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93
ESTUDO DO COMPORTAMENTO DA BROCA DA BANANEIRA @smo p Ü!es srJiJus {GERMAR, 1824) {COLEOPTERA: CURCULIONIDAE), VISANDO AO SEU CONTROLE CLELMA GOMES SILVA Orientador: Prof. Dr. OCTÁVIO NAKANO Tese apresentada à Escola Superior de Agricultura "Luiz de Queiroz", da Universidade de São Paulo, para obtenção do título de Doutor em Ciências. Área de Concentração : Entomologia. PIRACICABA Estado de São Paulo - Brasil Junho, 1986

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ESTUDO DO COMPORTAMENTO DA BROCA DA BANANEIRA @c,smopc,Ü!es sc,rJiJus {GERMAR, 1824) {COLEOPTERA:

CURCULIONIDAE), VISANDO AO SEU CONTROLE

CLELMA GOMES SILVA

Orientador: Prof. Dr. OCTÁVIO NAKANO

Tese apresentada à Escola Superior de Agricultura "Luiz de Queiroz", da Universidade de São Paulo, para obtenção do título de Doutor em Ciências. Área de Concentração : Entomologia.

PIRACICABA Estado de São Paulo - Brasil

Junho, 1986

Aol meul pail, inmãol, pnimo-0 e

t�o-0, a minha gnatidão

Ao meu 6ilho Ewenton LamanQk

VEVICO

. ,{,,{,,{, .

AGRADECIMENTOS

- Ao Prof. Dr. Octávio Nakano, pela constante

orientação, apoio e estfmulo no decorrer da presente pesqu!

sa.

- Aos Professores do Departamento de Entorno]�

gia da Escola Superior de Agricultura "Luiz de Queiroz11 da

Universldade de São Paulo, pela amizade e consideração.

- Ao Prof. Dr. Evoneo Berti Filho, pela ver­

são do resumo para o inglês.

- Ao Estagiário Carlos Eduardo Masis Chac6n,

pela colaboração nos trabalhos de campo e laborat6rio.

- As Bibliotecárias e demais funcionários da

Biblioteca Central pela cortesia e gentileza no atendimento.

- Aos funcionários do Departamento de Entomo­

logia, desta Escola.

- As Irmãs Aparecida do Carmo Santos, Socor­

ro Gomes da Silva e Srta. Cetina Mendes Mello, do Pensionato

Imaculada Conceição, pela carinhosa acolhida.

- Aos Colegas do Departamento de Fitotecnia

do Centro de Ciências Agrárias da Universidade Federal da

Paraíba, pela licença concedida para a realização deste tra­

ba 1 ho.

• ,{, V •

INDICE

pâgina

RESUMO Vi j

SUMMARY ••...•••.•.....•....•• X

l. INTRODUÇAO •..•...••.••..••

2. REVISAO DE LITERATURA •. .• . . •.•.. ............. •. 3

2.1. Histórico, sononfmia e distribuiç�o geogrã-

f i ca . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3

2.2. Plantas hospedeiras e suscetibilidade ao

ataque ................................... .

2.3. Aspectos biológicos, morfológicos e etológi

cos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5

2.4. Sintomas de ataque, prejufzos e técnicas de

captura . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9

2.5. Controle .................................. 12

2.5.1. Controle biológico .. ............... 12

2.5.2. Controle qufmico ... ...... .......... 13

2.5.3. Quimioesterilizantes ............... 16

3. MATERIAL E MfTODOS 1 9

3.1. Comportamento da broca da bananeira Co�mop�

l��e� �o�didu� (Germar, 1824) .. . . .. .. ..... 19

3.1.1. Preferência pelo local e idade da

planta ............................. · 19

3.1.2. Teste de substâncias no aumento da

atratividade das iscas ............. 22

3 . 2 .

3 . 3 .

• V•

pãgina

3. 1. 3. Dispersão 23

3,.1.4. Influência da temperatura sobre a di�

persao . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 25

Aspectos biológicos ..

Flutuação populacional

25

26

3.4. Patogenicidade do fungo Beauve!Úa

(Bals.) Vui 11

ba.6-0iana

27

27

28

3. 4. 1 • Patógeno

3.4.1.1. Meio de cultura

3.4.1.2. Quantificação e viabilidade

do iné,culo ................. 28

3.4.1.3. Inseto-teste . . . .. . .. . .. .. .. 29

3.5. Controle químico ........................... 30

3.5. l. Estudo comparativo de inseticidas elo

rados e carbamatos na atratividade de

iscas 30

3.5.2. Uso de quimioesterilizante .......... 31

4. RESULTADOS E DISCUSSÃO ........ .

4.1. Comportamento da broca da bananeira C . .t,oJtd:!::_

du-0 em presença de pseudocaule e rizoma .

4.1.1. Atratividade ................... ..

4.1.2. Substâncias para aumento da atrativi-

dade das iscas

4. 1. 3. Dispersão .....

33

33

33

37

42

4.1.4. Influência da temperatura na diper-

.vL

pãgina

são de C . .óolLdidu-6 ................ 45

4.2. Aspectos biológicos . . . . . . . . .. . . . . . . . . . . . . 48

4.3. Flutuação populacional . . . . . . . . . . .. . . . . .. . 50

4.3.l. Parasitismo natural ............... 55

4. 4. Patogen i cidade de B. ba.6.6iana em adultos

de C • .6otLdidu.6 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 55

4.5. Controle químico ......................... 59

4.5.1. Estudo comparativo entre produtos

4. 5. 2.

5. CONCLUSÕES

cloradas e carbamatos ............ .

Uso de quimioesteril izantes ...... .

59

64

69

6. LITERATURA CITADA ............................. 72

ESTUDO DO COMPORTAMENTO DA BROCA DA BANANEIRA,

Co.ómopolLte...6 .6011..cU,du.6 (Germar, 1824) (Coleoptera:

RESUMO

Curculionidae), VISANDO AO SEU CONTROLE

Autora: CLELMA GOMES SILVA

O r i e n t a d o r : P r o f . D r . O C TA V I O NA KA N O

A broca da bananeira Co.ómopolite...6

(Germar, 1824) é a praga mais importante da cultura.

,V,t,t,

Em vir

tude da necessidade de melhores conhecimentos básicos sobre

este inseto realizaram-se estudos sobre o seu comportamento

para um controle mais eficiente.

A pesquisa foi conduzida em laboratório e cam

po do Departamento de Entomologia da Escola superior de Agrl

cultura 11Luiz de Queiroz 11, da Universidade de São Paulo no

a n O d e 1 9 8 3 e no D e p a r t a me n t o d e F i t o' t e c n i a d o C e n t ro d e C i ê n

cias Agrárias da Universidade Federal da Paraíba no ano de1984.

Pelos resultados obtidos, verificou-se que a

alimentação normal dos adultos de C . .6011..dl.,du.6 se constitui

tanto de pseudocaule como rizoma, não diferindo quanto a

atratividade; e que o uso de álcool e melaço em diferentes

.vLLL

concentrações -

nao aumentam esta atratividade.

Os insetos sao sedentários e sua movimentação

dá-se por caminhamento e apresentam um termopreferendo entre

o 20 e 30 e.

Os dados biológicos obtidos sob condições de

laboratõrio,·foram os seguintes: incubação variou entre 3 a

12 dias e em média 6,94 ± 0,63 dias; perfodo larval de 22 a

30 dias e em média 27,40 ± 0,81 dias e o perfodo pupal va-

riou de 9 a 11 dias e em média 10,33 ± 0,67 dias.

Quanto ao contrôle químico, verificou-se que

o aldicarb e carbofuran foram os mais eficientes, seguido do

bendiocarb.

-

Testada a açao esteri 1 izante de alguns produ-

tos, através do preparo dos ingredientes ativos por litro de

agua o diflubenzuron 25% PM (1,25 g e 5,00 g) e o oxiclore-

to de cobre 50% PM (20,00 g) conferiram inibição da eclosão

de larvas de C. �o�didu�, o mesmo registrado para o avermec­

tin 1,8% S na dosagem 5,6 ml.

Em relação a flutuação populacional da broca,

constatou-se que os meses de setembro e dezembro foram os de

maior atividade, no município de Areia - PB.

Verificou-se, também, a patogenicidade de

Be.au.ve.�a. ba��ia.na. ( Ba l s) Vu i 1 l , com percentagem de parasi-

.ix.

tismo natural de 0,97%, o que demonstra a viabilidade da uti

1 izaç�o deste agente através de um programa de controle inte

grado.

