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FACULDADES METROPOLITANAS UNIDAS CAMPUS LIBERDADE SÃO PAULO 2014.

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Apresentao do PowerPoint

FACULDADES METROPOLITANAS UNIDASCAMPUS LIBERDADE

SO PAULO 2014.

Apresentao banca examinadora do centro universitrio das Faculdades Metropolitanas Unidas. Estudo de caso na cidade Aailndia no Estado Maranho, como exigncia parcial para aprovao do Projeto Integrado no 4. Semestre do curso Gesto Ambiental.

FACULDADES METROPOLITANAS UNIDASCAMPUS LIBERDADE

SO PAULO 2014.

DocentesANA LUCIA G. SPINOLA TECNOLOGIAS DE GESTO AMBIENTALELIANE BRAGA EMPREENDEDORISMO SOCOAMBIENTALELISANGELA R. RODRIGUES AGROECOLOGIAKELY C. MELO AVALIAO DE IMPACTO AMBIENTALSRGIO DAMIATI SISTEMA DE GESTO AMBIENTALFACULDADES METROPOLITANAS UNIDASCAMPUS LIBERDADE

SO PAULO 2014.

Discente:

Michel Santos RA: 5434077

FACULDADES METROPOLITANAS UNIDASCAMPUS LIBERDADE

SO PAULO 2014.

Localizao e Dados do Municpio

Dados GeraisPopulao(2010): 104.047 habitantesFundao6 de junho de 1981GentlicoAailandenserea5.806,440 kmDensidade Demogrfica17,92 hab/ kmLocalizaoMesorregio Oeste Maranhense, Microrregio Imperatriz (IBGE/2008).Municpios LimtrofesCidelndia, So Francisco do Brejo, Joo Lisboa, Bom Jesus das Selvas, Amarante do Maranho, Bom Jardim,Itinga do Maranho e Rondon do Par-PA.Coordenadas geogrficaslatitude 04 56 49 S e longitude 47 30 18 O.Altitude: 240 m.

Bandeira Braso Municipal

Aailndia surgiu em 1958, o nome do municpio vem do aaizeiro, a palha dessa palmeira cobriu os primeiros barracos na localidade de trecho-seco, perto e um crrego achado com a ajuda dos ndios Cria e Crocranum.HISTRICO

A cidade est estruturada em torno da BR-222 e da BR-010. O centro urbano dotado de infraestrutura, bom padro construtivo e espaos consolidados. Ao longo da zona urbana, as estradas contam com grande concentrao de pontos comerciais e de servios, como postos de combustvel, oficinas, hotis e lojas de produtos agrcolas.

A gua, a terra frtil e a madeira foram os principais atrativos para manter os trabalhadores no local, que pertencia ao municpio de Imperatriz, Aailndia guarda desse tempo o escritrio da empreiteira Rodobrs, conhecido como casa da memria.

A economia rural ganhou impulso aps o assentamento de famlias cearenses na Colmbia Garupi anos 60, com incentivo estadual. O municpio tornou-se o maior produtor de arroz, milho, mandioca, feijo, pimenta do reino e tomate do Maranho. A pecuria ganhou destaque, Aailndia emancipou-se em 1981.

Diagnostico Socioambiental

Infraestrutura gua O abastecimento da Companhia de guas e Esgotos do Maranho (Caema) abrangia 50% da zona urbana em 2006. Por meio de poos artesianos e rasos, cisternas e audes, o restante da populao era atendido pela Prefeitura, que tinha projeto para melhorar o fornecimento.EsgotosSegundo o Censo 2000, o municpio no contava com sistema de coleta, tratamento e destinao final do esgoto domstico. As fossas rudimentares eram usadas em 79% das residncias e as spticas, em 18%.

O Produto Interno Bruto1 de Aailndia foi de R$ 973 milhes 35 mil em 2004. O valor correspondia a 8,4% do PIB do territrio da Estrada de Ferro Carajs.

