estudo sobre alternativas para uma maior...

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(DC2) Uso Restrito na PwC - Confidencial Estudo sobre alternativas para uma maior integração financeira regional entre países da América Latina Dezembro/2014 Relatório da Fase II Análise das implicações de mercado, regulatórias, tributárias e cambial para os fluxos de capitais na região

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(DC2) Uso Restrito na PwC - Confidencial

Estudo sobre alternativas para uma maior integração financeira regional entre países da América Latina

Dezembro/2014

Relatório da Fase II Análise das implicações de mercado, regulatórias, tributárias e cambial para os fluxos de capitais na região

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PwC

Conteúdo 1. Introdução

2. Tendência do Mercado de Capitais – Pesquisa de Mercado

3. Análise das entrevistas realizadas em 6 países da América Latina

4. Análise das implicações de mercado, regulatória, tributária e cambial

5. Anexos

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PwC

1 Introdução

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4 (DC2) Uso Restrito na PwC - Confidencial

Fases do projeto

Durante essa etapa focamos na análise das implicações de mercado, regulatórias, tributárias e cambial para os fluxos de capitais na América Latina

Desenvolvimento de alternativas para integração dos mercados financeiros de capitais na região

Analise das implicações de mercado, regulatórias, tributárias e cambial para os fluxos de capitais na região

Fase 3 Fase 2

Relatório final, contendo as propostas de enfoque e alternativas nos âmbitos do estudo, consolidando todos os entregáveis anteriores e os documentos levantados no decorrer da elaboração do projeto

Relatório de analise das implicações das diferenças de enfoque entre cada país para cada âmbito do estudo (tratamento tributário, tratamento dos fluxos e regimes cambiais)

Mercado

Tributário

Regulatório

Cambial

Diagnóstico do tratamento tributário, aspectos regulamentares. fluxo cambial e ambientes de negócios nos mercados escolhidos

Fase 1

Relatório do diagnóstico do tratamento tributário e regulatório, para serviços financeiros, fluxos de entrada saída de capitais e regimes cambiais entre os países selecionados

Dim

en

es

O

bje

tiv

o

Pr

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5 (DC2) Uso Restrito na PwC - Confidencial

Para avaliar as implicações econômicas das diferentes dimensões de analise realizamos as seguintes atividades

Objetivos Atividades Previstas Produto

Fr

en

tes

Es

tru

tur

a

Re

gu

lató

rio

T

rib

utá

ria

* Brasil, Colômbia, Chile, México, Peru e Argentina

• Analise comparativa dos custos de transação, alíquotas tributárias e regras aplicáveis para investimento no mercado de capitais (renda fixa e variável), bem como investimentos diretos

• Avalição dos pontos de similaridade entre os mercados de capitais da região

• Análises das evidências levantadas na fase de diagnósticos

• Identificação das implicações econômicas das diferenças de enfoque entre cada país

• Avaliação dos impactos dos aspectos tributários, fluxos de capitais e regimes cambiais

• Avaliação dos aspectos para integração dos países

• Analise das implicações econômicas para os fluxos de capitais na região

• Relatório de analise das implicações das diferenças de enfoque entre cada país para cada âmbito do estudo (tratamento tributário, tratamento dos fluxos e regimes cambiais)

Fase 2 – Analise Comparativa

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6 (DC2) Uso Restrito na PwC - Confidencial

Fontes de dados e objetivos de análise

O conteúdo deste análise foi gerado a partir de levantamentos utilizando diferentes fontes de informações

Levantamentos PwC Brasil e Consulta a escritórios PwC na região

Entrevistas com Multilatinas

Pesquisa Global e Regional sobre as tendências do mercado de capitais

Método: Entrevistas realizadas a Multilatinas, bancos regionais, reguladores e diversos atores do mercado de capitais de 6 países da região pelo time de consultoria da PwC Brasil, e consolidação das conclusões

Objetivo: Capturar a visão de participantes chave em cada um dos mercados em escopo, a fim de gerar conclusões maduras sobre os entraves e potenciais soluções

Método: levantamentos nas bases PwC Brasil, fontes públicas de informações e reuniões internas entre áreas da PwC e Questionários respondidos por profissionais especialistas em mercado de capitais de cada escritório PwC

Objetivo: Mapear os entraves à integração, considerando estrutura e dinâmica de mercado, tratamentos tributários, e regulatórios, e aspectos cambiais em fluxos de capital

Método: Análise da pesquisa global “Capital Markets in 2025” realizado pelo PwC e elaboração de uma pesquisa do evento da Felaban 2014, realizado em Medellín - Colômbia

Objetivo: Capturar a visão a nível global e regional dos diferentes atores do mercado de capitais e analisar as tendências da evolução do fluxos de capitais

1

2

3

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PwC

2 Tendência do Mercado de

Capitais

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8 (DC2) Uso Restrito na PwC - Confidencial

Metodología das pesquisas

Fonte: Pesquisa Felaban – Medellín/Colômbia 2014; Análise PwC

•Em agosto de 2011, a Economist Intelligence Unit (EIU) realizou uma pesquisa em nome de PwC com o objetivo de perguntar a aproximadamente 400 gerentes seniores de empresas de todo o mundo suas opiniões sobre quais os factores que determinam o desenvolvimento do mercado de capitais •O resultado do relatório Capital Markets in 2025 se desccreve a continuação e apresenta os destaques das conclusões do inquérito •Por outro lado, se realizou pesquisa no Evento da Felaban realizardo na cidade de Medellín – Colômbia, dos dias 14 a 16 de novembro de 2014. O objetivo da pesquisa era, ao igual que a pesquisa descrita acima, obter uma opinião atualizada sobre as preocupações e fatores que determinam o desenvolvimento do mercado de capitais da região assim como para realizar um comparativo entre a visão global e a visão regional do mercado de capitais da América Latina

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9 (DC2) Uso Restrito na PwC - Confidencial

A nível macro, o ambiente legal/regulatório e a incerteza política constituem pontos que inviabilizam o desenvolvimento do mercado de capitais da região

Fonte: Pesquisa Felaban – Medellín/Colômbia 2014; Análise PwC

Ambiente legal e regulatório

Incerteza política

Redução do crescimento económico

Aumento da aversão ao risco dos investidores

Aumento da inflação

77%

64%

17%

14%

3%

Barreiras Felaban

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10 (DC2) Uso Restrito na PwC - Confidencial

Porém a maioria das preocupações que possuem as empresas para ingressar ao mercado de capitais da região podem ser superadas pela força da iniciativa privada

Incerteza regulatória

Instabilidade política

Intervenção do governo nos mercados

Incerteza governança corporativa

Falta de madures da base de investidores

Falta de liquidez

Assuntos cambiários

Falta de informação sobre os emissores

23% 38%

20% 28%

7% 14%

14%

Global 2011

Felaban 2014

21%

33% 14%

27% 38%

24%

Fonte: PwC Capital markets in 2025 – Encuesta 2011; Pesquisa Felaban – Medellín/Colômbia 2014

Global 2011

Felaban 2014

56%

21%

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11 (DC2) Uso Restrito na PwC - Confidencial

Entre os principais fatores para escolher um mercado para realizar um IPO ou emissão de bonds temos.....

Fonte: PwC Capital markets in 2025 – Encuesta 2011; Pesquisa Felaban – Medellín/Colômbia 2014

7%

9%

10%

18%

20%

28%

35%

36%

38%

62%

3%

14%

14%

10%

21%

0%

34%

48%

31%

66% Liquidity

Analyst coverage and size of investor base

Initial listing and ongoing legal requirements

Availability of service providers; eg. underwriters

High valuations

Sector focus of exchange

Cost of listing

Speed of listing process

Peer-group performance

Cultural or language compatibility

Global 2011

Felaban 2014

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12 (DC2) Uso Restrito na PwC - Confidencial

Metade acreditam que as companhias latino-americanas mudaram suas estratégias financeiras para realizar IPO´s ou emissão de bonds nos mercados de capitais da região

Fonte: Pesquisa Felaban – Medellín/Colômbia 2014

Felaban

50% 47% 3%

Concuerdo Ni concuerdo ni discuerdo Discuerdo

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13 (DC2) Uso Restrito na PwC - Confidencial

Para o 2025, as empresas latino-americanas mudarão suas preferencias de financiamento nos mercados desenvolvidos para seus próprios mercados

Fonte: Pesquisa Felaban – Medellín/Colômbia 2014

Felaban

42% 41% 17%

Concuerdo Ni concuerdo ni discuerdo Discuerdo

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14 (DC2) Uso Restrito na PwC - Confidencial

Fonte: PwC Capital markets in 2025 – Encuesta 2011

Principales bolsas de valores para realizar un IPO en la visión de los emisores

En 2011 En 2025 Diferencia en %

Australian Securities Exchange 5% 7%

Bovespa (Brazil) 5% 29%

Deutsche Borse 17% 8%

Hong Kong Stock Exchange 27% 27%

India Stock Exchange 5% 38%

London Stock Exchange 72% 27%

NYSE 74% 39%

NASDAQ 46% 18%

Russian Exchanges 1% 11%

Shanghai Stock Exchange 4% 55%

Singapor Exchange 6% 14%

South Korea Exchange 2% 3%

Tokyo Stock Exchange 12% 3%

Toronto Stock Exchange 5% 4% -1

-9

1

8

51

10

-28

-35

-45

33

0

-9

24

2

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(DC2) Uso Restrito na PwC - Confidencial

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16 (DC2) Uso Restrito na PwC - Confidencial

Mais da metade acreditam que existirá um aumento da integração regional da América Latina nos próximos 5 anos

Fonte: Pesquisa Felaban – Medellín/Colômbia 2014

Felaban

70% 23% 7%

Concuerdo Ni concuerdo ni discuerdo Discuerdo

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PwC

3 Análise das entrevistas

realizadas em 6 países da América Latina

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18 (DC2) Uso Restrito na PwC - Confidencial

Resumo das entrevistas realizadas

Fonte: Análise PwC

Principais pontos recorrentes das entrevistas

4 dimensões de análise Mercadológica

Regulatória

Tributário

Cambial

100%

Na análise do presente projeto, 25 CFO´s das principais Multilatinas foram entrevistados

consideram que a falta de liquidez é o principal entrave do mercado de capitais da América Latina

96% das Multilatinas

entrevistadas tem obtido financiamento através do mercado de capitais da região ou internacional

Acreditam que a complexidade das normas que regulam o mercado de capitais da região inibe o financiamento

Indicam com um dos maiores entraves para realizar financiamento em outros mercados além do local se referem às altas taxas tributárias

100%

100%

100% Sinalizam que a diferença de moedas na região cria uma barreira para realizar operações de financiamentos nos diferentes mercados

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19 (DC2) Uso Restrito na PwC - Confidencial

Diagnóstico consolidado dos países (1/4)

Fonte: Análise PwC

Principais entraves de mercado

Relevância

+ -

De maneira unanime, os entrevistados consideram que a falta de liquidez e profundidade do mercado de capitais regional impacta de maneira negativa ao momento de decidir o mercado através do qual realizar uma abertura de capital ou emissão de bonds. A pequena base de investidores em cada país e a deficiente infraestrutura do mercado de capitais na América Latina criam desvantagens perante os mercado desenvolvidos

Não citado

“Liquidez é uma das principais características quando se escolhe um mercado através do qual se financiar”

