estudo de novos biomarcadores em câncer de próstata e instalação do banco catarinense de tumores...

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Ilíada R ainha de Souza -U FSC Secretaria de Estado da Saúde Secretaria de Estado do D esenvolvim ento Econôm ico Sustentável Estudo de novos biomarcadores em câncer de próstata e instalação do banco catarinense de tumores e tecidos Coordenadora: Ariane Zamoner Pacheco de Souza Equipe: FLÁVIO LOBO HELDWEIN; ANTÔNIO ATALIBIO HARTMANN;

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Page 1: Estudo de novos biomarcadores em câncer de próstata e instalação do banco catarinense de tumores e tecidos Coordenadora: Ariane Zamoner Pacheco de Souza

Ilíada Rainha de Souza - UFSC

Secretaria de Estado da SaúdeSecretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico

Sustentável

Estudo de novos biomarcadores em câncer de próstata e instalação do banco

catarinense de tumores e tecidos

Coordenadora: Ariane Zamoner Pacheco de Souza

Equipe: FLÁVIO LOBO HELDWEIN; ANTÔNIO ATALIBIO HARTMANN;

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A saúde do homem idoso aparece como uma das mais relevantes áreas de atenção no SUS. O tumor prostático é o tumor mais comum em homens com mais de 50 anos de idade.

Os refinamentos em âmbito nacional resultaram em aumento da expectativa de vida e, consequentemente, no envelhecimento da população atendida pelo SUS. Espera-se, portanto, para as próximas décadas um maior número de pacientes diagnosticados com a doença.

O desenvolvimento de técnicas que permitam o diagnóstico O desenvolvimento de técnicas que permitam o diagnóstico precoce dessa neoplasia podem ser extremamente úteis no precoce dessa neoplasia podem ser extremamente úteis no prognóstico da doença.prognóstico da doença.

Câncer de próstataCâncer de próstata

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Fatores supostamente associados ao desenvolvimento Fatores supostamente associados ao desenvolvimento da neoplasia prostática da neoplasia prostática

Fator genético (história familiar).

Fator hormonal: regressão do tumor com a supressão dos hormônios masculinos.

Dieta: dietas hiperlipídicas predispõem ao desenvolvimento tumoral (dados epidemiológicos).

Fatores ambientais e/ou regionais: fumaça de automóveis, cigarro, fertilizantes e outros produtos químicos.

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Taxa de incidência anual de neoplasias malignas por 100.000 habitantes, por localização, segundo Região

Sexo masculino - Brasil - 2006 e 2007

Região e UF

Pulmão, traquéia e brônquios

Esôfago Estômago Cólon, junção retossigmóide, reto e ânus

Próstata Lábio e cavidade oral

Melanoma maligno da

pele

Outras neoplasias

malignas da pele

Brasil 19,41 8,64 16,30 12,36 51,41 10,91 2,92 60,74Região Norte

7,99 1,82 10,71 2,96 22,04 3,12 0,56 29,66

Região Nordeste

8,07 3,47 9,07 4,07 34,53 5,48 0,78 43,61

Região Sudeste

23,59 10,68 20,29 16,89 63,26 15,33 3,71 69,57

Região Sul

36,96 17,38 22,97 21,52 68,13 14,53 6,60 89,01

Região Centro-Oeste

15,55 6,41 13,29 9,60 46,00 7,27 1,77 52,37

Fonte: Ministério da Saúde/Instituto Nacional do Câncer – IncaFonte: http://tabnet.datasus.gov.br/cgi/idb2009/d05_08ufm.htm

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Sustentável

Taxa de incidência anual de neoplasias malignas por 100.000 habitantes, por localização, segundo Região e UFSexo masculino - Brasil - 2008 e 2009

