estudo estrutural de pironas por rmn
TRANSCRIPT
UNIVERSIDADE DE SAO PAULO M3TITUTO DE QUfcflGA
X W X S - B f l — * 4 *
ESTUDO ESTRUTURAL DE PIRONAS POR RMN
DARIO GARCIA MANDARINO
Dissertação de Mestrado
M S * * . * ,
SAO PAULO 1985
ABREVIATURAS
RUN de
RMM de
PF
Lit.
•
s
si
d
dd
ddd
dddd
da
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ddt
t
td
tm
q
EM
CCDC
CCDP
h "c
•- ressonância magnética nuclear de proton
- ressonância magnética nuclear de carbono
- ponto de fusão
- literatura
- multipleto
- singleto
• singleto largo
- dubleto
- duplo dubleto
- duplo duplo dubleto
- duplo duplo duplo dubleto
- duplo multipleto
- duplo tripleto
- duplo duplo tripleto
- tripleto
• triplo dubleto
- triplo multipleto
- quarteto
- -cpectro de massas
- cromatografia em camada delgada comparativa
• - cromatografia em camada delgada preparativa.
ÍNDICE ^4 QJ4
Pt-
I. Introdução «.... 1
II. A Planta a Alguna da saua Constituintaa
Qulaicos 53
III. Alguns Dados Físicos das Substancias
Isoladas 58*
IV. Discussão dos Dados Espactronátricos das
Pironas Isoladas 67
IV. 1. Aniba-SA 67
IV. 1.1. RMN da *H 67
IV.1.2. RMN da 13C 73
IV. 1.3. Substância SA-2...... S3
IV.2. Aniba-SB 92
IV.2.1. RMN da 1H 92
IV.2.2. RMN da 13C 97
V. Proposiçio Biossintftica para as 2-Pironas
Monoclclicas Aronaticas 106
Pt-
VI. Tentativa da Identificação Botânica da
Aniba-SA a Aniba-SB, Através da seus
Constituintes Químicos 100
VII. Espectros 111
VIII. Parte Experimental
VIII.1. Especificação dos Materiais e
Instrumentos Utilizados 4.34
VIII.2. Aniba-SA 136
VIII.2.1. Prí-Tratamento da
Matéria Prima Vage -
tal e Preparo do Ex
trato 136
VIII.2.2. Fracionamento do Ex
trato 136
VIII.3. Aniba-SB 140
VIII.3.1. Fracionanento do Ex
trato 140
IX. Considerações Finais 144
Resumo 147
Summary • 149
X. Referências Bibliográficas. 151
I. I N T R O D U Ç Ã O
/
Entre as varias classes de substancias en
centradas na natureza, a classe constituída pelas 2-piro
nas moaocíclicas, aparece como una das que desperta inte
resse aos pesquisadores do mundo inteiro, tanto do ponto
de vista químico, como farmacologico. Os primeiros de
rivados de 2-pirona isolados datam do século passado, *e
desde então, tem crescido muito a quantiôadc de trabalhos
publicados relativos a essas substâncias,
O motivo que levou aos primeiro* isolamen
tos de 2-pironas, foi o fato de nativos da Polinésia uti
lixarem raizes de Piper methj/stiewn Fornt» (também conhe
cida como cava ou cava-cava) no preparo de uma bebida,que
ingerida durante festas e rituais causava um efeito esti
mulante (Kreig, 1968, p. 398). Por outro lado, estes na
tivos mastigavam as raizes e os caules da mesma planta ,
para obter um efeito narcótico (Mcrs et ai» 1962). 0 in
teresse dos pesquisadores pelos constituintes de Pipe? m£
thyetiaum aumentou, com o conhecimento desses efeitos an
tagônicos: estimulante de- uma forma e narcótico de outra.
Além dessas propriedades, o extrato de cava era usado na
Europa, no inicio deste século, no tratamento das inflama
ções crônicas 4as vias urinaria* (Mors et ai, Í562).
Cuxent, 1860 isolou das raizes da Piper /ȣ
thystieum, una substância que foi denominada nethysticina
(38) , sendo esta a primeira 2-pirona natural isolada.
Posteriormente a identificaçio da nethysticina, outras
2-pironas foram isoladas e identificadas das raises de
Pipmr mtthyBticwn, entre elas a iangonina (21), a dihidro
methysticina (44}, a kawaina (35) e a dihidrokawaina (39)L
Mais recentemente con o aprimoramento dos métodos âe iso
lamento e das técnicas de identificação, novas 2-pironas
foram isoladas de Pipmr mtthysticum e de outras espécies
do gênero Pip*r.
Devido as atividades biológicas apresenta
das por esta planta, começaram a ser feitos ensaios fama
cológicos tanto dos extratos, quanto das substâncias pu
ras isoladas. Schfibel, 1924 estudou os efeitos de duas
resinas de cava-cava sobre rãs e descobriu algumas ativi
dades, como analgesia local, narcose, paralisia, além de
efeitos sobre o coração, atividades glandulares e apare
lho digestivo.
Foi atribuído por Veen, 1938 o efeito nar
cõtico do extrato de cava, a um único constituinte quimi
co, a dihidrokawaina (39), quando aplicada na forma de e
muisão. Isto lavou ã compreensão dos controvertidos efei
tos causados nos nativos da Polinésia. A bebida, por
eles produzida, sofria um processo de fermentação, e , os
produtos da fermentação eram responsáveis pelo efeito •*
*Este número é relativo a localização da substância no Quadro I.
3.
timulante apresentado, ao passo que na mastigação das rai
zes e do caule frescos, evidentemente não ocorre a fermen
tação, mas formação de uma emulsão que torna a absorção"""
rápida, causando o efeito narcótico, devido a dihidroka
waina contida nas partes vegetais.
A procura por 2-pironas de ocorrência na
tural aumentou na medida em que os resultados apresenta
dos acima começaram a ser publicados. Jobst, 1876 isolou
das raizes de falso coto, uma substância que foi denomina^
da paracotoina (3) • Esta planta é proveniente da Bolívia,
e foi levada para a Europa, para substituir o coto genul
no, também proveniente da Bolívia, que começava a se ex
tinguir. As cascas deste coto genuíno eram utilizadas pa
ra fins medicinais, como antisseptico ou adstringente no
tratamento de indisposições intestinais, além de sua ação
como anti-sudorífico. Estas atividades biológicas apresen
tadas pelo coto genuíno foram atribuídas a cotoína (2,6-
dihidroxi-4-metoxi-benzofenona) presente entre seus cons
tituintes químicos. Nas cascas do falso coto, a substân
cia que conferia a esta planta atividades similares ãs do
coto genuíno, foi identificada como sendo a paracotoina .
Posteriormente, coto foi classificada como Aniba coto
(Rusby) Kosterm. e falso coto como Aniba peeudoooto (Rus_
by) Kosterm. .
Recentemente, novas atividades farmacológi
cas tem sido relatadas sobre as 2-pironas de Piper me thy£
tiaum (cava-pironas), entre elas, proteção aos ratos con
t
4.
tra convulsões e mortes causadas por doses tóxicas de es
tricnina, atividades anti-lr>flamatôria, anti-pirêtica, es
pasmolítica, anti-tetânica e anti-fibrilatõria. /
Além destes ensaios farmacolôgicos, inte
ressantes estudos correlacionando atividades farmacólôgl
cas e estrutura das subp*-»***** --* analisadas, tem sido rela
tadas (Kretzschmar e Meyer, 1968; Kretzschmar e Meyer,
1969; Kretzschmar et ai, 1969a; Meyer e Kretzschmar,1969;
Schultz e Reimerdes, 1973). Kretzschmar et ai, 1969 rela
taram as observações obtidas ao comparar as variações nas
atividades espasmolltica e anestêsica local de kawaina
(:35), dihidrokawaina (39), methysticina (_38), dihidrome
thysticina (4_4_), iangonina (2_1) e desmetoxi-iangonina (17)
em relação as suas estruturas.
Como conseqüência das interessantes pro
priedades desta classe de substâncias,foram desenvolvidos
muitos trabalhos em busca de 2-pironas. Com a finalidade
de conhecer a distribuição desses derivados na natureza,
foi feito um levantamento bibliográfico.
Atualmente encontram-se na literatura mais
de cento e cinqüenta trabalhos publicados sobre isolamen
tos e determinações estruturais de 2-pironas de ocorrên
cia natural, abrangendo quase duas centenas de substân
cias, que constam, em cua maiorJa, no Quadro I.
No Quadro T censtam cs nomes das pironas ,
as' estruturas, as origens de ontfe foram isolados e as re
ferências. Na coluna referente a origem, são apresentados
5.
o gênero e a espécie em itálico, a família a que pertence
é colocada entre parentesis e a seu lado as letras B, E ,
F, I ou P, conforme seja bactéria, esponja, fungo, inseto^ -.
ou planta, respectivamente.
O grande interesse pelas pironas, apresen
tado por este grupo de pesquisa de Produtos Naturais, de
ve-se a ocorrência destas substâncias em espécies do gene
ro Aniba, que pertence a família Lauraceae, e da qual
o Brasil ê rico em representantes.
Dentro da família Lauraceae, os derivados
de 2-pironas ocorrem em quase todas as espécies de Aniba
e desde hã muito vem sendo usados como marcadores qui
miossistematicos. Em poucas espécies do gênero Aniba, co
mo Aniba burohelli e Aniba guianensis, tais compostos não
foram isolados, sendo que nestas espécies foi constatada
a presença de neolignanas. Além de 2-pironaseneolignanas,
outras classes de substâncias tem sido isoladas em espé
cies de Aniba, como arilpropanõides, ésteres de ácido ben
zõico e derivados deste ácido, flavonõides, benzofenonas
e l-nitro-2-feniletano.
As 2-pironas, apesar de terem sido extensa
mente estudadas, ainda apresentam novos campos a serem in
vestigados, com o objetivo de ampliar os conhecimentos so
bre esta classe de substâncias. Nesta dissertação foram
obtidos espectros de RMN, sobretudo de C, das pironas
isoladas de duas espécies de Aniba, com o intuito de afe
rir os deslocamentos químicos aos carbonos, dados esses
6.
raros na literatura, e ainda, espera-se contribuir para
a guimiossistemâtica da família Lauraceae.
/
QUADRO I - Derivados de 2-pirona de ocorrência natural
N9 N o m e O r i g e m R e f e r ê n c i a
001 Fenilcoumalina Aniba ooto Aniba paeudoooto (Lauraceae) - P
Ciamician e Silber, 1894 Ciarcician e Silber, 1895
002 4-Netoxifenilcoumalina OM« Aniba duokei Aniba fvagrana Aniba heringerii Aniba gardneri (Lauraceae) - P
Gottlieb et ai, 1959 Mora et ai, 1960 Mora et ai, 1962
et ai, 1971
003 Paracotoina Aniba ooto Aniba paeudoooto (Lauraceae) - P
Ciamician e Silber, 1894 Ciamician e Silber, 1895
N9 N o m e
004 4-Metoxiparaootoina
O
005 4f5-Dinetoxiparacx)toina
006 2', 4-Dinetoxiparaootoina
" ^ • ^ O ^ O
O
O r i g e m R e f e r ê n c i a
Aniba duokei Gottlieb et ai, 1*59 Aniba roaaedora Gottlieb et ai, .'959 Aniba parvi flora Gottlieb et ai , 1964 Aniba firmula Gottlieb e Mors, 1959 Aniba fragrana Mors et ai, 1960 Aniba gardneri Rezende et ai , 1971 Aniba permollia Rezende et ai , 1971 Aniba mas Diaz et ai, 1977 (Lauraceae) - P
Tiaorea pediaellata Bévalot et ai, 1983 (Rutaceae) - P
Tiaorea pediaellata Bivalot et ai, 1983 (Rutaceae) - P v
N? N o m e
007 2 *, 4,5-TrinetcBCiparacotoina
008 Aloenina
R=B-D-glioopiranosila
009 Anibina
010 Psilotina
R=&-D-glioapiranosila
O r i g e m R e f e r ê n c i a
Tieorea pedioellata Bévelot e t a l , 1983 (Rutaceae) - P
Aloe Boponavia Yagi e t a l , 1977 Aloe arboreaoena Hirata e Suga, 1977 (Liliaceae) - P Hirata e Suga, 1978
Aniba duokei Gottlieb e t a l , 1959 Aniba roaaedora Gottlieb e t a l , 1959 Aniba fragrana Mors e t a l , 1960 Aniba gigantifolia Franca e t a l , 1973 Aniba aoto CiamLcian e Silber, 1894 (Lauraceae) - P v
Pailotum nudum Mclnnes et a l , 1965 Tmeaipteria tonnenaia Tse e Towers, 1967 «, (Psilotaceae) - P i
I
N? Nane
Oil 6-Efcttril-piran-2-ona
'VV^o'
012 6-[4Mhidroad)estiril]--piran-2-ooa jyJX
013 6-[3 •, 4•- (dihidrcod) estiril] -piran-2-ona
014 6-[4,-(hidn»ci)-3,-(metc»d.) estlril'l -plran-2-ona
O r i g e m R e f e r ê n c i a
Aniba aylindriflora Dias et al f 1977 Aniba parviflora Gottlieb et al, 1964 (Lauraoeae) - P Bittencourt et al, 1971
Aniba parviflora Rezende et al , 1971 (Lauraceae) - P Rezende e t al , 1971a
Aniba parvi flora Rezende et a l , 1971 (Lauraceae) - P Rezende et a l , 1971a
Aniba parvi flora Gottlieb et a l , 1964 (Lauraoeae) - P Bittencourt^et al , 1971
N? N o m e
015 6- [3* , 4 ' - (dimetoxi)estiril] --piran-2-ona
016 6-[3\4'Hineti:tenodicod.)estiril] -piranr2-ona
017 6-estlril-4-raBtoxi-piranr2-ona
QpAX
O r i g e m R e f e r ê n c i a
Aniba oylincbriflora (Lauraceae) - P
Diaz et al, 1977
Aniba aylindriflora Aniba parvi flora (Lauraoeae) - P
Diaz et al, 1977 Gottlieb et al, 1964 Bittencourt et al , 1971
Aniba mas Aniba firmula Aniba htringerii Aniba gardneri Aniba p+mollis (Lauraoeae) - P Alpinia kumatahe Alpinia sptoioaa (Zingiberaceae) - P Hpp«r mthyttiom (Piperaoeae) - P DidymooarpuB aurantiaaa (Gesneriaoaae) ~ P
Diaz et al , 1977 Gottlieb e Mars, 1959 Mors et al , 1962 Rezende et al , 1971
et a l , 1971
/
Kimura et al , 1966 Kimura et a3* 1966 Ytokawa et al , 7J81 Young et al , I960 £?~
Mityachsudhuzy e Dtm,^M £
A f * *
* i ^ ^ > *
N? N o m e
018 Mundulealactona
019 Bisnoriangonina
O^o
020 4-Meto^-6-[4Mhidroxi) estirilj-piran-2-cna
021 Iangonina
'o^o
O r i g e m R e f e r e n c i a
MunduUa aubaroaa Lalitha et al, 1966 (Leguminosae) - P
Polyporua kiapidua Perrin e Tower», 1973 (Polyporaceae) - F Pholiota equarroso-adipoaa Brady e Benedict, 1972 Gimnopilua deourrena Hatfield e Brady, 1968 Gimnopilua apeotabilia Hatfield e Brady, 1969 (Agaricaceae) - F
Aooamiun aubalagana Paulino Filho et ai, 1977 (Leguminosae) - P Anophalia adnata Talapatra et al, 1976 Anaphalia aubunbellata Talapatra et al , 1981 Heliohryaitn drdhanabarganaa Bohlmmn e Suwita, 1979 (Ccnpositae) - P
Piper mathyatioum Young et al, 1966 (Piperaoeae) - P Dutta et al, 1972
Di Banzo, 1972 • Ronunoulua qualpOartanaia Shibata et al, 1972 J (Ranunculaceae) - P I
l
NP N o m e
022 Panamina
023 Hispidina
R * g l i c o s i l a
0 r i g e ai R e f e r e n c i a
Saaatia panamtnaia (LegumLnosae) - P
Reno et al, 1972
Espade de Hymenoohaat* (Thelephoraoaae) - F Espécies da Jnonotm Espécies de Onnia Phaaolu» aohwainitaii (Hyimnochaetaceae) - F Espécies de Phallinua Phallinua pomaoaua Phallinua igniariua Polyporua aohuainitaii Polypoma hiapidua (Polyporeceae) -F
Pholiota aquatvoao-adipoaa Espécies de Qvmopilm (Agaricaceae) - F
Fiasson, 1982
Fiasson, 1982 Fiasson, 1982 Fiasson, 1982
Fiasson, 1982 Klaar a Steglich, 1977 Kirk at a l , 1975 Hatfield a Brady, 1973 Bu'Lock a Smith, 1961 Bu'Lock a Smith, .962 Edwards at al, 1S61 Brady a Benedict, 1972 Hatfield a Brady, 1971 Hatfield e Brady, 1971
N9 N o m e
024 3,14 '-Bihispidirdl
025 Fasciculina A
026 Fasciculina B
O r i g i n R t f t r i n o i i
Phallinua pcmaoaua Klair m Staglich, 1977 Espéci* àm Phallinua Fiaason, 1982 (PdypcnoiM) - F Inonotua hiapidu» FlJUMOn, 1982 (H^NWIOCiUMtMMS) *" F
Hypholom faaoioulara Flanon «t al, 1977 (AgarlcaoaM) - F
Hypholoma faaoioular* Fiaascn «t «1, 1977 (Agaricacaae) - F >.
t Í
N9 None
027 Hyphokwdna A
028 Hypholoudna B
029 Leuco-derivado de Hymenoquinona
HO'
O r i g e m R i f i r i n c i i
Hypholom fascicular* (Agaricaceae) - F
Fiasson at «1, 1977
Hypholoma fascicular* (Agaricaceae) - F Espécies de Inonotue Espécies de Onnia (Hynenochaetaoeae) - F Espécies de Phellinus Phylloporia ribia (Verrucariaceae) - F
Fiasson at al, 1977
Fiasson, 1982 Fiasson, 1982
Fiasscn, 1982 Fiasson, 1982
Hymenoohaete mougeottii (Theleforaceae) - F
Klaar e Steglich, 3977a
N9. N o m e
030 Hyxnenoquincna
031 3'-Metcoà-iangonina
MtO'
032 4-MBta>d-6-&^4,-(ueUlenodioxi)estirilJ--piran-2-cna
033 4,5-Din»etOKi-6-[3\4,-- (metilenodloxi) est i r i l ] --çdran-2-ona
O r i g e m R e f e r e n c i a
Hym«noohaete moug«otii Hymnoahaete pinnatifida (Iheleforaoeae) - F
Klaar e Steglich, 1977a Fiaaaon, 1982
Aniba kappleri Aniba oanelilla Aniba permolli* Aniba ma» Aniba fragrant (Iauraceaa) - P
Santos et al, 1982 Rezende et ai, 1971 Rezende et ai, 1971 Diaz et ai, 1977 Mora et ai, 1960
Aniba kappltri Aniba permollia Aniba mas Aniba haringtrii (Lauraaaae) - P
Santo» et ai, 1982 Rezende et ai, 1971 Diaz et ai, 1977 Moca et ai, 1962
N .
