uma nova estrategia de atualização do pessoal docente, parece

bastante oportuno, no sentido de que essa experiência talvez

possa servir de parâmetro para avaliação e re.formulação de ou

Page 16: ESTUDO SOMRE UMA ESTRAT[GIA DE ATUALIZAÇÃO DE …

4

tros empreendimentos com fins idênticos.

Objetivos do Estudo

O presente estudo visa identificar as opiniões dos

professores do Instituto de Educação face a atualização e esta

belecer as· relações posstveis entre essas opiniões e as segui~

tes variãveis referentes aos professores: segmento do primeiro

grau em que trabalham; ãrea curricular em que atuam; estado ci

vil; sexo; faixa etãria;ntvel de instrução do pai; ntvel de

instrução da mãe; nível de instrução do cônjuge; ntvel ocup~

cional do cônjuge; numero de filhos menores; numero de empr~

gos; salãrio mensal na escola; salãrio total recebido; nivel

de escolaridade; tempo de magistério; numero de horas semanais

na escola; total de horas semanais de trabalho; motivo da esco

lha do magistério como profissão; pretensão de continuar ou

nao no magisterio; motivo do desejo de p~rmanência no magisté

rio; e motivo da pretensão de não pe~manecer no magisterio.

Visa; ainda, este trabalho: acrescentar ao acervo de

conhecimentos sobre a proble~ãtica da atualização de profess~

reS uma proposta alternativa; oferecer subsídios preliminares

para a redefinição de uma polttica de atualização de profess~

res.

Definição de Termos e Abreviações

Os termos e abreviações usados neste trabalho

definidos a segui r:

es tão

Atividades de atualização. Cursos, conferências, semi

nários e outras atividades quaisquer que tenham por objetivo a

melhoria do desempenho do professor.

Page 17: ESTUDO SOMRE UMA ESTRAT[GIA DE ATUALIZAÇÃO DE …

5

Opinião do professor face ã atualização. Descrição do

que o professor sente, ou de sua disposição interior, para as -

atividades de atualização, expressa por suas opçoes reveladas

no inventário de opiniões sobre atualização.

CAEC. Coordenadoria de Assuntos Educacionais e Cultu

rais. CDRH. Fundação Centro de Desenvolvimento de Recursos

Humanos da Educação. e Cul tura.

ro.

CE. Ce n tro de Es tudos .

CEN. Centro Educacio~al de Niter5i.

CREC. Centro Regional de Educação e Cultura.

CTE. Centro de Tecnologias Educacionais.

IERJ. Instituto de Educação do Estado do Rio de Janei

SECAV. Seção de Recursos Audiovisuais.

SEEC. Secretaria de Estado de Educação e Cultura.

S EP. Setor de Estudos e Pesquisas.

SOE. Se tor de Orientação Educacional.

SOP. Se tor de Orientação Pedag5gica.

UERJ. Un i ve rs i d a de Estadual do Rio de Janei ro.

UFRJ. Uni ve rs idade Federal do Rio de Jane i ro. --

Page 18: ESTUDO SOMRE UMA ESTRAT[GIA DE ATUALIZAÇÃO DE …

2. REVIS~O DA LITERATURA

Tarefas do Professor e Situação do Professorado - Um Hiato

As características de mutação das sociedades modernas

passaram a exigir que o professor deixe de ser um simples

transmissor de um determi nado vo1 ume de conhecimentos e venha

a assumir a postura de um profissional que, possuidor de uma

ampla bagagem cultural, esteja capacitado a auxiliar os alunos

a desenvolverem, ao miximo, suas potencialidades.

A antiga concepção de um saber acabado e inquestioni

ve1 deu 1 ugar ã concepção aberta do saber que evol ui .Assi m,pa~

sa a existir a necessidade de uma transformação radical do pr~

fessor. O hibito de pesquisa e a educação continuada tornam-

se, então, imprescindíveis.

No entanto, os cursos de formação de professores v~m­

se revelando incapazes de gerar prãticas conseqUentes com os

fins a que se destinam. O tempo de preparo dos professores, no

que se refere ã observação e pritica de ensino, vem-se tornan

do excessivamente restrito e insuficiente face ao ritmo cres

cente de desenvolvimento que têm revelado as ciências que fun

damentam a educação.

Massonat e Piolat (1976) falam da separaçao cronolEg!

ca e geogrifica entre a aquisição de informações e formação de

atitudes visadas no período de formação e o saber-fazer,que se

desenvolve na pritica.

6

Page 19: ESTUDO SOMRE UMA ESTRAT[GIA DE ATUALIZAÇÃO DE …

7

A. Prost (1976) chama nossa atenção para o fato de

que a preocupaçao com a mudança de atitudes e a inovação, nos

casos em que ocorrem nas instituições formadoras, nao

tram continuidade no exercício da profissão.

en con

O c o r re, a i n da, que o p r o f e s s o r, q u a n dom a i s p re p a r a do,

muitas vezes sente-se angustiado com a falta de oportunidades

de colocar em prãtica concepçoes mais avançadas em educação,

uma vez que esbarra com obstáculos no macro-sistema.

Con vem acres cen ta r que, s em um pe ri odo de s ti na do a

estudos com atenção e orientação especiais, os professores com

menos experiência acabam por adotar práticas rotineiras e a

"aprender" às custas dos seus próprios erros.

Parece,assim,que.a formação inicial deve ser apenas a

propedêutica a uma educação continuada do professorado e que

esta é absolutamente necessãria, não havendo possibilidade de

re futã-l a.

·Precariedade dos Estimu10s - Inexistência de Notivação

Se, por um lado, a necessidade de compor-se um quadro

de magisterio de alto nive1 cultural se faz sentir cada vez

mais presente, por outro lado a questão consiste em encontrar-

se a maneira mais eficaz e, ao mesmo tempo, mais humana de tra

tar este problema, uma vez que de algum tempo para cá a carrei

ra de magisterio vem sofrendo um grande desprestigio social e

salarial.

A L e i 5692 /71, em seu A r ti g o 39, P re c o n i z a :

"Os sistemas de ensino devem fixar a remuneração dos professores e especialistas de ensino de 19 e 29 grau~ tendo em vista a maior qualificação em cursos e esta gios de formação~ aperfeiçoamento ou especialização; sem distinção de graus escolares em que atuem".

Page 20: ESTUDO SOMRE UMA ESTRAT[GIA DE ATUALIZAÇÃO DE …

8

No entanto, apesar das determinações explicitadas na

mencionada legislação, os professores continuam ansiando por

essa situação, que é apenas de direito e não de fato.

O Estatuto do Magistirio não foi formulado em seguida

ã Lei 5692/71, que criou uma grande expectativa em torno dele;

e esse dado real muito vem desestimulando o professorado.

Assim, o estado de insatisfação e reivindicações nao

atendidas pode ser uma das explicações para a falta de renova

ção do trabalho docente.

Paralelamente a essa idéia, é possivel que es tej am

também ocorrendo: a rotina, que acaba agindo como força de i

nércia; a falta de estímulo para a criatividade; a escassez de

tempo para a reflexão e, conseqUentemente, para a inovação; a

satisfação com os resultados obtidos em determinados processos,

que acabam por se tornar sempre os mesmos.

Como lembra um documento da OCOE (1970),

"não se pode esperar criar um novo ambiente educativo nas escolas~ capaz de suscitar no individuo uma neces sidade permanente de aprender~ com educadores que jã não estão~ eles próprios~ inseridos num processo pesso al de desenvolvimento 11. (p. Z04) -

Silva, J.I. (1981) analisa um outro aspecto da ques­

tão, que possivelmente estã contribuindo para a falta de moti

vaçao em que se encontra o professorado. Assim ele se expre!

, s a:

"Assistimos a um obscurecimento do pape l do professor como educador~ provindo de toda a politica educacional e reforçado pela sua formação nos cursos de licenciatu ra e peZa prática pedagógica desenvolvida pelos espe cia lis tas em educação ". (p. 44) -

Reforçando essa sua ültima idiia, mais adiante acres

centa que o professor é colocado

Page 21: ESTUDO SOMRE UMA ESTRAT[GIA DE ATUALIZAÇÃO DE …

"em situação de dependência e subm'issão com re'lação a tudo o que diz respeito à atividade educativa que u'l trapassa a simp'les transmissão materia'l de conteúdo"-; (p. 44)

9

Contudo, acredi ta-se em que fazer-se al go a nível de

escola é não só possível como desejável.

Em todo esse contexto, torna-se de capital importâ!!

cia que pelo menos a administração da escola se coloque face

ao seu corpo docente no sentido de mobilizã-lo, de provocar e!!

volvimentos. E, dentre outras, uma forma de fazê-lo pode ser

a. de promover encontros sistemáticos entre os professores, com

objetivos por eles determinados e trocas de experiências, em

parte de sua carga horãria reservada para tais eventos.

Ao encontrar-se com seus colegas, o professor s en te

que nao está só e que forma um grupo. Ao tomar, constantemente,

conhecimento das experiências dos outros, ele se auto-avalia e

com freqUência passa a agir objetivamente na busca do auto-a

perfeiçoamento. Até mesmo para superar as barreiras institucio

nais, impostas pelo macro-sistema, passa a sentir-se mais enco

rajado e a mobilizar-se, tentanto criar seu espaço.

Muitos Problemas com a Formação - Mais Desafios

Referindo-se aos que se propoem (ou nao se propoem,

quem 'sabe?) a educar os educadores, Cunha (1980) assim se ex

/p ress a:

"A educação dos educadores, particu'larmente a formação dos professores, tem sido uma tarefa freqUentemente descuidada não só pe 'la po 'litica educac'l,ona'l do Estado como, também, pe'los seus criticos". (p. 4'l)

Segundo Legrand (1976), muitos sao os professores que

nao precisam ser "reciclados", mas sim formados.

Page 22: ESTUDO SOMRE UMA ESTRAT[GIA DE ATUALIZAÇÃO DE …

Silva (1979) chama a atenção para o fato de que

"enquanto certas profissões desenvolveram mecanismos de defesa visando à minimização de erros (estágios de treinamento"per'Íoàos de experiênc i as e observação etc);, o professár continua aprendendo·na prática". (p. 33)

10

t ainda Legrand que, procurando as causas para as de

ficiincias na formaçio de professores, aponta duas delas: o re

crutamento de grandes contingentes de alunos para os cursos p~

dagógicos e a insuficiincia das instituições formadoras.

Para o preparo do professor de 19 grau, pode-se dizer

que a formação vem-se revelando ainda mais inadequada, uma vez

que as instituições que se propõem a essa tarefa nao vi s am -a

formação do professor pol i valente, capacitado a lecionar nas

quatro primeiras séries do 19 grau, conforme as normas prescrl

tas pela Lei 5692/71.

A concepção de professor que se impõe considera que

nao so ele deve entender a fundo do campo em que atue especif..!.

camente, como também deve estar a par de informações de outras

áreas afins do conhecimento humano, para poder apresentar os

conteudos de maneira integrada.

As declarações a seguir sao de professores das diver

sas matérias que compõem o currículo dos cursos de formação

de professores das quatro primeiras séries do primeiro grau,no

Estado de são Paulo.

A formação dada aos alunos dos cursos normais nao tem

condições para habilitá-los a elaborar atividades que desenvol

vam a expressão da criança, seu raciocínio, sua integração ao

meio fisico e social.

Pouco se faz, também, no sentido de dar-lhes um conhe

cimento adequado sobre a clientela com que vão trabalhar, que

Page 23: ESTUDO SOMRE UMA ESTRAT[GIA DE ATUALIZAÇÃO DE …

11

quase nunca corresponde às descrições ideais dos manuais de

Psicologia. No tocante a esta afirmação, sua análise nos faz

refletir que essas descrições nao consideram a condição infan­

til, em muitos dos casos; tomando por base pesquisas realiza­

das com crianças de outros contextos sócio-econômico-culturais,

acabam por inculcar modelos e_padrões de desempenho que exer­

cem influência discriminatória no pensamento pedagógico.

Outra reve·lação é a de que a oportunidade para exerc.:!..

tar a prãtica de uma aula é pequena durante o curso. Embora o

curso possa ser adequado do ponto de vista da teoria, ê inade

quado do ponto de vista da prática, saindo os alunos sem condi

ções de lidar, de fato,com situações de sala de aula.

Essas afirmações.encontram-se no trabalho HUm estudo

sobre os cursos de formação de professores a nível de 29 grau

(antigos cursos normais), de Bernardete Angelina Gatti e ou

tros, da Fundação Carlos Chagas (1977).

Há necessidade, pois, de se implementarem medidas que

visem a uma melhoria nas condições de currlcu10, estrutura e

funcionamento desses cursos.

Mas hã, ainda, outros pontos de vista a considerar,c~

mo ve remos a se gui r.

Costa (1978) cita como uma das posslveis causas do

/ "estado crônico de baixo rendimento do sistema educa cional brasileiro ( •.. ) a ausência de pessoal qualifI cado nas agências formadoras, capaz de preparar recur sos humanos para o ataque ao problema crucial do sisti ma educacional brasileiro, que é o das quatro prime? ras séries do 19 grau". (p. l2l)

Otti e Moraes (1978) são outros estudiosos do assunto.

Segundo os resultados de sua pesquisa, na maioria das institu.!.

ções formadoras de professores na Região Sul do Brasil faltam:

Page 24: ESTUDO SOMRE UMA ESTRAT[GIA DE ATUALIZAÇÃO DE …

"consistentes quadros de referência teórica, capazes de servir de apoio às tomadas de decisão a n-ive l prático; maior relação entre a prática e os pressupostos teóri cos do processo ensino-aprendizagem; vinculação entre objetivos do ensino, necessidades dos alunos e ativida des propostas; programas e curriculos mais ricos,inclü indo disciplinas que favoreçam a compreensão do homem no mundo atual, suas perspectivas culturais e educacio nais e as derivações das diversas áreas do conhecimen to para a problemática ensino-aprendizagem". (p.l54)-

12

Pode-se dizer, então, que, com uma certa regularidade,

os professores apontam falhas na formação inicial, no sentido

de falta de oportunidades para o domínio das práticas exigidas.

O ensino deixou de ser uma questão de rotina e os pr~

fessores estão conscientizados de que sua formação, além de i~

completa e precári a, não serve para toda uma vi da profissional.

t ainda Legrand (1973) quem afi rma que são as trans

formações profundas de nossa sociedade, provocando o aesejo e

a necessidade de inovação em todos os domínios, que estão a e

xigir a formação permanente dos professores. Ele esclarece que

ela não deve ser reduzida apenas à informação. Ela implica, p!

ra o autor, em transformação do comportamento social do mestre,

em ação sobre sua personalidade; ela deve apelar para o engaj~

mento pessoal, para a recriação das condições pSico15gicas da

pesquisa. Para Mello (1982) a "deterioração de qualidade dos

cursos de formaç-ão do magistério chegou a níveis realmente a

/larmantes" e está associada às conveniências do sistema social

global que, através da divisão do trabalho transforma o profe~

sor em um mero "executor de pacotes pedag5gicos e de tarefas".

Em sua visão crítico-reflexiva da escola de 1Q grau,

ela observa:

"A es tratégia de barateamento do ensino e lemen tar pe Zo esvaziamento da formação do docente compZ-eta-se por meio de medidas internas ao sistema escolar que são im

Page 25: ESTUDO SOMRE UMA ESTRAT[GIA DE ATUALIZAÇÃO DE …

portantes mencionar, ainda que rapidamente. Um primei ro conjunto dessas medidas refere-se à generalização e à formalização de processos destinados a racionalizar e supervisionar o trabalho docente. Ao invés de se ef~ tuarem pe La participação do profes sor, tais processos, na escola brasileira, e em função do contexto politico mais geral autoritário, se fizeram pela expropriação de métodos e etapas do trabalho docente que antes eram, bem ou mal, dominados pelos profe ssores individualmen te ouem pequenos grupos no âmbito da unidade escola2·7i •

(pp. 53-4)

13

A partir das considerações feitas, é interessante re~

saltar que a atualização de professores é apenas um dos instr~

mentos que a instituição escolar põe em açao para desenvolver

sua po1ftica de pessoal. Não atende a todas as necessidades de

aceleração do processo educativo da sociedade. De nada adianta

a preocupaçao com o aperfeiçoamento e a atualização de profe~

sores, se nao se atendem também is novas experiincias no setor

da formação de professores. r pelo menos diffcil promover, de

forma satisfatória, a educação continuada dos professores,

quando essa e a formação inicial nãomantim um conjunto mfnimo

de objetivos comuns.

Educação Continuada - Uma Preocupação

Variadas metodologias vem sendo utilizadas para o a

perfeiçoamento e a atualização dos professores, de acordo com

as intenções, a criatividade e os recursos materiais dos gr~

p o s e n c a r re 9 a dos de p r o m o vê - 1 a •

Tem-se conhecimento do emprego de estratégias tais c~

mo: auto-observação em "video-tape", módulos instruciona;s(at~

a1mente muito em voga), cursos dados através dos meios de comu

nicação de massa, cursos por correspondincia, seminãrios, con

f e ri n c i a s e t c •

Page 26: ESTUDO SOMRE UMA ESTRAT[GIA DE ATUALIZAÇÃO DE …

14

Por um lado, nao podemos pensar em experiências muito

sofisticadas, como por exemplo a auto-observação em VT, pela

precariedade dos nossos recursos materiais.

t1as, por outro lado, a idéia de tornar as coisas mui

to simples e central izar através de grandes projetos de "reci

clagem", como v~m sendo chamados, a educação continuada dos

professores, se não é inviãvel é, no mínimo, dispensãvel. r e

vidente que as nece'ssidades variam de acordo com a experi~ncia

vivida na formação inicial e,. ainda, de acordo com as exig~!!.

cias do meio em que os professores estão atuando.

t bem possivel que as próprias instituições que pt'om~

vem os cursos que se fazem em massa. estejam contribuindo para

aumentar o desinteresse que ocorre por parte do professorado.

Fato é que os cursos prol i feram. Os "títulos 11 se avo

lumam nas gavetas de documentos e fazem crescer o "curriculum

vitae". Mas eles realmente estarão significando melhoria àa

qualidade do trabalho do professor, ou estimulando o seu dese

jo de inovar?

Para Gómez (1976), com abordagem semelhante i que faz

Legrand, a educação continuada do professor deve ser entendi

da como uma ação que se proponha ã mudança, em torno dapers~

nalidade do professor. Uma ação cujo objetivo seja·llincrementar

/ â q u a n t i d a de d e i n f o rm a ç ã o p e r i f é r i c a do p r o f e s s o r não c o n s ti

tu; uma atividade de aperfeiçoamento propriamente dita".Para

ele, esta atividade se realiza quando o professor nao apenas

tem a i n f o rm a ç ã o, mas a 11 s a b e ", a i n te g r a a seu s c o n h e c i me n tos

anteriores e a pratica no seu dia-a-dia.

A educação continuada deve ser vista, inclusive, como

Page 27: ESTUDO SOMRE UMA ESTRAT[GIA DE ATUALIZAÇÃO DE …

15

um processo de encontro do professor consigo mesmo, num deter

minado contexto, e de comprometimento de sua atividade profi!

si on a 1 •

Em sua obra sobre o aperfeiçoamento de professores

ele sugere, ainda, que ,sejam considerados pelas diferentes me

todo10gias: a necessidade da aprendizagem através da descober

ta, o contato permanente com a realidade, a importância do cl.:!.

ma emocional criado, a necessidade de "feed backs" imediatos,a

interpretação do mundo em que vivem, a liberdade de particip~

ção, a oportunidade para grupos de discussão e para troca de

expe ri ênc i as.

Outro autor, Cunha (1980), vai adiante. Do seu ponto

de vista, um dos passos básicos para levar os professores a

uma reflexão crltica sobre sua prática pedagógica, é

"evitar os desvios abstraoionistas.,tão a gosto da retó rioa pedagógioa., e partir para a anáZise oonoreta de situações oonoretas. Mesmo pressupondo o oarater oon traditorio de toàa prátioa pedagógioa., só a análise oonoreta de oada situação propioiará identifioar., ne

'las., as margens e os aloanoes das interferênoias do e duoador e das oirounstâno'ias na eduoação dos eduoaáõ re s ". (p p • 44 - 5)

Se, por um lado, é fato que as propostas da escola

nao vem sendo histori ci zadas, havendo grande defasagem entre

essa e seu discurso, por outro lado a consciência dessa consta

tação está chegando aos professores, já sendo possfvel até ana

lisá-la ã luz de determinantes econômicos.

Na medida em que são divulgados trabalhos de educado

res de vanguarda, que formalizam suas denuncias a partir de sl

tuações ocorridas em sala de aula, questionando não só os con

teúdos considerados pela escola como de validade universal, co

Page 28: ESTUDO SOMRE UMA ESTRAT[GIA DE ATUALIZAÇÃO DE …

16

mo tambema metodologia através da qual esses conteudos sao vei

culados, os professores são convocados a uma reflexão sobre as

práticas por eles desenvolvidas.

Por certo essa reflexão e ainda uma outra - a refle

xao sobre as condições em que sua formação ocorreu tenderão

a implicar no abandono das prãticas jã superadas e no comprom~

timento com um trabalho menos empírico, e mais científico.

Metodologias Usuais - Alternativas

A seguir estão relacionadas, a título de exemplific~

çao, algumas formas pelas quais usualmente se desenvolve o

aperfeiçoamento de professores, segundo Gómez (1976): (a) cur

sos formais e conferências; (b) seminários: um grupo de profe~

~ores, assistidos por especialistas, se organiza e trabalha de

forma a promover um ambiente estimulador de ideias criativas

no trabalho didático; (c) perlodos de residência em centros e

ducacionais; (d) programas intensivos: professores de diferen

tes sistemas escolares se reunem, em perlodos que variam entre

uma e três semanas e em regime de tempo integral, para discut.!.

rem problemas diversos referentes ã educação; (e) grupos de

trabalho: os professores se reunem em determinado centro educ~

tivo e, com a presença de um especialista e um diretor, buscam

novas ideias e formas de trabalho, com ênfase na criatividade

(aresponsabilidade, no que se refere ã produção do grupo, cabe

aos próprios professores, que devem se organi zar nesse senti do);

(f) sessoes de laboratório: os professores se reunem com a

presença de um diretor para, através de tarefas estruturadas,

trabalharem uma situação-problema, recolhendo dados quantitat.!.

vos sobre a mesma, e, a partir da discussão e anãlise dos da

Page 29: ESTUDO SOMRE UMA ESTRAT[GIA DE ATUALIZAÇÃO DE …

1 7

dos, chegando a generalizações e aplicações práticas; (g) pe~

quisa ativa: a partir de uma situação-problema, o professor e

labora hipõteses e parte para testá-las com a utilização da me

todo10gia científica; (h) reuniões informais e/ou estruturadas

com os companhei ros; (i) mi cro-experiências de ensi no: um gr~

po pequeno de professores vive uma experiência simplificada de

ensino, no sentido de que desenvolvida numa programação gradu~

da, f1exivel e continua, com vistas ao treinamento em habilida

des técnicas de ensino; e (j) observação de classes: os profe~

sores são acompanhados em seu trabalho de classe, com a finali

dade de caracterização de sua prática pedagógica.

