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ESTUDO DE GERAÇÃO DE TRÁFEGO Empreendimento: Construção comercial CSEI: Centro de Armazenamento e Distribuição Interessado: PHRM Atividades Turísticas e Hoteleiras Ltda. Elaboração: Plana Licenciamento Ambiental Ltda

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ESTUDO DE GERAÇÃO DE TRÁFEGO

Empreendimento: Construção comercial – CSEI: Centro de Armazenamento e Distribuição

Interessado: PHRM Atividades Turísticas e Hoteleiras Ltda.

Elaboração: Plana Licenciamento Ambiental Ltda

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Sumário

1 INTRODUÇÃO................................................................................................................. 3

1.1 Objetivos .................................................................................................................................. 3

1.2 Metodologia e Bibliográfica ..................................................................................................... 3

1.2.1 Contagem Manual ....................................................................................................................... 4

1.2.2 Fator de Pico Hora (FPH) ........................................................................................................... 4

1.2.3 Nível de Serviços .................................................................................................................. 5

2 CARACTERIZAÇÃO BÁSICA DO EMPREENDIMENTO ............................... 9

3 ÁREA DE INFLUÊNCIA DO EMPREENDIMENTO ........................................ 12

3.1 Estudo Viário da Área de Influência do Empreendimento ................................................... 21

3.2 Volumes classificados de tráfego............................................................................................ 26

3.2.1 Grau de Saturação Viária .......................................................................................................... 26

3.2.2 Coleta de Dados e Análise ........................................................................................................ 26

4 RESUMO DOS IMPACTOS DO EMPREENDIMENTO NA REGIÃO ........ 36

5 CONCLUSÃO ................................................................................................................ 38

Anexos Anexo I– Projeto de Implantação

Anexo II – Tabelas: Resultados obtidos pela contagem (Intervalo 15 minutos)

Anexo III – Tabelas: Resultados obtidos pela contagem (Intervalo uma hora)

Anexo IV – CD

Anexo V – Fichas Informativas e IPTU

Anexo VI – Documentos do Empreendedor

Anexo VII – ART

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1 INTRODUÇÃO

A aprovação do Código de Trânsito Brasileiro – CTB (1997) que instituiu a

municipalização do trânsito, e a garantia de verbas específicas nos orçamentos

municipais para o setor, exigiu, em seu artigo 93, a anuência no órgão gestor municipal

na aprovação de empreendimentos impactantes, resultando na necessidade de

elaboração de Relatórios de Impacto de Trânsito por parte desses empreendedores.

O Relatório de Impacto e Trânsito oferece um referencial sobre o impacto

gerado pelo empreendimento permitindo aos técnicos envolvidos, conhecer, avaliar,

quantificar e delimitar o alcance dos impactos gerados pela implantação do

empreendimento no sistema viário. O estudo deve incluir as medidas mitigadoras dos

impactos negativos, necessárias para garantir a qualidade da circulação urbana no local

ou, se for o caso, as medidas compensatórias.

O Estudo de Impacto de Transito, também denomidado RIT, é uma um das

exigências estabelecidas no Decreto Municipal n.º 18.705/201 para a obtenção da

Licença Ambiental Prévia (LP), junto à Secretaria Municipal do Verde, Meio Ambiente

e Desenvolvimento Sustentável, para empreendimentos imobiliários a serem instalados

no Município de Campinas.

1.1 Objetivos

Os objetivos do Relatório de Impacto de Tráfego são:

a) avaliar os impactos gerados pela implantação de um empreendimento no sistema

viário e;

b) propor as medidas mitigadoras e compensatórias necessárias para garantir a

qualidade da circulação de veículos e pedestres no local.

1.2 Metodologia e Bibliográfica

A metodologia utilizada para a elaboração do presente estudo está pautada em

analisar a capacidade viária da região onde se pretende implantar empreendimento, bem

como de acordo com o Manual de Análise de Estudo de Tráfego estabelecido pela

EMDEC, em 10 de janeiro de 2018.

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Para determinar está capacidade viária, foram utilizadas sobretudo, três

metodologias distintas listadas abaixo e poderão ser consultadas e entendidas nos itens

que seguem:

1. Contagem Manual;

2. Fator de Pico Hora (FPH);

3. Highway Capacity Manual.

1.2.1 Contagem Manual

Foi realizada contagem manual, durante três dias, em três perídos distintos

durante duas horas, em intervalos de 15 em 15 minutos.

No período da manhã as contagens se deram entre 07:00 e 09:00; no perído

da tarde entre 11:00 e 13:00; e por fim, no período da noite entre 17:00 e 19:00.

Os períodos escolhidos são os considerados mais críticos e estão de acordo

com o estabelecido no Manual de Análise de Estudo de Tráfego elaborado pela

EMDEC.

1.2.2 Fator de Pico Hora (FPH)

O grau de saturação viária (ou nível de serviço) é calculado pela relação entre

o volume veicular e a capacidade viária, admitindo-se como volume veicular as

seguintes equivalências, conforme dados estabelecidos pelo COTRAN:

Carros de passeio (Ca)= 1

Motos (Mo) = 0,33

Ônibus dois eixos (O2): 2

Caminhão (C2): 2

No Anexo I, serão apresentados para cada um dos pontos escolhidos para

realização das contagens, os valores obtidos bem como os totais equivalentes, de acordo

com a multiplicação dos fatores acima dispostos.

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De acordo com os dados obtidos, será elencado o intervalo de hora, bem como o

intervalo de 15 (quinze) minutos que apresenta o maior pico de veículos durante o dia,

ou seja, os maiores valores totais equivalentes, para cada um dos pontos estabelecidos.

