estudo das folhas e flores

6
Estudo das Folhas A folha é um órgão da planta, geralmente verde por causa da presença de clorofila. Ela é muito importante, pois realiza funções que são consideradas vitais, sendo responsável pela produção dos alimentos que garantem o crescimento e a manutenção da vida da planta. Para melhor entender as funções desempenhadas pela folha, primeiramente vamos conhecer como ela é formada. Limbo: parte achatada da folha, com a forma de lâmina. Em sua superfície encontram-se pequenos orifícios, visíveis somente ao microscópio, chamados estômatos. É através deles que a planta realiza as trocas gasosas com o meio ambiente. Observando o limbo de uma folha, percebemos que ele é todo riscado por nervuras que contêm os vasos condutores de seiva bruta e seiva elaborada. Pecíolo: é a haste que prende a folha ao caule e ao ramo. Bainha: é a parte mais dilatada da base do pecíolo, por onde a folha se prende ao caule. Basta um simples passeio por uma praça para se perceber a diversidade de folhas que as plantas apresentam. O limbo tem formatos muito variados, com bordas lisas, serrilhadas ou recortadas. Pode apresentar superfície lisa ou brilhante, recoberta por cera, pêlos ou espinhos. As folhas podem ser simples ou compostas. Nas folhas simples, o limbo é formado por apenas uma lâmina, e nas compostas, ele é dividido em partes chamadas folíolos. Nem todas as folhas possuem limbo, pecíolo e bainha. No milho, não há o pecíolo e no fumo, não há o pecíolo nem a bainha. Funções da folha As folhas realizam, principalmente, as funções de fotossíntese, transpiração e respiração.

Upload: patricia-ribeiro

Post on 28-Sep-2015

23 views

Category:

Documents


3 download

DESCRIPTION

Anatomia folhas e flores

TRANSCRIPT

Estudo das Folhas

Afolha um rgo da planta, geralmente verde por causa da presena declorofila.Ela muito importante, pois realiza funes que so consideradas vitais, sendo responsvel pela produo dos alimentos que garantem o crescimento e a manuteno da vida da planta.Para melhor entender as funes desempenhadas pela folha, primeiramente vamos conhecer como ela formada.Limbo:parte achatada da folha, com a forma de lmina. Em sua superfcie encontram-se pequenos orifcios, visveis somente ao microscpio, chamados estmatos. atravs deles que a planta realiza as trocas gasosas com o meio ambiente. Observando o limbo de uma folha, percebemos que ele todo riscado por nervuras que contm os vasos condutores de seiva bruta e seiva elaborada.Pecolo: a haste que prende a folha aocaulee ao ramo.Bainha: a parte mais dilatada da base do pecolo, por onde a folha se prende ao caule.Basta um simples passeio por uma praa para se perceber a diversidade de folhas que as plantas apresentam.O limbo tem formatos muito variados, com bordas lisas, serrilhadas ou recortadas. Pode apresentar superfcie lisa ou brilhante, recoberta por cera, plos ou espinhos.As folhas podem sersimplesoucompostas.

Nas folhas simples, o limbo formado por apenas uma lmina, e nas compostas, ele dividido em partes chamadasfololos.Nem todas as folhas possuem limbo, pecolo e bainha. No milho, no h o pecoloe no fumo, no h o pecolo nem a bainha.Funes da folhaAs folhas realizam, principalmente, as funes defotossntese, transpiraoerespirao.

