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ESTUDO DE IMPACTO DE

VIZINHANÇA

EMPREENDIMENTO: PLENA GÁS

Revenda de Gás Liquefeito de Petróleo - GLP

Pinhalzinho/SC, 2017.

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SUMÁRIO

1 IDENTIFICAÇÃO DO EMPREENDIMENTO ................................................................... 3

2 RESPONSÁVEL TÉCNICO PELO RELATÓRIO .............................................................. 3

3 JUSTIFICATIVA .................................................................................................................. 3

4 LOCALIZAÇÃO .................................................................................................................. 3

5 CARACTERIZAÇÃO DO EMPREENDIMENTO .............................................................. 4

6 IMPACTOS DO EMPREENDIMENTO SOBRE A ÁREA DE VIZINHANÇA ................ 6

6.1 ÁREAS DE INFLUÊNCIA .......................................................................................... 6

6.2 AVALIAÇÃO DOS IMPACTOS ................................................................................. 7

ADENSAMENTO POPULACIONAL ................................................................. 8

USO E OCUPAÇÃO DO SOLO .......................................................................... 8

VALORIZAÇÃO IMOBILIÁRIA ...................................................................... 10

ÁREAS DE INTERESSE HISTÓRICO, PAISAGÍSTICO E CULTURAL ...... 10

EQUIPAMENTOS URBANOS .......................................................................... 11

EQUIPAMENTOS COMUNITÁRIOS .............................................................. 13

SISTEMA DE CIRCULAÇÃO E TRANSPORTES .......................................... 14

POLUIÇÃO SONORA ....................................................................................... 18

POLUIÇÃO ATMOSFÉRICA............................................................................ 18

ILUMINAÇÃO E VENTILAÇÃO ..................................................................... 18

SOCIOECONÔMICO ......................................................................................... 19

7 PROPOSIÇÃO DE MEDIDAS MITIGADORAS E COMPENSATÓRIAS ..................... 20

8 CONCLUSÕES ................................................................................................................... 20

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1 IDENTIFICAÇÃO DO EMPREENDIMENTO

Nome do empreendimento: PLENA GÁS (Liquigás)

CNPJ: Em andamento

Representante Legal: Paulo Antônio Lena

CPF do Representante Legal: 526.404.009-59

Endereço: Avenida Brasília, 808. Pinhalzinho/SC.

Atividades: Revenda de gás GLP.

Horário de funcionamento: 07:30 – 11:30, 13:30 – 18:00

Número de funcionários previstos: 4 (quatro)

2 RESPONSÁVEL TÉCNICO PELO RELATÓRIO

Nome: Emanuela Bazzan

Profissão: Engenheira Ambiental

CPF: 074.405.489-30

Nº de registro no conselho de classe: CREA RS 197559 – VISTO SC 122612-0

Endereço: Rua São Luiz, nº 1899. Centro. Pinhalzinho/SC. CEP: 89870-000

Contato: [email protected] / 49 99811-0821

3 JUSTIFICATIVA

Os usos geradores de impacto à vizinhança são todos aqueles que possam vir a

causar alteração significativa no ambiente natural ou construído, ou sobrecarga na

capacidade de atendimento da infraestrutura, quer se instalem em empreendimentos

públicos ou privados, em quaisquer das macroáreas do território municipal.

Desta forma, neste estudo serão analisados os principais impactos positivos e

negativos do empreendimento PLENAGÁS, uma revenda de Gás GLP, que vem a se

instalar no município de Pinhalzinho, em relação a sua vizinhança, sob diferentes

aspectos.

4 LOCALIZAÇÃO

O empreendimento será instalado e se localizará na Av. Brasília, n° 808, bairro

Efacip. O acesso ao local poderá ocorrer pela principal avenida da cidade, a qual possui

via asfaltada e em bom estado de conservação, possuindo fluxo de veículos considerável.

O empreendimento está registrado no Registro de imóveis sob matrícula n° 3.744, lote

urbano n° 03, da quadra nº 05, com área de 1.190 m2.