Região e UF Pulmão, traquéia e brônquios

Esôfago Estômago Cólon, junção retossigmóide, reto e ânus

Próstata Lábio e cavidade oral

Melanoma maligno da

pele

Outras neoplasias

malignas da pele

Brasil 18,86 8,35 14,92 13,23 52,43 11,00 3,09 59,16

Região Norte 8,04 1,88 9,92 3,11 22,09 3,23 0,68 27,40

Região Nordeste

8,55 3,62 9,18 4,40 37,97 5,93 0,86 46,78

Região Sudeste

22,45 10,16 18,01 18,97 63,17 15,21 3,76 67,97

Região Sul 35,60 16,64 20,94 20,58 68,72 14,38 7,31 82,13

Região Centro-Oeste

15,68 6,36 12,18 9,95 46,66 7,74 1,88 45,04

Fonte: Ministério da Saúde/Instituto Nacional do Câncer - Inca

Fonte: http://tabnet.datasus.gov.br/cgi/idb2009/d05_08ufm.htm

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•A agroindústria: pilar econômico, principalmente da região Oeste Catarinense•Excesso de agrotóxicos utilizados na agricultura•Correlações em estudos do consumo de agrotóxicos com anormalidades endócrinas e reprodutivas•Trabalhadores rurais como população vulnerável

Realidade da região SUL do Brasil, em especial SCRealidade da região SUL do Brasil, em especial SC

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HORMÔNIOS X REPRODUÇÃOHORMÔNIOS X REPRODUÇÃO

Por que falar de agrotóxicos?Por que falar de agrotóxicos?

Agroquímicos como desreguladores endócrinos

Alterações morfológicas do esperma, neoplasias, abortos e defeitos congênitos, decréscimo na idade do início da puberdade, disfunções hormonais

Agroquímicos como desreguladores endócrinos

Alterações morfológicas do esperma, neoplasias, abortos e defeitos congênitos, decréscimo na idade do início da puberdade, disfunções hormonais

Experiência prévia:

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Levantamento da exposição ocupacional a agentes químicos disruptores do sistema endócrino nos trabalhadores rurais de

municípios do oeste catarinense

Levantamento da exposição ocupacional a agentes químicos disruptores do sistema endócrino nos trabalhadores rurais de

municípios do oeste catarinense

• 924 indivíduos, sendo 508 homens entre 18 e 85 anos de idade

• 98,48% dos agricultores utilizavam Roundup®

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Tabela 10. Frequência absoluta de neoplasias, alterações endócrinas e reprodutivas nas famílias estudadas entre os anos de 2000 a 2006, municípios da 29ª SDR, 2007.

Variáveis Frequência absoluta*

NeoplasiasPulmão, traquéia e brônquios 4Esôfago 1Estômago 5Cólon, reto e ânus 1Próstata 10Mama 7Colo do útero 7Neoplasias da pele 10Testículo 2Hipófise 2Tireóide 1Leucemia 9Fígado 4Garganta 2

Alterações ReprodutivasCriptorquidia 2Dificuldade para engravidar 9Abortos 38Aborto por anencefalia 5Partos pré-maturos 6Infertilidade 2Endometriose 5

Alterações tireoídeanasHipertireoidismo 15Hipotireoidismo 18Total 165

10/398 indivíduos, se extrapolarmos:

1968 / 100.000 indivíduos

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Biomarcadores para tumor prostático

PSA: fraca associação com mortalidadePSA: fraca associação com mortalidade

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Yang et al.Cell, 117: 927-939, 2004

Gene Twist inativoGene Twist inativo: as células tem grande adesão entre si (expressão de caderina e cateninas em verde).

Gene Twist superativoGene Twist superativo: diminui a expressão de caderinas.Células perdem a adesão e podem se dispersar, ocasionando metástases

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Metalloproteinases da matriz (MMPs), são

envolvidas na degradação da matriz extracelular, que é

essencial para processos como metástases e

angiogênese.

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Novos biomarcadores propostos para Novos biomarcadores propostos para estágios iniciais do desenvolvimento estágios iniciais do desenvolvimento

tumoraltumoral• PTEN: perda desta fosfatase associada a ativação Akt/mTOR• AMACR

• PCA3• PSCA• SRD5A1• CYP17A1

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SustentávelSítios de ação de drogas utilizadas no

tratamento de tumor prostático. Detchokul & Frauman. British J. of Clinical Pharmacol, 2011.

