estudo das competitividades 65 destinos
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Um Estudo Das Competitividades 65 Destinos Indutores do Brasil - TurismoTRANSCRIPT
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ndice deCompetitividade do Turismo Nacional
D E S T I N O S I N D U T O R E S DO DESENVOLVIMENTO TURSTICO REGIONAL
RELATRIO BRASIL 2013
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ndice deCompetitividade do Turismo Nacional
D E S T I N O S I N D U T O R E S DO DESENVOLVIMENTO TURSTICO REGIONAL
RELATRIO BRASIL 2013
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ndice de competitividade do turismo nacional : destinos indutores do desenvolvimento turs-
tico regional : relatrio Brasil 2013 / Coordenao Luiz Gustavo Medeiros Barbosa. Braslia,
DF : Ministrio do Turismo, 2013.
92 p.
Publicado em parceria com o SEBRAE e Fundao Getulio Vargas.
Inclui bibliografia.
ISBN: 978-85-61239-42-8
1. Turismo. 2. Marketing de destinos. I. Barbosa, Luiz Gustavo Medeiros. II. Brasil. Ministrio
do Turismo. III. SEBRAE. IV. Fundao Getulio Vargas.
CDD 338.4791
Ficha catalogrfica elaborada pela Biblioteca Mario Henrique Simonsen/FGV
ndice deCompetitividade do Turismo Nacional
D E S T I N O S I N D U T O R E S DO DESENVOLVIMENTO TURSTICO REGIONAL
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ndice deCompetitividade do Turismo Nacional
D E S T I N O S I N D U T O R E S DO DESENVOLVIMENTO TURSTICO REGIONAL
RELATRIO BRASIL 2013
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FICHA TCNICA
EQUIPE DO MINISTRIO DO TURISMO
Coordenao Geral e Tcnica
Jun Alex Yamamoto
Philippe Fauguet Figueiredo
Equipe Tcnica
Adriana Serpa
Bruno Csar Leal de Souza
Carolina Fvero de Souza
Karlla Karolline Vieira Bastos
Marisa da Silva Chaves
Samarina Silva Carreira
Tas Dias Martins Carvalho
Welder Almeida de Oliveira
Estagirios
Marcelo Henrique Pereira dos Santos
Rebecca Giani Vieira
Colaboradora
Ceclia Costa de Queiroz Moreira
EQUIPE DO SEBRAE
Coordenao Tcnica
Lara Franco
Equipe Tcnica
Andrea Faria
Karen Sitta
Karina Galvo
Valria Barros
Estagiria
Sarah Vasconcelos
EQUIPE DA FUNDAO GETULIO VARGAS
Coordenao Geral do Estudo
Luiz Gustavo M. Barbosa
Coordenao Executiva
Agnes Dantas
Cristiane Rezende
Presidente da Repblica Federativa do Brasil
Dilma Rousseff
Ministro de Estado do Turismo
Gasto Dias Vieira
Secretrio Executivo
Srgio Braune
Secretrio Nacional de Polticas de Turismo
Vincius Lummertz
Diretor do Departamento de Produtos e Destinos
Marcelo Lima Costa
Coordenador Geral de Estruturao de Destinos
Jun Alex Yamamoto
Coordenador Geral de Programas de Incentivo a Viagens
Wilken Souto
Coordenadora Geral de Sustentabilidade
Isabel Barnasque
Coordenador Geral de Competitividade e Inovao
Jair Galvo
Coordenadora Geral do CNT
Lena Brasil
SEBRAE Servio Brasileiro de Apoio s
Micro e Pequenas Empresas
Presidente do Conselho Deliberativo Nacional
Roberto Simes
Diretor Presidente
Luiz Eduardo Pereira Barretto Filho
Diretor Tcnico
Carlos Alberto dos Santos
Diretor de Administrao e Finanas
Jos Claudio dos Santos
Gerente da Unidade de Atendimento Coletivo Servios
Juarez de Paula
Gerente Adjunta da Unidade de Atendimento
Coletivo Servios
Ana Clevia Guerreiro
FUNDAO GETULIO VARGAS
Presidente
Carlos Ivan Simonsen Leal
Diretor Executivo da FGV Projetos
Cesar Cunha Campos
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Equipe Tcnica
Agnes Dantas
Andr Coelho
Camilla Rezende (*)
Cristiane Rezende
Erick Lacerda
Fabola Barros
Ique Guimares
Laura Monteiro
Leonardo Siqueira
Luciana Vianna
Maria Clara Tenrio (*)
Paola Lohmann
Paulo Cesar Stilpen
Roberto Pascarella
Natlia El-Khouri
Thays Venturim Guimares
Metodologia e Estatstica
Leonardo Siqueira
Pesquisadores
Flavia Marques
Isabela Sette
Janailda Mouro
Marcelo Abreu
Mariana Rodrigues
Thyago Mathias
CONSULTORIA
Altran AIS
REVISO ORTOGRFICA
Eni Torres
DIAGRAMAO
Quattri Design
(*) atuaram tambm como pesquisadoras de campo.
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Mensagem doSenhor Ministro deEstado do Turismo
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O turismo no Brasil est num momento definidor neste ano que se encerra. O Ministrio do Turismo completou uma
dcada, perodo em que o setor entrou definitivamente na pauta de desenvolvimento nacional. Lanamos o Plano Nacional
de Turismo 2013-2016, que delineia a estratgia e a viso que colocaro o Brasil entre as trs maiores economias tursticas
do planeta em 2022. E a proximidade da Copa do Mundo, em 2014, ano em que o Brasil estar no centro das atenes,
traz uma oportunidade mpar de colocarmos esta estratgia e esta viso em prtica.
O impulso necessrio ampliao do mercado do turismo, porm, no acontecer sem uma injeo macia de compe-
titividade em nossos destinos. Isso necessrio no apenas para aumentarmos a atrao de turistas estrangeiros, que
tm o mundo ao dispor e precisam tomar decises firmes de viajar at o Brasil, mas, principalmente, para estimularmos o
brasileiro a viajar pelo Pas e equilibrarmos a relao entre nossas receitas cambiais e nossos gastos l fora.
Infraestrutura, acesso, servios, atrativos e aspectos ambientais tornam-se, portanto, elementos de fundamental impor-
tncia na frmula que define o surgimento e a manuteno de uma destinao turstica. No por acaso, esses so alguns
dos 13 indicadores medidos no ndice de Competitividade do Turismo, cuja nova edio voc tem em mos.
Os indicadores permitem avaliar o real estgio de desenvolvimento do turismo em cada municpio ou destino, saber
onde as polticas de incentivo funcionaram e onde elas precisam ser repensadas, e, tambm, tm servido de critrio para
orientar investimentos federais, como fizemos com o PAC do Turismo, ao privilegiar destinos mais competitivos.
Saudemos, pois, esta 5 edio do Relatrio Brasil como a coroao dos esforos de todas as pessoas que lutam para fazer
do turismo um dos principais motores de crescimento do Pas.
Boa leitura!
Gasto Dias VieiraMinistro de Estado do Turismo
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Mensagem doSecretrio Nacional
de Polticas de Turismo
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Implementar uma poltica pblica como projetar uma casa: seu desenho s ser to bom quanto forem as ferramentas
que voc utilizar. Use um compasso quebrado ou uma rgua fora de escala e seu projeto est condenado a no parar de p.
O ndice de Competitividade, que voc tem em mos nesta 5a edio do Relatrio Brasil, a rgua que permite medir a
efetividade das polticas nacionais para o setor de turismo. Os 13 indicadores aqui avaliados, resultado de uma parceria
entre o Ministrio do Turismo, o Sebrae e a Fundao Getulio Vargas, so ainda mais fundamentais se considerarmos a
forma como tais polticas so articuladas: o governo federal d diretrizes para que cada municpio desenhe a prpria estra-
tgia e procure a melhor maneira de desenvolver, promover e comercializar seus produtos tursticos. Isso torna a execuo
das polticas de turismo mais orgnica, por um lado, mas, por outro, a transforma num exerccio de inteligncia coletiva
que precisa de parmetros de avaliao muito precisos.
Em 2013, a edio do ndice marca uma nova fase das diretrizes para o turismo no Pas. O Ministrio do Turismo lanou,
neste ano, a nova fase do Programa de Regionalizao, que est redesenhando o mapa do turismo no Brasil com foco
nas potencialidades de cada municpio. Um diagnstico detalhado das foras e fragilidades de cada destino, no mbito
da estratgia de competitividade da atividade turstica, est sendo elaborado e, pela primeira vez, ser possvel classificar
os destinos nacionais de acordo com o grau de desenvolvimento. Esse zoom no mapa permitir administrar a vitamina
da competitividade na dose certa e de forma individualizada. Tambm ser criado um repositrio pblico das melhores
prticas identificadas nesse processo, para facilitar a disseminao das experincias.
Tenho certeza de que a consolidao de um ambiente aberto, na qual Unio, estados, municpios e setor privado saibam
cada um exercer seu papel, levar o turismo, no Brasil, muito mais longe no carter de alavanca do desenvolvimento.
Esta a casa que todos queremos construir e que estamos construindo.
Vincius LummertzSecretrio Nacional de Polticas de Turismo
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Mensagem doSenhor Presidente
Nacional do Sebrae
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O Sebrae trabalha para fortalecer e desenvolver o turismo brasileiro capacitando os pequenos negcios que atuam nesse
segmento que so maioria nas empresas. To importante quanto identificar oportunidades para micro e pequenas
empresas prepar-las para atuar em um mercado competitivo e globalizado.
s vezes, nas empresas, surgem boas ideias, pois h um nicho de mercado importante, mas no se consegue viabilizar:
falta qualidade de gesto. O caminho para superar essa barreira o da informao e do conhecimento. O empresrio
precisa estar atento nova agenda do sculo 21, ao tema da sustentabilidade e ao da inovao, aos concorrentes e s
demandas de um pblico amplo e exigente.
Ainda mais diante do cenrio positivo para o turismo no Brasil nos prximos anos. Com a proximidade da Copa do Mundo
de 2014 e das Olimpadas de 2016, os destinos tursticos brasileiros estaro na rota de milhes de turistas, at mesmo
estrangeiros. No se pode pensar apenas nesses dois momentos, mas claro que os eventos aceleram procedimentos e
ampliam mercados.
O Ministrio do Turismo tem sido um parceiro fundamental para a realizao de nossas aes e temos certeza de que a
soma de nossos esforos contribuir para tornar esse segmento economicamente cada vez mais forte.
Desde 2007, atuamos ao lado do Ministrio e da Fundao Getulio Vargas neste projeto para desenvolver 65 destinos indu-
tores do turismo e, felizmente, os resultados apresentados nesta publicao mostram que estamos indo na direo correta.
O diagnstico realizado pelo ndice de Competitividade do Turismo Nacional nos 65 destinos escolhidos ajuda-nos a subsi-
diar aes para o desenvolvimento da atividade turstica nessas regies, bem como identifica necessidades de melhores
prticas do governo e de setores privados. O Relatrio Brasil 2013 espelha a evoluo desses destinos, que tm sido alvo
de qualificao e diferenciao competitiva.
O Sebrae entende que o turismo fundamental para o Brasil; ento, trabalhar para melhorar a gesto dos destinos tursticos
brasileiros com maior potencial tambm apoiar o fortalecimento e o desenvolvimento dos pequenos negcios brasileiros.
Boa leitura!
