estudo de caso claudiane - adamis

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FACULDADES INTEGRADAS APARÍCIO CARVALHO – FIMCA CURSO DE ENFERMAGEM 5º PERIODO ADAMIS UCHOA ESTUDO DE CASO REALIZADO EM UM PACIENTE PORTADOR DE PNEUMONIA

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Estudo de caso sobre pneumonia e DPOC otimo para pegar como esqueleto de trabalho.

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Page 1: Estudo de Caso CLAUDIANE - Adamis

FACULDADES INTEGRADAS APARÍCIO CARVALHO – FIMCACURSO DE ENFERMAGEM 5º PERIODO

ADAMIS UCHOA

ESTUDO DE CASO REALIZADO EM UM PACIENTEPORTADOR DE PNEUMONIA

PORTO VELHO/RO2010

Page 2: Estudo de Caso CLAUDIANE - Adamis

ADAMIS UCHOA

ESTUDO DE CASO REALIZADO EM UM PACIENTEPORTADOR DE PNEUMONIA

Estudo de caso apresentado a faculdade FIMCA - Faculdades Integradas Aparício Carvalho, como requisito avaliativo referente a nota parcial da disciplina de saúde da criança e do adolescente do 5º período de enfermagem.

ORIENTADOR (A):

PORTO VELHO/RO 2010

Page 3: Estudo de Caso CLAUDIANE - Adamis

SumárioINTRODUÇÃO.............................................................................................................4

1. OBJETIVOS.............................................................................................................5

1.1 Geral......................................................................................................................5

1.2. Específicos...........................................................................................................5

2. METODOLOGIA......................................................................................................5

3. REFERÊNCIAL TEÓRICO......................................................................................6

3.1. ETIOLOGIA..........................................................................................................6

3.2 FISIOPATOLOGIA.................................................................................................7

3.3 DIAGNÓSTICOS CLÍNICOS.................................................................................8

3.4 COMPLICAÇÕES..................................................................................................8

3.5 TRATAMENTO......................................................................................................9

4. DIAGNÓSTICO MÉDICO......................................................................................10

PNEUMONIA.............................................................................................................10

4.1. Medicações Prescritas:.......................................................................................10

5. PROCESSO DE ENFERMAGEM..........................................................................16

5.1. LEVANTAMENTOS DE DADOS........................................................................16

5.2. EXAME FÍSICO..................................................................................................18

5.3. AGRUPAMENTOS DE DADOS..........................................................................21

6. DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM.....................................................................21

6.1 EVOLUÇÃO.........................................................................................................25

CONCLUSÃO............................................................................................................26

7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS......................................................................27

Page 4: Estudo de Caso CLAUDIANE - Adamis

INTRODUÇÃO

O presente estudo foi baseado no caso de um paciente interno na ala

respiratória do Hospital e Pronto Socorro Infantil Cosme e Damião (HPSICD) entre

os dias 20 e 24/10/2010, período em que se desenvolveu a aplicação de teoria e

prática de conhecimentos adquiridos durante o decorrer da disciplina. Bem como a

elaboração de um plano assistencial a ser colocado em prática, diante da

integridade do processo de enfermagem que será apresentado neste estudo de

caso, com objetivo de enriquecer o trabalho, realizando pesquisas bibliográficas.

O usuário em questão encontrava-se acometido Pneumonia patologia que

será apresentada no desenvolvimento do estudo.

As infecções do trato respiratório superior estão associadas a uma alta taxa

de morbidade e complicações, tais como: a febre reumática e a glomerulonefrite

aguda, que ocorrem geralmente devido a infecções causadas pelo Streptococcus

pyogenes. As incidências destas doenças variam com a idade do paciente, a

estação do ano e o contato interpessoal.

Para Rodrigues et. al. (2002), as infecções respiratórias agudas aumentam

significativamente o índice de morbidade e mortalidade na infância, particularmente

nos países em desenvolvimento, acometendo a faixa etária inferior aos 5 anos de

idade, sendo uma das maiores causam dessa mortalidade. A incidência anual de

pneumonias em crianças menores de cinco anos é de 30 a 40 casos por 1.000 na

Europa e na América do Norte. Nos países em desenvolvimento, as pneumonias na

infância não são as patologias de maior freqüência, porém são as mais graves,

levando mais a morte. Os dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) mostram

que, na última década, cerca de um terço da mortalidade mundial em crianças (4 a 5

milhões de óbitos anuais) são ocasionadas por infecções respiratórias agudas. O

Fundo para as Nações Unidas para a Infância (UNICEF) estima que mais de 3

milhões de crianças morrem de pneumonia a cada ano, principalmente nos países

em desenvolvimento . As doenças do trato respiratório inferior são responsáveis por

90% das mortes e só 10% das mortes são de outras causas em crianças menores

de um ano. No Brasil, as pneumopatias agudas são responsáveis por 11% das

mortes em crianças com idade inferior a um ano, e por 13% na faixa etária entre 1 e

4 anos.

Page 5: Estudo de Caso CLAUDIANE - Adamis

1. OBJETIVOS

1.1 Geral

Implementar a sistematização da assistência em enfermagem (SAE) em

paciente portador de pneumonia.

1.2. Específicos

Conhecer os aspectos fisiopatológicos da pneumonia e as alterações

provocadas pela mesma.

Promover práticas assistenciais com base no processo em enfermagem.

Realizar medidas preventivas através do processo de enfermagem.

2. METODOLOGIA

As técnicas da coleta de dados utilizados para o desenvolvimento do estudo

foram de pesquisas bibliográficas. Pesquisa é um conjunto de ações, propostas para

encontrar a solução para um problema, que tem por base procedimentos racionais e

sistemáticos. A pesquisa é realizada quando se tem um problema e não se tem

informações para solucioná-lo (Silva, 2001).

