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ESTUDO AMBIENTAL COMPLEMENTAR – REAVALIAÇÃO DE IMPACTOS AMBIENTAIS EM VIRTUDE DA READEQUEÇÃO DE PROJETO HOTEL PONTA DO CORAL FLORIANÓPOLIS / SC HANTEI Construções e Incorporações Ltda. Florianópolis, junho de 2014.

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ESTUDO AMBIENTAL COMPLEMENTAR – REAVALIAÇÃO DE

IMPACTOS AMBIENTAIS EM VIRTUDE DA READEQUEÇÃO DE

PROJETO

HOTEL PONTA DO CORAL

FLORIANÓPOLIS / SC

HANTEI Construções e Incorporações Ltda.

Florianópolis, junho de 2014.

Estudo Ambiental Complementar HANTEI Construções e Incorporações Ltda.

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SUMÁRIO

1 APRESENTAÇÃO ...................................................................................................... 5 2 JUSTIFICATIVA DA ALTERAÇÃO DO PROJETO E IMPLANTAÇÃO DO EMPREENDIMENTO .......... 5 3 CARACTERIZAÇÃO DO EMPREENDIMENTO ................................................................. 10

3.1 Localização do Empreendimento .................................................................................... 11

3.2 Descrição do empreendimento ....................................................................................... 15

3.2.1 Estimativa de população e densidade de ocupação prevista ........................................ 17

3.2.2 Sistema de abastecimento de água ............................................................................... 18

3.2.3 Sistema de esgotamento sanitário ................................................................................ 20

3.2.4 Gerenciamento de resíduos sólidos ............................................................................... 21

3.2.5 Sistema de drenagem pluvial ......................................................................................... 23

3.2.6 Suprimento de energia elétrica ...................................................................................... 23

3.2.7 Sistema viário, acesso e condições de tráfego .............................................................. 24

3.3 Descrição das obras ....................................................................................................... 25

3.3.1 Controles Ambientais ..................................................................................................... 25

3.6 Estimativa de mão de obra necessária para implantação do empreendimento. ............... 28

3.6.1 Plano de Contratação e Desmobilização de Mão de Obra ............................................. 29

3.6.2 Diretrizes de Segurança e Medicina do Trabalho........................................................... 29

3.7 Estimativa de custo total do empreendimento ................................................................ 29

3.8 Cronograma de implantação ........................................................................................... 29

4 DIAGNÓSTICO AMBIENTAL DA ÁREA DE INFLUÊNCIA DESTE ESTUDO COMPLEMENTAR ...... 30

4.1 Metodologia de Definição das Áreas de Influência do Empreendimento ........................... 30

4.2 Compatibilidade do empreendimento com a legislação incidente .................................... 33

4.2.1 Áreas de Interesse Ambiental e Restrições à Ocupação................................................ 33

4.3 Meio físico ...................................................................................................................... 34

4.3.1 Caracterização climática e circulação atmosférica ........................................................ 34

4.3.2 Caracterização geológica / geomorfológica da AID ....................................................... 35

4.3.2.1 Caracterização geotécnica da AID .............................................................................. 43

4.3.3 Caracterização pedológica da AID e susceptibilidade a ocorrência de processos

erosivos ................................................................................................................................... 47

4.3.4 Caracterização Hidrográfica ........................................................................................... 51

4.3.5 Caracterização Hidrogeológica....................................................................................... 57

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4.4 Meio Biótico ................................................................................................................... 59

4.4.1 Fauna ............................................................................................................................. 59

4.4.2 Flora ............................................................................................................................... 62

4.5 Meio Antrópico ............................................................................................................... 70

4.5.1 Ocupação e Uso da Terra ............................................................................................... 70

4.5.2 Infraestrutura urbana - equipamentos urbanos e equipamentos comunitários ............ 92

4.5.3 Atividades econômicas .................................................................................................. 99

4.6 Aspectos Arqueológicos ................................................................................................. 99

5 IDENTIFICAÇÃO DOS IMPACTOS AMBIENTAIS .............................................................. 99

5.1 Procedimentos metodológicos: avaliação de impactos ambientais .................................. 99

5.2 Avaliação de impactos ambientais ............................................................................... 100

5.2.1 Impactos NEGATIVOS na fase de PLANEJAMENTO do empreendimento ..................... 100

5.2.2 Impactos NEGATIVOS na fase de IMPLANTAÇÃO do empreendimento ....................... 101

5.2.3 Impactos NEGATIVOS na fase de OPERAÇÃO do empreendimento ............................ 110

5.2.4 Impactos POSITIVOS na fase de PLANEJAMENTO do empreendimento ....................... 113

5.2.5 Impactos POSITIVOS na fase de IMPLANTAÇÃO do empreendimento ......................... 113

5.2.6 Impactos POSITIVOS na fase de OPERAÇÃO do empreendimento .............................. 115

6 MEDIDAS MITIGADORAS E COMPENSATÓRIAS .......................................................... 119 7 PROGRAMAS AMBIENTAIS ..................................................................................... 131

7.1 Plano de Supervisão Ambiental da Construção ............................................................. 132

7.2 Plano de Gestão Ambiental .......................................................................................... 133

8 CONSIDERAÇÕES FINAIS ....................................................................................... 134 9 EQUIPE TÉCNICA ................................................................................................. 135 10 BIBLIOGRAFIA ................................................................................................... 136 ANEXOS ............................................................................................................... 160

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1 APRESENTAÇÃO

O objeto de análise deste estudo ambiental complementar é um Hotel

contendo 224 apartamentos, localizado numa área total de 14.959,71 m² no

município de Florianópolis / SC. O objetivo deste estudo é ser instrumento básico de

gestão ambiental necessária à reavaliação dos impactos ambientais em virtude da

readequação do projeto proposto para o lugar denominado de Ponta do Coral,

servindo como base de avaliação ao processo de obtenção da Licença Ambiental

Prévia do referido empreendimento.

Identificação do Empreendedor

Nome ou razão social: Hantei Construções e Incorporações Ltda.

CNPJ: 01.751.392-0001/93

Endereço Comercial: Rua Tenente Silveira, nº 222 - Sala 101 - Centro -

Florianópolis/SC CEP: 88.010-300

Telefone e fax: (48) 3029-0400

Contato: Aliator Silveira

Página na internet: [http://www.hantei.com.br/]

2 JUSTIFICATIVA DA ALTERAÇÃO DO PROJETO E IMPLANTAÇÃO DO EMPREENDIMENTO

O projeto inicialmente apresentado pretendia dar continuidade na revitalização

da Avenida Beira-Mar Norte, por meio da implantação de um parque público em uma

área de aterro a ser criada, que totalizaria 33.200,00 m² e contemplaria diversos

equipamentos urbanos, tais como ciclovia, passeios, estacionamento, áreas verdes

de lazer, equipamentos públicos de ginástica e recreação. Era proposto, também, a

construção de novos ranchos de embarcações em substituição aos atualmente

existentes no local, com vistas a proporcionar melhorias nas condições à comunidade

pesqueira tradicional que usufrui o local. Adicionalmente, era proposto a instalação

de um complexo hoteleiro – que envolvia área de hospedagem, de eventos,

comercial, de alimentação e de serviços, além de uma marina. As Figuras 1 a 3

apresentam o conceito do empreendimento inicialmente proposto para a Ponta do

Coral.

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Figura 1: Imagem conceitual do Parque Hotel Marina – Ponta do Coral conforme projeto proposto inicialmente.

Figura 2: Mosaico de Imagens conceituais do Parque Hotel Marina – Ponta do Coral conforme projeto proposto inicialmente.

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Figura 3: Mosaico de Imagens conceituais do Parque Hotel Marina – Ponta do Coral conforme projeto proposto inicialmente.

Embora o projeto inicial estivesse em conformidade com a legislação

ambiental, diante de recomendações e sugestões encaminhadas pelo Comitê

Especial para Análise Técnica dos Alvarás e Licenciamentos, formado por técnicos da

Prefeitura Municipal de Florianópolis, e de manifestação da Procuradoria Geral do

Município, o empreendedor houve por bem em readequar o seu projeto, adaptando-

o a ditas exigências.

O principal óbice ao desenvolvimento do projeto inicial era a necessidade de

se realizar o aterramento de 33 metros adjacente ao terreno, que seria utilizado para

a construção de um parque público, como estabelecia a Lei Complementar Municipal

n. 180/05. O Procurador Geral do Município entendeu que não estava demonstrado o

interesse público da realização do aterro.

Diante disso, o empreendedor alterou seu projeto, para que o hotel a ser

construído se insira exclusivamente na área alodial, sem haver necessidade de

criação de acrescido artificial de marinha. Readequou o projeto, mantendo-se seu

conceito arquitetônico inovador, funcional, estético e de muita integração e sinergia

com o entorno e a cidade. Porém, ele foi compatibilizado com esta nova premissa de

não realizar o aterro.

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Por este motivo, apresenta-se esta reavaliação de impactos ambientais, que

avalia as interferências no meio ambiente em razão da implantação e operação da

readequação do projeto.

Sendo assim, embora não houvesse nenhum vício no ato administrativo que

autorizou a construção do empreendimento, diante de recomendações e sugestões

encaminhadas pela Prefeitura Municipal através do Comitê Especial para Análise

Técnica dos Alvarás e Licenciamentos, o empreendedor houve por bem em readequar

o seu projeto, motivo pelo qual apresenta-se este estudo.

Mesmo com a readequação do projeto, as justificativas para a implantação de

um hotel na Ponta do Coral continuam atuais, sendo as mesmas apresentadas

quando da elaboração do EIA e posteriores complementações já protocolados na

FATMA e, portanto, já apensados nos autos do processo de licenciamento ambiental

nº DIV/18.195/CRF.

Esse quadro justifica a instalação do Hotel Ponta do Coral, uma vez que este

contará com as áreas propícias à realização de eventos de grande porte e à oferta de

serviço qualificado e de alto padrão, oportunizando um incremento na qualificação

do turista que tem Florianópolis como destino. A oferta de serviços de alto padrão e

a possibilidade de realização de eventos terrestres tornar-se-á um atrativo a mais

para os turistas de alta renda.

Além disso, tendo em vista a estimativa de criação de 500 empregos diretos e

de 1.000 indiretos originados pelo empreendimento, o Hotel Ponta do Coral visa

oportunizar melhorias nas condições de trabalho e na renda da população

florianopolitana.

Esses aspectos trazem ainda consigo um benefício socioeconômico, pois a

comunidade será beneficiada por meio de maior oferta de emprego e arrecadação

tributária, que possibilitarão a melhoria dos serviços públicos, como educação, saúde

e saneamento básico.

Ademais, a instalação dessa infraestrutura trará revitalização da área, que hoje

se encontra degradada e muito insegura, sendo, rotineiramente, frequentada por

usuários de drogas ou para a prática de atividades ilícitas. A realidade do local pode

ser constatada através do registro de despejo de efluentes domésticos, provenientes,

principalmente, das drenagens urbanas do centro da cidade e pela presença de muito

lixo (Figura 4).

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Figura 4: Situação atual da Ponta do Coral – lixo, esgotos e barraco instalado no local por usuários de drogas.

Diante de todo o exposto, cabe considerar que o empreendimento proposto

representa uma oportunidade ímpar de revitalização de uma área muito valorizada

pela população de Florianópolis, mas pouco aproveitada. Ainda, o empreendimento

permitirá fortalecer a vocação turística do município, oferecendo um hotel de porte

internacional. Sendo assim, nota-se um aproveitamento mais pertinente para um

local de grande potencial estético, recreativo e turístico e, ainda, tão pouco utilizado

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pelo público em geral em função da insegurança do local, estando portanto

devidamente justificada a instalação do Hotel Ponta do Coral.

O objetivo geral do empreendimento é contribuir com o desenvolvimento

sustentável do turismo, em atenção ao que prevê a legislação de uso e ocupação do

solo. Como objetivos específicos do Hotel Ponta do Coral, têm-se:

Colaborar com a melhoria da qualidade ambiental da área do empreendimento e

seu entorno;

Instalar a infraestrutura necessária para a realização de congressos, convenções,

simpósios, mostras, exposições, feiras e eventos esportivos e culturais, com vistas

a incluir o município no calendário dos grandes eventos;

Ampliar e melhorar a qualidade dos serviços hoteleiro ofertados em Florianópolis,

qualificando assim o turismo;

Equilibrar a demanda de turismo em todas as estações do ano, reduzindo sua

sazonalidade;

Gerar empregos diretos e indiretos, criando oportunidades de trabalho à

população local e reduzindo a informalidade das atividades econômicas do setor

turístico;

Movimentar a economia e gerar renda, promovendo melhoria na qualidade de

vida da sociedade florianopolitana;

Desenvolver atividades econômicas que incrementarão a arrecadação tributária

pelo poder público, que deverá ser revertida em benefícios para toda a sociedade.

Enfim, o Hotel Ponta do Coral pode ser identificado como instrumento indutor

do desenvolvimento tomando por base o tripé da sustentabilidade, contemplando os

aspectos ambiental, econômico e social.

3 CARACTERIZAÇÃO DO EMPREENDIMENTO

O presente capítulo descreverá o novo empreendimento proposto,

contemplando a localização, apresentação do projeto urbanístico, descrição das

obras, demandas de abastecimento de água, esgoto sanitário e resíduos sólidos,

estimativas de mão de obra e custo total do empreendimento e, por fim, o

cronograma de implantação.

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3.1 Localização do Empreendimento

O empreendimento está localizado na Avenida Governador Irineu Bornhausen,

sobre o mesmo terreno que se estende naturalmente sobre as águas da Beira Mar

Norte, num local conhecido como Ponta do Coral, na ilha de Santa Catarina/SC.

No que diz respeito à área de drenagem do empreendimento em estudo, este

é compreendido inteiramente pela Bacia Hidrográfica Florianópolis.

A partir do levantamento topográfico fornecido pelo empreendedor, foi

possível a determinação das coordenadas UTM dos pontos de deflexão que formam

os vértices delimitadores do terreno em estudo (Tabela 1) e a elaboração do Mapa 1

que apresenta cartograficamente a sua localização.

Tabela 1: Coordenadas UTM dos pontos de deflexão que formam os vértices delimitadores do terreno em estudo.

Vértices do Terreno

Pontos X Y

1 743.079,45 6.947.757,56

2 743.321,16 6.947.848,76

3 743.229,12 6.947.936,76

4 743.115,26 6.948.036,34

Fonte: Levantamento topográfico (Projeção Universal Transversa de Mercartor – UTM; DATUM Horizontal: SIRGAS 2000; Fuso 22S).

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Mapa 1: Localização do Empreendimento (A3)

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3.2 Descrição do empreendimento

O novo empreendimento proposto consiste na implantação e operação de um

hotel contendo 224 apartamentos. O imóvel apresenta três matrículas distintas, cada

uma com as seguintes áreas:

A - MATRÍCULA Nº 14.647 - ÁREA DOC. = 3.002,01 m² (terreno de marinha sob

regime de aforamento);

B - MATRÍCULA Nº 12.906 - ÁREA DOC. = 3.300,50 m² (área alodial);

C - MATRÍCULA Nº 14.648 - ÁREA DOC. = 8.657,20 m² (terreno de marinha sob

regime de aforamento).

A soma das áreas das referidas matrículas corresponde a 14.959,71 m². A

readequação do projeto foi desenvolvido pela empresa Dória Lopes Fiuza – Arquitetos

Associados, sob responsabilidade de Manuel Dória P. G. Neto (CAU: A15403-2) e

ocupará, apenas, a área alodial dos terrenos. A Tabela 2 apresenta as especificações

de áreas e número de apartamentos e de leitos.

Tabela 2: Especificações de áreas e número de apartamentos e leitos.

Itens

Área total do terreno (m²) 14.959,71

Área total a edificar (m²) 30.151,59

Área alodial 3.300,50

Área de marinha 11.659,21

Número de apartamentos 224

Número de leitos 448

Áreas Comuns

Área de estacionamento (m²) 7.763,76

Vagas de estacionamento 240

Área útil de eventos (m²) 1.726,04

Heliponto (m²) 500,30

Reservatórios (m²) 154,03

Ático 418,91

Pilotis 1.799,52

Fonte: Projeto Arquitetônico desenvolvido pela empresa Dória Lopes Fiuza – Arquitetos Associados, 2014.

As Figuras 5 e 6 ilustram a implantação totalmente inserida em terreno alodial

e a concepção da fachada em três ângulos distintos do Hotel Ponta do Coral. A planta

do Projeto Arquitetônico completo, contendo toda a proposta arquitetônica para

edificação do empreendimento está apresentada no Anexo 1.

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Figura 5: Projeto do Hotel Ponta do Coral, totalmente inserido em terreno alodial. Fonte: Projeto Arquitetônico desenvolvido pela empresa Dória Lopes Fiuza – Arquitetos Associados, 2014.

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Figura 6: Ilustração da concepção da fachada do Hotel Ponta do Coral em diferentes ângulos. Fonte: Projeto Arquitetônico desenvolvido pela empresa Dória Lopes Fiuza – Arquitetos Associados, 2014.

3.2.1 Estimativa de população e densidade de ocupação prevista

O dimensionamento da estimativa da população de projeto, na condição de

ocupação plena, envolve quantificações de população fixa e população flutuante

máxima, a ser atingida após a consolidação total do empreendimento.

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De acordo com dados estatísticos dos empreendimentos similares, objetos de

estudos ambientais desenvolvidos pela Ambiens Consultoria e Projetos Ambientais,

essa população máxima dificilmente é atingida, pois a condição de ocupação plena é

uma condição hipotética. A Tabela 3 demonstra a estimativa da população de projeto

e a Tabela 4 apresenta a densidade de ocupação residencial prevista para a gleba.

Tabela 3: Estimativa da população de projeto.

População Tipo de unidades Quantidade de

unidades População por

unidade População de

projeto

Fixa Multifamiliares 224

2 pessoas / unidade 448

Flutuante 2 funcionários /

unidade 448

Total 896 Fonte: Elaboração própria.

Tabela 4: Densidade de ocupação residencial prevista para a gleba.

