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Estudo Comparado das obras “O Livro dos Médiuns”, de Allan Kardec e “Os Quatro Evangelhos”, de J.B. Roustaing CONCAFRAS RIO VERDE GO 2011 Julio Damasceno

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Estudo Comparado das obras

“O Livro dos Médiuns”, de Allan Kardec e

“Os Quatro Evangelhos”, de J.B. Roustaing

CONCAFRASRIO VERDE – GO

2011

Julio Damasceno

((Allan Kardec, RS, Junho de 1866)

ALLAN KARDEC, SOBRE A OBRA “OS QUATRO EVANGELHOS”:

“É um trabalho considerável, e que tem, para os espíritas,

o mérito de não estar, sobre nenhum ponto,

em contradição com a doutrina ensinada por

O Livro dos Espíritos e o dos Médiuns.

As partes correspondentes àquelas que tratamos em

O Evangelho Segundo o Espiritismo o são num sentido análogo. (...)

Será consultada com proveito pelos espíritas sérios”.

“Roustaing confirma o que ensina Allan Kardec, porém adianta mais

que este ...

É, pois, um livro precioso e sagrado o de Roustaing"

(Bezerra de Menezes - em "A Gazeta de Notícias, de 22/04/1897

“Tudo se reduz a explicar aindamelhor, cada vez mais clara eevidentemente, até que secompreenda. A única dificuldadeque pode surgir como causa dedissensões é não se haver explicadobastante.

O remédio diante de qualquercondenação é apenas o de insistir,explicando sempre mais claramente.

O problema não é de modificar,mas de ser compreendido.”

(O Sistema - Prefácio)

1987HISTÓRIA DE ROUSTAINGDe Jorge Damas Martins

1999LEIA MAIS(Estudo comparado de Kardec, Roustaing e Ubaldi publicado em “O Cristão Espírita”, boletim da CRBBM)

2005ROUSTAINGDe JORGE DAMAS MARTINS e STENIO M. DE BARROS

2006EDUCAÇÃO MATERNALDE EMILIE COLLIGNON

2007CONVERSAS FAMILIARES SOBRE ESPIRITISMODE EMILIE COLLIGNON

2008EM VERDADE VOS DIGODE JULIO DAMASCENO

Estudo comparado de “O Evang. Segundo o Espiritismo” com “Os Quatro Evangelhos”

2009EXAMINAITUDODE JULIO DAMASCENO

Estudo comparado de “O Livro dos Espíritos” com “Os Quatro Evangelhos”

2011O DOM DE DEUSDE JULIO DAMASCENO

Estudo comparado de “O Livro dos Médiuns” com“Os Quatro Evangelhos”

((Allan Kardec, RS, Junho de 1866)

ALLAN KARDEC, SOBRE A OBRA “OS QUATRO EVANGELHOS”:

“É um trabalho considerável, e que tem, para os espíritas,

o mérito de não estar, sobre nenhum ponto,

em contradição com a doutrina ensinada por

O Livro dos Espíritos e o dos Médiuns.

As partes correspondentes àquelas que tratamos em

O Evangelho Segundo o Espiritismo

o são num sentido análogo. (...) Será consultada com proveito pelos

espíritas sérios”.

1ª. ParteNoções Preliminares

I – Há Espíritos?

O LIVRO DOS MÉDIUNS“Seja qual for a idéia que dos

Espíritos se faça, a crença nelesnecessariamente se funda naexistência de um princípiointeligente fora da matéria. (...)Tomamos, conseguintemente, porponto de partida, a existência, asobrevivência e a individualidade daalma, existência, sobrevivência eindividualidade que têm noEspiritualismo a sua demonstraçãoteórica e dogmática e, noEspiritismo, a demonstração posi-tiva”. (Item 01)