Me

rc

ad

oló

gic

a

Maior penetração dos bancos globais na região

Altos custos de emissão

Investimento quase exclusivo em empresas de baixo risco

Deficiente infraestrutura do mercado de capitais

Colômbia México Peru Chile Argentina Brasil

Baixa liquidez do mercado de capitais regional

Baixo entendimento do mercado de capitais regional

Covenants restritivos

Baixo inteires pelo mercado de capitais da região por setores como mineração/e-commerce

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20 (DC2) Uso Restrito na PwC - Confidencial

Diagnóstico consolidado dos países (2/4)

Fonte: Análise PwC

Principais entraves regulatórios

Re

gu

lató

ria

Restrição para graus de investimento menores

Baixa aderência as normas de governança corporativa

Baixos limites dos fundos de pensão para investir no

exterior

Não padronização das regras contábeis

Complexidade normativa

Colômbia México Peru Chile Argentina Brasil

Relevância

+ -

A estabilidade jurídica e o marco regulatório que rege o mercado de capitais são vistos na comunidade latino-americana como requisitos prévios para tomar a decisão de realizar uma abertura de capital ou uma emissão de bonds numa bolsa de valores latino-americana Existe nos países da região um extenso arcabouço regulatório e uma falta de harmonia jurídica das normas que regulam o mercado de capitais. Essa situação cria um complexidade nas operações de financiamento através do mercado de capitais que inibe o ingresso de novos atores nos diferentes mercados locais

Não citado

Alta intervenção do órgão regulador

“A complexidade regulatória é um dos principais fatores que influenciam na decisão de realizar um financiamento através do mercado de capitais”

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21 (DC2) Uso Restrito na PwC - Confidencial

Diagnóstico consolidado dos países (3/4)

Fonte: Análise PwC

Principais entraves tributários

Tr

ibu

tár

io

Colômbia México Peru Chile Argentina Brasil

Tratamento tributário não padronizado

Alta carga tributária

A totalidade dos entrevistados coincide que um dos principais pontos que limita o desenvolvimento do mercado de capitais regional se refere à alta carga tributária que existe nos diferentes países da região e a falta de harmonia tributária entre eles, citando como exemplo o próprio MILA. No mercado integrado latino-americano, os tributos que recaem sobre os ganhos de capital são isentos no Chile e Colômbia; por outro lado, no Peru é tributado com 5%

Relevância

+ -

Não citado

“A falta de harmonia tributária inibe fortemente a decisão de obter financiamento da região”

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22 (DC2) Uso Restrito na PwC - Confidencial

Diagnóstico consolidado dos países (4/4)

Fonte: Análise PwC

Principais entraves de mercado

Ca

mb

ial

Colômbia México Peru Chile Argentina Brasil

Alto risco cambial

Altos custos com operações hedge

América Latina possui uma história de instabilidade econômica com grandes desvalorizações de suas moedas. Isso cria uma percepção de alto risco cambial por parte dos investidores o que obrigada a obter diversos mecanismos de cobertura ao risco cambial tais como operações de swaps ou futuros. A inexistência de hedges entres as diferentes moedas da região coloca um custo adicional às operações de financiamento ao ter que realizar na prática duas operações de hedge (moeda local-dólar-moeda local)

Relevância

+ -

Não citado

Restrições ao livre movimento de capitais

Restrições de acesso ao mercado cambial

“América Latina, a diferença da União Europeia, possui diferentes moedas o que, somado à histórica instabilidade da região, cria uma exposição ao risco cambial muito alto”

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PwC

4 Análise comparativo nas 4

dimensões de análise

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PwC

4.1 Análise do Mercado

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25 (DC2) Uso Restrito na PwC - Confidencial

A conjuntura econômica dos países da América Latina cria o ambiente para a formação de empresas latino-americanas com potencial de expansão na região

1.260

PIB Juros Inflação

3.5% 3.3%

378

PIB Juros Inflação

6.5% 1.9%

202

PIB Juros Inflação

4.0% 2.9%

277

PIB Juros Inflação

4.5% 2.3%

499

PIB Juros Inflação

9.5% 10.9%

2.300

PIB Juros Inflação

11% 5.9%

México (BBB+)

Peru (BBB+)

Chile (AA-)

Colômbia (BBB)

Brasil (BBB-)

Argentina (CCC-)

Fonte: Bancos Centrais de cada país

Informações do ano 2013 e em bilhões

Grado de investimento por Standard & Poors

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26 (DC2) Uso Restrito na PwC - Confidencial

A pouca atratividade dos mercados de capitais latino-americanos se vê refletido no tamanho dos mesmos quando comparados com mercados de capitais globais

NYSE USD 17.949 bn

Hong Kong USD 3.100 bn

Singapura USD 744 bn

México USD 526 bn

Colômbia USD 203 bn

Brasil USD 1.020 bn

Argentina USD 53 bn

Chile USD 265 bn

Peru USD 81 bn

Deutsche Borse USD 1.936 bn

India USD 1.138 bn

Shanghai USD 2.497 bn

Os mercados de capitais dos países desenvolvidos ainda continuam sendo mais atrativos que as dos países em desenvolvimento sendo Brasil na América Latina o grande destaque da região com mais de USD 1 trilhão em capitalização de mercado.

London Stock Ex. USD 4.429 bn

Mercado de Renda Variável – Capitalização “Bursátil” 2013

Fonte: World Federation Exchange 2013 Annual Report & Statistics, FIAB – Federación Latinoamericana de Bolsas, Análise PwC

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27 (DC2) Uso Restrito na PwC - Confidencial

A pouca quantidade de novas empresas listadas nas bolsas da região reforça a pouca atratividade do mercado de capitais regional....

América Latina

Argentina

Brasil

Chile

Colômbia

México

Peru

Benchmark Global

NYSE

NASDAQ

Hong Kong

Singapura

Novas IPOs

2012 2013

1 0

4 10

3 1

3 0

7 9

0 0

Valor IPOs1 (USD MM)

2012 2013

Novas IPOs

2012 2013

79 123

75 116

60 97

22 27

Nota: (1) The aggregated value of money raised on the primary market with offer of shares (already issued or newly issued) in the period (2) Não disponível

0.9 0

2.074 8.268

629 89

350 0

ND2 ND

ND 0

2012 2013

20.699 39.763

23.848 17.417

11.437 20.710

3.614 4.868

Valor IPOs1 (USD MM)

Os mercados de capitais da região quando comparados com os principais mercados globais presentam poucas novas aberturas de capitais. Durante as entrevistas realizadas aos CFO´s das principais empresas multilatinas, se reforçou o fato de existir na região uma complexidade regulatória e tributária além de não existir a suficiente liquidez para financiar os grandes projetos que possuem as empresas como parte do plano de expansão na região

Fonte: World Federation Exchange 2013 Annual Report & Statistics, FIAB – Federación Latinoamericana de Bolsas, Análise PwC

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28 (DC2) Uso Restrito na PwC - Confidencial

...o mercado secundário dos mercado de capitais da região é inexistente quando comparado com países com grande desenvolvimento de seus mercado de capitais ....

América Latina(1)

Argentina

Brasil

Chile

Colômbia

México

Peru

Benchmark Global (1)

NYSE

NASDAQ

Hong Kong

Valor de negociação das ações (2) (USD bn) Velocidade Turnover (3)

Locais

5.4% 2

73% 801

15.6% 43

12.4% 21

33.1% 167

4.8% 3

Estrangeiras % Diferença 2012/2013

Valor de negociação das ações (USD bn)

Locais Estrangeiros

12.730 970

8.800 783

1.266 56

Nota: (1) Informações do ano 2013 (2) O valor da negociação de ações é o número total de ações negociadas multiplicado por seus preços correspondentes (3) A velocidade de rotação é a relação entre o volume de negócios das ações domésticas e sua capitalização de mercado. O valor é anualizadao, multiplicando a

média mensal por 12

0.7 56.2%

4 -7.5%

0.2 -5.1%

4 -34.3%

10 40.5%

0.7 -33.4%

% Diferença 2012/2013

1.9% ND

-2.0%

19.6% 42.7%

A pequena base de investidores existente em cada pais e a falta de cultura para realizar investimentos no mercado de capitais por parte dos investidores “retail” impacta de forma negativa o baixo giro dos títulos e a pouca negociação das ações

Fonte: World Federation Exchange 2013 Annual Report & Statistics, FIAB – Federación Latinoamericana de Bolsas, Análise PwC

Velocidade Turnover

ND

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29 (DC2) Uso Restrito na PwC - Confidencial

Porém os mercados de capitais da América Latina ainda tem muito por fazer e por crescer quando comparados com outros mercados de capitais no mundo....

Nota: (1) Valor do novos bonds listados em bolsa multiplicado pelo dinheiro levantado (2) Valor no ano 2012

América Latina

Argentina

Brasil

Chile

Colômbia

México

Peru

Bolsas no Mundo

Shanghai

Korean Ex.

Hong Kong

Moscow Ex.

Novas emissões de Bonds

2012 2013

722 824

358 454

103 ND

35 61

31 25

70 81

Valor (USD MM)

2012 2013

Novas emissões de Bonds

2012 2013

423 ND

2.128 2.589

64 124

253 314

6.598 10.170

109.121 93.323

3.468 ND

5.655 4.561

1.327 484

1.388 1.368

2012 2013

115.394 144.959

111.289 102.735

31.456 59.470

38.189 52.133

Valor (USD MM)

Fonte: World Federation Exchange 2013 Annual Report & Statistics, FIAB – Federación Latinoamericana de Bolsas, Análise PwC

Korea Exchange USD 102 bn

Colômbia USD 4.5 bn

Brasil USD 93 bn

Argentina USD 10.1 bn

Chile(2)

USD 3.5 bn

Peru USD 1.4 bn

Moscow Exchange USD 52 bn

Shanghai USD 145 bn

Borsa Istambul USD 28 bn

Hong Kong USD 59 bn

México USD 0.4 bn

Borsa Istambul 180 335 25.031 27.962

Mercado de Renda Fixa Privada – Bonds (2013)

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30 (DC2) Uso Restrito na PwC - Confidencial

...somado ao fato de possuir um base de investidores reduzida tem como consequência uma falta de liquidez nos mercados locais da região ....

País (Dez/2010)

Assets under Management

(bilhões de US$)

Quantidade de fundos *

Argentina 1 11 254

Brasil 1 1.019 5.618

Chile 1 39 1.912

Colômbia 2 23 105

México 1 121 434

Peru 2 6 52

Estados Unidos 15.017 7.700

Reino Unidos 1.166 1.910

Luxemburgo 3.030 9.500

Fonte: 1 Investment Company Institute (ICI) - http://www.ici.org/research/stats/worldwide 2 Federación Iberoamericana de Fondos de Inversión (FIAFIN) - http://www.fiafin.org/estadisticasdinamicas.aspx?idRep=PaiTri

(*) Não estão inclusos fundos de fundos.

• Nos países objeto de análise da América Latina existe atualmente 8,3 mil fundos com 14,2 milhões de investidores

• Os “assets under management” dos fundos de investimentos totalizaram o valor de US$ 1,22 trilhões no ano de 2013 com uma tendência de crescimento

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31 (DC2) Uso Restrito na PwC - Confidencial

...porém com um grande potencial de crescimento de AuM....

