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Revista PIBIC, v. 2, p. 21-27, 2005
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BIOLOGIAEstudo da prevalência de anemia ferropriva eseus condicionantes nos alunos de 7 a 10 anosda SOABEM - Sociedade Amigos do Bem Estardo Menor Barueri – São Paulo
Juliana Aparecida Miranda GonçalvesPesquisador
Ligia Cristina Fonseca Lahoz MelliOrientador
Resumo
Anemia é uma doença caracterizada pela diminuição na taxa de hemoglobina circulante, resultado da carência de um ou
mais nutrientes essenciais. A causa mais comum da anemia nutricional é a deficiência de ferro, denominada Anemia
Ferropriva, que afeta aproximadamente, cinco bilhões de pessoas em todo o mundo, sendo mais freqüente nos países em
desenvolvimento. Pode estar associada aos seguintes fatores: baixo vínculo mãe e filho, baixo nível sócio-econômico,
baixa escolaridade, infecções repetidas, desnutrição e abandono do aleitamento materno. O objetivo do estudo foi determinar
a prevalência de anemia ferropriva em escolares freqüentadores da entidade SOABEM e verificar sua correlação aos fatores
de risco mais encontrados na literatura. Foram estudadas 56 crianças, com idade de 7 a 10 anos. A prevalência de anemia
encontrada foi de 23,2%, sendo maior nas crianças do sexo masculino (69,2%), que tiveram anemia prévia. (33,3%), que
pertenciam a famílias com crianças menores de 5 anos (37,5%), cuja renda per capita era inferior a 1 SM (84,6%) e que
moravam em casas cedidas ou invadidas (50%).
Palavras-chave: Anemia ferropriva. Deficiência de ferro. Escolares. Fatores de risco.
Abstract
Anemia is a disease characterized by the decrease in the rate of circulating hemoglobin, result of the lack of an or more
essential nutrients. The more common cause of the nutritional anemia is the iron deficiency, that affects five billion people
approximately all over the world, being more frenquent in the development countries. It can be associated to the factors
lower-entail mother and son, low socioeconomic level, low-education, repeated infections, malnutrition and breast-
feeding abandonment. The objective of the study was to determine the prevalence of iron-deficiency anemia in school
frenquenters of the entity SOABEM, and to verify it correlation to the risk factors more found in the literature. 56 children
were studied, frenquenters of the entity SOABEM, with age from 7 to 10 years. The prevalence found of anemia was of
23,2% and it was larger in the children of the masculine sex (69,2%), that had previous anemia (33,3%), that belonged to
families with smaller children 5 years old (37,5%), whose per capita income was inferior to 1 MS (84,6%) and that lived
home given in or invaded (50%).
Key-words: Iron-deficiency anemia. Deficiency of iron. School. Risk factors.
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Juliana Aparecida Miranda Gonçalves
1 Introdução
Anemia é uma doença caracterizada pela diminuição
na taxa de hemoglobina circulante, abaixo dos níveis
estabelecidos pela World Health Organization (WHO,
1968), de 13 g/dl para homens adultos, 12g/dl para
mulheres adultas e crianças de 6 a 12 anos, e 11 g/dl
para gestantes e crianças de 6 meses a 6 anos.
A causa mais comum da anemia nutricional é a
deficiência de ferro, que afeta aproximadamente cinco
bilhões de pessoas em todo o mundo. Sendo, por esse
motivo, considerada como um dos maiores problemas
de saúde pública (OPAS, 2000). Ocorre com maior
freqüência nos países em desenvolvimento (OSÓRIO,
2002) e o grupo mais atingido é o materno-infantil, em
função do aumento das necessidades em períodos como
gestação (MURPHY et al., 1986), lactação, primeiros anos
de vida e crescimento (DALLMAN et al., 1980).
A anemia ferropriva tem como característica a
diminuição ou ausência das reservas de ferro, baixa
concentração férrica no soro, fraca saturação de
transferrina, concentração escassa de hemoglobina e
redução do hematócrito (OSÓRIO, 2002). Pode ser
causada pela ingestão e/ou absorção inadequada de
ferro, excreção ou necessidade de ferro aumentadas
(MAHAN; ESCOTT-STUMP, 1998). Pode comprometer
o crescimento e desenvolvimento i nfanti l , o
aproveitamento escolar (TORRES et al., 2002), prejudicar
o desenvolvimento neuropsicomotor, a coordenação
motora, diminuir a atividade física, a capacidade para o
trabalho (OPAS, 2000), além de provocar irritabilidade,
sonolência e dificuldade em fixar a atenção (VANNUCCHI
et al., 1992).
O presente trabalho teve como objetivo determinar
a prevalência de anemia ferropriva nas crianças de 07 a
10 anos de idade, que freqüentam a entidade SOABEM,
Barueri, SP, e verificar sua correlação com os fatores de
risco mais encontrados na literatura (AGUDELO et al.,
2002; NEUMAN et al., 2000; OSÓRIO et al., 2001).