Através destes dados, seguindo sugestão efetuada pela CET, bem como pelo

Manual de Análise de Estudo de Tráfego elaborado pela EMDEC, será calculado o

Fator de Pico Hora (FPH), que consiste na aplicação da seguinte equação:

Equação 1. Cálculo do Fator de Pico Hora (FPH). Fonte: Manual de Análise de Estudo de Tráfego elaborado pela EMDEC.

O resultado encontrado, além de demonstrar o período de uma hora diária cujo o

tráfego é o mais intenção, de acordo com a contagem manual realizada, demonstrará a

necessidade de aprovação ou não da Empresa Municipal de Desenvolvimento de

Campinas S/A – EMDEC.

Caso o Fator Pico Hora encontrado seja menor que 0,75 ficará obrigada a

aprovação da EMDEC, já caso o resultado seja maior que 0,75 ficará desobrigada a

aprovação EMDEC:

FPH < 0,75 - APROVAÇÃO DA EMDEC

FPH > 0,75 – NÃO NECESSÁRIA APROVAÇÃO DA EMDEC

1.2.3 Nível de Serviços

Para a avaliar a capacidade viária foi utilizada, será utilizada como metologia

o conceito de nível de serviço viário definido pelo Highway Capacity Manual, através

do qual o volume veicular medido em seção transversal de vias expressas, indicam uma

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capacidade aproximada de 2.000 autos/hora por faixa de circulação com largura de 3,5

metros.

Estes valores vão diminuindo em função das características geométricas da

via, existência de cruzamentos semaforizados, interferências operacionais de entrada e

saída em garagens, manobras de estacionamento, travessia de pedestres, dentre outros.

Em média, a capacidade viária varia entre 900 e 1.800 autos/hora por faixa de

circulação.

Analisando-se a relação entre o volume veicular e a capacidade viária (V/C),

pode se ter uma ideia das condições de tráfego = Ct, conforme Quadro 1, abaixo

disposto:

Quadro 1. Condições do fluxo veicular de acordo com o nível de serviço. Relação V/C Nível de serviço Condição do fluxo veicular

0,0 – 0,21 A Trânsito livre sem restrição

0,22 – 0,37 B Trânsito livre liberdade de manobras

0,38 – 0,50 C Condições satisfatórias

0,51 – 0,81 D Velocidade diminui e manobras limitadas

0,82 – 0,94 E Trânsito altamente instável, possíveis congestionamentos

0,95 – 1,00 F Colapso do fluxo veicular

A seguir são apresentados os níveis de serviço e as descrições das condições

de operação correspondentes a cada nível de serviço:

NÍVEL A – fluxo livre, concentração bastante reduzida, total liberdade na

escolha da velocidade e total facilidade de ultrapassagens. Conforto e

conveniência: ótimo;

NÍVEL B – fluxo estável, concentração reduzida, há liberdade na escolha da

velocidade e a facilidade de ultrapassagens não é total, embora ainda em nível

muito bom. Conforto e conveniência: bom;

NÍVEL C – fluxo estável, concentração média, há liberdade na escolha da

velocidade e a facilidade de ultrapassagens é relativamente prejudicada pela

presença dos outros veículos. Conforto e conveniência: regular;

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NÍVEL D – próximo do fluxo instável, concentração alta, reduzida liberdade na

escolha da velocidade e grande dificuldade de ultrapassagens. Conforto e

conveniência: ruim;

NÍVEL E – fluxo instável, concentração extremamente alta, nenhuma liberdade

na escolha da velocidade e as manobras para mudanças de faixas somente são

possíveis se forçadas. Conforto e conveniência: péssimo;

NÍVEL F – fluxo forçado, concentração altíssima, velocidades bastante

reduzidas e frequentes paradas de longa duração, manobras para mudança de

faixas somente são possíveis se forçadas e contando com a colaboração de outro

motorista. Conforto e conveniência: inaceitável.

Os cálculos do nível de serviço será calculado utilizando a seguinte fórmula:

Equação 2. Cálculo da Capacidade de tráfego.

Ct = Vn/C

Ct = Capaciade de Tráfego

Vn = Volume da Demanda

C = Capacidade das Vias

A Capaciade de Tráfego (Ct) trata-se da capacidade futura da via de absorver o

tráfego após implantação do empreendimento objeto do presente estudo. De acordo com

o resultado obtivo, o nível do serviço será classificado de acordo com o Quadro 1,

acima disposto.

Antes do cálculo do Volume da Demanda, passaremos para a próxima variável,

a Capacidade das Vias. Como os valores obtidos no Volume da Demanda será para cada

um dos sentidos, o cálculo da variável C – Capacidade das Vias, deverá ser de acordo

com cada uma das vias.

Para o cálculo da próxima variável que será o Volume da Demanda (Vn),

utilizaremos a hora de pico, já realizada a quivalencia, no intervalo de uma hora,

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utilizada para calcular o FPH (Va), acrescentando a demanda que o empreendimento em

estudo irá gerar (Dn):

Equação 3. Cálculo do Volume Total.

Vn = Va + Dn

Vn = Volume da Demanda

Va = Volume Hora Pico

Dn = Acréscimo da Demanda

O Acréscimo de Demanda (Dn) é o valor estabelecido pelo aumento de fluxo

decorrente da geração de viagens causadas pela implantação do empreendimento. No

caso, utilizaremos os dados obtidos através do “Manual de Procedimentos para o

Tratamento de Pólos Geradores de Tráfego”, emitido em dezembro de 2001, pela

Departamento Nacional de Trânsito – DENATRAN, que consiste na análise da Área

Construída Computável (Acp) do empreendimento.