Luiz Barretto Presidente Nacional do Sebrae
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Mensagem doSenhor Diretor
Tcnico do Sebrae
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Assistir disputa entre os bois Caprichoso e Garantido em Parintins (AM), apreciar a fauna aqutica sob as guas translcidas
em Bonito (MS), mergulhar no mar lmpido de Mara (BA) ou surfar nas ondas de So Joaquim, em Cambori (SC), contemplar
a queda das cataratas em Foz do Iguau (PR), o delta em Parnaba (PI) ou as dunas em Canoa Quebrada, perto de Aracati (CE)...
H, tambm, a beleza do patrimnio histrico de Ouro Preto (MG) e Petrpolis (RJ) e da capital federal Braslia com sua
arquitetura moderna e original.
Referncias tursticas em nosso Pas, esses so apenas alguns dos 65 destinos indutores do desenvolvimento, abraados
pelo ndice de Competitividade do Turismo Nacional, que envolvem 59 regies tursticas e 740 municpios brasileiros.
Movimentando as economias locais, uma infinidade de pequenos negcios busca satisfazer as necessidades de seus
clientes tradicionais e daqueles que visitam as cidades situadas na rota desses destinos. Nesse sentido, os resultados da
parceria Sebrae, Ministrio do Turismo e Fundao Getulio Vargas j comeam a aparecer.
Empreendimentos de pequeno porte voltados ao turismo nessas regies crescem e fortalecem-se como fonte de emprego
e renda, alm da gerao de receita para o muncipio. Movida pela necessidade de atender visitantes cada vez mais
exigentes e pela vontade de inovar, a tendncia criar-se uma atividade turstica cada vez mais eficiente e competitiva no
Brasil. Essa perspectiva torna-se efetiva e promissora medida que, aps o diagnstico, as mudanas implementadas e os
resultados obtidos pelos pequenos negcios vm sendo monitorados.
E no s essas possibilidades. Tambm o acompanhamento sistemtico da evoluo dos 65 destinos nas dimenses defi-
nidas para o ndice de Competitividade do Turismo Nacional torna possvel subsidiar aes para o desenvolvimento da
atividade turstica nessas regies. Da mesma forma, esse processo possibilita identificar melhores prticas com vistas a
instruir autoridades locais, iniciativa privada e Terceiro Setor a efetuar eventuais correes de rumo, visando ao incremento
dos nveis de competitividade, e a definir polticas e estratgias para o desenvolvimento regional.
O diferencial desta edio a coleta de boas prticas nos 65 destinos. Essas experincias exitosas podem ajudar na orien-
tao de empresrios a fim de que aumentem a competitividade, oferecendo-lhes bons exemplos e referenciais. As boas
prticas percorrem eixos temticos, como polticas de incentivo ao turismo, legislao e atrao de investimentos; desenvolvi-
mento urbano, a exemplo da revitalizao de reas degradadas para uso turstico; promoo e divulgao do destino, gesto
da informao (pesquisa), estruturao de atrativos, como parques e marinas. Somam-se ainda a sustentabilidade traduzida
em eficincia energtica, reutilizao e destinao de recursos; bem como empreendedorismo, envolvendo desenvolvimento
de novos negcios em turismo e educao; e produo associada ao turismo, notadamente a identidade cultural do destino.
So desafios nada triviais, mas a perspectiva promissora. Para quem empresrio ou deseja empreender, oportuni-
dades no turismo so muitas e diversificadas. Estima-se que a chegada de turistas estrangeiros no Pas avance de 6,2
milhes, estimados para este ano, a 7,9 milhes at 2016, representando um crescimento mdio de 8% ao ano. Com
esta 5 edio, o ndice j est consolidado e uma das principais ferramentas para mensurar o nvel de desenvolvimento
do turismo no Brasil.
Carlos Alberto dos SantosDiretor Tcnico do Sebrae
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Mensagem doSenhor Presidente
da FundaoGetulio Vargas
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O ndice de Competitividade do Turismo Nacional chega a sua 5a edio em um momento singular: o Brasil registra suas
mximas histricas em gerao de receita turstica e encontra-se s vsperas de eventos de fundamental importncia para
o Pas, como a Copa do Mundo da Fifa 2014. Esse mega evento, impacta, diretamente, a atividade turstica em pelo menos
12 cidades-sede avaliadas neste estudo e, indiretamente, vrios outros destinos que se beneficiam com os investi-
mentos, fluxo de turistas e visibilidade que se espera para o Pas como o grande destino receptor desse evento. Trata-se de
uma oportunidade, portanto, para o desenvolvimento socioeconmico do Brasil e sua insero no cenrio internacional.
As informaes disponveis nas prximas pginas resultam de uma parceria entre a Fundao Getulio Vargas, o Ministrio
do Turismo e o Sebrae Nacional que se tem afirmado profcua no monitoramento, compreenso e anlise dos dados e
indicadores do setor turstico brasileiro. So, ao mesmo tempo, reflexo da mobilizao de gestores pblicos e privados,
empreendedores, servidores pblicos, empresrios e outros agentes da cadeia turstica de 65 destinos em todos os 27
estados e cinco regies do Pas, que compartilharam tempo, expertise e conhecimento de suas realidades locais para
que este estudo se consolidasse como um retrato o mais fiel possvel dessas localidades. Trata-se, ainda, da aplicao
de conhecimento tcnico apurado de uma equipe de pesquisadores, colaboradores, estatsticos e coordenadores que
reuniram, analisaram e confrontaram dados secundrios e respostas dadas em mais de 1.300 entrevistas presenciais, sob a
metodologia, a excelncia e a chancela da FGV. Em 2013, o ndice de Competitividade passou a integrar o Plano Nacional
de Turismo 2013-2016 como um dos instrumentos para mensurar a evoluo da competitividade dos destinos tursticos,
objetivo estratgico com o qual a FGV tem o compromisso de contribuir.
Prestes a completar setenta anos, a FGV permanece como o melhor think tank do Pas e das Amricas do Sul e Central,
no ranking Global Go To Think Tanks da Universidade da Pensilvnia, EUA, que considerou mais de 6.500 instituies de
120 pases. Em 2009, a revista Foreign Policy tambm classificou a FGV entre os cinco maiores think tanks do mundo na
categoria formuladores de polticas. Mais do que um reconhecimento, esses destaques representam a responsabilidade
que carregamos e com a qual nos comprometemos ao elaborar e apresentar os principais indicadores econmicos do Pas
no setor de turismo. No por acaso, a elevao da competitividade para o aprimoramento de organismos pblicos muni-
cipais, estaduais e federais transparece como compromisso formal de nossa misso e de nossa histria.
Carlos Ivan Simonsen LealPresidente da Fundao Getulio Vargas
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SUMRIO EXECUTIVO
CAPTULO 1
PLANO NACIONAL DE TURISMO E PROGRAMA DE
REGIONALIZAO DO TURISMO ROTEIROS DO BRASIL
MAPA DOS DESTINOS PESQUISADOS
CAPTULO 2
NDICE DE COMPETITIVIDADE DO TURISMO NACIONAL
CAPTULO 3
RESULTADOS
CAPTULO 4
ASPECTOS METODOLGICOS
CAPTULO 5
BOAS PRTICAS
REFERNCIAS
19
Sumrio
22
26
28
32
50
80
88
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19 ndice de competitividade do turismo nacional | destinos indutores do desenvolvimento turstico regional
Sumrio Executivo
Em sua quinta edio, publicada no ano em que so cele-
brados dez anos de criao do Ministrio do Turismo, este
documento rene o ndice de Competitividade do Turismo
Nacional. Por meio deste ndice, h o intuito de mensurar,
de forma objetiva, diversos aspectos entre eles, os
econmicos, os sociais e os ambientais que indicam o
nvel de competitividade dos destinos tursticos, mediante
uma metodologia com base na avaliao de capacidades
em uma perspectiva dinmica e sustentvel. Dessa forma,
a realizao desta pesquisa possibilita a identificao e o
acompanhamento de indicadores objetivos, e a gerao
de um diagnstico da realidade local, viabilizando a defi-
nio de aes e de polticas pblicas que visem ao desen-
volvimento da atividade turstica.
importante destacar que todas as perguntas que inte-
gram as 13 dimenses do questionrio compem o ndice
de Competitividade do Destino Turstico, isto , mensuram a capacidade crescente de um destino de gerar negcios nas atividades relacionadas com o setor de turismo, de forma sustentvel, proporcionando ao turista uma experincia positiva.
Pelo presente relatrio, apresenta-se a mdia dos resul-
tados obtidos pelos 65 destinos nas 13 dimenses abor-
dadas pelo estudo e renem-se as anlises sobre os resul-
tados consolidados que se geraram com base em respostas
coletadas pela Fundao Getulio Vargas nos municpios,
entre os meses de maio e agosto de 2013. Alm disso,
congregam-se os indicadores de competitividade das
ltimas edies do estudo.
No Captulo 1, expe-se uma breve reflexo sobre o Plano
Nacional de Turismo, bem como sobre as novas diretrizes
do Programa de Regionalizao. Entre os pontos desta-
cados nesse captulo, ressalta-se a melhoria na qualidade,
e o aumento da competitividade do turismo brasileiro
figura como um dos principais objetivos estratgicos do
Plano Nacional de Turismo.
No Captulo 2, retomam-se conceitos e reflexes a respeito
da temtica da competitividade. Reafirma-se, perante os
destinos, a necessidade tanto de monitoramento e desenvol-
vimento das dimenses cujos recursos precisam ser mais bem
trabalhados, quanto de inovao, a fim de garantir vantagens
competitivas aos destinos, com o intuito de potencializar as
oportunidades e minimizar as ameaas do mercado.
Os ndices de competitividade 2013 as mdias Brasil (65
destinos pesquisados) e as mdias dos grupos de capitais
e no capitais so apresentados no Captulo 3, no qual
se pode acompanhar a evoluo da srie histrica de cada
indicador. Alm disso, as mdias dos ndices por dimenso
avaliada vm acompanhadas de uma anlise dos principais
pontos que levaram a tais resultados.
A leitura do Captulo 4 faz-se importante para compreender
a metodologia utilizada no ndice de Competitividade.
Aps a explicao a respeito da metodologia de pontu-
ao e de clculo utilizada para chegar-se ao ndice final
em cada destino, descrevem-se a importncia e os fatores
avaliados em cada uma das 13 dimenses que compem o
ndice de Competitividade do Turismo Nacional.
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20 RelatRio bRasil 2013
Por fim, este documento apresenta, pela primeira vez, o
Captulo 5 especificamente dedicado a aes e projetos
identificados, durante o campo, como boas prticas
aes ou projetos em andamento relevantes e inova-
dores para o desenvolvimento da atividade turstica nas
localidades pesquisadas. sabido que no caberiam em
um nico captulo todas as boas prticas apontadas em
todos os destinos visitados. Espera-se, entretanto, que os
contedos aqui citados proporcionem aos demais destinos
inspirao para a adoo de iniciativas que promovam o
incremento na qualidade da oferta e melhoria contnua da
experincia turstica.
O principal objetivo deste relatrio , portanto, propor-
cionar ao pblico o acompanhamento da evoluo dos
indicadores nacionais de competitividade dos 65 destinos
pesquisados e o desempenho em cada dimenso avaliada.