A região de América Latina teve um PIB acumulado de USD 4,9 trilhões no ano 2013, sendo que Brasil e México representam 73% do PIB total. É esperado um crescimento regional de 2.9% em 2015 e 3.5% em 2016, considerado uma dos maiores ratios de crescimento no mundo Este esperado crescimento faz região muito atrativa para os diferentes investidores institucionais. Dentro da região da América Latina existem diversas economias que precisam investimentos para financiar os diferentes projetos como por exemplo projetos de infraestrutura e energia. Adicionalmente, países que formam parte da Aliança do Pacífico tem estabelecido uma sistema de pensões sólido e fortalecido o crescimento da poupança através dos quais aumentam os recursos disponíveis para o investimento

Pontos considerados AuM como proporção do PBI (2013)

0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

70%

80%

90%

100%

Argentina Brasil Chile Colômbia México Peru

Po

ten

cia

l d

e c

re

sc

ime

nto

Fonte: Investment Company Institute (ICI) - http://www.ici.org/research/stats/worldwide; Banco Mundial

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32 (DC2) Uso Restrito na PwC - Confidencial

Os países mais representativos na América Latina já acumulam um AuM de U$ 2,7 trilhões

Fonte: Investment Company Institute (ICI) - http://www.ici.org/research/stats/worldwide; Análise PwC

11 6 23 39

121

36

71

162

154

16 8

16

49

52

Argentina Peru Colômbia Chile México

6% 25% AuM/PIB 29% 90% 26%

Brasil

330

614

1.019

69%

AuM Fundos de Investimento AuM Fundos de Pensão AuM Companhias de Seguro

US$ Bilhões

USD 27 USD 50

USD 110

USD 250

USD 327

USD 1.963

AuM bilhões de dólares

≈USD 2,7 tri (4% do AuM global)

AuM Total da América Latina

AuM Fundos de Investimentos

AuM Fundos de Pensão

AuM Companhias de

Seguro

AuM Total

56%

28%

15%

100%

Total

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PwC

4.2 Análise Regulatório

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PwC

Requerimentos regulatórios para abertura de capital

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35 (DC2) Uso Restrito na PwC - Confidencial

Análise comparativa da regulação para realizar abertura de capital

Banco de investimentos

Brasil México

Não tem requisitos mínimos

3 anos de informação Financeira auditada

Informação Financeira Auditada

Não tem requisitos mínimos

Ingressos

Requisitos de informação financeira

Princípios contáveis aceitos no Brasil e IFRS

Fonte: PwC Em que mercado cotizar – 2012, Análise PwC

Critérios de admissão para cotização

Informação Financeira

Informação prospectiva

Informação financeira pro forma

Não tem requisitos mínimos

3 anos de informação Financeira auditada

Não tem requisitos mínimos

Princípios contáveis aceitos no Brasil e IFRS

Chile

Não tem requisitos mínimos

3 anos de informação Financeira auditada

Não tem requisitos mínimos

Princípios contáveis aceitos no Brasil e IFRS

Requisitos significativos Alguns requisitos Requisitos mínimos

Requisitos impostos pela CVM e aspectos de governança corporativa requeridos pela bolsa

Governança Corporativa

Certificação de controle interno

Diretores tem a responsabilidade de revisar a efetividade do controle interno

Diferença entre sociedades nacionais e estrangeiras

Adesão ao Código de Melhores Práticas Corporativas

Não existe requisitos mínimos

Cumprir com a Lei de Governo Corporativo e a Lei de OPA

ISOs são aceitos

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36 (DC2) Uso Restrito na PwC - Confidencial

Análise comparativa da regulação para realizar abertura de capital

Banco de investimentos

Colômbia Peru

Não tem requisitos mínimos

3 anos de informação Financeira auditada

Informação Financeira Auditada

Não tem requisitos mínimos

Ingressos

Requisitos de informação financeira

Reportes financeiros conforme normas do órgão regulador

Fonte: PwC Em que mercado cotizar - 2012 , Análise PwC

Critérios de admissão para cotização

Informação Financeira

Informação prospectiva

Informação financeira pro forma

Empresa do sistema financeiro aprovado pelo regulador

2 anos de informação Financeira auditada

Existe um Mercado Alternativo de Valores para pequenas empresas

Princípios contáveis aceitos no Peru e IFRS

Argentina

Não tem requisitos mínimos

3 anos de informação Financeira auditada

100 MM de pesos argentina por exercício

Princípios contáveis aceitos na Argentina

Requisitos significativos Alguns requisitos Requisitos mínimos

Adoções do Código País Governança Corporativa

Certificação de controle interno

Código País

Diferença entre sociedades nacionais e estrangeiras

Adesão ao Código de Buen Gobierno Corporativo

Código de Buen Gobierno Corporativo

Código Argentino de Gobierno Corporativo

Código Argentino de Gobierno Corporativo

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37 (DC2) Uso Restrito na PwC - Confidencial

Análise comparativa da regulação para realizar abertura de capital

Banco de investimentos

Londres Main Market AIM

Somente para os principais mercado

3 anos de informação Financeira auditada com 6 meses de antiguidade

Informação Financeira Auditada

75% do negócio respaldado pelo track record de ingressos dos último 3 anos

Ingressos

Requisitos de informação financeira

IFRS ou princípios contábeis geralmente aceitos equivalentes

Fonte: PwC Em que mercado cotizar - 2012

Critérios de admissão para cotização

Informação Financeira

Informação prospectiva

Informação financeira pro forma

Não tem requisitos mínimos

3 anos de informação Financeira auditada

Não tem requisitos mínimos

Princípios contáveis aceitos no Brasil e IFRS

NASDAQ Global Market

Não tem requisitos mínimos

3 anos de informação Financeira auditada

Não tem requisitos mínimos

Princípios contáveis aceitos no Brasil e IFRS

NYSE

Não tem requisitos mínimos

3 anos de informação Financeira auditada

Não tem requisitos mínimos

Princípios contáveis aceitos no Brasil e IFRS

Cumprir com o Código de Governo Corporativo

Cumprir com o Código de Governo Corporativo

Requisitos impostos pelo Rule 5.600 series

Requisitos impostos pela Seção 303 A do manual para empresa cotizadas

Governança Corporativa

Certificação de controle interno

Diferença entre sociedades nacionais e estrangeiras

Governança Corporativa NA Lei Sarbanes Oxley Lei Sarbanes Oxley

Requisitos significativos Alguns requisitos Requisitos mínimos

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38 (DC2) Uso Restrito na PwC - Confidencial

• De uma forma geral, os requisitos de informação financeira auditada e os princípios contáveis aplicáveis e praticados na região são similares e poderiam prover uma plataforma para estabelecer uma harmonia na região

• Por outro lado, do análise da normativa que regula a informação prospectiva dos distintos países que formam parte da região se percebe uma relativa homogeneização sobre o conteúdo mínimo requerido

• Similar resultado resulta da análise da informação financeira pro forma e das normas que regulam a governança corporativa existe algumas similaridades mas também diferenças dos requisitos mínimos exigidos

• Por ultimo, as diferenças de requisitos de para realizar uma abertura de capital entre uma empresa local e uma empresa estrangeira varia de pais em pais

Conclusões

Análise de similaridade nos requisitos regulatórios da abertura de capital na América Latina

Análise de similaridade nos requisitos

regulatórios dos Fundos de Investimentos

Legenda: Requerimentos similares na região Requerimentos com alg. diferenças Requerimentos diferentes na região

Ingressos requeridos

Princípios contáveis

Informação prospectiva

Informações financeira pro forma

Informação Financeira auditada

Diferença entre sociedades locais e estrangeiras

Governança Corporativa

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PwC

Requerimentos regulatórios para Investidores

Institucionais

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40 (DC2) Uso Restrito na PwC - Confidencial

Análise Comparativa da regulação dos Fundos de Investimentos

Registro de Autorização

Brasil México

Depende de autorização prévia da CVM

Não tem informação Patrimônio Mínimo

De curto prazo, referenciado, renda fixa, ações, cambial, dívida externa e multimercado

Tipos de Fundo

Informação Prospectiva

Fonte: Leis de Fundos de Investimentos de cada pais

Requerimentos legais pra Investidores Institucionais

Informação Financeira e do regulador

Depende da autorização da Comisión Nacional Bancária y de Valores

Estabelecido pela CNBV dependendo do tipo de fundo

De renda variável, de instrumentos de dívida, de capitais e de objeto limitado

Chile

Depende da autorização da Superintendencia de Valores y Seguros

6.000 unidades de fomento

De curto, médio e longo prazo, mistos, títulos de capitalização, livre investimentos, estruturado, dirigido a investidores qualificados

Investimentos no estrangeiro

Investimentos no exterior são permitidos aos fundos destinados a investidores qualificados (até 20% do patrimônio) ou super qualificados (até 100% do patrimônio)

Podem ser negociados ativos no exterior, como cotas de fundos através de Fundos de Fundos ou ações listadas no “Sistema Internacional de Cotizaciones” (SIC) da Bolsa Mexicana de Valores

Ampla liberdade para realizar investimentos em ativos estrangeiros como por exemplo valores emitidos por entidades bancárias, títulos de dívida de oferta pública, ADR´s, etc

Divulgação de informações

Requisitos significativos

Alguns requisitos

Requisitos mínimos

Fundo aberto e fechado Modalidade de Fundo

Fundo aberto e fechado Fundo privado e público

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41 (DC2) Uso Restrito na PwC - Confidencial

Análise Comparativa da regulação dos Fundos de Investimentos

Brasil México

Serviços de gestão, consultoria de investimentos, controladoria, tesouraria, distribuição, escrituração de emissão e resgate de cotas, custódia e auditoria independente

Segregação de funções

Fonte: Leis de Fundos de Investimentos de cada pais

Requerimentos legais pra Investidores Institucionais

Informação Financeira e do regulador

As “sociedades operadoras” podem realizar as atividades de administração, gestão e controladoria, sendo que devem ser estabelecidos mecanismos de segregação de funções.

Chile

A s sociedades administradoras podem conferir poderes para serviços externos para a execução de atos ou atividades compatíveis com o objeto do fundo

A custódio deve ser realizada por entidades habilitadas

Custodia A custódia deve ser realizada pela depositária central (S.D. Indeval) ou por um custodiante .

Depósito Central de Valores

Diversificação de carteira e concentração de risco definidos nas diferentes classes de fundos de investimento

Requerimentos de diversificação

Requerimentos de diversificação por tipo de fundo com regras gerais; eg: 96% do ativo representado por ativos objeto de investimento

Requerimentos de diversificação por tipo de fundo. Os investimentos dos fundos devem realizar-se em todo tipo de instrumentos ou bens que sejam transados numa bolsa de valores nacional ou estrangeira

Os investimentos nos fundos são realizados somente em moeda local

Restrições Existem diversas restrições como por exemplo a proibição de receber depósitos de dinheiro e garantir obrigações de terceiros

Não se pode investir em cotas de outro fundo de investimento administrado pela mesma sociedade administradora.

Não existe uma regulação específica Administradores estrangeiros

Constituir uma filial no México de conformidade ao detalhado na Lei de Sociedades de Investimento

Regímen estabelecido pela Lei de Fundos de Investimentos de Capital Estrangeiro. Autorizados pelos Banco Central do Chile e somente precisa constituir representante legal com domicilio no país

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42 (DC2) Uso Restrito na PwC - Confidencial

Análise Comparativa da regulação dos Fundos de Investimentos

Registro de Autorização

Colômbia Peru

Depende de autorização prévia da Superintendencia Financiera de Colombia

Patrimônio mínimo equivalente a 2.600 salario mínimos

Patrimônio Mínimo

Monetário, Imobiliario, de margem, de especulação, bursátiles, de capital privado

Tipos de Fundo

Informação Prospectiva

Fonte: Leis de Fundos de Investimentos de cada pais

Requerimentos legais pra Investidores Institucionais

Informação Financeira e do regulador

Depende da autorização da Superintendencia de Mercado de Valores

Capital mínimo de S/. 750.000

De renda variável, de instrumentos de dívida, de capitais e de objeto limitado

Argentina

Depende da autorização da Comisión Nacional de Valores

USD 50.000, incrementado num 25% por cada fundo adicional

Renda fixa de curto prazo, mercado de dinheiro, renda mista, Pymes, infraestrutura, renda variável e retorno local

Investimentos no estrangeiro

São permitidos os investimentos no exterior em uma diversidade de ativos entre os quais destacam títulos de renda fixa, participação em fundos de investimentos estrangeiros, etc

Podem ser negociados ativos no exterior, desde que estejam incluídas explicitamente na política de investimentos do Fundo

Só podem investir em valores mobiliários de oferta pública com um máximo de 25% dos ativos.