OS QUATRO EVANGELHOS

“Fazendo que um Espíritosuperior dissesse a Moisés: “Eu souo Deus de Abraão, o Deus de Isac, oDeus de Jacob”, não mostrou oSenhor que Abraão, Isac e Jacobexistem? (...) Por aquelas palavrasdirigidas a Moisés, Deusproclamara e Jesus, lembrando-as,proclamava de novo aos saduceus,aos discípulos e a todos os homens,a sobrevivência da alma, suaimortalidade e sua individualidadeapós a morte do corpo” (Tomo III,item 259)

II – Do Maravilhoso e do Sobrenatural

O LIVRO DOS MÉDIUNS“o Espiritismo nos dá a

explicação de uma imensidade decoisas inexplicadas e inexplicáveispor qualquer outro meio e que, àfalta de toda explicação, passarampor prodígios, nos tempos antigos.(...) Conhecida ela, desaparece omaravilhoso e os fenômenos entramna ordem das coisas naturais”.(Item 15)

OS QUATRO EVANGELHOS

“O “milagre”, na significação queaté hoje se há dado a esta palavra,consiste na prática de um ato ou naocorrência de um fato em oposiçãoàs leis estabelecidas da natureza.“Milagre” seria um homem gerar umleão, ou um elefante dar a vida auma baleia. (...) Mas, os fatos cujoconhecimento vos falta nada têm demilagroso; se para vós elesapresentam esse caráter, é porquelhes ignorais as causas”. (Tomo I,item 67)

III – Do Método

O LIVRO DOS MÉDIUNS“Os que não se contentam com

admirar a moral espírita, que apraticam e lhe aceitam todas asconsequências (...) são os verdadei-ros espíritas, ou melhor, osespíritas cristãos”. (Item 27)

OS QUATRO EVANGELHOS

“Não vos bastará dizer: somoscristãos, se obrardes contra avontade do Cristo. Não vos bastarádeclarar: somos espíritas, secontinuardes a ser o que éreisantes”. (Tomo II, item 108)

IV– Dos Sistemas

O LIVRO DOS MÉDIUNS“Algumas pessoas (...) assenta-

ram de ver em todas asmanifestações, unicamente, umaobra diabólica. (...) Se só o demôniose comunica, sendo ele o inimigo deDeus e dos homens, por querecomenda que se ore a Deus, que(...) pratiquemos a caridade e todasas máximas do Cristo (...)? Se taisconselhos o demônio é quem os dá,forçoso será convir em que, pormuito manhoso que seja, bastanteinábil é ele, fornecendo armascontra si mesmo”. (Item 46)

OS QUATRO EVANGELHOS

“Não vos detenhais com essaspuerilidades interesseiras, mons-truosas em si mesmas, devidas àignorância ou à má-fé, e que sãodesmentidas não só pelas tradiçõeshistóricas, pelos fatos ocorridos emtodos os tempos e entre todos ospovos, como também pelassucessivas revelações que o Senhorvos tem enviado”. (Tomo III, item229)

2ª. ParteDas Manifestações

Espíritas

I – Da Ação dos Espíritos Sobre a Matéria

O LIVRO DOS MÉDIUNS“O Espírito encarnado no corpo

constitui a alma. Quando o deixa,por ocasião da morte, não sai deledespido de todo o envoltório. Todosnos dizem que conservam a formahumana e, com efeito, quando nosaparecem, trazem as que lhesconhecíamos”. (Item 53)

OS QUATRO EVANGELHOS

“Como sabeis, o perispíritoconserva o aspecto, a forma docorpo que o revestiu, sobretudo nomomento em que acaba de separar-se deste”. (Tomo II, item 195)

II – Das Manifestações Físicas

O LIVRO DOS MÉDIUNS“Dá-se o nome de manifestações

físicas às que se traduzem porefeitos sensíveis, tais como ruídos,movimentos e deslocação de corpossólidos. Umas são espontâneas, istoé, independentes da vontade dequem quer que seja; outras podemser provocadas”. (Item 60)

OS QUATRO EVANGELHOS

“Houve de súbito um grandeterremoto, pois que um anjo doSenhor desceu do céu, removeu apedra posta à entrada do sepulcro ese sentou sobre ela”. (Mt.Cap.XXVIII, vv. 1 e 2)