Os resultados de cada destino pesquisado, entregues
individualmente, permitiro que os destinos utilizem
essas informaes para planejar e desenvolver vantagens
competitivas, norteando a elaborao de polticas pblicas
que eliminem, gradativamente, os entraves ao desenvolvi-
mento sustentvel da atividade turstica.
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21 ndice de competitividade do turismo nacional | destinos indutores do desenvolvimento turstico regional
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1Plano Nacional do Turismo e
Programa de Regionalizao doTurismo Roteiros do Brasil
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23 ndice de competitividade do turismo nacional | destinos indutores do desenvolvimento turstico regional
Na formulao do Plano Nacional de Turismo 2013-2016,
consolida-se a Poltica Nacional de Turismo e apresentam-se
as orientaes estratgicas para o desenvolvimento da
atividade no Brasil nos prximos anos. Trata-se do resul-
tado do esforo integrado do governo federal, envol-
vendo a iniciativa privada e o Terceiro Setor, por meio do
Conselho Nacional de Turismo, sob a coordenao do
Ministrio do Turismo.
Construiu-se o Plano de acordo com as orientaes do
governo federal e alinhado com o Plano Plurianual 2012-
2015. Nele, definem-se as contribuies do setor para o
desenvolvimento econmico-social e para a erradicao
da pobreza. H, ainda, como insumo bsico, o Documento
Referencial Turismo no Brasil 2011-2014, e destacam-se,
no mbito da gesto, as diretrizes que devem nortear o
desenvolvimento do turismo brasileiro, como a partici-
pao e o dilogo com a sociedade; a gerao de oportu-
nidades de emprego e o empreendedorismo; o incentivo
inovao e ao conhecimento; e a regionalizao como
abordagem territorial e institucional para o planejamento.
Com base nessas diretrizes estratgicas, considerando-se
o comportamento da atividade no mercado nacional e no
internacional e os desafios impostos, definiram-se os obje-
tivos a serem alcanados: incentivar o brasileiro a viajar
pelo Pas; incrementar a gerao de divisas e a chegada de
turistas estrangeiros; melhorar a qualidade e aumentar a
competitividade do turismo brasileiro; e preparar o turismo
brasileiro para os megaeventos.
Na organizao do Plano Nacional de Turismo, seguiu-se
uma estrutura lgica, que interliga as diretrizes estrat-
gicas, os objetivos, os resultados esperados e a proposio
e o desenvolvimento de programas, projetos e aes. As
metas esto concatenadas com os objetivos estratgicos
e foram estabelecidas para o horizonte que se estende
at o ano de 2016. So elas: Meta 1. Aumentar para
7,9 milhes a chegada de turistas estrangeiros ao Pas;
Meta 2. Aumentar para US$ 10,8 bilhes a receita com o
turismo internacional at 2016; Meta 3. Aumentar para
250 milhes o nmero de viagens domsticas realizadas
at 2016; Meta 4. Elevar para setenta pontos o ndice
mdio de competitividade turstica nacional at 2016 e;
Meta 5. Aumentar para 3,6 milhes as ocupaes formais
no setor de turismo at 2016.
Adotado para medir a competitividade turstica nacional e
interligado Meta 4, o ndice de Competitividade abrange
um dos temas mais relevantes nas agendas de polticas
pblicas mundiais: a competitividade aspecto sensvel
ao dinamismo do mercado, principalmente quando
pensada no cenrio do turismo. A tarefa de ampli-la ou
mesmo de mant-la est ligada capacidade dos destinos
tursticos em renovar seus recursos, criar novos produtos e
mercados, e realizar um fluxo contnuo de inovaes.
Considerando-se a multissetorialidade da atividade turs-
tica, o cumprimento dessa meta est ligado ao esforo
do conjunto das atividades relacionadas com o setor, de
forma cooperada e integrada, cujo escopo proporcionar
ao turista uma experincia positiva.
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24 RelatRio bRasil 2013
Nesse contexto, como estratgia para o alcance dos obje-
tivos e o cumprimento das metas projetadas, o Ministrio
do Turismo apresentou, neste ano, as novas diretrizes do
Programa de Regionalizao do Turismo. Estruturado pelo
Plano Nacional de Turismo 2013-2016, o Programa quali-
ficado com base nas proposies advindas de discusses
realizadas no mbito do Sistema Nacional de Turismo, nas
equipes tcnicas do Ministrio do Turismo, nas avaliaes
oriundas das instncias de governana, na Rede Nacional
de Regionalizao e, por ltimo, na consulta pblica.
Em sua concepo filosfico-conceitual, o Programa de
Regionalizao do Turismo no sofre alteraes. Os ajustes
propem qualificar a concepo estratgica, as ferra-
mentas de gesto e incorporar mecanismos de fomento
capazes de provocar e promover concepes inovadoras
ao enfrentamento das fragilidades diagnosticadas. Desse
modo, o propsito promover a convergncia e a articu-
lao das aes do Ministrio do Turismo e do conjunto
das polticas pblicas setoriais nas regies com foco na
estruturao dos destinos tursticos1.
Para alcanar os resultados almejados no processo de
regionalizao do turismo, definiram-se diretrizes que se
constituem nas premissas para sua execuo: a abordagem
territorial, a integrao e a participao social, a incluso,
a descentralizao, a sustentabilidade, a inovao e a
competitividade.
J o novo modelo de gesto, adotado pelo Programa de
Regionalizao do Turismo e alicerado na tica da gesto
compartilhada, deixa evidentes participao, democra-
tizao, consensos e acordos, envolvendo multiplicidade
e diversidade de entes institucionais, agentes econmicos
e sociedade civil organizada. A Gesto Compartilhada do
Programa de Regionalizao do Turismo estrutura-se nos
seguintes nveis de atuao: no mbito nacional e no de
estados, regies e municpios.
Em mbito nacional, a Coordenao Nacional do Programa
ser conduzida pelo Ministrio do Turismo, por meio
do Comit Executivo do Programa de Regionalizao,
constituindo-se em ncleo de expresso tcnico-poltico,
atuando de forma coordenada com o Sistema Nacional
de Turismo e a Cmara Temtica de Regionalizao do
Conselho Nacional de Turismo. Tem como misso discutir
temas relevantes do setor e deliberar sobre eles, com base
em estudos, tendncias e demandas nacionais, estaduais,
regionais e municipais.
1 Para o Ministrio do Turismo, o processo de estruturao de destinos consiste em atuar com base nos eixos do Programa de Regionalizao do Turismo, em parceria com unidades da Federao, regies e municpios, tendo como base seus respectivos nveis de desenvolvimento turstico.
Em mbitos estadual, regional e municipal, as estruturas
da gesto pblica e a cadeia produtiva do turismo, as
instituies de ensino superior e as organizaes da socie-
dade civil operam aes executivas do Programa, apoiadas
pelos interlocutores estaduais, regionais e municipais do
Programa de Regionalizao do Turismo.
Nesse processo de reestruturao, resgata-se a repre-
sentao do ator municipal como agente de desen-
volvimento, considerando-se ser ele o detentor de
realidades e demandas locais, institucionaliza-se o
representante regional, garante-se a permanncia
do interlocutor estadual como forma de fortalecer e
estender a rede de mobilizao.
Os interlocutores do Programa tm como misso o acom-
panhamento do ciclo de gesto do Programa plane-
jamento, ao executiva, acompanhamento, avaliao de
processos e resultados atuando articulados na Rede
Nacional de Regionalizao, fonte de inovao, inter-
cmbio, criatividade e diversidade cultural.
Redefiniram-se, tambm, os eixos de atuao do Programa
de Regionalizao do Turismo que representam, de forma
prtica e aplicvel, o prprio ciclo de desenvolvimento
e produo de atividades, bens e servios tursticos nas
regies e municpios.
Esses eixos so, por seu carter transversal, o ponto de
equilbrio do Programa, uma vez que possibilitam a inte-
grao e a convergncia de aes e esforos do Ministrio
do Turismo Secretarias, Diretorias, Coordenaes
para as demandas de estados, regies e municpios turs-
ticos. Orientam as aes estratgicas que se constituem
nas reas de resultados a serem alcanadas. Dessa forma,
as aes de apoio gesto, estruturao e promoo do
turismo so traduzidas em oito eixos de atuao e respec-
tivas aes estratgicas:
1. gesto descentralizada do turismo;
2. planejamento e posicionamento de mercado;
3. qualificao profissional, dos servios e da produo
associada;
4. empreendedorismo, captao e promoo de
investimentos;
5. infraestrutura turstica;
6. informao ao turista;
7. promoo e apoio comercializao;
8. monitoramento.
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25 ndice de competitividade do turismo nacional | destinos indutores do desenvolvimento turstico regional
Com base nessa nova estrutura, estabeleceram-se estra-
tgias que conduziro execuo de aes estruturantes
para a implementao do Programa. H, portanto, os
seguintes processos a serem seguidos:
mapeamento, diagnstico e categorizao das re-gies tursticas;
formao da rede de interlocutores; fomento; comunicao; monitoramento.
O sucesso de uma poltica, de um programa ou de um
projeto depende de planejamento, de executores eficazes
na implementao das aes e da construo de uma base
de dados atualizada e confivel para um eficiente monito-
ramento e avaliao2.
Todo projeto ou conjunto de aes sofre, durante sua
implementao, desvios no cumprimento das metas
programadas, como consequncia de mudanas e pres-
ses provenientes de seus ambientes interno e externo,
que acabam por influenciar as aes executadas.
Tais desvios, cuja importncia varia de acordo com o tipo, a
frequncia e o grau de influncia sofrida, podero resultar,
se no forem percebidos, avaliados e ajustados a tempo,
2 Adaptado de: 1. Gesto do Turismo Brasil. 2. Programa de Regionalizao do Turismo. 3. Sistema de Monitoria e Avaliao do Programa. I. Ttulo. II. Ttulo: Mdulo Operacional. 4: Sistema de Monitoria e Avaliao do Programa.
em atraso no cumprimento das metas, no desperdcio de
tempo e recursos e, at, no completo insucesso das aes.
com base em um trabalho de acompanhamento, docu-
mentao, anlise e avaliao de resultados, da compa-
rao entre o planejado e o realizado e da avaliao dos
desvios ocorridos que podero ser adotadas medidas de
ajuste. , pois, com base nas informaes obtidas nesse
processo que as decises sero tomadas e os ajustes sero
feitos, fundamentados em critrios preestabelecidos ou
em metas programadas.
Dessa forma, produzir e disponibilizar instrumentos e
ferramentas de orientao imprescindvel para subsi-
diar e motivar os vrios segmentos da sociedade para o
desenvolvimento de aes essenciais consolidao dos
destinos tursticos brasileiros e, por consequncia, para
a promoo do desenvolvimento econmico-social nas
regies tursticas.
Nesse contexto, a entrega da 5 edio do ndice de
Competitividade do Turismo Nacional e a srie de aes
e esforos cumulativos, orientados pelo Plano Nacional de
Turismo 2013-2016 e pelo Programa de Regionalizao
do Turismo, constituem-se em importantes ferramentas
orientadoras que podero proporcionar avanos no
empoderamento das governanas locais e dos agentes de
turismo pelo Pas.
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26 RelatRio bRasil 2013
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27 ndice de competitividade do turismo nacional | destinos indutores do desenvolvimento turstico regional
ndice de Competitividade Destinos Pesquisados
* MAPA DE REGIONALIZAO DO TURISMO 2009, EM PROCESSO DE ATUALIZAO.