STUPY 0F THE BEHAVIOUR OF THE BANANA R0OT BORER,

Co.ómopol.Lte..6 .6011..didu...6 (Germar, 1824) (Coleoptera:

SUMMARY

Curculionidae) AIMING AT ITS CONTROL

Author: CLELMA GOMES SILVA

Adviser: Prof. Dr. OCTÁVIO NAKANO

• X.

This research deals with the study of the

behaviour of Co.ómopolLte..6 .6011.didu...ó(Germar, 1824) aiming at

its control. The experiments were set in laboratory and in

the field of the Department of Entomology of 1 1Escola Supe­

rior de Agricultura Luiz de Queiroz 11 University of São Pau­

lo, in Piracicaba, State of São Paulo, and of the Department

of Plant Technology of the 11Centro de Ciências Agrárias 11,

University of Paraiba, in Areia, State of Paraiba, Brazi 1.

The results have indicated that C . .6011..didu...6 showed no

difference as to the attractiveness to feed on pseudostem or

rhizome. Also the mixture of alcohol and molasses, at

different concentrations, do not increase this

attractiveness. The insects are sedentary, move by walking

o o and have a thermal preferendum between 20 and 30 C. The

biological data obtained in laboratory conditions were as

• X..{,.

follow: egg period ranged from 3 to 12 days, with a mean of

6.94 + 0.63 days; larval period ranged from 22 to 3 0 days,

wlth a mean of 27.40 t 0,81 days, and pupal period ranged

from 9 to 11 days, with a mean of 10.33 t 0,67 days. The

most efficient insecticides to contrai the banana root borer

were aldicarb and carbofuran, followed by bendiocarb. The

steri]izing products di.flubenzuron 25% WP (1.25 g and

5.00 g) and Copper Oxychlorid 50% WP (20.00 g) have

inhibited the hatching of C. l.)oJr.didu-6 larval, the sarne

occuring for Avermectin 1.8% S (5.6 ml). Concerning the

fluctuation population of the borer the highest peaks of

activity were in september and in december, in Areia, State

of Paraiba. The percentage of parasitism (0.97%) of

Be.auv e.Ilia ba-6-6iana ( Ba 1 s) Vu i 1 1 fou nd in this research

demonstrates that this pathogen may be' used in the programs

contrai of the banana root borer.

1, INTRODUÇÃO

No Brasi 1, o cultivo de banana acha-se difun­

dido em todo território nacional o que representa meio de

subsistência para populações rurais das várias regiões brasi

!eiras; além disso essa cultura, ocupa papel de destaque co­

mo produto de exportação.

A produção bras i 1 eira está concentrada nas re

giões Nordeste e Sudeste, assegurando ao Brasi 1 o

como produtor mundial (EMBRAPA, 1984).

Contudo, os problemas fitossanitários

1 '? 1 uga r

que a

afetam são de grande importãncia, destacando-se entre eles a

broca da bananeira Co.6mopoii.te...ó .óoJLdidu.6 (Germar, 1824) que

tem prejudicado de forma significativa a produtividade da ba

nane ira.

. 2 .

Considerando-se o valor econômico da cultura

e os prejuízos causados por esta praga, conduziu-se a prese�

te pesqu,isa com o objetivo de se conseguir subsídios para o

conhecimento do seu comportamento e através disso,

mais adequados ao seu contrôle.

meios

. 3.

2. REVISÃO DE LITERATURA

2.1. Histõrico, sinonímia, distribuição geogrãfica

A broca ou moleque da bananeira foi descrita

por Germar em 1824 como pertencente ao gênero Calandha. Pos

teriormente recebeu as denominações Sphenophohu.-0

(Germar, 1824), Sphenopho1tu.-0 1-iha.:tu.-0 Gyllenhal, 1838 e Sphe­

nophohu.-0 -0ttúa.:tu.-0 Fahraeus, 1845 (SARAIVA, 1964 e BECCARI,

1967a).

Em 1885, Chevrolat criou o genero Co-0mopofi-

;te-0, com a espécie -0ohdidu.-0 transferida para esse

sendo conhecida atualmente como Co-0mopofite-0 -0ondidu.-0

mar, 1824) (SARAIVA, 1964).

genero, r '

( G e r-

. 4 .

Este inseto· é nativo do sudeste de /5..s ia e seu

centro de origem encontra ... se provavelmente na reg·ião Malásia

- Java-Bor-né·u (CUILUt, 1:950 e SIMMONDS, 1973).

Para CUIL-LÉ (t950) , SlMMONDS (1966) e FEAKIN

(1975)1 a praga encontra•·se distribuf"da nas Américas, África,

à s i a , A u s t-r ã l i a e O c e a n i a • Mo n t e l l a n o ( l 9 5 4 ) , c i t a d o p o r A R -

L E U ( 1 9 8 2 ) , r e g i s t r o u q u e s u a d i s t r i b u i ·ç ão n o m u n d o e s t á c o m -

preendidB nas regi5es tropicais e subtropicais, contudo FON­

SÊCA (1936) e BECCARI (1967b) afi rmaram que o inseto acha-se

difundido em t6das as regi�es onde se cultiva banana.

2.2. Plantas hospedeiras e suscetibilidade ao ataque

Em relação as plantas hospedeiras, ROBERTS

(1955), registrou sua ocorrência em banana, aba-cá e ocasional

mente em cana-de-a�Gcar. Contudo, CHAMPION (1968) refere-se

a praga como especffica d� gênerosMu�a e En�e�o, enquanto S�

RAIVA (1964) e SIMMONDS (1973) relataram que o inseto ataca

somente plantas do gênero Mu�a.

Por outro lado, parece nao haver entre as es-

pécies e variedades cultivadas, nenhuma que se possa consid�

rar resist�nte i praga; contudo há diferenças consideráveis

quanto à suscetibilidade ao ataque (SARAIVA, 1964 · e

MONDS, 1973).

SIM-

. 5 .

Trabalhos conduzidos por HORD e FLIPPIN (1956)

em Honduras, indicaram que a variedade Gros Michel � mais sus

cetfvel que a Bout Rond (provavelmente Lacatah). '

No Brasil, MOREIRA (1971) estabeleceu uma es­

cala de prefer�ncia � praga onde observou que as cultivares

Maçã e Terra sio mais atacadas que a Prata, Nanica e Nanição,

enquanto NOGUEIRA (1977) constatou que rizomas de Nanica e

Maçi 5ão mais atrativos.

LEM et aiii (t978) baseando-se no comportame�

to de cultivares áo ataque da broca, verificaram que as cul­

tivares Robusta, Leite e Pach� apresentaram os menores fndi­

ces de infestação que as cultivares Figo Cinza, Figo Verme­

lho, Nanica, Terra e Maçã, enquanto MESQUITA et aZii (1984)

relataram que as cultivares Nanica e Leite �ão mais suscetf­

veis que as cultivares Figo Vermelho e Ouro.

2.3. Aspectos BiolÕgicos, Morfológicos e Etologicos

A broca da bananeira Co�mopolite�

(Germar, 1824) vive no interior ou a volta da bananeira.

-

Os ovos sao postos isolados na base do pseud�

caule, no ponto de inserção das bainhas das f51has! em orif!

cios praticados pela f�mea com o rostro (FONSECA, 1936, SA­

RAIVA, 1964 e SCHMIDT, 196 5).

. 6 .

A incubação dos ovos dá-se entre 5 e 8

(FONSÊCA, 1936 e ROBERTS, 1955).

dias

Segundo CUILLE (1950), uma fêmea coloca, em

média 4,8 ovos por mês, estando a capacidade de oviposição

em função da temperatura, alimentação e efeito de grupo.

As- larvas são brancas, ápodas e quando compl�

tamente desenvolvidas medem aproximadamente 11 a 12 mm de

comprimento. Findo o período larval, que varia de 12 a 22

dias, segundo FONSECA (1936), no Brasil; 15 a 21 dias, em

Honduras (ROBERTS, 1955), 12 a 24 dias em São Tomé (SARAIVA,

1964), as larvas aproximam-se do exterior do rizoma e af se

imobilizam, tendo previamente aberto uma cimara oval, fecha­

da do lado exterior por um tampão de fibras onde se transfor

mam em pupas. Nessa fase, LONGORIA (1975) observou dimorfis

mo sexual, através do 9� esternito abdominal.

Em relação à duração desse período, FONSÊCA

(1936) e ROBERTS (1955) registraram uma duração de 6 a 10 e

5 a 7 dias, respectivamente.

Quanto ao ciclo biológico do C. -0o�didu-0, es-

te varia segundo as condições ambientais. CUILLE (1950) ob-

servou uma duração média de 61 ,7 dias, com um mínimo de 24

e máximo de 220 dias.