Divulgação de informações

Requisitos significativos

Alguns requisitos

Requisitos mínimos

Fundo aberto, fechado e escalonado

Modalidade de Fundo

Fundo aberto e fechado Fundo privado e público

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43 (DC2) Uso Restrito na PwC - Confidencial

Análise Comparativa da regulação dos Fundos de Investimentos

Colômbia Peru

É possível delegar em sociedades fiduciarias ou comisionistas de bolsa que estejam baixo a supervisão do regulador, a administração do fundo sem que signifique a delegação da responsabilidade

Segregação de funções

Fonte: Leis de Fundos de Investimentos de cada pais

Requerimentos legais pra Investidores Institucionais

Informação Financeira e do regulador

É possível celebrar contratos que permitam contar com o apoio de outras entidades nas áreas administrativa, informática, assessoria e outros campos afines

Argentina

As atividades de administração, gestão, controladoria e distribuição dos fundos são realizadas pela sociedad gerente

Realizada pelo Depósito Centralizado de Valores de Colombia (DECEVAL) ou Depósito Central de Valores del Banco de la República (DCV).

Custodia A custódia deve ser realizada pela CAVALI.

A atividade de custódia é realizada pela Sociedad depositária

Os investimentos dos fundos estão sujeitos a diversas requisitos de diversificação dependendo do tipo de fundo

Requerimentos de diversificação

Requerimentos de diversificação por tipo de fundo

Requerimentos de diversificação por tipo de fundo.

Nos fundos abertos, um investidor não pode deter mais de 10% do patrimônio.

Restrições Nenhum investidor individualmente poderá deter mais de um terço do patrimônio do fundo

Altas barreiras para o livre movimento de capitais para compra de moeda estrangeira. Intervenção do Banco Central de Argentina

Estabelecer uma oficina de representação na Colômbia conforme o detalhado no Decreto 2.555

Administradores estrangeiros

Requer autorização do regulador com a opinião do Banco Central de Reserva del Perú, possuir um capital mínimo de S/. 14,914,000 Entre outras obrigações

Não existem requisitos particulares sobre a matéria

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44 (DC2) Uso Restrito na PwC - Confidencial

Análise Comparativa da regulação dos Fundos de Pensão

Brasil México

Banco Central de Reserva ou outro órgão competente

Autorização

Fonte: Leis de Fundos de Investimentos de cada pais

Requerimentos legais pra Investidores Institucionais

Informação Financeira e do regulador

Comisión Nacional Bancária y de Valores com opinião previa da Secretaria de Hacienda y Crédito Público

Chile

Superintendencia de Valores y Seguros

Restrição de investimento em ativos detalhados no artigo 21 da Resolução pela CMN nº 3.792/2009

Regras gerais de investimento

Entre outras regras: Instrumentos garantidos pelo governo federal ou emitidos pelo Banco de México e os instrumentos de Dívida devem de ter grado de investimento triplo AAA local.

O Banco Central de Chile fixará o limite máximo para a soma dos investimentos dos Fundos Tipos A, B, C, D y E de uma mesma Administradora no exterior dentro de um rango de 30% a 80% do valor dos Fundos

10% em valores estrangeiros. Investimento no exterior

20% em valores estrangeiros com grado de investimento triplo A.

Dependendo do tipo de fundo, poderá chegar até 100%

A custódia deve ser realizada por entidades habilitadas

Regras gerais Ser sociedade anónima, possuir capital mínimo conforme disposta na lei, contar como mínimo com 5 administradores e com um conselho de administração

Ser sociedade anónima com objeto exclusivo de operar como fundo de pensão

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45 (DC2) Uso Restrito na PwC - Confidencial

Análise Comparativa da regulação dos Fundos de Pensão

Colômbia Peru

Aprovação pela Superintendencia Financiera de Colombia.

Fonte: Leis de Fundos de Investimentos de cada pais

Requerimentos legais pra Investidores Institucionais

Informação Financeira e do regulador

Autorizado pela Superintendencia de Banco y Seguros

Argentina

O sistema de Fundos de Pensões foi estatizados no ano 2008

A totalidade dos investimentos devem se manter no depósito centralizado de valores, devidamente autorizado pelo regulador

Existe um limite de investimento por tipo de fundo

O sistema de Fundos de Pensões foi estatizados no ano 2008

São admissíveis investimentos em instrumentos estrangeiros até um 40% do patrimônio total . Entre os títulos que podem investir destacam: Títulos de dívida emitidos ou garantidos por governos estrangeiros ou os bancos centrais estrangeiros, Participações em fundos representativos de índices de renda fixa, incluindo ETFs , etc

A soma dos investimentos em instrumentos emitidos por Governos, entidades financeiras e não financeiras cuja atividade económica majoritariamente se realize no exterior como máximo 50% do valor do fundo

O sistema de Fundos de Pensões foi estatizados no ano 2008

Autorização

Regras Gerais de Investimento

Investimento no exterior

Os fundos de pensões são administrados por sociedades anónimas. O capital mínimo para a obtenção do certificado de autorização será equivalente ao cinquenta por cento (50%) do capital exigido para a constituição de uma corporação financeira

Regras gerais Ser sociedade anónima, possuir capital mínimo de S/. 500.000, os organizadores devem de ter reconhecida idoneidade moral e solvência económica

O sistema de Fundos de Pensões foi estatizados no ano 2008

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46 (DC2) Uso Restrito na PwC - Confidencial

Análise Comparativa da regulação das Companhias de Seguro

Brasil México

Dependem de prévia e expressa autorização da Superintendência de Seguros Privados

Autorização

Fonte: Leis de Fundos de Investimentos de cada pais

Requerimentos legais pra Investidores Institucionais

Informação Financeira e do regulador

Autorização do governo federal (Secretaría de Hacienda Pública com opinião da Comisión Nacional de Seguros y Fianzas) e devem ser constituídas como sociedades anónimas

Chile

Autorização de existência da Superintendencia de Valores y Seguros e inscrição no Registro de Comercio, e publicação no Diário Oficial

Renda Fixa: 10% Renda Variável: de 3% até 30% dependendo do tipo de ativo

Investimento no exterior

È possível realizar investimentos em ativos estrangeiros com previa autorização da Secretaría de Hacienda Pública

Permite investimentos em ativos do exterior tais como bonds, ações, títulos de crédito garantidos pelo Estado estrangeiro ou o banco central, cotas de fundos ou imóveis. O investimento nos valores estrangeiros possuem um limite que vai do 5% até 20% do total

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47 (DC2) Uso Restrito na PwC - Confidencial

Análise Comparativa da regulação das Companhias de Seguro

Colômbia Peru

Autorização previa da Superintendencia Financeira de Colombia.

Fonte: Leis de Fundos de Investimentos de cada pais

Requerimentos legais pra Investidores Institucionais

Informação Financeira e do regulador

Autorização previa da Superintendencia de Banco y Seguros

Argentina

Autorização previa da Superintendencia de Seguros de la Nación (SS)

São admissíveis investimentos em instrumentos estrangeiros até um 30% do patrimônio total

São admissíveis investimentos em instrumentos estrangeiros com limites impostos por lei dependendo do título

O total de investimentos no exterior não poderá exceder, o cinquenta por cento (50%) do capital mínimo. A SS poderá autorizar, em casos justificados, por resolução fundada, modificações aos limites detalhados acima.

Autorização

Investimento no exterior

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48 (DC2) Uso Restrito na PwC - Confidencial

• De uma forma geral, os requisitos de autorização nos diferentes países matéria de análise envolvem o órgão regulador o qual tem a decisão final de conceder a autorização do funcionamento do fundo com um mínimo de capital requerido

• Os níveis de profundidade e o tipo de informações que os organizadores dos fundos tem que apresentar e a divulgação de informações a que estão obrigados a realizar no decorrer da suas funções diferem de um país para outro

• No tocante ao investimentos em títulos estrangeiros cada país possui uma extensa lista que difere dos outros, tendo como ponto em comum os títulos emitidos pelo Estado ou garantidos pelo mesmo

• Por ultimo, as diferenças de requisitos de diversificação, segregação de funções, custodia entre outros pontos cria a necessidade de desenhar uma plataforma comum que direcione ao estabelecimento de uma harmonia regulatória regional

Conclusões

Análise de similaridade nos requisitos regulatórios dos Fundos de Investimentos na América Latina

Análise de similaridade nos requisitos

regulatórios dos Fundos de Investimentos

Legenda: Requerimentos similares na região Requerimentos com alg. diferenças Requerimentos diferentes na região

Informação prospectiva

Divulgação de informações

Investimento no estrangeiro

Requisitos de diversificação

Requer de autorização

Patrimônio mínimo

Segregação de funções

Restrições

Requisitos adm. estrangeiros

Tipos de Fundos

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49 (DC2) Uso Restrito na PwC - Confidencial

• De uma forma geral, os requisitos de autorização dos Fundos de Pensão e Companhias de Seguro são similares nos diferentes países da região ao envolver o órgão regulador

• No caso dos fundos de pensão, na integridade dos países analisados é exigido a constituição de sociedades anónimas

• Porém, no tocante ao investimentos em títulos estrangeiros cada país possui uma lista diferente dos ativos que podem ser investidor assim como dos limites aos quais poderiam estar expostos com títulos estrangeiros

Conclusões

Análise de similaridade nos requisitos regulatórios dos Fundos de Pensão e Companhias de Seguros na América Latina

Análise de similaridade nos requisitos

regulatórios dos Fundos de Pensão

Legenda: Requerimentos similares na região Requerimentos com alg. diferenças Requerimentos diferentes na região

Constituição

Regras gerais de investimentos

Investimento no estrangeiro

Autorização

Autorização

Investimento no estrangeiro

Análise de similaridade nos requisitos regulatórios das Companhias de Seguro

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PwC

4.3 Análise Tributário

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51 (DC2) Uso Restrito na PwC - Confidencial

Premissas

• Nosso trabalho foi feito baseado tão somente nas informações que nos foram disponibilizadas em questionário enviado para nossa rede de firmas localizadas na Argentina, Chile, Colômbia, Peru e México.

• As informações aqui dispostas representam tão somente as regras gerais de tributação aplicáveis e não visam ser um guia extensivo da tributação. Assim, não foram objeto de nossa análise situações específicas de tributo, por exemplo, instituições financeiras e equiparadas no Brasil.

• Nós analisamos tão somente a tributação sobre a renda. Outros tributos eventualmente aplicáveis não foram objeto de nossa análise.

• Para fins de tributação brasileira, assumimos a premissa de que os investidores não residentes não estão localizados em paraísos fiscais.

• No capítulo tocante de renda fixa, analisamos tão somente os títulos de renda privada, exemplificativamente CDBs e Debentures.

• No capítulo de título de renda fixa, assumimos investimos em ações negociadas em ambiente bursátil. Para fins de tributação no Brasil, assumimos a premissa de que os investimentos feitos por não residentes valores foram efetuados conforme as regras da Resolução 2,689 do Conselho Monetário Nacional.