Discriminação Valores

Densidade de ocupação residencial prevista para a gleba

𝑫 =𝑷

𝑨𝑻= 𝒉𝒂𝒃/𝒉𝒂

D= 598,97 hab/ha

Legenda: D = Densidade de ocupação residencial prevista para a gleba; P = população total prevista (População de projeto); AT = Área total da gleba, em ha.

Fonte: Elaboração própria.

3.2.2 Sistema de abastecimento de água

Salienta-se que a CASAN já emitiu viabilidade de abastecimento de água

potável para implantação e operação do empreendimento, conforme apensado nos

autos do processo de licenciamento ambiental nº DIV/18.195/CRF. No entanto,

mesmo havendo uma redução da estimativa de consumo deste readequação de

projeto para o anterior, fator que atesta a manutenção da viabilidade neste estudo

complementar, recomenda-se a utilização de critérios de sustentabilidade

construtiva e operacional do empreendimento, utilizando-se de tecnologias e

processos que demandem menos água, que utilizem águas pluviais para usos menos

nobres, que reusem efluentes tratados em determinadas aplicações e que utilizem

do menor índice de impermeabilização possível visando contribuir para a recarga do

Aquífero Campeche.

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A rede de distribuição de água deve ser projetada de forma a atender todas as

economias (em todas as extensões de suas testadas) obedecendo as normas da

Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT.

3.2.2.1 Estimativa de Consumo de água

A estimativa de consumo de água baseou-se no Manual de Serviços de

Instalação Predial de Água e Esgoto Sanitários da Companhia Catarinense de Águas

e Saneamento - CASAN, que estabelece consumos potenciais a partir do consumo

diário de 200 litros/pessoa/dia. Portanto, o consumo total de água estimado para a

fase de operação do empreendimento Hotel Ponta do Coral, considerando apenas a

população fixa, será de 2.688 m³/mês.

3.2.2.2 Diretrizes de Sustentabilidade – Sistema de abastecimento de água

Considera-se importante destacar as diretrizes de sustentabilidade que

deverão ser adotadas pelo empreendedor quando da elaboração do projeto executivo

do Sistema de Abastecimento de Água – SAA.

As diretrizes de sustentabilidade a serem seguidas na elaboração do projeto

do sistema de abastecimento de água são:

As variáveis ambientais, sociais e econômicas devem ser consideradas com

igual nível de prioridade nas avaliações de alternativas de concepção do SAA;

Adotar tecnologias alternativas a fim de buscar a sustentabilidade dos

sistemas, sendo que estas quando não homologadas pela prestadora de

serviço público de abastecimento de água, deverão ser apresentadas e

aprovadas pela empresa, em função de fatores técnicos e/ou econômico-

financeiros;

Priorizar no projeto materiais de construção que incorram em menor impacto

no meio ambiente. Estudar a possibilidade de aplicar materiais reciclados. A

adoção deverá ser apresentada e aprovada pela prestadora de serviço público

de abastecimento de água;

Dever-se-á priorizar tecnologias de baixo impacto ambiental, para que sejam

minimizados os impactos ambientais causados pelo sistema;

Estabelecer concepções que atendam a legislação ambiental vigente;

Definir tecnologia que facilite o planejamento/qualidade de operação da rede,

bem como facilite a pesquisa sistemática de vazamentos;

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Priorizar o uso de equipamentos e processos de maior eficiência enérgica;

Buscar o aproveitamento energético nas concepções de reservatórios;

Priorizar concepções que evitem as perdas de água por vazamento, como

exemplo no estabelecimento de extensões, diâmetros, tipos de material e

demais características incluindo juntas em tubulações e a adoção de redes

duplas de distribuição de água;

Buscar a minimização dos impactos socioambientais junto à vizinhança e as

áreas de influência do empreendimento.

3.2.3 Sistema de esgotamento sanitário

Embora o projeto básico da ETE tenha sido apresentado a este órgão ambiental

quando da Elaboração do EIA, na complementação apresentada ao EIA e protocolada

na FATMA no dia 23/01/2013 (portanto já apensado nos autos do processo de

licenciamento ambiental nº DIV/18.195/CRF), foi informado que a Companhia

Catarinense de Águas e Saneamento (CASAN) em setembro de 2012 concedeu uma

Declaração de Viabilidade Técnica (Figura 7), emitida pelo Setor de Planejamento

Operacional da CASAN, declarando a viabilidade de receber o esgoto sanitário gerado

pelo empreendimento. Portanto, todo o esgoto gerado no hotel será ligado ao sistema

de coleta e tratamento da CASAN.

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Figura 7: Documento expedido pela CASAN, atestando a viabilidade do recebimento do esgoto sanitário do empreendimento.

Considerando um coeficiente de retorno de 80% da água consumida, a

estimativa para geração de esgotos pelo empreendimento será de 71,68 m³/dia ou

2.150,40 m³/mês, portanto, muito inferior ao expresso na referida certidão, que é

relacionada ao projeto inicialmente apresentado, fator que atesta a manutenção da

viabilidade neste estudo complementar.

3.2.4 Gerenciamento de resíduos sólidos

Em relação aos serviços prestados pela COMCAP na região Central – Beira Mar

Norte, os dias e horários das coletas convencional e seletiva são domingo a sexta, a

partir das 19h. Salienta-se que a COMCAP já emitiu viabilidade de coleta de resíduos

sólidos a serem gerados pelo empreendimento, conforme apensado nos autos do

processo de licenciamento ambiental nº DIV/18.195/CRF.

De acordo com dados estatísticos da Associação Brasileira de Empresas de

Limpeza Pública e Resíduos Especiais – ABRELPE (2007), a taxa de resíduos sólidos

urbanos coletados por habitante é da ordem de 0,74 Kg/(hab.dia). Conforme os dados

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do Sistema Nacional de Informações sobre a Gestão dos Resíduos Sólidos – SINIR, o

índice de geração per capita de resíduos domésticos, em relação à população total

atendida no município de Florianópolis, é de 1,01 Kg/(hab.dia).

Portanto, para estimar a geração total de resíduos sólidos, adotou-se a média

entre os valores da ABRELPE (2007) e do SINIR, resultando em aproximadamente 784

kg/dia, considerando a hipótese de ocupação plena do empreendimento.

Ressalta-se que estes cálculos foram efetuados sobre uma população estimada

de 896 habitantes, portanto, muito inferior àquela relacionada ao empreendimento

inicialmente apresentado (1.800 habitantes), que já possuía a certidão de viabilidade

de coleta anteriormente mencionada, fator que atesta a manutenção da viabilidade

neste estudo complementar.

A gestão dos resíduos sólidos a nível local deverá atender o Código de Posturas

Municipal de Florianópolis. Os resíduos sólidos do empreendimento, classificados

como domiciliares, serão armazenados em compartimentos apropriados, com a

capacidade máxima de 100 (cem) litros, e diferenciados em resíduos orgânicos e

rejeitos, e resíduos recicláveis para ser removido pelo serviço de limpeza pública.

Os recipientes deverão atender às especificações estabelecidas pelo órgão de

limpeza pública da Prefeitura. Sendo que os resíduos provenientes do

empreendimento serão armazenados em local específico para tal finalidade nos

horários pré-determinados, visando facilitar o procedimento de coleta pública.

De acordo com a Lei Complementar nº 113/2003, que dispõe sobre a

apresentação dos resíduos sólidos para a coleta no município de Florianópolis, a

edificação deve dispor de local específico para armazenamento externo, devendo

situar-se junto ao alinhamento do muro frontal, em local visível, na parte interna da

propriedade, de modo a não obstruir o passeio público e facilitar o serviço de coleta

de resíduos sólidos.

Ressalta-se que o empreendedor adotará todas as medidas e boas práticas,

visando o atendimento aos pressupostos estabelecidos pela legislação ambiental

vigente. Os recipientes utilizados para o acondicionamento dos resíduos sólidos no

empreendimento serão:

De material compatível com o tipo de resíduo a ser acondicionado;

Estanques, isto é, que possuem capacidade de conter os resíduos no seu

interior sem que haja vazamento ou derrame do seu conteúdo;

Duráveis e de resistência física a pequenos choques;

Compatíveis com equipamentos de transporte, em termos de forma, volume

e peso.

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O acondicionamento dos resíduos sólidos deverá estar identificado pelo código

de cores estabelecido na Resolução CONAMA Nº 275/01 e pelas inscrições com os

nomes dos tipos de resíduos (em preto ou branco, de acordo a necessidade de

contraste com a cor base).

A Figura 8 apresenta esta padronização de cores, que poderá ser usada em

cartazes, placas, na cor do próprio recipiente (contentor, tambor ou bombona

plástica), facilitando a segregação dos materiais e o correto acondicionamento.

3.2.5 Sistema de drenagem pluvial

O serviço de drenagem do município de Florianópolis é administrado pela

prefeitura. Por se tratar de uma obra particular, a construtora deverá ficar

responsável pelas obras de drenagem em seu terreno.

As drenagens que se encontram atualmente no terreno são compostas de

células de concreto com diâmetros e dimensões variáveis. Assim, as mesmas serão

assentadas sobre berço composto de uma camada de pedra pulmão com espessura

de 30 cm recoberto por uma camada de concreto simples com espessura de 10 cm,

conforme especificação do projeto.

3.2.6 Suprimento de energia elétrica

Salienta-se que a CELESC já emitiu viabilidade de abastecimento de energia

elétrica para implantação e operação do empreendimento, conforme apensado nos

autos do processo de licenciamento ambiental nº DIV/18.195/CRF. Ressalta-se que

esta viabilidade foi emitida para o empreendimento inicialmente apresentado, que

apresentava capacidade de consumo maior que o empreendimento atual, fator que

atesta a manutenção da viabilidade neste estudo complementar.

papel/papelão

plástico

vidro

metal

madeira

resíduos perigosos

resíduos orgânicos

resíduo geral não reciclável/misturado

Figura 8: Código de cores estabelecido na Resolução CONAMA Nº 275/01. Fonte: Elaboração própria.

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O empreendimento em questão enquadra-se como consumidor de energia

elétrica. Portanto, o empreendedor deverá assumir a responsabilidade pelo

pagamento das faturas e demais obrigações fixadas em regulamentos pela Agência

Nacional de Energia Elétrica – ANEEL, além de acatar os Padrões de Entradas de

Serviço para Atendimento à Resolução ANEEL 384/2009.

3.2.7 Sistema viário, acesso e condições de tráfego

Conforme o sistema viário atual da região, o acesso ao empreendimento se

dará pela Avenida Governador Irineu Bornhausen (Beira-mar Norte). Para quem

trafega no sentido trindade-centro, deverá permanecer na faixa de direita e utilizar a

alça de acesso e saída do empreendimento, com uma pequena pista de aceleração

e desaceleração. Para quem trafega no sentido centro-trindade, deverá passar o

perímetro do empreendimento e realizar o retorno próximo ao Terminal de Integração

da Trindade (TITRI), distante aproximadamente 2.400 metros em relação à Ponta do

Coral e, em seguida, utilizar a mesma forma de acesso citado anteriormente.

Para sair do empreendimento e seguir no sentido trindade-centro, basta o

usuário utilizar a via marginal planejada e acessar a Avenida Governador Irineu

Bornhausen. Para seguir no sentido centro-trindade, o usuário utiliza a mesma saída,

porém, deve fazer o retorno no acesso à Rua João Carvalho, numa distância de

aproximadamente 1.200 metros. Atualmente as referidas vias apresentam condições

normais de tráfego, ou seja, não há sobrecarga de veículos como fonte geradora de

congestionamentos locais.

O projeto do Hotel Ponta do Coral prevê uma alça de acesso e saída ao

empreendimento, para circulação dos hóspedes do hotel - que possuem vagas

exclusivas. Concomitante, é previsto 234 vagas de estacionamento para este fim,

dispostas em três pavimentos. Haverá também vagas exclusivas para carga e

descarga, serviço de táxi, ônibus de turismo e bicicletário (com capacidade para 60

unidades).

3.2.7.1 Sinalização Viária

A Sinalização Viária do empreendimento será composta de sinalização

horizontal e vertical, bem como, serão executadas as pinturas de faixas de travessia

de pedestres, ciclistas, ônibus, taxi, carga e descarga, linhas demarcatórias de eixo

das vias marginais e posicionamento de placas de regularização de trânsito.

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O Projeto de Sinalização Viária será elaborado com base na Lei Federal nº

9.503, de 23 de setembro de 1997, incluindo decretos de regulamentação e

resoluções complementares - Código de Trânsito Brasileiro.

3.2.7.2 Acessibilidade

De acordo com o Projeto Arquitetônico, o passeio será executado nos termos

da Lei 7801/2008. O empreendimento contará com projeto de Acessibilidade para

Portadores de Deficiência Física, em conformidade com as exigências do Decreto Lei

5.296/2004 e NBR 9050/2004.

3.3 Descrição das obras

Para as obras de execução da infraestrutura, serão utilizados canteiros com

instalação necessária e suficiente à administração dos trabalhos. A princípio, serão

utilizados contêineres que servirão de almoxarifado, escritório e refeitório.

A mão de obra será recrutada preferencialmente no próprio município. Os

horários de trabalho serão estipulados posteriormente pela contratada para

execução dos serviços.

Os resíduos sólidos comuns gerados durante a fase de implantação serão

armazenados e acondicionados em local adequado e específico para este fim e

coletados pelo serviço de limpeza municipal.

O abastecimento de água, quando necessário, será realizado por meio de

caminhão pipa e, para o consumo dos trabalhadores, será utilizado galões de água

mineral. Para as questões sanitárias foi escolhido o sistema de banheiro químico,

solução mais prática e viável para os trabalhos de construção civil.

Os equipamentos de grande porte como trator, escavadeira, caminhões etc.,

ficarão na área do empreendimento até findar sua utilização e estarão sob supervisão

de vigias contratados para esta finalidade.

3.3.1 Controles Ambientais

Para a fase de implantação das obras é essencial a preparação do terreno com

base em critérios de prevenção e controle e minimização de impactos ambientais

durante toda a fase, sendo assim, alguns cuidados deverão ser tomados nesta etapa

das obras.

As operações de terraplenagem e implantação do empreendimento seguirão

os principais cuidados na execução dos serviços:

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Para acesso as obras, deverão ser utilizadas as principais vias nos arredores

do empreendimento;

Limpeza da cobertura vegetal e estocagem do material para reutilização

posteriormente. Armazenar em área afastada de valas de drenagem, evitando

o carreamento de sedimentos para as mesmas;

O controle do nível de poeira em suspensão nas frentes de obra em solo

exposto, e em caminhos de serviço sem pavimentar, deve ser realizado pela

umectação do solo com caminhão pipa com a periodicidade necessária,

evitando a ressuspensão de poeira e incomodo a vizinhança;

Após os trabalhos de movimentação de terra, o terreno deverá ser

regularizado de acordo com as curvas de nível e conformado por quadras,

adotando-se nessa fase medidas de controle de erosão;

Nos pontos de cota mais baixo, deverá ser utilizado sistema de drenagem

provisória como leiras e/ou linhas de sacaria a fim de disciplinar e conduzir as

águas pluviais, com o objetivo de diminuir o transporte de sedimentos;

Após conclusão das obras de terraplenagem, os canteiros do sistema viário e

áreas públicas receberão sistema de drenagem de águas pluviais e cobertura

vegetal a fim de evitar possíveis erosões e carreamento de sedimentos.

3.3.1.1 Gerenciamento de resíduos sólidos na fase de implantação

O Gerenciamento de resíduos levará em conta os princípios e diretrizes da

Política Nacional de Resíduos Sólidos, instituída pela Lei Federal nº 12.305/2010, onde

os Planos de Gerenciamento de Resíduos figuram entre seus mais importantes

instrumentos. A classificação dos resíduos é determinada pela ABNT NBR

10.004/2004, e com relação aos resíduos da construção civil (RCC), especificamente,

mantém-se a classificação trazida pela Resolução CONAMA nº 307/2002.

O gerenciamento abrangerá a previsão dos principais resíduos a serem

gerados, indicando procedimentos adequados para o manejo; identificação de

possibilidades de reutilização de materiais, evitando custos com sua remoção e

destinação; e levantamento prévio dos locais adequados para a destinação dos

resíduos.

Todas as ações destinadas à gestão dos resíduos considerará a ordem de

prioridades preconizada pela Lei nº 12.305/2010: não geração, redução, reutilização,

reciclagem, tratamento e disposição final ambientalmente adequada dos rejeitos.

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O primeiro aspecto a ser considerado é a organização e limpeza do canteiro de

obras, que reflete visualmente a responsabilidade do empreendedor com a gestão

adequada dos resíduos da construção civil. Todavia, a manutenção das condições de

organização e limpeza da frente de obra e a disponibilização de estrutura necessária

devem constar no contrato firmado entre o empreendedor e as empresas prestadoras

do serviço de construção, terraplanagem, supressão de vegetação, etc.

Todos os resíduos gerados oriundos da atividade de construção devem ser

segregados, acondicionados, armazenados provisoriamente em local adequado

(abrigado do vento e da chuva) e recolhidos por empresa devidamente habilitada

para a atividade.

Atenção especial deve ser dada aos resíduos classificados como perigosos.

Mesmo quando estocados provisoriamente, devem ser sempre dispostos em áreas

impermeáveis com dispositivos de contenção de vazamentos. Caso sejam

identificados, os vazamentos devem ser imediatamente contidos com material

absorvente (estopas, mantas) e destinados juntamente com os demais resíduos

perigosos. Estes resíduos, apesar de classificados como perigosos, não devem ser

misturados. Cada tipo de resíduo perigoso deve ser acondicionado separadamente,

de preferência nas próprias embalagens/recipientes de origem, a não ser que sejam

coletados por empresa que, além da destinação adequada, executem previamente a

triagem.

Ressalta-se que o empreendedor, segundo a Lei Federal nº 12.305/2010,

partilha a responsabilidade pelos resíduos até sua destinação final, devendo, através

do gerenciamento de resíduos sólidos na fase de implantação, fiscalizar e cobrar das

empresas prestadoras de serviço a apresentação de licença ambiental para a

atividade de destinação final de resíduos (das empresas que coletam e dos aterros

sanitários ou empresas recicladoras que realizam a destinação dos resíduos).