Piptr aanotm (Piparaceae) - P
Hansel et ai , 1973
/
N9 N o m e
034 Goniothalandna
035 Kawaina
036 5-Hidrcocl-6-i»toaci-kawaina
037 S-teetOKi-6-netoxi-kawaina QMt
OH?0
O r i g e m R i f i r i n o l i
Cryptooarya oalontura Hlubuo* • Robtrtson, 1967 (UuraoM*) - P Goniothalmu» andtraonii Jmma «t «1, 1972 GoniothaUmu* maarophylluê Japan «t al, 1972 Goniothatam» malaywmê Jawars at «1, 1972 (Amonaoaaa) - P Miywr, 1979
Pip«r m»thy»tioum Young at «1# 1966 (Piparacaaa) - P Dutta at «1, 1972
Di Ranso, 1972 Snatska • Hfcwal, 1966
Pipar sano turn HlnMl • Sehuls, 1982 (Piparacaaa) - P
Piper tanotm Hanaal at al . 1976 (Piparacaaa) - P ^
l
N9 N o m e
038 Methysticina
039 DiMdrokawaina
040 5-Hidroxi-dihidrokawaina
041 Tetrahidroiangcnina QMt
O r i g i m R i f i r t n c i i
Piper methyatiaum (Piperaceae) - P
Young e t «1 , 1966 Dutta et a l , 1972 Dl Renzo, 1972 Snatzke • Haneel, 1968
Piper mihyetioum (Piperaoeae) - P Aniba gigantifolia (Lauraoeaa) - P Polygonum nodosum (Polygonaceae) - P
Young et al, 1966 SnaUkee Hàtael, 1968 Franoa et al, 1973
Kuroyanagi et al, 1982
Piper methystioum (Piperaceae) - P
Achenbach e Wittmann, 1970
Piper methyatiaum (Piperaoeae) - P Aniba gigantifolia (Lauraceae) - P
/ v Achenbach e t a l , 1971
Franca e t a l , 1973
J
N9 N o m e
042 Tetxahidro-3'-hidraxi-ianga(vlna
043 Tetrahidro-3'-nieta>d.-iangonina
044 Dlhicbraneth/sticina
045 4- te tox i -6- [2- fenl le t i l ] -1 -piran-2-ona
O r i g e m R e f e r ê n c i a
Piper methyatioum (Piperaoeae) - P
Achenbach et al, 1972
Piper methyatioum (Piperaceae) - P
Aniba gigantifolia (Lauraceae) - P
Achenbach et al, 1972
Franca et al, 1?73
Piper mthyetiawn (Piperaceae) - P Aniba gigantifolia (Lauraceae) - P
Young et al, 1966 Snatzke e Hansel, 1968 Franca et al, 1973
Alpinia epeoioea Alpinia kumatahe (Zingiberaceae) - P
Kiroura et al> 1966 Ytokawa et al, 1981
Nv N o m e
046 4-Metoxi-6-[2-(3\4'-metilenodioxi fenll) eti 1J --piran-2-ona
047 7,8-Epaxi-5,6-dehidrokawaina
048 6-Pentil-piran-2-ona
049 Sibirinona
050 6-[pent-l-enii] -piran-2-ona
O r i g e m R e f e r ê n c i a
Piper sanctum (Piperaoaae) - P
Langhaotner et al, 1972
Didymoaarpua aurantiaoa (Gesneriaceae) - P
Adityachaudhury et al, 1976
Prunua peraioa (Bosaceae) - P Triohoderma viride (Moniliaoeae) - F
Sevenants e Jennings, 1971
Collins e Halim, 1972
Hypomyoea sentitranaluoena (Hypocreaceae) - F
Nair e Carey, 1977
Triohoderma viride (Moniliaceae) - F»
Moss et al, 1975 hi ©
N9 N o m e
0S1 Micidona
052 "fôiwapirona
053 Iactona triacêtica
054 Conrauanalactona
oCCr
13
O r i g e m R e f e r ê n c i a
Espécie de Streptomyo«8 Sipma e t a i , 1972 (Streptonycetaceae) - B
Cerooapora taiuanensie (Dematiaceae) - F
Assante e t a i , 1977
Penioillium patulum Penioillium stipitatwi (Aspergillaceae) - F
Harris e t a i , 1966 Benthey e Zwitkcwitz, 1967 Benthey e Zwitkowitz, 1967a
Garoinia oanruuana (Guttiferae) - P
Watexman e Crichton, 1980
x
M H
N9 N o m e
055 6-n-Heneicx3Sil-4-hidrooci--piran-2-ona
056 4-Hidroxi-6-n-trioosil--piran-2-ona
057 Lactona tetraoitica OH
^ • v ^ o A i o""o
058 4-Hidroxi-6-(2-oxotri<XBil)- OH -piran-2-ona
^ k A ^ A o ^ j
O r i g e m R e f e r ê n c i a
Azotobaoter vinelandii Su e t a l , 1981 (Azotobacteriaceae) - B
Azotobaoter vinelandii Su e t a l , 1981 (Azotobacteriaceae) - B
Penioillium stipitatum Benthey e Zwitkcwits, 1967 (Aspergillaoaae) - F Benthey e Zwitkowtts, 1967a
Azotobaoter vinelandii Su e t a l , 1981 (Azotobacteriaceae) - B
/
N9 N o m e
059 4-Hi<*noxi-6- (2-oxopentar3Sil) -piran-2-ona
060 Lactona 3-metil-triaoética
061 4-Hidroxi-3-isoprenil--6--pentadeoanil-piran-2-ona
062 Pogostona (Dhelwangina)
-^-^v^o^b
&~r
O r i g e m R e f e r ê n c i a
Azotobacter vinelandii Su et a l , 1981 (Azotcbacteriaceae) - B
Penicilliwi stipitatum Brenneisen et a l , 1964 (AspergtUaceaa) - F Acker e t a l , 1966
Benthey e Zwitkowitz, 1967 Benthey e Zwitkowitz, 1967a
Garcinia conrauana Huasain e Waterman, 1982 (Guttiferae) - P
Pogostemon aablin Rwangtung e Cam^xi, 1977 (Labiatae) - P
\
I
N9 N o m e
063 Aszonapirona
064 Elasnina
065 Sesquicillina
066 Arenol
O r i g e m R e f e r ê n c i a
Aspergillus zonatus Kixiura et a l , 1982 (Aspergillaoeae) - F
Streptomyaee noboritoemie Nakagawa et al , 1980 (Streptartycetaoeae) - B Qnura et al, 1979
SeaqvLoillium globuliapox%n Thiele e Tscherter, 1973 (Hyphomicetes) - F
Haliohxyaum arenorivm Vrkoc et 81^1971 (Cotpositae) - P Vrkoc et al , 1973
»>i
MP N o m e
067 Horooarenol
068 Desnetil-auricepirona
069 Auricepirona
O r i g e m R e f e r ê n c i a
Heliahryaum arenarium Vrkoc et alf 1971 (Ccnpositae) - P Vrkoc et ai, 1973
Heliohryaum odoratiaaimum Hànsel et ai, 1980 (Ccnpositae) - P
Heliohvyaum auricepa Bohlmann e Zdero, 1980 Heliohruaum oephalcidem Bohlinann e Zâero, 1980 (Ccnpositae) - P
N9 N o m e
070 Derivado dideshidro--tridesmetil da auricepirona
071 Derivado hidroxilado- HO. -dideshidro-tridesmetil-da aurioepirona
072 Derivado dideshidro --desnetil da auricepircna
O r i g e m R e f e r ê n c i a
Heliohryaw. italicum (Ccnpositae) - P
Hansel et al , 1980
Heliahryaum plioatum (Ccnpositae) - P
Hansel et al, 1980
Heliohrysum aephaloideum (Ccnpositae) - P
Hansel et al, 1980
0»
N?' N a m e
073 3"-Metildesraetoxi--auricepircna
074 23-Metil^uriaeplrcna
075 Derivado dideshidro--âesmetil da 23-roetil -auricepirona
O r i g e m R e f e r ê n c i a
Helichryaum odoratiaaimum Hansel et al, 1980 (Ccnpositae) - P
Heliohryaum aurioepa Bohlmann e Zdero. 1980 Heliohryawn oephaloideun Bohlmann e Zdero, 1980 (Conpositae) - P
Haliohryeum aephaloidaum Hansel et al, 1980 (Ccnpositan) - P
N9 N o m e
076 Achyroclinepirona
077 3"-Metil-achyroclinepirona
078 Derivado dideshidro--tridesmetil da Achyroclinepirona
O r i g e m R e f e r ê n c i a
Aohyroolin* alata (Ccnpceitae) - P
Bohlmann et al, 1980
Aohyroolina alata (Ccnpceitae) - P
Bohlmann et al, 1980
Heliahruaum atoeohoa (Ccmpceitae) - P
Harwel et al, 1980
M
N9 N o m e
079 Cbtusifolina
080
081
O r i g • in R i f i r i n c i i
Gnaphalium obtuaifolium (Caipositae) - P
Gpitz • Htnsel, 1970
Heliohryaum italioum (Conpositae) - P
Hansel e t a l , 1980
Heliohrysum italioum (Conpositae) - P
Hansel e t a l , 1980
V ,
N9 N o m e
082 Bisnorhelipirona (Colletopirona)
083 Norhelipirona OH O H
so^t> o^o-^
084 Itelipirona OH
V X ^ ) ^ Q'^cAsX'
085 Opuntiol OMt
HO >NJL 0 Í 0
O r i g e m R e f e r ê n c i a
Heliohryaum arenarium (Compositae) - P Colletotriohum niootianae iMelanconiaceae) - F
Vrkoc et a l , 1975
Gohbara et a l , 1976
Heliohryaum arenarium (Conpositae) - P
Vrkoc et al , 1975
Heliohryaum arenarium Heliohryaum italioum Anaphalia araneoaa (Conpositae) - P
Vrkoc et al, 1975 Cpitz e Hansel, 1970 Ali et al, 1982
Opuntia elatior Opuntia polyaoantha (Cactaoeae) - P
Ganguly et al , 1965 Telang, 1973
N? N o m e O r i g i n R e f e r ê n c i a
086 LL-P880Y
087 Cltreqpirona
OM» Panioillium ap. (Aaperçillaceae) - F
MoGahren et el , 1973
o OM« Panioillium oiirao-virida Niwa et al, 1980 ^ J C J C (AapergilUoaae) - P
088 Nectriaplrona 9Mt Gyroatrvma miaaourianaa Nair e Carey, 1975 1 (Discellaceae) - F «-^C^
089 Luteoreticulixta i* . Straptomyoaa lutaoratiouli Kcyama et «1, 1975 (Streptoayceteceae) - B
ojyyy^
w
N? N o m e
090 Citxwunontanina
091 Citreo-viridina
092 Asteltoxina
O r i g i n R i f i r i n c i a
Penioillium pedtmontanum (Aspargillacaaa) - F
Brassy «t «1, 1982 Rabuffat at «1, 1980
Penioilliun oohroaalmoneum Penioillium oitreo-virid* Eupenioillium oohroaalmoneum Penioillium oharleaii Ptnioillium pedemontonum Penioillium fellutanum Ptnioillium pulvillorum (Aaparglllaoaaa) - F
Sakaba at al, 1977 Sakaba at al, 1977 Uano a Uano, 1972 Gola at al, 1981 Nano at al, 1976 Cardan!, 1968 Nagal at al, 1972 Stain at al, 1982
Aspergillus ate I la tua (AspargillaoMaj - F
Kruaar at al, 1979
N9 N o m e
093 Aurovertina B
094 Aurovertina D
095 Rosellistna OMt
OMt
096 Rosellisina aldeido
O r i g e m R e f e r ê n c i a
Caloariaporium arbuaoula Steyn at al, 1979 (Moniliaoeae) - F Steyn et al, 1981
Calcariaporium arbuaoula Steyn et al, 1981 (Moniliaceae) - F
fiypomyoea roaellua Nair e Carey, 1975a (Hypocreaceae) - F Nair, 1976
Hupcmycea roaallua Nair, 1976 (Hypocreaceae) - R
N9 N o m e
097 Ácido parasõrbico
yfo\
098 Massed lactona
/v^^v^J-o^b
099 Tuberolactona
o^o
100 5,6-Dihidro-6-hepti 1--piran-2-ona
101 Argentilactona
O r i g e m R e f e r ê n c i a
Sorbue aucuparia (Rosaceae) - P
Dean, 1963 Adityachautiury e Das, 1979
Cryptooarya maaeoia (Lauraceae) - P
Coonponotua sp. (Formicinae) - I
Crcntoie, 1955 Mori, 1976 Gottlieb, 1972 Cavill e t a i , 1968
Polyanthea tube rosa (Agavaosae) - P
Kaiser e Lamparsky, 1976
Cryptooarya maesoia (Lauraoaae) - P
Cavill e t ai , 1968 Gottlieb, 1972
>s
Ariatoloohia argentina (Aristolcchiaceae)»- P
Priestap e t a i , 1977
<
u»
N9 N o m e
102 Deacetilumurawnfcolido
103 ttnurawmbolido
104 Desacetil-boronolido
105 Boronolido
106 Hyptolido
OH
O ^ O OAc
OAe OAc
OAe OAe
O r i g e m R e f e r e n c e a
Iboza riparia (Labiatae) - P
Van Puyvelde, 1979
Iboza riparia (Labiatae) - P
Van Puyvelde et al, 1979 Achenbach e Witzke, 1980
Iboza riparia (Labiatae) - P
Van Puyvelde, 1979
Tetraderda frutiaoea (Labiatae) - P
Franca e Polcnsky, 1971 Van Puyvelde, 1979
X
Hyp tia pectinata (Labiatae) - P
Birch e Butler, 1964
Np N o m e
107 Anamarina OAc gAc
10b
109
110
>AcOAe
s H
O r i g e m R e f e r ê n c i a
Hyptia ap. Alemany et al , 1979a (Labiatae) - P
Phaoelocarpua labillavdieri Kazlauskas et a l , 1982 (Sphaerococaeaeae) - P
Eupatoriwi piloaum Herz e Ramakrishnan, 1978 (Oonposltae) - P
Eupatoriwi piloaum Herz e Ramakrishwn, 1978 (Conpositae) - P
< t
N9 N o m e
111 Furodendina cT^XX
112 Cryptocaryalactcna
113 Isoranunculina ROv xx iMl-D-glicopiranosila
114 Phcmalactona ^
O r i g e m R e f e r ê n c i a
Phylloapongia dendyi E
Kazlauskas e t a l , 1980
Cryptocarya bourdilloni (Lauraceae) - P
Govindachari e Parthasarathi, Govdndachari e t a l , 1972
Helleborus foetidus (Ranunculaceae) - P
Tschesche e t a l , 1981
Phoma miniapora Espécies de Phoma (Sphaeropsidacaae) - F
Espécies de Nigvospofa (Dematiaceae) - F
Yaroano e t a l , 1971 Yamamoto e t a l , 1970
Evans e t a l , 1969
NÇ N o m e
115 Aoetilphcnalactona
^ V ^ o A a
116 Osmundalina
117 U-13f933(asperlina)
118 Diastereoisômero da Asperlina
R=0-
«
x^c^b
• D - g l i c o s i l a
O r i g e r o R e f e r ê n c i a
Aspergillus oaespitosus Mlzuba e t a i , 1975 (Aspergillaceae) - F
Osmunâa japonioa Hallenbeak e Kuehne, 1974 Oamunâa regalia (Osmundaceae) - P Angiopteris lygodiifolia Hseu, 1981 (Angiopteridaoeae) - P
Aspergillus oaespitosus Mlzuba e t a i , 1975 Aspergillus oarneus Yamamoto e t a i , 1970 Aspergillus melleus Yamamoto e t a i , 1970 Aspergillus nidulans Yamamoto et a i , 1' 70 (Aspergillaceae) - F Argoudelis e Zieserl, 1966
Aspergillus oaespitosm Mizuba e t a i , 1975 (Aspergillaceae) - F v
i
N? N o m e
AeO ^«PÉ 119 Olguina
120 5,6HHhidro-4-metoxi--piran-2-ona
AeO » H
OM«
121 Pestalotina (LL-P880a) QM«
122 4-Metoxi-6- (2-cxqpentil) • -piran-2-ona
O r i g e m R e f e r ê n c i a
Hyptis sp (Labiatae) - P
Alanany e t a l , 1979
Penioillium italioum (Aspergillaceae) - F
Gorst-Allman e t a l , 1982
Penicillium sp, (Aspergillaoeae) - F Fungos não identificados Pestalotia aryptomeriaeoola (Melanccniaceae) - F
Ellestad, 1972
Strunz e t a l , 1974 Kimura et a l , 1971 Kimura e Tamura, 1972 Tanura e Kimura, 1973
Fungos não identificados Strunz e t a l , 1974
N9 N o m e
123 U.-P880B OM,
124 <?ts-crassinodina R
H
R= i? - D - g licopiranosila
125 trans -Crass inodina
H
R=B-D- glioopiranosila
126 Hebeclinolido
^T^O^C
O r i g e m R e f e r ê n c i a
Peniailliwn sp. (Asperglllacsae) - F
Dendrobium oraseinode (Qrchidaaeae) - P
Dendrobium oraeainode (Orchidaceae) - P
Hebeolinium maerophyllum (Ccnpositae) - P
MoGahren et al, 1973
Dahmen et al, 1976
Dahmen et al, 1976
Bohlmann e Greqz, 1977
N? N o m e O r i g e m R e f e r ê n c i a
127 Ichthyouleo l ido Iohthyothere ulei (Ccmpcsitae) - P
o-^o
Bohlmarm et al, 1982
128 10-Acetoxi-- ichfchyouleolido
Iohthyothere ulei (Ccnpositae) - P
Bohlmann e t a l , 1982
129 15-Peroxi--13,14t--dehidro--14,15--dihidro ichthyculeolido
130 15-Hidroxi--13,14t--dehidro--14,15--dihidro ichthyouleolido
Iohthyothere ulei (Conpositae) - P
HO>^ i ^ ^ r ^ ^ ^ N ^ lohthyothexv lohthyothexv ulei - P
Bohlroann et a l , 1982
Bohlmann et a l , 1982
v
N9 N o m e
131 14-Peroxi-15,17--dehidrorl4,15- *** -dihidro ichthyouleolido
132 14-Hidroxi-15,17- „. -dehidro-14,15--dihidro ichthyouleolido .