2 Métodos
A participação foi voluntária e, por meio de reuniões
realizadas na entidade, os pais foram convidados a incluir
seus filhos no estudo. Os que aceitaram a participação
assinaram um termo de consentimento e responderam a
um questionário socioeconômico, que foi aplicado com
o objetivo de avaliar as condições demográficas,
socioeconômicas, ambientais, alimentares, o histórico
clínico das crianças analisadas e de seus familiares.
Crianças com antecedentes familiar ou pessoal de
anemia falciforme, talassemia ou leucemia foram
excluídas do estudo.
A coleta de sangue foi realizada na própria entidade,
sendo a quantidade de hemoglobina circulante medida
com sangue periférico, através de micropuntura digital,
e a leitura imediata em hemoglobinômetro portátil (da
marca Hemocue). Toda criança com concentração de
hemoglobina abaixo de 12 g/dl foi considerada anêmica
(WHO, 2001).
As medidas de peso e estatura foram obtidas segundo
as recomendações de Jelliffe (1968) como complemento
para avaliação do estado nutricional. Para essa
identif icação as crianças foram despidas. Foram
utilizados para averiguação do crescimento infantil e
indiretamente como indicador nutricional os indicadores
antropométricos peso/idade, peso/estatura e estatura/
idade sugeridos pela OPAS (2000).
Todas as crianças consideradas anêmicas foram
encaminhadas para a unidade básica de saúde próxima
a seu bairro para tratamento adequado.
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O significado estatístico das variações e diferenças
encontradas foi apreciado com o emprego do teste do
Qui-quadrado e teste de Qui-quadrado para Tendência
Linear – para essa análise foi utilizado o programa Epi
Info 3.3 (DEAN et al., 1994).
3 Resultados
A prevalência de anemia encontrada no estudo foi
de 23,2% (13/56), ocorrendo com maior freqüência nas
crianças do sexo masculino 34,6% (9/26) e com 7 anos
de idade (36,4%) (tabela 1).
Tabela 1 - Prevalência de anemia (%), média de hematócrito, média de hemoglobina e desvio padrão, segundo sexo e faixa
etária, crianças de 07 a 10 anos, entidade SOABEM, Barueri, São Paulo, 2004.
Observou-se que 23,2% (13/56) e 1,8% (1/56) das
crianças apresentaram déficit de peso/idade nos níveis
escore Z < -1 e < -2, respectivamente. Houve um
percentual maior (38,9%) nas crianças com 10 anos
(escore Z < -1). No indicador peso/estatura apenas 9,0%
das crianças apresentaram déficit no nível escore Z < -
1. Ocorreu déficit de estatura (escore < -2) em 1,8% (1/
56) das crianças e 30,3% (17/56) das crianças estavam
na denominada zona de vigilância por apresentar o
Escore Z de estatura/idade < -1 (tabela 2).
Tabela 2 - Avaliação dos indicadores antropométricos segundo a idade, crianças de 07 a 10 anos, entidade SOABEM, Barueri,
São Paulo, 2004.
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A maioria das crianças anêmicas (71,4%) não morava
com crianças menores de 5 anos de idade e o percentual
de anêmicos foi maior nesse grupo (37,5%). Verificou-
se que 75,0% (42/56) das famílias tinham renda per
capita inferior a um salário mínimo, sendo que 26,2%
(11/42) das crianças anêmicas pertenciam a essas famílias
e a prevalência de anemia aumentou de acordo com a
situação de moradia, sendo mais baixa nas crianças que
moravam em residências próprias (18,4%) e atingindo
Verificou-se que as mães tinham em média 33,6 anos
de idade e a média de escolaridade foi de 7,4 anos de
estudo. A anemia foi mais freqüente nas crianças cujas
mães tinham menos de 30 anos (31,3%) e 9 anos ou
mais de estudo. A média de hemoglobina foi menor nas
crianças cujas mães tinham até 4 anos de estudo e maior
nas crianças cujas mães tinham entre 5 e 8 anos de
estudo. A média da hemoglobina das crianças anêmicas
aumentou conforme houve aumento na escolaridade
materna (tabela 3).
Tabela 3 - Prevalência de anemia (%), média de hemoglobina e desvio padrão, segundo idade e escolaridade materna, presença
de crianças < 5 anos na casa, renda per capita e tipo de residência, crianças de 07 a 10 anos, entidade SOABEM, Barueri, São
Paulo, 2004.
50,0% das crianças que moravam em outros tipos de
residências (casas cedidas ou invadidas) (tabela 3). No
estudo, 58,9% das residências tinham mais de 4
moradores, no entanto, anemia foi mais prevalente nas
crianças onde, no domicílio, residiam 4 pessoas ou
menos.
As condições de saneamento básico foram
consideradas adequadas, 100% das crianças moravam
em ruas asfaltadas, com água encanada, luz elétrica e
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coleta de lixo, 98,2% (55/56) residiam em casas de
alvenaria, 89,3% (50/56) tinham moradia unifamiliar,
somente 7,1% (4/56) apresentaram cozinha e banheiro
de uso coletivo. Observou-se que 67,8% (38/56) das
crianças moravam em casas próprias e com esgoto.
