estudo das estratÉgias argumentativas

8
28/08/12 www.filologia.org.br/anais/anais III CNLF35.html 1/8 www.filologia.org.br/anais/anais III CNLF35.html << ESTUDO DAS ESTRATÉGIAS ARGUMENTATIVAS Karina Chrysóstomo de Sousa Nascimento (UFRJ) Este trabalho pretende analisar as estratégias argumentativas presentes na peça “ O Oráculo” de Arthur de Azevedo. Serão analisados os tipos de argumentos utilizados pelos personagens a fim de defender suas teses. Os dados serão descritos de acordo com a tipologia dos argumentos de Chaïm Perelman (1982) e o conceito de concessão de Charaudeau (1992). I- TIPOLOGIA DOS ARGUMENTOS A argumentação tem como objetivo tentar obter a adesão do auditório para uma tese determinada, ao invés de oargumentador impor suas vontades por coação ou alienação. Quando se lida com teses apresentadas no discurso argumentativo, elas têm como objetivo: · provocar a adesão intelectual do auditório; ·ocasionar uma ação imediata. A aceitação de uma tese depende da apreciação dos argumentos apresentados. O argumento é a arma fundamental do jogo argumentativo. No discurso argumentativo, a escolha do tipo de argumento a ser usado para sustentar determinada tese desempenha papel importante na persuasão do auditório. No seu livro Tratado da argumentação - a nova retórica, Chaïm Perelmanestabelece uma tipologia dos argumentos. Segundo Perelman (1982), os argumentos são apresentados em forma de associaçãoou dissociação. O processo de associação baseia-se no princípio da solidariedade. Seu objetivo é aproximar os elementos estabelecendo entre eles uma relação de união. O processo de dissociação, ao contrário, tem como princípio básico a ruptura, a separação de elementos dentro de um conjunto. Seu objetivo é apresentar ao auditório os inconvenientes das relações estabelecidas indevidamente entre os elementos da argumentação. Através da dissociação de idéias preconcebidas, uma pessoa tenta superar as incompatibilidades e restabelecer uma visão coerente da realidade. Este trabalho limitar-se-á a análise exclusiva do esquema argumentativo de associação. Podem-se identificar três tipos de associação:

Upload: virgilioviana1

Post on 30-Jul-2015

24 views

Category:

Documents


14 download

TRANSCRIPT

Page 1: ESTUDO DAS ESTRATÉGIAS ARGUMENTATIVAS

28/08/12 www.filologia.org.br/anais/anais III CNLF35.html

1/8www.filologia.org.br/anais/anais III CNLF35.html

<<

ESTUDO DAS ESTRATÉGIAS ARGUMENTATIVAS

Karina Chrysóstomo de Sousa Nascimento (UFRJ)

Este trabalho pretende analisar as estratégias argumentativas presentes na peça “ O Oráculo”de Arthur de Azevedo.

Serão analisados os tipos de argumentos utilizados pelos personagens a fim de defendersuas teses.

Os dados serão descritos de acordo com a tipologia dos argumentos de Chaïm Perelman(1982) e o conceito de concessão de Charaudeau (1992).

I- TIPOLOGIA DOS ARGUMENTOS

A argumentação tem como objetivo tentar obter a adesão do auditório para uma tesedeterminada, ao invés de oargumentador impor suas vontades por coação ou alienação.

Quando se lida com teses apresentadas no discurso argumentativo, elas têm como objetivo:

· provocar a adesão intelectual do auditório;

·ocasionar uma ação imediata.

A aceitação de uma tese depende da apreciação dos argumentos apresentados. Oargumento é a arma fundamental do jogo argumentativo.

No discurso argumentativo, a escolha do tipo de argumento a ser usado para sustentardeterminada tese desempenha papel importante na persuasão do auditório.

No seu livro Tratado da argumentação - a nova retórica, Chaïm Perelmanestabelece umatipologia dos argumentos.