Dimenso Econmica

AlfabetizaoA taxa de analfabetismo da populao com 15 anos ou mais foi reduzida de 39% em 1991, para 24,9%, em 2000 ficando abaixo da mdia do Maranho (27,1%).

Dimenso Social

Impactos e Resistncias em Aailndia

Fonte: forumcarajas.org.br

A abundncia de terra livre na regio foi desde sempre um grande atrativo para os investimentos no territrio. Numa sequncia altamente destrutiva, que passou pelos ciclos da madeira nobre, das serrarias, dos pastos e gado, do carvo e do eucalipto.Minrio e ferro vo e vm, mas o retorno econmico e o tal de progresso para em Aailndia somente nas mos de poucos.

Fonte: Frum Carajs Outubro de 2010

As promessas desse grande investimento industrial, como quase sempre acontece, nunca se realizaram nessas propores. Os moradores na beira dos trilhos no conseguem conviver com o barulho provocado pelos trens. Um incmodo permanente. A populao compartilha o pesado impacto sobre o meio ambiente. Por causa de toda essa injustia, o povo de Piqui de Baixo vive revoltado e luta h anos por direitos e moradia.Fonte: forumcarajas.org.br

O projeto florestal da Suzano pretende realizar um grandioso plantio florestal com Espcies do gnero Eucalyptus sp.Visando abastecer uma unidade industrial de produo de celulose a ser instalada tambm no Estado do Maranho, provavelmente em Imperatriz.Segundo o relatrio do Eia Rima, o projeto inclui tambm as reas com vegetao natural (reserva legal e preservao permanente, corredores ecolgicos e blocos de convergncia para conservao).A chegada da Suzano Celulose em Aailndia

O grupo Suzano, considerado hoje um dos maiores conglomerados empresarial do Brasil, foi fundado com a criao de uma empresa comercial pelo ucraniano Leon Feffer, nascido em 1902, na cidade de Kolki, que aps sua emigrao para o Brasil em 1921.O Maranho desponta como a galinha dos ovos de ouro para a Suzano que assinou com o Governo do Maranho um Protocolo de Intenes para a construo de uma fbrica para a produo de celulose.O Grupo Suzano no Estado do Maranho

Fonte: Google / imagens

Segundo o Estudo de Impacto Ambiental, o que favoreceu a escolha dessa regio do Estado para a instalao da indstria de celulose foi a logstica favorvel e tambm o fato de haver disponibilidade de madeira de plantios florestais, tendo em vista aquisio dos ativos florestais do Programa Vale Florestar, j implantado pela VALE no Estado do Par, localizados no Sudoeste maranhense, que somam 84.500 hectares de terra, sendo 34.500 hectares plantados com eucaliptos.

Por que a regio Maranhense?

Fonte: forumcarajas.org.br

Qual o papel da sociedade nesse momento?

Acompanhar de perto atravs de seus organismos todas as fases da implantao do projeto e cobrar do poder pblico municipal e estadual total iseno possvel para no permitir os desvios ou descumprimentos da legislao ambiental.

Fonte: forumcarajas.org.br

Quem sero os atingidos?As pequenas comunidades que vivem nessas zonas, que so os quilombolas, as comunidades extrativistas e os povos indgenas. Ento quando voc desmata essas reas s para plantar eucaliptos, voc est afetando tambm a questo dos recursos hdricos, a biodiversidade, voc est perdendo conhecimento gentico e est tambm afetando a vida de milhares de pessoas.

Fonte: forumcarajas.org.brFonte: forumcarajas.org.br

Questes trabalhistas Na questo trabalhista temos os inmeros casos de denncias de terceirizao ilegal, no pagamento de direitos trabalhistas aos trabalhadores, no caso da Suzano Papel Celulose, que alm de tudo, ao se instalar, terceiriza os servios. E por conta dessa terceirizao, os trabalhadores no recebem seus direitos de acordo com a lei.