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Objetivo

Detectar polimorfismos nas metaloproteinases da matriz extracelular e a hipermetilação no promotor do gene TWIST em tecidos tumorais e definir sua associação quanto à predisposição do câncer de próstata.

Implementar o Banco de Tumores e de DNA em Santa Catarina para utilização em pesquisas que visem a definição do perfil genético de tumores em nossa região.

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Metodologia

Identificar grau de metilação do gene TWIST através de PCR em tempo real e polimorfismos na

metaloproteinases (através de sondas marcadas com fluoróforos). Polimorfismo de nucleotídeo único

demonstrado em MMP.

Implantação de uma unidade de pesquisa com sistema para identificação, armazenamento e recuperação

de amostras de tecido e DNA.

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Metodologia

ANÁLISE GENÉTICA: O DNA genômico será extraído dos tecidos parafinados, a partir do sangue periférico e da coleta de urina após

massagem prostática padronizada imediatamente antes da realização das biópsias trans-retais.

Será utilizada a técnica do PCR em tempo real, utilizando sondas específicas para aumentar a especificidade e sensibilidade da

detecção. A adição de sondas fluorescentes torna a técnica mais informativa, quantitativa, e adequada ao formato clínico.

Níveis altos ou baixos de metilação podem ajudar a estratificar diferentes tipos ou estágios do carcinoma.

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MetodologiaCRITÉRIOS DE INCLUSÃO: CRITÉRIOS DE INCLUSÃO:

Os homens devem possuir os seguintes critérios clínicos e patológicos de doença indolente pré-operatório:

(a) grau histológico da biópsia (Escore de Gleason ≤7)

(b) diagnóstico de adenocarcinoma de próstata evidenciado em apenas 1 fragmento positivo da biópsia prostática em um mínimo de 6 fragmentos (sextante);

(c) estágio clínico T1c e T2a registrado pelo médico auxiliar conforme AJCC/TNM 1992, além de concordar e assinar o TCLE. Pacientes serão excluídos se tiverem sido tratados de forma neoadjuvante ou pela falta de registro de informações.

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Equipamentos adquiridos:

-Freezer -860C equipado com backup de CO2-Espectrofotômetro UV/Vis-Balança-pHmetro-Pipetas-Tanque de nitrogênio para transporte de material-Estufa de CO2-Cilindro de gas

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Metodologia

Banco de tumores:

PRETENDIA-SE utilizar a plataforma de bioinformática, que foi especialmente desenvolvida para atender a organização e o armazenamento de dados da rede do Banco Nacional de Tumores (BNT).

A equipe do BNT desenvolveu protocolos de coleta, armazenamento e transporte das amostras que garantem ao pesquisador o controle de qualidade total para as pesquisas na área de genômica e proteômica. O BNT havia colocado-se inteiramente a disposição para a implementação do banco catarinense de tumores, iniciativa de grande impacto para o SUS, assim como para o desenvolvimento da ciência e da tecnologia em saúde para o Estado de SC.

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Resultados e DiscussãoA Diretoria do HU e os pesquisadores estiveram reunidos com a Direção do Banco Nacional de Tumores do Instituto Nacional do Câncer (Dr. José Claúdio Casali da Rocha, pesquisador líder do BNT-INCA) e acordaram com  a implementação do Biobanco seguindo normas do BNT, estabelecendo um convênio formal entra a UFSC e o INCA. Áreas físicas: prédio anexo ao HU.

Participação da consulta pública do SUS, votando e contribuindo para a portaria que aprova as diretrizes nacionais para Biorrepositórios e Biobancos no país.

Através do convênio com o INCA alguns aparelhos seriam cedidos pelo INCA. O grupo aguardou instruções e efetivação do convênio, que até o momento não ocorreu. A nova direção do INCA informou que não terá condições de manter o acordo feito anteriormente.