Este estudo foi realizado pelas discentes do 5º período de Enfermagem das

Faculdades Integradas Aparício Carvalho – FIMCA em 2010 no município de Porto

Velho – RO.

Page 6: Estudo de Caso CLAUDIANE - Adamis

3. REFERÊNCIAL TEÓRICO

3.1. ETIOLOGIA

Para Brunner (2005), a pneumonia é uma inflamação do parênquima

pulmonar causada por agente microbiano, onde as bactérias geralmente penetram

na via aérea inferior, mas, não causam pneumonia na presença de um mecanismo

de defesa do hospedeiro intacto.

Pneumonite caracteriza-se por processo inflamatório, de causa infecciosa ou

não, com lesões predominantemente intersticiais (PORTO, 2007, p 718).

Conforme Brunner (2005), a pneumonia varia em seus sinais e sintomas,

dependendo do organismo e da doença subjacente. Entretanto, a despeito do tipo

de pneumonia (hospedeiro imunocomprometido, aspiração), as pneumonias não são

diagnosticadas só pela história clínica, mas sim a história geral de saúde, da idade

da criança, exames físico, exames radiológicos e laboratoriais.

A pneumonia (Segundo, BEHRMAN, KLIEGMAN, ARVIN 1997), classifica se

a pneumonia do ponto de vista anatômico como um processo lobar ou lobular,

alveolar ou intersticial, embora a classificação da pneumonia infecciosa segundo a

etiologia presumida ou comprovada seja mais relevante ao diagnóstico e tratamento.

Embora sejam numericamente menos importantes como causas de

pneumonia, as bactérias tendem a ser responsáveis por infecções mais intensas que

as causadas por agentes não bacterianos. Estudos atuais demonstram que nos

países em desenvolvimento as bactérias desempenham um papel como causadoras

de pneumonias nas crianças mais relevantes do que nos países desenvolvidos

(BENGUIGUI, 1997). O tipo e a intensidade da doença podem ser influenciados

tanto pelo sexo, estação do ano ou aglomeração de pessoas, dentre esses fatores

os meninos são comumente mais afetados que as meninas. De maneira diferente da

bronquiolite que atinge crianças no primeiro ano de vida, a pneumonia viral dá se

normalmente entre 2 e 3 anos e tende a reduzir se lentamente. Os sintomas mais

comuns que precedem as pneumonias virais são rinite e tosse, cianose e fadiga

respiratória (BEHRMAN, VAUGHAN, 1990). Leventhol e Shonm citados por PAIVA

2000, estudaram os sinais clínicos e radiológicos da pneumonia em crianças

americanas, e as conclusões desses estudos em população diferentes foram

similares, chamando a atenção para a freqüência respiratória elevada como sinal

clínico mais comum para diagnosticar pneumonia em crianças menores de cinco

anos.Deve se prestar uma atenção especial quando esses sintomas estão aguçados

Page 7: Estudo de Caso CLAUDIANE - Adamis

e a criança passa a não conseguir compensar a taquipnéia. Neste caso é necessário

atentar para o diagnóstico de hipotermia e nos sinais clínicos que a antecedem

como: cianose; sudorese; palidez; alternância de agitação com sonolência; retrações

intercostais e principalmente os subcostais, que indicam maior gravidade da

pneumonia com necessidade de hospitalização. Se a tosse seca se acompanha de

dor torácica e abdominal deve se considerar a possibilidade de um

comprometimento pleural ( AIVA 2000, BEHRMAN, KLIEGMAN, ARVIN 1997).

Diferentes do vírus da gripe, que é altamente infectante, os agentes

infecciosos da pneumonia não costumam ser transmitidos facilmente. A pneumonia

é uma das principais complicações da ventilação mecânica. Esta patologia se

relaciona com uma maior mortalidade e morbidade, aumento do período de

internação e os gastos hospitalares. Nos Estados Unidos da América, a PAVM

ocorre em cerca de 9 a 12% dos indivíduos, com uma mortalidade entre 55 a 71%

(ZAIDI, MARTÍN e ROSADO, 1999). Os principais microorganismos responsáveis

por esta patologia são o Staphylococcus aureus, Streptococcus pneumoniae

Haemophilus influenza e bacilos entéricos. A pneumonia associada à ventilação

mecânica (PAVM) tardia é ocasionada por mais de um microorganismo em 40% dos

casos e ocorre mais que a PAVM precoce (GOMES et.al., 2002). Gripes que

persistem por mais de uma semana e febre persistente devem ser motivo de

atenção. Não fumar nem beber exageradamente, alimentar-se bem, ter bons hábitos

de higiene, sempre fazer a manutenção dos ares-condicionados e evitar a exposição

a mudanças bruscas de temperatura são medidas preventivas

3.2 FISIOPATOLOGIA

Em regra, as características da via aérea superior evitam que as partículas

potencialmente infecciosas alcancem o trato respiratório inferior normalmente estéril.

Dessa maneira os pacientes com pneumonia causada por agentes infecciosos

freqüentemente apresentam uma doença subjacente aguda ou crônica que

compromete as defesas do hospedeiro. A pneumonia origina-se da flora

normalmente presente em um paciente cuja resistência foi alterada ou resulta da

aspiração da flora presente na orofaringe. Ela também pode resultar de organismos

transmitidos pelo sangue que penetram na circulação pulmonar e são aprisionados

no leito capilar pulmonar, tornando-se uma fonte potencial de pneumonia. (Brunner e

Suddarth 2005)

Page 8: Estudo de Caso CLAUDIANE - Adamis

As doenças pulmonares restritivas são patologias em que o maior problema é

a limitação da expansão dos pulmões, dificultando a inspiração. Pode ocorrer uma

alteração do interstício pulmonar, isto é, o tecido pulmonar em si, originando uma

restrição intrínseca, enquanto que outras alterações que restrinjam a expansão

pulmonar, por exemplo, hipercifoses, denomina-se extrínseca. Tiffeneau, um

importante caracterizador da função pulmonar, normal (IT=VEMS/CV). (Thomas J.