Experiências em Outros Países - A~guns Dados

Em Gõmez (1976) encontram-se relatos sobre experiê.!!.

das de atualização do professor em outros paises. Eles estão

condensados a segui r.

Na Dinamarca, o "Colégio Superior ll se descentraliza ~

través de organizações regionais similares e oferece cursos so

bre conteudos e metodologias das materias que compõem os currí

cu10s.

Esses cursos se baseiam na reflexão sobre problemas

teóri.cos, a parti r do que se acredi ta que o professor possa en

contrar soluções para seus problemas do dia-a-dia.

Há, ainda, outras atividades de aperfeiçoamento prom~

vidas por autoridades locais e por organizações profissionais

mantidas pela própria classe.

A metodologia abrange, alem dos cursos regulares, cur

sos por correspondência, conferências etc.

Na Espanha, os Centros de Colaboração Pedagógica, o

Page 30: ESTUDO SOMRE UMA ESTRAT[GIA DE ATUALIZAÇÃO DE …

18

Centro de Documentação e Orientação Didãtica de Ensino Primã

rio, o Instituto de Ciincias da Educação da Universidade de Na

varra, as Escolas de Formação do Professorado da Educação Ge

ra1 Bãsica, a Inspeção Técnica de Educação, os Institutos de

Ciincias da Educação e a Escola de Formação de Professorado de

Ensino f1édio são instituições -encarregadas de promover o aper

feiçoamento de professores.

Existe, aihda, a ação complementar de algumas public!

çoes que se dirigem ao profes~orado, e que por vezes se prE,

poem a divulgar resultados de pesquisas e experiincias pedagõ

gi cas .

Cursos e seminãrios fazem parte da metodologia utili

zada por aquelas instituições.

-Aos professores que se aperfeiçoam e dada a possibil~

dade de promoção a outras funções.

Nos Estados Unidos da América, normalmente, o profe~

sor trabalha fazendo uma reflexão constante sobre sua açao di

dãtica, dedicando-se ã pesquisa ativa, que contribui para de

senvolver a atitude cientTfica face aos problemas educacionais;

e participa de seminãrios de organização flexível com seus co

legas, em equipes, sob a supervisão de especialistas, em que e

estimulada a criatividade no trabalho didãtico.

são o f e re c i dos o s c u r s o s f o r m a i s dos C o 1 é g.i o s S u p e r i E,

res e das universidades, as publicações educacionais e os· gra~

des encontros organizados pelas associações profissionais.

Em algumas universidades (Flõrida, Virgínia, Texas,

A1abama, dentre outras) vêm sendo experimentadas as "sessões

de laboratório", que se caracterizam pela simulação da resolu

ção de problemas e busca de soluções alternativas pelos profe~

Page 31: ESTUDO SOMRE UMA ESTRAT[GIA DE ATUALIZAÇÃO DE …

19

sores participantes.

O fato de o professor participar de cursos de aperfe.:!.

çoamento, seja este qual for, lhe possibilita uma melhoria sa

larial.

Na França, a Direção Geral de Pedagogia, Ensinos EscE.

lares e Orientação, através do Instituto Pedagógico Nacional

(e seus Centros Regionais de Documentação Pedagógica) e da Ins

peção Geral de Instrução Publica, se encarrega da pesquisa e

da coordenação das atividades de aperfeiçoamento dos profess~

res. Na área oficial, sao, tambem, responsáveis por essa

tarefa as Escolas Normais, os Inspetores de Ensino Primário,os

Conselheiros Pedagógicos e os Diretores Escolares.

Existe, ainda, nesse sentido, a atuação do'Sindicato

Nacional dos Professores e a informação trazida por public~

çoes especializadas e emissões regulares de rádio e televisão.

A metodologia utilizada inclui mais: estágios, jorn~

das de informação, reuniões para livre exame de problemas ped~

gógicos, conferências, seminários etc.

Na Holanda, as atividades de aperfeiçoamento do prE.

fessor se encontram a cargo da universidade e de comissões de

signadas na esfera ministerial e nas associações da classe.

Em re 1 a ç ã o ã me to do 1 o g i a, são v á r i a s as t é c n i c a s u ti

lizadas, como, por exemplo, conferências, trabalhos de grupo em

seminários, cursos etc.

Os professores do ensino primário recebem ajuda econo

mica para fazer cursos.

Na Itália, os cursos de aperfeiçoamento sao organiz~

dos pelos Centros Didáticos Nacionais, que funcionam como as

Page 32: ESTUDO SOMRE UMA ESTRAT[GIA DE ATUALIZAÇÃO DE …

20

sessores da Inspeção Pública sob o controle e a coordenação do

Ninistério de Instrução Pública. Esse mesmo órgão,diretamente,

também oferece alguns cursos. Contribuem, ainda, para a inova

çao didática alguns periódicos, reuniões de caráter internado

nal e bibliotecas pedagógicas.

Seminários, reuniões e cursos fazem parte da metodolo

gia utilizada.

Aos professores do nível primário que se dispõem a fa

zer cursos e oferecida ajuda econômica.

Na Iugoslávia, a tarefa de aperfeiçoar os professores

cabe aos Institutos da República para a Promoção das Técnicas

Educativas e aos Institutos de Educação Regionais e Distritais,

que organizam e subvencionam centros em que seus professores,

especialistas na didática especifica das materias que lecionam,

dão consultoria aos colegas das escolas da região.

Contribuem, ainda, para o aperfeiçoamento do profess~

rado o rádio, a televisão e as publicações pedagógicas periódi

cas. A metodologia abrange conferências, simpõsios,cursos,

consultorias etc.

Em Luxemburgo, as associações de professores e alguns

órgãos privados é que organizam as atividades de aperfeiçoame~

to, subvencionadas e coordenadas pelo Ministério da Educação.

Uma publicação periódica também contribui para esse aperfeiç~

amen to. A metodologia utilizada inclui cursos, reuniões peri~

d i c a s c o m 9 r u P os de di s cus são e 11 d i a s e d u c a t i vos 11 { em que p rE.,

fessores bem conceituados pelo alto nivel de seu desempenho

são observados em seu trabalho de classe, por grupos de profe~

Page 33: ESTUDO SOMRE UMA ESTRAT[GIA DE ATUALIZAÇÃO DE …

21

sores sob a supervisão de um inspetor).

Existem algumas possibilidades de promoçao profissi~

nal para os professores que estudam.

Em Portugal, as atividades de aperfeiçoamento estão a

cargo da Inspeção de Educação e das associações de professores.

são oferecidos cursos e organizadas reuniões periõd.:!.

cas. No Reino Unido, as autoridades locais, a Inspeçio de

Educação, os Colégios e Institutos de Educação, e os Depart~

mentos Universitãrios de Educação estão envolvidos na tarefa

de oferecer cursos para aperfeiçoar os professores.

Assumem, também, a responsabilidade do aperfeiçoame~

to do professorado: o Conselho das Escolas (formado por repr~

sentantes de variadas instituições e abrangendo de centros pr~

-escolares a universidades e sindicatos de professores), que

promove o aperfeiçoamento em projetos desenvolvidos nos p'r~

prios centros educacionais em que os professores trabalham; e

a "Universidade Aberta ll, que utiliza o ensino ã distância atra

ves de correspondência, fitas r.1agnéticas, diapositivos, filmes

de curta metragem, rádio e TV.

A metodologia inclui, ainda, os chamados estágios de

formação contínua.

Os professores podem obter alguma ajuda financeira p~

ra promoverem a melhoria de sua qualificação para o trabalho,

em cursos de reci cl agem.

Na República Federal da Alemanha, o aperfeiçoamento é

promovido por õrgios estaduais responsãveis poressa tarefa,

para o que contam com a colaboração das universidades.

Page 34: ESTUDO SOMRE UMA ESTRAT[GIA DE ATUALIZAÇÃO DE …

22

Há, ainda, as associações de professores, que prom~

vem o aperfeiçoamento através de cursos e reuniões,

de numero de revistas profissionais que se propoem

e um gra~

a informar

ao professor, quer nos aspectos científicos, quer nos pedagógi

coso Alguns estados utilizam a televisão como recurso para

atingir grandes contingentes de professores.

Na Russia, o governo e a universidade e que organizam

as atividades de aperfeiçoamento do professorado, em centros

cuja atribuição específica é a também chamada formação contí

nua dos professores.

As modalidades oferecidas sao vãrias: cursos por CO!

respondência voltados par~ práticas pedagógicas atuais (em a

tendimento a necessidades de professores reveladas a partir de

encontros anuais entre esses e seus alunos), reuniões de dis

'cussão nas associações profissionais, publicações, intercâm

bios, congressos etc.

~ medida que estudam, os professores encontram possi

bilidades de acesso, de promoção profissional.

Na Suécia, as instituições que se encarregam de ape!

feiçoar os professores são as próprias instituições formadoras

(as Escolas Normais em conexao com os Colégios Universitirios

. especializados e as universidades).

São seis as Escolas Normais Jã existentes e todas

elas dispõem de um Instituto de Pesquisa Pedagógica e Didáti

ca, de Seções pedagógicas abertas aos professores em geral, de

vãrias escolas experimentais e de um Departamento de Educação

Continuada do Professorado.

Embora as diretrizes para esse trabalho das Escolas

Page 35: ESTUDO SOMRE UMA ESTRAT[GIA DE ATUALIZAÇÃO DE …

23

Normais sejam dadas pelo Ministério de Educação, através do

Conselho Nacional de Instrução P~b1ica e do Instituto Nacional

de Educação Contínua, para a organização dos programas são le

vadas em conta as propostas trazidas pelos professores.

A metodologia abrange: estágios, conferências, encon

tros, "dias educativos" ou jornadas de estudo etc.

Uma Experiência Brasileira - A do Centro

Educacional de Niterói

o Centro Educacional de Uiterói é uma instituição co

nhecida não só no Estado do Rio de Janeiro, como em todo oBra

si1, por suas constantes iniciativas no sentido da atualização

de professores. Aos seminários e cursos que tem realizado, cos

tumam comparecer professores de diferentes pontos do· país, a

traídos pela divulgação de experiências anteriores bem sucedi

das naquele sentido.

O " re treinamento" (como lã é chamado) de seu corpo d.2,

cente data do ano de 1970, epoca em que a instituição complet~

va de z an os de e x i s tê n c i a.

Anteriormente, ou seja, de 1960 a 1970, nos seus pri.

meiros anos de funcionamento, essa necessidade não havia sido

deteçtada, pois que, por um lado, com o corpo docente ainda

bastante reduzido, a seleção dos professores vinha sendo feita

de forma um tanto rigorosa. Por outro lado, para tão poucos

professores, a própria direção se encarregava de levar a sua o

rientação pedagógica.

De 1970 para cá a escola, que antes funcionava apenas

com os outrora chamados cursos "primários" e "de admissão", e!!.

frentou uma verdadeira explosão de matrícula, passando a abran

Page 36: ESTUDO SOMRE UMA ESTRAT[GIA DE ATUALIZAÇÃO DE …

24

ger desde as chamadas classes preliminares ate o antigo curso

Fazia-se necessirio,pois, -uma anilise e avaliação de

toda a estrutura da escola, que se posicionou, de saída, refo.!:

mulando sua forma de administração. Passavam a existir direção

geral, vice-direção e departamentos (estes em numero de qu~

tro: Ci~ncias Exatas, Ci~ncias Humanas, Treinamento de Pessoal

e Integração Cultural).

A orientação aos professores, a partir de então, pa~

sava a emanar do Departamento de Treinamento de Pessoal, que,

de seu surgimento para ci, teve seus "altos e baixos" e ainda

não encontrou a forma considerada ideal de trabalho, que vem

sendo buscada.

De início, os professores se diziam insatisfeitos po.!:

que nao dispunham de tempo para estudar. Surgia a escola, en

tão, com uma proposta interessante e nova: uma faixa de tempo

remunerada para que seu corpo docente se atualizasse.

Assim, já em 1970, era oferecido um curso de Psicolo

gia da Educação, de que os professores diziam estar precisa~

do. No entanto$ quando ao termino do curso procedeu-se -a ava

liação geral das atividades realizadas, declararam os profess~

res uma insatisfação total.

Em 1971, dava-se o início, então, ã experi ~nci a com

os Centros de Estudos propriamente ditos. Esta nova experiê~

cia para algumas disciplinas funcionou muito bem. Entretanto,

para outras, nao teve o êxito pretendido.

Diz o documento conhecido como Retreinamento dos Pro

fessores (1971), que faz parte do Plano Pedagôgi co do Centro E

Page 37: ESTUDO SOMRE UMA ESTRAT[GIA DE ATUALIZAÇÃO DE …

ducacional de Niterói para o biênio 72/73:

"Numa esaola verdadeiramente digna deste nome"o profes sor" no plano do desenvolvimento da personalidade" va? levar o aluno a auto-realizar-se. No aampo do aonheai mento a transmitir" de posse da experiênaia que deve ter das neaessidades impostas pelo mundo moderno" o professor formulará essas exigênaias dentro do aódigo exigido pela visão do jovem" isto é" estabeleaerá uma via de aomuniaação em aonsonânaia aom o jovem e não aonsigo próprio. Isto é o -que se deve entender por um proaesso pedagógiao aentrado no aluno. Uma esaola des se tipo exigirá muito do professor em termos de apren der e aonheaer. O professor não poderá ser um alheadõ do mundo em que' vive" porque" senão" aomo saberá das e xigênaias que esse mundo faz em relação ao jovem? Nao poderá ser um alheado de sua disaiplina" pois" então, aomo poderá desaobrir a melhor via para transmitir o aonhe aimento ao a luno de mo do que o aonhe aimen to adqui rido seja válido em termos de mundo moderno? Não pode rá alhear-se em termos do aonheaimento aonareto do mõ do de ser do jovem" pois se não for assim" aomo poderã dialogar aom ele" desenvolver-lhe a personalidade ain da em embrião? Diante das aonsiderações teaidas anteriormente" pareae plausivel admitir que numa esaola regida pela estrutu ra aurriauZar aqui estabeZeaida" o professor deverá en traI' num proaesso de aprendizagem tanto QU mais rigidõ do que o do próprio aluno. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .............. . t natural, portanto" que o CEH" que está a exigir des se modo uma qualifiaação de alto nivel para seu pessõ al" aolabore organiaamente para que seu aorpo doaente se orien te à per feição aom vis tas ao que de le é eX1,g1, do em termos de aapaaitação profissional". (pp.2l-2)

25

Nais adiante diz, ainda, o referido documento que "ca

be essencialmente ã escola criar condições especiais para que

seu corpo docente possa ser retreinado em serviçol!. E dentre

estas condições cita: o pagamento das horas em qu~ o professor

. se dedica a seu retreinamento; a realização do retreinamento

no próprio local de trabalho; o estudo facilitado por dispon!.

bilidades bibliogrificas; planejame~tos rigorosos visando nao

só ã atualização do conhecimento na irea específica de atuação

do professor, mas tambim ã formação ou complementação da sua

cultura geral; e, ainda, a flexibilidade e a continuidade dos

Page 38: ESTUDO SOMRE UMA ESTRAT[GIA DE ATUALIZAÇÃO DE …

./

26

p 1 anej amentos.

Em 1973, eram implantadas as Assessorias, em substi

tuição aos Departamentos, passando a ser da competência da As

sessoria de Desenvolvimento de Pessoal (ADP) apenas o planej~

mento e a coordenação geral dos projetos de retreinamento dos

docentes.

Para melhor atender aos anseios dos professores, esta

Assessoria realizava, então, uma sondagem em toáa a equipe. A

partir dos resultados desta sondagem i que foram organizados e

o f e re ci dos a 1 g uns c u r s os: o d e A n á 1 i s e de S i s tem a s A p 1 i c a da ã

Educação, o de Teatro Aplicado ã Educação, o de Avaliação.

Estes cursos, de inicio, funcionavam rel ati vamente

bem, até que os professor~s, gradativamente, iam-se ausentando.

Uma das alegações freqUentes referia-se aos conteúdos enfoca

dos, que nao consideravam de aplicação imediata.

Por seu lado, a administração concluia que, por serem

realizados com uma carga horária semanal bastante diminuta (h~

ra e meia), estes cursos acabavam por sofrer muitos cortes em

sua continuidade, o que levava a se diluirem no tempo, embora

tivessem começado, por vezes, até com certo entusiasmo. Levava

em consideração, também, que a necessidade de interrupções,

tais 'como Conselhos de Classe e outras reuniõe~' com caráter de

/emergencia, por vezes tornava ainda maiores os jntervalos en

tre uma e outra sessão de estudos.·

Uma vez n~o produzindo os citados cursos o efeito de

sejado, ou seja, de envolvimento do corpo docente, instituiam­

se, então, os chamados grupos de trabalho (GT), que visavam

produzir algo determinado, em um espaço de tempo pré-estabel~

Page 39: ESTUDO SOMRE UMA ESTRAT[GIA DE ATUALIZAÇÃO DE …

27

cido, isto e, um produto imediato ao final de um prazo estip~

lado. Para a escolha dos temas realizava-se a sondagem dos pr~

fessores, que .declaravam desejar o estudo de assuntos de maior

funcionalidade, de cunho bem prático.

Assim, surgiam os seguintes grupos de trabalho:Avalia

çao, 1I0 pen Class" (com estudos em torno do assunto para maior

segurança dos professores, uma vez que o sistema estava sendo

parcialmente adotado na instituição), LingUlstica,Corpo-Imagem

-Som, Algebra Linear, Orientação Educacional, Integração das

Ciências Bio-fíSico-químicas, Estudos Sociais, Supervisão, Jar

dim Botânico e Disciplinas técnicas.

Na realidade, essa viria, mais tarde, a se tornar

mais uma tentativa dentre-outras, pois nem todos os grupos con

seguiram consolidar algo.

A essa al tura dos acontecimentos, as reuniões pass~

vam a ocupar o horário de 13h 30min .. às 17 horas, que era dis

tribuldo da seguinte maneira: de 13h 30min. às 15 horas - reu

niões eventuais e conselhos de classe (visando, sobretudo, pr~

mover a integração dos professores de uma mesma séri e no senti

do de desenvolver projetos integrados de trabalho); de 15 as

17 horas - centros de estudos propri amente ditos.

Procedia-se, então, ã chamada IIAvaliação das ativida

.-·des de 5a. fei ra à tarde", em que a Assessori a de Desenvolvi

mento de Pessoal convocava os professores para uma tomada de

consciência dos problemas que estavam enfrentando e para opin~

rem sobre quais seriam as posslveis soluções (Anexo 12).

A partir da anilise dessa ficha de avaliação, identi

ficavam-se os seguintes problemas: um espaço de tempo nao dese

Page 40: ESTUDO SOMRE UMA ESTRAT[GIA DE ATUALIZAÇÃO DE …

28

jãvel, e que vinha-se tornando cada vez maior, entre as fases

de planejamento, execução e avaliação das diversas experiê~

cias pedag5gicas jã empreendidas, provocando descontinuidade

no trabalho; numero excessivo de reuniões, por vezes solicitan

do as mesmas pessoas nas mesmas horas, ocasionando falta de

continuidade e dispersão dos esforços; desatenção aos dados a

presentados pelos professores, suas criticas e sugestões; sen

sação de tempo perdido, levando ã falta de interesse; e falta

de recursos materiais, de simplicidade, de objetividade, de

re a 1 i s mo.

Apesar de os dados obtidos revelarem a insatisfação

do professor para com esse tipo de trabalho, apenas 1,7% dos

123 professores responden~es manifestava-se a favor da supre~

sao dos encontros. Assim, a direção conclu;a que a programação

das reuniões deveria permanecer, mas com as alterações que se

fizessem necessãrias a partir das observações apresentadas.

Dentre estas observações, algumas eram bastante inte

ressantes, como as registradas a seguir: hã necessidade de re

ciclagem dos professores responsãveis pela Orientação Pedagõgl

ca do CEN t para que atinjam uma concepção moderna de Supervl

são; os lideres de cada grupo devem ser selecionados pela dir~

ção de acordo· com suas capacidades e, uma vez investidos da

/função, devem estar automaticamente dispensados (salvo caso ex

cepcional) das atividades de rotina; é preciso oferecer algo

de mais exeqU;vel e que diga respeito mais ao dia-a-dia ~;: prE,

fessor; as atividades devem incluir pesquisa bibliogrãfica,el~

boração e/ou classificação de textos a serem utilizados em

classe, projeção de filmes, palestras, discussões,debates, pa.:!.

Page 41: ESTUDO SOMRE UMA ESTRAT[GIA DE ATUALIZAÇÃO DE …

29

nêis, seminirios; a troca de experi~ncias vivenciadas pelos

professores ê imprescindível; a seleção dos temas para estudo

deve partir sempre do grupo, que op~ari pelos assuntos de int~

resse comum; ê importante promover, eventualmente, encontros

com professores de outros estabelecimentos; torna-se -necessa

rio estudar casos especiais de alunos com dificuldades de a

prendizagem, com vistas a desenvolver metodoJogias específicas

para este tipo de atendimento; hi que encontrar uma forma de

homogeneizar a linguagem pedagógica e filosófica dos profess~

res, especialmente os de disciplinas diferentes; quanto ã di~

tribuição no tempo dos assuntos a serem tratados, nos prime!

ros meses do ano letivo, a prioridade deve recair no estabele

cimento de estratigias co~uns, na correlação interdisciplinar,

no conhecimento dos professores entre si, tudo isto dentro dos

limites de uma mesma série.

A partir, então, da problemitica' apresentada pelos

professores e das discussões levantadas nos diferentes grupos,

por disciplina, surgiam os pr,ojetos para os Centros de Estudos

no ano de 1978.

Os temas escolhidos em cada grupo representavam os

interesses da maioria dos professores.

Os projetos de Francis e Inglis foram cedidos para o

/presente estudo, por ji se encontrarem impressos na Assessoria

de Desenvolvimento de Pessoal e divulgados por toda a equipe.

Assim, eles constituem objeto de algumas citações neste traba

lho, a título de enriquecimento.

O projeto de Francis apontava como necessidade primo!