Segundo Perelman (1982), os argumentos são apresentados em forma de associaçãooudissociação. O processo de associação baseia-se no princípio da solidariedade. Seu objetivo éaproximar os elementos estabelecendo entre eles uma relação de união. O processo dedissociação, ao contrário, tem como princípio básico a ruptura, a separação de elementos dentrode um conjunto. Seu objetivo é apresentar ao auditório os inconvenientes das relaçõesestabelecidas indevidamente entre os elementos da argumentação. Através da dissociação deidéias preconcebidas, uma pessoa tenta superar as incompatibilidades e restabelecer uma visãocoerente da realidade.

Este trabalho limitar-se-á a análise exclusiva do esquema argumentativo de associação.

Podem-se identificar três tipos de associação:

Page 2: ESTUDO DAS ESTRATÉGIAS ARGUMENTATIVAS

28/08/12 www.filologia.org.br/anais/anais III CNLF35.html

2/8www.filologia.org.br/anais/anais III CNLF35.html

1. Argumentos quase-lógicos - seguem os padrões do raciocínio lógico, matemático eformal. Nesse grupo estão incluídos os argumentos de réplica (ataca uma regra, tornando suaincompatibilidade evidente), de reciprocidade (equipara dois seres ou duas situações, mostrandoque expressões correlatas devem ser tratadas da mesma maneira), de transitividade (se A=B eB=C, logo A = C ), de inclusão (subordinação da parte ao todo), de divisão (enumeração daspartes que compõem o todo) e de comparação.

2. Argumentos baseados na estrutura da realidade-dependem das relações objetivasentre os elementos da realidade. A realidade pode ser estruturada por associações de sucessão(argumentação baseada em fenômenos do mesmo nível ex:causa e efeito, fato e conseqüência,meio e fim) ou por associações de coexistência (argumentação baseada em elementospertencentes a diferentes níveis ex: argumento de autoridade) .

3. Argumentos que visam a fundar a estrutura da realidade-a partir da análise de umcaso particular estabelece-se um modelo geral. Nesse grupo, encontram-se os argumentos porexemplo, ilustração e modelo.

A argumentação pode ser vista como um jogo, no qual os argumentos são peçasfundamentais para que a vitória seja alcançada.

II - ANÁLISE DO CORPUS

A peça “ O Oráculo “ de Arthur de Azevedo é uma comédia curta, em um ato, representadapela primeira vez no Rio de Janeiro, no Teatro Recreio Dramático, pela Companhia Dias Braga, em2 de abril de 1907.

Narra a história de um advogado rico, Nélson, que, após manter durante três anosumromance com a viúva Helena, pede conselhos ao comendador Frederico Pontes, “oráculo do amor“, para terminar com tal relação amorosa.

A partir desse enredo, destacam-se, nacomédia, duas cenas nas quais os personagensapresentam um discurso, eminentemente, argumentativo: cenas IV e VI.

Na cena IV, ao pedir conselhos ao comendador, Nélson, primeiro, exalta suas qualidades eseus feitos :

“ Eu sei bem que o comendador é um dos brasileiros que mais têm viajado(...)Sei também que muitos rapazes inexperientes recorreram aos seus conselhos(...) e que eles alcançaram tudo quanto pretendiam. “ ( p.82).

Page 3: ESTUDO DAS ESTRATÉGIAS ARGUMENTATIVAS

28/08/12 www.filologia.org.br/anais/anais III CNLF35.html

3/8www.filologia.org.br/anais/anais III CNLF35.html

Confere, dessa forma, a Frederico Pontes uma comenda em assuntos de amor. A autoridadeé atribuída a Frederico Pontes em virtude de sua competência e tradição.

Todo discurso de Frederico Pontes sobre o caso de Nélson baseia-se no uso daargumentação por autoridade (argumentum ad vericundiam), através da qualo prestígio de umapessoa ou grupo é utilizado para conquistar a aceitação de uma tese.

Assim, o comendador detém esse poder que lhe é conferido, através de sua comenda pelopoder vigente e, também, pelo próprio Nélson, que se coloca, imediatamente, na posição inferiorde discípulo.