Nowak et al., 2004)

A pneumonia é uma das principais complicações da ventilação mecânica. Esta

patologia se relaciona com uma maior mortalidade e morbidade, aumento do período

de internação e os gastos hospitalares. Nos Estados Unidos da América, a PAVM

ocorre em cerca de 9 a 12% dos indivíduos, com uma mortalidade entre 55 a 71%

(ZAIDI, MARTÍN e ROSADO, 1999).

3.3 DIAGNÓSTICOS CLÍNICOS

O diagnóstico de pneumonia é feito por meio da história (principalmente de

uma infecção recente do trato respiratório) exame físico, exames radiográficos do

tórax, hemocultura (invasão da corrente sanguínea, chamada de bacteremia,

acontece com freqüência) e exame de escarro. A amostra de escarro é obtida ao se

fazer com que o paciente: 1-lave a boca com a água para minimizar a contaminação

pela flora oral normal; 2-respire profundamente várias vezes; 3-tussa profundamente;

e 4-expectore o escarro mobilizando dentro de um frasco esterilizado.

3.4 COMPLICAÇÕES

Idade Avançada/Idosos

Fumo: Provoca reação inflamatória que facilita a penetração de agentes

infecciosos;

Álcool: Interfere no sistema imunológico e na capacidade de defesa do

aparelho respiratório;

Ar-condicionado: deixa o ar muito seco, facilitando a infecção por vírus e

bactérias;

Mudanças bruscas de temperatura;

Alergias Respiratórias e Pneumoconioses;

Internações de longa data;

Insuficiência Cardíaca;

Page 9: Estudo de Caso CLAUDIANE - Adamis

Colonização da Orofaringe;

Aspiração (micro e macro);

Cirrose Hepática;

Deficiência Nutricional;

Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC)

3.5 TRATAMENTO

O tratamento das pneumonias requer o uso de antibióticos em caso de origem

bacteriana ou fúngica e a melhora costuma ocorrer em três ou quatro dias. A

internação hospitalar pode fazer-se necessária quando o paciente é criança, em

febre alta ou apresenta alterações clínicas decorrentes da própria pneumonia, tais

como: comprometimento da função dos rins e da pressão arterial, dificuldade

respiratória caracterizada pela baixa oxigenação do sangue porque o alvéolo está

cheio de secreção e não funciona para a troca de gases.Os principais antibióticos

usados são as chamadas Quinolonas Respiratórias, dentre as quais podemos citar

como exemplo a moxifloxacina, a gatifloxacina e a levofloxacina.

Page 10: Estudo de Caso CLAUDIANE - Adamis

4. DIAGNÓSTICO MÉDICO

PNEUMONIA

4.1. Medicações Prescritas:

Ao ser admitido no Hospital e Pronto Socorro Infantil Cosme e Damião

(HPSICD). Dia (21/10/2010), o Médico prescreveu as seguintes medicações:

Dipirona: 0,8 ml 6/6 h S/N EV

Ação: Analgésico e Antitérmico

Mecanismo de Ação: Atua no centro termorregulador hipotalâmico nos

pacientes com hipertermia, provocando redução da temperatura corporal. A queda

da temperatura decorre de maior perda de calor, possivelmente por aumentar a

irradiação de calor através da pele. Efeito analgésico pode ser decorrente da

capacidade que a dipirona tem de bloquear a síntese e a liberdade de

prostaglandina, substancias envolvidas diretamente na fisiopatologia do processo

doloroso. Alem desse efeito periférico, a dipirona pode atuar diretamente no tálamo,

diminuindo a passagem de impulsos dolorosos (potenciais de ação) e através dessa

estrutura, reduzir a chegada de impulsos dolorosos ao nível do córtex sensitivo.

Reação Adversa: Choque e discrasias sanguíneas, tais como

agranulocitose, leucopenia e trombocitopenia.

Outros: reações de hipersensibilidade que afetam a pele (urticária), a

conjuntiva e a mucosa nasofaringe, reações cutâneas bulbosas, às vezes com risco

de vida.

Cuidados de Enfermagem:

Monitorize a função respiratória, pois podem ser observados ataques de

asma em pacientes predispostos a tal condição e hipotensão em caso de

aplicação intravenosa muito rápida.

Monitorize dor e reações no local da injeção.

Administre a droga cuidadosamente em casos de amigdalite ou qualquer

outra afecção da bucofaringe, porque essas afecções preexistentes podem

mascarar os primeiros sintomas de agranulocitose, cuja ocorrência e rara

mais possível quando se faz uso de produto que contenha dipirona.

Page 11: Estudo de Caso CLAUDIANE - Adamis

Administre-a cuidadosamente em pacientes com condições circulatórias

instáveis (PA sistólica menor que 100 MMHG) e em pacientes com distúrbios

hematopoiéticos.

Não a administre durante a gravidez e a lactação.

Não administre a droga com outros medicamentos na mesma seringa.

Oriente o paciente a não usar bebida alcoólica, porque o efeito do álcool pode

ser potencializado.