Fonte: forumcarajas.org.brFonte: forumcarajas.org.br

Um aspecto que chama a ateno, tanto no campo quanto na periferia da cidade, o trabalho escravo. O Maranho um dos maiores exportadores de mo de obra escrava no pas. Segundo dados do relatrio Conflitos no Campo 2011, da Comisso Pastoral da Terra, referentes ao trabalho escravo no Maranho, as denncias de trabalho escravo em Aailndia representaram 15% das denncias no estado; quanto aos trabalhadores libertos, o municpio respondeu por 30%, conforme tabela e grficos abaixo.

TRABALHO ESCRAVO NO MARANHO 2011LocalidadeN de DennciasTrabalhadores envolvidosTrabalhadores Libertos

Maranho23259101Aailndia043930

Fonte: Grupo PROGEA

Fonte: Frum Carajs Outubro de 2010

Avaliao de Impacto Ambiental

A resoluo Conama 01/86 estabelece metodologia e parmetros especficos para identificao, avaliao e analise dos impactos ambientais e medidas mitigadoras.Temos como principal impacto, toda a etapa da construo da Cooperativa Eco vila, o consumo de energia, o consumo de gua, gerao de resduos (caroo de aa em grandes quantidades) e todo impacto causado pela circulao de veculos.

Matriz de Anlises de ImpactosFaseAtividadeFsicoBiticoSocioeconmicoAguaSolo ArVegetaoFaunaRendaSadeDemografiaPlanejamentoRemoo da VegetaoXXXXX ImplantaoTerraplenagemXXXXXMo de ObraXXXCanteiro de ObraXXXXXXXXOperaoAdministraoXXCirculao de VeculosXXXXXXGerao de ResduosXXXX

Fonte: Grupo PROGEA

A rea de influncia de um empreendimento para o estudo ambiental resumidamente o espao passvel de alteraes em seus meios fsicos, biticos e socioeconmicos, decorrentes do planejamento, implantao e operao do empreendimento. Essa etapa determinante, pois somente aps ela possvel orientar as diferenas anlise, intensidades dos impactos e sua natureza.

rea de Influncia

ADA (rea diretamente afetada) no local da instalao da COOPERAA e da Eco vila foi feita a remoo da pequena rea de vegetao pioneira, instalao de canteiro de obras, caminhes com materiais, poeira, rudos, perturbao da fauna existente no local.AID (rea de influncia indireta): o entorno do estabelecimento afetado diretamente por movimentao de caminhes causando barulho, perturbando a fauna, pode ocorrer o atropelamento de pequenos animais terrestres e a poluio do ar com o CO.AII (rea de influncia indireta): a rea regional afetada, ou seja, os bairros e propriedades rurais ao redor da cooperativa e Eco vila, essa rea ser influenciada pelo trajeto que o caminho percorre com o material causando rudos, emisso de CO na atmosfera, e perturbao da fauna a nvel regional.

De modo geral a regio apresenta elevado estado de alterao da vegetao em funo do processo histrico de explorao que converteu muitas reas importantes de floresta em pastagens.

Meio Bitico Vegetao MAPA DE VEGETAO

Elaborao: Professor Alexander Sergio Evaso.

Estas informaes se referem aos padres de temperatura da regio, e tambm, aos perodos de seca e de chuva, analisando as quantidades de chuvas.O Maranho apresenta um clima bastante diversificado, apesar de no ser influenciado pela migrao das massas de ar frio que avanam pelo Brasil a partir do sul.

Meio Fsico MAPA DE GEOMORFOLOGIA

Elaborao: Professor Alexander Sergio Evaso.

A implantao da Unidade da COOPERAA em Aailndia promover desenvolvimento econmico e aumento da infraestrutura da regio. Os salrios diretos e indiretos gerados pela atividade da cooperativa promovero aumento na arrecadao de impostos, os quais permitiro a associao do municpio e demais rgos a investimento incremental no desenvolvimento de programas sociais e econmicos. Este processo denominado efeito multiplicador e est baseado nas teorias econmicas.