• Sempre que mais de duas alíquotas possam ser aplicáveis a um determinado investimento, apontamos somente as alíquotas mínima e máxima, o que não implica dizer que alíquotas intermediárias não possam ser aplicáveis.

Peru

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PwC

Renda Fixa

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53 (DC2) Uso Restrito na PwC - Confidencial

Juros - Residente

0,0%

5,0%

10,0%

15,0%

20,0%

25,0%

30,0%

35,0%

40,0%

PF PJ PF PJ PF PJ PF PJ PF PJ PF PJ

Argentina Brasil Chile Colômbia México Peru

Juros – Pessoas residentes

No tocante à tributação de pessoas físicas, existe uma grande variação de alíquotas, que pode ser de 4% na Colômbia até um máximo de 35% no México. No caso das Pessoas Jurídicas, as alíquotas apresentam variação menor, destoando tão somente a Colômbia, cuja alíquota máxima é de 4%.

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54 (DC2) Uso Restrito na PwC - Confidencial

Juros - Não residente

Juros – Pessoas Não residentes

0,0%

5,0%

10,0%

15,0%

20,0%

25,0%

30,0%

35,0%

40,0%

PF PJ PF PJ PF PJ PF PJ PF PJ PF PJ

Argentina Brasil Chile Colômbia México Peru

Em relação aos investidores não residentes, é possível notar que a maioria das localidades dispensa tratamento tributário semelhante ou mais gravoso que aquele garantido aos investidores nacionais. No Brasil, ao contrário, os investidores não residentes gozam de tratamento tributário mais benéfico que aquele dispensado aos residentes

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55 (DC2) Uso Restrito na PwC - Confidencial

Ganho de Capital -Residente

0,0%

5,0%

10,0%

15,0%

20,0%

25,0%

30,0%

35,0%

40,0%

PF PJ PF PJ PF PJ PF PJ PF PJ PF PJ

Argentina Brasil Chile Colômbia México Peru

Para a Pessoa Física, Colômbia e Peru apresentam significativa disparidade em relação aos demais países, sendo mais atraente para o investidor local. Para a pessoa jurídica, a Colômbia destaca-se dos demais países, apresentando alíquota máxima de 4%, significativamente mais baixa que México e Peru (30%), Brasil (34%) e Argentina (35%)

Ganho de Capital – Pessoa Residente

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56 (DC2) Uso Restrito na PwC - Confidencial

Ganho de Capital – Não residente

0,0%

5,0%

10,0%

15,0%

20,0%

25,0%

30,0%

35,0%

40,0%

PF PJ PF PJ PF PJ PF PJ PF PJ PF PJ

Argentina Brasil Chile Colômbia México Peru

Diferentemente do que ocorre com as aplicações efetuadas por investidores residentes, a Colômbia e o Peru não apresentam alíquotas significativamente mais baixas comparadas aos outros países. Neste caso, os investidores não residentes encontram tributação mais benéfica na Argentina e Brasil.

Ganho de Capital – Pessoa não residente

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57 (DC2) Uso Restrito na PwC - Confidencial

Investidor Residente – Pessoa Física

Mín. Máx. Mín. Máx.

Argentina 9% 35% 0% 15%

Colômbia 4% 4% 4% 4%

México 0% 35% 0% 35%

Peru 5% 5% 5% 5%

Brasil 15% 22,5% 15% 22,5%

Juros Ganho de Capital

• De uma forma geral, é possível notar uma aproximação especialmente entre a Colômbia e o Peru, que na média representam as localidades onde o investidor local encontra a tributação mais atraente.

• O Brasil destaca-se negativamente como tendo as maiores alíquotas mínimas, seja nos rendimentos, seja no ganho de capital. Em relação ao ganho de capital, a alíquota mínima no Brasil é três vezes superior à alíquota mínima do Peru por exemplo.

• No tocante às alíquota máximas, entretanto, o Brasil figura como intermediário, restando à Colômbia e Peru as mais baixas tributações.

• A elevada carga tributária aplicável ao investidor brasileiro pessoa física pode ser apontado como um dos fatores que fazem o poupador brasileiro eleger modalidades isentas do imposto sobre a renda, notadamente a poupança, em detrimento de outras aplicações sujeitas à tributação.

• Em relação à integração dos mercados, a maior dificuldade encontrada seria a alta tributação em determinadas localidades (notadamente Argentina e México) que contrastam com a baixa carga tributária encontrada na Colômbia e Peru.

Comparativo de alíquotas

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58 (DC2) Uso Restrito na PwC - Confidencial

•Em um cenário de integração, a tributação das pessoas jurídicas encontra-se substancialmente mais alinhada que em comparação com aquela encontrada para as pessoas físicas, excetuada a Colômbia, que, como já indicado, possui tributação substancialmente mais baixa.

• As alíquotas aplicáveis aos juros e ganho de capital nas localidades estudadas é bastante semelhante, excetuada a Colômbia.

• A tributação na Colômbia aplicável às pessoas jurídicas é a mesma aplicável às pessoas físicas, consideravelmente mais baixa e atrativa que os demais países.

• No Brasil, os juros e ganho de capital auferidos em títulos de renda fixa são adicionados à base de cálculo do IRPJ e CSLL da pessoa jurídica, independentemente do método de apuração adotado.

• Nesse caso, os montantes estarão sujeitos à tributação a uma alíquota máxima de 34%, excetuado os bancos, que estarão sujeitos à tributação a uma alíquota máxima de 40%.

• O Brasil apresenta-se em um cenário intermediário, ligeiramente abaixo da alíquota máxima (Argentina – 35%), no entanto acima das praticadas em México e Peru (30%) e muito acima da praticada na Colômbia (4%).

Investidor Residente – Pessoa Jurídica

Comparativo de alíquotas

Mín. Máx. Mín. Máx.

Argentina 35% 35% 35% 35%

Colômbia 4% 4% 4% 4%

México 30% 30% 30% 30%

Peru 30% 30% 30% 30%

Brasil 34% 34% 34% 34%

Juros Ganho de Capital

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59 (DC2) Uso Restrito na PwC - Confidencial

• Em relação à integração dos mercados, a maior dificuldade encontrada seria conciliar o tratamento tributário de países que optam por garantir aos investidores não residentes tributação mais favorecida em relação aos nacionais e aqueles que garantem tributação semelhante ou idêntica aos dois.

• Comparando os cenários aplicáveis aos investidores residentes e não residentes é possível notar que a maior parte dos países garante aos investidores não residentes tratamento tributário semelhante ou mais gravoso do que aquele dispensado aos investidores nacionais.

• O Brasil, de outro lado, garante aos investidores não residentes tratamento tributário mais benéfico ao investidor estrangeiro do que aquele garantido aos investidores nacionais.

• Não obstante esse tratamento favorecido dado aos investidores estrangeiros, o Brasil apresenta as maiores alíquotas mínimas incidentes sobre os rendimentos auferidos por investidores não residentes.

• No tocante às alíquota máximas, entretanto, o Brasil figura como intermediário, restando à Colômbia e Peru as mais baixas tributações.

Investidor não residente – Pessoa Física e Jurídica

Comparativo de alíquotas

Mínim a Máxim a Mínim a Máxim a

Argentina 0% 35% 0% 15%

Colômbia 14% 25% 14% 25%

México 4,9% 35% 4,9% 35%

Peru 4,99% 30% 5% 30%

Brasil 15% 15% 15% 15%

Juros Ganho de Capital

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PwC

Renda Variável

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61 (DC2) Uso Restrito na PwC - Confidencial

Dividendos - Residente

Dividendos – Pessoas Residentes

0,0%

5,0%

10,0%

15,0%

20,0%

25,0%

30,0%

35,0%

40,0%

PF PJ PF PJ PF PJ PF PJ PF PJ PF PJ

Argentina Brasil Chile Colômbia México Peru

No tocante à tributação dos dividendos, o Brasil destaca-se positivamente, uma vez que estes não são tributáveis, seja para pessoas físicas residentes ou não residentes. De outro lado, a Argentina apresenta tributação que varia de 9% até 35% para a pessoa física e de 0% até 35% para a pessoa jurídica, sendo a tributação mais desfavorável analisada

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62 (DC2) Uso Restrito na PwC - Confidencial

Dividendos – Não Residente

Dividendos – Pessoas não residentes

0,0%

5,0%

10,0%

15,0%

20,0%

25,0%

30,0%

35,0%

40,0%

PF PJ PF PJ PF PJ PF PJ PF PJ PF PJ

Argentina Brasil Chile Colômbia México Peru

Igualmente ao que ocorre sobre a tributação de dividendos de residentes, o Brasil apresenta-se como o local mais favorável à atração de investimentos, ao passo que a Argentina apresenta o cenário mais desfavorável

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63 (DC2) Uso Restrito na PwC - Confidencial

Juros –Residente

0,0%

5,0%

10,0%

15,0%

20,0%

25,0%

30,0%

35,0%

40,0%

PF PJ PF PJ PF PJ PF PJ PF PJ PF PJ

Argentina Brasil Chile Colômbia México Peru

Juros – Pessoas residentes

A figura do Juros Sobre Capital Próprio (“JCP”) é exclusiva do Brasil na região analisada. Trata-se de uma forma alternativa de remuneração do capital investido, cuja existência pode representar um atrativo adicional para investimentos de pessoas físicas e jurídicas

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64 (DC2) Uso Restrito na PwC - Confidencial

Juros –Não Residente

Juros – Pessoas Não residentes

0,0%

2,0%

4,0%

6,0%

8,0%

10,0%

12,0%

14,0%

16,0%

PF PJ PF PJ PF PJ PF PJ PF PJ PF PJ

Argentina Brasil Chile Colômbia México Peru

O JCP pode ao mesmo tempo em que remunera o capital do acionista, representar uma figura de eficiência tributária se pago entre partes relacionadas. Isso pois o JCP é uma despesa dedutível, reduzindo a carga tributária em 34% ao passo que sua retenção na fonte é de 15%, representando uma economia para o grupo de 19%, se não houver outra entidade no organograma.

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65 (DC2) Uso Restrito na PwC - Confidencial

Ganho de Capital –Residente

Ganho de Capital – Pessoa residente

0,0%

5,0%

10,0%

15,0%

20,0%

25,0%

30,0%

35,0%

40,0%

PF PJ PF PJ PF PJ PF PJ PF PJ PF PJ

Argentina Brasil Chile Colômbia México Peru

As alíquotas sobre ganho de capital para residentes apresentam grande variação. Para as pessoas físicas e jurídicas o Peru apresenta a tributação mais favorável, ao passo que o México (para as pessoas físicas) e Argentina (para as pessoas jurídicas) as mais desfavoráveis

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66 (DC2) Uso Restrito na PwC - Confidencial

Ganho de Capital –Não Residente

Ganho de Capital – Pessoa não residente

0,0%

5,0%

10,0%

15,0%

20,0%

25,0%

30,0%

35,0%

40,0%

PF PJ PF PJ PF PJ PF PJ PF PJ PF PJ

Argentina Brasil Chile Colômbia México Peru

Os não residentes no Brasil e Argentina possuem tributação incentivada em relação aos demais países da região. De uma forma geral, o Brasil oferece aos não residentes tributação mais favorecida que aquela aplicável aos residentes

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67 (DC2) Uso Restrito na PwC - Confidencial

• Em relação à integração dos mercados,

a maior dificuldade encontrada seria aproximar o tratamento tributário entre os países. Neste sentido, destacamos que, ao passo que no Brasil os dividendos estão sujeitos à alíquota 0%, na Argentina essa alíquota é de 35%.