4 Discussão
O Ministério da Saúde vem criando projetos e normas
na tentativa de diminuir a prevalência de anemia
ferropriva no Brasil. No ano de 1999 estabeleceu o
Compromisso Social para a Redução da Anemia por
Carência de Ferro que priorizou a região Nordeste e,
em 2001, a adição obrigatória de ferro e ácido fólico às
farinhas de trigo e milho (CGPAN, 2004).
A prevalência de anemia ferropriva encontrada no
presente estudo e suas características são bastante
representativas e estão em concordância com os dados
de outros inquéritos (AGUDELO et al., 2002; TORRES et
al., 1994; TSUYUOKA et al., 1999).
O fato da maior prevalência de anemia ter ocorrido
no sexo masculino (69,2%) pode ser explicado devido
à maior velocidade de crescimento entre meninos, fato
este que aumenta a necessidade de ferro pelo organismo
(TORRES et al., 1994).
Os resultados apresentados sobre o estado nutricional
apontam a baixa prevalência da desnutrição na
população estudada e assim, como em outros inquéritos,
não foi encontrada associação entre anemia e a presença
de risco nutricional (MIRANDA et al., 2003).
Com relação à escolaridade materna, 17,8% das mães
tinham até 4 anos de estudo. Esse percentual foi inferior
ao encontrado por Devincenzi (2004) no seu estudo
com crianças menores de dois anos, onde 43,8% das
mães tinham 4 anos ou menos de estudo.
A média de anos de estudo das mães participantes
da pesquisa (7,4 anos de estudo) é semelhante à
escolaridade média das mulheres com 20 anos ou mais
apresentada pela Pesquisa Nacional por Amostra de
Domicílios (IBGE, 2004) que é de 7,6 anos de estudo.
Contrariando o estudo realizado por Osório (2002),
verificou-se que, conforme aumentou a escolaridade
materna, aumentou também o percentual de crianças
anêmicas. Apesar de na última década o governo ter
aumentado o número de vagas e ter melhorado as
condições de ensino, a renda não aumentou (IBGE, 2004),
o que pode explicar em parte os achados deste estudo,
onde 75,0% das famílias tinham renda per capita inferior
a um salário mínimo e maior freqüência de anemia.
Neuman et al., 2000; Osório, 2002; Silva et al., 2001,
também, fazem referência em seus estudos à maior
freqüência de anemia com menor renda familiar.
A maioria das famílias (58,9%) tinha 4 ou mais
moradores no domicílio, variável esta que costuma estar
associada a maior morbimortal idade i nfant i l
(MONTEIRO; NAZÁRIO, 2000). Entretanto somente
37,5% das crianças anêmicas residiam com crianças
menores de cinco anos de idade, o que pode explicar
em parte a não associação dessas variáveis e anemia.
Os dados sobre as condições de habitação mostram
que apesar de a maioria das crianças residirem em áreas
invadidas pela população, conhecidas como “áreas
livres”, os bairros não assumem o formato de favela,
sendo poucos os locais com córrego a céu aberto ou
ligações clandestinas de água e energia elétrica.
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Embora não tenha sido encontrada associação da
anemia a nenhuma variável estudada, os resultados
obtidos foram de grande valor uma vez que nos deu
uma dimensão do problema na população estudada.
5 Conclusão
No estudo realizado na entidade SOABEM, Barueri,
em 2004, foi encontrada uma prevalência de 23,2% de
anemia nas crianças de 7 a 10 anos, com predomínio do
sexo masculino (34,6%). A faixa etária mais atingida
foi a de 7 anos de idade (34,6%), caindo gradativamente
até 10 anos (16,6%).
Entre os fatores socioeconômicos analisados, foi mais
freqüente nas crianças cujas mães tinham maior
escolaridade (40%), nas famílias com crianças menores
de 5 anos (37,5%) e com renda per capita inferior a 1
salário mínimo (26,2%).
Embora diversos estudos apontem as variáveis
escolaridade e idade materna, renda per capita,
condições de moradia, tipo de alimentação e outros como
fatores de risco para anemia ferropriva, este estudo não
encontrou associação estatisticamente significativa da
anemia a nenhuma dessas variáveis. O que pode, em
parte, ser explicado pela boa situação de moradia e
saneamento básico encontrado, fatores que diminuem a
incidência de doenças, em particular aquelas associadas
à espoliação de ferro como as parasitoses intestinais,
que, segundo Monteiro et al. (2000), são fatores
determinantes proximais da anemia.
Há poucos estudos nacionais que tenham avaliado a
anemia ferropriva das crianças nas faixas etárias
incluídas nesse estudo, tornando difícil estabelecer um
modelo teórico da anemia nas crianças brasileiras nessa
faixa etária. Dessa forma o presente estudo evidencia a
importância da realização de inquéritos como esse com
crianças brasileiras dessa faixa etária.
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