Fonte: Google / imagensEmpreendedorismo Socioambiental

Plano de Marketing Descrio dos Principais Produtos e Servios:

CompetitivoPreoQualidade Distribuio dos produtos DiferencialInovador

www.boletimdoempreendedor.com.br

Distribuio

Esses canais sero distribudos nos principais pontos de venda de Aailndia :

Cantinas escolaresPadariasMerceariasSupermercados e lojas de produtos orgnicosBares e eventos da cidadeAcademiasLanchonetes e padarias prximos

www.boletimdoempreendedor.com.br

Logomarca / Imagens de Divulgao

Certificao Orgnica Respeito ao processo limpoVincular a imagem a uma alimentao saudvel

PLANTA DA ECO VILA NOVA PIQUI

Fonte: Grupo PROGEA

Sistema de Gesto Ambiental

A COOPERAA reconhece os impactos em relao ao transporte da matria prima com a queima de combustveis fosseis, utilizado como combustvel de veculos, em relao aos resduos gerados no processamento e despolpamento do aa e no produto final, assim como adotamos medidas para o destino correto dos resduos slidos e melhor forma de utilizao de gua e energia.

Fonte: Google / imagens

Atuamos de acordo com as legislaes e normas ambientais aplicveis s nossas atividades, produtos, servios e os requisitos do nosso Sistema Gesto Ambiental. Buscamos a melhoria continua, a preveno da poluio e as melhores prticas em relao ao uso da gua e energia revisando periodicamente nossos objetivos e metas

Fonte: Google / imagens

Fonte: Google / imagens

Nossa cooperativa gerar em suas atividades, resduos de origem orgnica, comercial e industrial, para esse tipo de resduos propomos algumas alternativas para minimizar os impactos causados por estes a fim de obter uma gesto sustentvel.Fonte: Google / imagens

Agronegcios

A compostagem vem sendo utilizada h bastante tempo para estabilizao dos variados resduos agrcolas e apresentando-se, atualmente, como uma alternativa vivel e de baixo custo para o processamento da parte orgnica do lixo urbano.Esses resduos vm sendo relegados atravs dos Servios de Limpeza Pblica da cidade de Aailndia, constituindo no s um problema esttico ou ambiental, mas de desperdcio de energia e materiais que poderiam ser utilizados na recuperao de reas degradadas ou como composto orgnico.

http://sustentabilidade.allianz.com.br/?2041/frutas-do-brasil

Agronegcios

A transformao do lixo orgnico urbano em composto orgnico uniforme, para ser utilizado na produo de alimentos, principalmente na agricultura familiar, constitui uma alternativa vivel. A compostagem uma forma de reciclagem, pois quase toda a parte orgnica do lixo aproveitada. Esse processo, alm de diminuir o volume, d como produto final um composto que pode ser usado na fertilizao do solo, reaproveitando-se os nutrientes contidos na frao orgnica do lixo.

A degradao do solo em Aailndia tambm vem sendo agravada pela ocupao desordenada, a falta de saneamento e a impermeabilizao do solo atravs do asfalto e concreto.

Nome do ResduoDescrio e Formao / ConstituioPerodo de Gerao (Meses no Ano)Locais de Gerao (reas)Caroos de Aa Caroos e cachos do fruto12 mesesUrbana e RuralCapimMato seco12 mesesRural Esterco de gado Dejetos de animais em forma pastosa12 mesesRuralLixo orgnicoSobra e resto de alimentos 12 mesesUrbana e rural

Processo de CompostagemFONTE: Grupo PROGEA

A degradao do solo em Aailndia tambm vem sendo agravada pela ocupao desordenada, a falta de saneamento e a impermeabilizao do solo atravs do asfalto e concreto. O plantio do Aa visa a restaurao do solo alm de um benefcio econmico e cultural. Tambm ser feito plantio de maracuj, banana e mandioca para ajudar no mantimento das famlias da Eco vila, o excedente desse plantio ser vendido como produto natura visando melhoria econmica.