• Embora o JCP seja um fator de atração para os investimentos estrangeiros no país, em um cenário de integração ele pode causar dificuldade, dado que a figura não existe nas demais localidades.

• A Argentina e Colômbia apresentam as maiores tributações sobre dividendos, enquanto o México apresenta a mais alta sobre o ganho de capital, embora a alíquota esteja bastante próxima da aplicável na Colômbia.

• Os investidores residentes no Brasil gozam de isenção dos dividendos, sendo este um grande atrativo para os investimentos em renda variável.

• Adicionalmente, o chamado JCP, forma de remuneração adicional existente somente no Brasil dentre os países avaliados pode ser um atrativo adicional para os investimentos realizados em renda variável

• Relativamente aos ganhos de capital, o Brasil tributa a uma alíquota mínima de 15%, mais elevada do que os demais países, embora os rendimentos até R$ 20.000,00 por mês estejam isentos do Imposto de Renda da Pessoa Física.

Investidor Residente – Pessoa Física

Comparativo de alíquotas

Mín. Máx. Mín. Máx. Mín. Máx.

Argentina 9% 35% N/A N/A 0% 15%

Colômbia 0% 33% N/A N/A 0% 33%

México 10% 10% N/A N/A 10% 35%

Peru 4% 4% N/A N/A 6% 6%

Brasil 0% 0% 15% 15% 15% 15%

Dividendos JurosGanho de

Capital

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68 (DC2) Uso Restrito na PwC - Confidencial

• A integração dos mercados, sob a ótica

da tributação da pessoa jurídica enfrentaria os mesmos desafios enfrentados indicados anteriormente, quais sejam: aproximação das alíquotas aplicáveis e a existência somente no Brasil da figura do JCP.

• Com relação aos investidores não residentes, o Brasil destaca-se como sendo o mais benéfico para o investidor estrangeiro.

• Isso pois os investimentos feitos no mercado financeiro e de capitais de acordo com a Resolução 2.689 do Conselho Monetário Nacional encontram tributação bastante incentivada.

• Neste sentido, os dividendos e os ganhos de capital estão sujeitos à alíquota 0%, tributação que não encontra similares na região.

• Adicionalmente, a possibilidade do recebimento de JCP pode ser um atrativo adicional.

• De outro lado a Argentina tributa os dividendos à alíquota de 35% enquanto o México tributa os ganhos de capital à alíquota de 35%, sendo as mais altas alíquotas encontradas.

Investidor Residente – Pessoa Jurídica

Comparativo de alíquotas

Mín. Máx. Mín. Máx. Mín. Máx.

Argentina 0% 35% N/A N/A 35% 35%

Colômbia 0% 20% N/A N/A 0% 34%

México 0% 0% N/A N/A 30% 30%

Peru 0% 0% N/A N/A 30% 30%

Brasil 0% 0% 34% 34% 34% 34%

Dividendos JurosGanho de

Capital

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69 (DC2) Uso Restrito na PwC - Confidencial

• De modo semelhante ao que ocorre no

caso de investimentos em renda fixa, entendemos que a maior dificuldade para a integração dos mercados seria conciliar o tratamento tributário dos países, dado que existe uma grande discrepância de alíquotas.

• Assim como ocorre na maior parte dos cenários analisados, existe uma grande divergência de tratamento tributário para investidores residentes e não residentes.

• Tal discrepância é notada especialmente quando comparamos a tributação aplicável aos dividendos auferidos por investidores no Brasil (0%) com aqueles auferidos na Argentina (35%).

• A mesma discrepância ocorre com os ganhos de capital auferidos no Brasil e no México, que apresentam uma grande variação de alíquotas.

• De um modo geral, é possível afirmar que para o investidor estrangeiro o Brasil apresenta-se como a localidade mais benéfica dentre os analisados, sendo que a tributação alcança exclusivamente o JCP.

Investidor não residente – Pessoa Física e Jurídica

Comparativo de alíquotas

Mín. Máx. Mín. Máx. Mín. Máx.

Argentina 0% 35% 0% 0% 13,5% 15%

Colômbia 0% 25% 0% 0% 0% 33%

México 10% 10% 0% 0% 0% 35%

Peru 4,1% 4,1% 0% 0% 5% 30%

Brasil 0% 0% 15% 15% 0% 0%

Dividendos JurosGanho de

Capital

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PwC

Fundo de Investimento

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71 (DC2) Uso Restrito na PwC - Confidencial

Dividendos –Residente

Dividendos – Pessoas residente

0,0%

5,0%

10,0%

15,0%

20,0%

25,0%

30,0%

35,0%

40,0%

PF PJ PF PJ PF PJ PF PJ PF PJ PF PJ

Argentina Brasil Chile Colômbia México Peru

Os fundos de investimento no Brasil não distribuem propriamente dividendos mas sim remuneração. Existe a possibilidade para alguns fundos de investimento de que as empresas investidas distribuam dividendos e JCP diretamente para os detentores das quotas dos fundos de investimento

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72 (DC2) Uso Restrito na PwC - Confidencial

Dividendos – Não Residente

Dividendos – Pessoas não residente

0,0%

5,0%

10,0%

15,0%

20,0%

25,0%

30,0%

35,0%

40,0%

PF PJ PF PJ PF PJ PF PJ PF PJ PF PJ

Argentina Brasil Chile Colômbia México Peru

A tributação sobre os dividendos somente é aplicável à Argentina e ao Peru. Os demais países possuem outras formas de remuneração quanto tratamos de fundos de investimento.

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73 (DC2) Uso Restrito na PwC - Confidencial

Juros – Residente

Juros – Pessoas residente

0,0%

5,0%

10,0%

15,0%

20,0%

25,0%

30,0%

35,0%

40,0%

PF PJ PF PJ PF PJ PF PJ PF PJ PF PJ

Argentina Brasil Chile Colômbia México Peru

Os rendimentos na forma de juros não são aplicáveis à Argentina, que enquadram-se nos dividendos demonstrados anteriormente. Os juros recebidos por investidores residentes está sujeita à tributação exclusiva à alíquota de 15% (se investidor pessoa física) ou é adicionado à base de cálculo do IRPJ/CSLL (se investidor pessoa jurídica)

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74 (DC2) Uso Restrito na PwC - Confidencial

Juros – Não Residente

Juros – Pessoas não residente

0,0%

5,0%

10,0%

15,0%

20,0%

25,0%

30,0%

35,0%

40,0%

PF PJ PF PJ PF PJ PF PJ PF PJ PF PJ

Argentina Brasil Chile Colômbia México Peru

É possível observar que os países não distinguem investimentos feitos por não residentes pessoas físicas daqueles efetuados por pessoas jurídicas. Como fator positivo, o Brasil apresenta a menor alíquota máxima de tributação.

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75 (DC2) Uso Restrito na PwC - Confidencial

Ganho de Capital –Residente

Ganho de Capital – Pessoas residente

0,0%

5,0%

10,0%

15,0%

20,0%

25,0%

30,0%

35,0%

40,0%

PF PJ PF PJ PF PJ PF PJ PF PJ PF PJ

Argentina Brasil Chile Colômbia México Peru

Os ganhos de capital auferidos por investidores residentes possuam grande variação de alíquotas, sendo que a Colômbia apresenta o cenário mais favorável ao investidor. O Brasil apresenta-se em situação intermediária em relação à pessoa física e possui a segunda alíquota mais alta em relação à pessoa jurídica.

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76 (DC2) Uso Restrito na PwC - Confidencial

Ganho de Capital – Não Residente

Juros – Pessoas não residente

0,0%

5,0%

10,0%

15,0%

20,0%

25,0%

30,0%

35,0%

40,0%

PF PJ PF PJ PF PJ PF PJ PF PJ PF PJ

Argentina Brasil Chile Colômbia México Peru

O Brasil possui tributação incentivada para diversos fundos de investimento, como por exemplo os Fundos de Investimento em Participação, que tiveram seus rendimentos tornados isentos de tributação recentemente pela Lei 12.973/2014.

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77 (DC2) Uso Restrito na PwC - Confidencial

• Em relação à integração dos mercados,

a maior dificuldade encontrada seria aproximar o tratamento tributário, dada a grande divergência de alíquotas existentes.

• Os valores recebidos de fundos de investimentos, a

exemplo do que ocorre com os montantes recebidos em renda variável e em renda fixa possuem grande disparidade de alíquotas aplicável.

• A possibilidade de recebimento de dividendos limita-se aos fundos existentes na Argentina e no Peru, ao passo que nas outras localidades os montantes estão enquadrados como juros.

• No Brasil, a legislação autoriza que determinado fundos que investem em ações tenham o recebimento de dividendos feito diretamente aos seus quotistas.

• Esse ponto pode ser um fator de incentivo aos investimentos efetuados em fundos de investimento, uma vez que os dividendos no Brasil são isentos.

• De outro lado, quando tratamos de ganhos de capital e de juros, as pessoas físicas no Brasil estão sujeitos à tributação exclusiva na fonte à alíquota de 15%, alíquota intermediária em relação aos demais países da região.

Investidor residente – Pessoa Física

Comparativo de alíquotas

Mín. Máx. Mín. Máx. Mín. Máx.

Argentina 0% 35% N/A N/A 0% 15%

Colômbia N/A N/A 4% 4% 4% 4%

México N/A N/A 1% 35% 1% 35%

Perú 4,1% 4,1% 5% 5% 5% 5%

Brasil 0% 0% 15% 15% 15% 15%

Dividendos JurosGanho de

Capital

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78 (DC2) Uso Restrito na PwC - Confidencial

• Outra dificuldade que pode ocorrer é a

identificação da existência de personalidade jurídica ou não em relação aos fundos de investimento. Em alguns países, por exemplo, os fundos de investimento podem ser consideradas como entidades “transparentes”, o que pode ter impactos fiscais significativos.

• Em relação aos rendimentos distribuídos para as pessoas jurídicas, é possível notar uma aproximação maior do que ocorre com as pessoas físicas.

• De fato, excetuada a Colômbia, cuja alíquota máxima é significativamente mais baixa do que aquela aplicada nos demais países, a divergência de alíquota entre Argentina (35%) , México, Peru e Brasil não ultrapassa 5%.

• Em um cenário de integração, entendemos que neste ponto o entrave mais relevante seria a alíquota aplicável aos rendimentos na Colômbia.

• De outro lado, outras dificuldades regulatórias podem apresentar-se ao longo do processo, por exemplo, em buscar uma maior uniformização nas espécies de fundos existentes nos países.

Investidor Residente – Pessoa Jurídica

Comparativo de alíquotas

Mín. Máx. Mín. Máx. Mín. Máx.

Argentina 0% 35% N/A N/A 35% 35%

Colômbia N/A N/A 4% 4% 4% 4%

México N/A N/A 1% 35% 30% 30%

Perú 0% 0% 30% 30% 30% 30%

Brasil 0% 0% 34% 34% 34% 34%

Dividendos Juros

Ganho de

Capital

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79 (DC2) Uso Restrito na PwC - Confidencial

• O Brasil, excetuada a alíquota mínima dos rendimentos aplicáveis aos fundos de investimento apresenta-se como região altamente atrativa em comparação com as demais localidades.

• Alguns fundos de investimento possuem incentivos tributários, por exemplo, os Fundos de Investimento em Participações, em que o ganho de capital por sua alienação está sujeita a 0% de IRRF.