“O abalo, considerado umtremor de terra, e o derribamentoda pedra foram dois atossimultâneos, produzidos fluidica-mente por Espíritos prepostos a taisefeitos físicos, de acordo com avontade do anjo ou Espíritosuperior”. (Tomo IV, item 307)

III – Das Manifestações Inteligentes

O LIVRO DOS MÉDIUNS“Ora, como todo efeito

inteligente há de por força derivarde uma causa inteligente (...)”. (Item65)

OS QUATRO EVANGELHOS

“Todo e qualquer efeitointeligente, vós o sabeis, decorre deuma causa inteligente”. (Tomo I,item 43)

IV– Da Teoria das Manifestações Físicas

O LIVRO DOS MÉDIUNS“VIII. Como pode um Espírito

produzir o movimento de um corposólido?

“Combinando uma parte dofluido universal com o fluido,próprio àquele efeito, que o médiumemite.” (Item 72)

OS QUATRO EVANGELHOS

“O fluido universal é umcomposto de fluidos diversos,formando uma única massa dondeextraímos as partes de quenecessitamos. Ele recebe adestinação que lhe é necessária e seamolda a tudo, conforme aoscasos”. (Tomo II, item 194)

V– Das Manifestações Físicas Espontâneas

O LIVRO DOS MÉDIUNSFenômeno de transporte“Este fenômeno não difere do de

que vimos de falar, senão pelaintenção benévola do Espírito que oproduz, pela natureza dos objetos,quase sempre graciosos, de que elese serve e pela maneira suave,delicada mesmo, por que sãotrazidos. Consiste no trazimentoespontâneo de objetos inexistentesno lugar onde estão osobservadores. São quase sempreflores, não raro frutos, confeitos,jóias, etc”. (Item 96)

OS QUATRO EVANGELHOS

“Os discípulos replicaram: Nãotemos mais que cinco pães e doispeixes. Disse-lhes ele: Trazei-mos”.MT., Cap. XIV, vv. 15 a 21)

“Pela ação da sua vontadepoderosa sobre os Espíritos que oobedeciam pressurosamente, conse-guiu ele, mediante transportes e oemprego de fluidos, multiplicar aoinfinito a pequena quantidade dealimentos que os discípulos tinhamà sua disposição”. (Tomo II, item179)

VI – Das Manifestações Visuais

O LIVRO DOS MÉDIUNS“De todas as manifestações

espíritas, as mais interessantes,sem contestação possível, sãoaquelas por meio das quais osEspíritos se tornam visíveis. Pelaexplicação deste fenômeno se veráque ele não é mais sobrenatural doque os outros. (...)”. (Item 100)

OS QUATRO EVANGELHOS

“Estando Isabel no seu sextomês de grávida, o anjo Gabriel foienviado por Deus a uma cidade daGaliléia chamada Nazaré, a umavirgem, noiva de um varão chamadoJosé, da casa de David, e essavirgem se chamava Maria”. (LC.,Cap. II, vv. 26 a 37)

“(...) médium inconsciente, ela(Maria) recebeu, como médiumvidente, audiente e intuitivo, nosentido de ter consciência do serque se lhe apresentava, a prediçãoque lhe era feita”. (Tomo I, item 14)

VII – Da Bicorporiedade e da Transfiguração

O LIVRO DOS MÉDIUNS“Um outro Espírito, combinando

seus fluidos com os do primeiro,poderá, a essa combinação defluidos, imprimir a aparência quelhe é própria, de tal sorte, que ocorpo real desapareça sob oenvoltório fluídico exterior, cujaaparência pode variar à vontade doEspírito. Esta parece ser averdadeira causa do estranhofenômeno e raro, cumpra se diga,da transfiguração”. (Item 123)

OS QUATRO EVANGELHOS

“O Espírito que opera mistura oseu perispírito com o do encarnadoe este, envolvido assim em fluidosperispiríticos combinados, toma aaparência que o primeiro lhe queiradar. Coberto de tais fluidos, quenão lhe é dado ver nem sentir, masque sobre ele se estendemformando uma espécie decampânula, o encarnado toma, paraos que presenciam o fenômeno, aaparência que o Espírito entenda delhe dar” (Tomo II, item 194)