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28 RelatRio bRasil 2013
2ndice de Competitividade
do Turismo Nacional
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29 ndice de competitividade do turismo nacional | destinos indutores do desenvolvimento turstico regional
Um dos temas mais relevantes nas agendas de polticas
pblicas mundiais e em evidncia em diversos setores
a competitividade: um aspecto sensvel ao dinamismo do
mercado, principalmente quando pensada no cenrio do
turismo. A tarefa de ampli-la ou mesmo de mant-la est
ligada capacidade dos destinos em renovar seus recursos,
criar novos produtos e mercados, realizar um fluxo contnuo
de inovaes.
Existem dois tipos de abordagem entre os estudiosos que
se propuseram a analisar o tema: uma com foco no desem-
penho, cuja noo ex post permite observar dados, como
indicadores econmicos nacionais e regionais, exportaes
locais, marketshare, nmero de turistas, isto , considera
resultados de aes j executadas; outra, pautada na efici-
ncia noo ex ante , com foco nas caractersticas
estruturais de um pas, de uma regio ou de um setor3.
Na metodologia em questo, para avaliar a competitivi-
dade de destinos tursticos, optou-se por utilizar a noo
de eficincia, focada em recursos presentes no destino. Pela
chamada Teoria dos Recursos, defende-se que, uma vez
conhecido o ambiente interno vertente impulsionada por
Wernerfelt (1984) e defendida por Barney (1991) , uma
organizao passa a ter o poder de gerir e potencializar seus
recursos. Os recursos de uma organizao, segundo Barney
(1991), so as capacidades, os processos organizacionais, os
atributos, a informao e o conhecimento, ou seja, aspectos
gerenciveis que permitam ao destino conceber e imple-
mentar estratgias.
Conforme defendeu Haguenauer (1989), o desempenho
de mercado uma consequncia da competitividade e no
sua expresso. Nesse sentido, indicadores de desempenho
do turismo como o nmero de desembarques ou as
taxas de ocupao hoteleira seriam uma consequncia
da competitividade dos destinos, e no o que determina a
competitividade.
Vale lembrar que a competitividade um fenmeno din-
mico, ou seja, um recurso estratgico que pode tornar-se
obsoleto com o passar do tempo. O ambiente est em
permanente evoluo e requer o constante desenvolvi-
mento de novos recursos. Nesse sentido, crucial que
os destinos tursticos desenvolvam continuamente capa-
cidades e recursos. Quebrar a situao de inrcia, inovar,
torna-se um desafio para os destinos tursticos.
Por meio da metodologia utilizada, visa-se a permitir a iden-
tificao dos pontos fortes e fracos de cada um dos destinos.
No contexto turstico, portanto, emprega-se o conceito de
competitividade de forma a oferecer aos destinos a capa-
cidade de autoanalisar-se e, assim, possibilitar o planeja-
mento e o desenvolvimento de vantagens competitivas.
Gerir a competitividade requer a atuao de gestores dos
destinos, a fim de trabalhar os pontos fracos, ou, neste
caso, dimenses e variveis nas quais o destino apresenta
certa defasagem, e analisar o ambiente externo de forma
a utilizar os pontos fortes para neutralizar as ameaas do
3 Para saber mais sobre as diversas teorias sobre competitividade, recomenda-se a leitura do Estudo de Competitividade dos 65 Destinos Indutores do Desenvolvimento Turstico Regional Relatrio Brasil (2008).
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30 RelatRio bRasil 2013
ambiente e aproveitar oportunidades. Alm dos gestores,
h que se considerar o papel importante da iniciativa
privada que deve atuar com o mesmo objetivo no
fomento da atividade turstica.
Por meio do ndice de Competitividade, analisam-se os
atributos internos, os recursos presentes no destino nas
13 dimenses definidas nesta metodologia, as quais sero
apresentadas no Captulo 3. Ressalte-se que, quanto maior
a presena de recursos em especial, os diferenciais,
mais competitivos se tornam os destinos.
Um recurso que est presente em diversos destinos no
se configura em vantagem competitiva. Apesar disso, seu
domnio bsico e a ausncia dele denota uma fraqueza
ou desvantagem. Ou seja, apresentar vrios recursos
comuns, ainda que nenhum represente um grande dife-
rencial, tambm um aspecto valioso que pode garantir
competitividade ao destino, na medida em que manter um
conjunto de recursos fundamentais acaba-se tornando uma
vantagem competitiva em relao queles que apresentam
defasagem em algum item bsico.
Assim, a presena de um recurso diferenciado e nico
um atrativo, por exemplo representa uma vantagem
competitiva para o destino. Uma situao insatisfatria
na dimenso Acesso, entretanto, pode inibir boa parte da
demanda potencial para o destino, mesmo que se disponha
de um recurso valioso. Por sua vez, um destino que apre-
sente bom desempenho na maior parte das dimenses,
ainda que no tenha um recurso diferenciado, apresenta
competitividade em razo do conjunto de fatores bsicos e
fundamentais com bom desempenho.
Dessa forma, pelo ndice de Competitividade, busca-se,
portanto, identificar a capacidade de gerir recursos que, em
diversas reas, conferem ou no vantagem competitiva aos
destinos tursticos e causem atratividade, o que pode ser
feito por meio da estruturao de novos produtos tursticos,
melhoria de operaes e infraestrutura, incremento da
qualidade de servios, melhoria do ambiente de negcios e,
consequentemente, melhoria no desempenho.
Nesse sentido, para que os destinos explorem todo o
potencial competitivo, fundamental que se conheam e
se identifiquem os recursos disponveis, favorveis ou desfa-
vorveis, bem como a relao com o ambiente externo. Isso
pode ser trabalhado por meio do monitoramento da ativi-
dade turstica, uma das dimenses que conforme se ver
no captulo de resultados ainda apresenta o pior desem-
penho entre os 65 destinos analisados.
Por outro lado, importante destacar que alguns destinos,
por causa de caractersticas geogrficas, econmicas
ou outros fatores no gerenciveis, no atingiro nveis
elevados em uma ou mais dimenses do estudo. Assim,
fundamental a anlise crtica dos resultados, para que se
ponderem e se compreendam a realidade e os limites em
cada dimenso.
Apresentado pelo quinto ano, o ndice de Competitividade
do Turismo Nacional vem atingindo os objetivos traados
em 2007, ano de sua criao: produzir uma srie histrica
para avaliao da competitividade de destinos, fornecendo
informaes que podem subsidiar o planejamento estrat-
gico da atividade turstica e monitorar a evoluo da ativi-
dade nos destinos e no Pas.
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31 ndice de competitividade do turismo nacional | destinos indutores do desenvolvimento turstico regional
-
32 RelatRio bRasil 2013
3Resultados
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33 ndice de competitividade do turismo nacional | destinos indutores do desenvolvimento turstico regional
COLETA DE DADOS
As pesquisas de campo que serviram de base para a compo-
sio dos ndices de competitividade apresentados neste
relatrio foram realizadas entre os meses de maio e agosto
de 2013. Os pesquisadores permaneceram cinco dias em
cada destino, nos quais foram realizadas diversas entrevistas
com representantes do setor pblico e do privado, ligados
direta ou indiretamente ao turismo. Em cada municpio,
estabeleceu-se a agenda de entrevistas mais adequada
realidade das fontes locais, considerando-se os entrevis-
tados, tais como: prefeito; representante do Sebrae; gestor
municipal responsvel pela pasta do turismo e tcnicos
do rgo municipal de turismo; instncia de governana
local (Conselho Municipal de Turismo ou Grupo Gestor de
Competitividade); empresrios dos setores hoteleiro e de
alimentao, receptivos e instituies ligadas ao turismo,
como Convention & Visitors Bureau; instituies de ensino
e qualificao voltadas para o setor; gestores municipais
de Cultura, Meio Ambiente, Planejamento, Fazenda ou
Finanas, Sade e Infraestrutura; Instituto do Patrimnio
Histrico e Artstico Nacional IPHAN; rgos ligados
segurana pblica e urbana (Polcia Militar, Polcia Civil,
Guarda Municipal, Corpo de Bombeiros e Defesa Civil);
Conselho Tutelar e gestor municipal de Ao Social; e
instncia de governana regional.
Alm das entrevistas, os pesquisadores realizaram visitas
tcnicas aos principais atrativos tursticos indicados pelos
destinos, bem como aos principais espaos para eventos,
terminais de chegada e de partida de turistas aeropor-
turio, rodovirio, aquavirio e ferrovirio.
No trabalho de coleta de dados para a composio do
ndice, tambm se consideraram dados secundrios
recentes, de abrangncia nacional, disponveis em nvel
municipal. Como ocorrido em anos anteriores, institui-
es federais e estaduais serviram de fontes na captao
dos dados para a composio dos indicadores, e a base
considerada foi a dos dados disponveis mais atualizados
na poca do clculo como PNUD (Programa das Naes
Unidas), DATASUS, Infraero/ANAC, ANTT, Rais, Ministrio
do Turismo, Senado, IBGE Cidades, FINBRA (Finanas do
Brasil), Anatel, Correios, INEP (MEC), MDIC (Ministrio do
Desenvolvimento, Indstria e Comrcio Exterior), Firjan.
CLCULO DO NDICE
Para que fossem obtidos os ndices de competitividade de
cada destino, realizaram-se somas ponderadas dos ndices
obtidos em cada uma das 13 dimenses avaliadas. Assim, os
pontos obtidos em cada pergunta foram somados e multi-
plicados pelo peso da varivel correspondente. O somatrio
desses clculos corresponde aos ndices de cada dimenso.
Por sua vez, os resultados de cada dimenso foram multi-
plicados por seu peso atribudo de acordo com a impor-
tncia do destino turstico para a competitividade e, mais
uma vez, somados. O resultado desse clculo corresponde
ao ndice geral de competitividade do destino.
Com base nos 65 resultados, compem-se a mdia Brasil,
a mdia das Capitais e a mdia das No Capitais. Esse
clculo ser detalhado adiante no captulo de Aspectos
metodolgicos.
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34 RelatRio bRasil 2013
Para fins de anlise, os ndices de competitividade foram
divididos em uma escala de cinco nveis de competitivi-
dade (escala de 0 a 100):
Nvel 1: intervalo entre 0 a 20 pontos1; Nvel 2: intervalo entre 21 a 40 pontos; Nvel 3: intervalo entre 41 a 60 pontos; Nvel 4: intervalo entre 61 a 80 pontos; Nvel 5: destinos com ndices entre 81 a 100 pontos.
Nos pargrafos a seguir, sero apresentados os resultados
consolidados desta edio do ndice de Competitividade
2013. So eles o ndice Brasil (mdia geral dos ndices
dos 65 destinos pesquisados) e os ndices por dimenso
(mdias dos resultados de cada dimenso). Alm disso,
sero destacados os principais fatores que influenciaram o
alcance dos indicadores apresentados.
Com base na anlise dos resultados que sero apresen-
tados, possvel observar a evoluo da competitividade
nos ltimos cinco anos de levantamento.
NDICE DE COMPETITIVIDADE DO
TURISMO NACIONAL
Em relao aos ndices gerais de competitividade nacional,
a mdia dos 65 destinos pesquisados foi de 58,8 pontos,
resultado superior ao obtido na pesquisa anterior, que fora
de 57,5, como possvel observar no Grfico 1.
Os resultados obtidos pelo ndice de Competitividade
2013 apontam que a mdia dos 65 destinos encontra-se
no nvel 3, o que representa um estgio intermedirio de
desenvolvimento.