-dial o estudo do tema "0 estruturalismo aplicado a literatura",

Page 42: ESTUDO SOMRE UMA ESTRAT[GIA DE ATUALIZAÇÃO DE …

escolha justificada pelos professores em virtude do grande

bito de aplicação da corrente estruturalista nos diversos

30

-am

cam

pos científicos. Seus objetivos declarados eram: conhecer os

princípios básicos do estruturalismo lingaístico-literãrio; i

niciar-se nas técnicas de análise estrutural de textos; e ap11

car estas técnicas a textos vãrios (literãrios e outros). A a

valiação vinha proposta através de questionário, debates e re

latório final.

o projeto de Inglês identificava IILingtHstica aplic2.

dali como tema de seu interesse, e seus objetivos se resumiam

em promover conhecimentos atualizados nos aspectos de estrutu

ra, fonética e morfologia, através de maiores contatos com bi

bliografia especializada de lingUística aplicada i língua in

glesa. Para tanto, propunha as técnicas de discussão e seminá

rio. Estava combi nado entre os parti ci pantes que cada sub-gr~

po, ao apresentar seu trabalho, deveria ser conceituado por t~

dos os colegas do grupo, constando esta avaliação dos itens:

planejamento, motivação, dinâmica, orientação e participação.

Assim, a partir da trajetória descrita, é que vem

prosseguindo e crescendo a experiência de retreinamento do pr~

fessor, no Centro Educacional de Niterói. Mas esse é apenas um,

dos muitos empreendimentos sérios que lá se realizam. Na verda

.de, é uma instituição que tem muito mais a oferecer iqueles

que se interessam por problemas educacionais. Muito bem o sa

bem todos os que, de uma forma direta ou indireta, vêm tendo o

pri vi legio de conhecê-l a.

Page 43: ESTUDO SOMRE UMA ESTRAT[GIA DE ATUALIZAÇÃO DE …

31

Como se ve atraves da literatura colocada, o problema

da educação continuada do professor tem sido objeto de grande

preocupaçao por parte de alguns educadores.

Essa educação continuada ji vem ocorrendo, efetivamen

te, em vários países. Se no Brasil o realizado esti muito dis

tante do proclamado, existem experiências alternativas que po

dem vir a desfazer a contradição entre o discurso e a prática.

Há que propor e reivindicar medidas que visem a pri~

rizar a educação dos educadores, e para isso sera necessãrio

vencer a imposição de limites burocráticos ã interferência do

professor e de suas circunstãncias na instituição escolar.

Nesse sentido, pode-se afirmar que a proposta do Ins

tituto de Educação do Rio.de Janeiro muito tem avanç~do,princ!

palmente levando-se em conta as dificuldades que por certo en

frenta na condição de estabelecimento público de ensino, como

se verá no capítulo seguinte.

Page 44: ESTUDO SOMRE UMA ESTRAT[GIA DE ATUALIZAÇÃO DE …

3. O INSTITUTO DE EDUCAÇAO DO ESTADO DO

RIO DE JAN EI RO

Breves Dados Hi s tóri cos

O Instituto de Educação foi fundado no dia 05 de a

bri1 de 1880, por Pedro 11, com o nome de Escola Normal do Nu

niclpio da Corte.

Funcionou, respectivamente, nos prédios: da Sede do

Colégio Pedro 11; da Escola Central, atualmente Instituto de

Filosofia e Ciências Sociais da Universidade Federal do Rio de

Janeiro; e da Escola Hunicipa1 Rivadãvia Corrêa. Mais tarde

foi transferi do para a rua Joaquim Palhares, até que recebeu

seu próprio prédio, o atual. E isto aconteceu a 12 de outubro

de 1930.

Embora, num passado recente, ele viesse funcionando

como uma escola comum da rede oficial do Estado, houve um p~

rlodo de tempo, não precisado por falta de dados, em que o Ins

tituto de Educaçio jã havia funcionado como escola experime~

tal.

A 14 de agosto de 1974, foi aprovada uma nova estrutu

ra para o Instituto de Educaçio, pe~o governador do Estado do

Rio de Janeiro, através do Decreto IIE II nQ 7.269. Esta nova es

. trutura veio propiciar diferentes perspectivas de trabalho,

principalmente em se tratando de pesquisas e recursos tecnolõ

9icos na educaçio.

Mais recentemente, a instituição passou a fazer parte

de uma estrutura educacional mais ampla e complexa - o Centro

32

Page 45: ESTUDO SOMRE UMA ESTRAT[GIA DE ATUALIZAÇÃO DE …

33

Regional de Educação e Cultura do Rio de Janeiro (CREC/RJ) do

qual deve se tornar, de acordo com a atual legislação, a uni

dade experimental.

A Dinâmica do Trabalho como Facilitadora do Resgate da Função de Escola Experimental

Como se vê a segui r, -hã al gum tempo o Insti tuto de E

ducação do Rio de Janeiro vem desenvolvendo um trabalho que$se

não se pode chamar 'de pioneiro, vem sendo bastante voltado P!

ra enfoques atuais de educaçã.o.

Do Planejamento Global da instituição para o ano de

1977, jã fazia parte o subprograma de educação continuada. Um

item deste subprograma € dedicado ao aperfeiçoamento do pess~

al e possibilita aos professores o acesso aos Cursos de Esp~

~ialização, Atualização e Aperfeiçoamento da Faculdade de Edu

cação da Universidade Federal do Rio de Janeiro.

A partir desse documento foi firmado um convênio com

a citada universidade. Pelos termos firmados neste convênio, a

Facul dade de Educação da UFRJ pode real izar projetos de pesqul

sa com a colaboração de professores do IERJ; pode, ainda, uti

lizar o IERJ como campo de investigação para dissertações de

mestrado, através do estudo de problemas de interesse do IERJ.

P o r sua vez o I E R J, p e 1 o c i ta d o c o n vê n i o , d e ve f a' c i 1 i t a r o a

,/cesso dos mestrandos aos seus vãrios setores, possibi 1 itando-

lhes a aplicação dos instrumentos necessãrios a seus corpos

discente, docente, técnico e administrativo.

Ainda em relação ao Planejamento Global do IERJ para

1977, determinava ele que se procedesse, também, ao treinamen

to do pessoal em exerclcio nos setores de apoio, com a segui~

Page 46: ESTUDO SOMRE UMA ESTRAT[GIA DE ATUALIZAÇÃO DE …

34

te recomendação: "0 S responsãveis de cada setor deverão indi

car ao Serviço de Administração o tipo de treinamento necessa

rio ao aperfeiçoamento de seu pessoal".

Outro aspecto a comentar é o fato de grande numero de

alunos das Faculdades de Educação realizarem seus estãgios nos

Cursos de 29 Grau do IERJ, curso este que visa i habilitaçâo

profissional, especificamente de professores de la. i 4a. se

rie do 19 Grau.

Hã, ainda, uma atividade a ser citada: é a do Setor

de Estudos e Pesquisas que, em 1977, elaborou o projeto"Avali~

çâo do nível de conhecimentos de alunos concluintes de Cursos

de Formação de Professores, a nivel de 29 grau, em conteúdos

bãsicos ao ensino nas quatro primeiras séries do 19 Grau". Es

te projeto foi enviado ao Instituto Nacional de Estudos e Pes

quisas Educacionais, para aprovaçao e financiamento.

Por todas essas experiências vividas ultimamente no

IERJ, pode-se aquilatar o quanto esta instituição vem revelan

do de abertura e de espírito voltado para a investigação e p~

ra o trabalho cientifico.

F i n a 1 me n te, h ã a a c re s c e n t a r que n o a n o de 1 9 7 8 f o i

implantado o projeto "Caracterização do Instituto de Educação

·como'Unidade txperimental - Aperfeiçoamento do Pessoal", posto

.em prãtica com o objetivo de criar mais e melhores condições

para que o IERJ possa vir a funcionar, na realidade, como esco

la experimental. Nessa trajetória, que é recente, continua a

instituição, como antes, a afirmar-se voltada para a constante

preocupação de aperfeiçoar e/ou ampliar a qualificação dos

seus professores e demais funcionãrios engajados no processo.

Page 47: ESTUDO SOMRE UMA ESTRAT[GIA DE ATUALIZAÇÃO DE …

35

Composição do Corpo Docente

Tempo houve em que os professores do IERJ eram requl

sitados atraves de indicações que ocorriam baseadas na comp~

tência profissional. Anos mais tarde, foi estabelecido um ou

tro critério: todo e qualquer professor de outras escolas da

rede poderia lã trabalhar, desde que assim o desejasse e, uma

vez inscrito no concurso de remoça0, obtivesse um numero de

pontos que lhe permitisse a escolha.

Mas em 1974, com a aprovaçao da nova es trutu ra do

IERJ pelo Regimento Interno elaborado a partir do Decreto "E"

nQ 7.269, passa a ser novamente da competência do Diretor re

qui si tar professores consi derados necessãri os ã dinâmi ca do es

tabe1ecimento, bem como promover remanejamento interno e a re

moção daqueles que demonstrarem impossibilidade de integração

às atividades que lhes forem confiadas, ouvidos sempre os As

sessores a que estiverem diretamente subordinados. Ainda assim,

a direção da escola continua aceitando, tambem, professores

que lã desejam trabalhar. Desse modo, com as mudanças ocorri

das ao longo de sua história nos critérios de recrutamento do

corpo docente, ocorre que a equipe de professores apresenta um

colorido bastante diversificado, sendo, portanto, dificil ca

·racterizã-1a. Alguns dos professores são remanescentes de um

--'anti 90 grupo que se destacava pelo a1 to nive1 que possuía. Ou

tros são os que lã chegaram transferidos, na situação de pr~

fessores comuns. Contudo, convém questionar essa idéia e ref1e

tir sobre s.e estamos certos ao chamã-10s de professores comuns.

Convém lembrar que mui tos dos supostos professores comuns que

desejavam trabalhar no IERJ, ate porque geograficamente (proxl

Page 48: ESTUDO SOMRE UMA ESTRAT[GIA DE ATUALIZAÇÃO DE …

36

midade da residência) interessasse, possivelmente tenham desis

tido e optado por outras escolas em que não fossem tão solici

tados (solicitaçâo que acontece por decorrência da pr5pria es

trutura, em que o curso de lQ Grau hã muito vem servindo de

campo de demonstração e aplicação para o 2Q Grau). Assim, tal

vez so mesmo os mais capazes e que tenham-se decidido a ir p~

ra lã.

Por outro lado, é possivel também que lã estejam, tal

vez até com certa insegurança, muitos dos que se conscientiza

vam de suas deficiências e das solicitações que iriam enfren

tar. E isto por vãrias razões, inclusive pelo fato de terem si

do atraídos pelo antigo conceito do corpo docente do IERJ, vi~

to em certa epoca como de_grande competência. Com relaçâo a es

se fato, são vãrios os coordenadores que, vez por outra, afir

mam que desde que os professores passaram a chegar transferi

dos e não requisitados, começaram a sentir dificuldade em ori

entar determinados colegas.

Outrossim, hã ainda no IERJ os professores "catedrãtl

cos", que, por força de seus cargos, atuam em algumas discipl!

nas e de. forma bastante diferenciada; alguns mais atualizados

do que outros, mas, de qualquer forma, todos exercendo suas in

fluê~cias. Va~e 'assinalar que o grupo de professores chamados

. "catedrãticos", apesar da mudança de nomenclatura advinda da

lei 5540/68, continua ocupando posiçâo hierarquicamente superi

or, por circunstâncias vãrias, que vao desde o prestígio tradl

cionalmente conferido pela função até a situação salarial jUdl

cialmente obtida na nova estrutura da carreira do magistério.

Torna-se claro, entâo, que, por toda essa variedade

Page 49: ESTUDO SOMRE UMA ESTRAT[GIA DE ATUALIZAÇÃO DE …

37

e todos esses contrastes, dispõe-se, no corpo docente do IERJ,

de um interessante campo de investigação.

Professores hi que continuarão chegando transferidos

e serao aceitos pela direção que, por outro lado, continuari,

naturalmente, requisitando alguns outros. Como todo trabalho

experimental deve ser proposto em condições reais, os crite

rios possivelmente continuarão os mesmos, ainda que a institui

çao passe a se constituir, de fato, em Escola Experimental do

CREC/RJ.

E e possível até que agora, justamente pela criação

do CREC, mai s do que antes, 'os professores desejem i r para lã.

Isto porque, nessa oportunidade, um grande n~mero de perspect!

vas passam a se abrir ao professor, pela complexidade da org!

nização e variedade de opções de trabalho que são oferecidas.

o Curso de 19 Grau como Espaço para a Prática de Ensino do Curso de Formação de Professor~s

A instituição,tendo como objetivo principal a Forma

ção de Professores a nlve1 de· 29 Grau, precisa ter no Curso de

19 Grau condições de autêntica escola de demonstração. Isto

porque o professorando, que ê estagiário nas quatro primeiras

séries deste curso, tem necessidade de observar uma variedade

de situações de ensino dentro do que existe de mais atualizado

. -em educação.

Assim, principalmente no primeiro segmento do 19 Grau,

o desempenho pedagógico precisa ser altamente qualificado para

atender às necessidades de formação do futuro professor. i~o e!!.

tanto, os fatos não acontecem no plano do ideal. Alguns profe~

sares necessitam de uma assistência muito grande para chegarem

Page 50: ESTUDO SOMRE UMA ESTRAT[GIA DE ATUALIZAÇÃO DE …

38

a um desempenho apenas satisfatório.

O elevado número de al unos por turmas de 19 grau (m!

trícula media de 40 alunos) também deixa a desejar, por não es

tar adequado, quer aos objetivos especificas do curso, quer às

necessidades de uma escola que serve, inclusive, como campo de

aplicação para o professorando.

A Experiência com os Centros de Estudos

Um principio que vem norteando a direção do IERJ, de~

tre outros não menciondos aqui, e o de valorizar os profess~

res e funcionários da instituição, tendo em vista atingir um

melhor nivel de desempenho.

No que tange aos professores, desde o segundo semes

tre de 1975, vem-se realiiando uma experi~ncia de educação co~

tinuada. são eles incentivados a freqUentar os chamados IICen

tros de Es tudos ll (CE).

Cada CE e constituído por professores de uma só disc.:!.

plina (ou componente de área), ou de um mesmo setor. O horãrio

de funcionamento é planejado ao inicio do ano letivo, ocasião

em que parte da carga horária semanal prevista pelos órgãos s~

periores fica reservada a estudos do professor dentro de seu

grup~. Esse nGmero de horas varia conforme o curso. No -pre-e~

colar e no primeiro segmento do 19 Grau, ou seja da primeira ã

'quarta série do 19 Grau, os professores se reGnem para estudar

semanalmente, por duas horas. Jã no segundo segmento, os enco~

tros são real i zados com a duração de tr~s horas por semana.

Os objetivos dos programas desses centros de estudos

sao estabelecidos previamente pelos próprios professores, nos

diferentes grupos. Cada grupo tem autonomia para escolher os

Page 51: ESTUDO SOMRE UMA ESTRAT[GIA DE ATUALIZAÇÃO DE …

39

assuntos de seu interesse. Quanto a essa autonomia que, de fa

to, existe, convém assinalar que, por vezes, os grupos nao sa

bem bem o que fazer, nesse espaço de tempo destinado aos CE.

Nas, nessa oportunidade, é interessante lembrar um trecho de

Tannembaum, Weschler e Nassarik (1972) sobre padrões de lide

rança nas organizações e o problema da escola:

"Propor~ionar ao grupo ou individuo maior Ziberdade do que estao prontos para receber em qualquer ocasião da da pode muito bem gerar ansiedade e~ assim~ inibir em vez de facilitar a consecução dos objetivos visados.Is to~ porém~ não deve impedir o administrador de fazep um esforço continuado a fim de confrontar seus subordi nados com o desafio da liberdade". (p. l25) -

São os professores; ainda, que trazem os problemas a

serem discutidos. O estudo dos problemas, que podem ou não su..!:

gir da interação professor-aluno, constantemente leva o profe~

sor a avaliar seu desempenho.

A seguir estão relacionadas algumas das modalidades

de trabalho que vêm sendo desenvolvidas nesses CE: estudo dos

temas dos planos de curso; estudo de contribuições recentes na

area; seleção de estratégias a utilizar no ensino; moderniza

ção de recursos pedagógicos; avaliação de livros didãticos na

área; confecção e/ou seleção de textos e outros materiais didã

ticos; relacionamento com outras disciplinas; engajamento nos

projetos em andamento na instituição como um todo;acompanhame~

to da execução do planejamento; elaboração dos instrumentos de

avaliação; e re-elaboração dos objetivos a alcançar.

A dinamização do trabalho dã-se através de atividades

variadas: distribuição de um aspecto do tema geral a cada pro

fessor, que aprofunda e apresenta suas conclusões aos colegas

do grupo; leitura e anãlise de capítulos ou tópicos de uma no

Page 52: ESTUDO SOMRE UMA ESTRAT[GIA DE ATUALIZAÇÃO DE …

40

va publicação na area; palestras; discussões a partir de fil

mes assistidos, que tenham alguma relação com os objetivos do

grupo; etc.

O Planejamento Global do IERJ (1977), veio introduzir

algumas normas ate então não vigentes no funcionamento desses

Centros.

Segundo este documento, o planejamento dos CE deve

sempre prever "temp'O necessãrio aos objetivos gerais do IERJ

e aos objetivos específicos de cada disciplina". Quanto aos o~

jetivos gerais, referem-se eles, primeiramente, a "instrument!

lizar o professor para aplicação das 'Instruções sobre proce~

sos de avaliação e recuperação' ao trabalho em classe". Em se

guida referem-se a conscienti zar os professores da fil osofi a

da, Secretaria de Estado de Educação e Cultura e a prepará-los

para participarem ativamente de trabalhos experimentais.

Ate mesmo o cronograma para a realização dos CE vem

detalhado no referido Planejamento Global, prevendo as ativida

des programadas para a consecução dos objetivos gerais da ins

tituição e para a troca de ex~eriências e atualização dos pr~

fessores, no tocante a assuntos a serem escolhidos livremente

pelos diversos grupos.

De te rm i na, a i n da, o c i ta do P 1 a n e j a m e n t o .a abertura

.dos CE para professores de outras escolas da comunidade,que p~

dem ser trazidos a participar das atividades, desde que assim

o desejem.

Quanto aos obstãculos ã realização do trabalho, nas

reuniões que a equipe de Supervisão programa para encontrar-se

com os Coordenadores de Disciplinas, hã sempre um perlodo de

Page 53: ESTUDO SOMRE UMA ESTRAT[GIA DE ATUALIZAÇÃO DE …

41

tempo reservado para o acompanhamento das atividades dos dife

rentes Centros. Ar são colocados, pelos Coordenadores, os pr~

b1emas da freqU~ncia, da dinâmica, da exigUidade do tempo, sen

do que este ültimo ê geral. Para ele concorrem outros: a neces

sidade de integração dos professores novos na disciplina, a a

daptação dos estagiários, as discussões sobre as dificuldades

com os alunos. Estes problemas, porque demandam muito tempo p!

ra sua solução, geram certa ansiedade nos encontros de profe~

sores, prejudicando, por vezes, o bom andamento das atividades

nos CE.

Mas o fato ê que a troca de experiências, facilitada

gran demen te nesses encont ros, le va a um cons tan te 11 cres ci men

to" dos grupos.

A participação ativa dos professores no

das atividades desses CE ê de capital importância.

planejamento

Alguns gr~

pos já vêm apresentando, com anteced~ncia, o planejamento de

seus Centros â Coordenação. Ao inicio do ano letivo, está pro!

ta a previsão de datas e de assuntos a serem tratados, por se

mestre.

A avaliação do trabaho pelo grupo ê continua e ao se

constatar que certas necessidades não foram atendidas, proc~

de-se ao rep1anejamento e â busca de soluções alternativas.

O fato de o grupo poder ver suas necessidades de estu

do paulatinamente satisfeitas, no próprio horário de trabalho,

torna-o sempre motivado para novos encontros. Por sua vez, o

professor começa a senti r maior segurança e, ao fim de a1 gum

tempo, ê possivel que ele se torne mais independente. Em rela

ção a essa idéia, vale ressaltar aqui a refer~ncia aos profe~

Page 54: ESTUDO SOMRE UMA ESTRAT[GIA DE ATUALIZAÇÃO DE …

42

sores encolltrada em um documento do Laboratório de Currículos,

q u a n to ã n e c e s s i d a deu r 9 e n te de 11 que s e t r a n s f o r me m d e i n t e r m ~

diários automatizados em mediadores.participantes",e, ainda, a

constatação de fv1ello (1982):

" ••• a divisão do trabalho em nossa escola pública de 19 e 29 graus esvaziou o professor da competência que ele possu{a na escola de minoria e não permitiu até o momento que ele se reapropriassse em novas bases de um sabel> fazer mais adequado a uma esco la que cresceu e se diversificou qu.anto à clientela". (p. 54)

De acordo com seu modo de entender a escola brasilei

ra hoje, professores e alunos ocupam posição secundária, uma

vez que são relegados ã condição de executores de um processo

cuja concepção planejamento, coordenação e controle ficam a

cargo de especialistas da-Secretaria de Educação. Para agir ho

sentido da mudança, o professor precisa começar pelo domfni o

dos próprios conteudos de ensino, reapropriando-se do saber es

colar. Dal, partindo para o domlnio de teçnicas e adquirindo

uma visão mais integrada da própria prática, atingirã a comp~

tência tecnica para o trabalho docente e projetar-se-ã numa o

tica mais crltica da escola, ~o ensino e de seu contefido.

Todo esse processo, e a conseq~ente intervenção na

realidade, pode ser acelerado se os professores conquistam um

espaço para uma prãtica coletiva de reflexão e organização.

Assim, os CE no IERJ terminam por se constituir em fa

tor preponderante da valorização do professor.

Convem lembrar que, ã parte dos CE, outros horãrios

têm sido previstos para a . atualização dos professores. No p!

riodo de pelo menos duas semanas por ano (uma em cada começo

dos dois grandes períodos letivos) vêm sendo programados semi

nãrios de ·atualização. Nestes, o IERJ nao so promove ··inter

Page 55: ESTUDO SOMRE UMA ESTRAT[GIA DE ATUALIZAÇÃO DE …

43

câmbio com outras entidades da comunidade, convidando pessoas

que vêm dar sua contribuição em termos de bagagem cultural, c~

mo também seleciona,dentre seu próprio corpo docente,e1ementos

que tenham algo a oferecer para enriquecimento da experiência

do grupo como um todo.

Logo ao início do an~ letivo, o professor toma ciên

cia dos períodos destinados a esses seminários, quando da di

vu1gaçio do calendário de atividades pela direçio geral.

o Acompanhamento da Experiência

Durante os tempos iniciais da experiência, i Co~rdena

doria de Assuntos Educacionais e Culturais vinha sendo direta

ou indiretamente subordinado o acompanhamento dos CE, pois era

da sua competência acompanhar o planejamento, a execuçao e a

avaliação de todos os serviços e setores a ela ligados, bem co

mo promover a sua dinamização. Sempre que possível ela fazia­

se representar nas reuniões dos diferentes setores para dia~

nosticar e conhecer as dificuldades surgidas que estavam imp~

dindo o desenvolvimento dos planos de trabalho. Apõs estudar

ampla e profundamente as necessidades de cada grupo, ela pr~

punha soluções viãveis, dentro das disponibilidades de recur

sos humanos e materiais.