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Figura 1 – Planta de situação

Fonte: Adaptado de Google, 2016.

5 CARACTERIZAÇÃO DO EMPREENDIMENTO

No local já há algumas construções, porém as mesmas serão reformadas e refeitas

de acordo com as necessidades do novo estabelecimento. Para que uma revenda de gás

GLP funcione, ela precisa atender alguns critérios pré-definidos em leis e normas,

visando a proteção e segurança do local e seu entorno, por se tratar de um gás

inflamável.

O Gás a ser comercializado é o GLP – gás liquefeito de petróleo, o qual possui

número de Classe ONU 1075.

De acordo com a Norma NBR ABNT 15.514/2007, para fins de estabelecimento

dos critérios de segurança das áreas de armazenamento de recipientes transportáveis de

gás liquefeito de petróleo (GLP), destinados ou não à comercialização, as mesmas serão

classificadas pela capacidade de armazenamento, em kg de GLP, conforme a tabela a

seguir:

Tabela 1 – Capacidade de armazenamento de GLP pos Classes

CLASSE

CAPACIDADE DE

ARMAZENAMENTO

(Kg de GLP)

CAPACIDADE DE

ARMAZENAMENTO (Equivalente em

Botijões com 13 kg de GLP)

I Até 520 Até 40

II Até 1.560 Até 120

III Até 6.240 Até 480

IV Até 12.480 Até 960

V Até 24.960 Até 1.920

VI Até 49.920 Até 3.840

VII Até 99.840 Até 7.680

Especial Mais de 99.840 Mais de 7.680

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O posto revendedor de gás GLP da Plenagás será de Classe III, ou seja, terá

capacidade máxima de armazenamento de 480 unidades (botijões) ou 6.240 kg de GLP.

As áreas de armazenamento Classe III, caso desta revenda, devem obedecer às

distâncias mínimas de segurança em relação aos seus limites, estabelecidas na Norma,

que são:

Tabela 2 – Distâncias de segurança

DISTÂNCIAS MÍNIMAS DE SEGURANÇA Classe III

Limite do imóvel inclusive com passeios públicos (com muros

de, no mínimo, 1,80 m de altura) 3,0

Limite do imóvel exceto com passeios públicos (sem muros ou

com muros de menos de 1,80 m de altura) 4,5

Limite do imóvel inclusive com passeios públicos (sem muros

ou com muros de menos de 1,80 m de altura) 3,5

Equipamentos e máquinas que produzem calor 14

Bombas de combustíveis, descarga de motores à explosão não

instalados em veículos, bocais e tubos de ventilação de tanques

de combustíveis e outras fontes de ignição

3,0

Locais de reunião de público 40,0

Edificação 3,0

Abaixo apresenta-se o croqui esquemático do empreendimento a ser instalado na

área proposta. A definição das edificações e armazenamento tiveram como base a

legislação vigente relativa ao setor.

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Figura 2 – Croqui esquemático do empreendimento

6 IMPACTOS DO EMPREENDIMENTO SOBRE A ÁREA DE VIZINHANÇA

6.1 ÁREAS DE INFLUÊNCIA

Para caracterizar a influência do empreendimento, foi delimitada a Área de

Influência Direta (AID), na qual corresponde às transformações primárias/diretas devido

ao funcionamento do empreendimento. Considerou-se a própria área onde será instalada

a Revenda de gás e a região do seu entorno em um raio de aproximadamente 200 m, em

função de serem estas que irão sentir diretamente e em maiores proporções os impactos

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gerados durante o período de funcionamento do estabelecimento. Está delimitada na

imagem a seguir a AID.

Figura 3 – Delimitação da área de influência direta do empreendimento

Fonte: Adaptado de Google Earth, 2016.

6.2 AVALIAÇÃO DOS IMPACTOS

O EIV – Estudo de Impacto de Vizinhança contemplará os aspectos positivos e

negativos do empreendimento sobre a qualidade de vida da população residente ou

usuária e o ambiente da área diretamente afetada. A avaliação de impactos é realizada

por meio de uma previsão das interferências e alterações que as ações relacionadas às

atividades do Empreendimento produzem no ambiente, em suas dimensões física,

biológica e socioeconômica.