4 P ara o posicionamento em nveis, segundo a escala proposta, utilizou-se critrio de arredondamento das pontuaes. Por exemplo: entre 20,1 e 20,4, a pontuao posicionou-se no nvel 1 (entre 0 e 20 pontos); entre 20,5 e 20,9, classificou-se no nvel 2 (entre 21 e 40 pontos), e assim por diante.
Os resultados obtidos pelo grupo de Capitais revelam uma
mdia de 66,9 pontos em 2013, acima do ndice registrado
na pesquisa anterior, quando a mdia era de 65,5 pontos.
Esse resultado posiciona o grupo das Capitais no nvel 4 da
escala (entre 61 e 80 pontos).
Enquanto isso, a mdia do grupo das No capitais alcanou
53,1 pontos, resultado superior aos 51,8 pontos obtidos
em 2011. Apesar de a mdia desse grupo ser mais baixa,
observa-se que foi a que registrou maior aumento em
relao ltima pesquisa.
GRFICO 1: NDICES GERAIS DE COMPETITIVIDADE BRASIL, CAPITAIS E NO CAPITAIS: 2008-2013
Fontes: FGV/MTur/Sebrae, 2013.
No que se refere distribuio de destinos de acordo com
os nveis de competitividade dos 65 destinos indutores, a
maioria 35 destinos ainda apresenta ndices concen-
trados no nvel 3, o que influencia a mdia Brasil. O nvel 4 foi
alcanado por 28 destinos, enquanto, no nvel 2, perma-
necem apenas dois destinos em 2013.
Na Tabela 1, a seguir, apresenta-se a distribuio dos
destinos entre os nveis de competitividade.
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35 ndice de competitividade do turismo nacional | destinos indutores do desenvolvimento turstico regional
TABELA 1: DISTRIBUIO DOS DESTINOS DE ACORDO COM OS NVEIS DE COMPETITIVIDADE BRASIL, CAPITAIS E NO CAPITAIS: 2011-2013
ndice Geral 2011 2013
Nvel 5 0 0
Capital 0 0
No Capital 0 0
Nvel 4 29 28
Capital 20 20
No Capital 9 8
Nvel 3 32 35
Capital 7 7
No Capital 25 28
Nvel 2 4 2
Capital 0 0
No Capital 4 2
Nvel 1 0 0
Capital 0 0
No Capital 0 0
65 65
Fontes: FGV/MTur/Sebrae, 2013.
A maioria das Capitais 20 das 27 Capitais encontra-se
no nvel 4, assim como em 2011. Esse grupo de destinos,
em geral, rene caractersticas mais favorveis que propi-
ciam o alcance de nveis mais elevados de competitividade.
Por esse mesmo motivo, o grau de exigncia em relao
aos produtos, servios e estruturas oferecidos tambm
maior, fator que refora a necessidade de busca constante
por melhoria e desenvolvimento de vantagens competi-
tivas, a fim de atrair e manter a demanda turstica, bem
como os investimentos no setor.
Em relao ao grupo das cidades No capitais, a maior
parte (28 destinos) obteve resultados situados no nvel 3.
Oito municpios conquistaram ndices no nvel 4, enquanto
dois destinos ainda no ultrapassaram o nvel 2, um
nmero menor em relao ltima pesquisa.
A seguir, sero apresentados os ndices de competitividade
nacionais por dimenso, bem como os fatores que influen-
ciaram esses resultados. No Grfico 2, consolidam-se os
resultados em ordem decrescente de dimenso.
GRFICO 2: NDICES DE COMPETITIVIDADE POR DIMENSO EM ORDEM DECRESCENTE DE DESEMPENHO BRASIL: 2013
Fontes: FGV/MTur/Sebrae, 2013.
Como possvel observar no grfico em questo, as
dimenses que registraram melhores desempenhos foram
Infraestrutura geral (68,6 pontos), Aspectos ambientais
(67,7), Economia local (63,6), Atrativos tursticos (63,2),
Acesso (62,6) e Capacidade empresarial (61,2), todas posi-
cionadas no nvel 4. Por sua vez, como em anos anteriores,
a dimenso Monitoramento (37,4) foi a que concentrou
os ndices mais baixos, mantendo a mdia da dimenso
no nvel 2 da escala de competitividade, evidenciando a
necessidade de ateno aos quesitos avaliados por parte
dos destinos.
Na Tabela 2, renem-se os resultados consolidados das
ltimas trs edies da pesquisa, apresentando a mdia
do ndice geral e dos ndices das 13 dimenses para os
65 destinos pesquisados (mdia Brasil), assim como para o
grupo das Capitais e das No capitais.
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36 RelatRio bRasil 2013
TABELA 2: RESULTADOS CONSOLIDADOS BRASIL, CAPITAIS E NO CAPITAIS: 2010-2013
Dimenses
Mdia
Brasil Capitais No capitais
2010 2011 2013 2010 2011 2013 2010 2011 2013
Total geral 56,0 57,5 58,8 64,1 65,5 66,9 50,3 51,8 53,1
Infraestrutura geral 65,8 68,4 68,6 74,3 75,8 75,4 59,8 63,2 63,8
Acesso 60,5 61,8 62,6 72,0 74,0 74,9 52,3 53,1 53,8
Servios e equipamentos
tursticos50,8 52,0 56,8 63,3 64,1 69,1 41,9 43,4 48,1
Atrativos tursticos 60,5 62,0 63,2 59,5 61,3 62,9 61,3 62,5 63,4
Marketing e promoo
do destino42,7 45,6 46,8 46,8 50,0 50,1 39,8 42,5 44,4
Polticas pblicas 55,2 56,1 57,6 61,5 61,3 62,1 50,7 52,4 54,4
Cooperao regional 51,1 49,9 44,6 48,3 47,7 44,2 53,1 51,4 44,9
Monitoramento 35,3 36,7 37,4 42,6 44,3 45,1 30,0 31,2 31,9
Economia local 59,5 60,8 63,6 70,7 70,6 75,4 51,5 53,7 55,2
Capacidade empresarial 57,0 59,3 61,2 82,7 85,1 86,0 38,6 41,0 43,5
Aspectos sociais 58,4 59,1 59,4 64,2 64,7 63,1 54,2 55,2 56,7
Aspectos ambientais 65,6 67,2 67,7 71,3 72,7 73,5 61,5 63,3 63,6
Aspectos culturais 55,9 57,5 58,2 64,1 66,2 66,4 50,0 51,2 52,4
Fontes: FGV/MTur/Sebrae, 2013.
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37 ndice de competitividade do turismo nacional | destinos indutores do desenvolvimento turstico regional
INFRAESTRUTURA GERAL
Para compor o resultado da dimenso Infraestrutura geral,
foram avaliados quesitos referentes s variveis: capaci-
dade de atendimento mdico para o turista no destino,
estrutura urbana nas reas tursticas, fornecimento de
energia e servio de proteo ao turista.
Em termos gerais, a mdia nacional nessa dimenso
(considerando-se todos os 65 destinos analisados) atingiu
o patamar de 68,6 pontos nas variveis examinadas.
Observa-se estabilidade em relao mdia obtida na
pesquisa anterior, que foi de 68,4 pontos, resultado que
mantm a mdia da dimenso Infraestrutura geral no nvel
4 da escala (entre 61 e 80 pontos).
Utilizando-se a classificao por grupos de Capitais e No
capitais, os resultados indicam que as primeiras alcan-
aram a mdia de 75,4 pontos. O conjunto das No capi-
tais obteve 63,8 pontos. Ambos os grupos mantiveram
suas mdias no nvel 4.
GRFICO 3: INFRAESTRUTURA GERAL RESULTADOS CONSOLIDADOS PARA BRASIL, CAPITAIS E NO CAPITAIS: 2008-2013
Fontes: FGV/MTur/Sebrae, 2013.
Sobre a distribuio de destinos entre os nveis de compe-
titividade, 11 destinos mantiveram resultados no nvel
mais elevado (nvel 5) da escala. A maioria dos destinos
manteve-se no nvel 4 (37 destinos), enquanto o segundo
nvel que concentrou mais destinos foi o nvel 3, que
abarcou 16 destinos. Um destino ainda no ultrapassou o
nvel 2 da escala.
TABELA 3: DISTRIBUIO DOS DESTINOS DE ACORDO COM OS NVEIS DE COMPETITIVIDADE INFRAESTRUTURA GERAL BRASIL, CAPITAIS E NO CAPITAIS: 2011-2013
Infraestrutura
Geral2011 2013
Nvel 5 12 11
Capital 12 10
No Capital 0 1
Nvel 4 37 37
Capital 13 15
No Capital 24 22
Nvel 3 16 16
Capital 2 2
No Capital 14 14
Nvel 2 0 1
Capital 0 0
No Capital 0 1
Nvel 1 0 0
Capital 0 0
No Capital 0 0
65 65
Fontes: FGV/MTur/Sebrae, 2013.
A avaliao de diversos fatores, na dimenso Infraestrutura
geral, influenciou a mdia geral da dimenso, como o
fato de, na maioria dos destinos, contar-se com servio
de atendimento mdico de emergncia 24 horas ainda
que, em boa parte dessas estruturas, se atenda acima da
capacidade. Outro fator que vale ser destacado que, em
cerca de um tero dos destinos, h grupamento especial
para atendimento ao turista na Polcia Militar ou Programa
de Proteo ao Turista na Polcia Civil.
Por sua vez, problemas no fornecimento de energia
eltrica em parte dos destinos, principalmente durante
o perodo de alta temporada, e inevidncia de limpeza
pblica e conservao urbana em cerca de um tero dos
destinos so exemplos de quesitos que precisam ser traba-
lhados para que a mdia dessa dimenso possa alcanar
melhores resultados.
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38 RelatRio bRasil 2013
ACESSO
O ndice de competitividade na dimenso Acesso resultou
da avaliao das questes pertencentes s seguintes vari-
veis: acesso areo, acesso rodovirio, acesso aquavirio,
acesso ferrovirio, sistema de transporte no destino e
proximidade de grandes centros emissivos de turistas.
A mdia nacional nessa dimenso atingiu o ndice de 62,6
pontos em 2013 nvel 4 da escala (de 61 a 80 pontos)
, o que demonstra evoluo em relao pesquisa
anterior, quando a mdia foi de 61,8 pontos.
No caso das Capitais, a mdia alcanada pelos destinos
foi de 74,9 pontos, correspondente ao nvel 4. A mdia
das No capitais, por sua vez, atingiu 53,8 pontos, resul-
tado que posiciona esse grupo no nvel 3 da escala. Essa
predominncia da mdia das Capitais sobre a mdia das
No capitais tambm ocorreu no ano de 2011, quando a
mdia das Capitais foi de 74,0 pontos, contra 53,1 das
No capitais.
GRFICO 4: ACESSO RESULTADOS CONSOLIDADOS PARA BRASIL, CAPITAIS E NO CAPITAIS: 2008-2013
Fontes: FGV/MTur/Sebrae, 2013.
Na Tabela 4, mostra-se que oito destinos obtiveram
resultados no nvel 5 da escala de competitividade, um
destino a mais do que o registrado na pesquisa anterior.
Os resultados encontrados apontam que a maioria dos
destinos est situada nos nveis 4 e 3, sendo 32 destinos
no nvel 4 e 18 no nvel 3. Por sua vez, no nvel 2, esto
posicionados sete destinos. Nenhum destino registrou
resultado no nvel 1 da escala.