Promover treinamentos aos operários da obra antes do início das atividades e,

ao longo da fase de obras, caso sejam constatadas desconformidades. Esta medida

é de suma importância, tendo em vista a prevenção e a redução na geração de

resíduos. Outros aspectos como a reutilização de materiais no canteiro de obras e os

procedimentos para gerenciamento adequado dos resíduos também devem fazer

parte da pauta.

Realizar o registro (documental e fotográfico) do gerenciamento dos resíduos no

canteiro de obras, preenchendo fichas de saída de resíduos que contenham: a descrição

da carga (classificação, volume/peso), dados da empresa coletora e do responsável pelo

transporte, dados da empresa e o tipo de destinação que será dada ao resíduo.

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O detalhamento do gerenciamento dos resíduos da construção civil gerados no

empreendimento durante a fase de obras poderá ser apresentado em documento

específico - Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos da Construção Civil - quando do

requerimento da Licença de Instalação.

3.3.1.2 Gerenciamento de efluentes líquidos na fase de implantação

O empreendimento, em sua fase de implantação, e posteriormente, durante

sua operação, irá gerar efluentes sanitários que serão coletados pela rede pública da

CASAN. Poderá ocorrer, eventualmente, efluentes oriundos de atividades mecânicas

(manutenção, troca de óleo, lavagem de veículos, entre outras), que deverão ser

coletados separadamente e receber tratamento adequado por empresa habilitada.

Toda área de trabalho deve contar com instalações sanitárias adequadas,

destinadas à coleta de efluentes gerados em sanitários e refeitórios, dimensionados

de acordo com normas regulamentadoras do Ministério do Trabalho (NRs) e da

Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).

Os sanitários devem apresentar boas condições de uso e devem ser

dimensionados em número suficiente para o atendimento adequado das

necessidades de todos os trabalhadores na área - na razão de, no mínimo, 1 sanitário

para cada 20 trabalhadores.

Os efluentes não domésticos, provenientes de atividades de manutenção,

deverão ser contidos em bacias de contenção, devidamente impermeabilizadas, e

que deverão direcionar os efluentes para sistema coletor onde ficarão armazenados

temporariamente até a coleta e destinação final por empresa especializada. Caso

seja constatada necessidade, deverá ser projetado sistema de tratamento específico

para este tipo de efluente.

3.6 Estimativa de mão de obra necessária para implantação do empreendimento.

A Tabela 5 apresenta a estimativa de mão de obra necessária para implantação

do empreendimento.

Tabela 5: Estimativa de mão de obra necessária para implantação do empreendimento. Profissional / Qualificação Quantidade Engenheiros e arquitetos 04

Mestre, pedreiros, carpinteiros, serventes e outros 150 Demais especialidades 30

TOTAL 184 Fonte: Dados fornecidos pela empresa HANTEI.

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3.6.1 Plano de Contratação e Desmobilização de Mão de Obra

Propõe-se a adoção de um Plano de Contratação e Desmobilização de Mão de

Obra a fim de controlar as ações provenientes da mobilização da mão de obra a ser

contratada e dispensada de acordo com as necessidades do cronograma de

implantação do empreendimento.

Este plano deve esclarecer, junto à administração pública, a oportunidade

econômica do empreendimento, solicitando àqueles, cujos núcleos urbanos se

encontram mais próximos do empreendimento, que venham a colaborar com os

empreiteiros no recrutamento da mão de obra a ser alocada na etapa de construção

das obras civis. Que seja dada preferência àqueles trabalhadores qualificados que

estejam desempregados há mais tempo e que residam nas proximidades do

empreendimento.

3.6.2 Diretrizes de Segurança e Medicina do Trabalho

Prevê-se a implantação de um Plano de Segurança e Medicina do Trabalho,

considerando os serviços envolvidos e o número de funcionários durante o período

de pico de trabalho.

Deve ser obrigatório o uso de Equipamentos de Proteção Individual – EPI, em

todos os locais onde sejam necessários, para minimizar o risco de acidentes,

desconforto aos trabalhados, etc.

Durante a fase de implantação, deverão ser atendidos na íntegra os

pressupostos estabelecidos pela Norma Regulamentadora – NR 18 do Ministério do

Trabalho e Emprego – MTE.

3.7 Estimativa de custo total do empreendimento

A estimativa de custo total de implantação deste empreendimento é de,

aproximadamente, R$ 161.000.000,00 (cento e sessenta e um milhões de Reais).

3.8 Cronograma de implantação

O período total da fase de implantação corresponde a 36 (trinta e seis) meses

após o início das obras.

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4 DIAGNÓSTICO AMBIENTAL DA ÁREA DE INFLUÊNCIA DESTE ESTUDO COMPLEMENTAR

4.1 Metodologia de Definição das Áreas de Influência do Empreendimento

Devido à readequação do projeto, houve a necessidade de reformulação das

áreas de influência a serem adotadas neste estudo complementar. As áreas de

influência são os espaços geográficos nos quais serão sentidos os impactos do

empreendimento nas fases de implantação e de operação, sendo que sua delimitação

é peça chave nos estudos para orientar as diferentes análises e avaliações dos

impactos ambientais.

Quando da definição das áreas de influência necessárias ao presente estudo,

foi utilizado como parâmetro o Anexo III da Resolução CONSEMA 001/2006, que

apresenta o Roteiro para Elaboração de Estudo Ambiental Simplificado (EAS).

Portanto, apenas uma escala de análise deve foi contemplada nas avaliações

ambientais condizentes com o porte deste empreendimento: a Área de Influência

Direta (AID).

Nestes termos, devido às características de evoluído processo de antropização

apresentado pelo terreno pretendido pelo empreendimento e às especificidades do

diagnóstico ambiental, foi considerada como adequada, a eleição de duas escalas

distintas de delimitação para a AID, conforme especificado abaixo e apresentado no

Mapa 2:

AID dos Meios Físico e Biótico: constitui-se na unidade geográfica onde os

impactos diretos provocados pelo empreendimento serão efetivamente atuantes e,

portanto, pontuais. Corresponde, assim, à própria área de implantação do

empreendimento e de seus componentes ou instalações auxiliares, totalizando uma

área de 14.959,71 m².

AID do Meio Antrópico: constitui-se na unidade geográfica onde os impactos

diretos provocados pelo empreendimento atuarão em variáveis sociais, econômicas,

políticas e culturais e, apesar das relações humanas com o meio ambiente não

obedecerem com fidelidade a critérios e limites físicos, considerou-se para tanto, o

território inserido no interior do bairro Agronômica, totalizando uma área de 1,96 km².

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Mapa 02: AID

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4.2 Compatibilidade do empreendimento com a legislação incidente

Conforme já apresentado no EIA e posteriores complementações já

protocolados na FATMA (e, portanto, já apensados nos autos do processo de

licenciamento ambiental nº DIV/18.195/CRF), pode-se afirmar que o novo

empreendimento proposto atende ao disposto em todas as leis, decretos, resoluções,

portarias e instruções normativas válidas e aplicáveis. Por tudo isso, do ponto de vista

legal, a readequação do projeto do empreendimento em estudo pode ser declarado

viável e, portanto, apto a continuidade do processo de obtenção da Licença

Ambiental Prévia.

4.2.1 Áreas de Interesse Ambiental e Restrições à Ocupação

O terreno em estudo não se encontra localizado no interior de quaisquer

Unidades de Conservação, estando distante 4,75 km do Parque Municipal do Maciço

da Costeira, 3,60 km da RPPN Menino Deus, 2,97 km da Estação Ecológica de Carijós,

1,0 km do Parque Municipal do Manguezal do Itacorubi e 0,85 km do Parque Municipal

do Morro da Cruz (Figura 9).

Figura 9: Localização do terreno em estudo com relação às Unidades de Conservação mais próximas.

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No que se refere às Áreas de Preservação Permanente (APPs), considerando-

se o exposto nas legislações federal, estadual e municipal, não se observa a

existência de quaisquer APPs no interior do terreno em estudo.

4.3 Meio físico

4.3.1 Caracterização climática e circulação atmosférica

O clima é definido por fatores como a radiação solar, a latitude, a

continentalidade, as massas de ar e as correntes oceânicas. Tais fatores condicionam

os elementos climáticos como a temperatura, a precipitação, a umidade do ar e a

pressão atmosférica, que por sua vez definem os tipos climáticos.

De acordo com as normas da Organização Mundial de Meteorologia (OMM) o

clima de uma região pode ser caracterizado a partir de uma série histórica de dados

meteorológicos de trinta anos ou mais. Dessa forma, para contextualizar o clima

ocorrente na área de estudo, foram compilados os dados das “normais” obtidos da

Estação Climatológica Principal e Sinótica de Florianópolis da Empresa de Pesquisa

Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina – EPAGRI situada nas coordenadas

geográficas (SAD 69) latitude de 27° 36’ 07” S e longitude de 48° 34’ 11” W, a 1,84

m de altitude.

A escolha dessa estação climatológica avaliou critérios como: a extensão da

série histórica (1911 a 2009), a proximidade com a área de estudo (± 8 km lineares

do terreno em estudo) e a similaridade fisiográfica (a Estação e o terreno em estudo

encontram-se em cotas similares em uma mesma região litorânea).

A partir da análise dos elementos climáticos (temperatura, precipitação,

umidade do ar e pressão atmosférica) extraídos do conjunto de dados “normais”, da

referida estação climatológica, conclui-se, de acordo com a classificação de Köppen,

que a região, onde está inserido o empreendimento, é dotada de clima Mesotérmico

Úmido (Cfa). Esse tipo de clima caracteriza-se pelas precipitações distribuídas

uniformemente por todo o ano, apresentando em sua totalidade, deficiências hídricas

nulas e bons índices de excedentes hídricos, além de verões quentes. Apresenta

moderadas amplitudes térmicas anuais (8,8 °C) e diárias (4,2 °C) devido à

proximidade do mar que gera uma circulação localizada, com brisas terrestres e

marítimas - maritimidade. A temperatura média oscila entre 15°C e 18°C no inverno

e entre 24°C e 26°C no verão.

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Os aspectos referentes às condições de circulação atmosférica não diferem

daqueles apresentados no EIA e posteriores complementações já protocolados na

FATMA e, portanto, já apensados nos autos do processo de licenciamento ambiental

nº DIV/18.195/CRF.

4.3.2 Caracterização geológica / geomorfológica da AID

Em termos geológicos, no contexto regional, segundo Caruso Jr. & Awdziej

(1993), a área de influência direta está inserida em uma superfície que se acha

subordinada a influência dos terrenos que compõem as rochas do Riolito Cambirela,

inserido na Suíte Vulcano-Plutônica Cambirela, e do Granito Ilha, constituinte da Suíte

Pedras Grandes, ambas situadas temporalmente no Proterozóico Superior ao Eo-

Palezóico.

Ocorrem ainda Diques de Diabásio do Juro–Cretáceo, situados temporalmente

no Mesozóico; Depósitos Transicionais Lagunares do Holoceno e/ou Pleistocênicos,

juntamente com os Depósitos marinho-praiais Holocênicos, todos situados

temporalmente no Cenozóico. A Figura 10 apresenta o contexto geológico das áreas

de influência do empreendimento.

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Figura 10: Contexto Geológico das áreas de influência do empreendimento. Fonte: Mapa Geológico da Ilha de Santa Catarina. Universidade Federal do Rio Grande Do Sul. Instituto de Geociências. Escala 1:100.000, 1993.

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Com relação às características geomorfológicas, na área de influência direta

do empreendimento ocorrem feições geomorfológicas que, de acordo com Herrmann

e Rosa (1991), se enquadram nos Domínios Morfoestruturais das Rochas Granitóides

com destaque para a Unidade Geomorfológica Serras do Leste Catarinense e pelos

Domínios Morfoestruturais dos Depósitos Sedimentares Quaternários representados

pelas Planícies Aluviais e Planos e Rampas Colúvio-Eluviais. Agregado a morfologia

da região aparece acrescido o aterro executado na Baia Norte de Florianópolis.

A morfologia da área de influência direta consiste de um maciço rochoso

interligado e margeado por uma superfície plana (Figura 11). A elevação encaixa-se

no contexto do soerguimento da Serra do Mar e a área plana acha-se intimamente

ligada as variações e flutuações do nível base de erosão, períodos trans-regressivos

do nível do mar (SILVA & BORTOLUZZI, 1987). Destacam-se ainda, nas áreas de

influência, a orla da Baia Norte e pequenas enseadas – litoral reentrante e saliente

resultado da morfogênese marinha controlada por fatores geológicos e ambientais.

Figura 11: Vista aérea da orla da Baia Norte (frente ao Bar Koxixos) com destaque para a Ponta do Coral. Ao fundo Ponta do Goulart.

A Figura 12 apresenta o contexto geomorfológico das áreas de influência do

empreendimento.

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Figura 12: Contexto Geomorfológico das áreas de influência do empreendimento. Fonte: Mapeamento Temático do Município de Florianópolis - Geomorfologia. Florianópolis: IBGE/IPUF, 1991 e Atlas do Município de Florianópolis. IPUF, 2004.

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A área onde pretende-se instalar o empreendimento é uma feição morfológica

denominada de ponta, daí sua designação em cartas do IBGE como Ponta do Recife

(Figura 13) e sua denominação usual Ponta do Coral utilizada como convenção neste

estudo.

Figura 13: O dispositivo aposto na figura acima mostra o local de inserção da área objetivada. Fonte: Elaborado a partir da Carta Topográfica de Florianópolis -Folha SG-22-Z-D-V-2/MI-2909/2. IBGE, 1981.

De acordo com Guerra (2006) “ponta” é uma extremidade saliente da costa,

de fraca elevação, que avança de forma aguçada em direção ao oceano, sem ter,

porém grande altura. Do ponto de vista geormorfológico, as pontas coincidem,

geralmente, com o aparecimento de rochas duras mais resistentes ao efeito da

erosão diferencial.

Lateralmente a Ponta do Coral aflora um esporão rochoso, parcialmente

imerso, que adentra a Baia Norte como um prolongamento do maciço do Morro da

Cruz praticamente paralelo e contíguo ao maior alongamento da Ponta (Figura 14).

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Figura 14: Vista aérea da Ponta do Coral e do esporão rochoso seguindo a direção geral NE-SW que caracteriza as elevações alongadas da Ilha de Santa Catarina. Ao fundo, Morro da Cruz.

O relevo da Ponta do Coral apresenta-se plano com variação de cota da ordem

do metro (Figura 15). O terreno é circundado em quase toda sua extensão por uma

mureta de pedras erguida sobre o embasamento cristalino aflorante nas

extremidades do terreno (Figuras 16 a 18).

Esporão

Rochoso

Ponta

do Coral

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Figura 15: Recortes da planta topográfica do terreno demonstrando pontualmente as pequenas variações na cota do relevo na porção sul.

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Figura 16: Vista N-S do terreno da Ponta do Coral a partir do afloramento cristalino ocorrente no extremo norte da área.

Figura 17: Vista leste do terreno da Ponta do Coral a partir do início do afloramento do esporão rochoso.

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Figura 18: Vista N-S da lateral oeste da Ponta do Coral. Nota-se um relevo plano coberto por vegetação herbácea.

4.3.2.1 Caracterização geotécnica da AID

De forma a assegurar a interpretação geológica da Ponta do Coral foram

realizados três ensaios geotécnicos: Sondagens à Percussão (S.P.T), Caminhamentos

Elétricos (CE) e Sondagens Elétricas Verticais (SEVs).

A investigação geotécnica realizada pela empresa Furo & Solo Perfurações

Ltda. executou 10 furos de sondagem S.P.T (sondagem à percussão), numerados SP-

01 e SP-10 perfazendo-se um total de 138,7 metros perfurados (Figura 19).

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Figura 19: Localização dos furos de sondagem STP perfurados na Ponta do Coral. Fonte: Extraído do Croqui de localização das sondagens realizadas pela Furo & Solo Perfurações Ltda.

A síntese dos resultados de classificação do subsolo do terreno é apresentada

Tabela 6. Os 47 Perfis individuais dos furos de sondagem já foram apresentados no

EIA protocolado na FATMA e, portanto, já apensados nos autos do processo de

licenciamento ambiental nº DIV/18.195/CRF.

Tabela 6: Síntese dos resultados de classificação do subsolo do terreno da Ponta do Coral realizados pela Furo & Solo Perfurações Ltda.

Furo Limite máximo das sondagens

Características gerais do subsolo

SP-01 2,38 Aterro, silte arenoso a pouco arenoso, pouco compacto variando de cinza escuro a amarelado.

SP-02 3,27 Aterro, silte arenoso, pouco a medianamente compacto amarelado.

SP-03 3,47 Aterro, silte arenoso, pouco a medianamente compacto amarelado.

SP-04 3,30 Aterro, silte arenoso, pouco compacto a medianamente compacto amarelado.

SP-05 4,89 Aterro, silte arenoso, pouco compacto a compacto amarelado.

SP-06 4,95 Camada vegetal, areia fina a siltosa, fofa a pouco compacta a medianamente compacta variegada com cores amareladas e cinza claro a escuro.

SP-07 2,67 Aterro, silte arenoso, fofo a pouco compacto amarelado.

SP-08 2,17 Aterro, silte arenoso, areia fina a média, fofa a pouco compacta variegada com resíduo marinho; areia fina siltosa, pouco a medianamente compacta variegada.

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Furo Limite máximo das sondagens

Características gerais do subsolo

SP-09 4,88

Aterro, silte arenoso de cinza claro, fofo a pouco compacto com resíduo marinho. areia fina siltosa, pouco a medianamente compacta variegada.

SP-10 3,10 Aterro, silte arenoso, pouco compacto a mediamente compacto amarelado.

Para os Caminhamentos Elétricos (CE) e as Sondagens Elétricas Verticais

(SEVs) foi contratada a empresa TecGeo – Tecnologia em Sondagens Geofísicas Ltda.

que realizou quatorze Caminhamentos Elétricos (CEs 01 a 14) e três Sondagens

Elétricas Verticais (SEVs 01 a 03) (Figura 20).

Figura 20: Localização dos caminhamentos e das sondagens elétricas verticais.