A partir desta avaliação, quando necessário, serão propostas medidas mitigadoras,

que são medidas que devem ser adotadas para que os impactos negativos identificados

sejam cessados ou minimizados, a fim de melhorar a qualidade do empreendimento e

seu entorno, não interferindo na vizinhança (população, estabelecimentos ou meio

ambiente).

Os Aspectos analisados estão apresentados a seguir:

ADENSAMENTO POPULACIONAL

USO E OCUPAÇÃO DO SOLO

VALORIZAÇÃO IMOBILIÁRIA

ÁREAS DE INTERESSE HISTÓRICO, PAISAGÍSTICO E CULTURAL

EQUIPAMENTOS URBANOS

EQUIPAMENTOS COMUNITÁRIOS

SISTEMA DE CIRCULAÇÃO E TRANSPORTES

POLUIÇÃO SONORA

POLUIÇÃO ATMOSFÉRICA

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ILUMINAÇÃO E VENTILAÇÃO

SOCIOECONÔMICO

ADENSAMENTO POPULACIONAL

São políticas do Plano Diretor Participativo para efetivar o ordenamento do

território quanto aos parâmetros básicos, vinculadas as Macroáreas, prever e controlar

densidades demográficas e de ocupação de solo de acordo com a oferta de infraestrutura,

serviços e condições naturais do território.

A região onde se situa o empreendimento possui médio adensamento populacional,

sendo caracterizada por residências, comércios e serviços.

É possível afirmar que não ocorrerá o adensamento populacional, ou seja, o

estabelecimento não mobilizará grande número de funcionários nem população que

venha a residir em Pinhalzinho, ou em bairros próximo ao local, em função de sua

atividade.

IMPACTO NEGATIVO: Não foram identificados aspectos negativos para este item.

IMPACTO POSITIVO: Não foram identificados aspectos positivos para este item.

MEDIDAS MITIGADORAS: Não cabem medidas mitigadoras.

USO E OCUPAÇÃO DO SOLO

Os parâmetros urbanísticos definidos pelo ordenamento do uso e ocupação do

solo são determinados para que possam garantir que a intensidade de uso seja adequada

à disponibilidade da infraestrutura urbana, de equipamentos e serviços públicos.

De acordo com o Plano Diretor Participativo do Município de Pinhalzinho, a área

onde será instalado o empreendimento está classificada como Macroárea Eixo de

Densificação Urbana I (EDU I), que constitui-se nas áreas compreendidas pelos lotes

com testada para via na qual predominam as atividades comerciais do município e a

maior densificação.

O EDU I tem como objetivo orientar o uso e ocupação do solo e implementar as

políticas públicas no sentido de, entre outras, diversificação e descentralização das

atividades de comércio e serviços ao longo das vias; e priorizar a ocupação com maior

densidade, otimizando a infraestrutura instalada;

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Figura 4 – Macroáreas Municipais

Figura 5 – Utilização do Solo na AID

Fonte: Adaptado do Plano Diretor, 2010.

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O plano diretor do município de Pinhalzinho apresenta o uso e ocupação do solo

na AID como sendo, na grande maioria, residencial e comercial, com alguns terrenos

baldios. O uso e ocupação do solo pelo empreendimento estarão adequados ao que requer

o Plano diretor e macroárea em que se encontra, bem como não irá promover alterações

das características atuais de uso em decorrência de seu funcionamento.


IMPACTO POSITIVO: Ocupação do solo de acordo com seu entorno.


VALORIZAÇÃO IMOBILIÁRIA

Acredita-se que haverá uma valorização imobiliária decorrente da instalação de

um novo empreendimento, afinal o terreno atualmente não está sendo utilizado,

representando um espaço ocioso em área nobre com potencial de movimentação na

oferta de serviços.


IMPACTO POSITIVO: Valorização de terreno em área central da cidade.