TABELA 4: DISTRIBUIO DOS DESTINOS DE ACORDO COM OS NVEIS DE COMPETITIVIDADE ACESSO BRASIL, CAPITAIS E NO CAPITAIS: 2011-2013
Acesso 2011 2013
Nvel 5 7 8
Capital 7 8
No Capital 0 0
Nvel 4 33 32
Capital 19 17
No Capital 14 15
Nvel 3 18 18
Capital 1 2
No Capital 17 16
Nvel 2 7 7
Capital 0 0
No Capital 7 7
Nvel 1 0 0
Capital 0 0
No Capital 0 0
65 65
Fontes: FGV/MTur/Sebrae, 2013.
Entre os fatores que influenciaram o resultado da dimenso,
pode ser destacada a presena de aeroportos em mais da
metade dos destinos avaliados. Alm disso, registrou-se,
de acordo com dados secundrios, o aumento no volume
de passageiros recebidos nos aeroportos identificados
como portes de entrada e partida de fluxo turstico. No
entanto, a maioria dos aeroportos, principalmente os das
capitais, atende acima de sua capacidade.
Terminais rodovirios tambm esto presentes na maior
parte dos destinos, ainda que suas estruturas estejam
aqum do adequado em boa parte deles. Alm disso,
constatou-se ausncia de atendimento em idioma estran-
geiro nos Centros de Atendimento ao Turista (CAT) desses
terminais. Vale ressaltar ainda que a ocorrncia de conges-
tionamentos e as dificuldades de encontrar estaciona-
mento nas reas tursticas esto entre os quesitos que
ainda no tm boa avaliao na dimenso Acesso.
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39 ndice de competitividade do turismo nacional | destinos indutores do desenvolvimento turstico regional
SERVIOS E EQUIPAMENTOS TURSTICOS
As variveis analisadas na dimenso Servios e equipa-
mentos tursticos foram: sinalizao turstica, centro de
atendimento ao turista, espao para eventos, capacidade
dos meios de hospedagem, capacidade do turismo recep-
tivo, estrutura de qualificao para o turismo e capacidade
dos restaurantes.
A pontuao mdia nacional nesta dimenso alcanou
56,8 pontos, mantendo a mdia no nvel 3 (de 41 a 60
pontos) e demonstrando evoluo em relao mdia
registrada na pesquisa anterior (52,0). Observa-se que a
mdia obtida pelas Capitais (69,1 pontos) tambm regis-
trou evoluo, mantendo-se no nvel 4, assim como na
pesquisa anterior.
O mesmo aconteceu com o resultado do grupo das No
capitais, que atingiu uma mdia de 48,1 pontos, referente
ao nvel 3 da escala de competitividade. Em 2011, a mdia
das Capitais foi de 64,1 pontos, e a das No capitais, 43,4.
GRFICO 5: SERVIOS E EQUIPAMENTOS RESULTADOS CONSOLI-DADOS PARA BRASIL, CAPITAIS E NO CAPITAIS: 2008-2013
Fontes: FGV/MTur/Sebrae, 2013.
Neste ano de 2013, no que consiste distribuio dos
destinos de acordo com os nveis de competitividade,
seis destinos alcanaram o nvel mais alto da escala nesta
dimenso, o que representa uma evoluo em relao aos
resultados de 2011, quando havia apenas um destino nesse
nvel. O quarto nvel concentrou 21 destinos, enquanto o
nvel 3 foi alcanado por 28 destinos, quatro a mais do
que na pesquisa anterior. Por sua vez, um nmero menor
de destinos manteve-se no nvel 2, que concentrou 10
destinos, contra 17 registrados em 2011. Vale ressaltar
ainda que, em 2013, no houve nenhum destino posicio-
nado no nvel 1, enquanto na pesquisa anterior ainda havia
um destino no nvel mais baixo da escala, como se pode
observar na Tabela 5, a seguir.
TABELA 5: DISTRIBUIO DOS DESTINOS DE ACORDO COM OS NVEIS DE COMPETITIVIDADE SERVIOS E EQUIPAMENTOS BRASIL, CAPITAIS E NO CAPITAIS: 2011-2013
Servios e
Equipamentos
Tursticos
2011 2013
Nvel 5 1 6
Capital 1 6
No Capital 0 0
Nvel 4 22 21
Capital 17 14
No Capital 5 7
Nvel 3 24 28
Capital 8 7
No Capital 16 21
Nvel 2 17 10
Capital 1 0
No Capital 16 10
Nvel 1 1 0
Capital 0 0
No Capital 1 0
65 65
Fontes: FGV/MTur/Sebrae, 2013.
Por meio da anlise dos fatores que influenciaram os resul-
tados obtidos nesta edio do ndice de Competitividade
na dimenso Servios e equipamentos tursticos, possvel
identificar a presena de CAT na maioria dos destinos
cerca de metade realiza atendimento em pelo menos
um idioma estrangeiro. Da mesma forma, a presena
de centros de convenes foi identificada em cerca de
metade dos destinos.
Outro fator identificado foi o aumento no nmero de meios
de hospedagem e estabelecimentos de alimentao. Alm
disso, a maioria dos destinos dispe de sinalizao turs-
tica viria ainda que menos da metade tenha ampla
cobertura e informaes em outro idioma. importante
destacar, contudo, que a adoo de quesitos de acessi-
bilidade ainda representa um desafio para os meios de
hospedagem e restaurantes da maior parte dos destinos e
um entrave para a evoluo da dimenso.
-
40 RelatRio bRasil 2013
ATRATIVOS TURSTICOS
As variveis atrativos naturais, atrativos culturais, eventos
programados e realizaes tcnicas, cientficas e arts-
ticas foram as examinadas para a composio do ndice
dessa dimenso.
A mdia nacional desta dimenso alcanou 63,2 pontos,
atingindo o nvel 4 da escala (entre 61 e 80 pontos), acima
da mdia registrada na pesquisa anterior, de 62,0 pontos.
As No capitais com 63,4 pontos registraram mdia
pouco superior ao das Capitais, cuja mdia foi de 62,9.
Na pesquisa anterior, as No capitais obtiveram mdia de
62,5, contra 61,3 pontos das Capitais. Dessa forma, as
mdias dos dois grupos mantiveram-se no nvel 4, como
mostra o Grfico 6.
GRFICO 6: ATRATIVOS TURSTICOS RESULTADOS CONSOLIDADOS PARA BRASIL, CAPITAIS E NO CAPITAIS: 2008-2013
Fontes: FGV/MTur/Sebrae, 2013.
Nesta dimenso, vale destacar que trs destinos atingiram
o nvel mais elevado da escala assim como em 2011.
Da mesma forma que na pesquisa anterior, grande parte
dos 65 destinos obteve resultados que os posicionaram no
nvel 4 (35 destinos) e no nvel 3 (27 destinos) da escala
considerada. Ao contrrio da pesquisa anterior, em 2013
no houve destino que tenha registrado ndice referente
aos nveis mais baixos da escala de competitividade.
TABELA 6: DISTRIBUIO DOS DESTINOS DE ACORDO COM OS NVEIS DE COMPETITIVIDADE ATRATIVOS TURSTICOS BRASIL, CAPITAIS E NO CAPITAIS: 2011-2013
Atratvos
Tursticos2011 2013
Nvel 5 3 3
Capital 2 2
No Capital 1 1
Nvel 4 32 35
Capital 10 11
No Capital 22 24
Nvel 3 28 27
Capital 13 14
No Capital 15 13
Nvel 2 2 0
Capital 2 0
No Capital 0 0
Nvel 1 0 0
Capital 0 0
No Capital 0 0
65 65
Fontes: FGV/MTur/Sebrae, 2013.
A variedade e a singularidade dos atrativos presentes na
amostra de destinos analisadas refletem-se no ndice desta
dimenso. Alm disso, verificou-se conservao ambiental
evidente nos principais atrativos indicados pelos destinos.
No entanto, constatou-se, mais uma vez, que em menos
de um tero dos destinos avaliados h estudo de capa-
cidade de carga ou ferramenta similar em seus atrativos
e, dos em que o h, nem todos so aplicados. Esse um
quesito fundamental para minimizar os impactos nos
recursos naturais e no patrimnio cultural e garantir a inte-
gridade dos atrativos no decurso do tempo.
Alm disso, a estrutura para utilizao dos atrativos de
cerca de metade dos destinos necessita de melhorias, com
destaque para a incluso de elementos que propiciem acessi-
bilidade para pessoas com deficincia e mobilidade reduzida.
-
41 ndice de competitividade do turismo nacional | destinos indutores do desenvolvimento turstico regional
MARKETING E PROMOO DO DESTINO
Avaliaram-se as seguintes variveis na dimenso Marketing
e promoo do destino: planejamento de marketing,
participao em feiras e eventos, promoo do destino e
pgina do destino na internet (website).
A mdia nacional alcanada nesta dimenso foi de 46,8
pontos, o que representa pequena evoluo em relao
aos 45,6 pontos obtidos em 2011. Apesar do aumento, a
mdia manteve-se no terceiro nvel da escala considerada
(entre 41 e 60 pontos).
As Capitais mostraram melhor desempenho nesta dimenso,
pois atingiram a mdia de 50,1 pontos (nvel 3). As No capi-
tais obtiveram uma mdia de 44,4, resultado que mantm
esse grupo no nvel 3 da escala de competitividade.
GRFICO 7: MARKETING E PROMOO DO DESTINO RESULTADOS CONSOLIDADOS PARA BRASIL, CAPITAIS E NO CAPITAIS: 2008-2013
Fontes: FGV/MTur/Sebrae, 2013.
Na Tabela 7, mostra-se que o nvel mais elevado de clas-
sificao foi alcanado por trs destinos, enquanto nove
destinos atingiram resultados referentes ao quarto nvel da
escala, um aumento em relao pesquisa anterior. No
nvel 3, encontram-se 33 destinos em 2013.
Dos 65 destinos indutores, 17 posicionaram-se no
segundo nvel de competitividade, que, na pesquisa ante-
rior, abarcou 20 destinos. O nmero de destinos no nvel 1
manteve-se constante (3 destinos).
Essas variaes, apresentadas na Tabela 7, demonstram
uma melhoria no desempenho dos destinos na dimenso
Marketing e promoo do destino.
TABELA 7: DISTRIBUIO DOS DESTINOS DE ACORDO COM OS NVEIS DE COMPETITIVIDADE MARKETING E PROMOO DO DESTINO BRASIL, CAPITAIS E NO CAPITAIS: 2011-2013
Marketing e
Promoo do
Destino
2011 2013
Nvel 5 2 3
Capital 1 2
No Capital 1 1
Nvel 4 6 9
Capital 5 5
No Capital 1 4
Nvel 3 34 33
Capital 14 14
No Capital 20 19
Nvel 2 20 17
Capital 7 5
No Capital 13 12
Nvel 1 3 3
Capital 0 1
No Capital 3 2
65 65
Fontes: FGV/MTur/Sebrae, 2013.
A prtica institucionalizada de participao em feiras
e eventos do setor de turismo uma das aes mais
adotadas na maioria dos destinos. Alm disso, a maior
parte deles tambm dispe de material promocional/insti-
tucional disponvel em pelo menos um idioma estrangeiro.