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Resultados e Discussão

O projeto é apoiado pelo BNT/INCA, que havia se responsabilizado pela implementação do banco de tumores catarinense na UFSC.

O BNT faria o treinamento dos membros da equipe em todos os passos de montagem e implementação do banco de tumores catarinense, assim como na implementação dos “softwares” para controle de estoque do material. Entretanto, com a mudança do diretor do INCA a UFSC encontra-se em estágio de negociação sobre como será a participação do INCA no projeto.

O suporte financeiro da FAPESC para este projeto está sendo fundamental na tentativa de concretização e viabilidade deste projeto.

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• Segunda visita técnica do representante do INCA ocorreu no final de julho de 2011.

• Já foram coletadas amostras que estão armazenadas em parafina tamponada para análise genômica assim que chegarem os próximos reagentes.

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Impactos do Projeto

Um dos grandes desafios das pesquisas sobre o câncer de próstata é como identificar os genes silenciados nos estágios iniciais do desenvolvimento tumoral, e que podem ajudar potencialmente no diagnóstico precoce e/ou funcionarem como marcadores terapêuticos para o desenvolvimento de futuras medicações alvo-específicas.

A detecção desta neoplasia em estágios iniciais é a fundamental para um tratamento bem sucedido e para uma resposta favorável, atendendo uma das demandas específicas da saúde pública da SES.

Espera-se, na seqüência das pesquisas, também chegar-se a melhor compreensão do papel de determinados genes no câncer de próstata como biomarcadores em potencial. O desenvolvimento de marcadores tumorais está em consonância com a política nacional e estadual de saúde.

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Impactos do Projeto

No momento atual vivido pelo Brasil, cabe ressaltar ainda que este tema tem recebido atenção de vários segmentos da sociedade, desde a administração pública, via Instituto nacional do Câncer (INCA), que está atualmente tratando deste tema, via elaboração de um Banco Nacional de Tumores (BNT) instituído em e coordenado pelo Ministério da Saúde, expandindo continuamente a pesquisa genética brasileira em oncologia para diversos Estados da União, para fazer face a demanda crescente ocasionada pelo envelhecimento da população brasileira.

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Aplicabilidade para o SUS

Após a implementação e funcionamento pleno do banco de tumores, poderemos fornecer condições para desenvolvimento de estudos na área de marcadores de diagnósticos e terapêuticos em amostras representativas da população catarinense. Além disso, será possível permitir que sejam padronizados e informatizados os procedimentos de coleta de amostras, dados clínicos e seguimento de pacientes para estudos prospectivos de tumores prostáticos.

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Produção Científica

Produção de artigos científicos a serem publicados em periódicos internacionais.

Biobanco de amostras tumorais e DNA que poderá ser analisado mesmo no futuro, fornecendo uma importante biblioteca genética.

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Considerações Finais

Os dados desta pesquisa poderão auxiliar no melhor entendimento das alterações moleculares em câncer de próstata, podendo ser utilizado como fator prognóstico, bem como poderá influenciar a indicação e escolha de tratamentos e a possível prevenção de complicações.

A hiperexpressão de TWIST resulta na perda da adesão célula-célula favorecendo o potencial de metástases precoces e da agressividade do tumor, podendo portanto ser utilizado como fator prognóstico da doença.

A instalação do banco de tumores em Florianópolis já está em andamento e em breve o Estado terá um banco de dados genéticos de sua população. Depois de conversa com o diretor do INCA (Dr. José Claúdio Casali da Rocha), foi proposto que o banco de tumores, seja utilizado para armazenar amostras de diversos tecidos tumorais, o que deixará um banco de DNA para inclusive análises futuras.

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Considerações Finais

Os resultados a serem obtidos com este projeto permitirão um melhor entendimento das neoplasias prostáticas e permitirão a difusão dos conhecimentos obtidos, assim como a geração de prováveis novas técnicas para diagnóstico desta importante patologia.

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Agradecimentos mais que especiais• FAPESC

• Fernanda: disponibilidade, atenção, generosidade

• CNPq

• SES

• DECIT

• SUS