Ceftriaxona: 750mg 12/12 h EV

Ação: Antimicrobiano

Mecanismo de ação: o mecanismo de ação é exato e desconhecido, mais o

efeito bactericida é resultado de a droga inibir a replicação e alterar o DNA da célula

da bactéria.

Reações adversas: Cefaléia, tremor, confusão mental, alucinação,

convulsão, náuseas, diarréia, vômito, dor e desconforto abdominal, candidíase oral,

Cristais na urina.

Cuidados de Enfermagem:

Verificar o resultado da cultura e antibiograma antes de administrar a droga.

Oferecer V.O 2 horas antes ou 2 horas depois das refeições associado a um

antiácido.

Em pacientes com disfunção renal e necessário reajustar a dose.

Tratamento prolongado pode causar resistência a droga.

Orientar o paciente que reações adversas Podem ocorrer mesmo após a

primeira dose.

Se ocorrer rash ou qualquer reação alérgica, pare de administrar a droga e

informe ao medico.

Orientar o paciente a beber 1500 ml de liquido durante o tratamento para

evitar cristais na urina.

I.V dilua a droga com soro glicosado 5% ou cloreto de sódio 0,9% numa

concentração de 1 MG/ml a 2 MG/ml. Infunda lentamente por no mínimo em 1

hora, numa veia de grosso calibre.

Page 12: Estudo de Caso CLAUDIANE - Adamis

Plasil (metaclopromida) EV 0,8ml

Ação farmacológica: estimula a motilidade do trato GI superior (procinético,

antiemético). Esta substância possui uma atividade reguladora eletiva sobre o

comportamento digestivo facilitando o esvaziamento do estômago; não determina

variações do volume e da acidez da secreção gástrica.

Mecanismo de ação: é desconhecido, parece sensibilizar os tecidos para a

atividade da acetilcolina. O efeito da metoclopramida na motilidade não é

dependente da inervação vagal intacta, porém, pode ser abolido pelas drogas

anticolinérgicas.

Reações adversas: ataques de asma em pacientes predispostos; diminuição

acentuada de células sangüíneas denominadas granulócitos; choque; reação na

pele (do tipo alérgico) ou nas mucosas (principalmente da boca e garganta).

Contra indicações e precauções: asma, deficiência de glicose-6-fostato-

desidrogenase, crianças com menos de 3 meses de idade ou com menos de 5 kg de

peso, em crianças com menos de 3 anos (o supositório), durante a gravidez,

hipersensibilidade a derivados pirazolônicos, infecção respiratória crônica e reação

alérgica a drogas.

Cuidados de Enfermagem:

Não ingerir bebida alcoólica;

Não dirigir veículos, nem operar máquinas perigosas até ter certeza de

que o produto não está afetando o estado de alerta ou a coordenação

motora do paciente;

Durante o tratamento a urina adquire um tom avermelhado. A medicação não deve

ser tomada em altas doses ou por períodos prolongados, sem controle médico.

ATROVENT (Broncodilatador) NBZ 5 gotas 4/4h

É indicado no caso de rinorréia, sobretudo nas rinites crônicas e vasomotoras e

broncodilatador - bronquite, enfisema e asma (AME 2007).

Reações adversas: taquicardia, palpitações, náusea, boca seca e distúrbio GI,

retenção urinária, distúrbios visuais, tosse, cefaléia, edema na orofaringe,

broncoespasmo, urticária.

Page 13: Estudo de Caso CLAUDIANE - Adamis

Cuidados de Enfermagem:

A medicação deve ser administrada exatamente conforme recomendado e o

tratamento não deve ser interrompido, sem o conhecimento médico, ainda

que o paciente alcance a melhora;

Recomende ao paciente enxágües orais freqüentes, cubos de gelos, balas

ou gomas de mascar sem açúcar pode minimizar o efeito da boca seca;

Antes de administrar a medicação, o paciente deverá urinar, para não causar

retenção urinária;

Na nebulização, mantenha a droga ao abrigo da luz, dilua em 3-5 ml de SF

0,9%, a máscara deve ser ajustado perfeitamente, o paciente com

predisposição a glaucoma deve proteger os olhos.

BEROTEC (Broncodilatador) NBZ 3 gotas 4/4h com SF0,9% 5ml

É indicado em caso de antiasmático e broncodilatador (AME 2007).

Reações adversas: diminuição na pressão sangüínea diastólica e o

aumento da pressão sistólica, arritmia, taquicardia, palpitações, sudorese,

náusea, vômito e boca seca, irritação ou reação alérgica no local, leves

tremores dos músculos esqueléticos, câimbras musculares, mialgia, tosse,

broncoconstrição, nervosismo, cefaléia, fadiga.

Cuidados de Enfermagem

A medicação deve ser administrada exatamente conforme recomendado e o

tratamento não deve ser interrompido, sem o conhecimento médico, ainda

que o paciente alcance a melhora;

No caso de gravidez, ou ainda se a paciente estiver amamentando, o medico

deverá ser comunicado imediatamente;

Recomende ao paciente o aumento da ingestão de líquidos para facilitar a

fluidificação das secreções, durante a terapia;

Após a nebulização, os acessórios devem ser lavados com água e sabão de

coco ou detergente e imersos em soluções de hipoclorito de sódio a 9%

num recipiente com tampa até a administração da próxima dose, quando seu

uso não for necessário, todo equipamento deverá ser guardado limpo,

desinfectado e seco.

Oxacilina: 750mg 6/6 h EV

Page 14: Estudo de Caso CLAUDIANE - Adamis

Ação farmacológica: Antimicrobiano

Mecanismo de ação: É ativa contra cocos e bacilos gram-positivos, aeróbios

e anaeróbios.Não age sobre enterococos,é pouco ativa contra os cocos gram-

negativos (Neisserias).Sua importância clinica esta no combate aos estafilococos de

penicilinase

Reações adversas: São de natureza irritativa, alérgica e super infecções.