Contudo, Frederico Pontes divide sua autoridade com Balzac :

“ (...) foi esse grande psicólogo, Balzac, quem fez de mim em questão de amor,não um oráculo, mas um conselheiro modesto.”(p.82)

Desse modo, sedimenta seu poder, já que alcançou esse status através da leitura de umclássico, o que demonstra cultura e tradição (elementos importantes para a sustentação de umaautoridade).

Após a apresentação do problema, o comendador começa a levantar suas hipóteses sobre omotivo que levou Nélson a se desinteressar de Helena:

§ “Tem ciúmes dela ? “

§“ Ela possui alguma enfermidade ou defeito físico?”

§ “É feia ? “

§ “Tem mau gênio? “

§ “(...) é tola, vaidosa, presumida (...)? “

§ “É devota? Anda metida nas igrejas? “

§ “Abusa do piano ou é desafinada ?”

§ “(...) gosta de outra mulher ? “

Contudo, Nélson rejeita todas as hipóteses, apresentando, como argumentos de refutação,fatos que descrevem a rotina de Helena. Seus argumentos são baseados em associações decoexistência, através das quais as afirmações sobre uma pessoa são justificadas pela maneiracomo essa se comporta. São o caráter da pessoa e suas intenções que dão significado a seucomportamento. Tais argumentos levam-nos a concluir que Helena é a mulher perfeita, logo nãomerece tamanha ingratidão.

Frederico Pontes, finalmente, depois de várias especulações a respeito do assunto, escolhesua tese: “O meu amigo aborreceu-se dela, porque não lhe descobriu defeitos .” ( p.83 )

Novamente, Nélson refuta a tese do comendador, enumerando seus próprios argumentos:

Page 4: ESTUDO DAS ESTRATÉGIAS ARGUMENTATIVAS

28/08/12 www.filologia.org.br/anais/anais III CNLF35.html

4/8www.filologia.org.br/anais/anais III CNLF35.html

Arg. 1 à “ O caso é que esta ligação já durou mais tempo do que devia.“(p. 83)

Arg.2 à “A viúva tem uma filhinha (...) é conveniente fazer com que mais tardenãoobrigue a mãe a corar “ ( p.83)

Os dois argumentos acima baseiam-se na relação de causa e efeito, através da qualsãorelatadas as causas de determinado fato.

Não sendo convencido por esses supostos argumentos apresentados por Nélson, FredericoPontes contesta-oscom uma frase de efeito, o que lhe confere mais poder : “ O amor nãoconhece escrúpulos nem conveniências. “ (p.83). Observa-se em toda peça que a utilização defrases de efeito é uma característica marcante desse personagem. Através desse recurso, oautor enfatiza o papel de“oráculo do amor “ desempenhado pelo comendador.

Finalmente, Nélson apresenta seu verdadeiro argumento que, como os anteriores, se baseiana relação de causa e efeito : “ Esta ligação pode prejudicarseriamente o meu futuro.” ( p.83)

Consciente do argumento que motivou a decisão do advogado, Frederico Pontes sugere aaplicação da seguinte estratégia : questionar a fidelidade de Helena, para que , ao se sentirculpada, a própria se incrimine. Segundo o comendador, o sucesso de tal procedimento estariagarantido, já que “não há mulher por mais virtuosa,por mais amante,que não tenha alguma coisade que a acuse a consciência .” (p.85) - argumento de transitividade que pode ser desenvolvidoatravés do seguinte silogismo :

A = Toda mulher éinfiel

B= Helena é mulher

C = Logo, Helena é infiel

A estratégia apresentada pelo comendador a Nélson não é considerada ética, de acordocom a Teoria da Argumentação, pois, através de supostos argumentos, levanta-se falsotestemunho a respeito da conduta moral de outra pessoa.

Assim, o comendador encerra sua conversa com Nélson, exerce seu papel de oráculo, ouseja , aquele que, por sua sabedoria, é designado aaconselhar os mais jovens e retira-se decena.

Helena, após ouvir toda conversa entre o comendador e seu amado,retira-se da casa evolta a procurarNélson na cena VI , fingindo não ter escutado nada.