Conforme apresentado no EIA já protocolado na FATMA e, portanto, já

apensado nos autos do processo de licenciamento ambiental nº DIV/18.195/CRF, de

acordo com a TecGeo os caminhamentos elétricos indicaram, através das imagens

elétricas, uma grande heterogeneidade dos materiais em subsolo. Seis camadas

geoelétricas, três de cobertura e três relacionadas ao material rochoso granítico. As

camadas de cobertura estão relacionadas ao ambiente praial da área, são

sedimentos eminentemente arenosos com suas variações texturais: arenoso, areno-

argiloso e arenoso+material rochoso. A predominância é do material arenoso e

secundariamente do arenoso+material rochoso. Já a camada de material areno-

argiloso ocorre de maneira mais espaçada. No material rochoso ocorre uma litologia

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somente (Granito Ilha) com três niveis de alteração: alterado mole (RAM), alterado

duro (RAD) e rocha sã (RS).

As imagens elétricas indicam um corpo rochoso mais exposto numa porção da

área e o predomínio do material de cobertura em outra porção. Isto se deve

basicamente pela forma do corpo rochoso que se projeta na direção do mar de

sudeste para noroeste e localizando-se na porção central e sul da área. Parte deste

material rochoso, extremo noroeste esta representado por blocos e matacões “in

situ”, com uma camada de material arenoso e/ou arenoso+material rochoso entre os

blocos/matacões e o substrato rochoso. Nas porções onde predomina o material de

cobertura o substrato encontra-se no máximo com 13m de profundidade. Os CEs 08,

11 e 12 foram realizados dentro d’água a ± 10m da linha de praia, a espessura da

lâmina d’água não ultrapassou a 1,0m.

Observa-se nestes perfis que a distribuição das camadas geoelétricas são mais

homogêneas, obedecendo a um padrão de sedimentação normal para este tipo de

ambiente. São basicamente camadas sobrepostas, plano horizontais, de material

eminentemente arenoso com substrato rochoso (granítico). Já os CEs 13 e 14 foram

executados em local de aterro rochoso, este pela percolação de água do mar

apresentou resistividade muito abaixo do seu padrão normal, dificultando em parte

sua delimitação mais precisa. De qualquer maneira a referida camada de aterro foi

estimada em função principalmente da sua geometria.

As 3 Sondagem Elétricas Verticais (SEV) realizadas identificaram os seguintes

cinco (05) estratos geoelétricos (espessuras e provável composição):

1. Cobertura Arenosa + Bloco de Rocha – espessura média:

2. Material Arenoso - espessura média:

3. Material Arenoso + material rochoso - espessura média:

4. Rocha Alterada Mole – RAM - espessura média:

5. Rocha Alterada Dura – RAD - última camada investigada até 20,0m de

profundidade.

Nas SEVs também foi possível estimar a posição da cunha salina, pois, em

todas as sondagens foi verificada a queda brusca na curva de resistividade nas

profundidades entre 13 e 15m identificando a “contaminação” pela água

eminentemente salgada. Naturalmente, nas diferentes sondagens, uma ou mais

dessas camadas podem se apresentar sobrepostas ou suprimidas. A posição do nível

freático foi definida para cada SEV ficando em média nos 1,7m de profundidade.

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Em suma a TecGeo concluiu que a área estudada esta inserida no contexto

geológico de rochas granitóides em ambiente praial, conferindo uma cobertura de

composição predominantemente arenosa, com porções de rocha aflorante.

As imagens elétricas indicam um corpo rochoso mais exposto numa porção da

área e o predomínio do material de cobertura em outra porção. Isto se deve

basicamente pela forma do corpo rochoso que se projeta na direção do mar de

sudeste para noroeste e localizando-se na porção central e sul da área. Parte deste

material rochoso, extremo noroeste esta representado por blocos e matacões “in

situ”, com uma camada de material arenoso e/ou arenoso+material rochoso entre os

blocos/matacões e o substrato rochoso. As investigações tornaram possível estimar

a posição da cunha salina, pois, em todas as sondagens foi verificada a queda brusca

na curva de resistividade nas profundidades entre 13 e 15m identificando a

“contaminação” pela água eminentemente salgada. Já a posição do nível freático foi

definida para cada SEV ficando em média nos 1,7m de profundidade.

4.3.3 Caracterização pedológica da AID e susceptibilidade a ocorrência de processos

erosivos

Tomando por base Sommer e Rosatelli (1991) e a classificação de solos da

EMBRAPA (2006), infere-se que nas áreas de influência deste estudo ocorrem

exposições de argissolos, neossolos e gleissolos. A disposição desses solos está

relacionada às alterações dos tipos litológicos mais antigos aflorantes na região e a

sedimentação litorânea que envolve as cercanias do local objetivado para a

instalação do empreendimento.

No terreno da Ponta do Coral predominam os solos do tipo Argissolo Vermelho-

Amarelo álico (PVAd21), com o horizonte A em cor clara e o horizonte B apresentando

acúmulo de argila, relacionados com o maciço cristalino formado pela Suíte Pedras

Grandes.

Os Argissolos compreendem solos constituídos por material mineral, que têm

como características diferenciais a presença do horizonte B textural, de argila de

atividade baixa ou alta, conjugada com a saturação por bases baixa ou caráter alítico.

Possuem profundidade variável, desde forte a imperfeitamente drenados, de cores

avermelhadas ou amareladas, e mais raramente, brunadas ou acinzentadas.

São fortes a moderadamente ácidos, com saturação por bases alta ou baixa,

predominantemente cauliníticos e com relação molecular Ki, em geral, variando de

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1,0 a 3,3. De acordo com IBGE (2003) o horizonte A é do tipo moderado ou

proeminente, normalmente de textura média, com estrutura fraca em forma de grãos

simples, com aspecto de maciça porosa. Nas variedades de textura argilosa, a

estrutura torna-se mais desenvolvida chegando a moderada pequena a média

granular.

O horizonte B apresenta estrutura geralmente em blocos subangulares e

angulares, moderadamente desenvolvida, de tamanho normalmente pequeno e

médio, sendo que o desenvolvimento da estrutura está estreitamente relacionado

com a textura. Já o horizonte C, distingue-se do B pela textura menos argilosa, cor

menos viva, menor cerosidade e desenvolvimento estrutural, maior friabilidade e,

vestígios de material rochoso em processo da alteração (Figura 21).

Figura 21: Características do onde, no detalhe, observa-se vestígios de material rochoso em processo da alteração encontrados no horizonte B.

Ocorrem em grandes e contínuas áreas, com presença frequente na Ilha

predominantemente em áreas com relevo acidentado e/ou ondulados nas encostas

de morros e colinas.

Os argissolos vermelho-amarelos geralmente derivam do intemperismo dos

granitos e apresentam textura areno-argilosa, não possuindo boa fertilidade. Possui

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alta fragilidade à erosão quando não possuem cobertura vegetal. Já os argissolos

vermelhos originam-se da alteração das rochas de diabásio e apresentam textura

argilosa, sendo geralmente mais férteis.

Na porção centro-norte da Ponta do Coral, o solo ocorrente possui

característica de um depósito tecnógeno (aterro) devido à variedade de tipologias

(areias, grânulos, cascalhos e bioclastos) envoltos por uma matriz silto argilosa

(Figura 22).

Figura 22: Características do solo na porção centro-norte da Ponta do Coral. A variedade de tipologias demonstra que o solo superficial possui uma camada de aterro.

A seguir é apresentado o mapa dos solos ocorrentes nas áreas de influência

do empreendimento (Figura 23).

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Figura 23: Mapa Pedológico das áreas de influência do empreendimento. Fonte: Mapeamento Temático do Município de Florianópolis - Pedologia. Florianópolis: IBGE/IPUF, 1991 e Atlas do Município de Florianópolis. IPUF, 2004.

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A erosão dos solos pode ser definida como um conjunto de processos naturais

atuantes sobre as partículas, provocando a desagregação e o transporte deste

material. Apesar de se constituir como processo natural, a velocidade de ocorrência

varia de acordo com o grau de susceptibilidade e com as formas de uso dos mesmos,

onde se observa que a ação antrópica descontrolada pode ocasionar processos

erosivos acelerados.

Do ponto de vista geomorfológico, o terreno em estudo, onde pretende-se

instalar o empreendimento, pode ser considerada como estável quanto á dinâmica

deposicional e erosiva dos ambientes costeiros, apresentando baixo potencial erosivo

dos solos.

4.3.4 Caracterização Hidrográfica

No que diz respeito à área de drenagem do empreendimento em estudo, este

é compreendido inteiramente pela Bacia Hidrográfica Florianópolis (Figura 24). Essa

bacia, que não possui um talvegue profundo formador de um rio principal, limita-se

pelo embasamento cristalino do Morro da Cruz, a leste, e pelas Baías Norte e Sul nas

outras direções, perfazendo uma área total de 9,05 km².

Observa-se, ainda, conforme a Carta Topográfica IBGE SG-22-Z-D-V-21

(Florianópolis; escala 1:50.000) que a referida bacia apresenta majoritariamente 4

pequenos cursos d’água, todos de 1ª ordem, e cujas extensões somam 3,66 km.

Destes valores, e efetuando-se a razão das extensões totais dos cursos d’água pela

área total, obtém-se a densidade de drenagem, que resulta em 0,40 km/km². Villela

e Mattos (1975) sustentam que este índice pode variar de 0,5 km/km² em bacias

pobremente drenadas, a 3,5 km/km² em bacias bem drenadas, indicando desta

forma, que a Bacia Hidrográfica Florianópolis apresenta baixa capacidade de

drenagem.

Quanto à forma da bacia, usualmente são utilizados três índices para descrever

suas características geométricas (TONELLO, 2006; e TEODORO et al., 2007): fator de

forma, coeficiente de compacidade e índice de circularidade, cujos valores obtidos

foram 0,33, 1,59 e, 0,39, respectivamente.

1 Carta vetorizada disponível em http://ciram.epagri.sc.gov.br/mapoteca/

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Figura 24: Bacia Hidrográfica Florianópolis e indicação do local do empreendimento. Fonte: Adaptado de SDS (www.aguas.sc.gov.br).

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A forma de uma bacia hidrográfica é importante para a determinação do tempo

de concentração da mesma, ou seja, o tempo necessário para que toda a bacia

contribua para a sua saída após uma precipitação. Quanto maior o tempo de

concentração, menor a vazão máxima de enchente, se mantidas constantes as outras

características (VILLELA e MATTOS, 1975).

O fator de forma relaciona a forma da bacia com a de um retângulo,

correspondendo à razão entre a área de drenagem e o comprimento axial da bacia

(da foz ao ponto mais longínquo do espigão).

O coeficiente de compacidade relaciona a forma da bacia com um círculo.

Constitui a relação entre o perímetro da bacia e a circunferência de um círculo de

área igual ao da bacia. Esse coeficiente varia com a forma da bacia,

independentemente de seu tamanho. Quanto mais irregular for a bacia, maior será o

coeficiente de compacidade. Um coeficiente mínimo igual a 1 (um) corresponderia a

uma bacia circular e, para uma bacia alongada, seu valor é significativamente

superior a um.

O índice de circularidade, simultaneamente ao coeficiente de compacidade,

indica a semelhança da forma da bacia em relação a um círculo. Quanto mais

semelhante, mais próximo de 1 (um) será o resultado. Por outro lado, bacias mais

alongadas tendem o resultado à zero (TEODORO et al., 2007).

Os valores obtidos supracitados sugerem que a bacia não possui formato

semelhante ao de uma circunferência, correspondendo, portanto, a uma bacia

alongada. Isto implica num menor risco de enchentes em condições normais de

precipitação, pois bacias alongadas possuem menor concentração de deflúvio devido

à menor probabilidade de chuvas intensas ocorrerem simultaneamente em toda sua

extensão (TEODORO et al., 2007). Além disto, o alto coeficiente de compacidade

(1,59) e baixo fator de forma (0,33) indicam um maior tempo de concentração da

bacia, e consequentemente, menor vazão máxima de enchente (TONELLO, 2006).

A síntese das características morfométricas da bacia estão sintetizadas na

Tabela 7.

Tabela 7: Características morfométricas da Bacia Hidrográfica Florianópolis.

Parâmetros Valores Unidades

Área 9,05 km²

Perímetro 17,08 km

Comprimento do canal principal - km

Comprimento dos tributários - km

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Parâmetros Valores Unidades

Comprimento total da rede de drenagem 3,66 km

Altitude máxima 285 m

Altitude mínima 0 m

Ordem da bacia 1ª -

Densidade de drenagem 0,4 km/km²

Densidade hidrográfica 0,44 (canais/km²)

Fator de forma 0,33 -

Coeficiente de compacidade 1,59 -

Índice de circularidade 0,39 -

O entorno da bacia mencionada acima (Bacia Hidrográfica Florianópolis) é

marcado pelos cursos d’água Três Córregos, Córrego Grande e do seu afluente da

margem direita o Córrego Itacorubi – macro drenagem, coadjuvadas por bacias

hidrográficas de menor envergadura, constituídas por pequenos canais e

alinhamentos de drenagem que tem suas direções e cursos d’água – micro drenagem,

drenados, por sobre a Planície Flúvio - Marinha do Itacorubi, para a Baia Norte e para

uma pequena enseada existente entre a Ponta do Lessa e a Ponta do Goulart

localizada entre os bairros da Agronômica e do Itacorubi.

É observado nas áreas que circundam o local onde será estabelecido o

empreendimento um padrão de drenagem dendrítico, tendendo a Sub-Paralelo

constituído dos alinhamentos de drenagem mencionados, que nascem no

embasamento cristalino, possuem pequenas extensões e são dotados de fortes

gradientes hidráulicos nos seus cursos superiores, respondendo por descargas

rápidas dos fluídos.

A área de envolvimento da Ponta do Coral possui 2 (dois) pontos de despejo

d’água, cujas saídas estão localizadas à esquerda (pequena vazão) e a direita (vazão

razoável), da sua testada frontal.

Os volumes d’água que desembocam através de tubulações no local são

oriundos de alinhamentos de drenagem inseridos e descaracterizados de suas

diretrizes originais, antropizadas, ao longo de dezena de anos pela urbanização

empreendida às encostas que compõem a região daquele ponto do bairro da

Agronômica no entorno da Ponta do Coral. A urbanização inclui a modificação do

espaço físico, a implantação de edificações, a implantação de ruas e a implantação

da Av. Beira Mar Norte.

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Os sistemas de distribuição das águas pluviais, impingidos no entorno da Ponta

do Coral ao longo de décadas – drenagem pluvial superficial e profunda, arremetem

a impossibilidade de se estabelecer os pontos ou as origens, hoje, da água que aflui

aos dois pontos de despejo.

Nos dias de hoje é praticamente impossível se determinar de onde vem a água

que circula pelos dutos que compõem a drenagem pluvial da região e aporta aos

pontos de despejo, face a interligação que existe entre as tubulações dos sistemas

de drenagem que compõem as ruas e avenidas ali distribuídas, que produziram

modificações profundas nos alinhamentos de drenagem natural e na circulação de

fluidos do entorno da área envolvida.

Como pode ser visto na representação hidrográfica dos alinhamentos de

drenagem natural existente nas encostas do Morro da Cruz naquele ponto do Bairro

da Agronômica, somente uma das diretrizes dos talvegues que eventualmente

conduziam água vertente abaixo ainda se alinha próximo da Ponta do Coral no seu

lado direito, todavia não se pode afirmar que esse alinhamento de drenagem conduz

água através dele ou se através da drenagem pluvial implantada na região que o

engloba.

Hoje a água que desemboca por tubulações no local advém certamente do

sistema de drenagem pluvial arranjado ao longo do tempo submetido às

modificações havidas na superfície territorial.

Nas imagens dispostas a seguir (Figura 25) é mostrado as alterações que os

alinhamentos de drenagem natural sofreram na região da Ponta do Coral entre os

anos de 1938 e 2011.

Na Figura 26, observam-se as estruturas de drenagem e as saídas d’água,

localizadas a direita e esquerda da Ponta do Coral, por sobre o aterro mecânico

executado na interface terreno natural / baia norte na área diretamente afetada pelo

empreendimento.

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Figura 25: Alterações nos alinhamentos de drenagem natural na Ponta do Coral entre1938 e 2011.

Figura 26: Estruturas de drenagem e saídas d’água, localizadas a direita e esquerda da Ponta do Coral.

Foto Aérea

1938

Alinhamentos

de Drenagem

Ponta do

Coral

Alinhamentos

de Drenagem

Foto Aérea

1978

Ponta do

Coral

Alinhamentos

de Drenagem

Foto Aérea

2011

Alinhamentos de

Drenagem Foto Aérea

1998

Ponta do

Coral

Ponta do

Coral

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4.3.5 Caracterização Hidrogeológica

Do ponto de vista hidrogeológico, a caracterização da hidrogeologia é

representada neste trabalho pelas pesquisas e pelo Mapa Hidrogeológico da Ilha de

Santa Catarina (escala 1:50.000) de GUEDES JR (1999 e 2005), ilustrado na Figura

27. No Município de Florianópolis existem basicamente dois tipos de aquíferos: o

Sistema Aquífero Sedimentar Inconsolidado e o Sistema Aquífero Cristalino –

Fissurados.

A Área de influência Direta atreladas ao futuro empreendimento contem

Aquíferos Cristalinos, que se situam nos maciços rochosos que compõem a Ilha de

Santa Catarina, como é o caso do Morro da Cruz e sua extensão até a Baía Norte e,

Ponta do Coral.

Apresentam água na proporção acumulável das suas fraturas, que consegue

percolar através delas por interconexões se existentes entre elas. Constituem-se em

meios heterogêneos e anizótropos (GUEDES JUNIOR, 1999), sendo que a recarga

desses aquíferos está diretamente associada a sedimentos equitardos, ao número de

famílias, a quantidade, a extensão e a interligação entre as fraturas dos próprios

maciços.

É importante salientar que aquíferos fissurados adjacentes às águas de

oceanos/mares ou localizados a cotas inferiores a cota base destes corpos d’água,

como o do local do empreendimento, estão sujeitos a apresentar altos percentuais

de salinidade desde que haja a interligação das estruturas geológicas dos maciços

rochosos que os contenham com esses corpos d’água.