http://www.rolnews.com.br/index.php?pag=noticia-ler&id=133

http://orural22.blogspot.com.br/2012/06/plantacoes-de-bananeiras

http://crescentefertil.blogspot.com.br/2010_05_01_archive.html

http://hortas.info/como-plantar-mandioca

Distribuio da chuva no Nordeste

Em alguns estados do Brasil, como Alagoas, Paraba, Pernambuco, Sergipe e Rio Grande do Norte a disponibilidade hdrica per capita insuficiente para atender a demanda necessria.

Fonte: Google / imagensTecnologias de Gesto Ambiental

Distribuio da chuvaEm termos nacionais, o Brasil detm uma das maiores bacias hdricas do planeta, ou seja, um quinto de toda a reserva global.

Tecnologias de Gesto Ambiental

Sistema de Capitao de gua da chuva O sistema de captao de gua da chuva do telhado, constitui-se em um conjunto de calhas instaladas nos telhados para o recolhimento da gua de chuva.

A captao constituda dos componentes apresentados na figura:

Fonte: Google / imagens

gua coletada em litros para vrios tamanhas de telhado e precipitaesMetragem doSuperfciePrecipitao mdia em mmTelhadoTelhado/m22803804805806807808809805x84011.20015.20019.20023.20027.20031.20035.20039.2006x84813.44018.24023.04027.84032.64037.44042.24047.0405x94512.60017.10021.60026.10030.60035.10039.60044.1006x95415.12020.52025.92031.32036.72042.12047.52052.9206x106016.80022.80028.80034.80040.80046.80052.80058.8007x107019.60026.60033.60040.60047.60054.60061.60068.6007x117721.56029.26036.96044.66052.36060.06067.76075.4608x118824.64033.44042.24051.04059.84068.64077.44086.240OBS.:1- para determinar a metragem da rea de captao, mea somente a projeo do telhado. (A superfcie efetiva do telhado maior devido a inclinao.)

Dimensionamento da Cisterna

Sistema de Filtragem

A filtrao um processo de separao slido-lquido, envolvendo fenmenos fsicos, qumicos e, s vezes biolgicos.Visa principalmente a remoo das impurezas contidas na gua que so retidas atravs de um meio poroso.

Consumo mdio dirio para uma famlia de at quatro pessoas:Mtodo emprico apresentado na NBR 15527 (ABNT, 2007): V: 0,05 x P x AOnde: P: Precipitao mdia anual A: rea de coleta em projeo V: Volume de gua aproveitvel e o volume de gua da cisterna (L)Dimensionamento de gua com sistema para uma famlia de 4 pessoa. Consumo mdio de gua por pessoa: 4,5R (R = m) por ms = 4,5m por ms = 4.500 Litros por ms = 150 Litros por dia.Com base nesses dados chegamos concluso que precisamos ter em mdia de 18 a 20 m de gua por ms para atender a demanda de uma famlia de 4 pessoas.

Capacidade de Armazenamento

Fonte: Google / imagensCada cisterna no nosso projeto conseguira armazenar at 21 m de gua por ms com base nos dados pluviomtricos do estado do Maranho e da cidade de Aailndia que de 1200 a 1500 milmetros por ano e dividindo esse ndice por 12 meses que d em mdia 125 milmetros por ms, chegamos concluso que vivel o sistema.

Tcnicas empregadas na construo da nossa cisterna

O tipo de reservatrio de gua apresentado nesta publicao, se enquadra na categoria dos tanques de ferrocimento, onde uma malha de barras de ferro e telas preenchido com massa de cimento. Essa tcnica ela mais barata e a que melhor se adqua a nosso projeto

Fonte: Google / imagens

Instalao de Biodigestores na Eco vila

Anlise de Vantagens SocioambientaisCom base nas condies da cidade de Aailndia e aproveitamento da matria orgnica gerada pela atividade de criao de gado na regio e para aproveitamento de matria orgnica dispensada pelo principal produtor rural da regio.

