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Estudo do Ombro
RNM
TEMPO DE RELAXAMENTO
Tempo que os prótons excitados retornam ao seu estado de equilíbrio inicial.
T1 : Tempo de recuperação da magnetização longitudinal. Mais curto.
T2: Tempo de decaimento da magnetização transversal. Mais longo.
Seqüências de Pulso
T1 T2Detalhamento anatômico Boa indicação Avalia, mas não tão bem
quanto T1
Gordura Maior intensidade de sinal Menor intensidade de sinal
(menos brilhante)
Liquido proteináceo Boa avaliação Boa avaliação
Liquido Menor intensidade de sinal Maior intensidade de sinal ( por isso avalia a maioria dos processos mórbidos. Ex: tumor, infecção, trauma)
Hemorragia subaguda Boa indicação
Artrografia por RM
Avaliação da articulação pela RM com uso do gadolinio. É realizada uma punção na articulação. Via intra-articular.
Via intravenosa
Realce proporcional à vascularização dos tecidos moles. Realce melhor em T1.
Saturação de Gordura
Situação em que se suprime a intensidade de sinal da gordura.
1- Freqüência seletiva: remove o sinal originado da gordura sem afetar o sinal originado da água.
Indicação: confirmação da natureza gordurosa de uma massa em T1, distinção entre gordura e hemorragia (são mais brilhantes que sem saturação), realce tissular mais evidente após administração de gadolínio.
2- STIR :Baseia-se nas propriedades de relaxamento dos prótons de gordura.
A saturação de gordura é mais homogênea. Não é utilizado gadolinio.Indicação: detecção de doenças sutis na medula óssea.
Aparência do tecidos musculoesqueléticos
Osso: Cortical pretoMedula: levemente hiperintensa em relação ao músculo.
Cartilagem articular: Aparência variável a depender da seqüência. T2 com saturação de gordura= cinza-escuro.T1 com saturação de gordura: brilhante.
Fibrocartilagem:Escura
Tendões e ligamentos:Geralmente são escuros em todas as seqüências. Exceto LCA que demonstra
estriação, devido a espessura e orientação dos feixes de colágeno.
Sinóvia:
Geralmente não é evidente, a não ser que seja anormalmente espessada.
Músculo:
Intensidade de sinal intermediária em todas as seqüências.
Referências AnatômicasRM do OmbroCorte Coronal/Frontal
1
2
3
4
5 6
a= acrômioc= clavícula1- Tendão do deltóide2- Tendão do surpra-espinhoso3-Deltóide4-cavidade gledóide5-Supra-espinhoso6-Bursa subdeltóidea/subacromial
Referências Anatômicas
2
Corte Coronal
a= acrômio
1e 2 = tendão da porçãoLonga do bíceps3- Infra-espinhal4- Tendão do deltóide
o
o
a
1
3
4
Ombro corte Axial
1
2
7
89
10
6
4
3
5
1- M. subclávio2- M. subescapular3- M. escaleno médio4- Colo da escápula5- M. infra-espinhal6- Bursa subdeltóidea7- Cabeça longa do bíceps8- M. deltóide9- M. coracobraquial10- M. peitoral menor
Artrografia do Ombro
T2 com saturação de gordura:
Detecção de:
- Liquido subacromial
- Subdeltóide
- Coleções de massa extra-articulares
T1:
Sem saturação de gordura detectar atrofia muscular.
Fenômeno do ângulo mágico: quando as fibras de colágeno do tendão encontra-se orientadas em 55 º em relação ao campo de indução eletromagnética.
Patologias
1- Tendinopatias
2- Bursites
3- Osteoartrose
4- Fratura
Tendinopatias na RM
O tendão degenerado possui sinal de intensidade alta dentro da substância do tendão, tanto em T1 quanto em T2.
Geralmente a degeneração e ruptura parcial não são facilmente distinguíveis.
OBS: A RM não demonstra bem as tendinites calcificas por cristais de hidroxiapatita de cálcio por estes terem sinal diminuído.
Ruptura Total
A RM irá evidenciar:
- A qualidade das partes restantes do tendão.
- Até que ponto as partes estão retraidas. Importante para direcionar o manejo do paciente.
Tendinopatia no Supra-espinhoso
Laceração Total Laceração Parcial
Degeneração
Sinais diretos
Sinais associados
-Descontinuidade do tendão-Sinal liquido hiato do tendão-Retração da junção musculotendínea
-Liquido na bolsa subacromial/subbdeltoide-Atrofia muscular (intensidade de sinal alta dentro do músculo)
Aumento do sinal em T1 e T2 na articulação ou na superfície da bolsa
A lesão é preenchida
elo contraste (gadolínio)
Aumento do sinal na porção do tendão. (espessamento do tendão)
Tendinopatia supra-espinal e bursite subacromial/subdeltoídea
a
a= acrômio
1- Laceração Parcial ou degeneração do Supra-espinhoso2-Bursite
1
2
Ruptura Total do Supra-espinhal
RM, plano coronal
Descontinuidade completa das fibras distais do tendão supra-espinal. (Preenchimento do espaço do tendão pelo contraste).