VIII – Do Laboratório do Mundo Invisível

O LIVRO DOS MÉDIUNS“o Espírito atua sobre a matéria;

da matéria cósmica universal tira oselementos de que necessite paraformar, a seu bel-prazer, objetosque tenham a aparência dosdiversos corpos existentes na Terra.(...) Esta teoria nos fornece asolução de um fato bem conhecidoem magnetismo, mas inexplicadoaté hoje: o da mudança daspropriedades da água, por obra davontade”. (Itens 129 e 131)

OS QUATRO EVANGELHOS

“Como viesse a faltar vinho, amãe de Jesus lhe disse: Eles nãotêm mais vinho. (JO., Cap.II,vv.3 a 5)

“o que houve ali foi o resultadode uma ação magnética exercidapor ele (Jesus). A água não setransformou em vinho, como osupôs e espalhou o vulgo ignorantedas causas do fenômeno produzido.Por efeito daquela ação magnética,a água tomou, para o paladar dosconvivas, o sabor do vinho, o saborque Jesus lhe impôs.(...)” (Tomo IV,item 6)

IX – Dos Lugares Assombrados

O LIVRO DOS MÉDIUNS“1ª Os Espíritos se apegam

unicamente às pessoas, ou tambémàs coisas?

“Depende da elevaçãodeles. Alguns Espíritos podemapegar-se aos objetos terrenos. (...)

3ª O apego dos Espíritos a umalocalidade, sendo sinal deinferioridade, constituirá igualmen-te prova de serem eles maus?

“Certamente que não. Podeum Espírito ser pouco adiantado,sem que por isso seja mau. Não seobserva o mesmo entre oshomens?” (...)” (Item 132)

OS QUATRO EVANGELHOS

“E esses demônios pediam aJesus que os não mandasse para oabismo”. (LC., Cap. VIII, vv. 30 e 31)

“O pedido que dirigiram aoMestre, para que os não expulsassedaquele país, era motivado pelapreferência que certos Espíritosconservam por tais ou tais lugaresonde viveram, quer na últimaencarnação, quer em outra anterior,que lhes deixou vago sentimento deapego a tais sítios”. (Tomo II, item120)

X – Da Natureza das Comunicações

O LIVRO DOS MÉDIUNS“Quem estiver bem

compenetrado, segundo a escalaespírita (“O Livro dos Espíritos”, n.100), da variedade infinita queapresentam os Espíritos, sob oduplo aspecto da inteligência e damoralidade, facilmente seconvencerá de que há de haverdiferença entre as suascomunicações (...)”. (Item 133)

OS QUATRO EVANGELHOS

“Se uma árvore for boa, bom seráo seu fruto; se for má, seus frutosserão maus, visto que pelo fruto éque se conhece a árvore”. (MT., Cap.XII, vv. 33 a 35)

“Indubitavelmente, o homem demaus instintos praticará más ações.Se, porém, o virdes esforçar-se porfazer o bem, por cumprir os deveresque a humanidade impõe, podeisdizer: “a árvore é boa”. (Tomo II,item 160)

XI – Da Sematologia e da Tiptologia

O LIVRO DOS MÉDIUNSOS QUATRO

EVANGELHOS

SEM CORRELAÇÕES IDENTIFICADAS

XII– Da Pneumatografia e da Pneumatofonia

O LIVRO DOS MÉDIUNS“Dado que podem produzir

ruídos e pancadas, os Espíritospodem igualmente fazer se ouçamgritos de toda espécie e sons vocaisque imitam a voz humana, assim aonosso lado, como nos ares. A estefenômeno é que damos o nome depneumatofonia. (...)”(Item 146)

OS QUATRO EVANGELHOS

“Veio então uma voz do céu,dizendo: Já o glorifiquei e ainda oglorificarei. O povo, que ali estava eouvira aquela voz, dizia ter sido umtrovão. Outros diziam: Foi um anjoque falou”. (JO, Cap. XII, vv. 27 a 30)