Náuseas, vômitos e dor abdominal (via oral), Causa intensa dor no local em caso de

injeção (IM) e pode causar flebite em caso de IV.

Cuidados de Enfermagem

A medicação deve ser administrada exatamente conforme recomendado e o

tratamento não deve ser interrompido, sem o conhecimento médico, ainda

que o paciente alcance a melhora;

No caso de gravidez, ou ainda se a paciente estiver amamentando, o médico

deverá ser comunicado imediatamente;

Recomende ao paciente o aumento da ingestão de líquidos para facilitar a

fluidificação das secreções, durante a terapia;

Após a nebulização, os acessórios devem ser lavados com água e sabão de

coco ou detergente e imersos em soluções de hipoclorito de sódio a 9%

num recipiente com tampa até a administração da próxima dose, quando seu

uso não for necessário, todo equipamento deverá ser guardado limpo,

desinfetado e seco.

Acebrofilina -Brondilat(via oral) 2,5 ml VO 12/12h

broncodilatador;expectorante;mucolitico;

Ação farmacológica: broncodilatador;expectorante;mucolitico

Mecanismo de ação: libera o ambroxol(que é um mucolitico e expectorante) e a

teofilina (que relaxa amusculatura lisa dos brônquios e estimula o fluxo respiratório)

Reações adversas: agitação, arritmia cardíaca, aumento da taxa de açúcar no

sangue, aumento da temperatura corporal, aumento dos batimentos do coração,

confusão mental,diarréia ,dor de cabeça,dor de estomago,erupção na pele,vômitos.

Page 15: Estudo de Caso CLAUDIANE - Adamis

Cuidados de Enfermagem

Para evitar desconforto ou dor no estomago use medicação com água nas

refeições

Monitorar freqüência respiratória cardíaca

Comunicar ao medico a resposta clínica, tolerância e funções

pulonares,paraque a dose possa ser ajustada.

Orientar o paciente idoso que pode ocorrer tontura no inicio da terapia

Mantrer o paciente hidratado adequadamente

Observar reações adversas somente convulsão, manter diazepam disponível,

caso o medico solicite.

5. PROCESSO DE ENFERMAGEM

5.1. LEVANTAMENTOS DE DADOS

Identificação do paciente em estudo.

Page 16: Estudo de Caso CLAUDIANE - Adamis

Hospital: Hospital e Pronto Socorro Infantil Cosme e Damião (HPSICD).

Setor: Pronto Socorro/ Enfermaria.

Enfermaria: 05 Leito: 07

Data de entrada:10 de outubro de 2010

Nome: V.A.S

Idade: 02 anos.e 6 meses

Cor: Parda

Nacionalidade: Brasileira

Naturalidade: Porto Velho – RO.

Procedência: Rolim de Moura – RO.

Data de Nascimento: 17/04/2008

Sexo: Masculino

Peso: 10 kg

Habitação: Casa de Madeira, tempo de ocupação dos pais 10 anos

Endereço: Rolim de Moura – RO

II - Queixa principal:

A criança esta apresentando febre, tosse produtiva e perda de peso, necessitando

ser atendido no Hospital Infantil.

III - História da doença atual:

Segundo informações obtidas com o pai da Criança, ela esta internada há 15 dias

vinda do município de Rolim de Moura com tosse produtiva, febre alta e dificuldade

respiratória.

IV - História de doenças anteriores:

A criança é o Segundo filho do casal, o pai referiu não haver nenhuma doença

respiratória, os primeiros sintomas apareceram de uma forma rápida após a família

ter passado uma semana no sítio da família e ela foi hospitalizada. O pai referiu que

a criança não teve nenhuma doença própria da infância como: sarampo, rubéola,

coqueluche, varíola, caxumba. Não sofreu nenhum acidente ou trauma. O mesmo

refere que o calendário de vacinas da criança esta em dias e que sempre leva a

criança ao posto para tomar as vacinas na datas certas.

Page 17: Estudo de Caso CLAUDIANE - Adamis

V - Histórico familiar:

O pai relata que reside em Rondônia a cerca de 18 anos, e que sempre apresentou

ótima saúde, é tabagista a 15 anos e faz uso de bebidas alcoólicas

esporadicamente, nega hipertensão e diabetes, segundo ele sua esposa também

goza de ótima saúde, e não pode vir ficar com a criança porque o casal tem um filho

recém nascido (com dois meses ) e eles tinham receio porque a criança ainda é

muito ´´pequena``.

VI - Histórico Social:

Mora com os pais e mais dois irmãos menores em uma casa própria de madeira na

zona urbana, não tem água encanada, usam água do poço, sem presença de rede

de esgoto e com coleta de lixo. O pai relata que trabalha em uma madeireira e

realiza pequenos ´´bicos`` como eletricista, e tem uma renda de aproximadamente

dois salário mínimos, a Mãe é do lar, não tem atividade remunerada.

VII - Padrão de vida cotidiana:

O pai relata que a criança alimenta-se a bem, que gosta de frutas e verduras. Disse

que a criança não tem dificuldade para dormir e que o filho leva uma vida compatível

com a idade, gosta de brincar de bola com os colegas e familiares. Levando uma

vida como qualquer criança de 2 anos de idade.

VIII - Histórico de medicamento:

Não fazia uso de medicamentos, segundo informações colhidas do genitor da

criança.