133 Aspyrona
134 Ácido altemârlco
xc
^r^r
O r i g e m R e f e r e n c i a
lohthyothere ulei (Compoaitae)' - P
Bchlmann et al , 1982
lohthyothere ulei (Coropoaitaa) - P
Bohlmann et al , 1982
Aspergillus sp. Aspergillus oahraaeus Aspergillus elegans Aspergillus nidulans Aspergillus malleus (Aapergillaceae) - T
Roeenbrook e Carney, 1970 Moore et al, 1974 Yamamoto et al, 1970 Yamunoto et al, 1970 Hotter e Simpaon, 1981 Mill» e Turr»r, 1967
Alternaria solani (Damatiaceae) - F
Dean, 1963 Mityechaudhury e DM, 1979
hi
N9 N o m e
135 9 H
^^w^-o-^O
136
^ v ^ O ^ O
137
^ N ^ O ^ Q
138 Dloscorlna tA
O r i g e m R e f e r ê n c i a
Podophyllum peltatm (Podqphyllaceae) - P
Miyakado e t a l , 1982
Podophyllum peltatum (Podcphyllaceae) - P
Miyakado e t a l , 1982
Podophyllum peltatum (Podqptyllaceae) - P
Miyakado e t a l , 1982
DioBoorea hiepida (Dioscareaoeae) - P
Dean, 1963 Adityachaudhury-e DAs, 1979
NÇ» N o m e O r i g e m R e f e r e n c i a
139 Withanolido E Phyaalia peruviana (Solanaoeae) - P
Glotter et ai, 1977 Frolcw et ai, 1981
140 4B~Hidroxiwithanolido E Phyaalia peruviana (Solanaceae) - P
Kincn et ai , 1976 Frolow et ai , 1981
N? Nome
141 Withanolido S
142 4-0eoxiphysalo lactona ""
O r i g e m R e f e r ê n c i a
Phytali* peruviana Glotter et ai, 1977 (SolanaoMB) - P Frolow et ai, 19S1
Phy$ali§ peruviana Prolow et al, 1981 (Solanaeeaa) - P
N9 N o m e
143 Withaperuvina
1.4 Phyaalolactona
O r i g e m
PhyaaUê peruviana (SolanaotM) - P
Phy§ali» peruviana (SolanacMa) - P
R i f i r i n e l i
frolow «t «1, 1991
Ray at al, 1978 Prolcw «t «1, 1981
N.9 N o m e
145 Costatolldo
146
147 Tetrahidro-6--penti1-piran--2-ona
148 Jasmim Lactona
^~^£X
O r i g i n R i f i r i n o i i
Plooamium ooetatum (Plocaniaceaa) - P
Stierl» «t ai, 1976
Chrysanthemum floeaulceum (Conpoaitae) - P
Bohlmann • Grenz, 1969
Polyanthee tube rosa (Agavaceae) .- P
Kaiaer • Lanparsky, 1976
Polyanthea tuberoaa (Agavaoeae) - P Gardenia jaaminoides (Rublaceae) - P Jasminum grandiflorum (Oleaceae) - P Chá Preto do Oeylão
Kaiaer • Lanparaky, 1976
Hattori et ai , 1978 v
Winter et a i , 1962
Yamaniahi et ai, 1973
N? N o m e
149
150 Ttetrahidro-6--heneicosil--piran-2-cna
151 Nodolidato
152 cts-Tetrahictro--3 ,6-dinet i l --piran-2-ona
v^vto^b
N^IoX
O r i g e m
Veapa orientalie I
Heliotropium auraaaaviaxm (Baraginaaeae) - P
Casava nodosa (Legundnosae) - P
Xilooopa hirutiaaima
R e f e r e n c i a
Ikan e t a l , 1969
Subramanlan et al, 1977
Rizvi et al, 1972
Wheeler et al, 1976
N N o m e
153
154
155 Mevalcnolactena
R - P-Rutinosila
156 Mevalosido
f
R=8-D- glioopiranosila
O r i g e m R e f e r ê n c i a
Greuia aaiatioa Lakshmi e t a l , 1976 (Tiliaceae) - P
Cassia nodosa Rizvi e Sultana, 1972 (Leguminosae) - P
Phyllo8tiot>x maydCs Aranda e t a l , 1982 (Sphaercpsidaoeae) - F
Mespilus gexmanioa TBchesche e t a l , '971a (Rcsaceae) - P
N9 N o m e
157 Tetrahidro--4-hidroxi--6-pentil--piranr2-ona
158
160 Secocrispiolido
^oAo
159 Naucleol OH
O r i g e m R e f e r ê n c i a
Cephaloaporium reoifei (Moniliaceae) - F
Vescnder e t a l , 1971
VXdkortia sygonpha (Plakinidae) - E
Faulkner e Ravi, 1980
Naualea didemiohii (Naucleaceae) - P
McLean e Murray, 1972
Puliaaria ariapa (Conpositae) - P
BohLnann e t a l , 1979
o
N? N o m e
161 ML-236C
162 ML-236A
163 MLr-236B
164 Cadabalona
0*^0
O r i g e m R e f e r ê n c i a
PenCaillium oitrinum Endo e t a l , 1976 (Aspergillaoeae) - F
Peniaillium aitrinun Endo et a l , 1976 (Aspergillaosae) - F
PeniailViwn bvevicompaotxm Brown e t a l , 1976 Penicillitm eitrinwn Endo e t a l , 1976 (Aspergillaceae) - F Endo, 1976
v
Cadaba fruotiaoaa Garg et al, 1981 (Capparidaceae) - P
N? N o m e O r i g e m R e f e r ê n c i a
165 Parasorbosido QR Sorbus auouparia Tscdiesche e t al, .1971 (Rceaaeae) - P
H
R=B-D- glioopiranosila
53.
II. AS PLANTAS E ALGUNS DE SEUS CONSTITUINTES QUÍMICOS
Durante o presente trabalho foram analisa
dos dois materiais botânicos, pertencentes ao gênero >in£
ba (Lauraceae). Este material foi escolhido em função da
existência de derivados de 2-pirona entre seus constituin
tes químicos, que foram identificados através de um ensa
io preliminar efetuado em seus extratos brutos. *
Um dos especimens de Aniba analisado foi
coletado nos arredores de Humaitá, pelo Prof. Hipólito
Ferreira Paulino Filho (UNESP), e, o material botânico ne
cessãrio para a identificação foi enviado ao Prof. Klaus
Kubitzki (Universidade de Hamburgo, Alemanha). Como a es_
pécie encontra-se em fase de identificação, denominou-se
Aniba-SA.
Do extrato hexânico das cascas e da madei
ra do tronco de Aniba-SA, foram isoladas cinco pironas de
signadas SA-1, SA-2, SA-5, SA-7 e SA-8. Destas pironas,
a SA-2 é um produto de fotodimerização de SA-1, e a SA-8
é inédita. Além das pironas foram isolados benzoato de
benzila (SA-3), salicilato de benzila (SA-4) e sitosterol
(SA-6).
SA-1: 6 - [ (E) -es t i r i l ] -p iran-2-ona
/
SA-2: Dímero de 6-[(E) - e s t i r i l ] -piran-2-ona
O0-
SA-5: 6 - [3 ' ,4 ' -d imetox i - (E) -es t ir i l j -p iran-2-ona
3 3 .
SA-7: 6-(3',4'-metilenodioxifenil)-piran-2-ona
SA-8: 6-(3',4 '-dimetoxifenil)-piran-2-ona
0 extrato de outro espécimen foi preparado
no INPA (Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia - Ma
naus) e veio classificado como Aniba parviflora (Meissn.)
Mez.
Este espécimen será designado por Aniba-SB,
pois a sua classificação é duvidosa*.
O extrato benzênico da madeira de Aniba-SB,
apôs isolamento de seus constituintes químicos apresentou
a ocorrência de cinco pironas que foram designadas SB-1,
SB-3, SB-4, SF-5 e SB-6. Foi tanbéro isolado o sitosterol
(SB-2).
1: (6S)-(B-3•,4'-metilenodioxifeniletil)-4-
-»etoxi-5,6-dihidropiran-2-ona
OMi
3:
4:
V_ò (6S) 6-(0-feniletil)-4-metoxi-
-5,6-dihidropiran-2-ona
OMe
^
(6S) 4-metoxi-6-(6-4'-metoxifeniletil)
-5,6-dihidropiran-2-ona
OM
MeO
57.
SB-5: (6S) 4-«etoxi-6-(B-3 , ,4 ,-din>etoxifeni let i l ) -
-5,6-dihidrop* ^an-2-ona /
OMc
MeO
SB-6: 4-metoxi-6-(8-piridil)-piran-2-ona
(Anibina)
58.
III. ALGUNS DADOS FlSICOS DAS SUBSTÂNCIAS ISOLADAS
/
III.l Aniba-SA
- SA-1: 6-[(E)-estiril]-piran-2-ona
cristais amarelos; PP: 115-117°C (acetona), Lit. - PF:
116°C (Bittencourt et ai, 1971).
RMN de H (80MHz, CDCl3# TMS,6): 6,15(H-5, d, J 6,6Hz);
6,19(H-3, d, J 9,2Hz); 6,60(H-7, d, J 15,9Hz); 7,21-
7,58(H-4, H-2\ H-3', H-4', H-5', H-6\ m); 7,48(H-8,d,
J 15,9Hz).
13 RMN de C (20MHz, CDCl3-solvente e referenda interna,
6): 105,0(d, C-5); 114,2(d, C-3); 119,0(d, C-7); 127,4
(d, C-2\C-6')? 128,9(d, C-3',C-5'); 129,4 (d, C-4') ;
135,l(d, C-8); 135,4(s, C-l'); 143,6(d, C-4); 159,7(s,
C-6); 161,4 (s, C-2).
SA-2: Dlmero de 6- [(E)-estiril] -piran-2-ona
cristais incolores; PF: 198-200°C (acetona), Lit. - PF:
201-202°C (Pinho, 1973).
59.
RMN de H (80MHz, CDC1., IMS,6): 4,32-4,46(H-7, H-8,«);
5,94(H-3, d, CT <*,7Hz); 5,94 (H-5, d, J 7,4Hz)/ 6.96-
7,29(H-4, H-2', H-3', H-4\ H-5', H-S',*).
RMN de C (20MHz, CDCl^-solvente e referência interna,
5): 43,7(d, C-8); 44,9(d, C-7); 104,l(d, C-5); 113,2(d,
C-3); 127,0(d, C-2',C-6'); 127,l(d, C-4'); 128,3( d,
C-3',f 5'); 137,2(s, C-l'); 142,7(d, C-4); 161,5( s,
C-2); 163,4(s, C-6).
- SA-3; Benzoato de Benzila (Scattone, 1974)
óleo.
RMN de *H (60MHz, CC14, TMS,fi): 5,33(CH2-oxi-benzIlico,
s); 7,13-7,66(ROjCArH- 3,A,S, m); 7,40(ArCOjCHjArH, s);
7,96-8,23 (R02CArH-2,6_, m).
- SA-4: Salicilato de Benzila (Scattone, 1974)
óleo.
HO o
RMN de lH (60MHz, CC14, TMS,6)s 5,33 (CHj-oxi-benzilico,
- S); 6,58-6,97(R02CArH-3,5,ra); 7,40(ArC02CH2ArH,s); 7,85
(R02CArH-£, dd, J 8,0Hz e 2,0Hz)y 7,2-7,5(R02CArH-4,m).
60.
- SA-S: 6-[3(,4*-dimetoxi-(B)-estiril]-piran-2-ona
o. cristais amarelos: PP: 100-102"C (CHCl,), Lit, - PP
101-103°C (Pinho, 1973)
•-jr*x
RMN de *H (80MHz, CDC13, THS,Í): 3.88 (3*-OCH-j, s) ; 3,90
(4'HXH3, s); 6,11(H-5, d, J 6,5Hz); 6,14(H-3, d , J
9,3HZ); 6,48(H-7, d, J 16,1Hz); 6,84(H-5', d, J 8,4Hz);
7,01-7,50(H-4, H-2', H-6*, • ) ; 7,40(H-8, d, J 16,1Hz).
RMN de C (20MHz, CDCl.-solvente e referência interna,
d): 55,2(q, 3'-OCH3, 4'-OCH3); 103,8(d, C-5); 108,8( d,
C-2'); 110,6(d, C-5')í 112,7(d, C-3); 116,1( d, C-7);
121,0(d, C-6')? 127,7(s, C-l1); 134,3(d, C-8); 143,3(d,
C-4); 148,5(s, C-4'); 149,8(s, C-3'); 159,3(s, C-6);
161,l(s, C-2).
SA-6; Sitosterol
cristais incolores em agulha; PP: 136-138°C (metanol) ,
Lit. - PP: 132-134°C (Ribeiro, 1978).
A substância foi identificada por comparação direta do
espectro de RMN de H com o de uma amostra autêntica de
Sitosterol.
61.
- SA-7; 6-(3',4'-»etilenodioxifenil)-piran-2-ona
cristais amarelos; PP: 148-151°C (CHClj), Lit. - PF :
149°C (Devon e Scott, 1975).
RMN de *H (80MHz, CDC13, TMS,6): 6,01(02CH2, s); 6,19
(H-3, dd, J 9,3 e 0,7Hz); 6,50(H-5, dd, J 6,8 e 0,7Hz);
6,83(H-5',d, J 8,2Hz); 7,21-7,48(H-4, H-2', H-6', m). -
RMN de C (20KHz, CDCl^-solvente e referência interna,
6): 99,8(d, C-5); 101,6(t, OJCHJ); 105,5(d, C-2') ;
108,4(d, C-5'); 112,8(d, C-3); 120,4(d, C-6*); 125,4(s,
C-lf); 143,7(d, C-4); 148,2(s, C-4'); 149,8(s, C-31) ;
160,7(s, C-6); 161,7(s, C-2).
- SA-8: 6-(3,,4t-dimetoxifenil)-piran-2-ona
cristais amarelos; PF: 158-161°C (CHC1-).
RMN de AH (80MHz, CDClj, TMS,6): 3,91P'-OCHj, s); 3,92
(4'-OCH3, s); 6,19(H-3, dd, J 9,3 e 0,6Hz); 6,56(H-5,
dd, J 7,1 e 0,6Hz); 6,89(H-5\ d, J 8,4Hz); 7,29r7,50
(H-4, H-2',H-6', ro).