O aquífero de maior importância localizado na região de influência do

empreendimento, segundo Guedes Junior (1999), é o Aquífero Ilha, que se compõe

do Granito Ilha propriamente dito, do granito Itacorubi, de Diques de Diabásio e de

Riolito. O regime pluviométrico da região como de resto de toda Santa Catarina é um

regime de chuvas regularmente distribuídas pelo ano inteiro.

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Figura 27: Mapa Hidrogeológico do Município de Florianópolis, modificado. Fonte: Mapa Hidrogeológico do Município de Florianópolis. Escala 1:100.000. Guedes Junior, 1999.

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4.4 Meio Biótico

4.4.1 Fauna

Os aspectos referentes à caracterização da fauna não diferem daqueles

apresentados no EIA e posteriores complementações já protocolados na FATMA e,

portanto, já apensados nos autos do processo de licenciamento ambiental nº

DIV/18.195/CRF.

A fauna terrestre está dividida nos seguintes grupos faunísticos: herptofauna,

avifauna e mastofauna. O levantamento da Fauna Terrestre na Ponta do Coral foi

executado através de quatro campanhas amostrais, que tiveram duração de dois dias

consecutivos cada. As campanhas foram trimestrais para atender a sazonalidade

(Tabela 8).

Tabela 8: Data de realização das campanhas trimestrais nas estações do ano.

Campanha Estação Data

Primeira Campanha Verão 28/fev - 01/mar de 2011

Segunda Campanha Outono 19 - 20/jun de 2011

Terceira Campanha Inverno 27 - 28/jul de 2011

Quarta Campanha Primavera 24 - 25/out de 2011

A Figura 28 mostra os transectos percorridos pelos profissionais na área do

empreendimento para registro das espécies de anfíbios, répteis, aves e mamíferos.

Os métodos de registro de cada grupo faunístico estão descritos no EIA e posteriores

complementações já protocolados na FATMA e, portanto, já apensados nos autos do

processo de licenciamento ambiental nº DIV/18.195/CRF.

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Figura 28: Disposição dos transectos percorridos para registro das espécies de anfíbios, répteis, aves e mamíferos na Ponta do Coral.

A fauna aquática foi dividida em: fitoplâncton, zooplâncton, ictioplâncton,

macrofauna bentônica, microfitobentos, ictiofauna e mamíferos aquáticos. Foram

executadas 4 campanhas amostrais para cada grupo faunístico, contemplando um

período de sazonalidade. Os métodos de coleta e os resultados obtidos estão

descritos no EIA e posteriores complementações já protocolados na FATMA e,

portanto, já apensados nos autos do processo de licenciamento ambiental nº

DIV/18.195/CRF.

O grau de ameaça de extinção foi baseado na Lista das Espécies da Fauna

Brasileira Ameaçadas de Extinção (Anexo à Instrução Normativa n° 3, de 27 de maio

de 2003, do Ministério do Meio Ambiente) e consultas no site da IUCN - International

Union for Conservation of Nature (IUCN, 2011). Foram também citadas as espécies

da Lista das Espécies da Fauna Ameaçada de Extinção em Santa Catarina, expressa

pela Resolução CONSEMA n° 02/2011.

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4.4.1.1 Considerações finais

Quanto à fauna terrestre, os levantamentos no terreno do empreendimento

registraram os seguintes números:

Anfíbios: 01 espécie encontrada;

Répteis: 03 espécies encontradas;

Aves: 43 espécies encontradas;

Mamíferos: 01 espécie encontrada (cão doméstico).

Foi registrada uma espécie de ave ameaçada (Thalasseus maximus) utilizando

a estrutura do trapiche para descanso.

O baixo número de espécies registradas se deve ao fato, principalmente, do

pequeno tamanho da área do empreendimento, assim como o fato de não existir

nenhum fragmento florestal relevante próximo a Ponta do Coral. É notório que a área

sofreu e sofre perturbação constante sendo atualmente caracterizada por ambientes

abertos e capim, além de perturbações antrópicas e presença de animais domésticos,

trilhas ao longo da área e lixo depositado pelos transeuntes.

No que se refere à fauna aquática, os levantamentos de campo registraram as

seguintes ocorrências para a fauna aquática:

Ictiofauna: 40 espécies encontradas;

Carcinofauna: 08 espécies e 366 indivíduos;

Fauna acompanhante: 04 espécies e 93 indivíduos;

Fitoplancton: 6 classes

Zooplancton: 13 classes

Ictioplancton: 6 famílias

Microfitobentos: 10 famílias

Macrofauna bentônica: 54 taxa

Mamífero aquático: nenhum.

Os resultados obtidos de fauna aquática, descritos no EIA já protocolados na

FATMA e, portanto, já apensados nos autos do processo de licenciamento ambiental

nº DIV/18.195/CRF, refletem a baixa qualidade da água do entorno da Ponta do Coral.

Não foi registrada durante as campanhas amostrais a presença de espécies

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ameaçadas de extinção, migratórias, endêmicas e exóticas/invasoras. Também não

há registros na região de espécies vetoras de doenças.

4.4.2 Flora

O presente estudo apresenta as espécies da flora que ocorrem na área de

influência direta do novo empreendimento, através dos levantamentos e descrições

apresentados no EIA e posteriores complementações já protocolados na FATMA e,

portanto, já apensados nos autos do processo de licenciamento ambiental nº

DIV/18.195/CRF.

A área da Ponta do Coral é definida no Mapa da Cobertura Vegetal da Ilha de

Santa Catarina de 1978 como Zona povoada ou urbana.

Avaliando-se a vegetação no terreno, nota-se uma forte intervenção antrópica,

que resultou em uma cobertura vegetal pouco expressiva, predominando vegetação

herbácea, com arbóreas nativas e exóticas isoladas. Essa intervenção vem

ocorrendo, pelo menos, desde a década de 30, como indica a foto aérea apresentada

nas Figuras 29 e 30.

Figura 29: Fotografia aérea da área de estudo em 2011.

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Figura 30: Foto aérea da área de estudo de 1938. Fonte IPUF.

Assim, a cobertura vegetal da área apresenta-se bastante descaracterizada.

Há presença de várias espécies exóticas introduzidas, de hábitos arbóreos e

herbáceos. As espécies vegetais nativas na área são pioneiras, e estão dispostas de

forma esparsa na área, da mesma forma com que se apresentam as espécies

exóticas.

Caracterização da vegetação atual ocorrente na área de estudo

A vegetação nativa herbácea é pouco expressiva e constituída por espécies

pioneiras oportunistas, tais como carqueja (Baccharis sp), assa-peixe (Vernonia sp),

picão-preto (Bidens pilosa), guaxuma (Sida rhombifolia). Em pequenos agrupamentos

ocorrem também às espécies arbustivas e arbóreas (Figuras 31 e 32), representadas

por espinheiro/silva (Mimosa bimucronata), aroeira da praia (Schinus terebentifolius),

cocão (Erythroxylum sp).

Também foram identificados agrupamentos das espécies siriúba (Avicennia

schaueriana) (Figura 33) que se desenvolveram nas áreas do terreno com solos

pantanosos e salgados sob a influência das marés. Em áreas menos encharcadas foi

detecada a presença de hibisco-da praia (Hibiscus pernambucensis) (Figura 34).

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Figura 31: No detalhe a vegetação maior é um agrupamento de espécies arbustivas/arbóreas nativas.

Figura 32: Schinus terebinthifolius (aroeira).

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Figura 33: Espécie nativa siriúba (Avicennia schaueriana).

Figura 34: Espécie nativa Hibiscus pernambucensis (hibiscu-da-praia).

Foram também identificadas outras espécies não caracterizadas como

originais da região, como Caesalpinia ferrea (pau-ferro) (Figura 35) e Solanum sp.

(Figura 36).

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Figura 35: Caesalpinia ferrea (pau-ferro).

Figura 36: Solanum sp.

A área caracteriza-se fortemente pela presença ampla de vegetação herbácea,

na sua maioria composta pela família Poaceae (gramíneas), dos gêneros Brachiaria,

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Panicum, Paspalum, Andropogon, Melinis, (Figura 37), ocupando grande parte da

área de estudo.

Figura 37: Vegetação herbácea formada principalmente pela família Poaceae (gramíneas) ocupando grande parte da área de estudo.

No limite sul do terreno, que faz divisa com a Avenida Beira Mar Norte,

encontram-se grandes indivíduos da espécie arbórea exótica, do gênero Eucalyptus,

(Figura 38) e também alguns indivíduos de grande porte da falsa-seringueira (Ficus

elastica).

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Figura 38: Na foto a espécie exótica do gênero Eucalyptus, de grande porte.

Próximo aos ranchos dos pescadores encontram-se diversas espécies exóticas

como: limoeiro, ameixeira, amendoeira, hibisco-vermelho, mamão, bananeira, entre

outras (Figura 39).

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Figura 39: Áreas próximas aos ranchos de pescadores com predomínio de espécies herbáceas e arbóreas exóticas.

A Instrução Normativa do IBAMA publicada em 23 de setembro de 2008,

IN6/08, indica a Lista Oficial de Espécies da Flora Brasileira Ameaçada de Extinção,

com 472 espécies no território brasileiro, sendo 276 delas encontradas nos

fragmentos que restaram da Mata Atlântica. Na área de estudos não foi identificado

nenhum indivíduo citado na referida lista.

4.4.2.1 Considerações finais

A cobertura vegetal da área do novo empreendimento apresenta-se bastante

descaracterizada e alterada. Há presença de várias espécies exóticas, de hábitos

arbóreos e herbáceos. A composição das espécies vegetais nativas está disposta de

forma esparsa na área, da mesma forma com que se apresentam as espécies

exóticas.

Do total de 23 espécies identificadas na Ponta do Coral, 13 são exóticas e 10

são nativas, sendo que não foram encontradas espécies da flora brasileira ameaçada

de extinção (IN MMA N° 06/08).

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4.5 Meio Antrópico

4.5.1 Ocupação e Uso da Terra

A ocupação da Ilha de Santa Catarina está ligada a diferentes tipos e formas

de povoamento, que vão desde a fixação dos primeiros sítios pré-históricos, passando

pelos colonizadores europeus até as atuais formas de migração e ocupação deste

território, conforme já apresentado no EIA e posteriores complementações

protocolados na FATMA e, portanto, já apensados nos autos do processo de

licenciamento ambiental nº DIV/18.195/CRF.

4.5.1.1 Evolução da ocupação e do uso da terra na AID

No passado, a Ponta do Coral foi utilizada como ponto estratégico para

consolidação da segurança da região, principalmente referente à defesa naval,

vigiando-se as navegações que passavam nas proximidades aos fortes de São Luís e

São Francisco Xavier, onde atualmente está localizada a Avenida Beira Mar Norte.

Inclusive, os canhões localizados nestes e noutros fortes, são relíquias da recíproca

portuguesa frente aos ataques da coroa espanhola (SANTOS, 2004).

A partir do século XVIII, a região da Pedra Grande, onde hoje é o bairro da

Agronômica, começa a ser ocupado por chácaras. Já em 1915, houve o primeiro

registro de construção de edificação na área, pertencente ao Sr. Victor Gevaerd e à

esposa, sendo que nesta mesma data, a área é vendida para o Sr. João Batista Sabino,

que recebe seu aforamento em 1926 (HANTEI, 2012).

Em 1930, a empresa norte-americana Standard Oil adquire os terrenos que

formam a Ponta do Coral com a finalidade de fornecer combustível para a região,

principalmente, em detrimento da expectativa de demanda por este produto que

estava se tornando escasso à medida que se intensificava o número de veículos no

município. Nesta época também é construído um galpão de depósitos e um trapiche

(HANTEI, 2012).

Em 1937, o prefeito Mauro Ramos impede a empresa de continuar em

operação, dadas as condições de perigo do produto inflamável, transformando a área

num local para abrigo de crianças menores de idade, administrado pela Congregação

Marista.

Neste contexto, é importante considerar as modificações visualizadas através

das aerofotos dessas épocas. Em função das características de ocupação, uso e

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cobertura da terra serem semelhantes nas aerofotos de 1938 e 1957, é possível

realizar a interpretação e descrição conjunta, destacando as ocorrências mais

significativas e que melhor reproduzem a realidade da época. Este mesmo método

será empregado para as imagens das datas seguintes.

Com relação ao método de interpretação, determinou-se a classificação de

acordo com os tipos de ocupação e uso da terra ocorrentes na vizinhança do

empreendimento. Assim, foram definidas as seguintes classes:

Cobertura herbácea – representada pela cobertura vegetal de pequeno

porte e/ou rasteira;

Cobertura arbórea – representada por uma vegetação de grande porte;

Áreas urbanizadas – representada pelas infraestruturas, edificações e

conjunto de serviços públicos que conferem um aspecto urbano ao

lugar;

Solo exposto – representada pela ausência de qualquer cobertura na

superfície (de origem vegetal ou antrópica), passível de visualizar a

terra.

Nos Mapas 3 e 4 pode-se observar a ocupação, uso e cobertura da terra

elaborados sobre os registros aerofotogramétricos dos anos de 1938 e 1957. Como

pode ser observado, a Ponta do Coral e as áreas adjacentes já tiveram distintos usos,

dentre os quais é importante destacar um fator ambiental que recebeu muitas

modificações e que apresentou transformações consideráveis na paisagem: a

cobertura vegetal. A configuração dos elementos desta variável ambiental possui

grandes semelhanças nos anos de 1938 e 1957, apresentando baixa interferência de

ocupação antrópica direta. No entanto, fica evidente em 1977, a supressão de

vegetação arbórea nas áreas mais elevadas do relevo – fato decorrente das práticas

agropastoris que precederam a urbanização da área.

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Mapa 3: ocupação 1938 A3.

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Mapa 4: uso e cobertura da terra e 1957 A3.

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Havia moradores da região que possuíam uma relação de extrativismo com o

ambiente, podendo, em certas áreas, praticar o desmate através do método já

corriqueiro no município denominado “Coivara”. Este método de cultivo constitui-se

em uma prática tradicional, frequentemente empregada pelos indígenas, que

consistia em atear fogo na vegetação para posterior semeadura de agriculturas de

subsistência, tais como milho, mandioca e feijão, entre outros.

No decorrer dos anos, as transformações se intensificam, ancoradas em

políticas de expansão adotadas pelo governo, refletindo diretamente no crescimento

de áreas antropizadas, como por exemplo, com a instalação das seguintes

instituições públicas: Celesc (1955), UFSC (1960), UDESC (1965), Eletrosul (1968) e

Telesc (1974). Concomitantemente, a partir de maiores investimentos com recursos

provindos dos governos estadual e federal, são implantadas, além das instituições já

citadas, as redes de infraestrutura, sobretudo no que diz respeito à construção de

novas vias e ao alargamento das já existentes (GOULARTI FILHO, 2005).

Desta forma, o número de moradias e de conjuntos comerciais acompanhava

o crescimento gradual da cidade, ocorrendo a expansão do mercado produtivo que,

no momento, era baseado essencialmente na pesca artesanal, nos serviços públicos

e em atividades agrícolas.

A partir de 1960 a configuração da região começa a sofrer maiores influências

de fatores antrópicos. Inclusive, uma delas situa-se com a retomada, por parte do

governo estadual, da Ponta do Coral, por intermédio do então governador Heriberto

Hülse (HANTEI, 2012).

Em 1964 é criada a FUNABEM (Fundação Nacional do Bem Estar do Menor).

Posteriormente, em 1975, ocorre a instalação, em lugar da FUNABEM, da FUCABEM

(Fundação Catarinense para o Bem Estar do Menor), que alguns anos depois (1978)

receberia a documentação legal (escritura pública) relativa à transferência da

propriedade constituída pelos terrenos que incluíam a Ponta do Coral.

Neste contexto, faz-se oportuno mencionar que, na década de 1970, ocorre o

aterramento da Baía Norte, começando pela área próxima à ponte Hercílio Luz.

Assim, sucedem-se diversas transformações no município como um todo, porém com

maior ênfase no Distrito Sede.

A pavimentação do sistema viário influenciou diretamente no acréscimo do

número de veículos trafegando no município. Além disso, o fornecimento das redes

de acessos em todo Distrito Sede proporcionou o crescimento no número de

habitantes do município. Outrossim, em função das conexões e da melhoria do

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sistema viário, ocorreu também a descentralização dos equipamentos urbanos e

comunitários para outras áreas do município.

Em 1980, a empresa Carbonífera Metropolitana de Criciúma adquiri os terrenos

que constituem a Ponta do Coral e, logo em seguida (1983), transfere a posse para a

Carbonífera União, que, em 1991, torna-se propriedade da Nova Próspera Mineração

S.A. – atual proprietária da área.

Nos Mapas 5 e 6, pode-se observar a representação cartográfica da ocupação,

uso e cobertura da terra elaborados sobre os registros aerofotogramétricos dos anos

de 1977 e 1994.

Sob esta perspectiva, ressalta-se que aerofoto de 1994 apresenta um número,

evidentemente, mais elevado de residências do que em 1977. A instalação de

moradias multifamiliares vai se tornando algo trivial, ao passo que ocorre uma

aceleração na taxa ocupação em áreas sem planejamento, irregulares e suscetíveis

a riscos.

No Mapa 7, pode-se observar o mapa de ocupação, uso e cobertura da terra

elaborado sobre o registro aerofotogramétrico do ano de 2002. Neste ano, percebe-

se uma aglutinação das edificações na vizinhança do empreendimento, abrangendo

praticamente toda a área passível de ser ocupada. Por fim, conforme foi destacado

no capítulo sobre demografia salienta-se que o Distrito Sede conta com a taxa de

urbanização de 96%, conforme dados do Censo 2010 (IBGE, 2012).

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Mapa 5: 1977 A3.

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Mapa 6: e 1994 A3.

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Mapa 7: 2002A3.

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4.5.1.2 Ocupação e uso da terra atual na AID

Atualmente, a Área de Influência Direta do novo empreendimento é uma região

amplamente urbanizada, apresentando uma completa gama de equipamentos

urbanos, os quais são triviais a um município deste porte socioeconômico. Dentre os

elementos da rede de infraestrutura presente na AID, destacam-se: redes públicas

de abastecimento de água e energia elétrica, sistema de coleta de resíduos sólidos,

ruas pavimentadas com asfalto em sua grande maioria e sistema de drenagem

urbana plenamente implantado.