Inicialmente (1975), a 1igaçio entre os tE e a Coorde

'nadoria de Assuntos Educacionais e Culturais ficava a cargo de

um elemento da própria Coordenadoria, o entio chamado Coorde

nador dos Centros de Estudos. A este elemento era confiada a

observação das atividades dos vários Centros para avaliar o al

cance dos objetivos.

Dessa primeira experiência surgia, mais tarde, o dia

Page 56: ESTUDO SOMRE UMA ESTRAT[GIA DE ATUALIZAÇÃO DE …

44

grama de fluxo de trabalho do Coordenador dos CE junto aos Cen

t ro s (A n e x o 4).

Com a criação do CREC/RJ, as funções da CAEC tornaram

-se mais abrangentes e complexas. Na nova estrutura, passava a

ser da atribuição especificamente do grupo de Supervisores o

acompanhamento dos Centros.

Atualmente, são programadas, com certa freqUência,re~

niões que congregam os Supervisores e Coordenadores de Disci

plinas, visando, principalmente e como objetivo gera1,integrar

esforços no sentido de melhoria da qualidade do ensino. Nestas

reuniões e criada a oportunidade de trocas das experiências

realizadas nos diferentes CE e é discutida a validade das pr~

postas de trabalho dos diversos grupos.

o Primeiro Momento da Experiência de Atualização dos P r o f e s s o re s nos C e n t r o s d e E s t u dos - 1 9 75

Foi no segundo semestre do ano de 1975 que se deu iní

cio ã experiência, com a programação de um curso de atualiza

çao sobre a teoria de Piaget, oferecido dentro da própria car

ga horária dos professores, no regime de Centros de Estudos,em

funcionamento nos horários destinados as reuniões com os Coor

denadores de Discip1 inas.

Posteriormente, no mesmo ano, em dezembro, estava o

correndo que, no período destinado ã recuperação, esta não c;,~

gava a ocupar toda a carga horária dos professores, pelo pequ~

no numero de alunos a serem recuperados. Este fato levou a di

reçao a dar continuidade ã experiência então começada - os Cen

tros de Estudos. Para os horários vagos, surgidos nos grupos

de professores das diversas disciplinas, foram planejados no

Page 57: ESTUDO SOMRE UMA ESTRAT[GIA DE ATUALIZAÇÃO DE …

45

vos encontros de professores, em que se procedeu a avaliação

de todo o trabalho realizado em 1975 e ao levantamento de su

gestões, que, encaminhadas a direção, constituiram-se em sub

sidios para o planejamento integrado do ano seguinte.

Tal foi o êxito desses encontros, que na reunião de

fim de ano do Conselho de Planejamento já se encontrava pronto

o calendário das atividades de atualização de professores para

1976, não só com a programaçao dos Centros de Estudos, mas ain

da com a previsão de um seminário, a ser realizado na última

semana do primeiro semestre.

o Ano de 1976 e a Atualização dos Professores.

Neste ano, já se encontravam organizados e em funcio

namento os seguintes Centros de Estudos: do Curso Pre-Escolar,

do Curso de Primeiro Segmento do 19 Grau, do Curso de Segundo

Segmento do 19 Grau (estes ultimos subdivididos em grupos; de

Português, de r~atemática, de Francês, de Inglês, de Estudos So

ciais e de Artes). Observe-se que não estão sendo mencionados

aqui os do Curso de 29 Grau, que já funcionavam com treze gr~

pos, por óbvias razoes (o presente trabalho limitou-se ao pr~

fessorado de 19 Grau).

A partir dos temas analisados nos diferentes Centros

e com os trabalhos porventura neles produzidos,

editar uma revista pedagógica.

p re t e n d i a - se

Pel a CAEC era ofereci da, então, aos diversos grupos,

uma ficha contendo um roteiro para o planejamento de uma ses

sao de Centro de Estudos, como sugestão (Anexo 5).

O interesse dos professores crescia a cada momento. A

titulo de exemplificar, serão citados a seguir alguns dos as

Page 58: ESTUDO SOMRE UMA ESTRAT[GIA DE ATUALIZAÇÃO DE …

46

suntos pelos quais optaram nessa oportunidade. Os professores

de Estudos Sociais, por exemplo, resolveram trabalhar no tema

liA insist;ncia na divisão dos Estudos Sociais em Geografia e

Histõria ll• Outra atividade que os mobilizou foi a aprendizagem

das tecnicas de dinâmica de grupo mais aplicãveis -as classes

de adolescentes. O grupo de Ciências interessou-se por assun

tos tais como: aquisição da vivência do meto do científico p~

los alunos como elemento norteador da ação docente;dinamização

de um clube de Ci;ncias; planejamento, execução e avaliação do

projeto global da escola IIpreservação do meio-ambiente ll; e,ai.!!.

da t aspectos fundamentais a'serem observados no processo de a

va1iação, com o estabelecimento de melhores critérios a serem

utilizados. Os professores, de Hus;ca estudaram, dentre outros

temas de seu interesse, a "Importância das diversas tendências

de ensino da Musica ll•

Procedendo-se ã avaliação do trabalho realizado, foi

levantado o seguinte rol das dificuldades encontradas nos va

rios Centros: a imposs ibi 1 idade de horário comum ao grupo (no

começo da experiência, a direção não conseguiu conciliar todos

os horãrios dos professores de um mesmo grupo, mas apenas da

·maioria); o desinteresse de alguns professores, que se queix~

vam da desvalo~ização profissional no sistema; a impontualid!

de, por parte de certos professores, que ainda se achavam so

brecarregados de trabalho e não conseguiam, por vãri as razões,

perceber a validade dos encontros; a ansiedade apresentada p!

los professores que consideravam estar regendo turmas com mui

tos alunos e/ou desinteressados (para os quais as reuniões pa~

savam a representar uma oportunidade de desabafar, "chorar as

Page 59: ESTUDO SOMRE UMA ESTRAT[GIA DE ATUALIZAÇÃO DE …

47

m ã g o as" ); o c 1 i m a d e i n s a t is f a ç ã o c a usa do p e los p r o f e s s o r e s

que queriam, a qualquer preço, sair da reunião com suas aulas

planejadas, ou praticamente prontas; a grande parte de tempo

absorvido pela elaboração dos testes de verificação; o tempo

reduzido face ã multiplicidade de objetivos que se pretendia

alcançar.

Como sugestões para a melhoria da qualidade dos Cen

t r os, s u r g i r a m, e n tã o , nos d i ver s os g r u p os, as se 9 u i n te s i d é i as,

no sentido de necessidades: valorização do trabalho do profe~

sor, para levã-10 a atuar com maior responsabilidade; planej~

mento dos temas a mais curto prazo, ou seja, por bimestre; pl~

nejamento detalhado, previamente, de cada reunião, para que os

professores, sabendo com ~nteced~ncia do que seria tratado, p!

dessem colaborar efetivamente com algum material; planejamento

conjunto de linhas de ação na sala de aula, para melhor atendl

mento aos alunos; e pedido de autorização ã direção geral para

dispensa do horário de CE~a fim de atualização fora da escola,

quando necessária.

Outrossim, ainda com vistas ã atualização dos profe~

sores, eram promovidos pela instituição, em 1976, dois cursos:

o de Avaliação (que um grupo havia sugerido, mas que vinha sen

do motivo de preocupação de muitos) e o de Estrut~ra e Dinimi

ca da Secretaria de Estado de Educação e Cultura do Estado do

Rio de Janeiro/Planejamento integrado Educação e Cultura/Regi~

nalização, este filtimo com a utilização da estrat~gia de m5du

los instrucionais.

Page 60: ESTUDO SOMRE UMA ESTRAT[GIA DE ATUALIZAÇÃO DE …

48

A Atualização Continua em 1977

Através da anâlise da documentação arquivada na CAEC,

observa-se que com a continuidade da experiência, cada vez

mais os CE vem crescendo em importância na organização da esco

1 a. Em reunião do Conselho de Planejamento desse ano, fi

cava estabelecido que a divulgação aos professores dos assun

tos discutidos nas reuniões do SOP, do SOE e da CAEC passaria

a ser realizada nos CE pelos Coordenadores de Disciplinas.

Ainda nesse mesmo ano, a equipe do SOP, para dispor

de dados mais sistemáticos sobre os Centros e, ainda, no senti

do de melhor controlã-los tomava as seguintes providências: logo

ao começo do ano letivo distribuía uma ficha de acompanhamento

das reuniões (Anexo 6); no segundo semestre, em circular inter

na dirigida aos Coordenadores de Disciplinas, solicitava a pr~

visão para os dias de visita do Supervisor, a fim de organizar

seu cronograma.

Mais duas fichas eram elaboradas, então, com a finali

dade de avaliar o trabalho realizado nos CE. Uma incluída no

relatório-síntese das atividades realizadas no primeiro semes

tre, a ser preenchido pelos Coordenadores de Disciplinas, e

constituindo um .de seus itens, o de número 2 (Anexo 7); outra

servindo de roteiro para as observações feitas pelos Supervis~

res, quando de suas visitas aos Centros (Anexo 8).

Quanto aos temas tratados nos CE, em 1977, a seguir

encontram-se relacionados alguns deles: teorias de aprendiz~

gem e sua aplicação (contribuições ao trabalho do professor em

classe); estruturalismo e seus princípios fundamentais; desen

volvimento da criativida~e; conte~dos mínimos· para o atingime~

Page 61: ESTUDO SOMRE UMA ESTRAT[GIA DE ATUALIZAÇÃO DE …

4Y

to dos objetivos propostos; avaliação e necessidade de reformu

1ação dos crit~rios; t~cnicas de dinâmica de grupo; utilização

de material diditico; e problemas p~rtinentes ao curriculo da

escola.

Por ocasião do levantamento dos aspectos positivos e

negativos da experiência nesse ano, dentre as contribuições

trazidas ao trabalho do professor nos encontros destacavam-se:

a procura da superação da metodologia tradicional, atrav;s da

aquisição de conhecimentos mais modernos; o aperfeiçoamento do

trabalho, em confronto com o realizado no ano anterior. Já den

tre as dificuldades encontradas aparecia,em diferentes grupos,

o pouco tempo de que se dispunha para o alcance de tantos e

tão relevantes objetivos. ,De fato, quanto ao problema do tempo

de duração dos CE, houve um retrocesso na experiência. Ao org~

nizarem-se os horãrios, foi oferecida aos diversos grupos a

possibilidade de escolha dos dias de seus'Centros. Com isto,

houve uma concentração em determinados dias, tornando-se neces

sãria a redução, para duas hO,ras, dos CE do 29 segmento do 19

Grau. A partir, então, das avaliações setoriais, a CAEC reu

nia uma s;rie de sugest5es para melhoria do trabalho em 1978.

Para minorar o problema do tempo, era sugerido que se restrin

gisse, a um minimo, a utilização do horirio dos Centros para

outras tarefas que não estudos. A sub-ocupação desse horirio

(com transmissão de avisos, preenchimento de questionãrios e

solicitações de outros setores do IERJ do tipo "; para ontem U)

havia sido o principal motivo apontado pelos Coordenadores p~

ra a escassez de tempo nos CE.

Por outro lado, era feita uma programaçaa de cursos a

Page 62: ESTUDO SOMRE UMA ESTRAT[GIA DE ATUALIZAÇÃO DE …

50

serem ministrados nos horários referentes aos CE, para atender

às necessidades reveladas pelos professores, quando da avalia

ção das atividades realizadas no ano anterior. Cabe aqui res

saltar que esses cursos eram abertos ã comunidade. Para o gr~

po de professores de la. à 4a. série eram, então, oferecidos:

Fundamentos da Educação, Estrutura e Funcionamento do Ensino

de 1 9 G r a u, Di d ã t i c a G e r a 1, L r n 9 u a P o r t u g u e s a, Ma tem á t i c a , E s

tudos Sociais, Ciências Físicas e Biológicas e Criatividade.

Para os professores de 5a. ã 8a. série havia: Fundamentos Fi

losóficos da Educação, Fundamentos Biológicos da Educação, Fun

damentos Psico-sociais da Educação e Didãtica Geral.

Outrossim, a Coordenação de Cursos para a Comunidade,

como parte da CAEC que visava estreitar as relações com os me~

bros da comunidade, oferecia nesse ano de 1977, dentre outros,

três cursos exclusivamente para professores normalistas. Eram

eles o de Higiene e SaGde Mental, o de Psicopatologia e o de

Aprendizagem.

Haviam sido programadas, ainda, duas semanas para se

minários, respectivamente ao final do 19 e 29 semestre, em que

as aulas estiveram suspensas para os professores se atualiza

rem. Na primeira semana ofereceram-se vãrias opçoes de horã

rios, a fim de que todos pudessem permanecer nos seus dias e

. horas habituais de trabalho. A inscrição por temas ab o rda dos

foi feita individualmente, de acordo com os interesses pesso

ais de cada professor. Já na segunda semana, os temas foram

propostos pela SEEC, que pretendeu com isso informar aos pr~

fessores da metodologia preconizada pelo Laboratório de Currí

cul os.

• .. Lloue" fUNDAÇAo eEalO VARGAS

Page 63: ESTUDO SOMRE UMA ESTRAT[GIA DE ATUALIZAÇÃO DE …

51

Hais um Ano de Experiência - 1978

Os Centros de Estudos

Em 1978 dava-se continuidade aos Centros de Estudos,

que estavam-se processando já sem maiores dificuldades, dada

a evolução e, possivelmente, o amadurecimento do trabalho.

Os Coordenadores de Disciplinas vinham observando a

busca constante de atualização dos professores sob sua respo~

sabilidade. As dificuldades, que inicialmente eram tantas, já

se tornavam minimizadas com o decorrer da experiência.

Eventualmente o SO~ precisava interferir, ao detectar

uma necessidade comum a muitos grupos, como ocorreu ao ..... 1 n 1 Cl o

do segundo semestre desse ano. Atraves de uma circular di ri g!

da aos Coordenadores de Disciplinas era sugerida a inclusão

nos Centros de Estudos de dois assuntos considerados priorit~

rios: avaliação do planejamento em cada disciplina (com ênfase

nos criterios de avaliação adotados) e análise bimestral dos

resultados obtidos. Junto ã circular seguia uma ficha para con

trole do trabalho a ser realizado, através do levantamento dos

assuntos previstos para cada encontro (Anexo 9).

Os Seminários

Na primeira semana do segundo semestre, como vinha a

./contecendo já rotineiramente, estiveram suspensas as aulas p~

ra o seminário de atualização dos professores.

Foram enfocados temas como 110 contexto sócio-cul tural

e a educação no Brasil-hoje ll, "0 curriculo - um posicionamento

crítico U, "Arte e momento histõrico ll etc. A indicação dos te

mas e dos palestradores surgiu do corpo docente, atraves de

Page 64: ESTUDO SOMRE UMA ESTRAT[GIA DE ATUALIZAÇÃO DE …

52

sondagens promovidas pela equipe do SOP (Anexo 10).

Para avaliação do seminãrio foi organizada uma ficha,

em que os professores não eram solicitados a se identificarem

(Anexo 11). Torna-se interessante comentar alguns resultados

desse trabalho, para que se possa aquilatar o grau de satisfa

ção dos professores.

~ pergunta que avaliava os encontros quanto ao ape!

feiçoamento docente, 68,5% dos professores assinalaram os i

tens "bom" e "excelentell. Apenas 31,5% do grupo marcaram lira

zoãve1 11 e IIdeficiente ll•

Uma outra pergunta referia-se ã qualificação de qu~

tro aspectos do seminário: estrutura, escolha de temas, esco

lha de pa1estradores e organização. Assinalaram "bom ll, "muito

bom" e "excelente": quanto ã estrutura, 83,3% dos professores;

quanto ã escolha dos temas, 91,1%; quanto ã escolha dos pale~

tradores, 78,9%; e quanto ã organização, 88,9% do grupo. Os

baixos percentuais restantes ficaram com as categorias "razoá

ve 1 11 e " d e f i c i e n te 11 •

Quando indagados sobre a realização de experiências

semelhantes no futuro, apenas 2,3% dos professores mostraram­

se insatisfeitos, marcando o item lia experiência nao deverã

ser repetida", 31,0% marcaram "deverá ser reformul.ada ll e urna

/percentagem bastante significativa - 66,7% - assinalou IIdeverá

s e r re pe t i da" .

Outros Cursos e Atividades

Internamente, ou em convênio com outros órgãos (antl

90 CDRH, CTE, UERJ etc) eram, ainda, promovidos em 1978 outros

cursos e atividades de atualização: Língua Portuguesa para pr~

Page 65: ESTUDO SOMRE UMA ESTRAT[GIA DE ATUALIZAÇÃO DE …

53

fessores de 29 grau, Atualização de Professores ... em exerC1ClO

nos Cursos de Forma.ção de Professores, Seminário de Francês,

Seminãrio Integração Ensino-Comunidade e a 11 Semana de Ortofo

n i a. Em caso de coincidência com o horário das aulas,e sem

pre que possivel, os professores interessados em

eram liberados para freqUentã-los.

participar

Através do convênio com a UFRJ, os professores também

podiam cursar, a nfvel de p6s-graduação, no primeiro semestre:

Introdução i Educação Moderna, Introdução i Filosofia da Educa

ção, Fundamentos Filos6ficos do Curso de Ensino Superior, Epi~

temo10gia da Psicologia e Psicologia Social. No segundo seme~

tre eram oferecidos: Curricu10s e Programas, Biologia Educacio

na1, Epistemologia Genética e Filosofia da Educação.

Finalmente, ê importante relatar que através de ava

1iações constantes que se realizam ao final de cada perfodo es

colar, a direção tem procurado ouvir os professores e estã ci

ente de que a atualização desejada ainda não alcançou os obj~

tivos pretendidos. Mas hã toda uma açao, cuidadosamente p1an~

Jada, no sentido do envolvimento de todo o corpo docente e da

equipe tecnico-pedagógica, para tornar cada vez mais eficazes

os Centros de Estudos, os Seminãrios e outras oportunidades de

atualização oferecidas.

No Planejamento Global para 1979, (elaborado no final

de 1978), jã se encontrava previsto, dentre outros, o projeto

"Aperfeiçoamento de Professores", cujos objetivos achavam-se

assim definidos: IIpreparar o professor para participar de exp~

riências pedagógicas; integrar professores de cursos, series e

Page 66: ESTUDO SOMRE UMA ESTRAT[GIA DE ATUALIZAÇÃO DE …

54

di s c i p 1 i nas c o m uns e d i f e re n t e s; p os s i b i 1 i t a r o e s tu d o e o de

bate de assuntos ligados ao processo educacional/cultural". Pa

ra o desenvolvimento desse trabalho as estratégias, previstas

no mesmo documento, continuavam como jã de costume: os centros

de estudos semanais por area ou disciplina, os seminários de

professores e os cursos de aperfeiçoamento. As di reções dos

cursos, ao SOP e ao SOE cabia a responsabilidade do projeto em

pauta.

Page 67: ESTUDO SOMRE UMA ESTRAT[GIA DE ATUALIZAÇÃO DE …

4. PROCEDIMENTOS METODOLOGICOS

Para detectar as opiniões dos professores face ã atua

lização, optou-se por organizar um "inventãrio de opiniões so

bre atualização", que consiste em uma relação de enunciados p!

ra os quais as respostas variam numa graduação de cinco pontos

de concordância-discordância. Quanto a cada afirmação, é soli

citado ao professor que assinale sua opinião conforme o segui~

te critério: (a) completamente de acordo; (b) de acordo;(c) in

deciso; (d) em desacordo; e (e) completamente em desacordo.

Ao construir-se esse instrumento, inicialmente, proc~

deu-se ã elaboração dos itens, em número total de quarenta,ex!

tamente o dobro do que se'pretendia obter após o pré-teste.

Cerca de metade dos itens foram elaborados de forma a

corresponder ao extremo positivo das opiniões, enquanto a ou

tra metade correspondia ao extremo negativo, com o fim de evi

tar uma possível tendenciosidade ao estereótipo.

Esses itens foram submetidos ã apreciação de três juI

zes, professores de Prãtica de Ensino do IERJ, aos quais foi

solicitad6 que fizessem a avaliação de seu conteúdo, com vis

tas ~ esgotar as opiniões possíveis, e de sua forma, visando ã

qualidade da comunicação. A anã1ise dos comentãrios críticos

. / desses juízes determinou a forma final de cada i tem.

A segui r foram esses i tens re1 acionados de forma in

terca1ada para constituir o instrumento,que foi pré-testado em

um grupo de professores caracterizado como representativo do

55

Page 68: ESTUDO SOMRE UMA ESTRAT[GIA DE ATUALIZAÇÃO DE …

56

grupo de professores de primeiro grau do Instituto de Educação.

Optou-se por trabalhar com o grupo de professores do

primeiro grau por motivos econõmico~ e pelo fato de represent~

rem eles uma amostra menos diversificada no que se refere

matérias de ensino em que atuam.

-as

Para verificar a validade de cada item face aos resul

tados globais do inventário, recorreu-se ao cálculo dos lndi

ces de discriminação. Esse tratamento permitiu selecionar os i

tens que discriminavam o grupo de professores favoráveis do

grupo de professores não favorãveis ã atualização.

Após a análise dos'itens e a rejeição daqueles que

nao discriminavam, passou-se à escolha daqueles que apresent~

vam maior lndice de discr~minação e com eles construiu-se o

instrumento definitivo. O numero total de itens seleci onados

foi de vinte e todos apresentaram índice de discriminação sup~

rior a 1,5, de acordo com Baquero (1974).'

A seguir, procedeu-se à aplicação desse instrumento e

do que s t i o n á r i o d e c a r a c t e r i z ,a ç ã o do p r o f e s s o ~ i n d i v i d u a 1 me n te,

a cada um dos cento e quarenta e nove professores do primeiro

grau da instituição, sem que fosse fixado limite de tempo para

o seu preenchimento.

Uma vez analisados os inventários de opiniões, obser

//vou-se que cerca de dois terços do grupo de professores se re

velaram favoravelmente às atividades de atualização,numero bas

tante satisfatório.

Em face dessa revelação, cabia verificar que fatores

estariam influenciando essas opiniões.

A hipótese inicial, substantiva, foi, então, assim e

Page 69: ESTUDO SOMRE UMA ESTRAT[GIA DE ATUALIZAÇÃO DE …

57

1aborada: as opiniões dos professores do 19 grau do IERJ face

ã atualização apresentam uma relação com uma série de variá

veis que dizem respeito a condições profissionais e pessoais,

tais como segmento do 19 grau em que atuam, areas do curr;culo

em que lecionam, estado civil, sexo, idade, grau de instrução

dos pais e/ou cônjuges etc.

A partir da hipótese substantiva, foram elaboradas as

hipóteses estatfsti,cas, em sua forma nula, e que se encontram

a seguir relacionadas.