RMN de C (20MHz, CDCl3-solvente e referência interna,
fi): 55,6(q, 3'-OCH3, 4'-OCH3); 99,6(d, C-5); 108,C'i ,
C-2'); 110,8(d, C-5'); 112,2(d, C-3); 118,7(d/ C-6'); ~~
123,7(s, C-l'); 143,7(d, C-4); 148,9(s, C-4'); 151,1
(s, C-3'); 160,8(s, C-6); 161,8(s, C-2).
III.2 Aniba-SB
- SB-1: (6S) 6-(B-3',4,-metilenodioxifeniletil)-4-metoxi-
-5,6-dihidropiran-2-ona „
cristais incolores em forma de agulha; PF: 116-118°C
Cetanol/êter-de-petrõleo), Lit. - PF: 114-116°C(Suârez,
1973), PF: 117-118°C (Mors et al, 1962); a D • + 30°
(CHC13, c 111,1); Lit. - |a]D = +20,57° (Mors et al,
1962).
RMN de *H (80MHz, CDC13, TMS,6): 1,78-2,85(Hj-5, H,-7,
H2-8, m); 3,72(OCH3, s); 4,16-4,60(H-6, m); 5,13(H-3,d,
J 1,1Hz); 5,89(02CH2, s); 6,67 (H-2', H-5*, H-6', s).
RMN de C (20MHz, CDCl.-solvente e referência interna,
6): 30,l(t, C-8); 32,4{t, C-5); 35,9(t, C-7); 5S,5(q,
4-OCH3); 74,2(d, C-6); 89,7(d, C-3); 100,3(t, OjCHj) ;
107,7(d, C-5'); 108,3(d, C-2'); 120,7(d, C-6'); 134,1
(s, C-l'); 145,3(s, C-4»); 147,l(s, C-3'); 166,6(s,
C-2); 172,3(s, C-4).
63.
SB-2; Sitosterol
^ados idênticos a substância denominada SA-6. /
SB-3; (6S) 6-(B-feniletil)-4-metoxi-
-5,6-dihidropiran-2-ona
cristais incolores em forma de agulha; PF: 55-57°C
(CHCl3/iter-de-petróleo), Lit. - PFs 54-57 C (Suarez,
1973), PF: 56-58°C (Mors et al, 1962).
OMe
RMN de ^ (80MHz, CDC1_, TMS,6): 1,74-2,92(^-5, H2~7,
H2-8, m); 3,69(OCH3, s); 4,16-4,60(H-6,m); 5,12(H-3, d,
J 1,1Hz); 7,21{H-2', H-3',H-4',H-5',H-6', s).
RMN de C (20MHz, CDCl,-solvente e referência interna,
6): 30,5(t, C-8); 32,5(t, C-5); 35,8(t, C-7); 55,6(g,
4-OCH3); 74,4 (d, C-6); 89,8(d, C-3); 125,9(d, C-4»);
128,0(d, C-21, C-3', C-5', C-6'); 140,4(s, C-l'); 166,7
is, C-2); 172,4(s, C-4).
SB-4; (6S) 4-metoxi-6-(8^4,-metoxifeniletil)-
-5,6-dihidropiran-2-ona
cristais incolores em forma de lâminas; PF: 96-98°C
(acetona ; Lit. - PF: 98-100°C (Suirez, 1973); PF: 98-
I01°c (Hans et al, 1971).
64.
RMN de XH (80MHz, CDCl3, TMS,6): 1,75-2,87(H2~5, H2~7,
H2-8, m); 3,72(4-OCH3, s); 3,78(4'-OCH^, s); 4,17-4,55
(K-6, m); 5,13(H-3, d, J 1,2Hz); 6,83(H-3', H-5•, d, J
8,7Hz); 7,11(H-2', H-6', d, J 8,7Hz).
13
PMN de C (20MHz, CDC1,-solvente e referencia interna,
6): 29,8(t, C-8); 32,8(t, C-5); 36,4(t, C-7); 55,l(q,
4'-OCH3}; 55,8(q, 4-OCH3); 74,6(d, C-6); 90,2(d, C-3);
113,8(d, C-3', C-5'); 129,2(d, C-2», C-6'); 132,6(s ,
C-l*); 157,8(s, C-4'); 167,0(s, C-2); 172,5(s, C-4).
SB-5; (6S) 4-metoxi-6-(6-3',4•-dimetoxifeniletil)-
-5,6-dihidropiran-2-ona
cristais incolores; PF: 118-120 C (benzeno); Lit. - PF:
121-123°C (Suárez, 1973).
RMN de H (80MHz, CDC13, TMS.5): 1,7 5-2,88 (H2~5, H2~7f
H2-8,m); 3,72(4-OCH3,s); 3, 84 (4 *-OCK_3 , s) ; 3 ,85 (3 '-OCH_3 ,
s); 4,17-4,50(H-6,m); 5,12(H-3, d, J 1,1Hz); 6,76 (H-21, - ~
H-5' , H-6\ -s) .
RMN de C (20MHz, CDCl--solvente e referência interna,
6): 30,2(t,C-8); 32,7(t, C-5); 36,l(t, C-7); 55,6(q ,
4-OCH3, 3'-OCH3, 4'-OCH3); 74,5(d,C-6); 89,9 (d,C-3);
lll,2(d, C-5'); lll,6(d,C-2'); 120,0(d, C-6'); 133,2(s,
C-l»); 147,l(s, C-4'); 148,7(s, C-3'); 166,9(s, C-2)T
172,5(8, C-4).
- SB-6; 4-metoxi-6-(g-piridil)-piran-2-ona
cristais incolores; PF: 181-184°C (benzeno); Lit. - PF:
181-183°C (Suárez, 1973), PF: 179-180°C (Mors et al, .
1957).
RMK de XH (80MHz, CDCl3, TMS,fi): 3,88(OCK3, s); 5,58
(H-3, d, J 2,1Hz); 6,49(H-5, d, J 2,1Hz); 7,40 5',
dd, J 8,3Hz e 4,9Hz); 8,ll(H-4', dt, J 8,3Hz, *, e
1,9Hz); 8,68(H-6', dd, J -4,9 e -1,9Hz); 9,01(K-2\ si).
RKN d e C (20MHz, C D C ^ - s o l v e n t e e r e f e r ê n c i a i n t e r n a ,
6 ) : 5 6 , 0 ( q , 4-OCH.j) ; 8 9 , 0 ( d , C - 3 ) ; 9 l . * ( d , C - 5 ) ; 1 2 3 , 4
(d , C - 5 ' ) ; 1 2 6 , 9 ( 8 , C - 3 ' ) ; 1 3 2 , 9 ( d , C - 4 ' ) ; 1 4 6 , 7 ( d f
C - 2 ' ) ; 1 5 1 , 3 ( d , C - 6 ' ) ; 1 5 7 , 4 ( s , C - 6 ) ; 1 6 3 , 3 ( s , C - 2 ) ;
1 7 0 , 6 ( s , C - 4 ) .
IV - DISCUSSÃO DOS DADOS ESPECTROMÊTRICOS
DAS PIRONAS ISOLADAS
A identificação das pironas isoladas foi
efetuada baseando-se na análise dos espectros de RMN de
1h e RMN de 1 3C.
13 Trabalhos de RMN de C sobre pironas sao
raros na literatura; sendo que os existentes não se re
ferem ãs pironas aqui descritas (Banerji et ai, 1980;
Turner e Pirkle, 1974). As correlações, dos deslocamentos
químicos observados nos espectros de RMN de C aos ca£
bonos que constituem as pironas, foram feitos, utilizan
do regras empíricas de adição e as multiplicidades ob
servadas nos espectros totalmente acoplados (Tabelas
I e II) .
4.1. - Âniba-SA
4.1.1. - RMN de 1H
As pironas isoladas de Aniba-SA apresentam
no espectro de RMN de K, absorções referentes a prótons
aromáticos, prótons oleflnicos e em alguns casos prótons
metoxílicos ou metilenodioxílícos ligadcs a anéis aromáti
TABELA I . RMN Je C das P i r o n a s de Âniía-SA
1
i '-' i 1
1 c'3 f
i j
1 :•• i t "
C-5
C-6
l
C-7
C-8
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4,5
155,1
4.5
4.5
4,5
161,1
5.0
159,4
7.9
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161,1
5,0
155,1
4,5
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161.6
6.4
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10,4
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161,1
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C3rM5 , 5 ,0
C4Th4 . 157,3
C 5 T K 5 . 160.4
C 5 rHj , 5 ,0
C6rK6 , 152.3
As Tabelas I e II, apresentam deslocamentos
químicos em 6, referentes ao CDC1- (solvente e referência ^
interna). Para cada substância os dados de RMN de C são
apresentados em três colunas. Os deslocamentos químicos são
apresentados na primeira coluna, com as multiplicidades do
espectro totalmente acoplado sendo colocados abaixo. Os
acoplamentos entre Carbono e Hidrogênio são colocados na
segunda coluna, seguido por seus respectivos valores de
J(Hz) na terceira coluna.
• TABELA I I . RMN de C das Pironas de Aniba-SB
~~
C-2
C-J
C-«
C-5
i
C-6
C-7
C-8
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J(CH)
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5.5
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dd
128.0
dd
55.6
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Cy-Hj, 6.1
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CjfHj, 158,8
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129.2 Cr-»r 156,1
ddd C2rH6 . 6 ,9
Cr-Hg 4 .8
113,8 Cy-Hy 159,4
dd C3rH5, 4 , 8
157,8
•
113,8 CjrKy 159.4
dd Cj.-My 4 , 8
129.2 C6rHg. 159,4
ddt C 6 r H r 6 .9
CjrHg 4 . 9
55.8 ' J ( C H ) 146.5
d
55.1 ' j ( C H ) 143,7
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SB-S
166.9
S9.9 C 3 -Hj 167,1
dt C j - H j 2 .8
172.5
•
32.7 C 5 -H s 129.3
ta
74,5 Cg-Hg 146.7
d>
36,1 C 7 -H? 121,4
n
30,2 Cg-Hg 125.6
ta
133.2
a
116.6 C 2 r H ? 159,8
ddd C zrH6 , 5 ,5
C2rHg 5,5
148,7 Cy-Hj, 4 , 8
dd Cj rHj . 1.8
147,1
a
111,2 C5.-Hs, 157,6
d
120.C C6.-H6, 164,4
ddt CjrHj , 5 ,7
C s rH , 5 .7
55.6 » J ( C H J 146.3
4
55.6 ' J ( C H ) 144.2
4
55,6 ' J ( C M ) , 4 4 , 2
4
SB-6
1b3.3
s
».o C3-H3 i6a.a dd C j - H j 3.4
170.6
a
98.9 C 5 -H 5 170.9
dd C s -H 3 5,1
157,4
a
1
146,7 C2rH2 . 181,0
ddd C2rH6 . 11,5
Cy-Hy 5,3
126,9
m
132.9 C4rH4 , 165,3
ddd C4.-H6, 5,6
C 4 r H ? 5,6
123,4 Cj.-Hj, 166,6
ddd C5rH6 . 9 ,3
CjcH,, 1.9
151.3 C j fH j , 180,3
ddd C6<-H2> 11.0
v v 3-8
56.0 ' J ( C H ) 146.4
4
cos. Uma característica destas substâncias está relaciona
da a região do espectro entre 6,0-6.65, onde absorvem
os prõtons pirônicos H-3 e H-5.
Nas substâncias SA-1 (Esp. 01, p. 112)
e SA-5 (Esp. 06, p. 117), os prõtons H-3 e H-5 se
apresentam como dois dubletos, devido ao acoplantento dos
prõtons H-3 e H-4, formando um sistema AB(J-10 Hz) e do
acoplamento dos protons H-4 e H-5, formando um sistema
AX (J-7 Hz). Os prõtons H-3 e H-5, deveriam acoplar en
tre si, mas isto não ocorre por serem talvez acidentalmen
te equivalentes (Jackman e Sternhell, 1972, p. 119), pois
prõtons que apresentam deslocamentos químicos semelhantes
não acoplam entre si.
As substâncias SA-7 (Esp. 08, p. 119) e
SA-8 (Esp. 10, p. 121) apresentam os prõtons H-3 e H-5,
formando um sistema AMX com o prõton H-4 (J« *-10 Hz,
J4 c-7 Hz» J3 c-1 Hz). O prõton H-5 encontra-se despro
tegido pelo anel aromático, pois este anel encontra-se
diretamente ligado ao anel pirônico, o que não ocorre com
as substâncias SA-1 e SA-5. Neste caso os prõtons H-3
e H-5 não são acidentalme* te equivalentes e portanto exis
te acoplamento a longa distância entre eles.
Os deslocamentos químicos referentes aos
sinais dos pfÕtons H-3 e H-5 podem ser facilmente atri
buidos, em função de um trabalho publicado por Pirkle e
Dines, 1969 que demonstra que a natureza dos substituin
tes no anel pirônico, tem pouco efeito sobre as constan
tes de acoplamento prõton-prõton remanescentes, e utili
zando seus dados experimentais, de uma série de 2-pironas
substituídas, observa-se que a constante de acoplamento
entre os prõtons H-3 e H-4 varia de 9,4 a 10,0 Hz e en
tre H-5 e H-4 varia de 5,5 a 6,8 Hz. Com estas informa
ções e utilizanâo os valores das constantes de acoplamen
to medidas nos espectros é possível atribuir corretamente
os deslocamentos químicos dos prõtons H-3 e H-5, para as
substâncias SA-1, SA-5, SA-7 e SA-8.
As pironas SA-1 e SA-5 apresentam uma du
pia ligação olefínica trans eltre o anel aromático e o
anel pirônico, ao passo que as pironas SA-7 e SA-8 não
possuem estes carbonos. Esta diferença é percebida no es
pectro, e ê utilizada para diferenciar estiril de fenil
pironas. 0 acoplamento dos prõtons olefínicos trans de*
J-16 Hz, é claramente evidenciado por um dubleto perto
de 6,56, referente ao prõton H-7 e outro em cerca de
7,46 referente ao proton H-8 constituindo neste caso um
sistema AB.
0 prõtcn H-4, que acopla com os prõtons
H-3 e H-5, deve aparecer desdobrado nos espectros como
um duplo dubleto, compondo um sistema do tipo ABX para
as substâncias SA-1 e SA-5, e um sistema AMX para as
substâncias SA-7 e SA-8. Por absorver na mesma região dos
prõtons aromáticos, existe uma sobreposição dos sinais, e
assim é impossível a identificação de H-4, em todos os es
pectros, bem como dos prõtons aromáticos que caem nessa
região* As substâncias SA-5, SA-7 e SA-8 que possuem o
prôton H-5 orto a uma posição oxigenada conjugada ao anel
pirônico, apresentam em seus espectros um deslocamen
to químico dos sinais deste prôton para campo mais alto,
devido a uma proteção através de efeitos mesoméricos. Com
este deslocamento do sinal é possível visualizar um du
bleto (J-8,3 Hz), pertencente a um sistema provavelmente
ABC, onde participam além do prôton H-5', os protons H-2'
e H-6', que não podem ser visualizados devido a sobrepo
sição com o proton H-4.
As substâncias SA-5 e SA-8, possuem duas
metoxilas ligadas aos carbonos C-3' e C-4', e estas a
presentaro uma pequena diferença nos seus deslocamentos quí
micos. A metoxila ligada ao. carbono C-4' corresponde o
sinal em campo mais baixo, devido ao fato desta metoxila
estar conjugada ao anel pirônico, que é atraente de ele
trons. A metoxila ligada ao carbono C-3' não sofre este
tipo de efeito.
A substância SA-7 ainda apresenta um si
nal simples em 6,016, característico de grupo metilenodi^
oxílico.
4.1.2. RMN de 13C
0 espectro totalmente acoplado (Tabela I)
da substância SA-1 (Esp. 03, p. 114} apresenta três car
bonos quaternários, identificados através da inexistência
dos acoplamentos J_ „. Estes sinais são referentes aos C-H y carbonos C-2, C-6 e C-l', sendo que os deslocamentos qui
micos a seres atribuídos sio 135,44, 159,76 e 161,44.
Utilizando a regra empírica de adição dos
efeitos de substituição para derivados do benzeno (Breit
maier e Voelter, 1978, p. 212), é possível calcular valo
res aproximados para os deslocamentos químicos dos carbo
nos aromâticos. As regras de adição seguem a equação:
6k * 6k(RH) + "ik ( + E S Í )
onde:
6. » deslocamento químico calculado para o*
carbono k, em relação ao substituin
te X;
6. . . = deslocamento químico do carbono que
será utilizado como referência, per
tencente ao composto RH;
Zik x incremento de deslocamento químico
causado pelo substituinte X na pos_i
ção i, para o carbono k;
Si = correção estérica para cie- e trans-
ciclohexanos e alcenos.
Para aplicar esta equação, o grupo vinila
foi escolhido coso substituinte, pois dentre as possíve*."
opções, ê o que Melhor se relaciona COM a substância SA-J .
O composto utilixado COMO referência é o benzeno, que
apresenta 6_ _ * 128,56. Os valores de Zi e os respect i_ 6 o
vos 6. obtidos, sío os seguintes:
h °2 C3 C4 C5 C6
6_ „ 128,5 128,5 128,5 128,5 128,5 128,5
Z-OMB, 9fl ~2'* -°'2 "°' 9 " ° ' 2 **2'4
^ 137,66 126,16 128,36 127,66 128,36 126,16
Comparando os deslocamentos químicos dos
carHonos quaternários, com o valor calculado para C,, foi
atrxbuído ao carbono C-l' o deslocamento químico relativo
ao sinal em 135,46.