“A voz que se fez ouvir, efeitoproduzido, de acordo com a vontadedivina, pelos Espíritos quecercavam a Jesus, prontos semprea secundá-lo, teve por fim provar,de modo positivo, que ele erarealmente um enviado celeste”(Tomo IV, item 41)

XIII – Da Psicografia

O LIVRO DOS MÉDIUNSOS QUATRO

EVANGELHOS

SEM CORRELAÇÕES IDENTIFICADAS

XIV – Dos Médiuns

O LIVRO DOS MÉDIUNS160. Médiuns de efeitos físicos

165. Médiuns audientes

OS QUATRO EVANGELHOS

“Pedro era, para nos servirmosde uma expressão consagrada,médium de efeitos físicos da maisalta monta”. (Tomo II, item 174)

“Moisés era médium de efeitosfísicos (...)”. (Tomo III, item 260)

“Zacarias era, inconsciente-mente, médium, como bem ocompreendeis: - vidente (...) eaudiente. Assim se explica quetenha visto o Espírito e lhe hajafalado”. (Tomo I, item 02)

XV – Dos Médiuns Escreventes ou Psicógrafos

O LIVRO DOS MÉDIUNS179. Médiuns Mecânicos

OS QUATRO EVANGELHOS

“As primeiras tábuas da lei, asquais Deus, com a sua presciência,sabia que seriam quebradas,escreveu-as o próprio Moisés, comomédium mecânico e audiente, sob ainfluência espírita”. (Tomo IV,Decálogo)

XVI – Dos Médiuns Especiais

O LIVRO DOS MÉDIUNS193. Médiuns Historiadores - os

que revelam aptidão especial paraas explanações históricas.

OS QUATRO EVANGELHOS

“Médiuns historiadores inspira-dos, (os evangelistas) só disseram,sob a influência espírita, sob ainspiração mediúnica, das quaisnão tinham consciência, o quedeviam dizer, empregando, como ofazem os vossos médiuns, aspalavras de que dispunham pararelatar os fatos”. (Tomo IV, item 36)

XVII – Da Formação dos Médiuns

O LIVRO DOS MÉDIUNS“Para que um Espírito possa

comunicar-se, preciso é que hajaentre ele e o médium relaçõesfluídicas, que nem sempre seestabelecem instantaneamente. Sóà medida que a faculdade sedesenvolve, é que o médium adquirepouco a pouco a aptidão necessáriapara pôr-se em comunicação com oEspírito que se apresente. (...)” (Item203)

OS QUATRO EVANGELHOS

“Há entre os fluidos atraçãorecíproca, donde as relações que seestabelecem entre os Espíritos,conforme às suas tendências, boasou más, seus pendores esentimentos, bons e maus.

Daí deriva a influência atrativados fluidos similares, simpáticos,constituindo o laço que aproximaum do outro dois Espíritos, senãoda mesma categoria, animados dosmesmos pendores, dos mesmossentimentos”. (Tomo I, item 56)

XVIII – Dos Inconvenientes e Perigos da Mediunidade

O LIVRO DOS MÉDIUNSInfluência do exercício da

mediunidade sobre a saúde. - Idemsobre o cérebro. - Idem sobre ascrianças. (Item 221)

OS QUATRO EVANGELHOS

(...) ignorais quanto amediunidade é perigosa para quemnão sabe servir-se dela? (...)” (TomoII, item 184)

XIX – Do Papel dos Médiuns nas Comunicações

O LIVRO DOS MÉDIUNS7ª O Espírito encarnado no

médium exerce alguma influênciasobre as comunicações que devatransmitir (...)?

“Exerce, porquanto, se estes nãolhe são simpáticos, pode ele alterar-lhes as respostas e assimilá-las àssuas próprias idéias (...)

8ª Será essa a causa dapreferência dos Espíritos por certosmédiuns?