• Tratando da tributação dos rendimentos de fundos de investimento, novamente a maior dificuldade parece ser a tentativa de uniformizar ou ao menos aproximar a tributação, destacando-se o Brasil como um entrave significativo, uma vez que este apresenta grandes incentivos para o investidor estrangeiro.

Investidor não residente – Pessoa Física e Jurídica

Comparativo de alíquotas

Mín. Max. Mín. Max. Mín. Max.

Argentina 0% 35% N/A N/A 0,0% 15%

Colômbia N/A N/A 14% 25% 14% 25%

México N/A N/A 4,9% 35% 4,9% 35%

Perú 4,1% 4,1% 4,99% 30% 5% 30%

Brasil 0% 0% 15% 15% 0% 15%

Dividendos JurosGanho de

Capital

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PwC

Aspectos Tributários

Gerais

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81 (DC2) Uso Restrito na PwC - Confidencial

5.1 Existe algum tributo especifico para os investimentos em moeda estrangeira em títulos de renda fixa, variável e em cotar de fundos de investimento, para investidores locais e estrangeiros?

Convergência

• Via de regra, os países não apresentam tributação sobre os investimentos realizados em moeda estrangeira.

Divergência

• O Brasil obriga que todos os investimentos sejam feitos em moeda local. Ao efetuar a conversão, o investidor está sujeito à incidência do denominado Imposto Sobre Operações Financeiras (IOF).

• Atualmente, os investimentos realizados por investidores estrangeiros para ingresso no mercado financeiro e de capitais está sujeito à alíquota 0%.

• Contudo, é de se notar que a alíquota do IOF já foi alterada por diversas vezes nos últimos anos.

• Um dos fatores para facilitar a integração seria a eliminação do IOF câmbio de forma permanente para investimentos no mercado financeiro e de capitais.

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82 (DC2) Uso Restrito na PwC - Confidencial

5.2 Existe algum incentivo (leis mais benéficas, isenções) tributário para o investidor local aplicar no mercado financeiro e/ou de capitais?

Convergência

• A maior parte dos países oferece incentivos a realização de investimentos no mercado financeiro e de capitais.

• Exemplificativamente, a Argentina oferece isenção de tributação para investimentos realizados em títulos de dívida privada negociados originalmente por oferta pública.

• O Brasil, por sua vez, oferece incentivos tais como a isenção do ganho de capital para pessoas físicas auferidos no mercado financeiro no montante de até R$ 20.000,00 por mês, recente criação do chamado Mercado de Acesso, que beneficia o investimento em pequenas e médias empresas e outros investimentos específicos sujeitos a incentivos fiscais.

• Ainda, no Brasil, as pessoas físicas são isentas de rendimentos auferidos na poupança, letra hipotecária (LH), Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRI), Certificado de Recebíveis do Agronegócio (CRA), Letra de Crédito Imobiliário (LCI), cotas de FII e outros.

Divergência

• Os investidores da Colômbia não encontram qualquer benefício especial, situação semelhante ao México e ao Peru onde não parecem existir grandes estímulos adicionais para o investidor local.

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83 (DC2) Uso Restrito na PwC - Confidencial

5.3 Existe algum incentivo (leis mais benéficas, isenção) tributário para o investidor estrangeiro aplicar no mercado financeiro e/ou de capitais? E para o investidor da América Latina? E para os investidores que fazem parte do MILA? Convergência • Alguns países apresentam tratamento mais benéfico para o investidor estrangeiro, notadamente

Brasil, Peru e Argentina. • Neste sentido, o Brasil demonstra uma maior gama de benefícios, isentando os dividendos e ganhos

de capital auferidos em operações bursáteis ao passo que a Argentina, por exemplo, não tributa dividendos distribuídos por empresas estrangeiras. Por fim, o Peru apresenta uma alíquota de 5% para ganhos de capital realizados em bolsa.

Divergência

• O México somente oferece benefícios aos países que já tenham assinado acordo para evitar dupla tributação e a Colômbia não oferece qualquer benefício ao investidor não residente.

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84 (DC2) Uso Restrito na PwC - Confidencial

5.4 Existe alguma limitação/obstáculo para a compensação de perdas no mercado de ações ou fundos de investimento? É possível a compensação de perdas no mercado de ações com outros investimentos?

Convergência

• De um modo geral, é possível dizer que os países buscam limitar a compensação das perdas incorridas no mercado financeiro com os ganhos auferidos no mesmo mercado. A distinção que ocorre é a forma de limitação.

• As restrições à compensação também se aplicam aos investidores estrangeiros, em algumas oportunidades com maior rigor, como nos casos de Brasil, Peru e México em que a compensação não é autorizada em absoluto.

• No México, exemplificativamente, é possível efetuar a compensação das perdas com ganhos auferidos em exercícios seguinte (até dez anos).

• Dentre as dificuldades que poderão existir na integração dos mercados, a regra de compensação parece ser uma das mais uniformes entre os países analisados.

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85 (DC2) Uso Restrito na PwC - Confidencial

5.5 Os países são signatários de acordos para evitar a dupla tributação? Em caso positivo, existe algum tratamento mais benéfico (que a lei interna) em relação aos juros e ganhos de capital dos países analisados? Existe algum tratamento especial para os países membros da MILA? Convergência • Todos os países possuem tratados para evitar a dupla tributação. Os tratados garantem em algumas

hipóteses um tratamento tributário mais benéfico que aquele garantido pela lei interna.

• O Brasil somente não possui tratado com a Colômbia. Os demais países (Peru, México, Colômbia e Chile) possuem tratados entre si e com o Brasil.

Divergência

• A Argentina somente possui tratado para evitar a dupla tributação com o Brasil. Em que pese a ausência de tratados com países analisados, a Argentina possui atualmente 17tratados para evitar a dupla tributação, o que demonstra ser esta uma prática possível de ocorrer.

• Nenhum dos países tem disposições de tratamento tributário específicos para os países do MILA que não aqueles garantidos pela lei interna ou por tratado para evitar a dupla tributação.

• No Brasil, embora existem acordos para evitar a dupla tributação, nota-se que as autoridades fiscais buscam em algumas ocasiões relativizar os benefícios concedidos pelos tratados. Destacamos que em recente decisão o STJ buscou ampliar o conceito de “Lucro das Empresas” previsto no tratado, afastando a retenção de IRRF em remessa de montante para país com o qual o Brasil havia celebrado tratado. A lei interna é mais benéfica ao investidor estrangeiro do que o tratado.

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86 (DC2) Uso Restrito na PwC - Confidencial

5.6 Existe alguma definição legal de paraíso fiscal para fins tributários? Em caso positivo, qual é? Existe um tratamento tributário diferenciado sobre os ganhos auferidos por residentes em paraísos fiscais? Convergência • É possível traçar um paralelo na definição de paraísos fiscais na definição de Peru, Colômbia e Brasil.

A definição destes países incluem elementos em comum, quais sejam: (i) tributação baixa ou nula; e (ii) não divulgação de informações de contribuintes localizados no país.

Divergência • Embora todos os países possuam algum conceito de paraísos fiscais, as consequências resultantes são

distintas, como indicado abaixo: Brasil e Colômbia: a diferenciação do tratamento dá-se através de imposição de um tratamento

tributário mais gravoso (alíquotas mais altas). Peru: limita-se somente a compensação de perdas de capitais investidos em paraísos fiscais.

Argentina: não possui uma lista estabelecida de países considerados como paraísos fiscais. Investimentos

realizados por empresas argentinas em filiais consideradas como paraísos fiscais em algumas hipóteses estão sujeitas à tributação pela renda independentemente da efetiva distribuição dos rendimentos.

México: tributação dos rendimentos auferidos por residentes e não residentes com estabelecimento

permanente no México auferidos em localidade que seja considerada paraíso fiscal (aquela com alíquota corporativa abaixo de 22,5%).

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87 (DC2) Uso Restrito na PwC - Confidencial

5.7 Em sua opinião, quais são as principais mudanças em matéria tributária que deveriam ocorrer para incentivar o fluxo de capitais na américa latina?

Convergência

• Argentina, Peru e Colômbia indicam a necessidade de expansão da rede de tratados para evitar a dupla tributação.

• Atualmente o Brasil possui 30 (trinta) tratados para evitar a dupla tributação. Destes, o Brasil tem tratado assinado com Argentina, Chile, Peru e México. Dentre o grupo, apenas a Colômbia não possui atualmente tratado para evitar a dupla tributação celebrado com o Brasil.

Divergência • Algumas preocupações expressadas refletem a situação fiscal/econômica de um determinados países,

embora não necessariamente sejam preocupação exclusivas dos investidores de uma localidade.

• Assim, no Brasil, as respostas apontam no sentido de haver necessariamente uma simplificação das regras tributárias, redução dos custos de compliance e aumento da segurança jurídica dos investidores.

• Entre os outros fatores apontados estão a tributação exclusivamente dos ganhos auferidos, excluídos ganhos cambiais (Argentina) e a busca por uma maior competividade nas regras de retenção de tributos (México).

• Por fim, aponta-se também para a possibilidade de um tratamento tributário homogêneo, para que a tributação não represente um elemento decisivo nas decisões empresariais. (Peru).

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PwC

4.4 Análise Cambial

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89 (DC2) Uso Restrito na PwC - Confidencial

Análise Comparativa do aspecto cambial

Fonte: Respostas aos questionários enviados às PwC´s locais

Manutenção de conta corrente em moeda estrangeira

Argentina

Brasil

Colômbia

México

Peru

Restrição de aquisição e venda de moeda estrangeira

Só é permitido manter conta corrente em pesos argentinos

Só é permitido manter conta corrente em reais

É permitido manter conta corrente em moeda estrangeira, com restrições das normas sobre lavado de ativos

Não é permitido manter conta corrente em moeda estrangeira

É permitido manter conta corrente em moeda estrangeira, com restrições das normas sobre lavado de ativos

Aquisição de moeda estrangeira para finalidades especificas determinadas por norma e com intervenção do Banco Central

As pessoas físicas jurídicas podem comprar e vender moeda estrangeira sem limitação de valor sendo contraparte na operação agente autorizado a operar no mercado de câmbio

Qualquer transação com moeda estrangeira deverá realizar-se através de intermediários autorizados

O peso mexicano é livremente convertível em todas as demais moedas e não existem restrições na repatriação de capitais

Não existem restrições, porém quando se trata de valores superiores a USD10.000 a entidade financeira deverá solicitar informação relacionada à origem dos fundos

• Só Peru e Colômbia permitem a manutenção de conta corrente estrangeira com algumas limitações como consequência das normas que regulam o lavado de ativos

• Referente à aquisição e venda de moeda estrangeira, Argentina se perfila como o pais com maiores restrições como consequência da discricional intervenção do Banco Central nesse tipo de operações

Análise de similaridade nos requisitos regulatórios dos Fundos de Investimentos

Restrições moeda estrangeira

Manutenção em conta corrente

Legenda: Requerimentos similares na região Requerimentos com alg. diferenças Requerimentos diferentes na região

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PwC

Anexos

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91 (DC2) Uso Restrito na PwC - Confidencial

Diagnóstico consolidado da Colômbia

Análise PwC

Principais entraves

Altos custos de emissão

Investimento quase exclusivo em empresas de baixo risco

Baixo entendimento do mercado de capitais regional

Mercadológica

Baixa liquidez do mercado de capitais regional

Relevância Regulatória

Não padronização das regras contábeis

Complexidade normativa

Restrição para graus de investimento menores

Falta de transparência

Relevância

Altos custos com operações hedge

Cambial

Alto risco cambial

Relevância

Alta carga tributária

Tributária

Tratamento tributário não padronizado

Relevância

Deficiente infraestrutura do mercado de capitais

Baixos limites dos fundos de pensão para investir no exterior

Relevância

+ -

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92 (DC2) Uso Restrito na PwC - Confidencial