O inseto adulto e de cor preta uniforme, ten-

. 7 .

do quase ·todo o p-r6torax, cabeça, rostro e os apêndices pon-

tuados. O s- é 1 · i t r o s ·sã o e s t r i a d o s l o n g i t u d i na 1 me n te , tendo

cada estria uma séFie de pontua��es (FONSÊCA, 1936 e Seabra, '

192 2, citado por SCHMIDT, 1965).

O sexo, nos adultos pode ser distinguido pela

i n e l i n a ·ç ã o d o- Ú l t i mo e s t e r n i t o a b d o m i n a l , s e n d o e s t e muito

inclinado nos machos, fato que nao ocorre entre as fêmeas

(ROTH,e WILLIS, 1963); entretanto,BECCARI (1967a) relatou

que esta particularidade nem sempre é facilmente interpreta­

da, devido a mobilidade do segmento que pode provocar varia­

ções no �ngulo e que nas fêmeas não fecundadas o �ngulo é di

fiei 1 de ser notado.

Quanto aos hábitos, FONSÊCA (1936), CU I LL É

( 1 9 5 O ) e' SARA I V A ( 1 9 6 4 ) r e 1 a ta r a m q u e o i n se to é no c t í v a g o e

hidrófilo. Durante o dia, permanecem imóveis, abrigados nas

touceiras (dentro das bainhas das fÔlhas e cascas caídas e

._restos da cultura).

Pesquisas conduzidas por ROTH e WILLIS (1963)

registraram que machos e fêmeas respondem diferentemente a

um mesmo gradiente de umidade e que o preferendo dos machos

é menor que o das fêmeas.

De acordo com CU I LLÉ (1950), a luminosidade

provoca fortes perturbações sobre a atividade da praga. Por

outro lado, � temperatura de 25°

c, no escur� verificou que

. 8.

o inseto consegue caminhar 1,04 m por noite.

Wallace (1938), citado por CUILLI: (1950), em-

pregando a técnica de marcação e recaptura de insetos onde

foram marcados dois grupos de insetos e liberados em toucei­

ras de bananeira, verificou que no 219 dia após a marcaçao

e 1 iberação, o inseto mais afastado achava-se a 21 m con­

cluindo que o inseto pouco se afasta do seu habitat.

Estudos relativos a quimiotropismo de C. -00h­

cüdu-0 mostraram que o inseto responde positivamente a mistu-

ra de álcool etílico e extrato etéreo de rizoma (CUILLI:,

1950). Por outro lado, pesquisas de NOGUEIRA (1975) sobre o

uso de subst�ncias no aumento da atratividade de iscas, em

condições de campo não registraram aumento no número de inse

tos quando as iscas foram tratadas com os álcoois

metílico e isoamíl ico e o éster acetato de buti la.

etílico,

Quanto à movimentação do inseto e sua correla

çao com fatôres climáticos, MARTINEZ (1971), no vale do Ri­

beira, em São Paulo, assinalou que a maior movimentação ocor

reu no período de novembro a abril, enquanto OLIVEIRA et

alii (1976), em Angra dos Reis, no Rio de Janeiro, verifica­

ram que o pico populacional da praga ocorreu em setembro e

agosto a setembro nos bananais da cultivar Prata, localiza-

dos respectivamente na várzea e encosta, não registrando in­

fluência dos fatores climáticos na flutuação da praga.

. 9 .

Contudo1

lEM e ALVES (1979a) assinalaram uma

movimenta�io uniforme durante todo o ano e um dec-r;scimo da

populaçiq no pe-rfodo chu�oso, para as condi��es da Bahia,co�

firmados por VEIGA et aiii (t98t), em Pernambuco, onde const�

taram uma maior movimenta�io do inseto, nos mêses secos (se­

tembro e outubro).

No Estado do Espírito Santo, ARLEU (1982) en­

controu uma movimenta�io uniforme ·durante todo o ano assina­

lando pouca influência dos elementos climáticos sobre a pop�

la�;o da praga.

2.4. Sintomas de ataque, prejulzos e t�cnicas de captura

lnGmeros sio os trabalhos existentes relatan­

do os danos causados pela broca.

De acordo com FONSECA (1936� as primeiras ma­

nifesta��es de ataque se caracterizam externamente pelo as­

pecto das plantas cujas fÔlhas amarelecem e os cachos tornam

-se reduzidos.

As larvas, ao broquearem o rizoma causam da­

nos <li.retos, pela destruiçio dos tecidos, sobretudo dos va­

sos 1 ibero lenhosos enquanto que os danos indiretos resultam

da sucessio de outros parasites e mol;stias, que infectam o

rizoma.

• 1 O •

Quartto aos prej-ufz-0s causados, estima-se que

em Honduras haja uma red�ção de 25,8% e 7,81% para planta-

ções com 40 meses e 28 mêses de idade, respectivamente (RO-

BERTS, 1955).

N o B r a s i 1 , c a 1 c u 1 a -s e um a r e d u ç ão n a p r o d u ·ç ão

de cerca de 30% devido ao ataque da broca (MOREIRA, 1971 e

EMBRAPA, 1984).

A técnica de captura de adultos de C.�ondidu�

atraves de iscas de pseudocaules e rizomas, numa tentativa

de se quantificar o nível de infestação, é recomendada por vá

rios pesquisadores.

Segundo VILARDEBO et alii (1973), a captura de

adultos com armadilhas não repr·esenta a população real do in

seta, isto porque a praga é muito sujeita a fatôres climáti-

cos, recomendando-se para tanto, coeficiente de

baseado nas galerias produzidas pelas larvas.

infestação,

Contudo, NANNE e KLINK (1975) , YARINGANO e

Van Der MEER (1975) relataram que o uso de iscas armadilhas

e um método satisfat6rio de contrôle da broca, através da co

leta manual.

Para SARAIVA (1964) a atratividade das iscas

deve-se � seiva, principalmente a do rizoma, que dive conter

uma subst�ncia ou subst�ncias, possivelmente um hidrocarbone

. 1 1 .

to aromático volátil, que não só atrai os adultos, como colo

ca em açao o mecanismo de oviposição e que essa substância

deve ser, abundante nas plantas de idade intermediária.

HORD e FLIPPIN (1956), em pesquisas desenvol­

vidas em Honduras, MARTINEZ (1971) no Brasil, YARINGAílO e

Van Der MEER (1975), no PerG, verificaram que iscas de rizo­

mas são mais atrativas que as de pseudocaules.

MARTINEZ (1971) estudando a seleção dos tipos

de iscas observou que pseudocaules de plantas que já produz�

ram são mais atrativas que pseudocaules de plantas jovens.

Quanto ao tipo de isca, SIMMONDS e SIMMONDS

{1953), em Trinidad, usaram pedaços de pseudocaules com 45

cm de comprimento, fendidos longitudinalmente, na captura da

broca, em Honduras; ROBERTS {1955) mostrou que armadilhas

construídas de discos de pseudocaules com 15 cm de compri-

menta obtidas pelo corte de plantas colhidas ao nível do so-

lo e colocada sobre a superfície do rizoma é uma eficiente

isca e no Brasi 1, MOREIRA (1984), modificando as iscas de

discos de pseudocaules de ROBERTS (1955), conseguiu bons re­

sultados.

2.5. Controle

Z.5.1. Controle biol6gico

O emprego de fungos entomopatogênicos

controle de pragas da agricultura não é fato recente.

. 1 2.

para

Mas,

alguns obstáculos, na maioria, de natureza ambiental, têm di

ficultado a adoção desse método, porém esforços têm sido di­

rigidos para a utilização de alguns microorganismos patogên_!_

cos no controle biológico da praga.

Os fungos entomopatogênicos Beauve!Úa ba66ia-

na (Bals) Vuil l, Me�annhizium ani6opliae (Metsch.) Sorok,

Nomunaea JÚleyi Fa r l ow, Ve�ic..ilf,i,wn lec..anii (Z•i mm. ) for-

mam o agrupamento de fungos entomógenos mais frequentes em

pesquisas que visam seu emprego como controladores biológi­

cos de pragas.

DEBACH (1969), registrou 175 espécies de inse

tos suscetfveis ao fungo muscardino branco Beauvenia ba66ia-

na.

Pesquisas conduzidas por Yu-chen (1964), cit�

do por DELATTRE e JEAN-BART (1978) mostraram que as larvas

da broca são mais sensfveLs que os adultos i ação do fungo,

quando aplicado em suspensão de esporos diretamente sobre os

pseudocaul.es.

• l 3.

D E LA T T R E e J E A N - B A R T ( 1 9 7 8 ) c o n s t a ,t a r a m a e f J_

ciência da B. ba��iana como agente patogênico de controle da

broca.

No Brasil, VEIGA et alii (1981) acusaram a

ocorrência do fungo causando epizootias sobre a broca da ba­

naneira.