Verifica-se, também, a ocupação às margens da Avenida Irineu Bornhausen,

restrita ao seu lado esquerdo, no sentido bairros-Centro. A tipologia das edificações

é composta por residências unifamiliares e condomínios verticais multifamiliares,

comércios de pequeno a médio porte, além de áreas não edificadas, como praças,

áreas verde de lazer e áreas destinadas ao lazer e recreação.

Todavia, são as construções residenciais unifamiliares e multifamiliares que

predominam na AID. Observa-se que a localização espacial das edificações

multifamiliares prevalece em áreas de planície, no terreno com baixa declividade. Em

contrapartida, a maior parte das edificações unifamiliares é encontrada em locais

com declividade acentuada.

Nas Figuras 40 e 41 é possível observar algumas tipologias das edificações

ocorrentes na AID do empreendimento. Na Mapa 8, pode-se observar o mapa de

ocupação, uso e cobertura da terra atual, elaborado sobre o registro

aerofotogramétrico do ano de 2011.

Na Tabela 9 e na Figura 42 pode-se conferir as dimensões das classes de

ocupação, uso e cobertura da terra na AID do empreendimento, com base no mapa

de ocupação e uso da terra do ano de 2011.

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Figura 40: Tipologia das edificações na AID do novo empreendimento.

Figura 41: Tipologia das edificações na AID do novo empreendimento.

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Mapa 8 2011 A3.

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Tabela 9: Dimensão das classes de ocupação, uso e cobertura da terra na AID do empreendimento, segundo mapa de ocupação e isso da terra no ano de 2011.

Fonte: Elaboração própria a partir do mapa de 2011.

Figura 42: Representação das áreas das classes de ocupação, uso e cobertura da terra na AID do empreendimento, segundo mapa de ocupação e isso da terra no ano de 2011.

4.5.1.3 Situação atual da ocupação e uso da terra na gleba em estudo

Conforme exposto anteriormente, a Área de Influência Direta apresenta alto

índice de urbanização, predominando ocupações com fins residenciais, comerciais e

de serviços. No ano de 2010, foi realizada uma revitalização do calçadão da Avenida

Beira-Mar Norte, sendo aterradas algumas áreas para aumentar o espaço destinado

à prática de esportes e lazer. Neste calçadão, também, encontram-se equipamentos

de ginástica e para repouso, além de bolsões de estacionamentos, feiras ao ar livre

de artesanato aos domingos e um bar tradicional da região (Figura 43).

Classes de ocupação e uso da terra

Área (m2) Área (%)

Áreas com Cobertura Herbácea 110.969,3 5,7

Áreas com Cobertura Arbórea 262.544 13,4

Áreas Urbanizadas 1.578.115,8 80,4

Áreas com Solo Exposto 9.702,3 0,5

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Figura 43: Calçadão revitalizado da Beira Mar Norte. Fonte: click RBS (2012).

As adjacências do terreno em estudo, que constitui a área de implantação do

novo empreendimento, carecem de segurança, uma vez que não há postos de polícia

localizados nas proximidades da localidade e, por conseguinte, alguns locais menos

movimentados são passíveis e vulneráveis à ação de bandidos, além de favorecerem

a permanência de moradores de rua e de usuários de drogas.

Especificamente na área do terreno proposto para implantação do

empreendimento, encontra-se um antigo casebre, já em ruínas, construído pela

empresa Standard Oil, conforme relatado anteriormente.

Além desta configuração, há ainda um conjunto de ranchos de pesca. Estes

ranchos estão organizados sob a coordenação da APPC (Associação dos Pescadores

da Ponta do Coral). Trata-se de uma comunidade de pesca artesanal que foi fundada

em 1998 (Figura 44).

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Figura 44: Ponta do Coral e os ranchos de pesca. Fonte: Imagem orbital do satélite GeoEye, imageada em 01/08/2009.

Neste contexto, a empresa Hantei Engenharia contratou uma empresa para

realizar o EIA/RIMA (disponível na íntegra através do site da FATMA -

http://www.fatma.sc.gov.br/index.php?option=com_content&task=view&id=97&Ite

mid=225), a qual desenvolveu um levantamento socioeconômico que contemplou a

entrevista de 414 pessoas. No que tange especificamente ao terreno da Ponta do

Coral, o representante da referida associação de pesca informou que existem,

atualmente, 73 pescadores e 48 ranchos de pesca cadastrados.

Portanto, a utilização do terreno em estudo é feita estritamente por esta

comunidade pesqueira, sendo muito pequeno e afluxo de pessoas que ali adentram

para lazer ou quaisquer outro tipo de atividade lícita.

4.5.1.4 Zoneamento e Plano Diretor na gleba em estudo

Os aspectos referentes ao zoneamento e Plano Diretor incidentes sobre a

readequação do projeto não diferem daqueles apresentados no EIA e posteriores

complementações já protocolados na FATMA e, portanto, já apensados nos autos do

processo de licenciamento ambiental nº DIV/18.195/CRF.

O terreno em questão apresenta, de acordo com a Lei Complementar n°.

001/1997 (Plano diretor de Florianópolis), o Zoneamento ATE-2 (Área Turístico

Exclusiva índice 2). Este terreno está incluso no polígono (mapa 06 do Anexo I da LC

001/1997) que determina os locais que podem ser beneficiados com a lei de incentivo

à Hotelaria (AIH – artigo 179 da LC 001/97).

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O projeto em tela, após suas modificações, permanece adequado e compatível

com os parâmetros urbanísticos do plano diretor vigente à época de sua aprovação,

que continuam aplicáveis, tendo em vista que o processo foi iniciado antes de 17 de

janeiro de 2014, conforme determina o art. 2º do Decreto Municipal n. 12.670/14:

Art. 2º Os processos de aprovação de projetos, licenciamentos de obras, renovação de alvará, emissão de Habite-se, protocolados até o dia 17 de janeiro de 2014 serão analisados em conformidade com os Planos Diretores anteriormente vigentes, ou seja Plano Diretor do Distrito Sede - 01/97 e Plano Diretor dos Balneários -2193/85.

Este fato encontra-se em conformidade com o Art. 335 da Lei Complementar

n. 482/2014. É fundamental destacar que o empreendedor já requereu à Prefeitura

Municipal de Florianópolis a aprovação das alterações e adequações efetuadas no

projeto, bem como revigoração do Alvará de Licença para Construção n. 1242/12,

para que este volte a produzir integralmente os seus efeitos pelo prazo remanescente

de sua validade.

4.5.2 Infraestrutura urbana - equipamentos urbanos e equipamentos comunitários

As informações apresentadas a seguir foram obtidas em trabalhos técnicos de

campo, realizados em 04 de junho de 2013, na base de dados de órgãos públicos

federais, estaduais e municipais e de empresas privadas relacionadas com a

prestação de serviços locais, já apresentados no EIA e posteriores complementações

protocolados na FATMA e, portanto, já apensados nos autos do processo de

licenciamento ambiental nº DIV/18.195/CRF.

4.5.2.1 Equipamentos urbanos

Consideram-se equipamentos urbanos as redes de infraestrutura

(abastecimento de água, esgotamento sanitário, drenagem urbana, energia elétrica,

redes de telecomunicação e sistema viário), a coleta de resíduos e suas instalações

complementares.

Na Figura 45 abaixo é apresentado o mapa que contém as ruas vistoriadas “in

loco” e, logo a seguir, o respectivo quadro que faz referência à numeração constada

no mapa (Quadro 9).

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Figura 45: Caracterização dos equipamentos urbanos por rua existente na AID do empreendimento. Fonte: Elaboração própria, a partir de levantamento in loco.

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EQUIPAMENTOS URBANOS / RUA

Abastecimento de água

Esgotamento sanitário

Drenagem urbana

Energia elétrica

Telecom Pavimento Gás

natural

Tipo - - - - - Asfalto Lajota -

1 ok ok ok ok ok ok - ok

2 ok ok ok ok ok ok - n/a

3 ok ok ok ok ok ok - n/a

4 ok ok ok ok ok ok ok n/a

5 ok ok ok ok ok ok - n/a

6 ok ok ok ok ok ok - n/a

7 ok ok ok ok ok ok - n/a

8 ok ok ok ok ok ok - n/a

9 ok ok ok ok ok ok - n/a

10 ok ok ok ok ok ok - n/a

11 n/a n/a ok ok ok ok - n/a

12 ok ok ok ok ok ok - n/a

13 ok ok ok ok ok ok - n/a

14 ok n/a n/a ok ok ok - n/a

15 ok ok ok ok ok - ok n/a

16 ok ok ok ok ok ok - n/a

17 ok ok ok ok ok ok ok n/a

18 ok ok ok ok ok ok - n/a

19 ok ok ok ok ok - ok n/a

20 ok ok ok ok ok ok n/a

21 ok ok n/a ok ok - ok n/a

22 ok ok n/a ok ok ok n/a

23 ok ok ok ok ok ok ok n/a

24 ok ok ok ok ok - ok n/a

25 ok ok ok ok ok ok - n/a

26 n/a n/a n/a ok ok n/a n/a n/a

27 n/a n/a n/a ok ok n/a n/a n/a

28 Ok ok ok ok ok ok - n/a

29 Ok ok ok ok ok - ok n/a

30 Ok ok n/a ok ok - ok n/a

31 Ok ok n/a ok ok - ok n/a

32 Ok ok ok ok ok ok - n/a

33 Ok ok ok ok ok ok - n/a

34 Ok ok ok ok ok ok - n/a

35 Ok ok ok ok ok ok - n/a

36 Ok n/a ok ok ok n/a n/a n/a

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EQUIPAMENTOS URBANOS / RUA

Abastecimento de água

Esgotamento sanitário

Drenagem urbana

Energia elétrica

Telecom Pavimento Gás

natural

37 Ok ok ok ok ok ok - n/a

38 Ok ok ok ok ok ok - n/a

39 Ok ok ok ok ok ok - n/a

40 Ok ok ok ok ok ok - n/a

41 Ok ok ok ok ok ok - n/a

42 Ok ok ok ok ok ok - n/a

43 n/a n/a n/a ok ok n/a n/a n/a

44 Ok ok ok ok ok ok n/a

45 Ok ok ok ok ok - ok n/a

46 n/a n/a n/a ok ok - ok n/a

47 n/a n/a n/a ok ok n/a n/a n/a

48 n/a n/a n/a ok ok n/a n/a n/a

49 Ok ok ok ok ok - ok n/a

50 Ok ok ok ok ok - ok n/a

51 Ok ok ok ok ok - ok n/a

52 n/a ok ok ok ok - ok n/a

53 n/a n/a n/a ok ok ok - n/a

Quadro 9: relação das ruas (conforme mapa acima) com equipamentos urbanos. Fonte: Elaboração própria, a partir de vistoria “in loco”. Legenda: “ok” (possui determinado equipamento urbano); “n/a” (não se aplica/ausência de eq. urbano).

Como pode ser observado, a grande maioria das ruas foram vistoriadas,

entretanto, também houve ruas que não apresentaram o respectivo equipamento ou

possuíam algum tipo de obstrução e/ou impedimento, impossibilitando a obtenção das

informações.

Em relação ao equipamento urbano de coleta de resíduos, não fora considerado

na tabela, pois, toda a AID possui atendimento, exceto algumas ruas com alta

declividade.

Por se tratar de uma região próxima à porção central do município, a taxa de

urbanização é alta, o que influi diretamente na caracterização do entorno do

empreendimento, apresentando muitos elementos de infraestrutura, incluindo a

presença de diversos tipos de equipamentos urbanos.

Em se tratando do abastecimento de água, a AID apresenta alto índice de

atendimento através da CASAN. Ressalta-se que o empreendimento já apresenta

viabilidade técnica para o abastecimento de água, conforme expresso anteriormente.

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Em relação ao esgotamento sanitário, a AID é atendida pela CASAN, sendo que o

empreendimento já possui atestado de viabilidade de coleta de esgotos, conforme

expresso anteriormente.

As ruas da AID apresentam coleta de resíduos efetuada pela COMCAP. Os

resíduos sólidos gerados pelo empreendimento receberão o devido tratamento

conforme o Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos, atendendo assim as

condicionantes apresentadas pela COMCAP em seu atestado de viabilidade de coleta de

resíduos mencionado anteriormente, bem como, da Política Nacional de Resíduos

Sólidos.

Em se tratando da drenagem urbana, constatou-se que a grande maioria das ruas

são atendidas com a rede de drenagem, representadas pelas bocas-de-lobo e pela rede

coletora subterrânea. Ressalta-se que o empreendimento possuirá uma rede de

tubulação que irá destinar as águas pluviais coletadas para a rede de drenagem da

prefeitura municipal.

Quanto à disponibilidade de energia elétrica, toda a AID é abastecida por meio

da CELESC. Assim, também, o empreendimento será abastecido com a energia elétrica

provinda da CELESC, conforme exposto no parecer desta Companhia sobre a viabilidade

de fornecimento expresso anteriormente.

As principais redes de telecomunicação de Santa Catarina estão disponíveis para

suprir a demanda do empreendimento, sob a condição de solicitação prévia para a

ligação à rede, a partir do momento em que as obras estiverem concluídas.

A respeito do sistema viário, salienta-se que a fim de minimizar a interferência

no tráfego da principal via de acesso (Av. Gov. Irineu Bornhausen), será construída uma

alça de acesso e saída de veículos (automóveis e caminhões) com destino ao Hotel

Ponta do Coral.

4.5.2.2 Equipamentos comunitários

De acordo com o Inciso 2 do Parágrafo IV do Artigo 4º da Lei Federal n°

6.766/1979, consideram-se como equipamentos comunitários aqueles destinados ao

atendimento das necessidades públicas como educação, cultura, saúde, lazer e

similares. O Mapa 9 apresenta dos equipamentos comunitários existentes na AID do

empreendimento.

O projeto que concebe o Hotel Ponta do Coral não atribuirá pressões demasiadas

que possam comprometer o funcionamento dos equipamentos de saúde, educação e

segurança pública, voltados para o atendimento da população residente na sua

vizinhança.

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Mapa 9: Localização dos Equipamentos Comunitários na AID

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4.5.3 Atividades econômicas

As atividades econômicas ocorrentes na AID do novo empreendimento em nada

diferem daquelas já apresentadas no EIA e posteriores complementações protocoladas

na FATMA e, portanto, já apensados nos autos do processo de licenciamento ambiental

nº DIV/18.195/CRF.

4.6 Aspectos Arqueológicos

Salienta-se que o Programa de Prospecção Arqueológica Pré-histórica e

Subaquática na Ponta do Coral, conforme solicitado pelo IPHAN, já foi realizado e

protocolado no referido órgão no dia 19/12/2013, conforme apresentado no Anexo 2.

Salienta-se que as pesquisas realizadas não identificaram a presença de nenhum

vestígio Arqueológico Pré-histórico, tanto em área terrestre quanto em área

subaquática.

5 IDENTIFICAÇÃO DOS IMPACTOS AMBIENTAIS

Este Capítulo apresenta a identificação, descrição e avaliação dos potenciais

impactos ambientais associados ou provocados pelo empreendimento, na fase de

implantação e fase de operação, seguindo as orientações legais estabelecidas pela

Resolução CONAMA nº 001/1986. O presente Capítulo se estrutura apresentando,

primeiramente, a necessidade de avaliação dos impactos ambientais, em um segundo

momento, realiza a identificação e descrição dos prováveis impactos e sua respectiva

avaliação e um terceiro momento, elenca as devidas medidas mitigadoras.

O principal objetivo desta avaliação de impactos ambientais é identificar e avaliar

os impactos negativos do empreendimento, visando à adoção de medidas mitigadoras,

com o propósito de evitá-los ou minimizá-los.

5.1 Procedimentos metodológicos: avaliação de impactos ambientais

Para identificar os potenciais impactos ambientais advindos do empreendimento

em questão utilizou-se a metodologia Ad Hoc, que é um dos métodos clássicos de

avaliação de impacto ambiental. Promoveram-se reuniões com a participação da equipe

técnica multidisciplinar responsável pela elaboração do presente estudo. Estas reuniões

foram organizadas com a finalidade de se obter, em um tempo reduzido, respostas

integradas sobre os possíveis impactos ambientais das ações do projeto, baseadas no

conhecimento técnico de cada participante.

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Os potenciais impactos ambientais relacionados neste estudo remetem-se aos

apontamentos do Anexo III da Resolução CONSEMA nº 01/2006, que indica a

necessidade de avaliação sobre as consequências a serem imputadas em função das

diversas ações previstas para a implantação e operação dos empreendimentos

potencialmente causadores de impactos ambientais.

De acordo com a atividade em estudos, a avaliação de impactos visa identificar

os principais impactos que poderão ocorrer em função das diversas ações previstas para

a implantação e operação do empreendimento.

5.2 Avaliação de impactos ambientais

Serão analisados a seguir, os impactos ambientais associados ao planejamento,

implantação e operação do empreendimento, identificados através de reuniões técnicas

multidisciplinares.

5.2.1 Impactos negativos na fase de PLANEJAMENTO do empreendimento

Geração de expectativas e incertezas na população local

Na fase de planejamento, a geração de expectativas na população local ocorre

de modo sistemático a partir das primeiras ações de divulgação de um empreendimento

do porte do Hotel Ponta do Coral. A proximidade do licenciamento ambiental e das obras

tende a potencializar expectativas pré-existentes.

As incertezas ocorrem pela ansiedade e a tendência de multiplicação de

informações equivocadas em períodos que antecedem a construção do

empreendimento. Porém, esse problema se torna reversível à medida que as

informações são repassadas para a população.

No geral, as expectativas ocasionadas por empreendimentos desta natureza são

variadas, gerando impressões tanto positivas quanto negativas. As impressões positivas

encontram-se associadas às oportunidades abertas pelo empreendimento,

principalmente às relacionadas à geração de empregos, aos possíveis negócios a serem

realizados junto a empresas e prestadores de serviços locais e ao aumento da

arrecadação tributária. As pessoas favoráveis ao projeto esperam que esse cenário seja

revertido em melhorias na qualidade de vida da população.