Fonte: Google / imagens

Instalao de Biodigestores na Eco vila

Anlise de Vantagens SocioambientaisTambm ressalta-se o ganho proporcionado ao meio ambiente, pois com o investimento proposto elimina o gs metano liberando o gs carbnico que menos nocivo.

Com base na produo agropecuria do municpio decidimos trabalhar com a matria orgnica produzida no municpio que os dejetos bovinos, levamos em conta esse tipo de uso do biogs .O objetivo foi fazer um estudo sobre a viabilidade ambiental da construo de biodigestores em pequenas propriedades, como uma Eco vila com aproximadamente 100 casas. Chegamos a concluso que o modelo indiano apresenta a melhor relao custo benefcio para o nosso projeto.

Biodigestor Modelo Indiano Que usaremos na Eco Vila e na COOPERAA

A figura demonstra como ocorre o processo de transformao dos materiais orgnicos em gases que sero utilizados nas propriedades e que traro benefcios ao meio ambiente, pois atravs desse processo possvel reduzir os gases prejudiciais atmosfera, como o metano.

Onde: H - altura do nvel do substrato; Di - dimetro interno do biodigestor; Dg - dimetro do gasmetro; Ds - dimetro interno da parede superior; h1 - altura ociosa (reservatrio do biogs); h2 - altura til do gasmetro. a - altura da caixa de entrada e - altura de entrada do cano com o afluente.

O resduo a ser utilizado para alimentar o biodigestor indiano, dever apresentar uma concentrao de slidos totais (ST) no superior a 8%, para facilitar a circulao do resduo pelo interior da cmara de fermentao e evitar entupimentos dos canos de entrada e sada do material.

Custo de um biodigestor com capacidade para produzir 43 m de biogs por dia.

Outro estudo, mostra que um biodigestor com capacidade de produo de 150 m dirios de biogs apresenta investimento inicial de R$ 20 mil e tempo de retorno de aproximadamente 15 meses. Total de investimento para construir 25 biodigestores na eco vila nova Piqui: aproximadamente R$ 225,00 mil reais.Sendo que cada famlia paga em mdia R$100,00 por conta de luz mensalmente durante um ms, o custo para cerca de 100 famlias seria aproximadamente de R$10,000 mil reais mensais, o custo de construo de 25 biodigestores seria diludo em 2,5 anos.

Estimativa do consumo de biogs por pessoa na Ecovila Nova Pequi

Esse consumo corresponde a mais ou menos um quarto do botijo de 30kg de GLP.Analisando melhor a tabela de gasto e produo v que cada biodigestor produzira por dia 43 m de biogs que daria para suprir as necessidades de mais ou menos 04 famlias diariamente

Abaixo clculos feitos pelo grupo para se obter a quantidade de estero bovino para alimentar 25 biodigestores diariamente.

123 quilos de esterco x 25:3.075 quilos de estero bovinoAnimais necessrios para produzir o estero: 25 x60: 1.500 cabeas, a propriedade possui 1.700 cabeas.gua: 184 litros x 25:4600 litros de gua ou 4,6 metros 3 por dia.Total da mistura diria:7.675,000 litros dirios Total de produo de biogs com a mistura desta composio: 1075.00 metros cbicos de biogs dirios gua que ser usada na produo do biogs ser extrada de um poo artesiano com capacidade para se utilizar 10m3 por dia, totalizando 300m3 por ms no nosso processo utilizaremos 4,6 m3 por dia x 30:Quantidade de gua necessria para um ms de utilizao no processo do biogs, 138m3.