ÁREAS DE INTERESSE HISTÓRICO, PAISAGÍSTICO E

CULTURAL

São ações do Poder Executivo Municipal, definidas no Plano diretor do município,

buscar a criação de incentivos financeiros ou outras compensações para os proprietários

de áreas de interesse ambiental, prioritariamente nas localizadas em áreas de captação

de abastecimento de água e em áreas de preservação resguardadas ou as mantidas por

obrigação ambiental, com a função de efetivar a implementação da preservação e

utilização do meio ambiente.

Entretanto, não há na área de influência direta (AID) do empreendimento

ocorrência de patrimônio que deve ser preservado a fim de evitar a perda ou o

desaparecimento das características que lhes conferem peculiaridade. Já fora da

abrangência de influência direta do empreendimento, ou seja, em maior distância, há um

museu e praças com patrimônio paisagístico e ambiental, conforme mostra a imagem a

seguir:

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Figura 6 – Localização das Áreas com patrimônio histórico, paisagístico e ambiental

PONTO DE REFERÊNCIA DISTÂNCIA Parque Panorama 381 m

Praça do Lago 660 m

Museu 1390 m

O empreendimento não impacta nenhuma área de relevante patrimônio cultural,

histórico ou paisagístico, bem como não haverá alterações que as descaracterizem em

decorrência das suas atividades.




EQUIPAMENTOS URBANOS

A Seção I (Habitação) do Plano diretor afirma que para efetivar a função social da

terra e da propriedade urbana no que se refere à habitação, são ações do Poder

Executivo Municipal disponibilizar a oferta de equipamentos urbanos e comunitários,

transporte e outros serviços públicos adequados aos interesses e necessidades da

população e às características locais. Entende-se por Equipamentos urbanos todos os

bens de utilidade pública destinados à prestação de serviços necessários ao

Museu

Praça do

Lago Parque Panorama

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funcionamento do município. Seguem a avaliação individual do impacto do

empreendimento em cada equipamento:

1) Consumo de Água

O abastecimento de água ocorrerá por sistema de abastecimento público (CASAN),

porém o consumo será apenas para uso interno de banheiros e não para a atividade de

revenda, não sobrecarregando a disponibilidade do sistema e não causando alterações do

atendimento já existente.




2) Consumo de Energia Elétrica

A energia elétrica a ser utilizada será proveniente da concessionária CELESC, não

havendo maiores necessidades para as atividades, apenas para o escritório. Não ocorrerá

a sobrecarga ou alterações do atendimento já existente.




3) Efluentes Líquidos

A atividade de revenda de gás GLP não faz uso de água e dessa forma não terá a

geração de efluente líquido. O que ocorrerá será apenas o esgoto sanitário proveniente

de banheiros. Como Pinhalzinho não conta com sistema de coleta e tratamento de

esgoto, todo esgoto sanitário gerado será tratado individualmente, por sistema próprio.



MEDIDAS MITIGADORAS: Instalar sistema de tratamento de esgoto sanitário

individual adequado ao empreendimento.

4) Resíduos Sólidos

A geração de resíduos pela atividade é em sua maior parte composta de resíduos

provenientes do escritório (recicláveis) e banheiros. Ambos resíduos serão

encaminhados à coleta pública municipal, sendo o orgânico destinado ao aterro sanitário,

e os recicláveis à coleta seletiva municipal. Como os botijões de gás são retornáveis e

reutilizáveis (são recolhidos pelo fabricante para novo processo de envasamento de gás),

os mesmos não são considerados resíduos gerados pela atividade.


IMPACTO POSITIVO: Encaminhamento dos resíduos recicláveis à coleta seletiva,

reaproveitando-os como matéria-prima, e reutilização dos botijões.


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5) Drenagem Pluvial

A forma de drenagem pluvial será através de caimento do telhado direcionando a

água ao solo. Por se tratar de pequenas áreas com cobertura (apenas o escritório e

banheiros) não há necessidade de direcionamento às galerias de coleta ou outra forma

de direcionamento.




6) Rede Telefônica

A rede instalada no local se mostra suficiente.




7) Gás Canalizado

Não haverá a necessidade de utilização de gás canalizado.