No entanto, a evoluo da mdia desta dimenso ainda
limitada pela ausncia de plano de marketing para a
maioria dos destinos avaliados. As estratgias de promoo
virtual, na maioria dos destinos, tambm esto aqum do
ideal, tendo em vista que cerca de metade dos destinos
ainda no dispe de pgina promocional de turismo na
internet em idioma estrangeiro.
-
42 RelatRio bRasil 2013
POLTICAS PBLICAS
As variveis analisadas na dimenso Polticas pblicas
foram: estrutura municipal para apoio ao turismo, grau de
cooperao com o governo estadual, grau de cooperao
com o governo federal, planejamento para a cidade e para
a atividade turstica e grau de cooperao pblico-privada.
A mdia desta dimenso atingiu 57,6 pontos, contra 56,1
pontos na pesquisa anterior, representando pequeno
aumento em relao a 2011 e mantendo a mdia no nvel 3
(entre 41 e 60 pontos).
Nesta dimenso, o grupo das No capitais tambm se situou
no terceiro nvel, com mdia 54,4; enquanto a mdia das
Capitais, com mdia 62,1, manteve-se no nvel 4 da escala.
Em 2011, as mdias registradas foram de 61,3 pontos para
as Capitais e 52,4 para as No capitais.
GRFICO 8: POLTICAS PBLICAS RESULTADOS CONSOLIDADOS PARA BRASIL, CAPITAIS E NO CAPITAIS: 2008-2013
Fontes: FGV/MTur/Sebrae, 2013.
Dos 65 destinos avaliados em 2013, 26 obtiveram ndices
equivalentes ao nvel 4, enquanto 29 alcanaram o nvel 3.
Ao contrrio da pesquisa anterior, um destino alcanou
o nvel mais alto da classificao. Nove destinos posicio-
naram- se no nvel 2, dois a menos que no ano de 2011.
No houve destino posicionado no nvel mais baixo da
escala, conforme possvel observar na Tabela 8.
TABELA 8: DISTRIBUIO DOS DESTINOS DE ACORDO COM OS NVEIS DE COMPETITIVIDADE POLTICAS PBLICAS BRASIL, CAPITAIS E NO CAPITAIS: 2011-2013
Polticas Pblicas 2011 2013
Nvel 5 0 1
Capital 0 1
No Capital 0 0
Nvel 4 29 26
Capital 16 12
No Capital 13 14
Nvel 3 25 29
Capital 8 13
No Capital 17 16
Nvel 2 11 9
Capital 3 1
No Capital 8 8
Nvel 1 0 0
Capital 0 0
No Capital 0 0
65 65
Fontes: FGV/MTur/Sebrae, 2013.
A presena de rgo responsvel pela gesto do turismo
cerca de metade de secretarias municipais exclusivas para
a pasta turismo e o compartilhamento de projetos entre
as Secretarias de Turismo e outras Secretarias dos destinos
esto entre os fatores de influncia desta dimenso. Alm
desses, pode-se destacar a atuao de conselhos munici-
pais de turismo na maior parte dos destinos.
Como exemplos de fatores que impediram melhores resul-
tados na dimenso, esto a ausncia de planejamento
formal para o setor de turismo em mais da metade dos
destinos indutores e o fato de cerca de um tero dos
destinos no terem recebido investimentos do governo
estadual em projetos que beneficiariam o turismo no
ltimo ano.
-
43 ndice de competitividade do turismo nacional | destinos indutores do desenvolvimento turstico regional
COOPERAO REGIONAL
Em Cooperao regional, governana, projetos de coope-
rao regional, planejamento turstico regional, rotei-
rizao e promoo e apoio comercializao foram as
variveis analisadas para compor o ndice da dimenso.
Nesta dimenso, a mdia nacional registrada foi de 44,6
pontos, registrando queda considervel em relao mdia
desta dimenso na pesquisa anterior, que foi de 49,9 pontos
mantendo-se, contudo, no nvel 3 da escala.
A mdia das No capitais 44,9 pontos e a das
Capitais 44,2 pontos acompanharam a tendncia de
queda da mdia geral, tambm se mantendo no nvel 3.
Na pesquisa anterior, as mdias foram de 51,4 pontos para
as No capitais e de 47,7 para as Capitais.
GRFICO 9: COOPERAO REGIONAL RESULTADOS CONSOLIDADOS PARA BRASIL, CAPITAIS E NO CAPITAIS: 2008-2013
Fontes: FGV/MTur/Sebrae, 2013.
Em relao classificao em nveis de competitividade,
ao contrrio da pesquisa anterior, um destino alcanou o
nvel mais alto da classificao nvel 5. Dos 65 destinos
avaliados, 15 atingiram o nvel 4 (entre 61 e 80 pontos) e
21 atingiram nvel 3, nvel que registrou queda no nmero
de destinos em relao ltima pesquisa, quando reunia
36 destinos. Parte desses destinos caiu para o nvel 2,
que registrou 23 destinos; em 2011, eram apenas nove os
destinos neste nvel. Por fim, cinco destinos no conse-
guiram obter ndices acima do nvel 1, fator que evidencia
a queda no desempenho de alguns destinos nesta
dimenso, conforme Tabela 9.
TABELA 9: DISTRIBUIO DOS DESTINOS DE ACORDO COM OS NVEIS DE COMPETITIVIDADE COOPERAO REGIONAL BRASIL, CAPITAIS E NO CAPITAIS: 2011-2013
Cooperao
Regional2011 2013
Nvel 5 0 1
Capital 0 0
No Capital 0 1
Nvel 4 16 15
Capital 5 4
No Capital 11 11
Nvel 3 36 21
Capital 15 11
No Capital 21 10
Nvel 2 9 23
Capital 6 11
No Capital 3 12
Nvel 1 4 5
Capital 1 1
No Capital 3 4
65 65
Fontes: FGV/MTur/Sebrae, 2013.
A queda verificada na mdia da dimenso Cooperao
regional se deve, em grande parte, ao fato de que
muitas instncias de governana regionais, que antes
eram atuantes, encontravam-se inativas no momento da
pesquisa. Esse fator refletiu-se no enfraquecimento de
diversas aes de cooperao regional avaliadas nesta
dimenso, tais como: a participao em feiras e eventos
de turismo com o objetivo de divulgar a regio turstica;
a existncia de planejamento turstico para as regies das
quais os destinos fazem parte; e a diminuio do nmero
de destinos com projetos de cooperao regional compar-
tilhados com outros destinos.
Apesar disso, a maior parte dos destinos ainda integra
roteiros tursticos regionais comercializados por opera-
dores e agncias, o que refora a necessidade de um enga-
jamento no sentido de impulsionar a retomada das aes
de regionalizao.
-
44 RelatRio bRasil 2013
MONITORAMENTO
Analisou-se a dimenso Monitoramento por meio de cinco
variveis: pesquisas de demanda, pesquisas de oferta,
sistema de estatsticas do turismo, medio dos impactos da
atividade turstica e setor especfico de estudos e pesquisas.
A mdia nacional em Monitoramento alcanou 37,4
pontos na dimenso em questo, mantendo-se no nvel 2
(de 21 a 40 pontos), registrando estabilidade em relao a
2011, quando a mdia era de 36,7 pontos.
A mdia obtida pelas Capitais foi de 45,1 pontos, equi-
valente ao nvel 3; enquanto as No capitais mdia de
31,9 posicionaram-se no nvel 2. Observou-se quadro
semelhante no ano de 2011, quando as mdias foram de
44,3 pontos para as Capitais e de 31,2 para o grupo das
No capitais.
GRFICO 10: MONITORAMENTO RESULTADOS CONSOLIDADOS PARA BRASIL, CAPITAIS E NO CAPITAIS: 2008-2013
Fontes: FGV/MTur/Sebrae, 2013.
No que se refere distribuio dos destinos em nveis, em
2013, apenas um destino alcanou o nvel 5. No nvel 4
encontram-se 13 destinos; um aumento no nmero de
destinos em relao a 2011, quando havia apenas sete
destinos nesse nvel. Na faixa intermediria (nvel 3), h
15 municpios, dois a menos que o registrado na pesquisa
anterior. O nmero de destinos no nvel 2 (entre 21 e 40
pontos) tambm diminuiu para 14, contra 20 em 2011.
Apesar disso, houve queda no desempenho de determi-
nados destinos, visto que o nmero de destinos posicio-
nados no nvel mais baixo subiu de 19, em 2011, para 22
na pesquisa atual.
TABELA 10: DISTRIBUIO DOS DESTINOS DE ACORDO COM OS NVEIS DE COMPETITIVIDADE MONITORAMENTO BRASIL, CAPITAIS E NO CAPITAIS: 2011-2013
Monitoramento 2011 2013
Nvel 5 2 1
Capital 1 0
No Capital 1 1
Nvel 4 7 13
Capital 4 9
No Capital 3 4
Nvel 3 17 15
Capital 10 7
No Capital 7 8
Nvel 2 20 14
Capital 8 4
No Capital 12 10
Nvel 1 19 22
Capital 4 7
No Capital 15 15
65 65
Fontes: FGV/MTur/Sebrae, 2013.
Conforme mencionado, a dimenso Monitoramento
a que apresenta a menor mdia entre as 13 dimenses
que compem o ndice de Competitividade. Dos quesitos
avaliados, a nica modalidade de Monitoramento que
predomina nos destinos a pesquisa de oferta, tendo o
inventrio de oferta turstica com considervel expresso.
O monitoramento permanente do perfil da demanda
ainda no realizado por mais de um tero dos 65
destinos indutores.
escassa a disponibilidade de sistema de indicadores de
desempenho do setor de turismo nos destinos, e ainda
so poucos os que monitoram os impactos econmicos,
sociais e ambientais da atividade turstica. Apesar disso,
observou-se a criao de setor especfico de estudos e
pesquisa em alguns destinos, o que pode se refletir no
resultado desta dimenso nas prximas pesquisas ainda
que seja um recurso presente na minoria dos destinos.
-
45 ndice de competitividade do turismo nacional | destinos indutores do desenvolvimento turstico regional
ECONOMIA LOCAL
Na avaliao da dimenso Economia local, foram conside-
radas as variveis: aspectos da economia local, infraestru-
tura de comunicao, infraestrutura de negcios e empre-
endimentos e eventos alavancadores.
A mdia nacional nesta dimenso atingiu 63,6 pontos,
ndice superior ao da pesquisa anterior, quando foi cons-
tatada mdia de 60,8, mantendo a mdia no nvel 4 da
escala (61 a 80 pontos).
As Capitais alcanaram a mdia de 75,4 pontos em
Economia local (nvel 4), e as No capitais, mdia de 55,2,
(nvel 3). Em 2011, a mdia das Capitais era de 70,6, e a do
grupo das No capitais, 53,7.
GRFICO 11: ECONOMIA LOCAL RESULTADOS CONSOLIDADOS PARA BRASIL, CAPITAIS E NO CAPITAIS: 2008-2013
Fontes: FGV/MTur/Sebrae, 2013.
Enquanto em 2011 seis destinos pesquisados atingiram
o patamar mais elevado da escala (nvel 5), em 2013,
esse nmero aumentou para 12 destinos. A maior parte
dos destinos avaliados posicionou-se nos nveis 3 e 4
20 posicionaram-se no terceiro nvel, e 27 no quarto.
Verificou-se ainda que seis destinos se posicionaram no
nvel 2, um a mais que o registrado na pesquisa anterior.