5.2. EXAME FÍSICO

Criança consciente, orientada, ativa, deambulando, eupnéica, febril, corada,

hidratada. Aceitando parcialmente a dieta oferecida.

Page 18: Estudo de Caso CLAUDIANE - Adamis

- Cabeça e Pescoço: Perímetro Cefálico 49 cm. Crânio normocefálico. Couro

cabeludo integra e limpo. Face: simétrica sem lesões, alegre. Orelhas bem

implantadas, simétrico, pavilhão auricular integra e limpo, acuidade auditiva

preservada. Pupilas isocóricas com mucosa ocular corada. Nariz simétrico,sem

secreção, pele íntegra; lábios normocorados, ausência de lesões. Mucosa oral

hidratada, ausência de lesões, dentição completa sem presença de caries ,gengivas

róseas amígdalas tamanho normal. Pescoço simétrico e íntegro, forma cilíndrica sem

presenças de gânglios palpáveis e visíveis, mobilidade ativa, mediana, tireóide

volume normal, veias jugulares normais, não distendidas.

- Tórax: Perímetro Torácico 48 cm. Tórax normolíneo, a ausculta pulmonar com MV

(+), e ruídos adventícios em ápice e base do pulmão esquerdo. Bulhas cardíacas

normofonéticas em dois tempos. Percussão com a presença de som claro pulmonar.

- Membros superiores: com movimentação e força muscular normais, pele íntegra,

pequena quantidade de pêlos. Pulso Radial e Braquial D e E palpáveis, com pouco

fluxo sanguíneo. Unhas aparadas, fortes e amareladas, com higienização

satisfatória, com acesso venoso em MSE

- Abdome: flácido, indolor a palpação, com presença de RHA em QSE.

- Genitália: de característica do sexo masculino sem alterações.

- Funções fisiológicas: presentes, diurese de coloração amarelo escuro com odor

característico.

- Membros Inferiores: com movimentação e força normais, apresentando pele

íntegra, sem presença de edema, pêlos em pequena quantidade, unhas não

aparadas, com boa higienização.

Sinais Vitais: Febril 37,5 ºC, Normocárdio 86 bpm, eupnéico FR: 24rpm.

Exames Clínicos e Diagnóstico por Imagem

RX tórax para prova de diagnóstico e hemograma completo.

Page 19: Estudo de Caso CLAUDIANE - Adamis

Optamos por colocar apenas os exames que apresentaram se alterados:

Radiografia de Tórax

O paciente em questão apresentou na radiografia de tórax processo pulmonar

sugestivo de pneumonia principalmente em ápice e base do pulmão esquerdo.

Hemograma Completo

O hemograma é um exame realizado que avalia as células sanguíneas de um

paciente. O exame é requerido pelo médico para diagnosticar ou controlar a

evolução de uma doença.

Hemoglobina

A hemoglobina é uma substância localizada dentro dos glóbulos vermelhos do

sangue, responsável pelo transporte de oxigênio e dióxido de carbono entre os

pulmões e os tecidos corporais. Quando certas substâncias químicas ou

medicamentos são introduzidos na corrente sangüínea, eles podem alterar a

hemoglobina e impedir sua função de meio de transporte entre os pulmões e

os tecidos do corpo.

Resultado do 1º dia:

10/10

Resultado último dia:

22/10

Valor de referência

12,7 g 15,6 g 13-18 g/dl

Tabela 1- Fonte: Hospital Infantil Cosme e Damião (2010). O paciente em questão apresentou valor abaixo de hemoglobina: 12,7g/dl.

Hematócrito

O hematócrito indica a proporção entre células e fluidos no sangue.

Valores de hematócritos baixos, diminuído nas anemias graves, anemia da gravidez, perda

sanguínea maciça aguda. Aumentado nos eritrócitos de qualquer etiologia e na desidratação

associada ao choque.

Resultado do 1º dia:

10/10

Resultado último dia:

22/10

Valor de referência

39% 43% 42-52%

Tabela 2- Fonte: Hospital Infantil Cosme e Damião (2010).O paciente em questão apresentou valor abaixo do nível esperado: 37.5%.

Plaquetas

Plaqueta ou trombócitos são fragmentos de células sanguíneas formadas na medula

óssea, a partir de megacariócitos que se fragmentam e estes fragmentos são

Page 20: Estudo de Caso CLAUDIANE - Adamis

chamados de plaquetas, por isso são anucleadas, isto é, desprovidas de núcleo.

Possuem tamanho de 1,5 - 3,0 micrometros e circulam no sangue como disco

achatado, contribui na formação dos coágulos sanguíneos, integrando o processo de

coagulação sanguínea (Enfermagem Médica Hospitalar, 2007).

Resultado do 1º dia:

10/10

Resultado último dia:

22/10

Valor de referência

140.000/mm³ 242.000/mm³ 150.000 à 800.000/mm³

Tabela 3-Fonte: Hospital Infantil Cosme e Damião (2010).O paciente em questão apresentou valor abaixo do nível esperado:

140,000mm³.

Plaquetas a princípio com valores pouco diminuídos, as plaquetas são agentes que

ajudam na coagulação sanguínea, elas formam tipo uma barreira no local do

sangramento para evitar que venham a se perder quantidades de sangue. Estas

quando baixas significam que este tampão pode vir a ficar prejudicado e a

coagulação não acontecer de forma rápida ou eficaz.

Glicemia

Este exame pode ser usado para avaliar os níveis de glicose (açúcar no

sangue). Pode ser usado para diagnosticar diabetes, monitorar o controle de

diabetes ou como um exame de triagem.