Para atribuir os deslocamentos químicos
aos carbonos quaternários restantes, foram utilizados os
padrões de desdobramento, apresentados por estes carbono»,
na Tabela I. 0 carbono C-2 deve se desdobrar num duplo 2
dubleto, sendo um acoplamento Jc-H (Cj-H.) e um acopla
mento J_ „ (C--HJ, ao passo que o carbono C-6 deve se
apresentar como um multipleto, sendo dois acoplamentos
2JC_H(C6-H5 e C6-H?) e dois 3JC_H<C6-
H4 e Cg-Hg). Utilizan
do estas informações e analisando os padrões de desdo
bramento, observados no espectro totalmente acoplado, são
/«<
atribuídos os sinais em 161,46 e 159,76 aos carbonos
C_2 e C-6, respectivamente. Estes valores são utilizados
para a atribuição dos carbonos C-2 e C-6, das substâncias
SA-5, SA-7 e SA-8.
Procurando no espectro desacoplado da subs
tância SA-1, na região dos valores calculados para os
carbonos aromâticos C-» C_, C., C, e C,, encontramos três
sinais, em 127,46, 128,96 e 129,46. Levando em considera
ção apenas os valores calculados, atribuir-se-ia aos car
bonos C-2' e C-6', C-3' e C-5', C-4', os deslocamentos qui
micos em 127,46, 129,46 e 128,96, respectivamente. Ao
observar o espectro desacoplado (Esp. 02, p. 113) per
cebe-se que os sinais em 127,46 e 128,96 apresentam in
tensidades próximas a duas vezes a intensidade do sinal
em 129,46. Esta observação não pode ser considerada como
definitiva, devido ao espectro haver sido obtido com Efei
to Nuclear Overhauser, que causa um acréscimo nos sinais.
Para evidenciar as atribuições feitas, foram analisados
os padrões de desdobramento, no espectro de RMN de C
totalmente acoplado.
0 sinal em 127,46 apresenta-se desdobrado,
num duplo duplo duplo dubleto, sendo um acoplamento
Jc_„(155,l Hz) e três acoplamentos Jc„(4,5 Hz). Os
únicos carbonos que podem apresentar três acoplamentos
com grandeza característica aos acoplamentos meta
(Weigert e Roberts, 1967) seriam os carbonos C-2' e C-6',
que são quimicamente equivalentes (C2I-H4, , C2i-Hg, e
C ,-Hg) e portanto confirma-se a atribuição feita a es_
tes carbonos.
O duplo duplo duble to apresentado/pelo des*.
dobramento do sinal em 129,46, sendo um acoplamento
•j (159,4 Hz) e dois J C _ H * 7 ' 9 H Z * ' P ° s s u i d o i s acopla
mentos do tipo meta, onde apenas os carbonos C-2*, C-6'
(já atribuídos) e C-4' (C4,-H2, e C.,-Hg,) possuem esta
possibilidade de acoplamento. Antes de tirar uma conclu
são definitiva é necessário confirmar se o padrão de des
dobramento dos carbonos C-3* e C-5' (quimicamente equi
valentes) está de acordo com uma inversão nos valores dos
deslocamentos químicos com o carbono C-4', conforme atri
buído anteriormente.
0 sinal em 128,96, desdobra em um duplo 1
dubleto, sendo um acoplemanto Jc_„(161,l Hz) e um 3 JC_H(5,0 Hz), apresentando um único acoplamento meta e
isto está de acordo com os carbonos C-3' e C-5', que
sõ podem acoplar com uma posição meta, pois a outra posi
ção meta em relação a estes carbonos é C-l', que não
possui prõton.
Depois destas considerações, a atribuição
mais coerente ê aquela na qual os carbonos C-2' e C-61
apresentam sinal em 127,46, C-3' e C-5' em 128,96 e C-4'
em 129,46.
As substâncias SA-5 (Esp. 07, p. 118) SA-7
(Esp. 09, p. 120) e SA-8 (Esp. 11, p. 122) apresentam o
78.
xigenaçao nos carbonos C-3' e C-4' do anel aromatico. Pa
ra atribuição dos sinais referentes aos carbonos aromati
cos, dessas substâncias, foram utilizados os valores obti_
dos através da mesma regra de adição, apresentada ante
riormente:
°1
128,5
9,1
1,0
-7,8
130,86
C2
128,5
-2,4
-14,4
1,0
112,76
C3
128,5
-0,2
31,4
-14,4
145,36
C4
128,5
-0,9
-14,4
31,4
144,66
C5
128,5
-0,2
1,0
-14,4
114,96
C6
128,5
-2,4
-7,8
1,0
119,36
A atribuição aos carbonos quaternários,
C-l', C-3* e C-4', das substâncias SA-5, SA-7 e SA-8, é
feita através da simples comparação com os valores calcu
lados acima. O carbono C-6' é também atribuído através dos
valores calculados. Para os carbonos C-2' e C-5' além
dos valores calculados, foram utilizados os padrões de
desdobramento, sendo que o carbono C-2' pode apresentar
um acoplamento meta (C-,-H-,), ao passo que o carbono
C-5' não possui nenhuma posição meta hidrogenada, e com
isto, estas atribuições podem ser feitas com maior garan
tia.
Wenkert et ai, 1976 relataram que a tro
ca da parte metoxllica da unidade dimetoxifenil vicinal
79.
pelo grupo metilenodioxi causa uma proteção dos oxicarbo
nos aromãticos de 1-1,56 e dos carbonos vizinhos de 3-46,
além de causar uma desproteçao dos carbonos remanescen
tes de 1-26. As observações feitas acima estão praticamen
te de acordo com as variações apresentadas para os car
bonos aromãticos das substâncias SA-7 e SA-8.
A substância SA-5 apresenta duas metoxi_
Ias no anel aromático, sendo esta a única diferença com
a substância SA-1. Devido ao fato desta molécula ser to
talmente conjugada, a metoxila localizada no carbono C-4'
através de efeitos mesomêricos, aumenta a densidade ele
trônica dos carbonos C-l', C-7 , C-5 e C-3 (Figura 1),
e com isto ocorre uma proteção nestes carbonos, causando
um deslocamento de seus sinais para campo mais alto, em
relação aos mesmos carbonos da substância SA-1. A meio
xila ligada ao carbono C-3' afeta apenas a densidade ele
trônica do anel aromático. Os carbonos C-3, C-4, C-5,C-7
e C-8 que ainda não foram atribuídos, podem em função do
que foi explanado, serem divididos em dois grupos. Um
grupo constituído pelos carbonos C-3, C-5 e C-7 e pelos
sinais em 105,06, 114,25 c 113,06, o outro grupo formado
pelos carbonos C-4 e C-8, e pelos sinais em 135,16 e
143,66.
Através da aplicação da regra de adição
para carbonos olefinicos, é possível obter valores de des
locamento químico aproximados para os carbonos C-7 e C-8.
Utilizando o esquema abaixo (Breitmaier e Voelter, 1978,
80.
FIGURA 1. Formas canônicas
p. 211), obtem-se o valor calculado do carbono k(6.), de
acordo com a equação anteriormente apresentada:
onde:
a, C, y são os substituintes presentes
nas posições vizinhas a, 6 e Y
ao carbono k (C.) .
ct',8', Y' são os substituintes presentes
nas posições vizinhas a', 0' e y' ao
outro carbono oleflnico.
81.
Para a substância SA-1, os melhores sub£
tituintes disponíveis, são os grupos fenila e -C02R. O
composto utilizando como referência ê o etenc.
(6„ o = 123,56). Os valores tabelados de Zi e os respec C2H4
tivos 6. para cada carbono, são os seguintes:
Sc - C~7 C 6 H 5 — C
Za"
S c — C 0 2 R
Za
\ = 6k(RH) + EZÍk Í+ESÍ) ZSt ' °
ôk = 6C H + Za' + Za 2 4
6k « 123,5 + (-11) + 6 6 k - 118,56
Ck = C-8 R02C—C = C k — C 6 H 5
Za Za
6jc = SH4 + Za' + Za
123,5 + 7 + 1 2 6k = 142,56
Estes valores calculados para C-7 e C-8
estão de acordo com os grupos formados anteriormente.
As substâncias SA-7 e SA-8 não apresentam
os carbonos C-7 e C-8, Os espectros destas substâncias não
apresentam sinal na região de 135,16, mas apresentam
um sinal em 143,76 (deslocamento químico pertencente ao
82.
grupo formado por C-4 e C-8) . Através desta informação
é possível atribuir ao carbono C-4 da substância SA-1, o
deslocamento químico de 143,66 e ao carbono C-8. o sinal,
em 135,16. Os carbonos C-4 das substâncias SA-5, SA-7. e
SA-8, são atribuídos por comparação com o deslocamento qui
mico atribuído ao C-4 da substância SA-1. 0 carbono C-8
da substância SA-5 é atribuído por exclusão como ocorreu
para SA-1.
Resta atribuir aos carbonos C-3 e C-5
seus respectivos deslocamentos químicos, nas substâncias
SA-7 e SA-8. 0 carbono C-3 encontra-se dentro do cone
de desproteção da carbonila e este fato será utilizado pa
ra as atribuições, pois o carbono C-3 deve apresentar seu
sinal em campo mais baixo, que o carbono C-5.
Para as substâncias SA-1 e SA-5, resta fa
zer atribuições aos carbonos C-3, C-5 e C-7. As atribui^
ções foram feitas em função dos dados abaixo, onde cons_
tam os valores dos deslocamentos químicos para os carbo
nos C-3 e C-5 das substâncias SA-7 e SA-8, atribuídos con
forme exposto no parágrafo anterior.
SA-7 SA-8
C-3 112,86 112,26
C-5 99,86 99,66
Os sinais presentes no espectro da sub£
tância SA-5, que ainda não possuem atribuição, apresentam
83.
seus deslocamentos químicos a 103,86, 112,76 e 116,16.
Comparando com os dados apresentados na tabela anterior,
atribuímos ao carbono C-3, o sinal em 112,76, ao , carbo_ -
no C-5, o sinal em 103,86 e ao carbono C-7, o sinal em
116,16. Seguindo o mesmo sistema, foram atribuídos aos
carbonos C-3, C-5 e C-7 da substância SA-1, os sinais em
114,26, 105,06 e 119,06 respectivamente.
As metoxilas, das substâncias SA-5 e SA-8,
são facilmente identificadas no espectro totalmente acq
piado, pois apresentam-se desdobradas em um quarteto, sen
do os únicos carbonos destas moléculas, ligados a três
hidrogênios. 0 grupo metilenodioxílico, da substância
SA-7 também é identificado pelo seu padrão de desdobramen
to, pois apresenta-se como um tripleto, sendo o único car
bono metilénico da molécula.
4.1.3 Substância SA-2
A irradiação dos cristais da substância
SA-1 com luz branca, durante alguns dias, confirmou ser
esta um artefato fotoquímico.
Na literatura são descritos trabalhos que
apresentam artefatos fotoquímicos de pironas. Bülow, 1968
propõe uma isomerização trans-cia para a substância
4-metoxi-6-[(E)-estiril]-piran-2-ona (I).
o* •
(I) (II)
O espectro de RMN de H do isomero ais ê
parecido com o espectro da substância SA-2, difereciando
apenas nos prôtons do anel pirônico, devido a existência
de uma metoxila na posição C-4. Pinho, 1973 baseada no
trabalho de BQlow, propôs uma isomerizaçao trans-oi8 para
a substânoia 6-[(E)-estiril] -piran-2-ona (II), que corres^*
ponde a substância designada, neste trabalho, de SA-1,
sendo que o espectro de RMN de H do isômero ais é idên
tico ao espectro apresentado pela substância
SA-2 (Esp. 04, p. 115).
(III) (IV)
85.
A proposição da isomerização trant-cia
foi fundamentada nos seguintes fatos:
- o espectro de massas de II (ou IV) revelou o mesmo Ion"
molecular e a mesma fragmentação que o espectro de
massas de I (ou III).
- Perda de conjugação demonstrada pelo espectro no ultra
violeta, devido a não coplanaridade da molécula, cau
sada pelo impedimento estérico da forma eis.
K
- As absorções entre 4,0 - 4,56 no espectro de RMN de
H, foram atribuídas aos prõtons oleflnicos cia, ape
sar destas absorções estarem em campo muito alto, pa
ra este tipo de sistema.
- A comprovação da estrutura proposta foi feita pela hjL
drogenação catalltica das substâncias I (ou III) e
II (ou IV), onde obteve-se o mesmo produto hidrogena
do.
(II) ou (IV) H ou OMe
86.
As evidências que conduziram as proposi
ções de isomerizaçao trans-cis, também se adaptam a nova
proposição de fotodimerização, conforme a análise feita»
para a substância SA-2:
- O espectro de massas, não sendo obtido em condições ade
quadas, não apresenta o pico em m/z 456u, referente
ao ion molecular do dimero. Em condições normais de
obtenção dos espectros, a molécula se fragmenta, e
detecta-se apenas o pico do íon [Ph-CH=CH-Py] + * e-,
isto torna a fragmentação idêntica a de 6-[(E)-
-estiril]-piran-2-ona.
- A substância SA-1 ao sofrer dimerização, perde a liga
ção dupla, o que justifica o espectro no ultra-viole
ta, obtido durante a proposição do isõmero cie.
- Os prótons H-7 e H-8 absorvem como um multipleto em
4,32 - 4,456, sendo compatíveis com os deslocamentos
químicos de r-1, e-2, t-3, t-4-tetrafenilciclobutano
(V) e r-1, t-2, o-3, t-4-tetrafenilciclobutano (VI),
observados em 4,406 e 3,635, respectivamente
(Shechter et ai, 1963).
(V) (VI)
87.
- A hidrogenação catalitica, que era a confirmação quii&L
ca da estrutura proposta, não pode r»r considerada u
roa prova inequívoca, devido ao fato de ciclobutanos sV
frerem abertura do anel por hidrogenação catalitica
(Sreifelder, 1971, p. 529), que iria produzir a mes;
ma substância, que a obtida pela hidrogenação cataII
tica da 6-[(E)-estiril]-piran-2-ona.
Para evidenciar a estrutura do dímero fo
ram obtidos dados de RMN de C, que não constam nos tifa
balhos originais das cis-pironas.
Os deslocamentos químicos dos carbonos C-7
e C-8 , da substância SA-2 (Esp. 05, p. 116) respectiva
mente, em 44,96 e em 43,76, nao está de acordo com os des
locamentos químicos de carbonos olefínicos, mas sim com
os deslocamentos químicos dos carbonos de ciclobutanos,co
mo no caso das substâncias Acoradlna (VII) e Hetrotropano
(VIII) (Yamamura et ai, 1978).
MeO
MeO MeO MeO OMe MeO OMe
(VII) (VIII)
N».
As constantes de acoplamento observadas
nos espectros de RMN de C totalmente acoplado, apresen
tadas na Tabela I, para os carbonos C-7 e C-8, da . subs^
tância SA-2, são respectivamente, de 144,0 Hz e de
141,2 Hz, e estão de acordo com as constantes de acopla
mento de ciclobutanos, cerca de 140,0 Hz (Breitmaier e
Voelter, 1978, p. 99), constituindo-se em outra evidência
do anel ciclobutânico.
Através da fragmentação no espectrômetro^
de massas ê possível conhecer a maneira como ocorre a di
merização, na forma cabeça-cabeça ou na forma cabeça-
-cauda, conforme a presença ou ausência dos ions
[ph-CH=CH-Ph]+* e [Py-CH=CH-Py]+*.
Kaloga e Christiansen, 1981 e Gottlieb et
ai, 1975 relataram a obtenção do fotodlmero IX, formado a
partir de I.
(IX)
89.
No espectro de massas do dlmero (IX), po
dem ser observados três Ions fragmentários, importantes pa
ra a determinação estrutural, que são os Ions X, XI e XIT. /
X [Ph-CH=CH-Ph]+*
m/z 180 (90%)
XI [Ph-CH=CH-Py] + * Py
m/z 228 (100%)
XII [py-CH=CH-Py] + *
m/z 276 (4%)
^S>"*t>
O espectro de massas de SA-2 não apresen
ta os ions correspondentes aos fragmentos X e XII, dia£
nósticos do dimero obtido na forma cabeça-cabeça (IX),
apresentando somente o fragmento XIII, correspondente ao »
Ion XI acima.
XIII [ph-CH=CH-Py]+* Py » fj 1
m/z 198 (100%)
Este fato permite concluir que os mono
meros (SA-1) dimerizam de forma cabeça-cauda e conduz a
constituição XIV, para a substância SA-2.
A estereoqulmica da substância SA-2 é
atribuída através das absorções dos protons ciclobu
tãnicos, no espectro de RMN de H.
90.
(XIV)
Os protons H-7 e H-8, da susbtáncia SA-2,
apresentam-se acoplados de modo típico ao sistema AA'BB' .
O deslocamento químico do ponto-médio deste sistema simé
tricô é utilizado para descobrir a estereoquímica da
substância SA-2. Ben-Efraim e Green, 1974 descrevem este
método de atribuição, que baseia-se no fato de que ciclo
butanos que possuem mesma geometria de substituição, apre
sentam idênticos deslocamentos químicos para seus pontos-
-médios.