Considera-se Área Construída Computável (Acp) a área total do

empreendimento com subtração da área de garagem e da área de ático e de caixas

d’água. Para O caso do empreendimento em questão, utiliza-se a seguinte fórmula para

calcular o Acréscimo de Demanda (Dn):

Equação 4. Cálculo do Acréscimo de Demanda.

Dn = 257,5 + 0,0387 Acp

Dn = Acréscimo da Demanda

Acp = Área Construída Computável

Demonstrado tais cálculos, chegamos em uma estimativa do valor da

Capacidade de Tráfego das vias, para o cenário futuro após a implantação do

empreendimento em análise, bem como classificar os níveis de serviços descritos ao

início do presente item.

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Feito todos os cálculos encerra-se a análise para o empreendimento em

questão, ficando pendente apenas a conclusão de acordo com os dados obtidos.

2 CARACTERIZAÇÃO BÁSICA DA ÁREA

O empreendimento pretendido trata-se de empreendimentos institucional – CSEI

BG, cuja a atividade será um centro de distribuição e armazenamento a ser implantada

na Rodovia Professor Zeferino Vaz, n.º 117 (km 08) no bairro Chácara Recreio Barão,

no Município de Campinas.

Imagem 1 - Localização e delimitação da área de estudo. Fonte: Novo Zoneamento Online de Campinas:

https://zoneamento.campinas.sp.gov.br/.

Atualmente, a área destinada à implantação do empreendimento encontra-se

ocupada por comércio do ramo hoteleiro.

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O lote, segundo novo Plano Diretor (Lei Complementar n.º 189/2018), está

localizado na Macrozona de Estruturação Urbana, especificamente da Área de

Planejamento e Gestão (APG) Barão Geraldo, e na Unidade Territorial Basica (UTB)

EU 17.

A Macrozona de Estruturação Urbana, segundo a Lei Complementar n.º 189, de

08 de janeiro de 2018: “abrange região situada integralmente no perímetro urbano,

possui áreas reconhecidamente consolidadas e outras em fase de consolidação” (art. 5º;

inciso II), e encontra-se inserida na Bacia Hidrográfica do Ribeirão Anhumas,

Microbacia do Ribeirão das Pedras.

De acordo com a nova legislação urbanística, Lei Complementar n.º 208, de 20

de dezembro de 2018, o zoneamento agora incidente da região é a Zona de Atividade

Economica - ZAE-C BG, que conforme artigo 139, inciso VII, da citada Lei

Complementar, trata-se de “zona de interesse estratégico para desenvolvimento de

atividade econômica, admitindo-se usos não residenciais de baixa, média e alta

incomodidade”.

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Imagem 2 – Zoneamento estabelecido pela legislação urbanística de acordo com o sítio online da PMC. Fonte: Novo Zoneamento Online: https://zoneamento.campinas.sp.gov.br/.

3 CARACTERIZAÇÃO BÁSICA DO EMPREENDIMENTO

Conforme Projeto Simplificado que se pretende implantar o empreendimento

comercial trata-se de centro de distribuição e armazenamento, com dois galpões, o

Galpão A, contará com 07 módulos e o Galpão B com 08 módulos além das áreas

comuns tais como portarias, reservatório de água, entre outras.

O empreendimento contará com área construída de 13.446,96 metros quadrados

e um total de 125 vagas, sendo 120 vagas destinadas para os galpões e cinco vagas

destinadas para visitantes.

O Projeto Simplificado poderá ser consultado no Anexo I do presente estudo e,

abaixo poderá ser consultado quadro resumo de áreas:

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Quadro 2. Resumo de Áreas de acordo com Projeto Simplificado

4 ÁREA DE INFLUÊNCIA DO EMPREENDIMENTO

As análises apresentadas a seguir têm como principal objetivo detalhar as

condições apresentadas próximas ao local do empreendimento, visando analisar a

viabilidade do empreendimento pretendido para a região onde se pretende instalá-lo.

As condições aqui apresentadas têm como base vistorias realizadas na região de

implantação do empreendimento e em imagens aéreas. Para caracterizar o uso e

ocupação do solo no entorno da área do empreendimento, foram considerados aspectos

relativos à urbanização e ao tipo do empreendimentos implantados próximos à área

destinada em estudo.

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A Imagem 3, abaixo disposta, demonstra que o lote está inserido em uma área do

Município bem articulada em trajetos, e ainda que o local especificamente onde se

presente implantar o empreendimento, encontra-se altamente urbanizado e adensado.

Imagem 3 - Imagem de satélite do lote em estudo, em escala 1:1.000.

4.1 PRINCIPAL EIXO DE ACESSO

O principal e exclusivo acesso ao lote em estudo se dá através da maginal da

Rodovia Professor Zeferino Vaz, mesmo para quem vem sentindo Campinas, havendo

necessidade de retornar através da alça de acesso da Rua Dr. Eduardo Pereira de

Almeida, conforme imagens abaixo dispostas.

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Imagem 4 - Imagem de satélite do lote em estudo, com a indicação do principal acesso. Em vermelho a

Rodovia Professor Zeferino Vaz e em azul a marginal que dá acesso a área em estudo.

Imagem 5 - Imagem de satélite do lote em estudo, com a indicação do retorno através do principal acesso. Em vermelho a Rodovia Professor Zeferino Vaz.

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4.2 USO E OCUPAÇÃO DO ENTORNO

Com base nas imagens aéreas e visitas ao local, bem como com a elaboração do

Mapa de Uso e Ocupação do Solo da Área de Influência, concluiu-se que a região é

ocupada predominantemente por residências unifamiliares, industrias, comércios, áreas

verdes, áreas agrícolas e áreas livres. Nas imagens abaixo, ficam registrados alguns

tipos de estabelecimentos identificados na região.