“Não há outra. (...)” (Item 223)

OS QUATRO EVANGELHOS

“Desde que estudais a ciênciaespírita, ainda não compreendestesque o melhor médium, isto é: omais maleável, o mais dócil dosinstrumentos, pode, em certoscasos, ficar entregue a si mesmo,embora dominado pela sobre-excitação mediúnica, de tal sorteque é a sua própria natureza queatua pessoalmente, quando eleainda se julga sob a influênciaespiritual?” (Tomo III, item 303)

XX – Da Influência do Médium

O LIVRO DOS MÉDIUNS“O Espiritismo já está bastante

espalhado entre os homens e jámoralizou suficientemente osadeptos sinceros da sua santadoutrina, para que os Espíritos jánão se vejam constrangidos a usarde maus instrumentos, de médiunsimperfeitos”. – ERASTO (Item 230)

OS QUATRO EVANGELHOS

“Da mesma forma que vos servisde um instrumento imperfeito atéque descubrais um bom, caso emque abandonais o que não preenchiasenão uma apenas das condiçõesprecisas, e passais a fazer uso doque as reúne todas, também nósabandonamos o instrumento que sópossui as qualidades materiais, istoé, as disposições físicas, logo quepodemos servir-nos de outro, bom,que reúna as disposições morais efísicas necessárias”. (Tomo II, item194)

XXI – Da Influência do Meio

O LIVRO DOS MÉDIUNS“1ª O meio em que se acha o

médium exerce alguma influêncianas manifestações?

“Todos os Espíritos quecercam o médium o auxiliam, parao bem ou para o mal.”

2ª Não podem os Espíritossuperiores triunfar da má-vontadedo Espírito encarnado que lhesserve de intérprete e dos que ocercam?

“Podem, quando julgamconveniente (...)”. (Item 231)

OS QUATRO EVANGELHOS

“E não fez lá muitos milagres porcausa da incredulidade deles”. (MT.,Cap. XIII, vv. 58)

“Não sabeis que a oposição dosEspíritos, encarnados ou não,prejudica a influência que se possaexercer? Jesus, se o quisesse,houvera dominado aquelainfluência contrária (...) não houveimpotência, mas ausência devontade”. (Tomo II, item 171)

XXII – Da Mediunidade dos Animais

O LIVRO DOS MÉDIUNS“não mediunizamos diretamente

nem os animais, nem a matériainerte. É-nos sempre necessário oconcurso consciente, ouinconsciente, de um médiumhumano, porque precisamos daunião de fluidos similares, o quenão achamos nem nos animais,nem na matéria bruta”. (Item 236)

OS QUATRO EVANGELHOS

“e os demônios faziam a Jesusesta súplica: Manda-nos paraaqueles porcos, a fim de queentremos neles”. (MC., Cap. V, vv.12)

“A vontade do obsessor bastapor si só para tornar vidente oanimal (...). Não infirais daí que oanimal vidente seja médium. Não oé na acepção exata da palavra, poisque não pode, em caso algum,servir de intermediário ao Espíritopara se manifestar ao homem”.(Tomo II, item 120)

XXIII – Da Obsessão

O LIVRO DOS MÉDIUNS“As causas da obsessão variam,

de acordo com o caráter do Espírito.E, às vezes, uma vingança que estetoma de um indivíduo de quemguarda queixas da sua vidapresente ou do tempo de outraexistência”. (Item 245)

OS QUATRO EVANGELHOS

“um homem possuído do Espíritoimundo veio ter com ele (Jesus), saindodos sepulcros, onde tinha a suamorada habitual, homem esse queninguém mais conseguia prender, nemmesmo com correntes; pois que muitasvezes já (...) os quebrara, não havendoquem pudesse dominá-lo. Vivia dia ,enoite nas montanhas e nos sepulcros,a gritar e a flagelar-se com pedras”.(MC, Cap. V, vv. 2 a 5)

“Tudo o que (...) esse homem fazia(...) era efeito da subjugação. (...) Aíestava a punição dos crimes quecometera em anterior existência”.(Tomo II, item 120)