Resultado do 1º dia:

10/10

Resultado último dia:

22/10

Valor de referência

118 mg/dl 95 mg/dl 60 a 99 mg/dl

Tabela 4-Fonte: Hospital Infantil Cosme e Damião(2010).O paciente em questão apresentou valor acima do nível esperado: 118mg/dl

possivelmente por ter ingerido algum alimento antes do exame.

Page 21: Estudo de Caso CLAUDIANE - Adamis

5.3. AGRUPAMENTOS DE DADOS

Com base nos dados coletados durante a entrevista e o exame físico do

paciente realizamos o agrupamento de dados conforme a teoria de Maslow.

Com base nos dados coletados durante a entrevista é o exame físico do

paciente, realizamos o agrupamento de dados, embasados na escala das

Necessidades Humanas Básicas conforme Mohana.

Necessidades humanas básicas

Psicobiológicas Psicossociais Psicoespirituais

Oxigenação Recreação Não se aplica

Hidratação/ Eliminação Lazer

Nutrição Comunicação

Regulação térmica Medo

Sono e repouso Abrigo

6. DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM

De acordo com Tannure (2009) os diagnósticos de enfermagem são

julgamentos clínicos sobre as respostas do individuo, da família ou comunidade, a

problemas de saúde reais ou potenciais, e proporcionam as bases para as seleções

de intervenções de enfermagem para alcançar resultados pelos quais o enfermeiro é

responsável.

Padrão respiratório ineficaz relacionado à limitação do fluxo de ar,

evidenciado por dispnéia, tosse e presença de secreções.

Meta: melhorar o padrão respiratório; diminuir a presença de secreções brônquicas

em 48 horas.

Page 22: Estudo de Caso CLAUDIANE - Adamis

Intervenções de Enfermagem

Monitorar o estado respiratório (freqüência respiratória, uso da musculatura

acessória, retrações e oscilação das narinas, cianose, sibilos e tosse).

Oferecer oxigenoterapia conforme a prescrição médica e se necessário;

Manter cabeceira da cama elevada a 45º(Fowler).

Nutrição alterada menor que as necessidades corporais relacionado ao

aumento do metabolismo, evidenciado por perda de ponderal.

Meta: estabelecer um padrão dietético com uma alimentação adequada para

repor/manter um peso adequado.

Intervenções de Enfermagem

Solicitar avaliação do profissional nutricionista;

Fornecer refeições menores e lanches suplementares, conforme apropriado.

Orientar aos pais a manter uma boa higiene oral antes e após as principais

refeições para aguçar o paladar;

Orientar aos pais a oferecer líquido diariamente;

Termorregulação Ineficaz relacionado à capacidade diminuída de manter

a temperatura corporal dentro dos padrões normais, evidenciado por

elevações de temperatura acima de 37ºC.

Metas: O cliente deverá apresentar melhora da temperatura corporal em 48 horas

após o início do tratamento.

Avaliação: O cliente não apresentou elevação da temperatura após 48 horas.

Intervenções de Enfermagem

Verificar a temperatura axilar de 4/4 horas e SSVV.

Comunicar a enfermeira do plantão se temperatura acima de 37,8ºC

Orientar aos pais a manter roupas leves em seu filho;

Realizar banho ou compressas frias se a temperatura não ceder com a

medicação prescrita.

Page 23: Estudo de Caso CLAUDIANE - Adamis

Distúrbio de sono relacionado à dificuldade respiratória, evidenciado por

dispnéia quando está dormindo.

Meta: O cliente deverá apresentar melhora no padrão de sono em 24 horas.

Avaliação: O cliente apresentou melhora no padrão de sono.

Intervenções de Enfermagem

Manter um programa equilibrado de atividade e repouso;

Orientar aos pais que evite ruídos agudos durante o período de sono e

repouso.

Intolerância a atividade relacionado comprometimento da função

pulmonar evidenciado por dispnéia ao menor esforço.

Meta: Aumenta à tolerância a atividade recreativa.

Avaliação: O cliente apresentou melhora do padrão respiratório, podendo participar

de atividades recreativa com outras crianças.

Intervenções de Enfermagem

Orientar atividades que não exijam esforço físico demasiado;

Avaliar disfunções respiratórias como sibilos, tosse e episódios de cianose;

Encaminhar o paciente para brinquedoteca pela manhã e a tarde.

Medo relacionado à mudança de ambiente com a internação repentina,

evidenciado por choro e recusa no atendimento da equipe de

enfermagem.

Meta: Explicar a necessidade de ficar internado tentando minimizar o

estresse causado pelo medo.

Avaliação: O Cliente apresentou tolerância em relação à equipe de Enfermagem

Page 24: Estudo de Caso CLAUDIANE - Adamis

Intervenções de Enfermagem

Explicar que a mudança de ambiente e necessária para sua melhora;

Explicar que os cuidados realizados pela equipe de enfermagem são

importantes e objetivam sua melhora, portanto, o seu bem;

Encaminhar ao profissional psicólogo

Risco de infecção relacionado ao comprometimento da função

pulmonar e dos mecanismos de defesa.

Meta: controlar a infecção

Avaliação: O cliente não apresentou infecção oportunista no período em

que se encontrou internado.

Intervenções de Enfermagem

Identificar as primeiras manifestações da infecção respiratória, dispnéia

crescente, fadiga, alteração na cor, na quantidade e no tipo de escarro e

irritabilidade.

Obter escarro para esfregaço e cultura caso haja alteração na cor e

quantidade.

Administrar antibióticos prescritos respeitando horários estabelecidos para

controlar infecções bacterianas.

Realizar ausculta pulmonar identificando surgimento de ruídos adventícios.

Orientar a genitora e a equipe com os cuidados para evitar infecções

cruzadas tais como lavagem adequada das mãos e o uso de EPI’s.