Imagem 5. Ocupações unifamiliares na área de influência.

Imagem 6. Ocupação institucional – escola estadual encontrada AI.

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Imagem 7. Área pública de lazer - praça.

Imagem 8. Áreas livres, ou seja, ainda não empreendidas na Área de Influência.

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Imagem 9. Barracões industriais na AI.

Imagem 10. Rua basicamente toda ocupada por barracões industriais e comércios de médio e grande

porte.

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Imagem 11. Loteamento fechado encontrado na AI.

Imagem 12. Áreas verdes da Área de Influência do empreendimento.

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Como pode ser notado através das fotos presentes neste relatório a região onde

está localizada a área de estudo apresenta utrbanizada e com uma predominância de

residências unifamiliares, seguido de usos públicos e áreas institucionais.

Há também em menor incidência algumas ocorrências de industrias e comércios.

Vale ressaltar que as industriais e barracões se dão especialmente nas áreas marginais da

Rodovia Professor Zeferino Vaz, onde se presente implantar o empreendimento em

estudo.

Sendo assim, tratar-se de local totalmente antropizado, mas em decorrência da

presença do cursos d’água, da Mata Santa Genebra, importante Unidade de

Conservação de Proteção Integral no Município, bem como de áreas ainda agrícolas,

não empreendidas, a região apresenta áreas verdes e fragmento de vegetação nativa.

Vale ressaltar que dado o zoneamento local, fica proibida a ocupação

habitacional multifamiliar vertical. Dado tal fato, não foi verificado nenhum

empreendimento desta tipologia de uso.

Dessa forma, para conceituar a caracterização do uso e ocupação do solo da

região foi elaborado um Mapa Temático de Uso e Ocupação do Solo, com as seguintes

categorias de maior incidência, que são elas:

- Uso Comercial e Industrial;

- Uso Institucional e Público;

- Área livre de ocupação;

- Uso Misto;

- Residencial Unifamiliar;

- Área Verde.

A seguir, será apresentado o citado Mapa Temático do Uso e Ocupação no

entorno do empreendimento em estudo.

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Legenda

Uso e Ocupação do SoloESCALA 1:200

R. Rafael Andrade Duarte, 266

Campinas-SP, CEP: 13092-180

Telefone: (19) 3237-8344

[email protected]

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plana

09/12/2019

0101

Uso residencial

Área comercial / industrial

Área Verde

Uso agrícola

Área de Uso Misto

Área Livre

Uso institucional

Área Diretamente Afetada

Área de Influência (500 metros)

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4.3 Estudo Viário da Área de Influência do Empreendimento

O Local pretendido para a implantação do empreendimento é tratado como a

região do distrito de Barão Geraldo, em Campinas. O acesso à região em questão é feito,

majoritariamente, através da Rodovia Professor Zeferino Vaz, sentido contrário ao

Município de Campinas, ou seja, sentindo Paulinia/Sumaré.

A Rodovia Professor Zeferino Vaz é oficialmente um dos trechos da SP-332,

também conhecida como Rodovia Campinas-Paulínia ou Tapetão. Com extenção de 81

quilômetros, a Rodovia totalmente duplicada com duas faixas em cada pista, ou seja, em

cada um dos sentidos, exceto no trecho entre Campinas e Barão Geraldo, trecho em

estudo, que apresenta três faixas por pista, possui intenso tráfego, fazendo a ligação

entre as zonas urbanas de Campinas e Cosmópolis.

Tal Rodovia é conhecida principalmente por fazer a ligação entre o centro de

Campinas com o distrito de Barão Geraldo, a Universidade Estadual de Campinas -

UNICAMP, a Pontifícia Universidade Católica de Campinas (Campus I) – PUCAMP e

o polo petroquímico de Paulínia (que conta com importantes indústrias como Replan,

Rhodia, Shell, entre outras).

O trecho Campinas-Barão Geraldo é composto por três faixas de rolamento em

cada sentido; é um trecho com alto índice de tráfego de veículos e ao longo dele existem

várias empresas, como a Arcor Biscoitos (antiga Campineira), em frente a área de

estudo, Empresa Farmacêutica Medley e Equipesca, entre outras, e o Santuário de

Nossa Senhora Desatadora dos Nós no km 112, sentido Barão Geraldo.

Conforme apresentado no item anterior deste Estudo de Tráfego, a principal

ocorrência de ocupação na área de influência do empreendimento em questão é a de

unidades habitacionais unifamiliares nas imediações do empreendimento, ou seja, casas

e sobrados como grande margem de ocupantes dos lotes e terrenos da região, e

galpões/barracões industruais.

As unidades residências multifamiliares não são permitidas na região seja pela

legislação anterior seja pela nova revisão, sendo assim, não foi encontrada tal tipologia

de uso na Área de Influência do empreendimento em estudo.

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Trata-se de uma região adensada, mas ainda com a ocorrência de vários vazios

urbanos, áreas agrícolas, áreas livres ainda não empreendidas e fragmentos de vegetação

nativa, especialmente em decorrência da proximidade com a Unidade de Conservação

de Proteção Integral denominada de ARIE Santa Genebra.

A região como um todo apresenta um volume de tráfego intenso. Contudo, a

intensidade do tráfego não se configura em congestionamentos de relevância ou grandes

lentidões em nenhum ponto específico das imediações do empreendimento.