Ao encontrá-lo, em casa, Helena, aparentemente nervosa, exige que lhe sejam dadasalgumas explicações sobre seu sumiço: “ (...) que quer isto dizer ? “ (p.87). Antes de escutá-las,ela mesma formula suas hipóteses, já apresentadas anteriormente pelo comendador aoaconselhar Nélson:

Page 5: ESTUDO DAS ESTRATÉGIAS ARGUMENTATIVAS

28/08/12 www.filologia.org.br/anais/anais III CNLF35.html

5/8www.filologia.org.br/anais/anais III CNLF35.html

§ “ Disseram-te mal de mim? “

§ “ Já não me amas? “

§ “Amas outra ? “

Nélson, orientado por seu oráculo, aproveita o momento e inicia seu discurso, na esperançade despertar na viúva sentimentos de culpa e inconformismo.

Contudo, o inesperado ocorre: Helena, ciente do plano, assume o papel de mulher infiel,invertendo o jogo. Agora, ela detém o poder da situação, ela “dita as regras do jogo “, enquantoNélson se torna, apenas, uma peça que passa a ser facilmente manipulada. Ele é o verdadeiroculpado.

Em seu discurso, Helena utiliza uma estratégia semelhante a usada por Antônio, no JúlioCésar de Shakespeare (ato III, cena II). Tanto Helena como Antônio invertem a orientaçãoargumentativa da estratégia concessiva.

A argumentação concessiva, segundo Charaudeau (1992), estabelece dois movimentosargumentativos básicos :

a) Reconhecimento da verdade de X

b) Invalidação do valor de X , direcionando o raciocínio para uma conclusão inversa a X, nocaso Y.

Exemplificando:

X = Pedro estudouàpassou de ano

(logo)

MAS

Y = não passou de ano à conclusão inversa a X

Conclui-se que em enunciados do tipo: X mas Y, o argumento principal é o segundo, Y, quedireciona o ouvinte para a conclusão desejada, tese.

No discurso de Antônio, no Júlio César, ele inverte essa estratégia concessiva, a fim deinduzir os ouvintes a vingar a morte de César. O imperador tinha sido assassinado por Bruto, quehavia conquistado a multidão para sua causa. Dessa forma, a colocação do tipo “ Bruto éhonrado, mas César é fiel e justo “seria perigosa, apesar de concessiva, uma vez que apopulação enfurecida se voltaria contra o orador. Foi preciso, portanto, inverter a ordem dasproposições, colocando a verdadeira tese do texto em X, para que seu objetivo fosse alcançado.Assim, ao longo do seu discurso, os argumentos a favor de César são constantemente renovados

Page 6: ESTUDO DAS ESTRATÉGIAS ARGUMENTATIVAS

28/08/12 www.filologia.org.br/anais/anais III CNLF35.html

6/8www.filologia.org.br/anais/anais III CNLF35.html

:

§César era fiel e justo

§César trouxe vários cativos para Roma

§César chorava diante dos pobres

§César recusara por três vezes a coroa

Ao passo que, o argumento, aparentemente, anti-César - Y - é uma repetição da frase: “Mas Bruto disse que ele era ambicioso e Bruto é muito honrado.” Tal repetição faz com queargumentativamente Y perca seu poder persuasivo.

No discurso de Helena, repete-se essa estratégia usada por Antônio. Com o objetivo demascarar sua real intenção, convencer Nélson de que ela é a mulher certa, Helena apresenta umarsenal de argumentos que ratificam a proposta de que ela é uma mulher indigna.

No decorrer do seu discurso, percebe-se a defesa da tese :

“ Eu te amo, mas não sou digna de ti . “ (p.88)

Os argumentos apresentados pela própria Helena, que aparentemente são contra ela,despertamo sentimento de culpa do advogado:

“(...) foi a tua frieza , o teu despreendimento, o pouco caso com que afinalcomeçaste a tratar-me, que me determinaram a dar o mau passo que dei , eque tantas lágrimas me vai custar. Tu nunca me compreendeste...nuncaestimaste o incomparável tesouro que havia aqui.” ( p. 88 )

Todos esses argumentos são usados como justificativa para a traição, o que,aparentemente, confirma a conclusão de que Helena é uma mulher indigna. Contudo, comotaisargumentos são baseados no sentimento de culpa de Nélson, Helena se redime de ser indigna ouculpada, existe, portanto, um só culpado, Nélson. Helena é, apenas, uma vítima do seu descaso,logo, pode ser considerada uma mulher digna que ama, verdadeiramente, o advogado.