VISÃO GERAL DESTE ITEM:

Não foram identificados aspectos negativos para o item Equipamentos urbanos. A

atividade não vai requerer alterações ou adequações nos equipamentos urbanos

disponíveis, e não ocorrerá sua sobrecarga após o início das atividades do

empreendimento. Quando a infraestrutura disponível se mostrar sobrecarregada,

providenciar adequações.

EQUIPAMENTOS COMUNITÁRIOS

Equipamentos comunitários são serviços prestados pelo poder público ou

privado de uso coletivo. O município de Pinhalzinho conta com infraestruturas

adequadas de educação, saúde e lazer, e algumas destas atividades estão inseridas na

área de influência direta e indireta do empreendimento, como mostra a imagem.

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Figura 7 – Localização dos Equipamentos Comunitários

Fonte: Adaptado de Google Earth, 2016.

As distâncias entre o empreendimento e os equipamentos comunitários variam de 100

metros (Faculdade Horus) a 1.015 metros (Praça central), sendo que mesmo os localizados mais

próximos estão fora de sua área de influência direta.

O empreendimento não necessitará, para seu funcionamento, fazer uso de

equipamentos comunitários de saúde, educação ou lazer. Da mesma forma, a atividade

não impactará os mesmos, ou seja, não terão influência (positiva ou negativa) nestes

equipamentos comunitários identificados na área do entorno.




SISTEMA DE CIRCULAÇÃO E TRANSPORTES

Abrangem-se a seguir as avaliações individuais dos impactos positivos e

negativos que poderão ser causados de diversas formas no sistema de circulação e

transportes:

PLENA GÁS

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1) Geração de Tráfego

A via que passa em frente ao empreendimento, Avenida Brasília, está

caracterizada no Plano diretor como “Via Estrutural, na qual predominam as atividades

comerciais do município e a maior densificação.”, indicada no mapa do sistema viário

do município.

O Plano diretor diretriza que a Macroárea Eixo de Densificação Urbana I (EDU

I), na qual o empreendimento estará inserido, tem como objetivo dar vazão ao trânsito,

de forma a ligar as orientações Norte-Sul e Leste-Oeste da área urbana.

Figura 8 – Mapa do sistema viário

O acesso ao local é considerado fácil e da mesma forma, possui vazão facilitada e

direta através de um dos trevos de acesso ao município.

A movimentação que ocorrerá no local, em função do empreendimento, será de

veículos que venham a fazer uso dos serviços oferecidos pela revenda, bem como

movimento do próprio empreendimento em seus serviços de entrega dos produtos

revendidos a domicílio. Considera-se que esse aumento de fluxo não é considerado

expressivo relativo ao trânsito que já existe, por se tratar de uma via com grande fluxo

de veículos diariamente.




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2) Acessibilidade

A NBR 9050/2015 afirma que todas as edificações devem observar critérios e

parâmetros em suas construções a fim de estarem adaptadas às condições de

acessibilidade, proporcionando às pessoas com limitada mobilidade a possibilidade de

utilização de maneira autônoma, independente e segura das estruturas existentes.

O empreendimento a ser instalado deverá atentar quanto aos requisitos da norma,

como a instalação de passeio adequado, adequação das instalações sanitárias e acesso a

estes locais, sob orientação de profissional habilidade para tal, bem como parecer

favorável do poder público municipal.

Figura 9 – Necessidade de adequação da acessibilidade

IMPACTO NEGATIVO: O local não está adequadamente equipado e preparado para

ser considerado acessível.


MEDIDAS MITIGADORAS: Com auxílio de profissional especializado, adequar-se

quanto aos critérios mínimos estabelecidos na NBR 9050/2015.

3) Estacionamento

O estacionamento interno será usado para os veículos do estabelecimento

(utilizados no transporte dos produtos), e por clientes apenas em casos de compra direta

na revenda, que ocorrerão em menor quantidade e frequência. Serão disponibilizados 4

box de estacionamentos dentro da área do terreno, conforme croqui abaixo. Além dessas

vagas de estacionamento privativas, os clientes poderão utilizar os locais públicos

disponíveis fora da área do empreendimento, localizados na Avenida Brasília.