Custo para se construir o biodigestor modelo indiano

Transformando m de gs em kWh de energia

Calculo de metros cbicos de gs (m) em( KWh) de energia:Nele podemos ver que 1MWh (= 1000 KWh) equivalem a 94,962 metros cbicos de gs.Ento cada KWh vale 94,962/1000=0,094962 metros cbicos de gs .Ou ento 1 metro cbico de gs e igual 1000/94,962= 10,5305 KWh.10,535Kwh.1.075m = 11.325,125 Kwh11.325,125 Kwh/100 (casas) = 113,251KwhEssa quantidade suficiente para suprir a necessidade de uma casa com mdia de quatro pessoas.

Conclumos que para atender a demanda diria de 100 famlias sero necessrios a construo de 25 biodigestores na Eco vila nova Piqui com capacidade de 43 m cada um totalizando 1.075 m de gs ou 11.325,125Kw/h que dividido pelas cem famlias, ter em media 113,251Kw/h. Sendo essa quantidade suficiente para suprir a necessidade de uma casa com mdia de quatro pessoas.

Insolao Diria, Mdia Anual (horas)

Sistema Solar Fotovoltaico

Energia Solar Fotovoltaica uma fonte de energia renovvel obtida pela converso de energia luminosa em energia eltrica. No confundir com aquecimento solar, que possui o princpio de funcionamento completamente diferente. uma energia limpa, no poluente, confivel, racional, que no requer manuteno e no consome nenhum combustvel. Por essas razes, pode ser utilizada em inmeras aplicaes.

Sistema Solar Fotovoltaico

Optamos por uma instalao de um sistema hibrido de captao de energia na COOPERAA visando a economia da energia e a reduo de gastos financeiro e uma forma sustentvel de seu uso.Esse processo consistir no uso de duas fontes de energia sendo 48% do uso da energia da concessionria e outro 52% de painis solares fotovoltaicos com potncia de 240w/h.

Fonte: Google / imagens

ConclusoO objetivo do projeto em questo oferece a proposta de resgatar a vocao territorial de Aailndia e trazer de volta a interao da comunidade com o meio ambiente, preservar e conservar os recursos naturais existentes. De fato o chamado progresso prometeu, mas no cumpriu, a explorao da mo de obra barata, o descompromisso com o meio ambiente, trouxe impactos que se tornaram significativos comunidade local e aos recursos naturais.O nosso papel no s como gestores, mas como cidados oferecer a possibilidade de mitigar esses impactos gerados, educando de forma social e ambiental os responsveis diretos e a comunidade. Trazer a conscincia de que possvel desenvolver economicamente sem agredir o meio em que vivemos, mas entender que usufruir dos recursos ambientais de forma a manter e conservar, viver uma vida com qualidade.

Bibliografia http://www.astormentas.com/brecht.htmhttp://www.ninha.bio.br/biologia/araras.htmlhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Cebus_kaaporihttp://www.icmbio.gov.br/portal/biodiversidade/fauna-brasileira/lista-especies/571-caiarara.html http://www.forumcarajas.org.br/http://sistemasdeproducao.cnptia.embrapa.br/FontesHTML/Acai/SistemaProducaoAcai_2ed/paginas/sp2.htmhttp://sistemasdeproducao.cnptia.embrapa.br/FontesHTML/Acai/SistemaProducaoAcai_2ed/paginas/processamento.htmhttp://www.cprm.gov.br/arquivos/pdf/acailandia/acailandia_introducao.pdf.http://www.ibge.gov.br/home/http://www.brasilcooperativo.coop.brhttp://www.cnpsa.embrapa.br/eventos/seminario_cisternas.pdfhttp://www.fetraece.org.br/download/Construcao_cisternas.pdfhttp://www.hidro.ufcg.edu.br/twiki/pub/ChuvaNet/ChuvaTrabalhosPublicados/Planejamento http://ConstruoeOperaodeCisternasparaArmazenamentodaguadaChuva.pdf http://www.abcmac.org.br/files/simposio/5simp_harold_cisternadealambrado.pdfhttp://www.rotary4490.org/2006.7/www.rotary4490.org/images/fotos/cisterna.jpghttp://www.aneel.gov.br/area.cfm?idArea=493