As expectativas positivas são, implícita ou explicitamente, abordadas em outros

impactos discutidos neste estudo e podem ser consolidadas por meio das linhas de

inserção local do empreendimento.

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As expectativas negativas demandam o estabelecimento de canais de

comunicação que permitam diminuir percepções equivocadas, ou conhecer e ratificar

problemáticas específicas que tenham escapado ao esforço de caracterização realizado

neste estudo.

As expectativas negativas estão relacionadas a transtornos individuais e

coletivos. Estes decorrem das preocupações com fatores como qualidade ambiental,

congestionamentos e conflitos de uso e ocupação do solo.

5.2.2 Impactos negativos na fase de IMPLANTAÇÃO do empreendimento

Pressão sobre a infraestrutura urbana

Na fase de implantação, o Hotel Ponta do Coral implicará um aumento na pressão

sobre a infraestrutura urbana de Florianópolis, principalmente nos sistemas viário, de

abastecimento de água e de fornecimento de energia elétrica.

Os impactos gerados pelo consumo de água e energia elétrica são fatores que

podem ser minimizados por meio do uso racional desses recursos durante a obra, de

forma consciente, evitando-se desperdícios. No entanto, cabe ressaltar que o

empreendimento possui viabilidade técnica de abastecimento de água e energia

elétrica, emitidos respectivamente pela CASAN e CELESC, conforme mencionada

anteriormente.

Recomenda-se o sistema de abastecimento de água no futuro empreendimento

seja projetado de forma a:

Garantir o fornecimento de água de forma contínua, em quantidade suficiente,

com pressões e velocidades adequadas ao perfeito funcionamento das peças

de utilização e do sistema de tubulações;

Aproveitar as diferenças de nível existentes no terreno de forma a utilizar o

mínimo de energia necessária para o recalque de água, causando uma

economia de energia elétrica;

Preservar rigorosamente a qualidade da água;

Absorver os esforços provocados pelas variações térmicas a que as tubulações

estão submetidas;

Evitar perdas no sistema de água, através da manutenção preventiva da rede

de distribuição;

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Implantar equipamentos de redução do consumo de água, tais como:

aeradores, controladores de vazão, torneira com acionamento automático nas

áreas comuns, etc.;

Respeitar as normas técnicas quanto ao projeto e execução da rede de

distribuição de água do empreendimento;

Implantar sistema de reuso de água, principalmente, para jardinagem e

descargas das bacias sanitárias.

Durante a fase de implantação de um empreendimento deverão ser executados

programas de estímulo ao consumo responsável de água e energia elétrica, além do

reuso de água no canteiro de obras. Também devem ser realizadas palestras sobre

preservação ambiental e uso racional de recursos naturais para os operários da obra,

assim como outras atividades de conscientização.

Em relação ao sistema viário, o empreendimento situa-se em uma das estruturas

viárias mais importantes da região central de Florianópolis, a Avenida Beira Mar Norte.

Essa avenida, uma via coletora de grande fluxo no Município, terá seu trânsito

impactado pelo tráfego de veículos pesados na fase de implantação do

empreendimento, sobretudo durante as obras de terraplenagem. Considera-se ainda

que haverá um aumento no risco de acidentes de trânsito nas imediações da Ponta do

Coral durante a execução das obras civis.

Alteração da paisagem

Durante a fase de implantação do empreendimento, a paisagem será

transformada pela modificação do uso do solo na Ponta do Coral. O local onde

atualmente há vegetação nativa herbácea pouco expressiva e vegetação exótica dará

lugar a um hotel de elevado padrão construtivo. Ao longo do período de implantação, a

paisagem será gradativamente alterada para um espaço urbano provido de edificações.

As alterações na paisagem provocadas pelas obras de construção do

empreendimento impactarão na percepção visual, sobremaneira, dos moradores do

Bairro Agronômica e dos usuários da Avenida Beira Mar Norte.

Modificação de habitats terrestres

A redução da cobertura vegetal causada principalmente pela modificação da

forma de uso do solo normalmente é o principal aspecto ambiental responsável pelo

impacto de redução de habitats terrestres. Porém, a perda da função ecológica dos

fragmentos florestais da Ponta do Coral já foi ocasionada pela degradação pretérita e

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pode ser constatada pela dominância de espécies exóticas na flora do local. O baixo

número de espécies nativas levantado durante as campanhas sazonais de

monitoramento de fauna reforça esta constatação. Portanto, considera-se a perda de

habitat terrestre um impacto inexpressivo para este empreendimento.

A presença de Thalasseus maximus, trinta-réis-real (espécie ameaçada)

utilizando a estrutura do trapiche, não será afetada, pois continuará existindo uma área

de pouso (estruturas do antigo trapiche) (Figura 46). Desta forma, aliado ao plantio de

espécies arbóreas, irá proporcionar a manutenção destas espécies de aves no local.

Figura 46. Indivíduos da espécie Thalasseus maximus, trinta-réis-real, registrado (ao centro).

Geração de resíduos sólidos e da construção civil

Na fase de execução está associado à operação do canteiro de obras e áreas de

apoio, abrangendo as etapas de execução das obras civis do hotel. Ocorrerá como

impacto direto sobre o componente ambiental solos. No entanto, todo o resíduo sólido

gerado no empreendimento será coletado pela COMCAP, conforme Declaração de

Viabilidade Técnica mencionada anteriormente.

A Resolução CONAMA nº. 307/2002, complementada pela Resolução CONAMA n.

448/2012, estabelece as diretrizes, critérios e procedimentos para a gestão dos resíduos

da construção civil, considerando que a disposição deste tipo de resíduos em locais

inadequados contribui para a degradação da qualidade ambiental e que os geradores

de resíduos da construção civil devem ser responsáveis pelos resíduos das atividades

de construção, reforma, reparos e demolições de estruturas e estradas, bem como por

aqueles resultantes da remoção de vegetação e escavação de solos.

Esta resolução estabelece também que os Projetos de Gerenciamento de

Resíduos da Construção Civil deverão ser elaborados e implementados pelos geradores

e terão como objetivo estabelecer os procedimentos necessários para o manejo e

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destinação ambientalmente adequados dos resíduos, com o objetivo de evitar que os

mesmos sejam carreados através do escoamento superficial e atinjam os cursos d’água,

as nascentes, o lençol freático, e até o mar, degradando estes ambientes.

No caso dos resíduos perigosos, a construtora deverá providenciar a coleta,

armazenamento e disposição final dos mesmos em estrito atendimento à legislação

pertinente e normas técnicas vigentes. Da mesma forma, no caso dos resíduos não

perigosos e não inertes também deverão ser providenciados a coleta, armazenamento

e disposição final adequados dos mesmos, em atendimento à legislação e normas

vigentes. Vale destacar neste caso específico que os resíduos da construção civil não

poderão ser encaminhados para aterros sanitários convencionais e nem poderão ser

enterrados, devendo-se privilegiar a reciclagem e reutilização dos mesmos.

Alteração no cotidiano da população

Na fase de contratação da mão-de-obra, a presença de maior número de pessoas

no local do projeto resultará em alterações no cotidiano da população, especialmente

moradores, comerciante e usuários da Av. Beira Mar Norte e Agronômica, além da

comunidade de pescadores.

Durante a execução das obras as interferências no cotidiano se manifestarão de

formas diferenciadas. No que diz respeito às comunidades locais (comunidade de

pescadores), este impacto, de primeira ordem decorrerá da intensificação do tráfego de

veículos pesados e máquinas, aumentando os níveis de ruídos e a possibilidade de

acidentes. Além disso, tal impacto será causado pelo aumento da demanda sobre o

setor de serviços diversos, além da intensificação do uso de equipamentos públicos e

da presença de cerca de 190 trabalhadores da construção civil na Ponta do Coral.

Haverá, ainda, a interferência do acesso dos caminhões ao canteiro de obras.

Esse tráfego de veículos pesados poderá causar conflitos com os usuários do passeio

público e da ciclovia da Avenida Beira Mar Norte.

Possibilidade de alteração da qualidade das águas superficiais

Na fase de implantação do empreendimento, este impacto, atuante sobre o

componente Recursos Hídricos, pode causado por problemas no gerenciamento de

resíduos sólidos, no tratamento de efluentes líquidos no canteiro de obras e na

terraplanagem do empreendimento.

Cabe destacar que as águas da Baía Norte já tem concentrações relativamente

elevadas de sólidos em suspensão, devido à ressuspensão constante dos sedimentos

do fundo por ondas e correntes (Figura 47). Esse fenômeno oceanográfico ocorre

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intensamente na maior parte da Baía em função de seu fundo predominantemente

lamoso e das profundidades 5 m. Assim, o transporte incidental de sedimentos de

terraplanagem para as águas da Baía pode ser considerado um impacto de pequena

magnitude.

Figura 47. Fotografia panorâmica da Baía Norte nas proximidades da Ponta do Coral, destacando a presença de plumas de sedimentos finos em suspensão geradas por causas naturais (ondas e correntes).

Os canteiros de obra e áreas de apoio produzem efluentes químicos e biológicos

oriundos do funcionamento do próprio canteiro, escritórios, refeitórios entre outros,

além dos resíduos de lavagem e abastecimento de máquinas e veículos da obra.

Supressão de vegetação

Este impacto ocorrerá na fase de implantação do empreendimento, associado à

limpeza das áreas para instalação de estruturas de apoio e realização das obras,

afetando diretamente o componente ambiental cobertura vegetal.

Para realização das obras é necessária a realização de supressão de vegetação e

limpeza das áreas situadas no terreno. Nas áreas sujeitas à supressão o Levantamento

Florístico realizado na etapa de diagnóstico evidenciou que a vegetação sofreu e vem

sofrendo impactos por ações diversas, dentre as quais a expansão de área urbana e

ocupação pela comunidade pesqueira.

Aparentemente, as ações antrópicas identificadas em campo refletiram nos

resultados do levantamento florístico realizado, pela baixa quantidade de espécies,

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presença de espécies exóticas e ausência de espécies vegetais em alguns pontos onde

foram realizados os trabalhos. Verificou-se que os fragmentos possuem uma baixa

riqueza de espécies vegetais para um bioma tão rico como a Mata Atlântica.

Os estudos identificaram que as formações vegetais presentes na Ponta do Coral

são, essencialmente, espécies herbáceas e arbóreas. Dentre as espécies arbóreas

identificadas, destaca-se o eucalipto (Eucalyptus sp.) como espécie de maior ocorrência

encontrada. Foram identificados, também, agrupamentos das espécies siriúba

(Avicennia schaueriana) e hibisco-da-praia (Hibiscus sp) que são espécies

características de manguezais. Não foram encontradas espécies da flora brasileira

ameaçada de extinção.

Considerando que a vegetação desta área está antropizada por atividades

pretéritas, acarretando na perda da função ecológica destes pequenos fragmentos, a

perda de habitat torna-se inexpressiva como impacto.

Cabe ressaltar, ainda, que durante o processo de supressão da vegetação as

espécies da fauna pertencente ao local previsto para a implantação do

empreendimento, mesmo que momentaneamente, serão diretamente impactadas, isso

é observado principalmente para as aves. Os dados obtidos durante o diagnóstico

mostram que as espécies não dependem exclusivamente dos ambientes contidos no

terreno em estudo, principalmente devido ao processo de antropização observado nos

mesmos e que apenas utilizam a área de forma oportuna.

Impermeabilização do solo

A construção de pavimentos e edificações no local ocasionará o aumento da

superfície impermeável, com efeitos indiretos nas vazões de escoamento superficial das

águas pluviais. As formas de ocorrência deste impacto na fase de execução das obras

civis do hotel são consideradas diretas sobre o componente Solos.

As obras viárias externas também contribuirão para o aumento da superfície

impermeável na Ponta do Coral. De qualquer modo, esse impacto negativo ganhará

proporções gradativamente, e mesmo na situação de ocupação plena do

empreendimento, será de baixa magnitude e restrito ao terreno.

Alteração da qualidade do ar

Este impacto ocorrerá na fase de execução das obras civis do hotel como impacto

direto sobre o componente Qualidade do Ar, associado principalmente às atividades de

movimentação de terra e limpeza do terreno, além de ressuspensão de solo em

decorrência da movimentação de máquinas e veículos utilizados nas obras civis.

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A geração de material particulado (poeiras) é um impacto frequentemente

associado às obras civis, que geralmente envolvem grande movimentação de terra e

de máquinas e veículos pesados nas etapas de limpeza do terreno e terraplanagem. No

caso em questão, essa movimentação está associada principalmente à etapa de

terraplanagem do empreendimento.

Deslocamento da fauna

Este impacto poderá ocorrer durante a fase de implantação do empreendimento,

sobretudo em decorrência das atividades de limpeza do terreno e supressão de

vegetação. Nesse momento, espera-se que ocorra dispersão por parte da fauna local

devido à redução de habitats, bem como, devido à produção de ruídos gerados na

movimentação de maquinário pesado.

Os levantamentos de fauna terrestre não indicaram a presença de espécies que

dependam exclusivamente da Ponta do Coral para reprodução, moradia ou fonte de

alimento. Assim, a relevância ambiental do deslocamento da fauna durante as obras é

pequena.

O fim do processo de deslocamento temporário da fauna deve culminar com a

conclusão da fase de implantação. Desse modo, é importante que seja monitorada a

recolonização a área do empreendimento por espécies animais atraídas pela nova

vegetação do local que, provavelmente, servirão ao pouso de aves marinhas.

Risco de acidentes

Os acessos utilizados nas atividades de implantação do empreendimento serão,

principalmente, as vias existentes. O acesso principal será pela BR-101, para o acesso

à Florianópolis, em seguida pela BR-282 (Via Expressa) e pela Avenida Gov. Irineu

Bornhausen (Av. Beira Mar Norte), local do empreendimento. O tráfego de veículos

pesados estará associado principalmente ao transporte de material terraplanado,

trabalhadores da construção civil, equipamentos e materiais para o canteiro de obras.

Tomando-se como referência as projeções de tráfego realizadas no EIA e

posteriores complementações já protocolados na FATMA (e, portanto, já apensados nos

autos do processo de licenciamento ambiental nº DIV/18.195/CRF), são esperadas

alterações no nível de serviço das vias de acesso à Ponta do Coral, especialmente a Av.

Beira Mar Norte.

Estudos especializados demonstram que reflexos do aumento do nível de

atividade econômica sobre o tráfego estão associados a uma maior acidentalidade

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(FRAIMAN e ROSSAL, 2007). Tal fato é recorrente e perdura enquanto não é revertido o

impacto do fluxo de veículos. Assim, mesmo restrita a um trecho rodoviário, a circulação

de cargas, veículos e pessoas demandadas pela instalação do empreendimento tende

a produzir um aumento no número de acidentes nas vias afetadas.

Risco de interferência no patrimônio histórico, artístico e cultural

No local de implantação do empreendimento, duas ações distintas foram

realizadas: uma refere-se a arqueologia na parte terrestre, onde toda a ADA foi

sistematicamente pesquisada, com sondagens de 20 em 20 metros, além disso,

realizaram-se sondagens aleatórias na AID e entrevistas com a comunidade local. Em

toda a área do empreendimento (ADA e AID) não foi verificado a presença de vestígios

arqueológicos.

Outro ponto finamente pesquisado foi a parte subaquática, onde toda a área da

Baía Norte, que sofrerá algum tipo de impacto com a obra foi investigada. Realizaram-

se rastreamentos com side scan e, nos pontos com possíveis concentrações de material,

ocorreram mergulhos investigativos. Verificou-se com os mergulhos que o local é

altamente antropizado e poluído, não apresentando nenhum tipo de vestígio

arqueológico.

Aumento dos níveis de ruído

No caso do empreendimento Hotel Ponta do Coral, a forma de ocorrência deste

impacto na fase de execução das obras civis é considerada direta, atuante sobre o

componente ruídos. As principais fontes de ruído serão equipamentos e máquinas como

bate-estacas, retroescavadeiras, motoniveladora, tratores e caminhões.

Em relação à geração de ruídos na fase de obras, é importante estabelecer os

níveis máximos aceitáveis, a fim de possibilitar a realização do monitoramento futuro e

permitir os ajustes nos horários de operação, de modo a minimizar os efeitos negativos

e inconvenientes gerados.

Destaca-se, no entanto, o fato de que em toda a AID os níveis de ruídos de fundo

já são bastante elevados. Outro aspecto atenuante consiste no fato de que o

empreendimento é separado de imóveis residenciais pela Avenida Beira Mar Norte, uma

via por onde transitam diariamente milhares de veículos, que são os principais

causadores das emissões de ruídos ocorrentes.

Durante a fase de implantação, a geração de ruídos resulta da realização dos

serviços de terraplanagem, construção do canteiro de obras e edificações, montagem

e instalação de equipamentos e pela construção de infraestruturas e sistemas de

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utilidades (rede de drenagem, rede de esgoto e ETE, abastecimento de água e energia,

etc.).

Processos erosivos

Este impacto poderá ocorrer principalmente durante o período que se

concentrarão as atividades relacionadas à execução das obras, de forma direta sobre o

componente ambiental solo, decorrente de todas as atividades de apoio às obras, quais

sejam a instalação do canteiro de obras, limpeza de áreas e abertura de acesso; durante

a execução das obras do hotel.

A fase de implantação do empreendimento demandará uma série de atividades

que modificarão as condições geomorfológicas atuais do terreno. Essas atividades são

necessárias para a elevação do greide e referem-se a limpeza da área com retirada da

cobertura vegetal, obras de terraplanagem, abertura da via de acesso, instalação do

canteiro de obras, etc.

As atividades de movimentações de terra são o principal agente causador de

instabilidade e erosão em obras de engenharia. Tais impactos levam a perda de solo,

alteração da vegetação, o carreamento de sedimentos e consequente assoreamento de

corpos hídricos.

Nestas intervenções o solo inicialmente é submetido à desagregação mecânica

nas áreas fornecedoras de materiais, devidamente licenciadas, e posteriormente a uma

compactação devida ao lançamento na área a ser aterrada.