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IMPACTO POSITIVO: O empreendimento contará com estacionamento interno para

guarda dos veículos próprios (entregas a domicílio), não causando o esgotamento do

estacionamento público.


4) Embarque/Desembarque, Carga/Descarga

Haverá um espaço na área interna, para que ocorra a carga e descarga de produtos

(gás GLP) a serem comercializados, bem como recolhimento de botijões vazios.

Essa atividade não fará uso de vias públicas, dessa forma não causará impacto no

trânsito de veículos e pedestres do local. O horário previsto para descarga de produtos

será em horário comercial da revenda, aproximadamente entre as 08:00 hs e 09:30 hs, e

ocorrerá conforme necessidade de reabastecimento de produtos. Não há necessidade de

local para embarque e desembarque de funcionários ou clientes.


IMPACTO POSITIVO: A descarga de produtos ocorre sem influenciar o entorno ou o

trânsito local, não utilizando área em via pública.


5) Transporte Público

Não haverá necessidade de uso de transporte público, pelos funcionários ou clientes.




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POLUIÇÃO SONORA

O empreendimento ainda não está instalado, dessa forma não será possível avaliar

este item através de medições de ruídos, como preconiza a NBR 10.151 (Acústica -

Avaliação do ruído em áreas habitadas, visando o conforto da comunidade).

Entretanto, pela característica da atividade, a mesma não fará uso de nenhum

equipamento ruidoso, não sendo o local considerado uma fonte emissora de ruído que

venha a influenciar o seu entorno.




POLUIÇÃO ATMOSFÉRICA

O gás GLP que será comercializado pelo empreendimento, possui característica

inflamável, ou seja, pode vir a pegar fogo ou causar explosão em situações de

vazamentos e acúmulo de gás em contato com fontes de ignição.

Entretanto, as emissões provenientes do estabelecimento podem ser consideradas

insignificativas, pois há formas de manuseio e armazenamento adequadas que evitam

esses impactos, sendo preocupantes somente em situações anormais e não cotidianas ou

caso as medidas de precaução não forem adotadas.

Segundo a Norma NBR 15.514/2007, o estabelecimento deverá exibir 2 (duas)

placas em lugares visíveis com os seguintes dizeres: "PERIGO - INFLAMÁVEL" e "É

EXPRESSAMENTE PROIBIDO O USO DE FOGO E DE QUAISQUER

INSTRUMENTOS QUE PRODUZAM FAÍSCAS", bem como deverá possuir no mínimo

3 extintores de incêndio de pó químico seco, devidamente inspecionados e com validade

em dia, com capacidade extintora individual mínima de 20kg do tipo B.

IMPACTO NEGATIVO: O Gás armazenado possui característica inflamável.

IMPACTO POSITIVO: O pátio de abastecimento possui boa ventilação natural

facilitando a dispersão dos vapores e odores, dificultando a formação de uma atmosfera

explosiva ou contaminada. Serão implantadas medidas de precaução adequadas.

MEDIDAS MITIGADORAS: Instalação de placas e extintores conforme norma.

Manusear e armazenar os recipientes de forma adequada e adotar as medidas de

precaução disponíveis, respeitando as distâncias estabelecidas.

ILUMINAÇÃO E VENTILAÇÃO

O empreendimento terá pequenas construções (ex: escritório), sendo a maioria de

sua área útil utilizada a céu aberto, fazendo o aproveitamento da ventilação e a

iluminação natural para suas atividades em conjunto com a iluminação artificial. A

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vizinhança é caracterizada por edificações baixas, terrenos baldios e algumas

residências de pequeno porte, as quais não irão sofrer alteração de sua iluminação e

ventilação em decorrência do empreendimento que ali será instalado.

Figura 10 –Ventilação e iluminação do entorno


IMPACTO POSITIVO: A eificação do empreendimento não trará prejuízos na

iluminação e ventilação dos imóveis lindeiros e edificações circunvizinhas.