O valor do ponto-médio para a substância
SA-2 é de 4,416, sendo diretamente medido no espectro, ü
tilizando este valor e comparando com os deslocamentos quí
micos dos pontos-médios apresentados no trabalho de
Ben-Efraín e Green, concluiu-se que a substância SA-2 per
91.
tence ao grupo formado pelos isomeros XV, XVI e XVII;
2> /
»' 'i V A ir / B
(XV) (XVI) (XVII)
Dentre estas estruturas, levando em consi_
deração os dados de EM, a única compatível com a SA-T,
é a estrutura XVIII.
(XVIII)
92.
Para confirmar esta estrutura, tentou-se
oxidar o anel pirônico, para obtenção do respectivo dime
ro do ácido cinâmico, cujos isômeros apresentam estrutu
ras bem definidas. Para esta reação foram utilizados os
dois métodos apresentados por Pappo et ai, 1956, que uti
lizam tetrõxido de õsmio e m«ta-periodato de sódio, como
oxidantes, mas nenhuma das reações apresentam o resultado
esperado.
Kaloga e Christiansen efetuando esta rea
ção com a substância IX, obtiveram um produto, que confir
ma a atribuição feita pelo método de Ben-Efraln e Green.
IV. 2 Aniba-SB
IV.2.1 RMN de 1H
As pironas SB-1 (Esp. 12, p. 123) , SB-3
(Esp. 14, p. 125), SB-4 (Esp. 17, p. 128) SB-5
(Esp. 19, p. 130) diferem, nas suas estruturas, apenas
na parte aromâtica da molécula, e por isto, 00 espectros
de RMN de H são muito semelhantes.
A caracterização destas pironas, através
do espectro de RMN de H, é feita pela análise de várias
regiões do espectro. Os protons H2-5, H.-7 e 11,-8 apare
cem na região de 1,72 - 2,96 como multipletos, devido a
sobreposição de seus sinais. Esta impossibilidade na aná
93.
lise pode ser contornada através da obtenção destes espec
tros, em aparelhes de maior resolução, onde seria possível
reduzir a sobreposição de sinais, observados nos espec
tros a 80 MHz. • '
A região entre 4,1 - 4,66 apresenta um
multiple to, que integra para um próton e é atribuído ao
prõton carbinõlico H-6.
Através do próton H-3 é possível deter
minar a existência de substituinte no carbono C-4. Para
estas pironas, este prõton aparece como um dubleto em
5,16 (J - 1,1 Hz) . Em função da constante de acoplamento é
possível garantir a existência de um substituinte na posi^
ção C-4, pois o valor obtido é típico de acoplamento a
longa distância, pois no caso de não haver substituinte ,
era de se esperar um valor aproximado de 10 Hz (Plrkle'e
Dines,. 1969). O deslocamento químico apresentado por e£
te próton, demonstra que ele está protegido, devido ao
substituinte na posição vizinha a sua.
O substituinte, no caso destas pironas, é
uma metoxila que apresenta um sinal por volta de 3,76.
As pironas SB-1 e SB-5 apresentam seus
protons aromáticos na forma de singletos em 6,67 6 e 6,766, res
pectivãmente. Estes valores são típicos de prôtons liga
dos a anéis aromáticos trissubstituídos. No caso da sub£
tância SB-1, o anel aromatico apresenta-se substituído por
um grupo metilenodioxi (singleto em 5,896) e para a
94.
substância SB-5, o anel esta substituído por duas aetoxt
Ias que se apresenta» cono dois singletos ea 3,846 «
3,856. O singleto ea campo nais alto é atribuído e aetoxi
Ia ligada ao carbono C-4', devido ao efeito doador apr«
sentado pelo grupo alquila ligado ea para a esta metoxila.
A metoxila ea C-3* não sofre este efeito de proteção» de
vido a sua posição ntta em relação ao grupo doador.
A pirona SB-3 apresenta ua singleto te
7,216, integrando para cinco prõtons. Este deslocaaen
to químico é típico de prõtons ligados a anéis aromâticos
monosubstituldos.
A pirona SB-4 apresenta ua padrão de des
dobramento dos prõtons aromâticos do tipo AA'BB', carac
terístico de anéis para-substituídos. 0 substituinte des
te anel é uma metoxila localizada ea 3,786.
O trabalho de Achenbach e Regei, 1973 a
presenta ua espectro de RHN de H a 270 MHz da dihidroka
waina (SB-3), onde é possível analisar os acoplaaentos e
xistentes, e através destes, atribuir os respectivos de£
locamentos químicos aos prõtons H--5, H--7 e Hj-8. Os
dados obtidos neste espectro para os prõtons B>3,H-5 . -.
*"5equatorial' H_6' H~7' H'~7' H"8' H''8 " ° aP"««nta
dos a seguir.
Deslocamentos químicos, da susbtãncia SB-3 em unidades 6
H-3 H -5 H -5 H-6 H-7 Hf-7 H-8 H*-8 ax «j
5,14 2,48 2,29 4,34 1,91 2,11 2,77 2,87
95.
Constantes de acoplamento (Hs)
**•»- *»«.«•« *«•.• *ui* H.i h.f *i.r *i.» *».•• *>..• *,..•• *•«••
1.4 l?.i U.l S.» 4.S 4.1 14.1 !.• ».• ».j *» M p t «
Utilizando estes dados e o program de.
signado SIMEQ, que permite similar espectros» fora» obti
dos espectro» simple*»» da âttiiârokajfeina a 60 MHs,80 Mix,300 MBz e
600 MBz para a região entre 1,56 e 5,56. Coso o programa tem capa
cidade de resolver. sistemas de àté" sete protons, não foi
possível utilizar acoplamentos a longa distância entre
os prõtons H-3 e H ~ 5 „ . ,. Pelos espectros simulados obti^
dos (Esp. 15, p. 126) pode-se observar que os espectros
a 60 MHz e 80 MHz nio podem ser analisados, devido a gran~
de sobreposição de sinais. O espectro a 300 MHz, pode ser
analisado, apesar de apresentar uma sobreposição dos mi
nais dos protons H-8 e H*-8. Esta sobreposição já não e
xiste mais a 600 MHz, onde o espectro pode ser analisado
em toda a sua extensão.
A substância SB-6 (Esp. 21, p. 132) per
tence a um outro esqueleto pirônico, possuindo um espec
tro de RMN de *? diferente daqueles vistos anteriormente.
0 anel plrônico ê caracterizado pela e
xistencia de dois dubletos em 5,586 e 6,496. Estes des
locamentos químicos são atribuídos aos protons H-3 e H-5,
respectivamente. Os prõtons H-3 e H-5 estão acoplados en
tre si caracterizando um sistema AX (Z » 2,1 Hz). A pos^
ção C-4 está substituída por uma metoxila, que apresenta
96.
um sinal ea 3,886. O dubleto en campo mais alto i atribuí
do ao prõton H-3, devido a âistribuição da densidade ele
trônica entre a metoxila e a carbonila. /
O substituinte ligado na posição C-6 do
«nel pirônico apresenta duas bandas alargadas mal resol
vidas» em campo baixo, típico de prõtons vizinhos ao ni
trogênio, além de um duplo tripieto, e um duplo dubleto ,
que caracterizam um anel nitrogenado. Para correlacionar
a cada prõton o seu respectivo deslocamento químico, fo
ram analisados os desdobramentos dos prõtons, utilizando
como modelos, piridinas substituídas em diferentes posi
ções. O padrão de substituição na posição C-3' da piridi^
na 8 o único que justifica os desdobramentos dos sinais
apresentados no espectro.
* O duplo dubleto em 7,406 (J 8,3 Hz e
4,9 Hz) é atribuível a um prõton que apresenta carbonos
metínicos nas posições vizinhas, pois as constantes de
acoplamento apresentam valores muito altos para acoplamen
tos a longa distância. 0 prõton H-*5' é o único que preen
che estes requisitos, pois acopla com H-4' (J„ „ » 8,3Hz)
e com H-6' (Ju „ » 4,9 Hz). 5* 61
0 duplo duplo dubleto em 8,116 (J 8,3 Hz;
1,9 Hz e 1,9 Hz) é atribuído ao prõton H-4', pois além
de apresentar acoplamento com um prõton vizinho, neste
caso, H-5', devido ao valor da constante de acoplamento
(Ju „ • 8,3 Hz), apresenta dois acoplamentos a longa
97.
distância com os protons H-6' (Ju „ « 1,9 Hi) e i»4» -Mg.
H-2' (Jn n » 1,9 Hz). 2* 4'
Em 8,686 aparece um sinal que aparenta um
duplo dubleto mal resolvido (J - 4,9 Hz e -1,9 Hz) que é
atribuído ao prôton H-6', devido a existência do acopla
mento com o prõton H-5' (J_ _ =4,9 Hz), conforme re
tratado anteriormente.
0 deslocamento químico em 9,016 é atribuí
do ao único prôton que resta, o H-2' (singleto largo) que
apresenta um sinal coerente com o esperado.
IV. FMN de 13C
As substâncias SB-1 (Esp. 13, p. 124) ,
SB-3 (Esp. 16, p. 127), SB-4 (Esp. 18, p. 129) e SB-5
(Esp. 20, p. 131) apresentam menores dificuldades de
atribuição dos deslocamentos químicos, aos sinais obser
vados nos espectros, do que as substâncias isoladas da
Aniba-SA, porque estas substâncias não são tão conjugadas
quanto ãs anteriormente discuti*as, além de apresentarem
carbonos com diferentes tipos de hidridização.
Os espectros desacoplados das substâncias
SB-1, SB-3, SB-4 e SB-5 são semelhantes quanto ã parte
alifãtica, ocorrendo apenas pequenas variações de desdo
bramento químico entre seus sinais. Isto ocorre devido
a inexistência de conjugação da parte aromática, com a
98.
alifática, portanto, apesar do anel aromatico, em cada
substância apresentar diferentes substituintes, isto não
afeta os carbonos alifáticos.
/ Inicialmente, discutem-se as atribuições
feitas aos carbonos da parte aromatica e posteriormente a
nalisam-se os carbonos da parte alifâtica.
A substância SB-3 apresenta um anel aro
mâtico monossubstituido, cuja atribuição é feita através
da comparação dos deslocamentos químicos de seus sinais
no espectro, com os valores calculados. Estes dados são
obtidos através da regra de adição para derivados do ben
zeno (Breitmaier e Voelter, 1978, pg. 212), aplicando a
equação anteriormente vista e utilizando o grupo etila co
mo substituinte, e como referência o benzeno (6- „ =128,56).
Os valores de Zi e os respectivos valores calculados (6.)
estão representados a seguir.
°1 °2 C3 C4 S C6
6ro 128,5 128,5 128,5 128,5 128,5 128,5 6 6
-CH2-CH3 14,9 -1,3 -0,7 -3,3 -0,7 -1,3
6. 143,46 127,26 127,86 125,26 127,86 127,26
Na região do espectro de SB-3, que abran
ge os valores de deslocamentos químicos calculados acima,
encontram-se três s i n a i s , em 125,96, em 128,06 e em
140,46. O s inal em 140,45 é xeferente a um carbono quater
nãrio , devido a inexistência do acoplamento J/C_H\ no
99.
espectro totalmente acoplado e é atribuído ao carbono
C-l'# sendo que esta atribuição é compatível com o valor
calculado para o carbono C-l*.
/
O sinal em 125,96, é atribuído ao carbono
C-4', em função do resultado obtido através da regra de
adição e comprovado através do padrão de desdobramento ob
tido do espectro totalmente acoplado, para este sinal. O
carbono C-4' apresenta, assim, um acoplamento J..-. e
dois acoplamentos meta, observados no espectro (Tabela
II).
O sinal em 128,06 é atribuído aos quatro
carbonos C-2*, C-3*, C-5' e C-6' aromãticos restantes. O
fato dos quatro carbonos apresentarem um único sinal, po
de ser considerado normal, levando em consideração os de£
locamentos químicos calculados para estes carbonos, que
apresentam valores muito próximos.
A substância SB-4 é diferente da substân
cia SB-3, devido a existência de uma metoxila no carbono
C-4'. As atribuições são feita, também em função da regra
de adição, utilizando o grupo etila e uma metoxila como
susbtituintes. Os cálculos são feitos através da mesma e
quação e processam-se de forma similar as anteriores:
c l 128,56
14,9
-7,8
135,66
°2 128,56
-1,3
1,0
128,26
C3
128,56
-0,7
-14,4
113,46
C4
128,56
-3,3
31,4
156,66
C5
128,56
-0,7
-14,4
113,46
C6
128,56
-1,3
1,0
128,26
^ C6H6
[| Z-CH2CH3
*4-0ffl,
100.
Aos carbonos O i ' e C-4' podem ser atr:L
buldo os sinais em 132,66 e 157,86 respectivamente. As
atribuições a estes carbonos são feitas através dos valo
res calculados acima, e evidenciados por serem referentes
a carbonos quaternários, conforme demonstra o espectro to
talmente acoplado.
0 sinal em 113,86 é atribuído aos carbo
nos C-3' e C-5*, por simples comparação com os valores-cal
culados. 0 mesmo ocorre para os carbonos C-2* e C-6', aos
quais ê atribuído o sinal em 129,26.
As substâncias SB-1 e SB-5 apresentam es
truturas muito semelhantes, diferindo apenas nos substi
tuintes do anel aromãtico, pois a substância SB-1 apre
senta um grupo metilenodioxílico ligado aos carbonos C-3'
e C-4', ao passo que a substância SB-5 apresenta grupos
metoxila ligados a aqueles carbonos.
As atribuições são baseadas na regra de
adição, utilizando um grupo etila e duas metoxilas, como
substituintes do benzeno, que será empregado como compo£
to de referência (CgH6 » 128,56). Os dador necessários
serão obtidos de maneira análoga âs anteriores:
Cj. Cj C3 C4 Cg C6
6„„ 128,56 128,56 128,56 128,56 128,56 128,56 6 6
Z-CHCH 1 4 ' 9 "lf3 ~ ° ' 7 ~ 3 ' 3 ~° ' 7 - 1 ' 3
Z3»-CCH 1 ' ° ~14'4 3 M ~ 1 4 ' 4 l ' ° ~ 7 ' 8
Z4'-0CH ~7 '8 1 / 0 " 1 4 / 4 3 M * 1 4 ' 4 1 / 0
6k 136,66 113,86 144,86 142,26 114,46 120,46
BIBLIOTECA Insfílüfo ' Qu'mica
Univtrsidatf* df S*o Paul*
101.
Os sinais em 134,15, 145,36 e 147,16
da substância SB-1 são referentes a carbonos quaternã
rios, conforme demonstra o espectro totalmente acoplado, «»
desta substância. Através da comparação dos deslocamentos
químicos apresentados por estes sinais, com os valores
calculados, atribuiu-se aos carbonos C-l', C-3* e C-4'
os sinais em 134,15, 147,15 e 145,36 respectivamente.
Ao carbono C-6' é atribuído o sinal em
120,76 baseado na regra da adição. »
Os sinais em 107,76 e 108,36 sõ podem
ser atribuídos aos carbonos C-2* e C-5' por causa dos pa
drões de desdobramento. O carbono C-2' pode acoplar com
os prótons H-2» í1^.,,), H-6' Í3JC.H) e H-8 i^c-H*'
sendo estes acoplamentos observados no espectro totalmen-v
te acoplado para o sinal em 108,36. 0 carbono C-5' aco
1 2 pia com os protons H-5' ( JC_H> e H-6' ( J C_ H) t sendo
2
que o acoplamento do tipo orto ( J-_„) apresenta valores
pequenos de constante de acoplamento, que muitas vezes
não pode ser observado, e por isto, era de esperar que o
sinal em 107,76 aparecesse desdobrado como um dubleto.
Este mesmo tipo de análise é válida para
a substância SB-5. As observações feitas por Wenkert et
ai, 1976 estão de acordo com as atribuições feitas aos
carbonos aromãticos das substâncias SB-1 e SB-5, da me£
ma forma como efetuada para as substâncias SA-7 e SA-8 ,
vistas anteriormente.
102.
A atribuição dos carbonos da parte alifâ
tica, das substâncias SB-1, SB-3, SB-4 *» SB-5 doi desen
volvida da mesma maneira, devido estas apresentarem es_.
pectros semelhantes na regiçao de absorção dos carbonos
alifáticos. Por este motivo as atribuições dos carbonos
de SB-1 foram analisadas em detalhes.
Iniciando a atribuição pelos sinais em
74,26 e 89,76, observa-se que estes são referentes a car
bonos me tini cos. Dos carbonos metinicos na molécula, o.
3 2 carbono C-6 é sp , ao passo que o carbono C-3 é sp . As
constantes de acoplamento J/C_H\ para carbono carbinó
lico sp ê por volta de 140 Hz (Breitraaier e Voelter,1978, 2
p. 96), e para carbono sp é cerca de 160 Hz. Utilizando
as informações acima e as constantes de acoplamento
1 ~ J(C-H) a P r e s e n t a d a n a Tabela II para os carbonos C-3
e C-6, são atribuídos a estes carbonos os sinais em
89,76 e 74,26, respectivamente.