2.5.2. Controle químico

Um dos fatores mais importantes na tomada de

decisão do controle de pragas é o conhecimento do seu nível

de controle, como colocar em execução e qual a forma

econômica,

mais

Segundo BULLOCK e EVERS (1962), no Equador, as

medidas de controle são aplicadas quando a média de insetos

por isca for igual ou superior a um, enquanto que essas medi

das t6rnam-se desnecess�rias, nesse nível, para as condiç6es

do Caribe e América do Sul cujos bananais suportam 5 insetos

por isca. enquanto na América Central toleta-se de 15 a 20

adultos por isco (PULLEN, 1973).

Em São Paulo, MOREIRA(91979a e 1984) recomen-

da tomada de medida de controle quando

mais de dois adultos por isca.

forem encontrados

• 1 4.

No tocante aos métodos de controle, esses vão

desde as medidas preconizadas por FONSÊCA (1936), como sejam

o arranquio de plantas infestadas, o uso de iscas para atra-'

ção de adultos, uso de mudas sadias e manejo do . banana 1,

até o uso de produtos químicos empregados nos tratamento de

mudas, touceiras e iscas.

O controle da broca nas mudas foi feito, du-

rante muito tempo por meio de afogamento das mesmas. As mu-

das eram colocadas dentro de um tanque com água, ficando to­

talmente submersas, durante um período de 10 a 15 dias. Os

resultados eram satisfatórios, mas muitas mudas se

por fermentação. Com o aparecimento dos inseticidas

dos pa.ssou-se a banhar. ou polvilhar as mudas antes

plantio (MOREIRA, 1984).

perdiam

clora-

do seu

SILVA e ABREU (1969), na Bahia, aconselharam

o tratamento das mudas e das covas de plantio com produtos

à base de aldr.ln.

Na e o s t a. R i e a , B A Te H E L D E R ( 1 9 5 4 ) o b s e r v ou a

efici�ncia do dieldrin durante 40 semanas em plantações de

abacá e MATTOS e SIMÃO (1967), em São Paulo, verificaram que

bananais tratados com aldrin na cova por ocaslio do plantio,

não apresentaram infestação por dois anos.

ZEM e ALVES (1979b) recomendam o uso de carbo

furan e diazinon no combate às infestações da broca, em mu-

• 1 5.

das de Nanicão.

O uso contínuo de clorados por vários anos

tornou a broca resistente a estes produtos em vários estados

brasileiros, à semelhança do que ocorre em outros países.

Pesquisas desenvolvidas no Brasil por MELLO e

MELLO (1975) mostraram a resistência da broca ao aldrin, ten

do esta resistência se revelado em alto nível e cruzada com

outros inseticidas clorados, fato tamb�m registrado por SOTO

MAYOR (1972), SHANAHAN e GODDYER (1974) e WRIGHT (1977) para

os clclodienos, principalmente BHC e dieldrin.

No tratamento da touceira, MOREIRA (1971) , no

Brasil e LICERAS et alii (1973) , no Perü, recomendaram apl�

caçoes com fensulfothion 5% G � razão de 50 a 60 g por plan­

ta, enquanto GAUD et alii (1975) verificaram a eficiência do

carbofuran 10 G e Dasanit 15 G nas dosagens de 10 e 14 g do

ingrediente ativo por planta, respectivamente.

Trabalhos conduzidos por MELLO et alii (1980),

em laborat6rio com adultos de C. �ohdidu�, mostraram que a

broca apresenta grande sensibi 1 idade ao aldicarb, mephosfo­

lan, parathion e carbofuran e nenhuma sensibi 1 idade ao clor­

fenvinfós.

SAMPAIO et alii (1982) indicaram o uso de me­

phosfolan, 5 G aldicarb 10 G e carbofuran 5 G à razao de 50,

• 1 6.

35 e 50 g por touceira, a intervalos de 90 dias, enquanto

ZEM et alii (1981) recomendam aplicações de carbofuran 5 G e

fensulfothion 5 G na dosagem de 4 g por planta para o contra

le da broca.

O controle da broca também e feito aplicando­

-se diretamente o produto na isca.

SOTOMAYOR (1972) mostrou a eficiência do pro­

poxur 1% e trichlorphon 5%, quando aplicados em iscas semicl

1 índricas e YARINGANO e Van Der MEER (1975) encontraram uma

redução de 50% na população da broca em 4 meses, quando do

uso de iscas tratadas com 0,25 g de carbofuran e 0,2 g de

phenamiphos.

'No Brasil, MOREIRA (19796) recomendou o trata

menta de iscas com fensulfothion 5%, enquanto MELLO et alii

(1979) verificaram que iscas tratadas com carbofuran 5 G e

75 PM e mephosfolan 5 G e 25 E apresentaram-se eficientes

por 30 dias.

2.5.3. Quimioesterilizantes

O uso de quimioesteri 1 izantes para insetos e

outros artr6podos tem sido objeto de estudo de v�rios pesqul

sadores.

. 17.

Estes produtos sao empregados para interrom-

per a atividade reprodutora, impedindo a formação de ovos e

esperma ou danificando o material genético. '

TAFT e HOPKINS (1975), estudando os efeitos

biológicos do diflubenzuron no bicudo Anthonomu.6 g'1.andl.6 (Bo

heman), demonstraram que este produtor reduziu significativ�

mente a população da praga.

-

A açao esterilizante deste produto tem sido

constatada par.a vários curculionídeos: besouro da raiz dos

citros - Vlap'1.e.pe.6 ab11,e.vlatu.6 (SCHROEDER et alii, 1976); be­

souro da ameixa - Cono:t'1.ac.he.lu.6 ne.nupha'1. (CALKINS et alii,

1977) e besouro de 11 whitefringed 11 - G'1.aphogna:thu.6 pe.Jie.g'1.inu.6

e G. le.uc.oma (OTTENS e TODO, 1979).

De acordo com MOORE et alii (1978), o fator

esterilizante do macho pode ser transferido para

através de aplicações tópicas.

Pesquisas de CHIN CHANG (1979),

a fêmea,

em laborató-

rio, evidenciaram a potencialidade do diflubenzuron, penflu-

ron e SIR 8514 em apl icaç�es tópicas e� moscas domésticas,

registrando que o penfluron e SIR 8514 foram duas vezes mais

poten�es que o diflubenzuron.

MILLER et alii (1981), trabalhando com Hae.ma­

.tobla ,i,11,'1.l:tan.6 (L.). S,tomoxy.6 c.alc.lt'1.an.6 (L.), Mu.6c.a au.:tumna

• 1 8 .

li-0 De Geer e M. dome-0tiea L., verificaram que administrando

previamente MK 933 ao gado, este produto provocou inibição

do desenvblvimento de larvas existentes no esterno dos ani-

mais tratados.

Segundo LOFGREN e WILLIAMS ( 1 982), o avermec­

ti n s1 a produto derivado de actinomiceto do solo - St�eptomj

ee-0 aveJUnitili-0, provocou inibição da reprodução em rainhas

de formlgas lavapé Solenop-0i-0 invieta Buren, estando estes

dados em concord�ncia com aqueles observados por GLANCEY et

alii ( 1 982) onde o avermectin B1ª provocou danos irreversí­

veis nas células ovarianas, caracterizados pelas hipertrofia

do ovário.

• 1 9 .

3, MATERIAL E MÉTODOS

Todos os experimentos deste trabalho foram

conduzidos em laboratório e campo do Departamento de Entorno

logia da Escola Superior de Agricultura 11 Luiz de Queiroz'' da

Universidade de São Paulo, em Piracicaba e no Departamento

de Fitotecnia do Centro de Ciências Agrárias da Universidade

Federal da Paraiba em Areia.

3.1. Comportamento da broca da bananeira Co�mopolite� �o�

dJ.du� ( Ge rmar, 1824)

3.1. l. Preferência pelo local e idade da planta

O comportamento dos insetos em presença de

bulbos e pseudocaules da bananeira foi estudado em laborató-

. 20.

ri o.

Os insetos foram colocados em depósitos plás­

ticos transparentes, contendo aberturas laterais onde foram

adaptadas mangueiras plásticas de l/2 polegada, formando ca-

nais que se ligavam a copinhos plásticos. Estes copinhos,

tendo sua boca vedada pelo tecido de nylon, preso com elásti

co, continham em sua base, fina camada de areia umedecida e

em cada um deles uma porção do material vegetal a

(Figura 1).