SOCIOECONÔMICO

Este aspecto diz respeito à influência que este estabelecimento pode causar tanto

no meio social quanto econômico. Ou seja, é um impacto sentido de forma subjetiva

pelo município e sua população. Acredita-se que haverá uma influência positiva do

empreendimento na prestação de serviços à população em geral, bem como no aspecto

financeiro à economia local.


IMPACTO POSITIVO: Geração de empregos, pagamento de impostos e

movimentação financeira no município.


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7 PROPOSIÇÃO DE MEDIDAS MITIGADORAS E COMPENSATÓRIAS

A seguir apresenta-se um quadro resumo dos aspectos em que foram identificados

impactos negativos e respectivas medidas mitigadoras, e os prazos para que sejam

cumpridas. Os impactos positivos, por não haver necessidade de adoção de medidas de

mitiga-los, pelo contrário, apenas fortalece-los, não foram apresentados no quadro.

Tabela 3 – Resumo das medidas mitigadoras

8 CONCLUSÕES

A partir do diagnóstico realizado e a avaliação dos aspectos que poderiam causar

impacto à vizinhança pelas atividades do Posto Pinhalzinho, conclui-se que:

Serão atendidos os critérios de armazenamento de gás GLP definidos em norma

visando a segurança do local e do seu entorno;

A infraestrutura pública dos equipamentos urbanos disponível é considerada

suficiente e não ocorrerá sua sobrecarga;

Os resíduos sólidos, drenagem pluvial, esgotos domésticos e efluentes líquidos terão

seu gerenciamento de forma adequada;

A iluminação e ventilação da área do entorno e imóveis lindeiros não sofreram

interferências pela edificação do empreendimento;

Quando a infraestrutura disponível se

mostrar sobrecarregada, providenciar

adequações

Conforme

necessidade

Instalar sistema de tratamento de esgoto

sanitário individual e adequado às

atividades

Na instalação do

empreendimento

Geração de tráfego

Carga/ descarga

Estacionamento

AcessibilidadeAdequar-se quanto aos

critériosestabelecidos na NBR 9050/2015

Conforme estipulado

pela prefeitura

Instalação de placas e extintores

conforme Norma NBR

Na instalação do

empreendimento

Manusear e armazenar os recipientes de

forma adequadaSempre

NÃO HÁ

NÃO HÁ

NÃO HÁ

NÃO HÁ

PRAZO

NÃO HÁ

NÃO HÁ

NÃO HÁ

NÃO HÁ

Equipamentos Urbanos

NÃO HÁ

Poluição Atmosférica

Socioeconômico

MEDIDAS MITIGADORASASPECTO

Equipamentos comunitários

Sis

tem

a V

iári

o

Uso e Ocupação do Solo

Adensamento Populacional

Valorização Imobiliária

Áreas de interesse histórico

Iluminação e ventilação

Poluição Sonora

NÃO HÁ

NÃO HÁ

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A avaliação de ruído por profissional habilitado não pôde ser realizada, pois o

estabelecimento ainda não está instalado. Porém as características da atividade não a

classificam como causadora de incômodos à sua vizinhança;

Não ocorrerá alteração no sistema viário;

A acessibilidade do estabelecimento deverá ser adequada quanto aos critérios da

norma 9050/2015;

O empreendimento causa um impacto social e econômico positivo à população e

município de Pinhalzinho.

Portanto, considerando que os impactos de natureza negativa são plenamente

compensados pelas medidas mitigadoras já adotadas ou indicadas como recomendação

neste estudo, conclui-se pela viabilidade técnica/ambiental da instalação do

empreendimento em Pinhalzinho. Não há, nos itens estudados, impactos negativos que

venham a interferir de forma preocupante a área e vizinhança residente do entorno.

Além dos impactos negativos, o estabelecimento traz a Pinhalzinho um impacto

social e econômico positivo, com a oferta de serviços, geração de empregos e

movimentação da economia local, bem como valorização imobiliária da área que virá a

ser instalado e do seu entorno.

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