Os carbonos quaternários C-2 e C-4 fo
ram atribuídos com base na substância SB-6, que é discu
tida posteriormente. A SB-6 possui um rinal em 170,66,
que foi atribuído ao carbono C-4 e outro sinal em 163,36
que corresponde ao carbono C-2. Em função disto, atri
buiu-se aos carbonos C-2 e C-4, os sinais em 166,66 e
172,36, respectivamente.
Resta fazer as atribuições dos carbonos
metilênicos C-5, C-7 e C-8. Estes carbonos apresentam
103.
sinais muito próximos 30,16; 32,46 e 35,96, o que tor
na difícil suas correlações. Para contornar a dificuldade
foi obtido um espectro com SFORD (Single Frequency Off-
Resonance Decoupling) de SB-1 (Wehrli e Wirthlin, 1978,
p. 76), irradiando fora da freqüência de absorção dos
protons (-4,06). No espectro parcialmente acoplado (SFOR»
os protons que absorvem mais próximo da freqüência de
irradiação são mais perturbados, e quanto mais perturbado
o proton, menor acoplamento residual C- H observado. Os
protons H--7, no espectro de RMN de H, absorvem em cam
po mais alto, seguido dos protons H--5 e H--8 respectiva
mente. Portanto o carbono O 7 deverá apresentar no SFORD
um valor menor de acoplamento residual C-- H~, seguido
dos carbonos C-5 e C-8, respectivamente.
Observando os acoplamentos residuais nó*
SFORD, foi obtido para o sinal em 30,16 um acoplamento
residual da 21,5 Hz, para o sinal em 32,46, um acoplamento residual de
20,3 Hz e para o sinal em 35,96 un aooplanento residual de 18,5 Hz. Em
função do exposto acima foram atribuídos aos carbonos 0-5, C-7 e 0-8,
os sinais em 32,46; 35,96 e 30,16, respectivamente.
A discussão descrita ê extensiva para os
carbonos alifáticos de SB-3, SB-4 e SB-5.
A substância SB-6 (Esp. 22, p. 133) i
uma 2-pirona-4-metoxilada, que apresenta como substituin-
te na posição C-6, uma piridina ligada em C-3* (ou 8).
A atribuição da parte aromãtica é feita
104.
através da regra de adição para piridinas substituídas
(Breitmaier e Voelter, 1978, p. 215). Esta regra utiliza
como referência os deslocamentos químicos dos carbonos da
piridina C-2,6 (149,76), C-3,5 (124,26) e C-4 (136,26) .
Entre os possíveis substituintes relacionados na referên
para a subs_
«3 C6
124,2 149 ,s7
0,6 5,4
124,86 155,16
C5 C6
124,26 149,76
-2,7 4,2
121,56 153,96
Os sinais em 146,76 e 151,36 sâo atribuí
dos aos carbonos C-2' e C-6*, respectivamente. Estas atri
buiçôes são feitas utilizando os valores calculados, ad
mitindo o fato que o carbono C-6' apresenta o desloramen
to químico em campo mais baixo. 03 padrões de desdobramen
to destes sinais, não fornecem nenhuma informação, pois
ambos se apresentam no espectro totalmente acoplado como
duplo duplo dubletos.
0 sinal em 126,96 é atribuído ao carbono
C-3' em função dos valores calculados e ainda pelo fato,
cia, os que melhor representam, como modelo
tância SB-6, são os grupos -CHO e -C0CH-.
<y
Sr
6 pir idina
Z3-CHD
«k
* piridina
Z3-OXH3
6)c
C2
149,7
2,4
152,16
C2
149,76
0 ,5
150,26
°3 124,2
7,9
132,16
C 3
124,26
- 0 , 3
123,96
C4
136,2
0,0
136,26
C4
136,26
- 3 , 7
132,56
105.
deste ser um carbono quaternário.
Ao carbono C-4' e C-5* são atribuídos os
sinais em 132,96 e 123,46, respectivamente. / „
O anel pirônico apresenta três carbonos
quaternários, cujos sinais aparecem em 157,46, 163,36 e
170,66. Utilizando os deslocamentos químicos atribuídos
aos carbonos C-2 e C-6, das substâncias SA-7 e SA-8, atrjl
buiu-se aos carbonos C-2 e C-6, da substância SB-6, os
sinais em 163,36 e 157,46, respectivamente. O deslocamen_
to químico atribuído ao carbono C-2 está em concordân
cia com os deslocamentos químicos atribuídos aos carbonos
C-2, .das susbtâncias SB-1, SB-3, SB-4 e SB-5. Atribuiu-
-se o sinal em 170,66 ao carbono C-4, porque as substân
cias SB-1, SB-3, SB-4 e SB-5 anteriormente analisadas
possuem sinal nesta região, e este corresponde a um car
bono quaternário e carbinólico.
Os sinais em 89,0 e 98,9 são atribuídos
aos carbonos C-3 e C-5, respectivamente. Para a escolha
do carbono que absorve em campo mais alto, foi levado
em consideração o fato do carbono C-3 estar protegido, de
vido â distribuição da densidade eletrônica entre a meto
xila e a carboxila no anel pirônico.
106.
V. PROPOSIÇÃO BIOSSINTÊTICA PA AS 2-PIROMAS
MONOClCLICAS AROMÃTICAS
/ As proposições biossintêticas são pouco co
nhecidas pelo Químico Orgânico, e com isto, uma ferramen
ta que poderia ser de muita ajuda, muitas vezes, é deixa
da de lado.
Para o químico que trabalha com substân
cias Naturais, os conhecimentos biossintéticos tornam-se
úteis, por exemplo, na determinação estrutural de uma no
va substância isolada, pois ê comum pela análise dos da
dos físicos de determinadas substâncias, encontrar mais
de uma constituição química possível, e aí, conhecimentos
biossintéticos podem ajudar na escolha da estrutura corre
ta. Uma outra aplicação é na síntese de Produtos Naturais,*
pois em função dos conhecimentos biossintéticos é possi
vel encontrar vias sintéticas parecidas com a apresenta
da pela biossíntese da molécula a ser sintetizada e,quan
do isto é possível, este poderia ser o melhor caminho a
ser seguido, porque a Natureza procura biossintetizar as
micromoleculas da forma mais rápida e energêticamente
mais econômica.
As 2-pironas aromáticas derivam da rota
dos policetídeos, sendo que os precursores são os ácidos
benzõicos, que conduzem aos 6-aril derivados,ou os ácidos
cinâmicos, que conduzem aos 6-estiril derivados e a seus
derivados reduzidos, conforme apresentados no Quadro II.
107.
QUADRO I I . Possível Proposição Biassintética das 2-Pircnas Axonâticas
SC^k
SG* VitHl
- |*abo I
Í *V^A> ."*--» jpy^^sce i^
108.
VI. TENTATIVA DE IDENTIFICAÇÃO BOTÂNICA DA Aniba-SA
E Aniba-SB, ATRAVÉS L? SEUS CONSTITUINTES QUÍMICOS
/
Normalmente plantas da mesma espécie apre
sentam os mesmos metabólitos secundários, porém o inverso
não é válido, pois espécies diferentes podem apresentar
alguns constituintes químicos em comum. Utilizando esta
premissa, foi tentado identificar botanicamente as espe
cies de Aniba estudadas.
0 Quadro III apresenta informações sobre a
ocorrência de 2-pironas em espécies do gênero Aniba. Na
tentativa de facilitar uma análise comparativa, foram a
crescentadas ao Quadro as pironas isoladas da Aniba-SA e
Aniba-SB.
A Aniba-SA apresenta uma pirona nunca an
tes isolada e três pironas já isoladas, sendo uma de Ani_
ba parviflora, outra de Aniba oylindriflora e a última de
Aniba coto e Aniba pseudocoto. Estes dados levam a supor
que esta Aniba pertence a uma espécie, cujo material bota
nico não foi previamente estudado. Não se pode evidenciar
a suposição, devido a existência de quimio-tipos, ou seja,
grupos de plantas que são morfologicamente similares em
todos os aspectos (botanicamente idênticas), contudo, di
ferem quanto aos seus constituintes químicos, conforme o
corre com Withania eomnifera (Solanaceae) que apresenta
três quimio-tipos espalhados em diferentes regiões de
Israel (Lavie et ai, 1975).
109.
A Aniba-SB, qua foi classificada cos»
Aniba parviflora, não possui nenhuma pirona semelhante as
apresentadas no Quadro III» isoladas de Aniba parv*i flora. "*
Heste caso existem três possibilidades que devem ser
apresentadas e analisadas para tentar propor uma classifi
caçio botânica para a Aniba-SB.
Orna possibilidade seria a existência de
dois quimio-tipos de Aniba parvi flora, uma com os consti
tuintes agora isolados e outra com os constituintes apre*.
sentados no quadro. Esta possibilidade ê muito pouco
provável, pois as substâncias isoladas são muito diferen
tes das apresentadas no Quadro para Aniba parvi flora a
além disto, são as mesmas substâncias encontradas em 4n£
ba gigantifolia.
As outras possibilidades estão relaciona
das com um possível engano na classificação botânica. Orna
seria a classificação da Aniba-SB {Aniba parvi flora) es
tar errada e a classificação correta seria Aniba gigantic
folia. A outra possibilidade exigiria inverter a cias
sificação das plantas anteriormente estudadas como Aniba
parvi flora e Aniba gigantifolia, cujos constituintes
constam do Quadro III.
Para solucionar o problema, seria necessi
rio que fossem coletados espécimens botanicamente confia
vais de Aniba parvi flora e Aniba giganti folia, a fim
de ser feito um novo estudo fitoqulmico de cada uma des
tas espécies.
110.
QUADRO III: Distribuição de 2-Pironas em Espécies de Aniba
/
V
Cr J8
J&
-? -í ~£ Sf
• • •
amtm
aimamttfolim r*mmmêorm -SM
dmakai frmpmto M M W K haringarii
ill
» - 1
ftrmuU aardmmri karinmmrti • M f*l*M»tt<«
ear.alilla-fragrant kapplari mm» ptrmolli»
htringtríi kapplari mm» ptrmolli»
^^J^o
migan ti folia -st
gigantifolia -St
gigantifolia -St
gigantifolia •SI
B • 0 n » 1
ooto paaudocoto
-SA
ooto pitudoeoto 'SA
K
eylindriflora parvi flora -SÂ
parviflora
parviflora
parviflora
Oflindriflora -SA
aplindriflora parviflora '
1 1 1 .
/
VII . . E S P E C T R O S
TMS
JLA. , ,.,JL •; ST '
ESPECTRO 01: Espectro de RMN de 1H de, SA-1 M
143,66
<•«»»•• i i n i m » j i | im»»<»»»i um ^ " « w n ii »f***b+r* ii il| i > „ „
76,96
» « « M « M mtÊ^tÊJm^mttfÊÊmmmm^^m -S*-
ESPECTRO 02s Espectro desacoplado de RHN de C de SA-1
114.
ESPECTRO 03: Espectro totalmente acoplado
de RMN de 13C de SA-1
TflS
A
ESPECTRO 04: Espectro de RMN de H de SA-2 VI
h»tow^if+tífrmm*/to V
13 ESPECTRO 05: Espectro desacoplado de RNH de Q de SA-2
TMS
ri'T —*\f x V
ESPECTRO 06) Eepecfcro de RNN de *H de SA-5
Ml^l.»ll^fr^
7Ç.96
55,26
W^ft^^* tMI^W>>^V^
á l 3 e C de SA-5
6,016
TMS
ESPECTRO 08: Espectro de RNN de 1H de SA-7 * *
I
76,9á
^ l ^ i ^ i ^ ^ ^ l t ^ M ^ ^ ^ ^
ESPECTRO 09: Espectro desacoplado de RMN de C de SA-7
K>
V
IS)
ESPECTRO 10: Espectro de RMN de XH de 5A-8
143,76
if,i|tiiNi..#4«^»>d>>*»ri»fc*W emwiintfuwin A^^^'-Wll^
76,96
I l (MiHi^Aei^iMVMtK'iiV^VWfl^V
ESPECTRO 11: Espectro depacoplado de RMN de C de SA-8
u
3,72«
TMS
UL/vJ ESPECTRO 12i Bap«ctro d« RMN d« 2H d» SB-l M
172,36 55,56
r^/Fm fritou iTfnf1 VdAEkifr'MiH'iHlM
K>
13, ESPECTRO 13: Espectro desacoplado de RMN de C de SB-1 '
3,696
•JLj
ESPECTRO 141 Espectro de RMN de H de* SB-3
•OWU«
_V%
•OMHi
ESPECTRO 15i Espectros simulados ds RMN d« XH, na rsgiip d« 1,5-5,56, ds SB-3 I
M
ESPECTRO 16t E«p«ctro d««acoplado d« RMN d* 1 3C d« SB-3
ESPECTRO 17j Eapectro de RNN de H de
172,56
^W**+W*p**t
74,64
U * * A ^ ^ ^
13, ESPECTRO 18« Espectro dtfsacoplado de RMN de JLJC de SB-4
V\
3,72«
TMS
L o
ESPECTRO 19: Espectro de RMN de lU de SB-5
172,56
NWtlW*»*^^ WtW^
w 13
ESPECTRO 20: Espectro desacoplado de RMN de C de SB-5
1 ' ESPECTRO 21: Espectro de RMN de H de SB-6
76,96
170,66
ESPECTRO 22: Espectro desacoplado de RMN de 13C de SB-6
u>
XJ4.
VIII. PARTE EXPERIMENTAL
VIII.1. Especificações dos Materiais /
e Instrumentos Utilizados
01. Nas separações por cromatografia em coluna utilizou-
se sílica-gel 60 (0,06-0,20 mm) ou Alumina 6, da
Merck, como adsorvente, contido em tubo de vidro.
02. Nas separações por cromatografia em coluna sob pre£
são, utilizou-se sllica-gel 60 H, da Merck e nitroge 2
nio a 2 Kg/cm .
03. Na preparação das placas para cromatografia em camada
delgada, foi utilizada silica da Merck suspensa em
água destilada. A distribuição em placas de vidro foi
feita através de um espalhador Quickfit. A espessura
da camada de silica foi de 0,25 mm para as comparati
vas (sllica-gel G, tipo 60) e 1,00 mm para as prepara
tivas (sílica-gel 60 PF_ 5 4). As revelações foram efe
tuadas em cuba de vidro saturada de iodo ou em cama
ra contendo lâmpadas com emissão no ultravioleta a
254 nm e 366 nm.
04. Os solventes utilizados foram da marca Merck, Aldrich,
Carlo-Erba, com diferentes graus de pureza dependendo
da finalidade do uso. Os reagente3 meta-periodato de
sódio (NaIOJ e tetróxido de õsmio (OsOJ utilizados,
eram da marca Merck, e Ma the son Coleman e Bell, res_
pectivamente.
135.
05. Todos os solventes que não apresentaram qualidade ade
quada foram purificados por destilação fracionada.
/ 06. A recuperação das amostras, apôs separadas por CCDP,
foram feitas por extração com clorofôrmio, seguida de
extração com metanol.
07. A evaporação dos solventes foi feita sob pressão redu
zida, utilizando-se para tal evaporadores rotativos
Buchler.
08. Os critérios de pureza adotados foram um pequeno in
tervalo de fusão e observação de uma única mancha em
cromatografia de camada delgada de silica, variando o
sistema de solvente.
09. Os pontos de fusão foram determinados em bloco Kofler,
sem aferição termométrica.
10. Os espectros de Ressonância Magnética Nuclear de Pró
ton (RMN de H) foram registrados em espectrômetros
da Varian, mod. T-60 e mod. FT-80A. O padrão utiliza
do como referência interna foi o tetrametilsilano
(TMS). Empregando-se como solventes, tetracloreto de
carbono (CC1.) e clorofôrmio deuterado (CDC1.), ambos
da Merck.
11. Os espectros de Ressonância Magnética Nuclear de Car
13 bono (RMN de C) foram registrados em espectrômetro
da Varian, mod. FT-80A. 0 padrão utilizado como refe
rência interna foi o sinal do CDC1. (76,96). O solven
te utilizado foi o clorofôrmio deuterado (CDC1,).
U b .
12. O espectro de massas (EM) de baixa resolução foi re
gistrado em espectrômetn» Hewlett Packard Mod. 5987A.
/
13. As determinações do poder rotatório (a) foram efetua
das usando-se um polarímetro da marca Hilger Standart
Polarimeter, empregando-se clorofôrmio (CHC1-) como
solvente.
VIII.2. Aniba-SA
VIII.2.1. Prê-tratamento da Matéria Prima Vegetal
e Preparo do Extrato
As cascas foram separadas da madeira e sub
metidas a secagem e posterior moagem, fornecendo 700 g
de serragem. Este material foi extraído a frio com éter-
de-petrõleo (2x3000 ml). A solução em êter-de-petrõleo
foi concentrada a vácuo com evaporador rotativo, resul
tando 11 g de extrato bruto.
A madeira após secagem, foi molda dando
2200 g de serragem. Esta senagem foi extraída a frio com
éter-de-petróleo (2x3500 ml' . Utilizando-se o mesmo proce
dimento descrito acima, foram obtidos 25 g de extrato bru
to.