Comunicar serviço de fisioterapia, discutindo o caso indicando fisioterapia

respiratória se necessário.

Interação social prejudicada caracterizada por choro fácil relacionado a

relato de solidão.

Metas: O cliente deverá apresentar melhora em seu estado emocional.

Page 25: Estudo de Caso CLAUDIANE - Adamis

Intervenções de Enfermagem

Proporcionar entendimento sobre a limitação;

Promover meios de reintegração social;

Interagir juntamente com familiares para diminuir a sensação de solidão.

6.1 EVOLUÇÃO

15h45min do dia 22.10.10 – V.A.S 2 anos e 6 meses sexo masculino no 12º DIH

(Dia de Internação Hospitalar), com Diagnóstico Médico de pneumonia,

acompanhada por seu pai. Consciente, orientado, pouco comunicativo, hipocorado,

acianótico, boa perfusão periférica, turgor cutâneo diminuído, eupnéico,

normocárdico, febril, inapetente. Ao exame físico: pele seca e mucosa descoradas,

couro cabeludo íntegro, higienizado, pavilhão auricular externo limpo, pupilas

isocóricas, boa acuidade visual e auditiva bilateral, narinas simétricas com presença

secreções em quantidade moderada, cavidade oral higienizada, ausência de

gânglios infartados em região cervical e axilar; tórax anterior e posterior com pele

íntegra, mamas simétricas, à ausculta pulmonar roncos discretos em ápice e base

esquerda, ausência de ruídos adventícios à direita, B1 e B2 normofonéticas e

rítmicas; Abdome plano, flácido e indolor à palpação, RHA (+) nos quatro

quadrantes, MMSS com boa mobilidade, ausência de edema em MMII, tônus e força

muscular satisfatórias, apresenta tosse produtiva com expectoração catarral,

vômitos esporádicos, diurese presente em quantidade satisfatória, evacuações

presentes. (SIC). SSVV:PA:100x70mmHg,FC:86bpm,FR:24rpm,T:37,5ºC.

CONCLUSÃO

A pneumonia não é uma doença única, mas muitas doenças diferentes, cada

uma delas causada por um microrganismo diferente. De um modo geral, a

Page 26: Estudo de Caso CLAUDIANE - Adamis

pneumonia surge depois da inalação de alguns microrganismos, mas às vezes a

infecção é levada pela corrente sanguínea ou migra para os pulmões diretamente a

partir de uma infecção próxima.

O Mycoplasma pneumoniae, um microrganismo semelhante a uma bactéria, é

uma causa particularmente freqüente de pneumonia em crianças crescidas e em

jovens adultos. Alguns fungos também causam pneumonia. A pneumonia se

caracteriza como sendo uma inflamação dos alvéolos pulmonares, com ou sem

infecção. Vírus, fungos, protozoários e bactérias são capazes de provocá-la, sendo

mais comuns as pneumonias causadas por pneumococos.

Conforme o objetivo proposto, este trabalho teve como base descrever um

pouco sobre as pneumonias e através disto, montar uma assistência de enfermagem

que possa orientar os profissionais de enfermagem a atentarem para a gravidade do

assunto. Cabe principalmente a enfermagem estar verificando e se certificando da

dosagem medicamentosa e sua forma de administração se está corretas e se as

condutas terapêuticas estão sendo seguidas, se o acompanhante esta ciente do

caso e de que precisa colaborar para o restabelecimento da criança. Este trabalho

além de mostrar assistência de enfermagem apresentou uma descrição geral sobre

a doença, sua sintomatologia, o tratamento mais atual que esta sendo empregado

na instituição de saúde. A criança acometida de pneumonia pode acabar evoluindo

para um mau prognóstico o que pode ser evitado com simples atitudes por parte

tanto da família quanto dos profissionais da área da saúde.

7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BPR – Guia de Remédios. Rio de Janeiro: Editora Escala, edição 08, 2007.

Page 27: Estudo de Caso CLAUDIANE - Adamis

NANDA, North American Nursing Diagnosis Onoceation – Diagnóstico de

Enfermagem da NANDA. Porto Alegre: Editora Artmed, 2008.

SANTOS, Maria Aparecisa M. – Terminologia em Enfermagem. São Paulo:

Editora Martinari, 2006.

SILVA, Edna Lúcia da. Metodologia da pesquisa e elaboração de

dissertação\ Edna Lúcia da Silva, Estera Muszukat Menezes. Florianópolis:

Laboratório de Ensino a Distância da UFSC, edição 03, 2001.

BRUNNER, S.C. S; SUDDART, B.G.B. Tratado de enfermagem médico-

cirurgica. Rio de Janeiro: Editora Koogan, edição 10ª, 2005.

Lança, Marcio Ataíde. Bronquite Aguda, 2006. Disponível em: http://www.ABC

da Saúde.com.. Acesso em: 28 maio. 2009.

Rodrigues, Joaquin Carlos et. al. Jornal pediátrico, 2002. Disponível em:

http://www.scielo.br Acesso em: 22 Outubro 2010

CARPENITO, Lynda Juall. Manual de Diagnóstico de Enfermagem. 11 ed.

Artmed, Porto Alegre, 2006.

Dicionário de Administração Medicamentos na Enfermagem 2007/2008. 5

ed. Rio de Janeiro: EPUB, 2006.

Lippincott Williams & Willams. Enfermagem médica e hospitalar. 1.ed. São

Paulo: Rideel, 1997.

Lança, Marcio Ataíde. Bronquite Aguda, 2006. Disponível em: http://www.ABC

da Saúde.com.. Acesso em: 28 maio. 2009.