XXIV – Da Identidade dos Espíritos

O LIVRO DOS MÉDIUNS“Julgam-se os Espíritos, como

os homens, pela sua linguagem. (...)Desde que o Espírito só diz coisasaproveitáveis, pouco importa onome sob o qual as diga. (...)Quantos médiuns têm tidocomunicações apócrifas assinadaspor Jesus, Maria, ou um santovenerado!” (Item 255)

OS QUATRO EVANGELHOS

“Tende por falsos cristos, porfalsos profetas, como instrumentos,conscientes ou inconscientes, quesão, de más influências, deinfluências de erro e de trevas,todos os que, operandoextraordinários prodígios, “grandesportentos”, sejam quais forem osfenômenos espíritas, os efeitosmediúnicos por eles produzidos,tentarem divorciar-vos da prática doamor e da caridade (...). Não osacrediteis, não os sigais”. (Tomo III,item 272)

XXV – Das Evocações

O LIVRO DOS MÉDIUNSOS QUATRO

EVANGELHOS

SEM CORRELAÇÕES IDENTIFICADAS

XXVI – Das Perguntas que se podem fazer aos Espíritos

O LIVRO DOS MÉDIUNS“7ª Podem os Espíritos dar-nos

a conhecer o futuro?“Se o homem conhecesse o

futuro, descuidar-se-ia dopresente”. (Item 289)

OS QUATRO EVANGELHOS

“Não há necessidade de quepenetreis nos segredos do futuro.Tudo quanto, com relação aopresente, cumpre que conheçais vosé revelado”. (Tomo III, item 196)

XXVII – Das Contradições e das Mistificações

O LIVRO DOS MÉDIUNS“A primeira vista, parecerá

talvez estranho que os Espíritos nãopensem todos da mesma maneira,mas isso não pode surpreender aquem quer que se hajacompenetrado de que infinitos sãoos degraus que eles têm depercorrer antes de chegarem ao altoda escada”. (Item 299)

OS QUATRO EVANGELHOS

“Os Espíritos não se achamtodos no mesmo grau dedesenvolvimento. Entre vós, unssão elevados, enquanto que outrosse encontram no início de suasprovações morais”. (Tomo II, item165)

XXVIII – Do Charlatanismo e do Embuste

O LIVRO DOS MÉDIUNS“Médiuns interesseiros não são

apenas os que porventura exijamuma retribuição fixa; o interessenem sempre se traduz pelaesperança de um ganho material,mas também pelas ambições detoda sorte (...). (...) a mediunidade éuma faculdade concedida para obem e os bons Espíritos se afastamde quem pretenda fazer dela umdegrau para chegar ao que quer queseja, que não corresponda às vistasda Providência. O egoísmo é a chagada sociedade; os bens Espíritos acombatem; a ninguém, portanto,assiste o direito de supor que eles ovenham servir. (...)” (Item 306)

OS QUATRO EVANGELHOS

“Dizendo aos apóstolos: “Dai degraça o que de graça recebestes”,Jesus lhes ensinava que as coisasde Deus jamais devem constituirobjeto de tráfico, de especulação, demeio de existência materialhumana; que, no desempenho dasmissões de que se achavaminvestidos, suas palavras e seusatos não deviam ter por móvelsenão o amor a Deus, o amor aopróximo, a humildade e o maisabsoluto desinteresse”. (Tomo II,item 134)

QE x ESE = 126 correlações

QE X LE = 602 correlações

QE x LM = Aprox. 270 correlações

TOTAL: 1 Mil correlações identificadas

Balanço Final

((Allan Kardec, RS, Junho de 1866)

ALLAN KARDEC, SOBRE A OBRA “OS QUATRO EVANGELHOS”:

“É um trabalho considerável, e que tem, para os espíritas,

o mérito de não estar, sobre nenhum ponto,

em contradição com a doutrina ensinada por

O Livro dos Espíritos e o dos Médiuns.

As partes correspondentes àquelas que tratamos em

O Evangelho Segundo o Espiritismo

o são num sentido análogo. (...) Será consultada com proveito pelos

espíritas sérios”.