As condições viárias apresentadas pelas vias de acesso ao empreendimento

apresentaram resultado satisfatório, enquanto as vias presentes nas imediações

apresentaram necessidades de melhorias, segundo levantamento realizado em campo.

A seguir, serão apresentadas imagens que ilustram as condições viárias da região

pretendida para a instalação do empreendimento:

Imagem 14. Sinalização horizontal em frente ao empreendimento na Rodovia Professor

Zeferino Vaz.

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Imagem 15. Marginal da Rodovia Professor Zeferino Vaz que dá acesso ao lote em estudo, ou

seja, que dará acesso ao futuro centro de distribuição e armazenamento.

Imagem 16. Alça de acesso onde será relizado o retorno para o empreendimento – sentindo

contrário do empreendimento.

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Imagem 17. Alça de acesso onde será relizado o retorno para o empreendimento – sentindo

empreendimento.

Imagem 18. Acesso a alça que fará o retorno para o empreendimento – Rodovia Professor

Zeferino Vaz, sentido contrário ao empreendimento.

As visitas feitas ao local pretendido para a instalação do empreendimento, bem

como as imagens mostradas anteriormente, comprovam que as imediações do

empreendimento em questão apresentam condições viárias satisfatórias, bem como

sinalização adequada na grande maioria das vias. A seguir, será apresentado mapa com

as principais vias de acesso ao empreendimento.

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Legenda

Vias de AcessoSEM ESCALA

ESTUDO DE TRÁFEGO

Rua Rafael Andrade Duarte, 266

Nova Campinas - Campinas-SP,

CEP: 13092-180

Telefone: (19) 3237-8344

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plana

09/12/2019

Rodovia Professor Zeferino Vaz

Rodovia Professor Zeferino Vaz

- Sentido Campinas

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4.4 Volumes classificados de tráfego

4.4.1 Grau de Saturação Viária

Conforme disposto na metodologia do presente estudo, o grau de saturação das

vias foi calculado através da contagem manual, aplicação das equivalências e

classificação de acordo com o Fator de Pico Hora (FPH), estabelecido pelo Manual de

Análise de Estudo de Tráfico elaborado pela EMDEC.

Esse estudo dedicou-se a movimentação veicular de trechos das principais vias

de acesso à região onde será implantado o empreendimento, especialmente a Rodovia

Professor Zeferino Vaz e na Avenida Doutor Eduardo Pereira de Almeida, onde forma-

se uma espécie de “alça de acesso”, já que trata-se do único e exclusivo acesso ao

empreendimento, já que mesmo para quem sentido Paulinia – Campinas deverá realizar

o retorno na alça e acessar a faixa da Rodovia Professor Zeferino Vaz, sentido

empreendimento.

Vale ressaltar que não existe qualquer outro tipo de acesso ao empreendimento

em estudo, se não pelo Ponto escolhido para realização das contagens.

4.4.2 Coleta de Dados e Análise

As coletas foram realizadas manualmente, em três dias durante três períodos

distintos, períodos estes, de manhã das 07:00 às 09:00; durante atarde das 11:00 às

13:00; e no período da noite das 17:00 às 19:00. As contagens se deram em intervalos

de 15 (quinze) minutos, conforme dita o Manual.

Os três dias escolhidos para a contagem foram nos dias 07, 11 e 18 de novembro

de 2019, (quinta, e segundas-feira, respectivamente). Já o ponto de contagem foi

escolhido estrategicamente já que trata-se do único acesso ao empreendimento e que

poderá sofrer alteração com a futura demanda de entrada e saída do empreendimento

após sua implantação.

A análise das vias de acesso e níveis de serviços ao empreendimento foi

elaborada em duas etapas, na primeira etapa consideramos apenas o fluxo existente de

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acordo com os dados coletados e equivalências, encontrando a hora pico em intervalos

de 15 (quinze) minutos e 01 (uma) hora, bem como o Fator de Pico Hora (FPH). Esta

etapa será apresentada no Anexo II, bem como nos próximos itens do presente estudo.

Já na segunda etapa através do intervalo de pico encontrado para uma hora,

somamos o fluxo existente mais a estimativa do aumento do número de automóveis que

o empreendimento atrairá, de acordo com a área construída computada, encontrada

conforme fómula apresentada no item metodologia. Esta etapa será apresentada mais

adiante do presente estudo.

Conforme explicado anteriormente, a segunda etapa de análise, através dos

dados obtidos, será avaliada da capacidade viária, utilizando o conceito de nível de

serviço viário definido pelo Highway Capacity Manual, através do qual o volume

veicular medido em seção transversal de vias expressas, indicam uma capacidade

aproximada de 2.000 autos/hora por faixa de circulação com largura de 3,5 metros.

Estes valores vão diminuindo em função das características geométricas da via,

existência de cruzamentos semaforizados, interferências operacionais de entrada e saída

em garagens, manobras de estacionamento, travesia de pedestres, dentre outros,

situando-se em média entre 900 e 1.800 autos/hora por faixa de circulação.

Passamos ao estudo do ponto de contagem conforme mostra o Croqui de

Localização a seguir:

PONTO DE CONTAGEM:

Alça de acesso: Rodovia Professor Zeferino Vaz;

Avenida Doutor Eduardo Pereira de Almeida.

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Legenda

Pontos de ContagemESCALA 1:600

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09/12/2019

0101

Ponto 1

SEM ESCALA

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4.4.2.1 Primeira etapa

Na primeira etapa, os dados coletados foram tabelados conforme determinado no

Anexo II, do Manual de Análise de Estudo de Trânsito da EMDEC, e fará parte

integrante do presente estudo como Anexo II.