Os tratamentos constaram de:

l. Pseudocaule de plantas jovens

2. Rizoma de plantas jovens

3. Pseudocaule de plantas com cacho

4. Rizoma de plantas com cacho

analisar

5. Pseudocaule de plantas que produziram ca­

cho

6. Rizoma de plantas que produziram cacho

Neste ensaio chamou-se de planta jovem àquela

com 1 ,20 a 1, 30 m de altura, antes da emissão de

cência.

inflares-

O ensaio constou portanto de 6 tratamentos e

4 repetiç6es sendo que cada repetição recebeu 60 insetos, de

ambos os sexos, com livre chance de escolha.

E

u

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... '

... '

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. 2 l.

FIGURA t. Desenho esquemitico do dispositivo usado no estudo

do comportamento da broca da bananeira.

. 22.

Para avaliar a preferência pelo local e re-

gião da planta, foram feitas observações relativas ao numero

d e i n s e to s s o b r e c a d a a 1 i me n t o , 2 4 e 4 8 h o r a s a pó s a i n s t a 1 a '

ção do ensaio.

O delineamento estatístico adotado foi intei-

ramente casualizado em arranjo fatorial 6 x 2 e as

comparadas pelo teste de Tukey.

médias

3.1.2. Teste de substâncias no aumento da atrativida

de das iscas

Este ensaio foi realizado em laboratório, com

caixas plásticas contendo no seu interior uma

areia umedecida.

camada

Os tratamentos constaram de iscas de

de

pseudo-

caules tratadas com 5 ml dos seguintes produtos: álcool 5°

e

75°

GL e melaço a 15, 20 e 25%.

As iscas foram d i st ri bu ídas inteiramente ao

acaso dentro das caixas plásticas, onde no centro foram ibe

rados 10 insetos por repetição.

Decorridos 24, 48 e 72 horas, foi anotado o

numero se insetos atraídos pelas iscas, e os dados obtidos

analisados em arranjo fatorial 6 x 3, e as médias comparadas

. 2 3

pe�o teste de Tukey.

3.1.3. Dispersão

Para o estudo de movimentação da população de

C. �o�didu� utilizou-se o método de marcação e recaptura ba­

seada na de DELATTRE (1980), com modificações introduzidas

em relação ã unidade experimental. Utilizaram iscas em dis-

cos em substituição à área subdividida dentro da plantação.

Como unidade experimental usaram-se iscas de

pseudocaules obtidas do primeiro metro da planta colhida, a

partir do nível do solo.

As iscas, cortadas em discos foram colocadas

em contato com o solo e distribuídas no centro qa área do ba

nanal (Figura 2).

Os insetos marcados, em numero de 60, foram

1 iberados na isca central do grupo de iscas e diariamente

feitos registros de seu deslocamento dentro do bananal.

No bananal foram espalhadas iscas tipo telha,

sendo que os insetos marcados e recapturados foram remarca-

dos e devolvidos a isca central da unidade experimental.

.24.

0,80 m

0,60 m 0,60 m

o,60 m

o,80 m O, 8 O m

FIGURA 2. Desenho esquemitico da unidade experimental usado

no estudo de movimentação da população de C. �o�di

du.�.

• 2 5 .

3.1.4. Influência da temperatura sobre a dispersão

Neste ensaio, prodeceu-se, no que se refere

ao dispositivo, de modo idêntico ao ítem 3.1.1., utilizando­

-se como iscas, pseudocaules de plantas que produziram ca­

cho.

raturas de 1 o º

'

Este dispositivo foi 1 evado a estufa

15°

20º

, ' 35

º

e 4o0

c.

as temp�

Os insetos em numero de 30 por repetição fo-

ram colocados no depósito central e a cada hora foi anotado

o número de indivíduos que se deslocaram até as iscas nas

duas repetições.

3.2. Aspectos biolõgicos

A biologia de C. �ohdidu�, em laboratório foi

estudada a partir de adultos procedentes do campo, coletados

com o uso de iscas de pseudocaules e mantidos em caixas de

criação a temperatura ambiente e alimentados com pseudocau­

·1 e s.

Nesta pesquisa, foram ut i 1 i zadas garrafas

plistlcas de agua mineral, as quais foram seccionadas � 10

cm da base. Para estes depósitos contendo uma camada de

areia umedecida e pedaços de pseudocaule (região do colo) fo

. 26.

ram transferidos 100 insetos.

Atrayés de observações diárias foi possível o

exame dos ovos depositados tanto na bainha como no rizoma.

Estes ovos foram contados, tratados com formaldeído a 5% e

colocados em placas de Petri, forradas com papel de

p r e v i ame n te um e d e c i d o com água d e s t i 1 a d a .

f i 1 t ro

A proporção que ia ocorrendo a eclosão das

larvas, fazia-se a sua transferência para depósitos contendo

camada de areia umedecida e pedaços de planta

-rizoma).

(pseudocaule-

Foram observados os seguintes parâmetros bio­

lógicos: período de incubação e duração, viabilidade das fa­

ses larval e pupal.

3.3. Flutuação populacional

A presente pesquisa, realizou-se numa area de

2 aproximadamente 1 .500 m da cultivar Prata, junto ao Depar-

tamento de Fitotecnia do Centro de Ciências Agrárias da Uni­

versidade Federal da Paraíba em Areia, Paraíba.

Para determinar a movimentação anual da bro-

ca, foram distribuídas ao acaso iscas de pseudocaules, obti-

das do primeiro metro de planta colhida, a partir do nível

. 2 7 .

do solo.

As iscas, com 0,50 m de comprimento, secciona

das longitudinalmente, foram colocadas com a face cortada em

contato com o solo nas proximidades da touceira

limpa.

previamente

As contagens dos insetos foram feitas semanal

mente com a remoção dos insetos da área e substituição quin­

zenal da isca.

Para a análise dos dados foram feitas correla

çoes simples, entre o número de insetos capturados e as me­

dias mensais dos fatores climáticos.

3.4. Patogenicidade do fungo Beauvehia ba��iana

Vu i l l

3.4. l. Patõgeno

A cepa do fungo Beauvehia ba��iana

(Bal s.)

(Bals.)

Vuill foi procedente da Estação Experimental de ltapirema-PE

da Empresa Pernambucana de Pesquisa Agropecuária tendo sido

coletado de brocas com infecção natural.

.28.

3.4. l. 1. Meio de cultura

O substrato empregado na multiplicação do fu�

go foi • arroz autoclavado em erlenmeyer. Numa câmara assépti

ca foi feita a repicagem do material.

3.4.l.2. Quantificação e viabilidade do inõcu

l o

Tomou-se um erlenmeyer para onde foram trans­

feridas porções do meio de cultura mai� o fungo esporulado.

Em seguida adicionaram-se 200 mi de água destilada, agitou-

-

-se bem de modo a ter uma suspensao de esporos.

Para se determinar a concentração de esporos,

tomou-se uma amostra dessa suspensão transferindo-a para uma

câmara de Neubauer e posteriormente efetuando-se as leituras

uti I izando-se um microscópio.

Uma vez conhecida a concentração de esporos,

a determinação de sua viabi I idade para fins de potencial de

inóculo foi efetuada espalhando-se uma gota da suspensao em

BDA numa placa de Petri; através de uma pipeta de l mi, divi

dida em 0,1 ml. Em seguida, espalhou-se a suspensao na su-

perffcie do meio com uma alça de Drigalky. Apôs 24 horas,

em temperatura ambiente, procedeu-se a avaliação dos esporos

viáveis.

. 29.

3.4.1.3. Inseto-teste

Para se testar a patogenicidade do fungo em

adultos da broca da bananeira C. �o�didu�, tais insetos fo­

ram previamente coletados e mantidos em laborat6rio por 15

dias a fim de se certificar da não ocorrência de uma possí-

vel infecção natural. Constatada, a não infecção destes in-

setos foi feita uma suspensao de in6culo na base de 2,0 x

9 . - . 1 10 esporos v1ave1s por m .

O ensaio constou de 4 tratamentos e 5 repeti­

çoes, sendo os tratamentos representados:

1. Imersão de adultos na suspensão

2. Pulverização com suspensão de in6culo so­

bre pseudocaule

3. Aplicação do solo (areia)

4. Testemunha

-

Para a execuçao desta etapa foram usadas pla-

cas de Petri forradas com areia esterilizada sobre a qual fo

ram distribuídas pedaços de pseudocaule. As placas, protegl

das com gaiolas, receberam 10 insetos por repetição.

Após a inoculação, os insetos foram mantidos

em temperatura ambiente e anotada a porcentagem de mortal ida

de.

. 3 O .

3.5. Controle quimico

Foram realizados ensaios de laboratório, com

caixas plásticas contendo no seu interior uma camada de

areia u�edecida e protegidas po� plástico transparente.

petições.

Cada ensaio constou de 6 tratamentos com 4 re

Os tratamentos adotados com discriminação das de-

nominações, formulações e dosagens estão reunidos na Tabela

1 7.