1. Ho Não hã difere'nça estatisticamente significat.i

va entre os professores do 19 e do 29 segmento do 19 gráu no

que se refere ã opinião face ã atualização.

2. Ho Não hã diferença estatisticamente significat.:!.

va entre os grupos de professores das diferentes ãreas do cur

rículo, no que se refere ã opinião face ã atualização.

3. Ho Não hã diferença estatisticamente significat.:!.

va entre os grupos de professores dos diferentes estados civis,

no que se refere ã opinião face ã atualização.

4. Ho Não hã diferença estatisticamente significati

va entre professores homens e mulheres no que se refere ã op.:!.

nião face ã atualização.

5.110

Não hã diferença estatisticamente significat.:!.

va entre os grupos de professores de di ferentes fai xas etãri as,

no que se refere ã opinião face ã atualização.

6. Ho Não hã diferença estatisticamente significati

va entre os grupos de professores filhos de pais de diferentes

níveis de escolaridade, no que se refere ã opinião face ã atua

lização.

Page 70: ESTUDO SOMRE UMA ESTRAT[GIA DE ATUALIZAÇÃO DE …

58

7. Ho Não h~ diferença estatisticamente significati

va entre os grupos de professotes cujas mães possuem di fe re n

tes niveis de escolaridade, no que se refere ã opinião face a

atualização.

8. Ho Não há diferença estatisticamente significati

va entre os grupos de professQres casados com cônjuges de dife

rentes níveis de escolaridade, no que se refere ã opinião face

ã atualização.

9. Ho Não há diferença estatisticamente significati

va entre os grupos de professores casados com cônjuges de di f!:,

rentes níveis ocupacionais, no que se refere ã opinião face a

atualização.

10. Ho Não há diJerença estatisticamente significati

va entre os grupos de professores com diferentes n~meros de fi

lhos menores, no que se refere ã opinião face ã atualização.

11. Ho Não há diferença estatisticamente significati

va entre os grupos de professores com diferentes numeros de em

pregos, no que se refere ã opinião face ã atualização.

12. Ho Não há diferença estatisticamente significati

va entre os grupos de professores de diferentes faixas de salá

rio mensal, pago pelo trabalho no Instituto de Educação,no que

se refere ã opinião face ã atualização.

13. Ho Não há diferença estatisticamente significati

va entre os grupos de professores de diferentes fa; xas de sa1á

rio mensal total, pago pelo conjunto de instituições em que

trabalham, no que se refere ã opinião face ã atualização.

14. Ho Não há diferença estatisticamente significati

va entre os grupos de professores dos diferentes níveis de es

Page 71: ESTUDO SOMRE UMA ESTRAT[GIA DE ATUALIZAÇÃO DE …

59

colaridade, no que se refere ã opinião face ã atualização.

15. Ho Não há diferença estatisticamente significatl

va entre os grupos de professores de diferentes fai xas de tem

po de serviço no magistério, no que se refere ã opinião face ã

atualização.

16. Ho Não hã difer~nça estatisticamente significat!

va entre os grupos de professores de diferentes fa; xas de ntime

ro de horas-aula semanais de trabalho, ministradas no Institu

to de Educação, no que se refere ã opinião face ã atualização.

17. Ho Não hã diferença estatisticamente significatl

va entre os grupos de professot~es de diferentes faixas de' nume

ro total de horas-aula semanais de trabalho, no que se refere

ã opinião face ã atualização.

18. Ho Não há diferença estatisticamente significat!

va entre os grupos de professores com diferentes motivos de es

colha do magistério como profissão, no que se refere ã opinião

face ã atualização.

19. Ho Não há diferença estatisticamente significatl

va entre os professores que pretendem e os que nao pretendem

permanecer no magistériO, no que se refere ã opinião face ã a

tualização.

20. Bo Não hã diferença estatisticamente, significatl

va entre os grupos de professores com di ferentes motivos pelos

quais querem permanecer no magistério, no que se refere ã opi

nião face ã atualização.

21. Ho Não há diferença estatisticamente significat!

va entre os grupos de professores com diferentes motivos pelos

quais não desejam permanecer no magistériO, no que se refere ã

Page 72: ESTUDO SOMRE UMA ESTRAT[GIA DE ATUALIZAÇÃO DE …

60

opinião face ã atualização.

° questionário que serviu para caracterizar o profe~

sor, quanto às variáveis contidas nessas hipóteses, incluiu

vinte e oito questões, do tipo fechado nos casos em que a cat~

gorização assim o permitiu. Esse questionário foi desenvolvido

a partir do trabalho "Caracterização do professor de -pre-escE.

lar do Estado do Rio de Janeiro" da Secretaria de Estado de E

ducação e Cultura (1978).

No que se refere a classificação dos cônjuges por

veis ocupacionais (hipótese 9) foi utilizada uma versao da hie

rarquia de prestígio de Hutchison, apresentada por Santos

(1967).

Em ambos os instrumentos decidiu-se que não" seria im

portante para a pesquisa o informante declarar seu nome.Dispe~

sando ao professor a identificação, acreditou-se que as respo~

tas fossem mais sinceras, uma vez que muitas respostas às pe!

guntas se referi am a assunto pessoal.

A tabulação dos dados coletados possibilitou a cons

trução de vinte e cinco tabelas de dupla entrada, das quais

constam a.opinião face à atualização e cada uma das outras va

riáveis referentes ao professor.

Como as variáveis envolvidas no estudo apresentavam­

. se subdivididas em categorias, o teste estatlstico de Qui-qu!

drado foi o escolhido para a testagem das hipóteses, ficando

estabelecido em 0,05 o nível de significância.

Limitações do Estudo

Tendo-se em vista que o Instituto de Educação ê uma u

nidade escolar autônoma quanto a instrumentais pedagógicos a

Page 73: ESTUDO SOMRE UMA ESTRAT[GIA DE ATUALIZAÇÃO DE …

61

serem desenvolvidos, estabelecendo metas e prioridades a nível

de instituição, os resultados do estudo nio podem ser generall

zados.

Por se tratar de um estudo de caso, as interpretações

feitas neste trabalho sobre os resultados alcançados devem ser

tomadas precisamente como esp~cíficas a um subgrupo de profe~

sares. Outrossim, o corpo docente de que trata o estudo e

constituído, em maioria, por professores que lã desejam traba

1har e que são requisitados de outras unidades escolares.

Naturalmente, por suas peculiares condições de °estru

tura, finalidade e organização, a instituição passa a atrair,

se nao bons professores, ao menos aqueles que se sintam cap~

zes de um trabalho de natureza elaborada, cuidada; e, ainda,

aqueles que se sintam dispostos a arcar com muitas responsabi

lidades, dentre outras a de estudar (por motivos variados, que

podem incluir, ate mesmo, o de não decepcionar aqueles que fo

ram os responsãveis por sua indicação e que tiveram confiança

no seu trabalho).

Esse é um aspecto que deve ser considerado, pois, po~

sivelmente, estã contribuindo para o nível de qualidade do cor

po docente.

Vale ressaltar ainda que embora nem todos os profess~

res que lã trabalham tenham sido requisitados, os que o foram

certamente passaram por algum tipo de processo de seleção. Se~

do assim, ê possível que passem eles a ser, dentro dos diver

sos grupos de troca de experiências de que participam, e1emen

tos que atuem, direta ou indiretamente, no sentido de elevar o

nível de motivação para um bom desempenho dos colegas.

Page 74: ESTUDO SOMRE UMA ESTRAT[GIA DE ATUALIZAÇÃO DE …

62

Deve-se, também, levar em consideração que a filoso

fia de ação adotada na escola - que relaciona como pontos bãsl

cos a integração de pessoas, gl4upos, setores e cursos, e as o

portunidades para os encontros de trocas de experiências den

tro dos grupos das diferentes disciplinas pare ce v i r f a v o 14e

cendo o "crescimento" profissional desses professores.

Finalmente, apesar de todas as ponderações até aqui

feitas, acredita-se que este estudo possa oferecer algumas co!!.

tribuições no tocante a procedimentos a serem utilizados para

atualizar professores, selecionados a partir dos resultados ob

tidos com a anãlise dos dados observados .

. .

Page 75: ESTUDO SOMRE UMA ESTRAT[GIA DE ATUALIZAÇÃO DE …

5. DESCRIÇ1s.D E ANÃLISE DOS RESULTADOS

Ao observarmos os dados referentes ã Tabe1 a 1, veri fi

camas que 40,3% dos professores trabalham no 19 segmento do 19

grau e 59,7% no 29 segmento. Tanto no 19 quanto no 29 segmento,

a maioria dos professores é favorável ã atual ização (71,7% e

64%, respectivamente).

Na Tabela 2, constatamos que 26,8% dos professores

trabalham com curricu10 por atividade, 16,8% atuam como profe~

sares de Ciincias Fisicas e Bio16gicas, 36,9% de Comunicação e

Expressão, 8,1% de Estudos Sociais, 1,4% de Educação Religiosa

e 10% como coordenadores. Dentre os professores que desenvo1

vem o curriculo por atividade ê que surge o maior percentual

de favoráveis ã atualização (75%), o que talvez possa ser ex

p1icado pela dificuldade que os professores sentem em

lhar com este tipo de curriculo.

trab a

Na Tabela 3, a distribuição da freqUincia por estado

civil assim se processa: 74,5·% de casados, 20,8% de solteiros,

2% de viúvos e 2,7% de desquitados. r interessante notar que

aproximadamente a metade dos professores estudados (49,9%) in

sere-se nas categorias "casado" e "favorãve1 ã atualização", o

que nos leva a supor que não sejam as responsabilidades assuml

das com o casamento (comumente apresentadas como justificativa

para o não cumprimento de tarefas inerentes ã profissão) um em

pecilho ã educação continuada.

Em relação ã Tabela 4, vale comentar que 92% dos pr~

fessores estudados são mulheres, o que talvez possa, em parte, 63

Page 76: ESTUDO SOMRE UMA ESTRAT[GIA DE ATUALIZAÇÃO DE …

64

explicar a opiniio favorivel i atualizaçâo revelada pela maio

ria do grupo, uma vez que os homens, quando professores, par~.

cem ocupar-se de um maior numero de empregos. Apenas 8% dos

professores estudados sao homens.

No que se refere ã Tabela 5, constata-se que 10,7%

têm de 18 a 26 anos, 30,9% de 27 a 35 anos, 43,6% de 36 a 44

anos, 13,4% de 45 a 53 anos e 1,4% de 54 a 62 anos. Quase 60%

dos professores estão, portanto, com mais de 35 anos, o que p~

rle sugerir que estejamos frente a um grupo que jã apresente um

bom nível de maturidade para a profissão.

Na Tabela 6, verifica-se que os pais dos professores

atingiram a escolaridade de nlvel superior em apenas 28,3% dos

142 casos considerados, uma vez que 7 professores deixaram de

responder a esse item.

Quanto ã Tabela 7, observa-se que o nível de escolar;

dade das mães atinge o superior completo em apenas 7% dos 144

casos em que a informação pedida nesse item foi declarada,Isto

nao ocorreu em 5 casos.

Em relação ã Tabela 8, é interessante notar que na

maioria dos professores casados - 75,6% - o nível de esco1ari

dade do cônjuge al cança o superior completo. Dentro deste gru , .

po observa-se ainda que a maioria, ou seja 70,1% posiciona-se

.---favoravelmente ã atualização.

Na Tabela 9, foram hierarquizadas, em nlveis, as ocu

paçoes dos cônjuges dos 115 pl'ofessores casados e um total de

12 deixou de declarã-las. Dos 103 que prestaram essa informa

ção, a categoria 2 (profissionais liberais, cargos de gerência

ou direção, proprietãrios de empresa de tamanho médio) é a que

Page 77: ESTUDO SOMRE UMA ESTRAT[GIA DE ATUALIZAÇÃO DE …

65

reune o maior numero de cônjuges, representada pelo percentual

de 58,2%. Dentre os professores casados com cônjuges deste ni

vel ocupacional, 66,7% se revelam favoriveis i atualização.

Observando-se a Tabela 10, ve-se que dentre os 90 pr~

fessores que têm filhos menores, um total de 66,7% têm um ou

dois filhos (respectivamente 27,8% e 38,9%). Nestes grupos, 80

e 82,9% respectivamente, manifestam-se favoráveis ã atualiza

ção. Ji no grupo de 3 fi 1 hos, os que são favoráveis represe,!!

tam apenas 45% do grupo. Esses dados sugerem que o -n ume ro de

filhos menores, possivelmente, venha a constituir uma variive1

que influencie a opinião em pauta.

Examinando-se a Tabela 11, verifica-se que os profe~

sores tem de 1 a 5 empregos, Os que têm um e dois empregos re

presentam, respectivamente, 43,6 e 42,3% do gt~upo total estuda

do. Dentre os que têm 1 emprego, 66,2% mostram-se favorãveis

ã atualização. No grupo com 2 empregos, 65,1% tambem o são.Mas

e interessante ressaltar que no grupo de professores com 3 em

pregos 78,9% revelam-se igualmente favorãveis,o que supoe nao

constituir motivo de desânimo, para esse grupo, o fato de assu

mi rem tantas horas de trabalho.

Na Tabela 12, pode-se observar que a faixa de sa1irio

mensal, pelo trabalho na escola, que inclui o maior numero de

-'professores é a de 1 a 2 salirios mínimos, representando 55%

do grupo estudado. A seguir encontram-se a de 3 a 4 salirios,a

de 5 a 6 e, finalmente, a de 7 e mais, com, respectivamente

34,9%,6,1% e 4,0% do grupo. Cabe ressaltar que se situa no

grupo que recebe, apenas, de 1 a 2 sa1ãrios pelo trabalho no

IERJ o maior percentual de professores favorãveis i atualiza

Page 78: ESTUDO SOMRE UMA ESTRAT[GIA DE ATUALIZAÇÃO DE …

66

çao (75,6% do grupo).

Ji na Tabela 13, em que ~ totalizado o sa1irio mensal

recebido nos diferentes cargos que têm 84 dos professores, a

faixa de 4 a 5 sa1irios mfnimos ~ a que re~ne maior numero, ou

sejam 33,3% dos professores. A seguir vêm 28,6% com 6 a 7 sa1i

rios, 17,8% com 10 ou mais satirios, 11,9% com 2 a 3 salirios

e 8,4% com 8 a 9 salirios.Tambim aqui vale comentar que na fal

xa dos menores salãrios esti o maior percentual de professores

favoriveis ã atualização (90% do grupo).

Na Tabela 14, constata-se que 63,8~~ dos professores

têm escolaridade a nivel de 39 gt'au, sendo que outros 12,7% i

gua1mente a têm, mas ainda incompleta. Nota-se, assim, grande

sintonia dos dados colhido,s com o que prescreve a Lei 5692/71,

~m termos de qualificação do magistério.

N a Ta bel a 1 5 , os re sul ta dos i n d i c a m que 74 , 5 % dos

professores têm mais de 10 anos de magistério. Contudo,o maior

percentual de professores favoráveis ã atualização se encontra

na faixa de 1 a 5 anos de tempo de serviço no magistirio(82,4%).

-Examinando-se a Tabel a 16, ve-se ,que as fai xas de nu

mero de horas semanais de trabalho na escola em que há maior

concentração de professores são as de 15 ou menos e de 21 a 25

horas, com, respectivamente, 49,7% e 39,6% do total de profe~

,sores. Na faixa de 16 a 20 horas ê que se encontra o maior pe~

centual de professores favoriveis ã atualização, representado

por 84,6%.

Em relação ã Tabela 17, observa-se que o numero total

de horas semanais de trabalho, para os professores que se o

cupam de outras atividades remuneradas, vai alem de 41. são 14

os professores que estão nessa faixa, significando 16,6% dos

Page 79: ESTUDO SOMRE UMA ESTRAT[GIA DE ATUALIZAÇÃO DE …

67

84 professores que exercem mais de uma atividade. A maior pe.!:.

centagem de professores favoriveis encontra-se nos grupos que

trabalham de 26 a 35 horas semanais e esti representada por

75% desses grupos.

As Tabelas 18, 19,20 e 21 dão-nos uma idéia do grau

de motivaçio desses professores para o exercfcio da profissão.

A escolha do magistério por vocaçao aparece assinala

da por 78,6% dos casos. Contudo, a percentagem dos que decla

ram desejar permanecer no magistério é de 63,8% dos casos. O

motivo mais apontado pelos que querem continuar no magistério

é o gosto pela profissão, representada por 70,4% desse grupo.

Como motivo com que justificam a vontade de nao continuar -e

indicada a mi remuneraçioem 75% desses casos. Dentre os pr~

fessores que expressam seu estado de duvida quanto ã -pe rOl an e!!.

cia futura no magistério, muitos resolveram citar suas razões,

embora este item não constasse do questionãrio. sio elas: dese

jo de continuar os estudos para ter acesso a outras opçoes no

mercado de trabalho, os baixos salários que recebem e a neces

sidade de levar para casa muitas das tarefas inerentes -a fun

çao.

Embora observissemos, nos quadros anteriores, que al gumaS' tendências. talvez pudessem sugerir fatores que estariam

influenciando a opiniio favorive1 dos professores face i atua

1izaçio, no teste de qui-quadrado, aplicado para detectar po~

siveis correlações existentes, somente nas hipóteses 10, 12 e

20 isto realmente ocorreu.

Ao procedermos ã anãlise da Tabela 22, dos resultados

do teste, constatamos que as hipóteses 1,2,3,4,5,6,7,8,

9, 11, 13, 14, 15, 16, 17,18, 19 e 21 nio pu<ieram ser rejeit~

Page 80: ESTUDO SOMRE UMA ESTRAT[GIA DE ATUALIZAÇÃO DE …

68

das (ao nlve1 de significância de 0,05). Isto significa que a

opinião do professor face ã atualização não depende da

variãve1 imp1lcita em cada uma das hipóteses em particular, c.2.

mo por exemplo, em relação ã hip5tese 1: a opiniio dos profe!

sores face ã atua1izaçio não depende do segmento de ensino em

que t r a b a 1 h a m . R e s p e c t i v a m e n te, no que sere f e r e a sou t r a s h i

póteses acima mencionadas, a opinião dos professores também

nao depende de: ãrea curricular em que atuam, estado civil, se

xo, faixa etãria, nlveis de instrução do pai, da mie e do -con

juge, nível ocupacional do cônjuge, numero de empregos,sa1ãrio

total recebido, nlve1 de esc'olaridade, tempo de magistério, nu

mero de horas semanais na escola, total de horas semanais de

trabalho, motivo da escolha de magisterio como profissio, pr~

tensão de continuar ou não no magistério, motivo da pretensio

de não permanecer no magistério.

Cabe agora tecer comentãl"io sobre as hipóteses 10, 12

e 20, que foram rejeitadas ao nive1 de significância de 0,05.

Com relação a essas hip5teses.são apresentadas nas pãginas 113,

114 e 115 as Tabelas de onde se extraíram os qui-quadrados, p~

ra possibilitar uma análise das categorias que mais concorre

ram para a significância do teste. Para atender-se ao press~

posto do qui-quadrado que nao se pode ter muitas freqOências

esperadas inferiores a 5, por vezes tornou-se necessãrio rea

gruparem-se categorias, a fim de se obterem freqUências maio

res.

Quanto ã hip5tese 10, é de se supor que há uma rela

- -çao entre o numero de fi lhos menores que o professor tem e a

sua opinião face ã atualização.

Page 81: ESTUDO SOMRE UMA ESTRAT[GIA DE ATUALIZAÇÃO DE …

69

Parece que c maior numero de filhos do professor faz

com que tenha uma opinião IInão favorãve1" ou "indiferente ll• vê

-se que enquanto se esperava 20,34 na categoria IIfavorãve1 11 ,em

relação aos professores com 3 ou mais filhos, somente se obser

vou uma freqUência de 12, enquanto que nas categorias "não fa

vorãve1" e "indiferente" a freqUência observada foi maior que

a esperada.

Por outro'lado, constata-se que nos professores com 1

e 2 filhos, as freqUências observadas na categoria IIfavorãvel"

foram maiores que as freqUenci as esperadas.

Quanto ã hipótese 12, ê de se supor que haja uma rela

çao entre a opinião do professor face ã atualização e o sal~

rio mensal que recebe pelo trabalho na escola. A hipótese nula

i,rejeitada a nive1 de 0,05.

Parece que os professores com menores salãrios (1 a 2

sa1ãrios minimos) apresentam uma opinião "favorãve1" em maior

numero do que o que se esperava: enquanto se esperava 55,03, a

freqUencia observada foi 62; na categoria "não favorãvel", en

qU'anto se esperava 18,.71, se obteve apenas 13.

Nos professores com 3 ou 4 salãrios minimos se obser

va o contrãrio: enquanto na categoria "favorãve1" se esperava

34,90, se obteve apenas 28; jã na categoria "não favorãve1" ,en

quanto se esperava 11,87, se obteve 20.

N os p r o f e s s o r e s c o m sal ã ri o s s u p e ri o r e s (5 e m ai s s a

lãrios minimos), na categoria "favorãve1 11 a freqUência esper~

da e a obtida são praticamente equivalentes, havendo uma dis

crepãncia nas categorias IInão favorãvel ll e "indiferente": na

"não favorãvel ll a obtida ê menor do que a esperada, enquanto

Page 82: ESTUDO SOMRE UMA ESTRAT[GIA DE ATUALIZAÇÃO DE …

70

-que na "indiferente", a obtida e maior do que a esperada.

Sintetizando, pode-se dizer que os professores com me

nores salários sao os que têm, em maior numero, uma

mais favorável do que se esperava.

opinião

No que se refere i hip~tese 20, tambim ~ rejeitada a

nível de 0,05, fazendo supor haver uma relação entre a opinião

do professor face ã atual ização e os moti vos pelos quais perm2.

nece no magist~rio.

As categorias que mais concorreram para a magnitude

do qui-quadrado foram as que se referem a "outros motivos" a

pontados para a continuação no magist~rio. A Tabela 25 mostra

que na categoria "não favorável" se esperava uma freqüência de

3,15 e se observou uma freqlJência bem maior (8), enquanto que

na categoria Ifavoráve1" a freqOência observada foi menor que

a esperada.

Levando-se em .conta que na categori a "Outros 11 se gr~

param, para efeito do cálculo do qui-quadtado, os motivos "não

existência de empregos mais vantajosos", "garantia de emprego"

e "outros" propriamente ditos, parece poder-se inferir que mo

tivos de acomodação gerem opiniões de "não favorabi lidade" a

atualização.

Contrariamente, no motivo "gostar da profissão" cons

tata-se que, na categoria "não favorâvel", enquanto se esper~

va 14,11 de freqUência se observou apenas 8; e na categoria"f2.

vorâvel" a freqUência observada foi de 51, enquanto a esperada

era 47,25.