Cumpre-nos esclarecer que, no Anexo II, foram apresentadas as análises dos três

dias, coletados no ponto nos três períodos, em intervalos de 15 minutos, bem como os

cáculos após realizada equivalência, com destaque para os horários de pico de cada um

dos dias.

Anexo II, Estão sendo apresentados também, os resultados por hora, que

consiste basicamente na somatória dos resultados encontrados para intervalo de 15

minutos.

Conforme já adiantado anteriormente, as contagens se deram em apenas um

ponto estrategicamente escolhido, já que trata-se do único acesso ao empreendimento e

que poderá sofrer alteração com a futura demanda de entrada e saída do

empreendimento após sua implantação.

Já no Anexo III, foram apresentadas as tabelas por dia de contagem, com todos

os sentidos, para fins de comparação para os três dias, no ponto de contagem. Também

estão sendo apresentados os intervalos de 15 minutos e os intervalos de 01 (uma) hora,

com destaque para os horários de pico de cada um dos dias.

O cálculo do Fator de Pico Hora (FPH), calculo obrigatório pelo Manual da

EMDEC, será calculado no próximo item, de acordo com os dados destacados no

Anexo II e Anexo III, para o dia de maior intensidade de tráfego para o ponto estudado.

4.4.2.2 Segunda etapa

A partir dos dados destacados no Anexo II e Anexo III, bem como equações

descritas na metodologia, chegamos nos dados utilizados para analisar as vias em cada

um dos pontos, nos termos que seguem:

ÁREA CONSTRUÍDA COMPUTÁVEL (Acp)

Acp = 13.446,96 m²

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ACRÉSCIMO DE DEMANDA (Dn)

Dn = 257,5 + 0,0387 Acp = 257,5 + 0,0387 x 13.446,96 = 778

VOLUME DEMANDA (Vn)

Vn = Va + Dn

Vn = Va + 778

Sendo que Va = Volume Hora Pico encontrada no Anexo III.

PONTO ESTUDADO

Imagem 19. Ponto 1 – Croqui de Localização – Pontos de Contagem.

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SENTIDO 1.1

CAPACIDADE DA VIA

SENTIDO 1.1 – Por tratar-se de trecho com condições viárias satisfatórias, e por tratar-se de

rodovia sem qualquer limitador de velocidade, foi considerado 2.000 autos/hora por faixa de

rolamento, sendo três faixas, temos que: C1.1 = 6.000 autos/hora.

-MAIOR VOLUME ENCONTRADO: dia 18.11.2019 (segunda-feira): INTERVALO

POR HORA: período de maior volume : das 17h00 às 18h00 com um total de 4.205

veículos (total equivalente = 4.451); INTERVALO DE 15 MINUTOS: das 17h15 às

17h30 com um total de 1.115 veículos (total equivalente = 1.179).

SITUAÇÃO ATUAL

Seguindo a metodologia passamos para o cálculo da Capacidade de Transito

atual da via, será possível determinar a Capacidade de Transito atual da via por hora,

dividindo o valor encontrado pelo número de horas que as contagens foram realizadas:

Ct = Va / C = 4.205 / 6.000 = 0,70

Analisando as condições do tráfego futuro, e considerando que a Ct calculada

para a situação de tráfego em horário de pico (pior situação) temos que o valor

encontrado fica entre 0,51 – 0,81 classificando o ponto como nível de serviço “D” que

se caracteriza em “VELOCIDADE DIMINUI E MANOBRAS LIMITADAS”.

SITUAÇÃO FUTURA

Para determinar a situação futura, soma-se a demanda do futuro empreendimento

a contagem obtida para uma hora:

Vn = (Va + Dn) = (4205 + 778) = 4.983

Continuando os cálculos de acordo com a metodologia:

Ct = Vn / C = 4.983 / 6.000 = 0,83

Analisando as condições do tráfego futuro, e considerando que a Ct calculada

para a situação de tráfego em horário de pico (pior situação) temos que o valor

encontrado fica entre 0,82 – 0,94, classificando o ponto como nível de serviço “E” que

se caracteriza em “TRÂNSITO ALTAMENTE INSTÁVEL – POSSÍVEIS

CONGESTIONAMENTOS”.

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SENTIDO 1.2

CAPACIDADE DA VIA

SENTIDO 1.2 – Por tratar-se de trecho com condições viárias satisfatórias, e por tratar-se de via

com cruzamento, diminuindo assim a velocidade, foi considerado 1.800 autos/hora por faixa de

rolamento, sendo uma faixa, temos que: C1.2 = 1.800 autos/hora.

-MAIOR VOLUME ENCONTRADO: dia 07.11.2019 (quinta-feira): INTERVALO

POR HORA: período de maior volume : das 17h30 às 18h30 com um total de 359

veículos (total equivalente = 373); INTERVALO DE 15 MINUTOS: das 18h00 às

18h15 com um total de 103 veículos (total equivalente = 111).

SITUAÇÃO ATUAL

Seguindo a metodologia passamos para o cálculo da Capacidade de Transito

atual da via, será possível determinar a Capacidade de Transito atual da via por hora,

dividindo o valor encontrado pelo número de horas que as contagens foram realizadas:

Ct = Va / C = 359 / 1.800 = 0,20

Analisando as condições do tráfego futuro, e considerando que a Ct calculada

para a situação de tráfego em horário de pico (pior situação) temos que o valor

encontrado fica entre 0,0 – 0,21 classificando o ponto como nível de serviço “A” que se

caracteriza em “TRÂNSITO LIVRE SEM RESTRIÇÕES”.