3.5.1. Estudo comparativo de inseticidas clorado e

carbamatos na atratividade de iscas

Os tratamentos constaram de iscas de pseudo-

caules tratadas com aldrin 5 PS, aldicarb 10 G, bendiocarb 3

G, carbofuran 5 G, carbaril 80 PM à razão de 0,288 g, 0,072

g, 0,216 g, O, 144 g e 0,018 g respectivamente, por area exp�

ri mental

As iscas foram distribuídas inteiramente ao

acaso, dentro das caixas plásticas, onde no centro foram li­

berados 10 insetos por repetição.

Para se avaliar o efeito dos produtos testa­

dos foram feitas contagens após 24 e 48 horas da aplicação e

anotados o nGmero de insetos vivos e mortos.

. 3 1 .

Para o cálculo da eficiência dos

uti I izou-se a fórmula de Abbott assim indicada:

inseticidas

T - t% = X 1 O O T

T = numero de insetos vivos na testemunha

t = numero de insetos vivos no tratamento

O delineamento estatístico adotado, foi o de

inteiramente ao acaso e os dados de percentagem de mortal ida

de foram transformados em are sen I P/100, onde P

percentagem de mortal idade. Fara os valores de P

significa

iguais a

zero, substituiu-se por 100/4 n e os iguais a 100 p or 100

(1 + 1/4 n), onde n significa o nível de infestação

TLETT, 1947).

(BAR-

Estes resultados foram analisados estatística

mente e as m�dias de tratamentos comparadas pelo teste de Tu

key, ao nível de 5% de probabilidade.

3.5.2. Uso de quimioesteril izante

Neste ensalo, os insetos em estudo foram agr�

pados em 1 (um) casal e 20 (vinte) insetos por tra'tamento.

Os tratamentos constaram de iscas de pseudo-

. 3 2

caules tratadas com os seguintes produtos nas dosagens do in

grediente ativo por diflubenzuron 25% PM, methoprene 5% CE,

oxicloreto de cobre 50% PS, trifluron 6,5% CE e avermectin

1,8% S, através da imersão das iscas por 15 minutos.

Os insetos de ambos os sexos foram confinados

em depõsitos onde receberam os ai imentos tratados.

Para se avaliar o efeito este ri I i zante

produtos testados foram feitas contagens apos

dias da aplicação e anotados o número de ovos

mero de larvas nasc1das.

1 5, 3 O

postos e

dos

e 45

o nu-

Em estudos anatômicos do aparelho reprodutor,

os insetos adultos de C. �ohdidu�, depois de submetidos aos

tratamentos e mortos, apos a remoção das asas, foram cuidado

sarnente alfinetados pelo dorso num bloco de parafina contido

em placa de Petri, e eviscerados em meio de solução fisioló-

gica d� Krijgsman. Nesta ocasião, com um microscópio este-

reoscópio marca Olympus foram feitas as observaç6es sobre a

ocorrência de anormal idades.

\

. 3 3

4, RESULTADOS E DISCUSSÃO

4.1. Comportamento da broca da bananeira C. �ohdidu� em

presença de pseudocaule e rizoma

4.1.1. Atratividade

Os dados referentes ao preferendo pseudocaule

e rizoma encontrama-se na Tabela 1, nos quais o nGmero de

adultos de C. �ohdidu� atraídos, acham-se transformados em

I x + 0,5. Os contrastes entre as médias avaliados pelo tes

te de Tukey e a análise de variância, na qual F foi signifi­

cativo ao nível de 1% de probabilidade são apresentados nas

Tabelas 2 e 3.

Observando-se estes resultados, verifica-se

q u e na o h o u v e d i f e r e n ç a s i. g n i f i e a t i v a 11 e n t r e 11 o ma t e r i a 1 v e -

g e ta. l e s i m 11 d e n t r o 11 d o ma t e r i a 1 a a na 1 i s a r . No p r i me i r o e a

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-

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ic

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iv

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na

o

. 36.

TABELA 3. NGmero médio de adultos de C. �ohdidu� atraídos,

nos diferentes tratqmentos, em condições de labora

, tório. Piracicaba, SP, 1983.

Tratamentos Médias dos tratamentos

Pseudocaule de plantas jovens

Rizoma de plantas jovens

Pseudocaule de plantas com cacho

Rizoma de plantas com cacho

Pseudocaule de plantas que produziram cacho

Rizoma de plantas que produziram cacho

Pseudocaule de plantas jovens

Rizoma de plantas jovens

Pseudocaule de plantas com cacho

Rizoma de plantas com cacho

Pseudocaule plantas que produziram cacho

Rizoma de plantas que produziram cacho

2,71 bcd

2,54 cd

3 , 1 6 abcd

3,31,abc

3 , 1 8 abcd

3,54 a

2,58 cd

2,43 d

3,42 ab

3 , 3 1 abc

3 , 24 abcd

3,59 a

�·, M é.·d i a s s e g u i d a s d a m e s ma 1 e t r a , n ão d i f e r em s i g n i f i c a t i v a -mente ao nível de 5% de probabilidade.

D.M.S. (Tukey 5%) = 0, 8 3

. 3 7 .

so, isto quer dizer que, iscas feitas de pseudocaule e rizo­

ma nao diferem quanto a atratividade e no segundo caso, par�

ce que a ,atratividade está em função da idade da planta; as-

-

sao menos atrativas que plantas de

-

sim, plantas mais jovens

idade intermediária, que sao menos atrativas que plantas que

produziram cachos. Estes resultados, assemelham-se àqueles

o b t i d os por MAR T I N E Z ( 1 9 7 1 ) .

Com relação a preferência para oviposição, fo

ram encontrados alguns ovos sobre o rizoma; isto sugere a

ação do acaso ou à tendência para oviposição em plantas de

idade intermediária. Contudo, estudos deverão ser feitos a

fim de que se possa confirmar estas hipóteses.

Na Tabela 4, é apresentado o resumo do campo�

tamente de C. �o�didu� em presença de pseudocaule e rizoma.

4.1 .2. Substâncias para aumento da atratividade das

iscas

-

Nas Tabelas 5, 6 e 7 sao apresentados os re-

sultados referentes a este ensaio, aval lados pelos testes de

Tukey, com os dados transformados em ✓ x + 0,5 e a análise

de variância na qual F foi significativo ao nível de 1% de

probabilidade, obtidos com o número de adultos

atraídos nas iscas de pseudocaules tratadas.

da broca

TAB

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SP,

1984

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42

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O,

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1 O,

2 5

vJ

co

. 3 9

TABELA 5. Número de adultos de e. .6 011.didu.6 , coletados em is-

ca s de pseudocaules tratadas com diferentes subs-

tâncias. Dados transformados em lx + O , 5 • Pirac:i

caba, SP. 1983.

Período de Tratamentos

Observação;� Álcool Álcool Melaço Melaço Melaço Teste 50 . 7 o 1 5 20 25 munha

24 h

1 , 2 2 O, 71 1 , 5 O 1 , 5 8 o, 71 2, 1 2

1 1 O, 71 1 , 8 7 O, 71 1 , 2 2 1 , 8 7 1 , 8 7

1 1 1 1,58 O, 71 1 , 8 7 o, 71 1 , 2 2 1 , 8 7

IV O, 71 1 , 58 O , 71 O, 71 o, 71 2 , 9 1

V O, 71 1 , 2 2 O , 71 O , 7 1 1 , 2 2 2, 9 1

VI D , 71 o,, 71 2,34 O , 71 O , 71 2,34

V 1 1 O , Z 1 O, 7 1 1 , 5 8 O, 71 1 , 58 2, 34

48 h

1 , 58 O , 7 1 1 , 2 2 2,34 O , 71 1 , 2 2

1 1 D , 71 1 , 5 8 O, 71 1 , 8 7 1 , 58 1 , 5 8

1 1 1 1 , 58 O , 7 1 1 , 8 7 O, 71 1 , 58 1 , 8 7

IV 1 , 2 2 2, 1 2 O, 71 O , 7 1 D, 71 2, 34

V O , 7 1 1 , 8 7 O, 71 O , 71 1 , 58 2, 1 2

VI 1 , 8 7 O , 7 1 2, 1 2 O, 71 O , 71 1 , 58

V 1 1 O, 71 O , 7 1 1 , 8 7 1 , 58 1 , 58 1 , 8 7

72 h

1 , 8 7 O, 71 O, 71 1 , 2 2 O , 71 1 , 8 7

1 1 O, 71 2, 3 4 1 , 2 2 1 , 5 8 O, 71 1 , 2 2

1 1 1 1 , 2 2 O , 7 1 1 , 2 2 O , 71 1 , 2 2 2,34

IV O , 7 1 2,34 O, 71 O , 7 1 o, 71 2, 3 4

V O , 71 2, 1 2 O , 71 O, 71 1 , 58 2, 1 2

VI 1 , 2 2 1 , 5 8 1 , 5 8 O, 71 O, 71 1 , 58

V 11 O , 71 o, 7 ( 1 , 5 8 1 , 8 7 1 , 22 2 , 1 2

;'( Número de insetos atraídos/repetição.