FotossnteseAo realizar afotossntese, o vegetal produz as substncias orgnicas nutritivas de que necessita para se manter vivo, utilizando, para isso, a energia luminosa. Essas substncias formam aseiva elaborada,composta, principalmente, de gua eglicose,que transportada atravs do caule para as demais partes do vegetal, onde ser consumida ou armazenada.luzGs carbnico + gua ? Glicose + oxignioclorofilaPara que ocorra a produo de glicose durante a fotossntese, a planta precisa retirar do ambiente as seguintes substncias: gua e gs carbnico.A gua retirada do ambiente atravs dos plos absorventes presentes na raiz e transportada pelo caule at as folhas. Estas contm grande quantidade de estmatos, por onde penetra o gs carbnico do ar.A clorofila, pigmento verde, absorve a energia luminosa necessria para que a gua e o gs carbnico possam ser transformados em glicose. Por isso, as folhas da planta esto sempre dispostas da melhor forma possvel para que recebam bastante luz do Sol.Durante a fotossntese ocorre tambm a formao de oxignio, que liberado para o meio ambiente.TranspiraoA transpirao um mecanismo atravs do qual a planta perde gua na forma de vapor, permitindo um controle de temperatura, pois, ao evaporar, a gua retira calor da superfcie da folha, refrescando-a. Devido transpirao surge na folha uma fora de suco, provocando a subida da seiva bruta. Sendo assim, medida que a gua perdida por transpirao, a folha retira gua do caule e este, por sua vez, a retira das razes, forando-as a absorverem seiva bruta do solo. Com isso, forma-se uma coluna contnua de gua no interior do caule, desde as razes at as folhas.EstmatosOs estmatos so formados por clulas especiais que controlam a transpirao e as trocas gasosas da planta com o ambiente. A abertura e o fechamento dos estmatos so controlados por diversos fatores do ambiente, sendo o principal deles a gua.Se no ambiente houver quantidade de gua suficiente, as clulas dos estmatos absorvem mais gua das clulas vizinhas, aumentam de tamanho e foram a abertura do orifcio central. Dessa forma, os estmatos permanecem abertos e a planta perde vapor dgua. Quando o ambiente se torna seco, as clulas dos estmatos diminuem de tamanho e ento o orifcio central se fecha, impedindo a perda de gua por transpirao.RespiraoAs plantas, como todos os outros seres vivos, necessitam de energia para crescer, repor as partes perdidas e realizar outras atividades. atravs da respirao que essa energia conseguida. Todas as clulas vivas de uma planta respiram.Para realizarem a respirao, as clulas precisam do oxignio presente no ambiente em que as plantas se encontram e da glicose produzida no processo da fotossntese. Com isso, elas produzem a energia necessria para a realizao de todas as suas atividades. No final desse processo, forma-se gs carbnico, que liberado para o ambiente.A folha o principal rgo de respirao das plantas, devido presena dos estmatos, mas outros rgos tambm respiram, como as razes, por exemplo.Importante:Com relao aos gases consumidos e liberados, a respirao um processo inverso ao da fotossntese. No entanto, enquanto a respirao ocorre dia e noite sem parar, a fotossntese s acontece em presena da luz. Portanto, durante a noite, quando a fotossntese interrompida, as plantas continuam respirando.Por:Renan Bardine

FlorCurta e Compartilhe!

PorMarilia AraujoAsangiospermasapresentam um conjunto de caractersticas reprodutivas reunidas em uma estrutura exclusiva deste grupo, aflor. Esta estrutura evoluiu tanto apontode promover o sucesso da diversidade das Angiospermas.A tpica estrutura floral das Angiospermas monoclina, compistiloseestamesinseridos no mesmoreceptculo. Neste caso asspalastem a funo de proteger a estrutura e asptalasde atrair polinizadores.A partir da flor primitiva (de estrutura bsica) houve a evoluo: reduo do nmero de elementos; disposio espiralada dos elementos passando disposio cclica; tpalas indiferenciadas se diferenciando em clice e corola; mudana de simetria da flor de actinomorfa para zigomorfa; formao de um hipanto que gradualmente se funde ao ovrio com modificao do ovrio spero para ovrio nfero e reunio das flores em inflorescncias.Partes da FlorConsidera-se a flor como sendo um ramo decrescimentodeterminado, que est localizado na poro terminal docaule, de um ramo caulinar ou axilar. Durante a evoluo do vegetal como um conjunto, as folhas, os ns, os entrens desse ramo foram se modificando profundamente, dando origem ao queconhecemoshoje como flor.Uma flor quando completa apresenta as estruturas abaixo ilustradas:

Estruturas de uma flor. Ilustrao: Designua / Shutterstock.com [adaptado] Ptala:unidade da corola. Spala:unidade do clice. Perianto: formado pelo clice e a corola, auxiliam noprocessoreprodutivo. Receptculo:poro dilatada do extremo do pednculo, onde se inserem os verticilos florais.Os nectrios, responsveis pela produo do nctar, so formados no receptculo ou em outras partes da flor. Pednculo:est posicionado abaixo do receptculo e o eixo de sustentao da flor. Estigma: a rea receptiva do pistilo das flores, onde o gro depleninicia a germinao do tubo polnico. Pode estar posicionado no pice do pistilo, ou lateralmente. a parte achatada do carpelo, situada na sua extremidade superior; possui um lquido pegajoso que contribui para a fixao do gro de plen. Antera: a parte final do estame nas flores. Formam uma espcie de saco que revestido internamente por um tecidoesporognico. aqui que so produzidos os gros do plen. Essa estrutura floral dividida em um ou dois compartimentos onde o plen armazenado.A antera protege o plen at seu maturamento completo. Quando isto ocorre a antera se abre para liberar o gro j maduro. Esta abertura pode ocorrer de algumas maneiras: Abertura rimosa: esta a abertura mais comum. Neste caso a antera simplesmente sofre uma abertura no sentido longitudinal. Abertura poricida: neste caso a antera se abre em poros, comumente no pice. Abertura valvar: neste caso a antera apresenta uma forma muito rara de deiscncia, resultando no destaque parcial de certos pedaos da superfcie da estrutura, que abre-se em seguida como uma vlvula.As anteras e seus processos, junto sua cor e cheiro, so parte principal do processo de atrao de polinizadores.Bibliografia:VIDAL, Waldomiro Nunes & VIDAL, Maria Rosria Rodrigues (1990). Botnica organografica: quadros sinticos ilustrados de fanergamos. (3 ed.).