Embora a hip~tese que confronta a opinião face i atua

1ização com o motivo da não continuação no magist~rio, den t re

-

Page 83: ESTUDO SOMRE UMA ESTRAT[GIA DE ATUALIZAÇÃO DE …

71

os professores que nao pretendem continuar leci onanào, tenha

sido aceita, cabe analisã-la comparatoivamente com a hipótese

20 (moti vo da .conti nuação). Um total de 45% dos professores

que pretendem abandonar a profissão, embora sejam favorãveis

i atualização, o fazem devido i mã remuneração; igualmente 25%

não favorãveis, dentre os que pretendem sair do magistério, o

fazem também pelo mesmo motivo.

Page 84: ESTUDO SOMRE UMA ESTRAT[GIA DE ATUALIZAÇÃO DE …

6. CONCLUSOES E SUGESTOES

Em resumo, a partir da apreciação dos resultados obti

dos em relaçio ao problema, concluimos que se, numa institui

çao escolar, as diretrizes norteadoras do trabalho valorizam o

aperfeiçoamento dos professores, o envolvimento do corpo docen

te torna-se uma realidade.

Convem ressaltar, aqui,a importância dos papéis assu

midos pelos diretores de escolas. Nas oportunidades em que a

literatura a respeito se refere as funções dos administradores

escolares, é comum encontrarmos a afirmação de que ele pode se

tornar agente ou inibidor de mudanças na escola.

Se a direção de lIm estabelecimento de ensino se pr~

p~e a reservar parte da carga hor~ria de seus professores para

a troca de experiências, para a reflexão sobre as pr~ticas que

vêm sendo realizadas e para o estudo de assuntos subsidiãrios

a melhores formas de ação pedag5gica, a atualização torna-se

muito mais acessivel ao professor.

Esse tipo de experiência, que representa uma volta -a

simplicidade, parece bastante mais realista do que os sofisti

cados programas de capacitação de docentes, realizados em mas

sa; isto porque ê caracterizado por situações que' tomam como

referenci al o di a-a-dia da ati vi dade do professor, cri ando con

dições para uma dialética entre a teoria e a prãtica.

V~rias poderão ser as formas de organização des s es

grupos: com ou sem a presença de um coordenador de disciplina,

72

Page 85: ESTUDO SOMRE UMA ESTRAT[GIA DE ATUALIZAÇÃO DE …

73

ou de irea de estudos; com ou sem a orientação de um supervl

soro O importante ~ que encontros desse g~nero possam realizar

-se, que sejam freqOentes e periódicos, e que sejam repensados

con ti nuamen te.

t possivel que um dos frutos dessa experi~ncia seja a

reaçao positiva que os professores apresentam ao serem chama

dos a manifestar sua opinião sobre as oportunidades de atuali

zarem-se. Hi evidências de que, com um trabalho dessa natureza,

ao menos o professor se encontra mais satisfeito.

Mas, é i m p o r ta n t e c o n v i r que e s s a e a p e nas uma mo da, 1 i

dade, dentre outras, de atual i zação de professores; trata-se

de uma das possíveis alternativas, que pode e deve ser repens~

da, como tentati va que ~ ele aproximação do real.

Sabemos, outrossim, que o problema de atualização do

cente ~ um recorte da realidade que não pode ser tratado isola

damen te. Para quem vem se dedicando ao magistério nesses ülti

mos anos, estã evidente o fato de que a produtividade neste

campo de trabalho humano anda mui to defasada do esperãvel ,pelo

desgaste permanente em que vive o profissional.

Na verdade, tanto o grupo que está investido de fun

çoes 'de chefia e liderança, quanto o grupo que está na sala de

aula v~m desejando manter um padrão pedagógico de alto nível,

em que acreditam todos, mas que estã fadado ao desaparecimento,

se as condições de trabalho do professor não se tornarem mais

favoráveis, começando pela remuneração.

Com base no levantamento dos dados referentes ã exp~

riência desenvolvida, sugere-se que:

Page 86: ESTUDO SOMRE UMA ESTRAT[GIA DE ATUALIZAÇÃO DE …

74

seja efetivamente considerada, pelos sistemas de ensi

no de nosso país, a necessidade de educação continuada dos pr~

fes so res ;

sejam oferecidas aos professores condições para atua

lização no pr5prio ambi.ente e horirio de trabalho;

seja uma parte do tempo dessas sessoes destinada a

leituras relacionadas a reflexões sobre as priticas desenvolvi

das; - -os orgaos governamentais facilitem a cada escola con

siderar responsabilidade sua a atualização de seus professores,

oferecendo-lhes meios de operacionalizar os objetivos propo~

tos a nível de expectativas do grupo social a que a escola de

ve estar servindo;

sejam desenvolvidas outras investigações de maior prQ

fundidade e extensão, no sentido de avaliar a eficácia dos Ccn

tros de Estudos, ,em condições objetivas ..

Page 87: ESTUDO SOMRE UMA ESTRAT[GIA DE ATUALIZAÇÃO DE …

R E F E R r N c I A S

B I B L I o G R ~ F I C A S

75

Page 88: ESTUDO SOMRE UMA ESTRAT[GIA DE ATUALIZAÇÃO DE …

76

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Page 90: ESTUDO SOMRE UMA ESTRAT[GIA DE ATUALIZAÇÃO DE …

ANEXOS

78

Page 91: ESTUDO SOMRE UMA ESTRAT[GIA DE ATUALIZAÇÃO DE …

ANE XO 1

INVEHT7\RIO DE OPlrnOES SOBRE ATUALIZAÇliO

79

Page 92: ESTUDO SOMRE UMA ESTRAT[GIA DE ATUALIZAÇÃO DE …

80

A seguir voei encontrari uma sirie de afirmaç5es que se referem ã atualização de professores. Leia devagar cada uma delas e, em seguida, emita sua opinião a respeito. Se você estiver "completamente de acordo" (CA) com a ideia expressa, assinale a coluna correspondente. Do mesmo modo, se estiver somente lide acordo" (A), ou "indeciso" (I), ou apenas lIem desacordo ll (O), ou "completamente em desacordo" (CO), marque a -coluna respectiva.

CA A I O CO --( 1 ) Estou sempre disposto ( a ) a fre -

qUentar cu rso s de atualização.

(2 ) Os cursos de atualização sao 1m -portan tes porque se consegue por em pritica o que se aprende.

(3) Ser professor e urna vocaçao inata, para a qual em nada contribuem os cursos de atualização.

(4) Gos to mais de estudar sozinho (a)

do que de freqUentar cursos de atualização.

(5) A direção da escola na qual traba -lho deveria promover cursos de a-tualização com freqUênci a.

(6 ) Os cursos de atualização não cos -tumam atender aos i n te res s es dos professores.

Page 93: ESTUDO SOMRE UMA ESTRAT[GIA DE ATUALIZAÇÃO DE …

(7) Todos os elementos da escola de­vem freqUentar cursos de atuali­zação.

(8) Sou favorãve1 aos cursos de atua 1ização porque me possibilitam a troca de experiências com meus colegas.

(9) t melhor receber material impre! so de atualização profissional do que freqUentar cursos para este fi m •

(10) Qualquer atividade dedicada a mi nha atualização tem meu apoio.

(ll)Seria mais fãci1 para mim se re cebesse os planos de aula pron­tos,. a o i n v e s de s e r o b r i g a d o (a) a freqUentar cursos de atualiza­çao.

(12)Procuro estar a par de tudo de novo que acontece em educação , sem freqUentar cursos de atuali­zaçao!

(13)Acho que trabalho muito bem e n~ da hã nos cursos de atualização que possa me interessar.

(14) Os cursos de atuali zação devem ser realizados com regularidade.

81

CA

Page 94: ESTUDO SOMRE UMA ESTRAT[GIA DE ATUALIZAÇÃO DE …

(15) O bom professor e aquele que constantemente se atualiza.

(16) Os cursos de atualização contr! buem com novos recursos metodo­lógicos para o trabalho do pr~

fessor.

(17) Sempre que sou obrigado (a) a fazer um curso de atualização ru penso: "Que ê que vou fazer lã?'

(18) t impossível melhorar a qualid! de do meu trabalho sem fazer cur sos de atualização.

(19) Os cursos de atualização sao u­ma perda de tempo.

(20) Espero melhorar meu trabalho ao fim de mais alguns anos de ser­viço, sem precisar de cursos de atualização.

82

CA A I o CD

Page 95: ESTUDO SOMRE UMA ESTRAT[GIA DE ATUALIZAÇÃO DE …

ANEXO 2

QUESTION~RIO PARA CARACTERIZAÇÃO DO PROFESSOR

83

Page 96: ESTUDO SOMRE UMA ESTRAT[GIA DE ATUALIZAÇÃO DE …

84

L Segmento do 19 grau em que trabalha

2. ~rea do Curricu10

.3. Es tado Civil

4. Sexo

5. Faixa de Idade

1 -O de 18 a 26

2 -O de 27 a 35

3 -O de 36 a 44

4 -O de 45 a 53

5 -u de 54 a 62

Nivel de Escolaridade dos Pais ou Responsáveis e do Cônjuge

( 6. ) PA I

( 7 • ) ( 8. )

MAE CONJUGE

1 - analfabeto ..................... O O O 2 - 19 grau ( 1 a • ã 4a. serie - in com

p 1 e to) O O O 3 19 grau ( 1 a . - 4a. seri e - a - com

O pleto) O' O 4 - 19 grau (5a. ã 8a. se ri e - incom

O pleto) O U

5 19 grau (5a. - 8a. se ri e - a - com O p 1 e to) O O

Page 97: ESTUDO SOMRE UMA ESTRAT[GIA DE ATUALIZAÇÃO DE …

6 - 2Q grau incompleto .............

7 - 2Q grau completo •••••••• ~ ••.•.•

8 - superior incompleto ............

9 - superior completo ••••••••.•••.•

10 - ocupaçao do cônjuge

Numero de

11 - D filhos menores

12 - D filhos maiores

13 - O outros dependentes

(6. )

PAi

D O O O

( 7 • )

MJS:E

D O

I

D i

D

85

( 8. )

CONJUGE

D D D O

14 - Numero de empregos que você tem, alem deste cargo no Esta

do ••••••••••••••••••.•••••••••••••••••••••••••••••• O

15 - Tipo de atividade remunerada que exerce, alem deste empr!

go no Estado, e local em que a exerce

Page 98: ESTUDO SOMRE UMA ESTRAT[GIA DE ATUALIZAÇÃO DE …

86

16 - O salãrio bruto mensal que recebe pelo trabalho nesta es

cola estã na faixa de

1 O 1 a 2 salãrios minimos

2 - O 3 a 4 salãrios mlnimos

3 - O 5 a 6 salários minimos

4 - c=J 7 e mais salãrios minimos

17 - Se você tem mais de um emprego, o sa1ãrio bruto que rece

be em todas as atividades profissionais estã na faixa de

1 c=J 2 a 3 salãrios minimos

2 - c=J 4 a 5 salãri'os minimos

3 - c=J 6 a 7 salãrios minimos

4 - c=J 8 a 9 salários rninimos

5 - c=J 10 e mais salários minimos

18 - Seu nivel de escolaridade

1 -O 29 grau completo

2 -O es tu dos adicionais

3 -c=J curso universitário incompleto

4 - O curso universitário completo

Page 99: ESTUDO SOMRE UMA ESTRAT[GIA DE ATUALIZAÇÃO DE …

19 - Qu a 1 ?

20 - Estã fazendo, atualmente, algum curso universitário?

21

1 - O SIM

2 - O N~O

- Se SIM, qual?

87

22 - Quan tos -anos voce tem de magistério (incluindo o corrente

ano) ?

O 23 - Quantas horas ~e aula, por semana, você dá nesta escola?

o -24 - Se voce trabalha em outra(s) escola(s), quantas horas de

aula, por semana, você dá nessa(s) outra(s) escola(s)?

o

Page 100: ESTUDO SOMRE UMA ESTRAT[GIA DE ATUALIZAÇÃO DE …

88

25 - Que motivo levou voce a escolher a carreira do magistirio?

1 - O Vocação

2 O Desejo da famllia

3 - O Econômico

4 O "Status" social

5 - O Outro Qual?

26 - Você pretende continuar n o ma g i s tê r i o ?

1 - O Sim

2 - D Não

3 - D Não sei

27 - Se pretende continuar no magistério, por que motivo o faz?

1 -

2 -

3 -

4 -

5 -

6 -

D O O D D O

Ser bem remunerado

Exigência de poucas horas de trabalho fora casa

Nio existência de empregos mais vantajosos

Ter uma garantia de emprego

Gostar da profissão

Outro motivo

Qual?

de

Page 101: ESTUDO SOMRE UMA ESTRAT[GIA DE ATUALIZAÇÃO DE …

89

28 - Se NltO pretende continuar no magisterio, que motivos es

tão determinandc essa decisão?

1 -

2 -

3 -

4 -

5 -

6 -

D D D D D D

M ã re m une r a ç a o

Muitas horas de trabalho, alem do que se dá escola

EXigência de constante aperfeiçoamento

Falta de vocaçao

na

Ter concluldo ou estar concluindo curso que po~ s i b i 1 i ta a tua r e m o u t r a ã re a

Outro

Qual?

Page 102: ESTUDO SOMRE UMA ESTRAT[GIA DE ATUALIZAÇÃO DE …

ANE XO 3

TABELAS

90

Page 103: ESTUDO SOMRE UMA ESTRAT[GIA DE ATUALIZAÇÃO DE …

91 Tabe 1 a 1

Professores Segundo a Opinião Face ã Atualização e o Segmento do Primeiro Grau em que Trabalham

(Dados Percentuais - 1979)

Segmento Favoráveis do 19 Grau (n=100)

Primei ro 71 .7 (n=60) 43,0

28,9 Segun do 64,0 (n=89 ) 57,0

38,2 Total 67,1 (n = 149 )

Opinião Face ã Atualização

Não Favorãveis In de ci s os (n=34) (n=15)

23,3 5,0 41 ,2 20,0 9,4 2,0

22,5 13,5 57,8 80,0 13,4 8, 1 22,8 10 ,1

Total (n=149)

40,3

59,7

100,0

Nota: Os pc rcen tu a i s , quando em grupos de três, re fe rem-s e , re!. pe cti vamen te, a: - percentagem em re lação ao - de p ro f e s s ore s numero por

segmen to - percentagem re 1 ação - de professores em ao numero por o

pinião -

- pe rcen ta gem re 1 ação - total de professores. em ao numero

Page 104: ESTUDO SOMRE UMA ESTRAT[GIA DE ATUALIZAÇÃO DE …

Tabe 1 a 2

Professores Segundo a Opinião Face ã Atualização e a ~rea Curricular em que Atuam

Are a de Atuação

Currlculo por ativi dade -(n=40)

Ciênci as F;sicas e Biológicas (n=25)

Comunica­ç~o e Expre! sao (n=55)

Estudos So ciais (n=12)

Educação Re 1 i gi os a (n=2)

Coordena­çao (n=15)

Total (n=149)

(Dados Percentuais,:, 1979)

favorãveis (n=100)

75,0 30,0 20,.1

56,0 14,0 9,4

67,3 37,0 24,8

58,3 7,0 4,7

50,0 1 ,O 0,7

73,3 11 ,0

7,4 67,1

Opinião Face ã Atualização

Não Favoráveis (n=34)

17 ,5 20,6

4,7

24,0 17,6 4,0

21,8 35,3

8,1

41 ,7 14 ,7 3,4

o ,O 0,0 O ,O

26,7 11 ,8 2,6

22,8

Indecisos (n=15)

7,5 20,0

2,0

20,0 33,3 3,4

10,9 40,0

4,0

o ,O O ,O 0,0

50,0 6,7 0,7

0,0 0,0 0,0

10.1

92

Total (n=149)

26,8

16,8

36,9

8,1

1.4

10,0

100,0

Nota: Os percentuais, quando em grupos de três, referem-se,res pectivamente, a: -- percentlgem em relação ao número de professores por a

rea de atuação - percentagem em relação ao número de professores por ~

pinião percentagem em relação ao número total de professores

Page 105: ESTUDO SOMRE UMA ESTRAT[GIA DE ATUALIZAÇÃO DE …

Es tado Ci vi 1

Casado (n=111)

Solteiro (n=31)

Viuvo (n=3)

Desquitado (n=4 )

Total (n=149)

Tabe la 3

Professores Segundo a Opinião Face ã Atualização e o Estado Civil

(Dados Percentuais.- 1979)

Opinião Face ã Atualização

Favorãveis Não Favorãveis Indecisos (n=100) (n=34) (n=15)

65,8 24,3 9,9 73,0 79,4 73,3 49 ,9 18, 1 7,4 67,7 19 ,4 12,9 21 ,0 17 ,6 26,7 14 ,1 4,0 2,7

100,0 0,0 0,0 3,0 0,0 0,0 2,0 0,0 0,0

75,0 25 ,O 0,0 3,0 2,.9 O ,O 2,0 0,7 0,0

67,1 22,8 10, 1

93

Total (n=149)

74,5

20,8

2,0

2,7

100,0

Nota: Os percentuais, quando em grupos de. três, referem-se "re!, pe cti vamen te, a: - percentagem em relação ao numero de professores por

estado civil - percentagem em relação ao numero de professores por o

pinião - percentagem em relação ao numero de total de professo

res

Page 106: ESTUDO SOMRE UMA ESTRAT[GIA DE ATUALIZAÇÃO DE …

Sexo

Masculino (n=12)

Feminino (n=137)

Tota 1 (n=149)

Tabela 4

Professores Segundo a Opiniio Face i Atualizaç~o e o Sexo

(Dados Percen tua i s - 1979)

Opinião Face ã Atualização

Favoráveis Não Favorãveis Indecisos (n=100) (n=34) (n=15)

66,7 16,7 16,7 8,0 5,9 13,3 5,4, 1 ,3 1 ,3

67,2 23,4 9,5 92 ,O 94, 1 86.7 61 ,7 ' 21 ,5 8,8

67, 1 22,8 10,1

94

Total (n=149)

8,0

92,0

100,0

Nota: Os percentuais, quando em grupos de três, referem-se ,re! pectivamente, a: - percentagem em relação ao n~mero de professores por se

xo - percentagem em relação ao n~mero de professores por o

pinião - percentagem em relação ao número total de professores

Page 107: ESTUDO SOMRE UMA ESTRAT[GIA DE ATUALIZAÇÃO DE …

Tabe 1 a 5

Professores Segundo a Opinião Face ã Atualização e a Faixa Etãria em que se Situam

Faixa de Idade

18 a 26 anos (n=16)

27 a 35 anos (n=46)

36 a 44 anos (n=65)

45 a 53 anos (n=20)

54 a 62 anos (n=2)

Total (n=149)

(Dados Percentuais - 1979)

Opinião Face ã Atualização

Favorãveis (n=100)

68,8 1-1 ,O 7,3

78,3 36,0 24,2 58,5 38,0 25,5 70,0 14,0 9,4

50,0 1 ,O 0,7

67,1

Não Favorãveis (n=34)

25 ,O 11 ,8 2,7

15,2 20,6 4,7

27,7 52,9 12 • 1 20,0 11 ,8 2,7

50,0 2 ,9 0,7

22,9

I n de ci s os (n=15)

6,3 6,7 0,7 6,5

20,0 2,0

13,8 60,0 6,0

10,0 13 ,3

1 ,3 0,0 0,0 0,0

10,0

95

Total (n=149)

10 ,7

30,9

43,6

13,4

1,4

100,0

Nota: Os percentuais, quando em grupos de três, referem-se,re~ pecti vamen te, a: - percentagem em relação ao numero de professores por

fai xa de idade - p~rç~ntagem em relação ao número de professores por o

plnlao

- percentagem em relação ao número total de professores

Page 108: ESTUDO SOMRE UMA ESTRAT[GIA DE ATUALIZAÇÃO DE …

Professores Seg~ndo a Opiniâo Face i Atualizaçio e o Nivel de Escolaridade do Pai

Níve 1 de Es co T li r i d li de -

do Pai

19 grau- 19 segmento in completo (n"7)

1Q grau- 19 segmento completo (n .. 19)

19 grau- 2Q segmento in comp 1 eto (n .. 13)

19 grau- 2Q segrnento completo (n.16)

29 grau in completo (n .. 6)

29 gi6 au com p le to (n .. 31)

Superior in completo (n .. l0)

Superior com pleto (n,,40)

Total (n .. 142)

(Dados Percentuais -1979)

Opinião Face ã Atualização

Favoráveis (n -9 5)

57,1 4,2 2,8

57,9 11 ,6 7,8

69,2 9,5 6,3

81,3 13 ,7 9,2

67,7 22,1 14,8

80,0 8,4 5,6

60,0 25,3 16,9

66,9

Não Favorãveis (n2:33)

28,6 6,1 1 ,4

26,3 15 ,2 3,5

23 t 1 9,1 2,1

-18,8 9,1 2,1

o ,O 0,0 O ,O

16 , 1 15,2 3,5

20,0 6,1 1,4

32,5 39 ,4 9,3

23,3

In de ci s os (n=14)

14,3 7,1 0,7

15,8 21.4

2,1

7,7 7,1 0,7

0,0 0,0 0,0

16,7 7 , 1 0,7

16 ,1 35,7 3,5

0,0 0,0 0,0

7,5 21 ,4

2,1

9,8

96

Total (n'" 142 )

4,9

13,4

9,1

4,2

21,8

7,0

. 28,3

100,0

Nota: Nio foram computados nest~ tabela sete professores, por nao terem declarado o nivel de escolaridade do pai. Considerando apenas os professores que declararam o ní vel de escolaridade do pai (142). os pe."centuais ,quando em grupos de três,rcfcy·em-se. respectivamente, 3:

- percentagem em relação ao nGmero de professores por nlvel de escolaridade do pai

- percentagem em relação ao nGmerb de professores por Q pinião

- percentagem em relação AO numero totnl de professores

Page 109: ESTUDO SOMRE UMA ESTRAT[GIA DE ATUALIZAÇÃO DE …

,

97

Taf:.ela 7

Professores SeGundo a Opini~o Face i Atualização , ~ o Nr~el de Escolaridade da Mie

(Dados Percentuais - 1979)

NTvel de [s OpiniÃo Face a Atualização col~rid~d~- ------------.-------------------------------------da Mie F&voriveis Nio Favorivcis Indecisos Total

(n-144)

Analfabeto (n-2)

19 grau- 19 segmen to 1 n comp leto (n-11)

10 grau- lQ segmento completo (n-26)

19 grau- 29 segmento in completo (n-20)

19 9 r"u -29 segi71ünto completo (n .. 28)

2Q grau in completo (n-10)

2Q gr&u com ploto (n-34)

(n D 95) (o-34) (n=15)

50.0 1 , 1 0,7

54,5 6,3 4,2

65.4 17,9 11 ,8

60,0 12,6 8,2

6 7 ~9 20,0

'13, %

60.0 ·6.3 4.2

70.6 25,3 16,7

o ,O 0.0 O ,O

36,4 11 ,8 2.7

26,9 20,6 4,8

25.0 14,7 3,5

21.4 17.6 4,2

30,0 8,8 2,1

23.5 23.5 5,6

. 50,0 6,7 O .7

7.7 13.3

1 ,3

15.0 20,0

2,1

10.1 20,0

2,1

.10.0 6,7 0,7

5.9 13.3 1,4

7,6

Sup~rior in . completo

(n=3 ) 66.7

2,1 1.4

33,3 6,7 0,7

Supcr10," comp le to ( n= 10)

80,0 8.4 5,6

10,0 2,9 0,7

10.0 . 6,7 0,7

Totol (n .. 144)

66,0 23,6 10,4 100.0

Nota: Nio foram computados nesta tabela cinco professnres,por nao terem declarado o nivel de escolaridade da mie. Considerando apenas 05 professores que declararam o nI vel de escolaridade da mie (144). os percentuais quando em grupos de três. referem-se. respectivamente, a: _ percentagem em rel~ç:o ao numero de professores por

nTvcl de escolaridade tia mie _ pErcentag~m em relaçio ao numero de professores por ~

pinião _ percentagem em relação ao numero total de professores

Page 110: ESTUDO SOMRE UMA ESTRAT[GIA DE ATUALIZAÇÃO DE …

Tabe 1 a 8

Professores Segundo a Opinião Face ã Atualização e o NTvel de Escolaridade do C~njuge

(Dados Percentuais" 1979)

NTvel de Es co1aridade­do Cônjuge

19 grau com p1eto (n=3)

29 g ra u in comp le to (n=4)

29 grau com p1eto (n=12)

Superior in completo (n=9 )

Superior com p 1eto (n=87)

Total (n=115)

Favoráveis (n=77)

100,0 3,9 2,6

75,0 3,9 2,6

58,3 9, 1 6 , 1

33,3 3,9 2,6

70, 1 79,2 53,0 66,9

Opinião Face ã Atualização

Não Favoráveis (n =27)

0,0 O ,O 0,0

25,0 3,7 0,9

33,3 14,8 3,5

66,7 22,2 5,2

18,4 59,3 13,9 23,5

Indedsos (n=l1 )

0,0 0,0 0,0

O ,O 0,0 0,0

8,3 9, 1 0,9

O ,O 0,0 0,0

11 ,5 90,9

8,7 9,6

98

Total (n=115)

2,6

3,5

10,5

7,8

75,6

100,0

Nota: Nesta tabela não figuram os professores solteiros. Os percentuais foram calculados sobre o numero de profess~ res casados; quando em grupos de três, eles referem-se, respectivamente. a: .. percentagem em relação ao numero de professores por

nlvel de escolaridade do cônjuge .. percentagem em relação ao numero de professores por ~

pinião .. percentagem em relação ao numero total de professores

Page 111: ESTUDO SOMRE UMA ESTRAT[GIA DE ATUALIZAÇÃO DE …

I

'.