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o

. 41.

TABE�A 7. NGmero de adultos de C. �o4didu� atraidos, nos di­

ferentes tratamento�, em condiç6es de laborat6rio.

, P[racicaba, SP. 1'983.

Tratamentos M�dias dos tratamentos*

Testemunha vs. trat.

Testemunha 2, 03 a

Demais tratamentos

Dentro do álcool

Alcool 50

AI coo l 7 O

Dentro do melaço

Melaço 15

Melaço 20

Melaço 25

�� Mêdias seguidas da mesma letra, -

1 , 1 5 b

1 , O 4 a

1 , 2 6 a

1 , 2 5 a

1 , O 7 a

1 , 1 1 a

nao diferem significativa-

mente ao nfvel de 5% de probabi 1 idade.

D.M.S. (Tukey 5%) = 0,95

. 42.

Em relação à influência de substâncias no au­

mento da atratividade das iscas, constatou-se que estatísti­

camente os tratamentos não diferiram entre si, mas apenas da

testemunha, estando em acordo com os estudos de NOGUEIRA

(1975) para C. -6ohdidtL6 em campo. Entretanto, há discordân-

c i a com · a s o b s e r v a ç Õ e s r e a 1 i z a d a s p o r CU I L L E'. ( 1 9 5 O ) , em c o n -

dições de laborat6rio, com olfat5metro, que proporcionou al­

ta percentagem de respostas positivas dessa praga em relação

a álcool etílico mais extrato etéreo de rizoma.

4.1.3. Dispersão

Os resultados do ensaio, com o total de adul­

tos de C. -6ohdidu-6 marcados e recapturados, são apresentados

nas Tabelas 8 e 9.

No ensaio, observando-se os dados, constatou­

-se que no 19 dia após a 1 iberação dos insetos na unidade ex

perimental dentro do bananal, do grupo de 60 insetos marca-

dos e 1 iberados, os mais afastados achavam-se a o, 4 o m e

0,60 m; no nono dia depois da 1 iberação apenas um inseto en­

c o n t r ava-s e a f a s t a d o O , 4 O m d e n t r o d a u n i d a d e ex p e r i me n t a 1 e

5 (cinco) insetos achavam-se distanciados da unidade 2,15

m - 3,05 m - 4,75 m e 7,10 m. No vigésimo primeiro dia, ap�

nas 1 (um) inseto permanecia afastado 0,40 m enquanto que

os demais possivelmente teriam retornado às touceiras de ba-

. 4 3.

TABELA B. Número total de insetos capturados em iscas de

pseudocaule na unidade experimental de campo, du-

rante 30 dias de observação. Piracicaba, s p •, 1983

Período de Número de Insetos observação Insetos marcados Insetos marcados (dias) hao Total

2 1 3 9 22

3 9 1 1 20

4 9 9

5 9 9

6 3 7 1 O

7 2 7 9

8 2 2

9 6 7

1 O 2 4 6

1 1 2 4 6

1 2 2 2

13 2 2 4

1 9 2 2

20

2 1

23 3 3

26

27

28 2

Total 60 57 1 1 7

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l l

2.

.i:.--

. 4 5 .

naneira, onde nao foi possível mais recapturá-los, isto por-

que as touceiras são seu habitàt natural e isto lhes propor-

clona mel�ores condiç6es de abrigo e alimentação. Estes re-

sultados estão em concord�ncia com aqueles obtidos por Wal 1�

ce (1938), citado por CUILLÉ (1950), no que diz respeito ao

hábito sedentário do inseto.

4.1 .4. Influ�ncia da temperatura na dispersão de C.

Através dos dados registrados na Tabela 10 e

Figura 3, relacionando-se as temperaturas com o numero médio

de insetos que se deslocaram no teste, evidenciou-se que a

atividade normal da broca da bananeira está .entre as temper�

o turas 20 e 30 C. Nos extremos de temperatura, os insetos

permaneceram imóveis e agrupados, ocorrendo a mortal idade de

todos indivíduos a 10°

c e de 66,7% a 4o 0c.

Os resultados desta pesquisa, concordam com

os de CUILLt (1950) que encontrou o termopreferendo da broca

nessa mesma faixa com temperatura ótima de atividade a 25 ° c.

. 4 6

TABELA 10. NGmero m�dio de adultos de C. �ondidu� submetidos

a diferentes temperaturas, em condiç�es de labora

-tório. Piracicaba, SP. 1983.

Período de Observação

(horas)

Temperatura/nGmero m�dio de insetos

1oº

c 1 sº e 2o º c 3 s

ºc

1 : O O - -;,'� 1 2 1 3 1 3 1 O

2: O O 6 1 4 1 4 8

3: o o 2 8 1 9 6

4:00 6 1 2 1 1 8

% de respostas positivas 4 3, 3 3 78,33 95,00 5 3, o o

·k Insetos mortos

- Não houve deslocamento

4oºc

1 O;',

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50

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. 4 7.

1 O 1 5 20 30 35 40 Temperatura

FIGURA 3. Influência da temperatura sobre a dispersão da bro

ca da bananeira C. hondidu�. Piracicaba, SP. 1983.

.48.

4.2. Aspectos biolõgicos

Esta prática, provocou alterações no comportE

mente do 1nseto, forçando-o a uma oviposição anormal.

O total de ovos obtidos em laboratório foi de

84 com uma porcentagem de eclosão de 29,76 e o perrodo de in

cubação médio de 6,94 ± 0,63 dias e intervalo de dispersão

que variou de 3 e 12 dias. O elevado índice de mortalidade

foi possivelmente consequência de condições inadequadas a

que foram submetidos os adultos, estimulando-os a uma ovipo­

sição prematura com esterilidade dos ovos. O perrodo larval

variou entre 25 e 30 dtas e em média 27,40 ± 0,81 dias, com

viabilidade de 25%. Em virtude do hábito do inseto, não se

determinou o numero de rnstares larvais e nem estudos deta­

lhados sobre o estágio pupal, o qual foi em média de 10,33 ±

O , 6 7 d i as , v a r i ando d e 9 a 1 1 d i as , com v i a b i 1 i d a d e d e 6 O% .

Os resultados desta pesquisa, diferem daque­

les obtidos por FONSECA (1936), ROBERTS (1955), MESQUITA et

aZii (1984), possivelmente devido a diferenças nas condições

em que foram desenvolvidos esses trabalhos.

Os dados referentes ao ciclo biológico encon­

tram-se condensados na Tabela 11.

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11

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. 5 O.

4.3. Flutuação populacional

Os dados referentes a flutuação da população

de C. -0ondidu-0 no município de Areia, PB, encontram-se n a T�

bela 12. Nas Tabelas 13 e 14 são apresentados os fatores

climáticos e a análise de correlação simples (r)

A flutuação média anual de C. -0ahdidu-0 obtida

por meio de isca, mostra qu� os maiores picos ocorreram em

setembro e dezembro sendo a população possivelmente afetada

pelos fatores climáticos durante o período de abril a junho,

onde registrou-se as menores populações e as maiores precipi

taçoes pluviométricas (Figura 4).

As correlações entre os dados de flutuação da

praga e os fatores meteorol6gicos mostraram que houve uma

correlação negativa e significativa ao nível de 1% de proba­

bilidade entre o número de adultos e a precipitação pluviom�

trica e ao nível de 5% de probabi 1 idade para umidade relati­

va média, confirmando ZEM et alii (1979), VEIGA et alii

(1981) e ARLEU (1982). Por outro lado, verificou-se que não

houve correlação entre o número de adultos de C. -0ohdidu-0 e

a temperatura, resultados que concordam com aqueles

por OLIVEIRA et alii (1976).

obtidos

. 5 1 .

TABELA 12. Número médio de adultos de C. �o�didu�, coletados

em 15 iscas de pseudocaule do cultivar Prata, du-

Meses

janeiro

fevereiro

março

abri 1

maio

junho

j u 1 ho

agosto

setembro

outubro

novembro

dezembro

Total

Média

rante 1984. Areia, PB.

Número

1985.

médio de insetos ·por isca

1 , 3 3

1 , 2 O

1 , O O

o , 8 o

o, 8 o

o, 8 o

0,86

O, 9 3

1 , 5 3

1 , 3 3

1 , 4 Lf

1 , 6 6

·1 3, 7 O

1 , 1 4

. 5 2.