Assim como em 2011, nenhum destino se posicionou no
nvel 1 da escala.
TABELA 11: DISTRIBUIO DOS DESTINOS DE ACORDO COM OS NVEIS DE COMPETITIVIDADE ECONOMIA LOCAL BRASIL, CAPITAIS E NO CAPITAIS: 2011-2013
Economia Local 2011 2013
Nvel 5 6 12
Capital 5 10
No Capital 1 2
Nvel 4 30 27
Capital 18 14
No Capital 12 13
Nvel 3 24 20
Capital 4 3
No Capital 20 17
Nvel 2 5 6
Capital 0 0
No Capital 5 6
Nvel 1 0 0
Capital 0 0
No Capital 0 0
65 65
Fontes: FGV/MTur/Sebrae, 2013.
Na dimenso Economia local, registrou-se melhoria em
alguns dos itens avaliados, o que se refletiu no aumento
da mdia. Entre esses quesitos, est o aumento do PIB per
capita e a receita de servios em boa parte dos destinos
analisados. Alm disso, houve um incremento no nmero
de destinos que oferecem benefcios de iseno ou
reduo de impostos para atividades ligadas ao turismo,
apesar de ainda no se tratar da maioria dos destinos.
Outro fator que vale ser destacado a presena de bene-
fcios financeiros locais ou regionais (linhas especiais de
financiamento) para as atividades do setor. Por fim, vale
destacar, contudo, que apenas em um tero dos destinos
conta-se com a atuao de um Convention & Visitors
Bureau, o que se reflete no nmero de destinos que sediou
Congressos internacionais no ltimo ano.
-
46 RelatRio bRasil 2013
CAPACIDADE EMPRESARIAL
Na composio do ndice da dimenso Capacidade empre-
sarial, as variveis analisadas foram: capacidade de quali-
ficao e aproveitamento do pessoal local, presena de
grupos nacionais e internacionais do setor de turismo,
concorrncia e barreiras de entrada e presena de
empresas de grande porte, filiais ou subsidirias.
A mdia nacional atingiu o ndice de 61,2 pontos nesta
dimenso, alcanando o quarto nvel da escala (de 61 a
80 pontos), posio acima da pesquisa anterior, quando a
mdia fora de 59,3 pontos, referente ao nvel 3 da escala
de competitividade.
Os resultados indicam que as Capitais atingiram a mdia
de 86,0 pontos, equivalente ao nvel 5, o que evidencia
estabilidade em relao pesquisa anterior 85,1 pontos.
A mdia das No capitais foi de 43,5 pontos, acima da
mdia de 41,0, alcanada em 2011. Esse resultado mantm
o grupo das No capitais no nvel 3.
GRFICO 12: CAPACIDADE EMPRESARIAL RESULTADOS CONSOLI-DADOS PARA BRASIL, CAPITAIS E NO CAPITAIS: 2008-2013
Fontes: FGV/MTur/Sebrae, 2013.
Em 2013, 22 municpios alcanaram o melhor nvel da
escala de competitividade (nvel 5) nesta dimenso, um a
mais do que na pesquisa anterior. O levantamento identi-
ficou ainda 14 destinos no nvel 4, nove posicionados no
nvel 3 e 15 no nvel 2. No nvel 1 (entre 0 e 20 pontos),
situaram-se cinco dos 65 destinos avaliados, um a menos
que em 2011.
TABELA 12: DISTRIBUIO DOS DESTINOS DE ACORDO COM OS NVEIS DE COMPETITIVIDADE CAPACIDADE EMPRESARIAL BRASIL, CAPITAIS E NO CAPITAIS: 2011-2013
Capacidade
Empresarial2011 2013
Nvel 5 21 22
Capital 21 21
No Capital 0 1
Nvel 4 12 14
Capital 5 6
No Capital 7 8
Nvel 3 13 9
Capital 1 0
No Capital 12 9
Nvel 2 13 15
Capital 0 0
No Capital 13 15
Nvel 1 6 5
Capital 0 0
No Capital 6 5
65 65
Fontes: FGV/MTur/Sebrae, 2013.
Entre os fatores predominantes nesta dimenso, figuram a
presena de Escolas Tcnicas, Faculdades e Universidades
na maioria dos destinos, bem como escolas de formao
em idiomas estrangeiros. Hoje, cerca de um tero dos
destinos tursticos avaliados conta com hotis de cadeias
nacionais ou internacionais.
Entre os aspectos que merecem ateno, constatou-se
uma defasagem na oferta de pessoal local capacitado
para atuar na gerncia de empreendimentos tursticos
em especial nos meios de hospedagem , sinalizados por
diversos empresrios entrevistados na maior parte dos
destinos. Alm disso, a ausncia de arranjos produtivos
locais (APL) de empresas do setor evidencia-se como fator
que poderia ser trabalhado, a fim de ampliar a competiti-
vidade dos destinos nesta dimenso.
-
47 ndice de competitividade do turismo nacional | destinos indutores do desenvolvimento turstico regional
ASPECTOS SOCIAIS
As variveis consideradas para compor o ndice da
dimenso Aspectos sociais foram: acesso educao,
empregos gerados pelo turismo, poltica de enfrentamento
e preveno explorao sexual infanto-juvenil, uso de
atrativos e equipamentos tursticos pela populao, cida-
dania, sensibilizao e participao na atividade turstica.
De acordo com os dados pesquisados, a mdia nacional
alcanou 59,4 pontos, situando-se no nvel 3, assim como
aconteceu em 2011, quando a mdia foi de 59,1.
A mdia das Capitais atingiu 63,1 pontos, mdia referente
ao nvel 4 (de 61 a 80 pontos), ao passo que as No capi-
tais se posicionaram no nvel 3, com mdia de 56,7. Em
2011, as Capitais haviam atingido 64,7 de mdia, e as No
capitais, 55,2.
GRFICO 13: ASPECTOS SOCIAIS RESULTADOS CONSOLIDADOS PARA BRASIL, CAPITAIS E NO CAPITAIS: 2008-2013
Fontes: FGV/MTur/Sebrae, 2013.
Nesta edio do ndice, um destino analisado posicionou-se
no nvel mais alto da escala nesta dimenso. Como resul-
tado do levantamento, observa-se que 27 destinos se
concentraram no nvel 4, dois a menos que em 2011. O
terceiro nvel foi alcanado por 33 destinos, assim como
aconteceu em 2011.
Em 2013, o nvel 2 concentrou quatro destinos, um a mais
que na pesquisa anterior. Alm disso, ao contrrio da
pesquisa anterior, registrou-se o nmero de cinco destinos
no nvel mais baixo da escala de competitividade.
TABELA 13: DISTRIBUIO DOS DESTINOS DE ACORDO COM OS NVEIS DE COMPETITIVIDADE ASPECTOS SOCIAIS BRASIL, CAPITAIS E NO CAPITAIS: 2011-2013
Aspectos Sociais 2011 2013
Nvel 5 0 1
Capital 0 1
No Capital 0 0
Nvel 4 29 27
Capital 16 14
No Capital 13 13
Nvel 3 33 33
Capital 11 12
No Capital 22 21
Nvel 2 3 4
Capital 0 0
No Capital 3 4
Nvel 1 0 5
Capital 0 1
No Capital 0 4
65 65
Fontes: FGV/MTur/Sebrae, 2013.
Nesta dimenso, observou-se que quase todos os destinos
realizam investimentos em educao alm do percentual
do oramento obrigatrio. Alm disso, na maioria, h
poltica ou atividade de combate explorao sexual de
crianas e adolescentes, ainda que tenha sido observada
pequena queda neste quesito.
Apesar disso, alguns pontos merecem maior ateno,
como a utilizao de profissionais informais em atividades
ligadas ao turismo e as deficincias em relao formao
dos profissionais que trabalham no setor entre as mais
citadas, esto idiomas, gesto de negcios, gesto de atra-
tivos, mas vale ressaltar que cerca de metade dos destinos
ainda aponta alfabetizao e noes de higiene como
deficincias do profissional local. Outro fator evidente foi
a ausncia da prtica de consulta populao sobre os
projetos tursticos na maior parte dos destinos.
-
48 RelatRio bRasil 2013
ASPECTOS AMBIENTAIS
As variveis estrutura e legislao municipal de meio
ambiente, atividades em curso potencialmente poluidoras,
rede pblica de distribuio de gua, rede pblica de
coleta e tratamento de esgoto, coleta e destinao pblica
de resduos e Unidades de Conservao no territrio muni-
cipal foram analisadas na dimenso Aspectos ambientais.
A mdia nacional alcanou 67,7 pontos, registrando esta-
bilidade em comparao a 2011 quando a mdia fora
de 67,2. A mdia manteve-se, pois, no quarto nvel (de 61
a 80 pontos).
As Capitais, com mdia de 73,5 pontos (nvel 4), mostraram
estabilidade quanto aos resultados obtidos em 2011
72,7 pontos. A mdia das No capitais em 2013, 63,6
pontos, manteve-se estvel em relao a 2011, quando
foram registrados 63,3 pontos, conservando este grupo
no quarto nvel da escala.
GRFICO 14: ASPECTOS AMBIENTAIS RESULTADOS CONSOLIDADOS PARA BRASIL, CAPITAIS E NO CAPITAIS: 2008-2013
Fontes: FGV/MTur/Sebrae, 2013.
Em 2013, cinco destinos alcanaram ndices no mais
elevado nvel da escala (de 81 a 100 pontos), assim como
na pesquisa anterior. No nvel 4, encontram-se 45 destinos,
dois a mais que o nmero registrado em 2011. Nas faixas
inferiores, identificam-se 14 destinos no nvel 3 e somente
um no nvel 2.
TABELA 14: DISTRIBUIO DOS DESTINOS DE ACORDO COM OS NVEIS DE COMPETITIVIDADE ASPECTOS AMBIENTAIS BRASIL, CAPITAIS E NO CAPITAIS: 2011-2013
Aspectos
Ambientais2011 2013
Nvel 5 5 5
Capital 4 4
No Capital 1 1
Nvel 4 43 45
Capital 21 22
No Capital 22 23
Nvel 3 16 14
Capital 2 1
No Capital 14 13
Nvel 2 1 1
Capital 0 0
No Capital 1 1
Nvel 1 0 0
Capital 0 0
No Capital 0 0
65 65
Fontes: FGV/MTur/Sebrae, 2013.
Pode-se citar como exemplo de fatores que favorecem a
mdia desta dimenso a presena de Conselho Municipal
de Meio Ambiente ativo, bem como de Cdigo Ambiental
Municipal em vigor na maior parte dos destinos. Alm
disso, predominante, na amostra, a existncia de rede
de distribuio de gua que atende a mais de 80% da
populao, mas ainda existe uma parcela de destinos cujas
populaes no so amplamente atendidas por esta rede.
Ainda com relao gua, ressalta-se que a maioria dos
destinos no dispe de tecnologia para tratamento que
permita sua reutilizao, o que poderia gerar uma dimi-
nuio do consumo em servios, como lavagem de ruas
e manuteno de jardins, contribuindo para a susten-
tabilidade local. Da mesma forma, a realizao de ativi-
dade organizada de coleta seletiva de resduos ainda
uma prtica que precisa ser ampliada na maior parte dos
destinos pesquisados.
Apesar do gradativo aumento no nmero da destinao
de resduos para aterros sanitrios no decurso das edies
da pesquisa, cerca de metade dos des