Os argumentos a favor de Helena são fortes e incontestáveis, pois ela argumenta atravésde suas ações:

“ (...) Por ti segreguei-me da sociedade, sacrifiquei o futuro de minha filha,enterrei a minha mocidade, porque imaginei que o teu amor compensasse tudoisso !“ (p. 88)

Esses argumentos são decisivos para acentuar a culpa de Nélson e, conseqüentemente,

Page 7: ESTUDO DAS ESTRATÉGIAS ARGUMENTATIVAS

28/08/12 www.filologia.org.br/anais/anais III CNLF35.html

7/8www.filologia.org.br/anais/anais III CNLF35.html

provar o amor de Helena , elevando-a ao pedestal de mulher digna, já que seus atos sãolouváveis, portanto, merecedora do amor do advogado.

Pode-se classificar esse tipo de argumentação como: uma argumentação concessiva “àsavessas “, uma vez que a fórmula original é invertida.

Na frase: Eu te amo, mas não sou digna de ti

X = Eu te amoà sou digna de ti e mereço seu amoràtese de Helena

(logo)

Y =mas não sou digna de ti ànão mereço seu amor

(logo)

Dessa forma, Helena consegue inverter o jogo armado, conquistando, mais uma vez , o amorde Nélson que, finalmente, marca a data do casamento.

III- CONCLUSÃO

Analisando o corpus, percebe-se a importância da escolha do tipo de argumento para adefesa da tese de cada personagem.

Pode-se observar, no texto, o uso de tipos variados de argumentos: argumento porautoridade, baseado em associação de coexistência, baseado na relação de causa e efeito, detransitividade e por evidências.Todos eles pertencem ao esquema argumentativo de ligação, quevisa a estabelecer uma relação associativa entre os elementos da realidade. Por isso, osargumentos apresentados, na peça, são estruturados a partir da relação objetiva de Nélson esua amante.

É importante destacar, na peça, a importância da utilização da argumentação concessiva “às avessas “ para a defesa da tese de Helena. Através desse recurso, Helena consegue iludir seuadversário, no caso Nélson, convencendo-o a fazer o que ela quer. Esse tipo de estratégiapossui grande efeito argumentativo, pois ao esconder sua verdadeira intenção, o argumentadorconsegue manipular mais facilmente seu adversário.

Ressalte-se que qualquer tipologia textual só pode ser feita em termos de dominância, jáque dificilmente se apresentam textos puros. Nesta peça, combinam-se seqüênciasargumentativas e narrativas. Pode-se considerar que, aqui, temos a argumentação à serviço danarração.

Page 8: ESTUDO DAS ESTRATÉGIAS ARGUMENTATIVAS

28/08/12 www.filologia.org.br/anais/anais III CNLF35.html

8/8www.filologia.org.br/anais/anais III CNLF35.html

VII - BIBLIOGRAFIA :

1- ARAÚJO, Antônio Martins de. Teatro de Arthur Azevedo. Rio de Janeiro: Funarte, 1995.

2- FÁVERO, Leonor & KOCH, Ingedore Villaça.Lingüística textual: Introdução.São Paulo:Cortez, 1983.

3- GAGO, José Maria Paz.La estilística. Espanha: Síntesis [sd ]

4- GUIRAUD, P. & KUENTZ, P. La stylistique.Paris: Klincsiek,1978.

5- RANGEL, Flávio& FERNANDES, Millôr.Liberdade, liberdade. Rio de Janeiro: CivilizaçãoBrasileira, 1965.

6- PERELMAN, Ch. The realm of rhetoric. London:Notre Dame, 1982.