SITUAÇÃO FUTURA

Para determinar a situação futura, soma-se a demanda do futuro empreendimento

a contagem obtida para uma hora:

Vn = (Va + Dn) = (359 + 778) = 1.137

Continuando os cálculos de acordo com a metodologia:

Ct = Vn / C = 1.137 / 1.800 = 0,63

Analisando as condições do tráfego futuro, e considerando que a Ct calculada

para a situação de tráfego em horário de pico (pior situação) temos que o valor

encontrado fica entre 0,51 – 0,81 classificando o ponto como nível de serviço “D” que

se caracteriza em “VELOCIDADE DIMINUI E MANOBRAS LIMITADAS”.

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SENTIDO 1.3

CAPACIDADE DA VIA

SENTIDO 1.3 – – Por tratar-se de trecho com condições viárias satisfatórias, e por tratar-se de

rodovia sem qualquer limitador de velocidade, foi considerado 2.000 autos/hora por faixa de

rolamento, sendo três faixas, temos que: C1.3 = 6.000 autos/hora.

-MAIOR VOLUME ENCONTRADO: dia 07.11.2019 (quinta-feira): INTERVALO

POR HORA: período de maior volume : das 17h30 às 18h30 com um total de 4.186

veículos (total equivalente = 4.534); INTERVALO DE 15 MINUTOS: das 17h45 às

18h00 com um total de 1.131 veículos (total equivalente = 1.195).

SITUAÇÃO ATUAL

Seguindo a metodologia passamos para o cálculo da Capacidade de Transito

atual da via, será possível determinar a Capacidade de Transito atual da via por hora,

dividindo o valor encontrado pelo número de horas que as contagens foram realizadas:

Ct = Va / C = 4.186 / 6.000 = 0,70

Analisando as condições do tráfego futuro, e considerando que a Ct calculada

para a situação de tráfego em horário de pico (pior situação) temos que o valor

encontrado fica entre 0,51 – 0,81 classificando o ponto como nível de serviço “D” que

se caracteriza em “VELOCIDADE DIMINUI E MANOBRAS LIMITADAS”.

SITUAÇÃO FUTURA

Para determinar a situação futura, soma-se a demanda do futuro empreendimento

a contagem obtida para uma hora:

Vn = (Va + Dn) = (4.186 + 778) = 4.964

Continuando os cálculos de acordo com a metodologia:

Ct = Vn / C = 4.964 / 6.000 = 0,83

Analisando as condições do tráfego futuro, e considerando que a Ct calculada

para a situação de tráfego em horário de pico (pior situação) temos que o valor

encontrado fica entre 0,82 – 0,94, classificando o ponto como nível de serviço “E” que

se caracteriza em “TRÂNSITO ALTAMENTE INSTÁVEL – POSSÍVEIS

CONGESTIONAMENTOS”.

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SENTIDO 1.4

CAPACIDADE DA VIA

SENTIDO 1.4 – Por tratar-se de trecho com condições viárias satisfatórias, e por tratar-se de via

com cruzamento, diminuindo assim a velocidade, foi considerado 1.800 autos/hora por faixa de

rolamento, sendo uma faixa, temos que: C1.4 = 1.800 autos/hora.

-MAIOR VOLUME ENCONTRADO: dia 07.11.2019 (quinta-feira): INTERVALO

POR HORA: período de maior volume : das 07h00 às 08h00 com um total de 909

veículos (total equivalente = 936); INTERVALO DE 15 MINUTOS: das 07h15 às

07h30 com um total de 268 veículos (total equivalente = 262).

SITUAÇÃO ATUAL

Seguindo a metodologia passamos para o cálculo da Capacidade de Transito

atual da via, será possível determinar a Capacidade de Transito atual da via por hora,

dividindo o valor encontrado pelo número de horas que as contagens foram realizadas:

Ct = Va / C = 909 / 1.800 = 0,51

Analisando as condições do tráfego futuro, e considerando que a Ct calculada

para a situação de tráfego em horário de pico (pior situação) temos que o valor

encontrado fica entre 0,51 – 0,81 classificando o ponto como nível de serviço “D” que

se caracteriza em “VELOCIDADE DIMINUI E MANOBRAS LIMITADAS”.

SITUAÇÃO FUTURA

Para determinar a situação futura, soma-se a demanda do futuro empreendimento

a contagem obtida para uma hora:

Vn = (Va + Dn) = (909 + 778) = 1.687

Continuando os cálculos de acordo com a metodologia:

Ct = Vn / C = 1.687 / 1.800 = 0,94

Analisando as condições do tráfego futuro, e considerando que a Ct calculada

para a situação de tráfego em horário de pico (pior situação) temos que o valor

encontrado fica entre 0,82 – 0,94, classificando o ponto como nível de serviço “E” que

se caracteriza em “TRÂNSITO ALTAMENTE INSTÁVEL – POSSÍVEIS

CONGESTIONAMENTOS”.

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4.4.2.3 FATOR PICO HORA (FPH)

O Fator Pico Hora foi calculado para cada um dos sentidos contados, conforme

os itens abaixo:

SENTIDO 1.1

-MAIOR VOLUME ENCONTRADO: dia 18.11.2019 (segunda-feira):

INTERVALO POR HORA: período de maior volume : das 17h00 às 18h00 com um

total de 4.205 veículos (total equivalente = 4.451);

INTERVALO DE 15 MINUTOS: das 17h15 às 17h30 com um total de 1.115 veículos

(total equivalente = 1.179).