VIII.2.2, Fracionamento do Extrato
O extrato bruto das cascas forneceu por
cristalização com benzeno uma substância cristalina desi£
nada SA-1. A CCDC da água-mãe de cristalização revelou
137.
que a substância SA-1 ainda era predominante. Em virtude
da grande diferença nas quantidades dos outros constitu
intes químicos do extrato, em relação a substância SA-1, **
preferiu-se recomeçar o trabalho fracionando o extrato
bruto da madeira, que havia sido constatado atravis de
CCDC e de RMN de H conter os mesmos componentes do extra
to das cascas, porém com menor teor de SA-1.
Para isolar os constituintes químicos, fo
ram submetidos a cromatografia em coluna sob pressão 15 g>
do extrato da madeira, utilizando silica-gel H (200 g) co
mo adsorvente. A coluna foi eluida com hexano:acetato de
etila (9:1) e foram coletadas 250 frações de 10 ml. Essas
frações foram agrupadas em cinco frações (F.A.I, F.A.2,
F.A.3, F.A.4 e F.A.5), com base em CCDC (Esquema I).
Para o isolamento dos constituintes foram
escolhidas as frações F.A.3 e F.A.5, esta escolha foi fejt
ta com base nas informações apresentadas pela CCDC e nas
quantidades obtidas em cada fração.
A fração F.A.3 foi cromatografada em colu
na contendo 120g de silica, utilizando hexano:acetato de
etila (95:5), como sistema eluente. Foram coletadas 120
frações de 10 ml, que foram agrupadas em quatro frações,
F.A.3.1, F.A.3.2, F.A.3.3 e F.A.3.4, com base em CCDC.
A fração F.A.3.1 foi submetida a cristali
zação com metanol e forneceu a substância designada SA-6.
Da fração F.A.3.3, por cristalização com
benzeno, isolou-se a substância designada SA-1.
138.
A fração F.A.3.2 não foi trabalhada por
ser constituida de um*, mistura de SA-1 e SA-6 substân
cias estas que foram isoladas das frações F. A. 3.1^. A. 3.3, ~
respectivamente.
A fração F.A.3.4, apôs cristalização com
etanol:clorofôrmio (2:1), forneceu a substância designada
SA-7.
A fração F.A.5 foi cromatografada em colu
na de silica (40 g) e eluindo-.se com o sistema benzeno: K
acetato de etila (8:2). Foram coletadas 45 frações de 10
ml, que baseado em CCDC foram agrupadas em três frações:
F.A.5.1, F.A.5.2 e F.A.5.3.
A fração F.A.5.1 era constituida pela
substância designada SA-1.
A fração F.A.5.3 através de CCDP, utilizan
do como eluente benzeno:acetato de etila (95:5) e eluindo
quatro vezes consecutivamente forneceu duas substâncias
designadas SA-5 e SA-8.
A fração F.A.5.2 não foi trabalhada por
ser constituida de uma mistura de SA-1, SA-5 e SA-8, subs
tâncias estas que haviam sido isoladas de outras frações.
A fração F.A.l não foi trabalhada por ser
constituida de materiais graxos, monoterpenos, e das subs_
tâncias designadas SA-3 e SA-4.
As frações F.A.2 (constituída por SA-1 ,
SA-3, SA-4 e SA-6) e F.A.4 (constituida por SA-1, SA-5 ,
SA-6 e SA-8) não foram trabalhadas por conterem substân
ESQUEMA I . Fracionamento do Extrato em Êter-de-Petrôleo da Aniba-SA
0.8 g
F.A.l
«aterial graao •onoterpcnos
SA-3 SA-4
F.A.2
I 1.1 9
1 SA-1 SA-3 SA-4 SA-6
EXTRATO BRUTO
DA MAOCIRA IS g
E
Cronatografla o» coluna da pretsio
Hanano:Acatato da Etlla (9:1)
6.9 g
1.4 9
F.A.4
A.3
1.0S g O.O g
F.A.3.1
Cristal fiação a» MeOH
F.A.3.2
Croata tog raf la an coluna Ha«ano:Acatato do Ettla (95:5)
SA-1 SA-5 SA-6 SA-8
4.28 g
F.A.3.3 E 0.27 g
.A.3.4
CHstal i taçio t * Boniono
SA-8 (O.8O9)
SA-1 SA-6
SA-1 (3,88,)
CrUta l l iaç io EtOH:CHClj(2:J)
SA-7 (O.llfl)
F.A.S
0.32 f
rTÃ.i.i
} CroaatografU o* coluna 6amono:Acotato do Etl la (8:2)
0.19 |
|F .A. f .2
T
0.96 «
SA-1 (O.JI i )
SA-1 SA-f SA-t
ICCOf
>SA-S
"WS"
J.«U.
cias ji isoladas.
Os cristais da substância designada SA-1,
obtidos apôs cristalização con banzeno, foram deixados so «. -
bra a bancada duranta alguns dias. ao ser faita uma OCDC
cosi astas cristais» observou-se a presença da duas subs
tâncias, sando uma dalas a SA-1. Os cristais ao saram tra
tados con acetona, solubilisou SA-1, deixando cristais in
coloras» partancantas a una substancia dasignada SA-2.
VIII.3. Aniba-SB
VIII.3.1. Fracionamento do Extrato
O extrato bruto da madeira do tronco (5 g)
foi solubilizado em etanol, a a esta solução gotejou-se
iter de petróleo até ligeira turvação, apôs alguns dias,*
separou-se desta solução una substância cristalina desig
nada SB-1. A ãgua-mãe foi concentrada a o processo da
cristalização foi repetido por três vezes (Esquema II).
O extrato da ãgua-mãe,proveniente da últi
macristalização, foi submetido a cromatografia em coluna,
utilizando 50 g de sllica-gel H, como adsorvente e cloro
fÕrmio como eluente. Foram coletadas 130 frações da 10 ml
que foram agrupadas, com base na CCDC, em seis frações:
P.B.l, F.B.2, F.B.3, F.B.4, F.B.5 e F.B.6.
A fração F.B.l não foi trabalhada, pois
era constituída de material graxo, que não apresentava in
teresse.
141.
A fração P.B.2 apôs cristalização con aeta
nol, fornacau a substância designada SB-2. A ãgua-aãe da
cristalização por CCDP, utilizando coao aluanta 'benzenoc*'
acatato da atila (95:5) a aluindo trás vazas consecutiva
aente, fornacau as substancias dasianadas SB-1 a SB-3.
A fração P.B.3 foi croaatografada aa colu
na, utilizando alunina coao adsorvente, a aluindo com o
sisteaa êter-de-petroleosêter etílico, a» ordea crascanta
da polaridada (Soares, 1973), coao axposto no Esquaaa IX.
Foraa colatadas 80 frações da 10 ai, qua através da RMIda
^ foraa agrupadas ea cinco frações: F.B.3.1, P.B.3.2,
P.B.3.3, P.B.3.4 a P.B.3.5.
A fração F.B.3.1 forneceu a substância de
signada SB-2.
A fração P.B.3.2 forneceu a substância de
signada SB-3.
A fração P.B.3.3 por CCDP, utilizando ban
zano:acatato de etila (95:5) a aluindo três vezes consecu
tivaaente, forneceu a substância dasignada SB-3 a uaa ais
tura de substâncias designadas SB-3 a SB-4.
A fração P.B.3.4 por CCDP, utilizando coao
eluente benzeno:acetato da atila (95:5) a aluindo quatro
vezes consecutivaaente, forneceu as substâncias designadas
SB-1 a SB-3, alia da uaa aistura da substâncias designadas
SB-1, SB-3 e SB-4.
A fração P.B.3.5 por CCDP, utilizando ban
zano coao eluente e eluindo quatro vezes consecutivaaente.
X»*.
forneceu a substancia designada SB-1, aléa de uaa mistura
das substâncias designadas SB-1 a SB-4.
Para que a substância designada SB-4 pudes» -
se ser isolada, foraa reunidas as frações nas quais ela
foi detectada, porque as quantidades apresentadas nessas
frações eraa pequenas. Por CCDP, utilizando benzeno como
eluente e aluindo quatro vezes consecutivaeente, obteve-
se a substância designada SB-4.
A fração P.B.4 por CCDP, utilizando coso
eluente benzeno:acetato de etila (9:1) a aluindo duas ve
zes consecutivaaente, forneceu as substâncias designadas
SB-1, SB-5 a SB-6. -
A fraçio F.B.5 não foi trabalhada por ser
constituída das substâncias designadas SB-5 e SB-6, que
jã haviaa sido isoladas ea quantidades suficientes.
A fração F.B.6 não foi trabalhada por ser
constituída da U M Mistura de substâncias polares.
l . ' iv. 'CI.^U I I . t i . o ' l i ' i i . i i n . ' i i l o ilt>
Extrato benzênico da Aniba-SB Ui « I M A I O BHUIU UA WAUHMA 'j >\
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(100: 0 9Si S 90:10 85:1S
S 90:20 7S:ZS 70:30 - SOMI 10:40 • IOMI
( SO:10 • SOMI
IOOMI 100») SOal S0t)l SOMI SOMI
0,04»
T SB-2
T SB-3
{V.B.3.3
GCOP
| 0 . 0 1 ,
SB-3
Bi:Ac0Ct (»S:S) > Ytfft
0.329 ess CCOP
10,02» Jo.Oli
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CCO» •ttxtno 4 vtiti
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SB-3 SI-4
SB-3 SB-1 SB-3
_
SB-1 SB-I SB-1 SI-4
CCD»
p»il
X I t m t n a 4 vtxt f
SB-3 SB-4
O.Olg
Sl*4
"J0.0«9
S l - l SI-4
144.
IX. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Existem descritos na literatura, dados de
constante de acoplamento a longa distância ( J_ „), para
cadeias formadas com carbonos sp . Estas constantes va
riam de acordo com a conformação adquirida e seguem a e
quação de Karplus, para os ângulos diedricos (Breitmaier
e Voelter, 1978, p. 98).
'gauche'
JC-H~° H Z
'anti*
V H ~ 6 HZ
Poucas informações são descritas de con£
tantes de acoplamento ( JC_H) para cadeias constituídas
2 3 3 de carbonos sp . Para Jp_u e n t r e H e C-sp alllico os
valores dependem da configuração Z ou E dos grupos consi^
derados em una ligação dupla (Breitmaier e Voelter, 1978,
p. 101).
H
w H
<
JC-H'12 H Z 'JC_H.18 HZ
145.
2 Os exemplos de sistemas sp , registrados
na literatura, se referem a constantes de acoplaroento
j_ de anéis aromâticos e anéis piridínicos/ ^ t»~'ti
As constantes de acoplamento J C„ H de
anéis aromâticos variam conforme o numero de ligações
que existem entre os átomos que se acoplam.
2 J,, „ varia de 1,0 a 4,0 Hz
Q~*orto
Jc-H varia de 7,0 a 10,0 Hz meta
4 JC_H varia de 0,5 a 2,0 Hz
papa
O sistema piridinico apresenta valores das
constantes de acoplamento mais complexos. Os dados obser
~ 3 vados nao sao recíprocos, como por exemplo, J_ _ «4,0 Hz
3 S"1? e J-, H • 7,0 Hz. Esta diferença indica que as distân
cias de ligação C^-H, e C.-H. não são as mesmas, uma vez
que a constante de acoplamento depende do entrosamento de
orbitais e esta dependência é diretamente relacionada com
a distância internuclear.
Um fato ainda não esclarecido das 6-esti
rilpironas, se refere a conformação do anel pirônico em
relação a parte estírílica.
Os valores observados, para as constan
tes de acoplamento a longa distância, da parte envolvida
3 3 na conformação, sao J- « * 2,7 Hz e J„ „ * 5,1 Hz
c5 H7 C7~H5
146.
para SA-1. Considerando a molécula da estitil pirona pia
na e as duplas do anel pironico localizadas, pode-se ima
ginar duas conformações possíveis. /
mento J
s-cis tois s-trans,eis
Analisando as constantes de acoplamento
e os átomos envolvidos, conclui-se que J„ „ não depen 7 5
de da conformação, pois C- e H- não variam a sua distân
cia de ligação ou o seu ângulo diidrico, em diferentes
conformações. Considerando agora, a constante de acopla
_ H observa-se ainda que as distâncias de li C5~M7
gação entre C-5 e H-7 permanecem as mesmas, porém,- os ân'
gulos diédricos variam com a conformação. Admitindo os
dois extremos, s-cisjOis e s-trans,cis , deveria-se espe 3
rar para s-cis,ais, J „ próximo de 7,0 - 10,0 Hz,pois 5 7
a disposição dos átomos correspondem a um acoplamento
C-H . . O acoplamento J„ „ de s-trans.ais apre meta Cç~n- —
senta uma disposição dos átomos C-5 e H-7 próximo a confi^
guração Z de olefinas, que apresenta uma constante de
acoplamento menor que a forma E. Pela análise dos dados
obtidos, pode-se afirmar que a conformação s-trans,eis re
presenta melhor a estrutura da 6-estiril-piran-2-ona.
147.
ESTUDO ESTRUTURAL DE PIRONAS PELA RMN
RESUMO '
Os extratos de duas espécies de Aniba, de
signadas Aniba-SA (Extrato em êter-de-petrõleo) e Aniba-
SB (Extrato benzênico), forneceram por fracionamento, a
través de técnicas cromatogrãficas, as substâncias:
Aniba-SA: 6-{(E)-estiril}-piran-2-ona (SA-1); 2— 1, t-3-di
fenil-c-2, t-4-di{6-(2-oxo-piranila)}ciclobuta
no (SA-2); o-O'^'-dimetoxi-iEJ-estiril}- pi
ran-2-ona (SA-5); 6- (3',4»-metilenodioxif enilj^
-piran-2-ona (SA-7); 6-(3',4'-dimetoxifenil )-
-piran-2-ona (SA-8).
Aniba-SB: (6S) 6-Í6-3'^'-metilenodioxifeniletiD-^-meto
xi-5,6-dihidropiran-2-ona (SB-1);(6S) 6-(B-fenile
til)-4-metoxi-5,6-dihidropiran-2-ona (SB-3) ;
(6S) 4-metoxi-6-(6-4,-metoxifenlletil)-5,6- di
hidropiran-2-ona (SB-4); (6S) 4-metoxi-6-(6-3,/
4•-dimetoxifeniletil)-5,6-dihidropiran-2- ona
(SB-5); 4-metoxi-6-(B-piridil)-piran-2-ona
(SB-6).
As substâncias isoladas foram identifica
das com base em técnicas espectrométricas.
Utilizando as substâncias isoladas, foram
13 obtidos espectros de RMN de C totalmente desacoplado e
totalmente acoplado. Os espectros desacoplados serviram
148.
de base para registrar os deslocamentos químicos e os a
copiados, para obter informações a respeito das constan
tes de acoplamentos direto e a longa distancia. Esses da"
dos permitiram retificar a estrutura da anteriormente pro
posta 0Í8~estirilpirona para o dimero SA-2.
Como não existem muitos trabalhos sobre
RMN de C de pironas na literatura, as correlações dos
deslocamentos químicos e carbonos, foram feitas, através
da analise cuidadosa das multiplicidades dos sinais e
das constantes de acoplamento, e ainda, com base em re
gras empíricas conhecidas. Recorreu-se ainda a medida de
acoplamento heteronuclear residual, pela irradiação fora
da freqüência de absorção dos protons, para distinguir
os carbonos C-5, C-7 e C-8 das pironas SB-1, SB-3, SB- 4 ,
e SB-5.
SUMMARY
STRUCTURAL STUDY OF PYRONES BY NMR
Extracts of two species of Aniha, designated
Aniba-SA (light petroleum extract) and Aniba-SB (benzene
extract), afforded by chromatographic firaccionation, the
following compounds:
Aniba-SA i 6-[(E)-styryl]-pyran-2-one CSA-U ; r-1 ft-3-ãL
phenyl-c-2, t-4-di£6-(2-oxo-pyranyl)J ciclobu
tane (SA-2); 6- [3', 4 • -dimethoxy- (E) -styryl]-py_
ran-2-one (SA-5); 6- (3•,4'-methylenedioxyphe
nyl)-pyran-2-one (SA-7); 6 (3',4'-dimethoxyphe
ny1)-pyran-2-one (SA-8).
Aniba-SBt (6S) 4-methoxy-6-(B-3',4'-methylenedioxyphenyl
ethyl)-5,6-dihydropyran-2-one (SB-1); (6S) 4-
-methoxy-6-(g-phenylethy1)-5,6-dihydropyran-2-
-one (SB-3); (6S) 4-methoxy-6-(B-4,-methoxyphe
nylethyl)-5,6-dihydropyran-2-one (SB-4); (6S)4-
methoxy-6-(B-3•,4'-dimethoxyphenylethyl-5,6-d^
hydropyran-2-one (SE-5); 4-methoxy-6-(fj-pyridyl)
-pyran-2-one (SB-6).
The isolated compounds were identified using
spectrometric data and C -NMR coupled and decoupled
spectra of pyrones were registered. From the coupled
spectra direct and long range coupling constants were
measured. The set of data allowed correct the structure
of ei»-styryl-pyrone to dimer SA-2.
Due to the lack of C13-NMR data in the literature
about pyrones, carbons and chemical shifts correlations
were performed by careful analysis of the signals multi
plicity and of the coupling constants, and also based on
known empirical rules. Measurement of the teteronuclear
residual coupling, by irradiation proton frequency off-
-resonance was used for distinguish C-5, C-7 and O 8
carbons of the pyrones SB-1, SB-3, SB-4 and SB-5.
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