Tabel a 9

Professores Segundo a Opinião Face ã Atualização e o NTvel Ocupacional do C~njuge

(Dados Percentuais - 1979)

Opinião Face a Atualização Nlvel Ocupacional do C~njuge

Hivcl 2 - Profissionais liberais, cargos de geren cia ou direção, proprietarios de e~presa de ta~a= nho médio (n=60)

Nlvel 3 - Posições mais baixas de supervisão ou inspeção de ocupação não manua1s,proprietãrios de peguenas empresas comerciais, industriais, agrope cuarias etc (n-14) -Nlvel 4 - Ocupações não manuais de rotina e ãsse melhadas (n-25)

NTvel 5 - Supervisão de trabalho manual e ções assemelhadas (0-1)

Nivel 6 - OcuDações manuais especializadas ser.1elhadas (n;"l)

OCUP!

e as

Nlvel 7 - Ocupações manuais não especializadas (n-2)

Total (n-l03)

Favorãveis (n=6"7)

66,7 59,7 38,8

57 .1 11 .9

7,8

63,0 25,4 16,5

0,0 0,0 0.0

0,0 0,0 0,0

100,0 3,0 1 ,9

65,0

Não Favoráveis r n de ci s os (n=25) (n"'ll )

21 ,7 11, 7 52,0 63.6 12 ,6 6,8

35,7 7, 1 20,0 Q, 1

4,9 1.0

24,0 8.0 24.0 18,2 5,8 1 .9

100,0 0,0 4,0 0,0 1 ,O 0,0

0,0 100,0 0,0 9 , 1 0,0 1 • O

0,0 0,0 0,0 0,0 O ,O 0,0

24,3 10,7

Total (n=103)

58.2

13.7

24,2

1,0

1 ,O

1 ,9

100,0

Nota: O nlve1 1 (altos cargos pollticos e administrativos. proprietirios ·de grandes e~presas e as semelhadas) não aparece na tabela por falta de ocupantes. Deixam de figurar na tabela 12 individues (cônjuges) cuja ocupação não foi deClarada pelos professores. Os percentuais foram calculados sobre o numero de professores casados que declararam a ooupa çio do c~njuge (103); quando e~ grupos de tris, estes percentuais refereQ-se. respectivame~ te. a: -

percentagem e~ relação ao n~mero de professores por nTve1 acupacio~al do c~njuge

- percentage~ em relação ao nurn~ro de professores por opinião percentagem em relação ao total de profe~sore$ que declarar~~ a ocupação do c~njuge.

.\0

.0.0

Page 112: ESTUDO SOMRE UMA ESTRAT[GIA DE ATUALIZAÇÃO DE …

Núme ro

Tabela 10

Professores Segl!ndo a Opinião Face ã .I\tualização e o Húmero de Fi 'lhos Menores

(Dados Percentuais - 1979)

de F.i Opinião Face ã Atualização

100

lhos r~en ores Favoráveis Não Favoráveis I n de ci s os Tot'll (n =90) (n=61 ) (n=19) (n=10)

Um filho 80,0 16,0 4,0 27,8 (n=25) 32,8 21 ,1 10 ,0

22,3 4,4 1 , 1 Dois fi 1 h os 82,9 14,3 2,9 38,9 (n=35) 47,5 26,3 10,0

32,2 5,6 1 t 1

Três fi 1 h os 45,0 JÇ<. 30,0 25,0 .22,3 (n~20) 14,8 31 ,5 50,0

10,0 6 ,7 5,6 Quadro fil h os 37,5 25 ,0 37,5 8,8 (n=8) 4,9 10 ,5 30,0

3,3 2,2 3,3 Cinco fi 1 h os O ,O 100,0 0,0 1 , 1 (n=l) 0,0 5,3 O ,O

0,0 1 , 1 O ,O

Seis fi 1h os 0,0 100,0 0,0 1 , 1 (n=l) 0,0 5,3 0,0

0,0 1 , 1 0,0 Total 67,8 21 ,1 11 , 1 100,0 (n =90)

Nota: Os percentuais foram calculados sobre o número de pr~ fessores que tim filhos menores (90). Quando em grupos de três, estes percentuais referem-se,respectivamente, a: - percentagem em relação ao número de professores por

numero de filhos menores - percentagem em relação ao n~mero de professores por

opinião - percentagem em relação ao total de professores com

fi lhos menores.

Page 113: ESTUDO SOMRE UMA ESTRAT[GIA DE ATUALIZAÇÃO DE …

Tabela 11

Professores Segundo a Opiniio Face i Atualizaçio e o Número de Empregos

Numero de Empregos

1 (n=65)

2 (.n=63 )

3 (n=19)

4 (n=l)

5 (n=l)

Total (n=149)

(Dados Percentuais - 1979)

Favoráveis (n=100)

66,2 43,0 28,8 65,1 41 ,0 27,5 78,9 15,0 10, 1

100,0 1 ,0 0,7

0,0 0,0 0,0

67, 1

Opiniio Face ã Atualização

Não Favoráveis (n=34)

26 ,2 50,0 11 ,4

23.8 44,1 10, 1

10,5 5,9 1 ,3

0,0 0,0 O ,0

0,0 0,0 0,0

22,8

Inde ci s os (n=15)

7,7 33,3 3,4

11 , 1 46,7 4,7

10,5 13,3

1 ,3

0,0 0,0 0,0

100,0 6,7 0,.7

10 , 1

101

Totu1 (n=149)

43,6

42,3

12,7

0,7

0,7

100,0

Nota: Os per-centuais, quando em grupos de três, referem-se, reli pectivamente, a:

- percentagem em relação ao numero de professores por número de empregos

- percentagem em relação ao numero de professores por o piniio

- percentagem em relação ao total de professores.

Page 114: ESTUDO SOMRE UMA ESTRAT[GIA DE ATUALIZAÇÃO DE …

102

Tabela 12

Professores Segundo a Opinião Face ã Atualização e o Salirio Mensal na Escola

Salário Mensal na Escola

1 a 2 salários .. . mlnlmos (n =82)

3 a 4 salários ... mlnlmos (n=52) 5 a 6 salários . . mlnlmos (n=9) 7 e ma i s sal ã . .... rl0S mlnlmos (n=6) Tota 1 (n=149)

(Dados Percentuais. - 1979)

Favoráveis (n=100)

75,6 62,0 41 ,6 53,8 28,0 18,8 66,7 6,0 4,0

66,6 4,0 2,7

67, 1

Opinião Face a Atualização

Não Favoráveis (n=34)

15 ,9 38,3 8,7

38,5 58,8 13,4 0,0 0,0 0,0

16,6 2,9 O ,7

22,8

Indecisos (n=15)

8,5 46,7 4,7 7,7

26,7 2,7

33,3 20,0 2,0

16 ,6 6,6 0,7

10, 1

To ta 1 (n:::149)

55,0

34,9

6, 1

4,0

100,0

Nota: Os percentuais, quando em grupos de. três, referem-se, re~ pectivamente, a: - percentagem em relação ao número de professores per

f a i x a de sal ã r i o - percentagem em relação ao n~mero de professores por o

pinião - percentagem em relação ao total de professores.

Page 115: ESTUDO SOMRE UMA ESTRAT[GIA DE ATUALIZAÇÃO DE …

Tabe 1 a 13

Professores Segundo a Opiniâo Face i Atua1izaçio e o Salãric Total Rücebico

Sa1ãrio Total

2 a 3 sa1ãrios m;nirnos (n=10) 4 a 5 sal ã ri os mfnimos (n=28) 6 a 7 salãrios .., . mlnlmos (0-24) 8 a 9 salários ~ . mlnlmos

(n= 7)

10 e mais salã . .,.. rl. o S m 1 n 1 mos (n=15) Total (n =84)

(Dados Percentuais - 1979)

° p i n i ã o F a ce ã Atual i zação

Favoráveis Não Favoráveis Indecisos (n=57) (n;::17j (n=10)

90.0 10 ,0 0,0 15,8 5,9 0,0 10,7 1,2 0,0 60,7 28,6 10,7 29,8 47,0 30, O 20,2 9,5 3,6 75,0 16,7 8,3 31,6 23,5 20 t O 21,4 4,7 2,4 42,8 28,6 28,6 5,3 11 ,8 20,0 3,6 2,4 2,4

66,7 13,3 20,0 17,5 11 i 8 30,0 11 ,9 2,4 3,6 67,6 20,4 12,0

103

Tota 1 (n=84)

11,9

33,3

28,6

8,4

17,8

100,0

Nota: Fazem parte desta tabela apenas os professores que têm mais de um emprego (em número de 84). Os percentuais, quando em grupos de três, referem-se,.res pectivamente, a: -

percentagem em relação ao número de professores por faixa de salãrio

- percentagem em relação ao n~mero de professores por o pinião

- percentagem em relação ao total de professores.

Page 116: ESTUDO SOMRE UMA ESTRAT[GIA DE ATUALIZAÇÃO DE …

Tabela 14

Professores Segundo a Opinião Face ã Atualização e o Nlvel de Escolaridade (Dados Percentuais.- 1979)

NTve 1 de Favoráveis

Escolaridade (n=100)

39 grau com p leto (n=95 )

39 grau in comp 1e to (n=19)

Es tudos a di danais (n=4)

29 grau (n=3l)

Total (n=149)

66,3 63,0 42,3

68,4 13,0 8,7

75,0 3,0 2,0

67,7 21 ,0 14,1 67 ,1

Opinião Face ã Atualização

Não Favoráveis (n=34)

22,1 61,8 14, 1 .

15,8 8,8 2,0

25,0 2,9 0,7

29,0 26,5 6,0

22,8

In de ci s os (n=15)

11 ,6 73,3

7,4

15,8 20,0

2,0

O ,O 0,0 0,0 3,2 6 ,7 0,7

10, 1

104

Total (n=149)

63,8

12,7

2,7

20,8

100,0

Nota: Os percentuais, quando em grupos de três, referem-se,rc~ pectivamente, a: - percentagem em relação ao número de professores por n;

vel de escolaridade - percentagem em relação ao numero de professores por o

pinião - percentagem em relação ao total de professores.

Page 117: ESTUDO SOMRE UMA ESTRAT[GIA DE ATUALIZAÇÃO DE …

, /'

Tabe 1 a 15

Professores Segundo a Opinião Face ã Atualização e o Tempo de Magistério.

(Dados Percentuais - 1979)

Tempo de Ma O p i n i ã o F a ce ã Atualização gistério - Favorávei s Não Favoráveis In de ci s os

105

Total (em anos) (n=100) (n-34) (n=15) (n=149)

1 a 5 anos 82,4 11 ,8 5,9 11,4 (n=17) 14,0 5,9 6,7

9.4 1 ,3 0,7 6 a 10 anos 66,7 28,6 4,8 14. 1 (n =21 ) 14,0 17,6 6,7

9,4 4,0 0,7 11 a 15 anos 76,5 17,6 5,9 22,7 (n=34) 26,0 17,6. 13,3

17 ,4 4,0 1,3 16 a 20 anos 56.5 28.3 15.2 30,9 (n=46) 26,0 38,2 46,7

17,4 8,8 4,7 21 anos ou mais 64,S 22,6 12,9 20,9 (n=31) 20,0 20,6 26,7

13,5 4,7 2,7 Total 67,1 22,8 10, 1 100,0 (n=149)

Nota': Os percentuais, quando em grupos de t rê s, re f e re m - se, respectivamente, a: - percentagem em relação - de professores ao numero por

tempo de magisterio - percentagem relação - de p rofess ores por ~ em ao numero . .-plnl.ao - pe rcen tagem em relação ao total de p ro f e s s o re s .

/'

Page 118: ESTUDO SOMRE UMA ESTRAT[GIA DE ATUALIZAÇÃO DE …

l'abela 16

Professo~es Segundo a Opinião Face ã Atualização e o Número de Horas Semanais na Escola

(Dados Percentuais - 1979)

Horas Sema nai s na Es

cola

15h ou menos (n=74)

16h a 20 h o tas (n=13)

21.h a 25 horas (n=59)

26h a 30 h oras (n=3)

Total (n=149)

Opinião Face ã Atualização

Favorâveis (n=100)

63,5 47,0 31 ,6

84,6 11 ,0 7,3

67,8 40,0 26,9 66,7

2 ,0 1 ,3

67, 1

Não Favorãveis (n=34)

25,7 55,9 12 ,7

7,7 2,9 0,7

23,7 41,2 9,4 0,0 0,0 0,0

22,8

Indecisos (n=15)

10,8 53,3 5,4

7,7 6,7 0,7

8,5 33,3 3,3

33,3 6,7 0,7

10, 1

106

Total (n=149)

49,7

8,7

·39,6

2,0

100,0

Nota: Os percentuais, quando em grupos de três, referem-se, respectivamente, a: - percentagem em relação ao numero de professores por ho

rãrio semanal na escola - percentagem em relação ao numero de professores por o

pinião - percentagem em relação ao total de professores.

Page 119: ESTUDO SOMRE UMA ESTRAT[GIA DE ATUALIZAÇÃO DE …

T ab e'l él 17

Professores Segundo a Opinião Face ã Atualização e o Total de Horas Semanais de Trabalho

To tal de H o r a s Semanais de

Trabalho

16h a 20 h oras (n=2)

21h a 25 horas ( n=7)

26h a 30 horas (n=28)

31h a 35 horas (n=20)

36h a 40 horas (n=13)

41h ou mais (n=14)

Total (n=84)

( Da dos P e r ce n tua i s - 1 9 79 )

Opinião Face ã Atualização

Favoráveis Não Favoráveis Indecisos (n =57) (n=17 ) (n=1.0)

50,0 0,0 50,0 1 ,8 0,0 10,0 1 ,2 0,0 1 ,2

42,9 42,9 14,3 5,3 17,6 10,0 3,6 3,6 1,2

75,0 14 ,3 10,7 36,8 23,5 30,0 24,9 4,8 3,6 75,0 20,0 5,0 26,3 23,5 10,0 17,8 4,8 1 ,2

61 ,5 23,1 15,4 14,0 17 ,6 20,0 9,5 3,6 2,4

64,3 21 ,4 14,3 15,8 17,6 20,0 10,6 3,6 2,4 67,6 20,4 12,0

107

Total (n =84 )

2,4

8,4

33,3

23,8

15,5

16,6

100,0

Nota: Nesta tabela figuram apenas os professores que têm mais de um emprego. Os·percentuais, quando em grupos de três, referem-se, respectivamente, a: - percentagem em relação ao numero de professores por

total de horas semanais de trabalho - percentagem em rel ação ao numero de professores por ~

pinião - percentagem em relação ao total de professores.

Page 120: ESTUDO SOMRE UMA ESTRAT[GIA DE ATUALIZAÇÃO DE …

, Tabela 18

Professores Segundo a Opinião Face ã Atualização e o Motivo da Escolha do Magistirio como Profissão

(Dados Percentuais - 1979)

Motivo da Esco Opinião Face ã Atualização

108

lha do Magistê ---F-a-y-o-r-ã-y-e-i-s---N-ã-o--F-a-v-o-r-ã-y-e-i-s---In--de--c-is--oS-----To-t--al rio - (n=100) (n=34) (n=15) (n=149)

Vocação (n=l17)

Desej o da faml 1 i a (n=23)

Econômi co (n=6)

Outro (n=3)

Total (n=149)

68,4 80,0 53,8

69,6 16,0 10,7 33,3

2,0 1 ,3

66,7 2 ,O 1 ,3

67,1

20,5 70,6 16 ,0

21 ,7 14,7 3,4

66,7 11 ,8 2,7

33,3 2,9 0,7

22,8

11 , 1 86,7 8,8

8,7 13,3

1 ,3 O ,O 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0

10, 1

78,6

15,4

4,0

2,0

100,0

t~ota: Os percentuais, quando em grupos de três, re fe rem-s e , re,! pe cti v amen te , a: - percentagem re 1 ação - de profess ores em ao numero por mo

tivo - pe rcen tagem relação - de professores em ao numero por o

, .. - -plnlao - pe rcentagem em re 1 ação ao total de p rofes s ores.

Page 121: ESTUDO SOMRE UMA ESTRAT[GIA DE ATUALIZAÇÃO DE …

Tabela 19

Professores Segundo a Opinião Face i Atualização e a Pretensão de Continuar ou Não no Magistério

(Dados Percentuais - 1979)

Pretensão de Opinião Face ã Atualização Continuar ou

109

Hão no Magis Favorãveis Não ter; o - (n=100)

Favoráveis (n=34)

Indecisos (n=15)

Tota.1 (n=149)

Sim 70,5 21 , 1 8,4 63,8 (n=95) 67,0 58,8 53,3

45,0 13,4 5,4

Não 65,0 30,0 5,0 13,4 (n =20 ) 13,0 17,6 6,7

8,7 4,0 0,7

Em dúvida 58,8 23,5 17,6 .22,8 (n=34) 20,0 23,5 40,0

13,4 5,4 4,0

Total 67 ,1 22,8 10 , 1 100,0 (n=149)

Nota: Os percentuais, quando em grupos de três, re fe rem-s e, res pe cti v amente , a:

- percentagem em relação - de p rofes s ores ao nume ro por ti po de res pos ta

percentagem re 1 ação - de professores - em ao numero por ~ . .-plnlao

- pe rcen tagem em re 1 ação ao total de p rofes s ores.

Page 122: ESTUDO SOMRE UMA ESTRAT[GIA DE ATUALIZAÇÃO DE …

. Tabe 1 a 20

Professores Segundo a Opinião Face ã Atualização e o Motivo do Desejo de Permanincia no Magistirio

(Dados P~rcentuais - 1979)

Opinião Face ã Atualização

110

Motivo da Pe rmanên ci a Favoráveis

(n =67) Não Favol"ãvei s

(n =20 ) In de ci s os (n= 8)

Total (n =9 5 )

H o r ã r i o re d u z i do de trabalho fora de cas a (n=13)

Não ex is tên ci a de empregos mais vantajosos (n=2)

Garantia no em prego (n=7)

Gosto pela pro fissão (n=67)

Outro motivo (n=6)

Tota 1 (n=95)

69,2 13,4 9,4

50,0 1 ,5 1 , 1

42,9 4,5 3,2

76,1 76 s 1 53,6 50,0

4,5 3,2

70,5

30,8 20,0 4,2

50,0 5,0 1 , 1

57 , 1 20,0

4,2

11 ,9 40,0 8,4

50,0 15,0 3,2

21 , 1

0,0 0,0 0,0

0,0 0,0 0,0

0,0 0,0 0,0

11 ,9 100,0

8,4 0,0 0,0 0,0 8,4

13,6

2,2

7,4

70,4

6,4

100,0

Nota: Os percentuais foram calculados sobre o numero de pro fessores que declararam pretender continuar no magiste rio (95). Quando em grupos de três eles referem-se,res-= pectivamente, a: - percentagem em relação ao número de professores por

motivo de permanência - percentagem em relação ao numero de professores por o

pinião - percentagem em relação ao total de professores.

Page 123: ESTUDO SOMRE UMA ESTRAT[GIA DE ATUALIZAÇÃO DE …

. Tabe 1 a 21

Professores Segundo a Opinião Face ã Atualização e o Motivo da Pt"etensão de Não Permanecer no Magistério

(Dados Percentuais - .1979)

Opinião Face i Atualização

111

Mo t i v o da P re tensão de Nãõ

Pe rmanên ci a Favoráveis (n:.13)

Não Favoráveis (n= 6)

Indecisos (n:= 1)

Total (n::20)

Má remune ração (n=15)

60,0 69,2 45,0

33,3 83,3 25,0

6 ,7 100,0

5,0

75,0

Con c1 us ão de cu rs o que PO! sibilita atua çao em outra ã# rea de t rab a lJi"o 100,0 0,0 0,0 10,0 (n=2) 15 ,4 O ,O 0,0

10 ,O 0,0 0,0

Outro motivo 66,7 33,3 0,0 15,0 (n=3) 15,4 16 ,7 O ,O

10,0 5~0 0,0 Total 65,0 30,0 5,0 100,0 (n=20)

Nota: Os percentuais foram calculados sobre o numero de pro fessores que não pretendem continuar no magistério(20)-:­Quando em grupos de três eles referem-se, respectivamen te, a: -- percentagem em relação ao numero de professores por

motivo da decisão de não permanência - percentagem em relação ao numero de professores por ~

pinião

- percentagem em relação ao total de professores.