Ruptura completa do tendão supra-espinal
RM corte CoronalHipersinal na porção Superior do úmero.Preenchimento do espaçorompido pelo contraste.
Luxação Acrômioclavicular
Desalinhamento superior da clavícula em relação ao acrômio, com ruptura do ligamento acromioclavicular (seta), pequeno derrame articular e edema de partes moles peri-articulares (seta azul).
Tendinopatia Crônica Infra-espinal
RMCorte sagital
Supra-espinhal
Bursite
As bursas sinoviais são pequenas estruturas saculares, envolvidas por uma membrana sinovial semelhante à que recobre uma articulação verdadeira.
A inflamação da bolsa (ou bursa).
Subdeltoideana responde por mais da metade dos casos de dor no ombro.
A bursite subacromial/subdeltoidea pode dever-se a compressão.
Normalmente não há liquido na bolsa.
Liquido na bolsa é comum em lacerações do manguito.
Liquido na bolsa normalmente não pode ser visto sem uma seqüência ponderada em T2.
Bursa Subacromial
Bursite subacromial/subdeltoídea
Tendinopatia supra-espinal e bursite Subacromial/subdeltoidea
a
1-Bursite subacromial(a lesão é evidenciada pela presença do o contraste na bursa)
2- Tendinopatia (hiperintensidade em porção distal do tendão)
1
Degeneração da articulação acromioclavicular
RMCorte Coronal1- Degeneração da articulação2-Laceração do supra-espinhal
1
2
Tendinopatia crônica calcárea supra-espinal (3), osteoartrose
acromioclavicular(2) e bursite sub-acromial/subdeltoídea (1)
2 12
3
Ruptura total do Supra-espinhoso (1)e artrose da articulação acrômioclavicular (2)
1
2
Lábio Glenoidal
Ligamento glenoumeral inferior
RM corte Axial
1- Lábio anterior2- Lábio posterior3- Ligamento glenoumeral médio
1
2
3
Lábio separado da glenóide ( o contraste preenche este espaço)
Lesão tipo Perthes
Destacamento da porção anterior do lábio glenoidal, que se mantém aderido a margem anterior da glenóide (seta preta).
Lesão da porção ântero-inferior do lábio glenoidal tipo Perthes
Fratura de Hill-Sach
É uma fratura compressiva causada pelo impacto das trabéculas da cabeça umeral durante a luxação anterior da articulação gleno-umeral.
Lesão de Hill-Sachs
RM Corte axial
Lesão de Hill-Sachs
Osteoartrose do ombro
Distensão
Rupturas musculares, parciais ou completas que ocorrem devido a um evento súbito de uma contração excêntrica.
Grau I: ruptura apenas de algumas fibras. Há edema, visualizado pelo aumento de sinal no local em T2.
Grau II: ruptura maior com alguma perde de força muscular.Aumento de sinal devido a edema e hemorragia.Tem junção musculotendinea parcialmente rota.
Grau III: ruptura com perda quase total da função.Há descontinuidade do músculo e do tendão e também
presença de hematoma.
Ruptura Parcial do Músculo Deltóide
RMCorte Coronal do ombro
Edema e hemorragia
COTOVELO
CotoveloM. Tríceps braquial
m. supinador
radio
m. braquiorradial
Fossa do olecrano
ulna
Tendão extensorTendão dos flexores pronadores
Tendinopatia crônica do comum dos extensores ("epicondilite lateral")
Espessamento do extensor comum
Tendinopatia crônica do comum dos extensores ("epicondilite lateral")
Espessamento da porção Proximal do tendão comum Dos extensores.
Epicondilite Lateral
Espessamento heterogêneo do tendãoÁreas de hiper–sinal indicando a Presença de liquido (derrame articular), associadas a descontinuidade do tendão.
MÃO/ PUNHO
Punho
radio
escafóide
piramidal
semilunar
ulna
Base do 2 metacarpo
capitato
trapezóide
radio
metacarpomatacarpo
hamato
Alteração: necrose do escafoide. Diminuição de sinalem T1 e T2.
Tendões do Punho
RU UR
1- Extensor curto do polegar R= radio U= ulna 2-Abdutor longo do polegar3-Extensor radial curto4- Extensor radial longo
2
1
4
3
Tendões flexores
Tenossinovite de De Quervain
Caracteriza-se por ser a inflamação da bainha do abdutor longo e extensor curto do polegar, no 1º compartimento dorsal do punho, acometendo mais freqüentemente as mulheres na faixa etária entre 30 e 50 anos.
Ocorre um espessamento do ligamento anular.
Há processo inflamatório e presença de edema.
Tenossinovite de De Quervain
Há aumento do sinal e do tamanho dos tendões.Presença de uma massa comSinal alto (hieperintensa) circundando os tendões.Edema
Túnel do Carpo
1
1- Nervo mediano2- Retináculo dos flexores
2
pisiforme
Síndrome do Túnel do Carpo
Neuropatia resultante da compressão do nervo mediano no canal do carpo.
Síndrome do Túnel do Carpo
1
1e 2- Nervo mediano hiperintenso e aumentado.
1