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Bloqueio periférico de membro superior Jorge Luiz Firmo de Paiva

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Page 1: Bloqueio periférico jorge

Bloqueio periférico de membro superior

Jorge Luiz Firmo de Paiva

Page 2: Bloqueio periférico jorge

Anatomia do plexo braquial

Especifique a meta pretendida

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Anatomia do plexo braquial

O plexo braquial é formado pelas raízes anteriores dos nervos raquidianos, desde C5 até T1.

Logo em seguida são formados os troncos pela fusão dos nervos raquidianos, que logo após darão origem aos feixes.

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Anatomia do plexo braquial

Mais adiante são formados os feixes que darão origem aos ramos principais, que posteriormente serão divididos novamente em ramos anteriores e ramos posteriores para se fundirem e formarem os fascículos.

A partir dos fascículos(medial, posterior e lateral) são formados os principais nervos do membro superior (ulnar, radial, mediano, axilar)

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Anatomia

Descreva as necessidades e desejos do cliente

Explique as exigências

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Funções dos nervosMotoras

Axilar : abdução do ombro Músculocutâneo: flexão do cotovelo Radial : extensão do cotovelo, punho e

dedos Mediano : flexão de punho e dedos Ulnar : flexão de punho e dedos

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Funções dos nervosSensitivas

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Lesões de plexo braquial

Lesão de tronco superior (Erb-Duchenne): comprometimento de C5 e C6 (as vezes + C7). Haverá limitação da abdução, rotação externa e flexão(+ C7 se perde extensão do punho)

Leão de tronco inferior (Dejerine-Klumpke) : comprometimento de C7,C8 e T1.

Ambas podem comprometer inervação simpática do ganglio estrelado e promover a Síndrome de Claude-Bernard Horner(ptose, miose e enoftalmia)

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Bloqueio Membro Superior

Avaliação pré-anestésica(indicação da anestesia, tipo da cirurgia, doenças neurológicas pregressas, complicações)

Equipamentos adequados: agulhas não cortantes (de menor calibre possível- mais usada 22), *estimulador de nervo periférico/ ultrassom (em algumas situações usa-se a técnica de parestesia)

Monitorização do paciente

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Técnicas para bloqueio de plexo braquial

Interescalênica Supraclavicular(Perivascular Subcláveo) Infraclavicular Axilar

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Interescalênica anterior

Indicação: Ombro, clavícula, braço(úmero) e face lateral do antebraço

Pontos de referência: ECM (borda lateral), veia jugular e musculos escalenos(médio e anterior)

Interescalênica posterior: C6-C7, 3 cm lateral. Introdução da agulha na direção da área interescalênica

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Interescalênica anterior

Volume de anestésico: 20 % da altura do paciente

Fazer bloqueio dos nervos intercostobraquiais

Pode ser feito usando a técnica da parestesia

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Complicações

Bloqueio do gânglio estrelado(Síndrome de Claude Bernard Horner)

Bloqueio do nervo frênico (mais comum- dispnéia)

Bloqueio Raquimedular Bloqueio do nervo recorrente

laríngeo(disfonia) Punção de vasos sanguíneos (hematomas)

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Contra-indicações

Infecção local Síndrome compartimental Recusa do paciente Insuficiência respiratória (DPOC) Anticoagulação (Completa) Anafilaxia pelo anestésico local

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Supraclavicular

Indicações: Braço(exceto ombro), antebraço e mão

Pontos de referência: inserção do m.Trapézio na clavícula, inserções do ECM e veia jugular (introdução da agulha lateral ao vaso)

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Supraclavicular

Fazer também bloqueio do nervo ulnar (complementação)

Anestésicos usados : xilocaína1,5-2%; bupivacaína 0,33- 0,5%+ epinefrina; ropivacaína 0,5-0,75%

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Complicações

Hematoma Anafilaxia pelo anestésico local Dispnéia Bloqueio do gânglio estrelado Pneumotórax(aparece de entre 2 e 24 horas,

com sinais de timpanismo, tosse, dispnéia, dor torácica, enfisema subcutâneo—fazer raio X)

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Infraclavicular

Indicações: Igual supraclavicular Pontos de referência: clavícula, artéria axilar,

músculo peitoral maior e menor, úmero,processo coracóide, costela----> fossa infraclavicular

Só pode ser feito mediante uso de neuroestimulador ou ultrassom (risco de penumotórax)

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Infraclavicular

Usar 40-50 ml de anestésico: lidocaína 2%, Bupivacaína 0,33-0,5(mais usados)

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Complicações

Anafilaxia pelo anestésico local Hematoma Pneumotórax Lesão nervosa

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Axilar

Amplamente utilizada devido a facilidade e menores riscos de complicações

Falha na anestesia do nervo Músculocutâneo e do axilar

Indicações: região medial antebraço e mão

Pontos de referência: artéria axilar(pulsação)

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Axilar

Volume do anestésico: 20 – 30 ml Lidocaína com epinefrina

Complementar com anestesia do nervo musculocutâneo (fazer introdução da agulha do anestésico em direção ao processo coracóide) e do intercostobraquial

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Complicações

Hematomas(mais frequente) Anafilaxia pelo anestésico local Lesão nervosa (principalmente do nervo

ulnar)

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Outras complementações

Nervo Radial : o trajeto do nervo radial é idêntico ao da artéria radial, sendo esta seu ponto de referência (próximo a tabaqueira anatômica ou na fossa cubital, sempre lateral à artéria)

Nervo Ulnar : também tem seu trajeto idêntico à artéria, tendo a introdução da agulha próxima ao punho(lateral à artéria)

Nervo Mediano : tem os tendões flexores como ponto de referência próximo ao punho e o bíceps e artéria braquial na fossa cubital

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Nervo mediano

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Nervo ulnar

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Nervo radial

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Bloqueio do plexo braquial contínuo

Indicações : Anestesia principal Associada a anestesia geral pré ou pós

operatória Mobilização e analgesia pós operatória (mais

comum)

Complicações: Migração do cateter Infecção Quebra do cateter Reação ao cateter

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