Page 124: ESTUDO SOMRE UMA ESTRAT[GIA DE ATUALIZAÇÃO DE …

Tabela 22

Resultado da Aplicação do Teste Qui-Quadrado Para Decisão Quanto ã Aceitação ou Rejeição das

Hipóteses Nulas

x2

112

H i pôtes e ( ca 1 cu 1 a do) -

Núme ro de Graus de Liberdade

t(íve1 de Signifi­cán ci a

x2 (tabela

do)-Con c1 us ão

1 2,88 2 0,05 6,0 Ace i ta Ho 2 12,74 10 0,05 18,3 Ace i ta Ho 3 2,47 6 0,05 12,6 Acei ta Ho 4 Oit 78 2 0,05 6,0 Acei ta Ho 5 6,22 8 0,05 15 ,5 Acei ta Ho 6 10 ,70 14 0,05 23,7 Ace i ta Ho 7 9,78 16 0,05 26,3 Ace i ta Ho 8 13,51 8 0,05 15,5 Ace i ta Ho 9 14,06 10 0,05 18,3 Acei ta Ho

10 18,22 4 0,05 9,5 Rejeita Ho

11 11 ,91 8 0,05 15 it 5 Aceita Ho

12 16,49 4 0,05 9,5 Rejeita Ho

13 16,71 16 0,05 26,3 Acei ta Ho

14 3,70 6 0,05 12,6 Acei ta HQ 15 6,98 8 0,05 15,5 Ace i ta H

o 16 4,89 6 0,05 12,6 Ace i ta Ho 17 7,39 10 0,05 18,3 Ace i ta H

o 18 7,63 6 0,05 12,6 Aceita H

o 19 3,82 4 0,05 9,5 Aceita Ho

20 15,47 4 0,05 9 ,5 Rejeita Ho

21 1 ,44 4 0,05 9 ,5 Acei ta Ho

Page 125: ESTUDO SOMRE UMA ESTRAT[GIA DE ATUALIZAÇÃO DE …

1

2

. Tabe 1 a 23

Diferenças Entre a Opinião Sobre a Atualização e o N~mero de

Fi lhos Henores

Favorãvel Não Indiferente

favorãvel

(16,94) (5,28) (2,78)

20 4 1

(23,72) ( 7 , 39 ) ( 3 ,89 )

29 5 1

3 e mais fi 1 h os (20,34) (6,33) (3,33)

12 10 8

Sub-total 61 19 10

x2 encontrado = 18,22

g. L = 4

significativo a n ;ve 1 de 0,05

113

Sub - to ta 1

25

35

30

90

Page 126: ESTUDO SOMRE UMA ESTRAT[GIA DE ATUALIZAÇÃO DE …

1 a 2 salãrios mínimos

3 a 4 sa1ãrios .. . mlnlmos

5 e mais sa1ã-• -r. rlOS mlnlmos

Total

. Tabela 24

Diferenças Entre a Opinião Sobre a Atualização e o Salãrio Mensal

na Escola

Favorãvel

(55,03) 62

(34,90) 28

(10,07) 10

100

Não favorãvel

(18,71)

13

(11 ,87)

20

( 3,42 ) 1

34

Indiferente

(8,26)

7

(5,23) 4

(1,51) 4

15

x2 encontrado = 16,49

g. 1. = 4

significativo a nível de 0,05

114

Total

82

52

149

Page 127: ESTUDO SOMRE UMA ESTRAT[GIA DE ATUALIZAÇÃO DE …

Opinião

Motivo da Permanência

Poucas horas

de trabalho

Gostar da

p.ro fi s s ão

O ut ros

Sub-total

x2 e n c o n t r a do

g. L = 4

Tabela 25

Diferenças Entre a Opinião Sobre a Atualização e o Motivo do Desejo

de Perman~ncia no Magist~rio

Favorável Não Indiferente favorãve 1

(9~17) ( 2 ~ 74) (1 ~Og)

9 4 O

(47~25) (14~11) (5,64)

51 8 8

(10,58) (3~15) (1,27)

7 8 ° 67 20 8

= 15 ,47

significativo a n r ve 1 de O ,05

115

Sub - to ta 1

13

67

15

95

Page 128: ESTUDO SOMRE UMA ESTRAT[GIA DE ATUALIZAÇÃO DE …

ANEXO 4

DIAGRAMA DE FLUXO DE TRABALHO DA COORDENADORIA DE ASSUNTOS EDUCACIONAIS E CULTURAIS

116

Page 129: ESTUDO SOMRE UMA ESTRAT[GIA DE ATUALIZAÇÃO DE …

COORDENADORIA DE ASSUNTOS EDUCACIONAIS E CULTURAIS DIAGRAMA DE FLUXO DE TRABALHO JUNTO AOS CENTROS DE ESTUDOS

OBJETlVOS~ REQUISI_~ rER CON ~ COORDENAR TOS ATOS COH ACOI'tPA - PREPARAR 7 OORDENA-NHAR PLANO E DORES DE CONTROLAR MAPA DE ISCIPLI-

VISITAS AS

:~ATERIAL MATERIAL

'V ENTROSAR ATIVIDA­DES EDU­CACIONAIS E CULTU -RAIS

MARCAR ENTREVIS TAS I NOI::

CONHECER

r CO:iHECER h FAZER P~ FAZER Vl-

HOR~RIOS O ~O~ERO VIS~O D~ SITAS E E LOCAIS DE PROF[S NG::CRD DEr oaSERVA-DOS CE I SORes PP,RJ VISITAS IÇOES

TICIPAN l ,POR CE . TES .

PARTICI- ELABORAR PAR DE RELATO -REU~IOES RIOSPJI.R

RECOLHER FICHA -CONTROLE

ELABORAR RELATO -

ICOLETAR I ~ROMOVE. I I ELABORAR H1FOPJ~A- ENTROSA- FICHA-Uf-11E;YO CO:1L.:.. CONTROLE

vA.,-'v ,SOP • BOE E SEP

~

RECOLHER FI CH.l\­

CONTROLE

COLETAR J ENTREGAR

PEDAGOGI AO RESPO~ , GO PARA- - sAvEL 1--' REVISTA

VIDUAIS l~ . CO~·I A CIAIS - ~I ~~~ FI -I ~---_______ --J

CAEe E tUTR~S L ___ ~ __

---_._.~

--' --'

o.....J

Page 130: ESTUDO SOMRE UMA ESTRAT[GIA DE ATUALIZAÇÃO DE …

ANEXO 5

SUGEST~O DE ROTEIRO PARA CENTRO DE ESTUDOS

118

Page 131: ESTUDO SOMRE UMA ESTRAT[GIA DE ATUALIZAÇÃO DE …

119

INSTITUTO DE EDU~Ç~O - 1976

Sugestão de roteiro para Centro de Estudos

Data:

Disciplina:

Serie: Grau:

Participantes:

Coordenador:

Tema:

Objetivos:

Conclusões:

Avaliação:

Page 132: ESTUDO SOMRE UMA ESTRAT[GIA DE ATUALIZAÇÃO DE …

ANEXO 6

FICHA DE ACOMPANHAMENTO QUINZENAL

120

Page 133: ESTUDO SOMRE UMA ESTRAT[GIA DE ATUALIZAÇÃO DE …

CENTRO DE ESTUDOS - FICHA DE ACOMPANHAMENTO QUINZENAL/1977

DISCIPLINA: COORDENADOR: MEs: HORJ\RIO:----

semana Assuntos tratados:

semana Assuntos tratados:

Participantes: Participantes:

Ausências: Ausências:

Observações: Observações

--'

'"

Page 134: ESTUDO SOMRE UMA ESTRAT[GIA DE ATUALIZAÇÃO DE …

ANEXO 7

RELATORIO S!NTESE DAS ATIVIDADES REALIZADAS NO PRIMEIRO SEMESTRE DE 1977

122

Page 135: ESTUDO SOMRE UMA ESTRAT[GIA DE ATUALIZAÇÃO DE …

123

RELATORIO SINTESE DAS ATIVIDADES 'REALIZADAS NO PRIMEIRO SE MESTRE DE 1977

Item 2 - Quanto ã dinâmica dos Centros de Estudos

2.1 - Numero de reuniões realizadas

Numero de professores da equipe

FreqUênc;a media -,----------------------------

2.2 - Dos assuntos estudados, quais os mais importan­tes para seu grupo?

2.3 - Principais dificuldades encontradas

a) quanto ao planejamento

-b) quanto a execuçao

c) quanto a avaliação

Page 136: ESTUDO SOMRE UMA ESTRAT[GIA DE ATUALIZAÇÃO DE …

124

2.4 - Principais metas atingidas pelo grupo no semes tre

2.5 - Principais metqs previstas para o próximo semes tre

Page 137: ESTUDO SOMRE UMA ESTRAT[GIA DE ATUALIZAÇÃO DE …

ANEXO 8

FICHA DE OBSERVAÇOES FEITAS NOS CENTROS DE ESTUDOS

125

Page 138: ESTUDO SOMRE UMA ESTRAT[GIA DE ATUALIZAÇÃO DE …

FICHA DE OBSERVAÇDES FEITAS NOS CENTROS DE ESTUDOS

Disciplina Coordenador Horãrio Sala Data

I Quanto ao real funcionamento 1 - NQ de professores 2 - Faltas

11 - Quanto ao desenvolvimento do trabalho 1 - Planejamento previo

2 - Objetivos claros

3 - Assuntos tratados

4 - Recursos usados

5 - Material utilizado

6 - Avaliação Pessoal

111 - Quanto ao grupo 1 - interesse 2 - participação 3 - 1 iderança 4 - dificuldades encontradas 5 - relacionamento entre os elementos 6 - observações 7 - sugestões

126

Page 139: ESTUDO SOMRE UMA ESTRAT[GIA DE ATUALIZAÇÃO DE …

ANEXO 9

CIRCULAR N9 5/78

127

Page 140: ESTUDO SOMRE UMA ESTRAT[GIA DE ATUALIZAÇÃO DE …

INSTITUTO DE EDUCAÇ~O SOP - Circo n9 5/78

Senhor Coordenador

128

Tendo em vista a necessidade de efetivarmos uma ação conjunta de orientadores pedagógicos e coordenado res de disciplina nos centros de estudo a serem realizados no segundo semestre de 1978, solicitamos o preenchimento 00 quadro que se segue.

Gostarfamos que esta ação se fizesse em fun­çao dos seguintes assuntos: 1 - Avaliação do planejamento de 1978 em cada disciplina

(incluindo os criterios de avaliação adotados)

2 - Análise bimestral dos resultados da disciplina

3 - Outros assuntos de interesse da equipe

PISCIPLINA:

~OCAL DO CE: - - . -~OORDENADOR:

DATA I A S S U N T O

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_ ANEXO 10

CIRCULAR NQ 2/78

129

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130

INSTITUTO DE EDUCAÇ~O SERVIÇO DE ORIENTAÇ~O PEDAGÕGICA

CIRCULAR N9 2/78

Prezado(a) Professor(a)

Conforme o estabelecido no Planejamento Glo­bal para 1978, rea1izar-se-ã no perlodo de 1 a 4 de agosto, o Seminário de Professores, objetivando promover a atua1i zação e o aperfeiçoamento docentes.

Em um levantamento preliminar, junto i Equipe do SOP, foram sugeridos alguns temas.

Com o prop5sito de elaborar uma programação que venha de encontro ao seu interesse, solicitamos a indi cação de outros temas que julgue convenientes, bem como d~ palestradores para os referidos temas.

TEHAS JÁ SUGERIDOS: PALESTRI\OORES INDICADOS

O Contexto S5cio-Cultural e a Educação no Brasil - Hoj e

Caracteristicas P s i c 0-- S o c; a; 5 do Aluno

O Currículo - Um Posicionamen to CrItico -

A Dinamização do Curricu10

Outras sugestões:

Em relação aos temas já sugeridos, emita sua opinião.

( ) concordo ( ) não concordo

Atenci osamente,

EQUIPE DE SUPERVIS~O PEDAGÓGICA

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,ANEXO 11

FICHA DE AVALIAÇÃO DO SEMINÃRIO

131

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I

INSTITUTO DE EDUCAÇAO/SETOR DE ORIENTAÇAO PEDAGaGICA AVALIAÇAO DO SEMIN~RIO DE PROFESSORES AGOSTO/1978

, O Contexto Sócio-Cultural Características O Currículo - Um posi~ Arte e Momento e a Educação no Brasil - Psico-sociais do Alu- cionamento critico I Histórico Hoje no A Dinamização do Curr; A Educação Especial cu 10-(Adic.)

I I - Quanto as minhas 5) superou em muito o es- 5) superou em muito o 5) superou em muito o 5) superou em mui expectativas perado esperado esperado to o esperado esta palestra: 4) ° 4) tO 4) tO 4) tO concretlzou o que es- concre lZOU o que concre lZOU o que ~oncre lZOU o

11 - Quando a espon-taneidade e li-berdade para e~ pressar o que realmente senti e pensava, hou-ve:

perava 3) alguma coisa realizou

2) quase nada adiantou

esperava esperava que esperava 3) alguma coisa reali 3) alguma,coisa reali- 3) alguma coisa

zou zou realizou 2) quase nada adiantOJ!2) quase nada adiantoul 2) quase nada adi,

-I antou

1) f o i i n t e i r a me n t e d i f e -11) f o i i n t e i r a me n te di 1) f o i i n t e i r a m e n t e di 1) f o i i n t e i r a !TI e n rente do esperado ferente do espera~ ferente do esperad~ te diferente -

do do esperado

5) total liberdade e es- 5) total liberdade e 5) total 1 ioerd-ade- e 5 ) total liberda-pontaneidade espontaneidade espontaneidade de e espanta -

neidade

4) b'a s ta n te 4) bastante 4) bastante 4) bastante

~~ razoãvel 3 ) razoãvel 3 ) razoãvel 3 ) razoãvel pouca 2) pouca 2 ) pouca 2 ) pouca

1 ) nenhuma 1 ) nenhuma 1 ) nenhuma 1 ) nenhuma

.... w N

Page 145: ESTUDO SOMRE UMA ESTRAT[GIA DE ATUALIZAÇÃO DE …

I II - Quanto a mi­mha motiva -çao para par ticipar das­atividades, fo i :

o Contexto S5tio-Cultural e a Educação no Brasil - Ho je A Educação Especial (Adie.)

Caracteristicas Psi­co-sociais do Aluno

5) muito boa, o tempo todo 15) muito boa, o tempo todo

4) bastante, na maior partel4) bastante na maior parte

3) razoãvel 3) razoãvel

2) pouca ou ocasional 2) pouca ou ocasional

o Curriculo - Um I Arte e Momento posicionamento cri Hist5rico tico -A Dinamização do Curriculo

5) mui to boa, o tem 5) mui to boa, o te'.,n I to todo - po todo -

4) bastante na mai 4) bastante na mai-: or parte or parte \

3) razoãvel 3) razoãvel I 2) pouca ou ocasio 2) pouca ou ocas;o-\

nal nal J [1) nula (desinteresse tota,)/') nulç. (desinteresse to- ') nula,(desinteresse 1) nula (desinteresse • ta 1 ) tota ) to ta 1 )

IV - Em relação ao objetivo do seminãrio (aperfeiçoamento docente), considero ter sido: (5) Excelente ( 4) Bom (3) Razoãvel (2) Deficiente

--'

w w

Page 146: ESTUDO SOMRE UMA ESTRAT[GIA DE ATUALIZAÇÃO DE …

v - Em relação i realização do seminirio, considero que ele foi, quanto i:

estrutura esco-' ha de temas escolha de palestradores

5 excelente

4 muito bom

3 bom

2 razoãvel

_~ J _defi ci_en_~\ ____ - -

VI - Quanto i validade da realização do seminãrio, considero que a experiência:

( ) deverã ser repetida

( ) deve rã ser reformulada

( ) não deverã ser repetida VII - SUGESTOES E/OU OBSERVAÇOES:

T.1919 3/8/78 fvlM

"1 organização ~

I J

-,

..... w .ç.:.,.

I

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ANEXO 12

FICHA DE AVALIAÇAO DAS ATIVIDADES DE QUINTA-FEIRA ~ TARDE

135

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FUNDAÇ~O BRASILEIRA DE EDUCAÇ~O

CENTRO EDUCACIONAL DE NITER5I ESCOLA EXPERIMENTAL ASSESSORIA DE DESENVOLVIMENTO DE PESSOAL

136

Niterói, 27 de outubro de 1977.

Prezado (a) colega

No dinamismo próprio da vida, nada permanece e! tivel: ou melhora ou piora em seu ciclo de duração. E a busca do melhor e o pro~esso ideal da vida.

Em nome dessa busca, foi instituida nossa qui~

ta-feira de trabalho.

E e ainda nessa busca do melhor que propomos,h~

je, uma anilise dessa mesma quinta-feira.

Fruto de um ideal, deve ter servido para fer-teis realizações; muitas conseqUências positivas dela de vem ter emanado. Hoje, p~rem, hi evidências de que atin­giu um ponto de saturação. Hã evidências de que seu rendl mento não e proporcional ao desgaste fisico e psíquico exi gidos.

Precisamos analisar nossos trabalhos de quinta­feira num clima de plena franqueza e de reciproca aceita -çao. Uma direção completamente nova talvez resulte dessa anilise. Essa direção seri a melhor se emergir da sereni dade de cada um para apreciar os fatos, da coragem de cada um para expressar o que realmente sente.

Solicitamos então a sua valiosa colaboração, no sentido de responder ã ficha em anexo, com toda franqueza,

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137

tomando a liberdade de acrescentar os itens que sentir ne cessãrios para expressar o seu pensamento.

Contando, pois, com seu apoio, agradecemos ante cipadamente.

RONALDO DA SILVA LEGEY Assessor de Desenvolvimento de Pessoal

Page 150: ESTUDO SOMRE UMA ESTRAT[GIA DE ATUALIZAÇÃO DE …

138

INSTRUÇOES DE PREENCHIMENTO

1 Preencha a ficha que se segue na data de sua entre­ga, devolvendo-a no mesmo dia.

2 Não a leve para casa, para passar a limpo ou entre gar depois.

3 Devolva· a quem a distribuir. Nio a deixe com outra pessoa.

4 Assine a ficha, se o desejar.

5 Você pode deixar de preencher, mas sua colaboração e preciosa de fato.

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FICHA DE AVALIAÇ~O DE QUINTA-FEIRA

~ TARDE

139

1 As atividades de quinta-feira tim promovido o aper­feiçoamento dos recursos humanos do CEN?

( ) Sim, atraves das seguintes oportunidades oferecidas:

( ). Não, "-

( ) por nao carecer seu corpo docente desse aperfeiçoamento;

( ) por nao responderem as oportunidades ofe recidas ao desejado pelos participantes;

( ) por falta de conteúdo significativo das . -reunloes;

( ) por nao serem ouvidos os participantes;

( ) pelos seguintes motivos:

2 Tem sido proporcionada a atualização dos recursos hu manos do CEN?

( ) Sim, atraves das seguintes promoçoes:

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3

140

( ) Não,

( ) por manter-se seu corpo docente atualiza do por conta própria;

( ) por nao versarem as oportun i dad es ofereci da s sobre temas atuais;

( por serem i nsufi cientes as oportunidades oferecidas com esse objetivo;

) por nao haver iniciativa qu an to a esse aspecto;

( ) pelos seguintes motivos:

Tem sido favorecida. a produtividade no funcional do corpo docente?

desemrenho

( ) Sim.

Em meu trabalho sou consciente das segui~

tes evidências:

( ) P 1 a n e j a me n tom a i s t A~q ti i v e 1 ;

( ) seleção mais adequada de estrategias de ensino;

( ) emprego de recursos avaliadores mais apr~

priados;

( ) habilidade de trabalhar melhor com as di ferenças individuais dos alunos;

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4

141

( ) Não,

( ) o pouco que acrescenta nao aj uda a remo-ver os obstáculos;

( ) nada acrescenta;

( ) por ,-Ja ter atingido o II pon to ótimo";

( ) por oferecer contribuições dispersas;

( ) pelos seguintes motivos:

o Sistema de Orientação Pedagógica do CEN tem beneficiado com as atividades de quinta-feira?

sido

( ) Sim,

( ) por facilitarem a comunicação entre do-centes;

( ) por promoverem unidade de açao;

( ) por promoverem o debate de casos mais com plexos;

( ) por favorecerem o desenvolvimento de uma filosofia educacional;

( ) pelos seguintes motivos:

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142

( ) Não;

( ) por nao ser favorecida a comunicação es-pontânea de idéias pelo relacionamento in ter-pessoal;

( ) desencontros freqUentes - . -por as reunl0es;

( ) por co-existência de 1 in ha s divergentes eu Orientação Pedagógica;

( ) - de dados ~ por ausencia para que seja poss2.. vel uma atuação oportuna;

( ) pelos seguintes motivos:

5 Para voce a quinta-feira oferece os seguintes resul tados:

( ) oportunidade de "crescimento" profissional e pes soa 1 ;

( ) ajuda imediata a um trabalho melhor;

( ) aumento de conhecimentos;

( ) acrescenta muito pouco;

( ) nao contribui para o desenvolvimento humano e profi ssional;

( ) concorre negativamente para o relacionamento hu mano;

( ) tempo sub-ocupado.

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143

6 Qual (ou quais) das respostas abaixo contem a (ou as) alterações que você gostaria que a quinta-feira sofresse?

( ) fosse mudada a maneira de conduzir os trabalhos;

( ) fossem oferecidas palestras referentes a temas propostos pelos participantes;

( ) fossem realizados cursos intensivos propostos pelos participantes;

( ) fosse mantida tal como e. mas com realização quinzenal;

( ) f o s sem a n ti da tal c o moê. mas c o m r e a 1 i z a ç ã o m~ sal ;

( ) fosse suspensa;

( ) fosse mantida para os que assim desejassem;

( ) fosse mantida sõ para professores recem-admiti­dos no CEN;

( ) fosse mantida para coordenadores;

( ) ou as seguintes:

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Prezado (a). colega

-Talvez voce tenha algo importante a dizer e a forma desta ficha não lhe tenha dado a devida chance. Fa ça-o agora! Este é o momento certo da contribuição inte gral. Estamos todos em busca de "crescimento". Colabore para termos um amanhã melnor.

DATA

NOr·1E

ASSINATURA

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Nome dos

Componentes da

Banca Examinadora

Visto e permitida a impressão

Rio de Janeiro, 23 de março de 1983

~1k. ~~.~~~ , I coOrfE!-'nadOra Geral de pesqu~~