Diagnóstico consolidado do México

Análise PwC

Principais entraves

Maior penetração dos bancos globais na região

Baixo entendimento do mercado de capitais regional

Baixa liquidez do mercado de capitais regional

Mercadológica

Deficiente infraestrutura do mercado de capitais

Relevância Regulatória

Não Restrição para graus de investimento menores

Baixos limites dos fundos de pensão para investir no exterior

Não padronização das regras contábeis

Falta de transparência

Relevância

Altos custos com operações hedge

Cambial

Alto risco cambial

Relevância

Alta carga tributária

Tributária

Tratamento tributário não padronizado

Relevância

Relevância

+ -

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93 (DC2) Uso Restrito na PwC - Confidencial

Diagnóstico consolidado do Peru

Análise PwC

Principais entraves

Baixo entendimento do mercado de capitais regional

Altos custos de emissão

Maior penetração dos bancos globais na região

Mercadológica

Baixa liquidez do mercado de capitais regional

Relevância Regulatória

Falta de transparência

Baixos limites dos fundos de pensão para investir no exterior

Não padronização das regras contábeis

Complexidade normativa

Relevância

Altos custos com operações hedge

Cambial

Alto risco cambial

Relevância

Alta carga tributária

Tributária

Tratamento tributário não padronizado

Relevância

Relevância

+ -

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94 (DC2) Uso Restrito na PwC - Confidencial

Diagnóstico consolidado do Chile

Análise PwC

Principais entraves

Deficiente infraestrutura do mercado de capitais

Baixo entendimento do mercado de capitais regional

Investimento quase exclusivo em empresas de baixo risco

Mercadológica

Baixa liquidez do mercado de capitais regional

Relevância Regulatória

Não padronização das regras contábeis

Restrição para graus de investimento menores

Complexidade normativa

Relevância

Altos custos com operações hedge

Cambial

Alto risco cambial

Relevância

Alta carga tributária

Tributária

Tratamento tributário não padronizado

Relevância

Relevância

+ -

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95 (DC2) Uso Restrito na PwC - Confidencial

Diagnóstico consolidado do Argentina

Análise PwC

Principais entraves

Deficiente infraestrutura do mercado de capitais

Covenants restritivos

Investimento quase exclusivo em empresas de baixo risco

Mercadológica

Baixa liquidez do mercado de capitais regional

Relevância Regulatória

Alta intervenção do órgão regulador

Restrição dos investidores institucionais para investimento no

exterior

Complexidade normativa

Relevância

Restrições ao livre movimento de

capitais

Cambial

Alto risco cambial

Relevância

Alta carga tributária

Tributária

Tratamento tributário não padronizado

Relevância

Relevância

+ -

Taxa de financiamento regional pouco competitivas

Desconhecimento na região do setor de e-commerce

Restrições de acesso ao mercado

cambiário

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96 (DC2) Uso Restrito na PwC - Confidencial

Diagnóstico consolidado do Brasil

Análise PwC

Principais entraves

Deficiente infraestrutura do mercado de capitais

Custos Altos

Pouca confiança da região

Mercadológica

Baixa liquidez do mercado de capitais regional

Relevância Regulatória

Exigências regulatórias pouco flexíveis

Restrição dos investidores institucionais para investimento no

exterior

Complexidade normativa

Relevância

Cambial

Alto risco cambial

Relevância

Alta carga tributária

Tributária

Tratamento tributário não padronizado

Relevância

Relevância

+ -

Investimento quase exclusivo em empresas de baixo risco

Taxa de Juros alta cria pouco incentivo para títulos estrangeiros

Altos custos com operações de hedge

Insegurança Jurídica

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97 (DC2) Uso Restrito na PwC - Confidencial

Fundamentos dos entraves mercadológicos (1/3)

Baixa liquidez do mercado de capitais regional

Diagnósticos

Percepção de que não existe demanda local/regional suficiente para financiar os volumes financeiros necessários à empresas do porte de Multilatinas

Potenciais causas

Com exceção do Brasil, o AuM disponível nos países da AL é muito baixo quando comparado ao PIB, além de ser concentrado em poucos investidores institucionais

Fundos de pensão (muito representativos nos países da AL, com exceção do Brasil) possuem um baixo limite para investimentos internacionais

A busca por diversificação dos riscos faz com que mercados emergentes procurem investimentos estrangeiros em países desenvolvidos

Baixo entendimento do mercado de capitais regional

• O emissor não tem a visão de como buscar financiamento no mercado regional

• O investidor não conhece as oportunidades de investimentos no mercado regional

Fácil acesso ao mercado norte americano para se obter financiamentos

Melhores condições de colocação no mercado norte americano

A busca por diversificação dos riscos faz com que investidores de mercados emergentes procurem posições mais seguras em países desenvolvidos

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98 (DC2) Uso Restrito na PwC - Confidencial

Fundamentos dos entraves mercadológicos (2/3)

Investimento quase exclusivo em empresas de baixo risco

Diagnósticos

Investidores locais investem prioritariamente, por questões culturais e/ou regulatórias, em empresas com grau de investimento e portanto menor risco

Potenciais causas

Imposições regulatórias, principalmente para os fundos de pensão

Cultura de aversão ao risco pretere empresas latino-americanas

Não padronização dos critérios para qualificação de risco

Altos custos de emissão

Empresas com menor porte não conseguem absorver os custos para buscar financiamento dentro e fora do seu país

Pouca cultura para criar mercado destinados a empresas de menor porte mas com potencial de crescimento (eg.: JOBS Act – USA)

Custos da emissão independente do porte da empresa

Falta de escala não permite otimização dos custos

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99 (DC2) Uso Restrito na PwC - Confidencial

Fundamentos dos entraves mercadológicos (3/3)

Deficiente infraestrutura do mercado de capitais

Diagnósticos

Procedimentos menos automatizados/conhecidos para todos os elos da cadeia de valor

Potenciais causas

Plataformas tecnológicas não integradas

Inexistência de uma clearing house regional

Falta de visão regional como estímulo para a criação da infraestrutura

Maior penetração dos bancos globais na região

Grandes bancos multinacionais mantém a liderança nas operações de financiamento através do mercado de capitais na região

Pouco conhecimento da região

Restrições regulatórias para criar filiais nos diferentes mercados da região

Barreiras de entrada

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100 (DC2) Uso Restrito na PwC - Confidencial

Fundamentos dos entraves regulatórios (1/3)

Baixos limites dos fundos de pensão para investir no exterior

Diagnósticos

Fundos de pensão não podem investir mais do que 30% em média do seu AuM no exterior

Potenciais causas

Intensão de manter dentro das suas fronteiras os recursos a serem investidos, para fomentar o desenvolvimento local

Falta de transparência

Apenas as grandes empresas possuem uma capacidade financeira para adequar sua estrutura corporativa aos requisitos do mercado de capitais, passando uma sensação de falta de transparência

Preferência pela não divulgação das informações da empresa ao mercado, protegendo sua estratégia

Preferência pela manutenção da autonomia total da empresa, sem questionamento de analistas do mercado

Altos custos para adequação da estrutura corporativa às boas práticas do mercado de capitais

Normas que limitam os investimentos

Iniciativa para minimizar os riscos destes investimentos pois, por estar dentro de suas fronteiras, o governo tem maior controle e visibilidade

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101 (DC2) Uso Restrito na PwC - Confidencial

Fundamentos dos entraves regulatórios (2/3)

Complexidade normativa

Diagnósticos

Regras complexas e em constante atualizações em todos os países

Potenciais causas

Diferentes normas que regulam o mercado de capitais. Inexistência de uma norma unificada

Não padronização das regras contábeis

Cada país possui sua lista de normas e prazos, além de não possuir uma agenda positiva para evitar a bitributação, por exemplo

Falta de uma agenda positiva integrada, aliado ao desconhecimento das diferentes normas de cada país

Não existência de um órgão responsável com legitimidade e empowerment para alinhar os interesses dos países

Desalinhamento politico/econômico entre os países

Reflexo no mercado de capitais da atual conjuntura econômica, política, social e cultural do país

Falta de harmonia entre as diferentes normas dos diferentes países d região

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102 (DC2) Uso Restrito na PwC - Confidencial

Fundamentos dos entraves cambiais (1/2)

Alto risco cambial

Diagnósticos

Risco ao se financiar em moedas com histórico de instabilidade como as da América Latina

Potenciais causas

Baixa liquidez cambial em moedas locais

Altos custos com operações hedge

Não existem hedges entre as moedas regionais, obrigando as empresas a realizar operações duplas, primeiramente atrelada ao dólar, e depois à moeda local

Não liquidez dos ativos entre as moedas regionais

Prática do mercado em usar o dólar como moeda de referência

Pouca liquidez do mercado de derivativos da região

Instabilidade econômica e regulatória

Restrição ao livre movimento de capitais

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103 (DC2) Uso Restrito na PwC - Confidencial

Fundamentos dos entraves cambiais (2/2)

Movimento de capitais

Diagnósticos

Restrições ao livre movimento de capitais

Potenciais causas

Rígidas normas que combatem o lavado de ativos

Acesso ao mercado

Restrições de acesso ao mercado cambiário

Discricionariedade para acessar o mercado de cambio por parte do Banco Central

Baixo limite para aceder a moeda estrangeira

Limitações regulatórias para aceder a moeda estrangeira

Alta intervenção governamental, através do Banco Central

Requisitos excessivos para ingressar as divisas obtidas através de endividamentos no exterior

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104 (DC2) Uso Restrito na PwC - Confidencial

Fundamentos dos entraves tributários

Alta carga tributária

Diagnósticos

Percepção disseminada em todos os países de que os tributos relacionados ao mercado de capitais é excessivo

Potenciais causas

Ausência de acordos de bitributação

Tratamento tributário não padronizado

Cada país possui sua coletânea de tributos que não estão alinhados e sofrem alterações frequentemente

Falta de uma agenda positiva integrada, aliado ao desconhecimento das diferentes normas de cada país

Não existência de um órgão responsável com legitimidade e empowerment para alinhar os interesses dos países

Desalinhamento político/econômico entre os países

Desalinhamento da politica fiscal dos países

Falta de agenda positiva na região para impulsionar o mercado de capitais como fonte de financiamento das empresas

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105 (DC2) Uso Restrito na PwC - Confidencial

© 2014 Todos os direitos reservados. Neste documento, “PwC” refere-se à PricewaterhouseCoopers Contadores Públicos Ltda, a qual é uma firma membro do network da PricewaterhouseCoopers, sendo que cada firma membro constitui-se em uma pessoa jurídica totalmente separada e independente.

O termo “PwC” refere-se à rede (network) de firmas membro da PricewaterhouseCoopers International Limited (PwCIL) ou, conforme o contexto determina, a cada uma das firmas membro participantes da rede da PwC. Cada firma membro da rede constitui uma pessoa jurídica separada e independente e que não atua como agente da PwCIL nem de qualquer outra firma membro. A PwCIL não presta serviços a clientes. A PwCIL não é responsável ou se obriga pelos atos ou omissões de qualquer de suas firmas membro, tampouco controla o julgamento profissional das referidas firmas ou pode obrigá-las de qualquer forma. Nenhuma firma membro é responsável pelos atos ou omissões de outra firma membro, nem controla o julgamento profissional de outra firma membro ou da PwCIL, nem pode obrigá-las de qualquer forma.