FPH = Volume Hora Pico / (4 x Volume Pico – 15 min)

FPH = 4.205 / (4 x 1.115) = 0,94

Como 0,94 > 0,75 – Não será necessária aprovação da EMDEC

SENTIDO 1.2

-MAIOR VOLUME ENCONTRADO: dia 07.11.2019 (quinta-feira):

INTERVALO POR HORA: período de maior volume : das 17h30 às 18h30 com um

total de 359 veículos (total equivalente = 373);

INTERVALO DE 15 MINUTOS: das 18h00 às 18h15 com um total de 103 veículos

(total equivalente = 111).

FPH = Volume Hora Pico / (4 x Volume Pico – 15 min)

FPH = 359 / (4 x 103) = 0,87

Como 0,87 > 0,75 – Não será necessária aprovação da EMDEC

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SENTIDO 1.3

-MAIOR VOLUME ENCONTRADO: dia 07.11.2019 (quinta-feira):

INTERVALO POR HORA: período de maior volume : das 17h30 às 18h30 com um

total de 4.186 veículos (total equivalente = 4.534);

INTERVALO DE 15 MINUTOS: das 17h45 às 18h00 com um total de 1.131 veículos

(total equivalente = 1.195).

FPH = Volume Hora Pico / (4 x Volume Pico – 15 min)

FPH = 4.534 / (4 x 1.131) = 1,00

Como 1,00 > 0,75 – Não será necessária aprovação da EMDEC

SENTIDO 1.4

-MAIOR VOLUME ENCONTRADO: dia 07.11.2019 (quinta-feira):

INTERVALO POR HORA: período de maior volume : das 07h00 às 08h00 com um

total de 909 veículos (total equivalente = 936);

INTERVALO DE 15 MINUTOS: das 07h15 às 07h30 com um total de 268 veículos

(total equivalente = 262).

FPH = Volume Hora Pico / (4 x Volume Pico – 15 min)

FPH = 909 / (4 x 268) = 0,85

Como 0,85 > 0,75 – Não será necessária aprovação da EMDEC

5 RESUMO DOS IMPACTOS DO EMPREENDIMENTO NA REGIÃO

Verificou-se, através dos cálculos apresentados no item anterior, qual a condição

de tráfego e nível de serviço apresentado no principal ponto de acesso ao

empreendimento proposto.

Notadamente, trata-se de uma região com fluxo veicular médio ao longo do dia e

com condições viárias compatíveis ao tráfego local, sendo assim, durante todo o período

de vistorias em campo, fora verificados poucos pontos de lentidão e nenhum

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congestionamento nos pontos analisados. Além disso verificou boa condição semafórica

e com a sinalização devidamente implantada na maioria dos pontos vistoriados.

Com a projeção da Geração de Viagens pela implantação do empreendimento e

somando este acréscimo aos cálculos de níveis de serviço, verificou-se que todos os

pontos estudados foram classificados abaixaram um nível de serviço após implantação

do empreendimento, conforme quadro abaixo disposto:

Quadro 3. Comparação dos níveis de serviços atuais e do nível de serviço futuro encontrado.

SENTIDO NÍVEL DE SERVIÇO ATUAL NÍVEL DE SERVIÇO FUTURO

1.1. D E

1.2. A D

1.3. D E

1.4. D E

Conforme é possível notar o pior nível de serviço encontrado, em três dos quatro

sentidos, foi o nível “E” que se caracteriza em “TRÂNSITO ALTAMENTE

INSTÁVEL – POSSÍVEIS CONGESTIONAMENTOS” que é descrito como “fluxo

instável, concentração extremamente alta, nenhuma liberdade na escolha da velocidade

e as manobras para mudanças de faixas somente são possíveis se forçadas. Conforto e

conveniência: péssimo”.

Sendo assim, de acordo com a metodologia utilizada para a elaboração deste

Relatório de Impacto de Tráfego, considera-se que a implantação do empreendimento

está de acordo com a legislação urbanística presente no local e, portanto, é adequada.

Concluímos que, a condição viária apresentada pela maioria dos pontos estudados é

adequada e embora tenha tenhamos aumento no nível de serviço encontrado, este

aumento não será significativo e não causará impactos significativos na região.

Por fim, ressalta-se que para evitar maiores impactos, o acesso principal e as vias

de entrada e saída do empreendimento deverão ser adaptados de acordo com a

legislação municipal, quanto à faixas de aceleração e desaceleração, ângulo mínimo das

curvas, entre outros, visando evitar qualquer prejuízo à via em que pretende-se a

instalação do empreendimento.

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6 CONCLUSÃO

Considerando os valores encontrados para capacidade viária de todos os pontos

estudados, tanto para situação atual como para a futura, as condições ficam dentro do

esperado, embora com um aumento na demanda, mostrando que o empreendimento

apesar de aumentar o fluxo do tráfego local, não deverá causar transtornos ou geração

de tráfego intenso nas vias estudadas, fato que se comprova pelos resultados das

projeções de níveis de serviço dessas vias após a implantação do empreendimento.

Levando-se em consideração todos os fatores apresentados neste Estudo de

Tráfego, concluímos que empreendimento não prevê impactos no sentido de prejudicar

a articulação do sistema viário da região, uma vez que as diretrizes para Polos

Geradores de Tráfegos traçadas pela EMDEC serão cumpridas vide aprovação de

Projeto.

7. RESPONSABILIDADE TÉCNICA

Este Estudo de Tráfego elaborado para atender as exigências da Secretaria

Municipal do Verde e Desenvolvimento Sustentável para o licenciamento de

empreendimentos imobiliários, visando a autorização para instalação de

Empreendimento Habitacional junto à EMDEC é de responsabilidade da Engenheira

Silvia Bastos Rittner, CREA 0682354562.

Silvia Bastos Rittner CREA 0682354562

ART 28027230191574657