TABELA 13. Médias mensais de temperatura ( º e), precipitação

Meses

Janeiro

Fevereiro

Março

Abril

Maio

Junho

Julho

Agosto

Setembro

Outubro

Novembro

Dezembro

pluviométrica (mm) e umidade relativa (%) durante

o ano de 1984. Areia, PB, 1985.

Temgeratura( e )

24,7

25,2

25,1

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22,2

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FIGURA 4. Flutuação populacional de C. �o�didu� e fatores

climáticos. Areia, PB. 1984.

. 5 5 .

4.3. l. Parasitismo natural

Atravês dos dados de flutuação pode-se deter­

minar a percentagem de parasitismo natural de C . .6011,didu..ó p�

lo fungo entomógeno Beau.ve11,ia ba.ó.óiana na região em estudo.

Durante um ano de coleta, foram capturados

206 adultos, sendo que 0,97% encontravam-se parasitados.

4 . 4 . Pato g e n i e i d a d e d e B . b a.ó .ó ia na em a d u l to s d e C . .ó o 11, di

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Nas Tabelas 15 e 16 -

sao apresentados os resul

tados dos contrastes entre as rnêdias, avaliados pelo teste

de Tukey, com os dados transformados em/ x + 0,5 e a an�li­

se de variância, na qual F foi significativo ao nível de 1%

de probabilidade, obtidos com o número de adultos de C • .60/1,­

didu..ó mortos após o tratamento com suspensão de esporos do

fungo B. ba.ó.óiana.

Por estes resultados, observou-se que todos

os métodos de inoculação de esporos do fungo causaram morta-

]idade e que estatísticamente não diferiram entre si. Isto

demonstra a possibilidade da utilização deste agente entomo­

patoginlco como meio de controle integrado.

Portanto, hi indicaç6es de que esta praga e

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DELATTRE e JEAN BART (1978).

4.5. Controle químico

4.5.1. Estudo comparativo entre produtos clorado e

carbamatos

Os resultados deste ensaio, sao apresentados

respectivamente nas Tabelas 18, 19, 20 e 21 as quais mostram

as percentagens de eficiência dos produtos, calculados pela

f6rmula de Abbott, as médias em percentagem transformadas em

are sen ✓ P/100, e os contrastes entre as médias avalia dos

pelo teste de Tukey e as anãl ises de variância, nas quais F

foi significativo ao nível de 1% de probabilidade.

Os dados obtidos neste ensaio relativos ao p�

ríodo de 24 horas, mostram que os produtos testados diferem

estatísticamente quanto à eficiência (Tabela 18 e 19). As­

sim, aldicarb e carbofuran, s�o os mais eficientes no contra

le da praga, seguido do bendiocarb enquanto o carbari l

aldrin �presentam pouca eficiência.

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Contudo, observando-se as Tabelas 20 e 21 (da

dos de 48 horas) verificou-se que o aldicarb continua o mais

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bendiocarb, sendo o carbari 1 e aldrin os menos eficientes.

A boa eficiência encontrada para os produtos

aldicarb e carbofuran confirmam as recomendações de ZEM e

ALVES (1979b), MELLO et aZii (1979), SAMPAIO et aZii (1980)

e ZEM et aZii (1981).

4.5.2. Uso de quimioesterilizantes

Observando-se a Tabela 22, com o numero acumu

lado de ovos e a percentagem de eclosão nos períodos estuda­

dos, verificou-se a alta eficiência do diflubenzuron 25% PM

nas dosagens 5,0 g e 1 ,25 g seguida do exicloreto de cobre

50% PM na dosagem de 20,0 g e methoprene 5% CE

5,0 ml.

na dosagem

Estes resultados confirmam SCHROEDER et aZii

(1976), CALKINS et aZii (1977), OTTENS e TODO (1979), onde

estes últimos concluíram que a partir de 75 ppm o diflubenz�

ron causou completa inibição da eclosão, nos insetos testa­

dos.

De acordo com PELEG e GOTHILF (1981) o metho-

prene causou inibição no desenvolvimento das cochon ilhas

Sai��etla oleae (01 ivier) e Cehopla�te� 6lonlden�ll Comstock

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nas dosagens 0,015 e 0,03%, respectivamente; o mesmo aconte-

cendo para os tratamentos contendo oxicloreto de cobre

mos c a s d a,s f r u t as , s e g u n d o S A L G A D O ( 1 9 7 9 ) .

para

Com relação ao tratamento methoprene 5% CE,

observou-se que o aumento da dosagem embora tenha

o numero de ovos, permitiu a eclosão de larvas.

reduzido

Por outro

lado, no tratamento com oxicloreto de cobr� 50% PM na dosa-

gem 1,0 g pode-se verificar que nos primeiros 15 dias · nao

houve diferença em relação a testemunha, porém no período de

30 dias verifica-se a completa inibição da eclosão.

Quanto ao tratamento com o trifluron 6,5% CE

dosagens elevadas (4,00 ml) ocasionaram inibição

d a e c l os ão e na d os agem d e z.,, 5 O m I r e g i s t r ou - se a

da eclosão, confirmado por CHIN CHANG (1979).

temperaria

inibição

Através dos dados registrados na Tabela 23

com dosagens crescentes de avermectin verificou-se que os 1n

setas alimentados com iscas contendo esse produto nas dosa-

gens de 2,8 e 4,2 ml permaneciam fecundos e férteis no 15�

dla ap6s o tratamento.

Pelos resultados obtidos neste ensaio pode-se

observar que durante 30 e 45 dias, os tratamentos com aver­

mectin 4,2 ml e 5,6 ml conferiram inibição da eclosão duran­

te to d o o p e r r o d o . A p 6 s 6 O d i a s d o i n í c i o d o s t r a t a me n t os ,

estudos anat5micos realizados nos ov�rios de f�meas adultas

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. 68.

de C. -0o�d�du-0 demonstraram que os produtos considerados es­

terilizantes não afetaram aparentemente a estrutura e a for­

mação do$ óvulos.

Entretanto, a existência de ovos inviáveis e

uma indicação segura de que alguma anormalidade deve ter

ocorrido por ocasião da formação de ovos. Tais dados permi-

tem concordar com àqueles obtidos por

(1982) e GLANCEY et alii (1982).

LOFGREN e WILLIAMS

.69 .

5. CONCLUSÕES

Com base nos resultados obtidos na presente

pesquisa pode-se concluir que:

1. Não há diferença de atratividade entre a isca a base de

pseudocaule e rizoma, para a broca da bananeira.

2. A idade do material vegetal interfere na atratividade,se�

do que plantas mais jovens sao �enos atrativas.

3. Os álcoois e melaços não aumentam a atratividade das is

ca s �

4. Os adultos são sedentários e sua movimentação dá-se atra­

v;s do caminhamento.

o 5. O termopreferendo de C. �o�didu� está entre 20 e 30 C.

6. O ciclo bioJ6gico de C. �o�didu� sob condiç�es de labora-

7 .

. 7 O.

t6rio foi o seguinte: perfodo de incubação variou entre

3 a 12 dias, com uma média de 6,94 ± 0,63 dias; período

1 a r v ao 1 d e 2 5 a 3 O d i a s c o m um a m é d i a d e 2 7 , · 4 O ± O , 8 1

dias e o período pupal de 9 a 11 dias, com uma média de

10,33 ± 0,67 dias.

Em relação a flutuação populacional de C • .6 o fL di du-6 , em

Areia, PB, brejo paraibano, nos meses de setembro a de­

zembro, ocorreu maior atividade dos adultos.

8. Há tendência de decréscimo da movimentação de C • .6ofLdi­

du.A durante o período chuvoso.

9 . O f u n g o B e. au. v e. JL,[ a b a-6 .6 ,[ a n a ( B a 1 s . ) o c o r r e e p i z o o t i c a m e n -

te na população de C . .60fLdidu.6.

10. A B. ba.6.6lana é patogênica a C . .6ofLdldu.6 através da ino-

culação por imersão, aplicação direta no solo ou

menta do alimento.

trata-

11. Os inseticidas aldicarb e carborufan foram eficientes no

controle da praga, seguido do bendiocarb.

12. Os produtos diflubenzuron 25% PM (1,25 g e 5,00 g) e o

oxicloreto de cobre 50% PM (20,00 g) conferem inibição

. 7 1 •

da eclos�o para larvas de C. �o�didu�, o mesmo ocorrendo

com o aver mectin 1,8% S na dosaciem 5,A 1111, através do

preparo do ingred iente ativo por tro de agua.

. 7 2 .

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