Conforme verificado no diagnóstico, o terreno em questão apresenta uma

estrutura arenosa nas suas camadas superficiais, com baixa declividade, o que favorece

a infiltração das águas pluviais. Estas características naturais indicam uma baixa

vulnerabilidade do mesmo aos processos erosivos. Porém com a remoção da vegetação

que encobre atualmente o solo e andamento das obras poderá ocorrer o

desencadeamento de processos erosivos e carreamento de material para o corpo

d’água do entorno (pequenas praias na Beira Mar Norte e Baía Norte).

Geração de efluentes

Na fase de execução está associado à operação do canteiro de obras e áreas de

apoio, abrangendo as etapas de execução das obras civis do hotel. Ocorrerá como

impacto direto sobre o componente ambiental solos, podendo causar alteração na

qualidade da água.

Durante a fase de obras existe um conjunto de atividades capazes de produzir

efluentes que poderão contaminar o solo e afetar o corpo d’água do entorno. Nos

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canteiros de obras os efluentes produzidos são originados do funcionamento das

estruturas administrativas, banheiros, refeitório, cozinha e dormitórios, e oriundos das

atividades de lavagem de veículos. Os efluentes domésticos e sanitários devem ser

coletados e tratados antes de sua destinação final. Os resíduos de óleos e graxas tem

grande poder contaminantes e devem ser separados, acondicionados e destinados a

locais adequados.

Possibilidade de Contaminação do solo

Na fase de instalação do empreendimento, as máquinas e os equipamentos

empregados nas atividades de movimentação de terras, implantação de estradas e

construção de edificações representam fontes potenciais de contaminação do solo. Os

incidentes, se ocorrerem, normalmente são pontuais e decorrentes de derramamentos

de combustíveis, lubrificantes e fluidos hidráulicos. A manutenção mecânica e a limpeza

das máquinas e equipamentos também podem gerar efluentes líquidos contaminados

com óleos e graxas. Outra fonte potencial de contaminação do solo diz respeito à

produção e estocagem inadequada dos resíduos sólidos.

5.2.3 Impactos negativos na fase de OPERAÇÃO do empreendimento

Geração de resíduos sólidos

Este impacto ocorrerá ao longo da vida útil do empreendimento, isto é, na fase

de execução e operação do empreendimento. Na fase de operação, poderá ocorrer

como impacto direto sobre o componente solos, em decorrência da operação do Hotel

Ponta Do Coral.

A produção de resíduos é um potencial impacto inerente ao empreendimento. Os

resíduos deverão ser controlados e encaminhados para reciclagem, sendo que o

armazenamento e a destinação final destes deverão ser feitas de forma a evitar que

resíduos sejam dispostos de maneira incorreta, podendo vir a poluir e contaminar cursos

d’água e o solo, além de impactar a paisagem. No entanto, destaca-se que todo o

resíduo sólido gerado pelo hotel será coletado pela COMCAP, conforme Declaração de

Viabilidade Técnica mencionada anteriormente.

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Pressão sobre a infraestrutura urbana

O impacto sobre a infraestrutura urbana ocorre na fase de operação, quando se

prevê um aumento na demanda dos serviços de abastecimento de água e energia

elétrica, além do possível aumento do fluxo de veículos no sistema viário.

Assim como na fase de implantação, o consumo de água e energia elétrica

merece destaque pela disponibilidade destes recursos de maneira global e em especial

no Estado de Santa Catarina. Mesmo com a garantia de abastecimento obtida nas

concessionárias de abastecimento, o empreendimento deverá prever ações de uso

sustentável desses recursos para a sua operação.

O Hotel Ponta do Coral se caracteriza como um pólo gerador de tráfego. O entorno

da área do terreno em estudo apresenta condicionantes ao deslocamento local,

principalmente relacionadas ao fluxo elevado de veículos, aumentando também a

insegurança dos que por ali transitam.

Com o incremento de veículos, a mobilidade e a segurança nas vias existentes

serão afetadas. Observa-se uma carência de áreas próprias de estacionamento no

entorno do empreendimento.

O incremento de pessoas proporciona, ainda, alterações nos padrões de

mobilidade urbana, aumentando a circulação de pedestres nas vias, elevando o risco

de acidentes e atropelamentos.

Geração de efluentes

Este impacto ocorrerá ao longo da vida útil do empreendimento, isto é, de forma

direta sobre o componente solo na fase de execução e operação do empreendimento.

Na fase de operação está associado à operação do Hotel Ponta Do Coral.

A geração de efluentes é um dos aspectos de maior importância durante a fase

de operação de um empreendimento. No entanto, todo o esgoto gerado no hotel será

ligado ao sistema de coleta e tratamento da CASAN, conforme Declaração de

Viabilidade Técnica mencionada anteriormente.

Possibilidade de Contaminação do solo

Na fase de operação do empreendimento, este impacto é considerado indireto,

atuante sobre o componente Solos. Decorre da geração resíduos sólidos, bem como do

manuseio de produtos perigosos.

Na fase de operação do empreendimento, o armazenamento de combustíveis

para utilização em geradores e outros equipamentos durante a operação do hotel são

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passíveis de acarretar em acidentes ou mesmo manuseio dos produtos de forma

inadequada. Outra fonte potencial de contaminação do solo diz respeito à produção e

estocagem inadequada dos resíduos sólidos.

Aumento dos níveis de ruídos

Na fase de operação do Hotel é considerado impacto direto, atuante sobre a

componente ambiental Infraestrutura Pública. O ruído gerado pela operação do

empreendimento pode causar incômodos na população localizada no seu entorno,

especialmente aos moradores da Agronômica e aos usuários da Avenida Beira Mar

Norte.

Durante a fase de operação, os ruídos serão provenientes do funcionamento dos

equipamentos do Hotel Ponta Do Coral. Ressalta-se que as circunvizinhanças da Ponta

do Coral já convivem com níveis de pressão sonora elevados, advindos do trânsito na

Avenida Beira Mar Norte. Portanto, estão naturalmente sujeitas a níveis superiores ao

padrão estabelecido para áreas mista com vocação recreacional (65 dB diurno e 55 dB

noturno) previsto na legislação (Plano Diretor do Distrito Sede do Município de

Florianópolis, Lei Complenetar n° 001/97).

Portanto, as condições de conforto acústico no passeio público da via (entorno do

empreendimento) já estão em desacordo com os padrões estabelecidos na Resolução

CONAMA Nº001/90 e na NBR 10151:2000 e, dificilmente, serão ultrapassados por conta

da operação do empreendimento.

Risco de acidentes

Os acessos utilizados nas atividades de operação do Hotel Ponta do Coral serão

principalmente as vias já existentes. O acesso principal será pela BR-101, para o acesso

à Florianópolis, em seguida pela BR-282 (Via Expressa) e pela Avenida Gov. Irineu

Bornhausen (Avenida Beira Mar Norte), local do empreendimento.

Na fase de operação, o tráfego será decorrente do funcionamento das estruturas

do empreendimento. O aumento no risco de acidentes pode ser ocasionado pela

necessidade de funcionários e hospedes e da não-utilização das faixas de segurança

para travessia da via principal (Avenida Beira Mar Norte).

Tomando-se como referência as projeções de tráfego apresentadas neste estudo,

verifica-se que são esperadas alterações no nível de serviço das vias utilizadas,

especialmente na Avenida Beira Mar Norte.

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5.2.4 Impactos positivos na fase de PLANEJAMENTO do empreendimento

Geração de emprego e renda

Devido à dinamização das atividades econômicas, na fase de planejamento, será

necessária a contratação de uma equipe de profissionais capacitados em projetar o

empreendimento de acordo com as diretrizes urbanísticas e ambientais, e ainda de

acordo com a vocação turística do local.

Geração de conhecimento técnico e científico

O licenciamento ambiental do empreendimento exige estudos ambientais que,

por sua vez, produzem conhecimento técnico e científico sobre suas áreas de influência.

Dinamização das atividades econômicas

Na fase de planejamento, a dinamização das atividades econômicas constituirá

em impacto no que se refere à geração de emprego e renda e de conhecimento

técnico/científico. Nessa fase do projeto, é necessária a contratação de uma equipe

multidisciplinar, responsável por planejar o empreendimento e verificar a sua

viabilidade técnica, econômica e ambiental.

Aumento da arrecadação tributária

A necessidade de serviços especializados de engenharia, arquitetura, paisagismo

e meio ambiente na fase de planejamento, além de gerar emprego e renda, reflete-se

em fatores positivos do ponto de vista tributário, em virtude do aumento de encargos

sociais relacionados à oficialização dos serviços prestados. Além disso, as taxas de

análise dos projetos e taxas relativas ao licenciamento ambiental contribuem para o

aumento dessa arrecadação.

5.2.5 Impactos positivos na fase de IMPLANTAÇÃO do empreendimento

Geração de emprego e renda

Este impacto ocorrerá durante o período de implantação do empreendimento em

decorrência da contratação de mão-de-obra diretamente vinculada ao projeto e devido

ao aumento da demanda por produtos e serviços. Segundo o empreendedor serão

gerados 184 empregos diretos nesta fase do projeto. Assim, a execução do projeto do

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Hotel Ponta do Coral pode ser considerada como um vetor de crescimento das

oportunidades trabalho em Florianópolis.

Associado à geração de empregos, virá um incremento da massa salarial que

repercutirá em maior consumo de bens e serviços nas localidades impactadas, afetando

positivamente o comércio e a arrecadação de tributos.

Consolidação da ocupação urbana

O empreendimento, pela forma planejada como foi proposto, pautado nas

diretrizes do Plano Diretor do Distrito Sede do Município de Florianópolis (Lei

Complementar n° 001/97 e Lei complementar n º 180/2005), vigente à época da

aprovação do projeto e emissão do alvará de construção, atende às expectativas quanto

ao tipo de uso da área.

Dinamização das atividades econômicas

Na fase de instalação do Hotel Ponta do Coral, a dinamização das atividades

econômicas será um impacto de segunda ordem, decorrente do incremento

populacional e da geração de emprego e renda por conta das obras.

A construção do empreendimento demandará uma quantidade significativa de

mão-de-obra e materiais para a execução das obras civis. Para isto, deverão ser

mobilizadas empresas habilitadas a desenvolver total ou parcialmente diversas ações

necessárias ao esforço construtivo a ser efetuado.

Na fase de implantação do empreendimento, serão gerados 184 empregos

diretos, sendo que a renda destas famílias será elevada com os salários previstos para

os trabalhadores envolvidos com a construção do empreendimento. Esse aumento do

padrão salarial tende a estimular consumo de bens e serviços, dinamizando a economia

local.

Aumento da arrecadação tributária

Com a implantação do empreendimento, o Município, o Estado e a União

ampliarão a sua arrecadação de tributos. O crescimento da arrecadação tributária

vinculada ao empreendimento Hotel Ponta do Coral está relacionado à maior circulação

de mercadorias (ICMS), à aquisição de produtos industrializados (IPI) e à prestação de

serviços (ISS) e demais impostos previstos na legislação brasileira.

A implantação do Hotel Ponta do Coral também terá efeitos indiretos sobre a

arrecadação tributária por meio do incremento do consumo pessoal decorrente da

geração de empregos e renda.

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5.2.6 Impactos positivos na fase de OPERAÇÃO do empreendimento

Geração de emprego e renda

Este impacto ocorrerá durante o período operação do empreendimento em

decorrência da contratação de mão-de-obra diretamente vinculada a ele e devido ao

aumento da demanda nos estabelecimentos comerciais em de serviço em nível local.

Ocorrerá na fase operação do empreendimento, como impacto direto sobre o

componente ambiental Atividades Econômicas, em virtude da oferta de postos de

trabalho no hotel.

Associado a este aumento do nível de emprego local, virá um incremento da

massa salarial que repercutirá em maior consumo de bens e serviços nas localidades

impactadas, afetando positivamente o comércio e a arrecadação de tributos.

O empreendimento tem como ponto positivo a geração de aproximadamente 500

empregos diretos e 1.000 indiretos, na fase de operação.

Aumento da capacidade hoteleira de Florianópolis

Este impacto está restrito à fase de operação do Hotel, caracterizando-se como

impacto direto sobre o componente ambiental Atividades Econômicas. Está relacionado

ao aumento da capacidade hoteleira proporcionado pelo empreendimento irá

proporcionar.

Neste sentido, o Hotel Ponta do Coral poderá contribuir para ampliar a

capacidade hoteleira em Florianópolis e a demanda por áreas de eventos. O Hotel

contará com 448 leitos e 1.726,04 m² de área de convenções.

Dinamização das atividades econômicas com ênfase ao turismo

Na fase de operação do Hotel Ponta do Coral, a dinamização das atividades

econômicas será um impacto indireto sobre o componente ambiental Atividades

Econômicas. Porém, é decorrente do incremento de população, geração de emprego e

renda, aumento da arrecadação tributária e alteração do setor turístico.

Com a operação do empreendimento, surgirão 500 empregos diretos e 1.000

indiretos, sendo que a destas 1.500 famílias será elevada com salário previsto para os

trabalhadores do hotel.

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O crescimento do padrão salarial das famílias tende a estimular o consumo de

bens e serviços, dinamizando da economia de Florianópolis e produzindo efeito

multiplicador sobre as despesas iniciais de visitantes.

Aumento da arrecadação tributária

O potencial desse impacto concentra-se na fase de operação, como impacto

direto sobre o componente ambiental Atividades Econômicas, decorrente da utilização

de mercadorias e prestação de serviços vinculadas ao empreendimento.

O aumento da arrecadação tributária está relacionado à maior circulação de

mercadorias (ICMS), à aquisição de produtos industrializados (IPI) e à prestação de

serviços (ISS) e demais impostos previstos na legislação brasileira.

Além desta arrecadação mais mensurável, outros efeitos da arrecadação também

ocorrerão em função do empreendimento, tanto de forma direta, por conta da

distribuição de tributos estaduais (ICMS), como de forma indireta, por meio do aumento

do consumo pessoal estimulado pela geração de empregos e renda. Adicionem-se os

reflexos migratórios da contratação de mão-de-obra sobre o mercado imobiliário da

Região Metropolitana de Florianópolis, gerando mais atividades de construção civil.

Acessibilidade a Ponta do Coral

Este impacto está relacionado à diminuição da insegurança (que hoje existe) para

acesso da população à Ponta do Coral, após a instalação do empreendimento.

Restringe-se à fase de operação, manifestando-se como impacto indireto sobre o

componente ambiental Infraestrutura Pública, decorrente da melhoria na infraestrutura

pública de lazer.

A instalação do empreendimento trará revitalização da Ponta do Coral, que hoje

se encontra abandonada e muito insegura, sendo, rotineiramente, frequentada por

usuários de drogas ou para prática de atividades ilícitas. O abandono do local pode ser

constatado por meio do registro de despejo de efluentes domésticos, provenientes das

drenagens urbanas do centro da cidade, e pela presença de muito lixo.

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Alteração na paisagem

Durante a fase de operação, a alteração na paisagem será desencadeada pela

implantação de uma estrutura física (prédio) e se dará de forma irreversível e

permanente.

As alterações na paisagem provocadas pelo empreendimento causarão impactos

na percepção visual, sobremaneira, dos moradores e usuários do entorno da área

afetada. A implantação provocará interferências visuais que modificarão a configuração

cênica da paisagem local definitivamente, constituindo um ambiente inovador que se

transformará em um atrativo para visitação pública, quando concluído.

Destaca-se que, após adaptação da população local à concepção arquitetônica,

o empreendimento se converterá em um novo ícone de identidade visual do município

de Florianópolis, com potencial de transformar-se em atrativo turístico.

Como forma de valorizar a nova paisagem, haverá arborização mais intensa junto

à Avenida Beira Mar Norte com espécimes de Mata Atlântica, a fim de ambientar a área

do empreendimento. Nas áreas intermediárias, a arborização varia de acordo com

atividade prevista em cada local e com a configuração espacial de cada ambiente.

Para as áreas ajardinadas, foram selecionadas espécies herbáceas nativas ou

adaptadas às áreas junto ao mar. Busca-se criar ambientes que reforcem as

características das paisagens da Ilha de Santa Catarina. A implantação de projetos

paisagísticos associados aos elementos viários apresenta-se como fator positivo no

contexto paisagístico. Portanto, a qualidade arquitetônica do empreendimento, aliada

ao seu tratamento paisagístico, são fatores positivos à paisagem atual, que sofrerá

importante alteração natural e arquitetônica.

Alteração no cotidiano da população

Este impacto ocorrerá também na fase de operação do empreendimento, quando

as alterações no cotidiano se darão por intermédio da nova vivência do lugar pelas

pessoas da cidade. A transformação da Ponta do Coral, a partir de seu status atual para

uma área hoteleira regular e de alto padrão, trará nova dinamização para a área, aliada

ao aumento da segurança pública e de opção de lazer e práticas de atividades

esportivas.

Valorização dos imóveis

A transformação do uso residencial para o uso comercial da região central de

Florianópolis, especialmente no entorno da Avenida Beira Mar Norte, tem gerado uma

valorização imobiliária muito grande nessa localidade. A localização privilegiada e o

crescimento natural da cidade trouxeram para essa região dois shoppings centers

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(Shoppings Beira Mar e Iguatemi), um grande supermercado (Angeloni), o Centro

Integrado de Cultura (CIC), diversas de casas comerciais e escritórios de serviços e,

agora, a implantação de um hotel que contará com 224 apartamentos e sobrelojas.

A implantação do empreendimento significará a oferta de serviço especializado

e de qualidade, o qual atenderá a demanda cada vez maior que a atividade de turismo

vem gerando em Florianópolis. Cabe destacar, também, que a Av. Beira Mar Norte é

considerada, atualmente, um centro de irradiação da movimentação rodoviária para

onde convergem os deslocamentos das partes mais importantes dos segmentos

urbanos de do Município.

Este impacto está diretamente relacionado à tendência de crescimento na região

e à especulação imobiliária, o que poderá ser incrementado pela implantação do

empreendimento. A especulação imobiliária na fase de operação poderá ocorrer como

impacto direto afetando as comunidades da AID, podendo estar relacionada à

valorização real dos imóveis em decorrência do empreendimento.

No presente caso, alguns dos fatores expressivos na especulação imobiliária são:

a introdução de áreas de lojas, áreas culturais e outras estruturas edificadas que

estimula o interesse da comunidade em residir no entorno;

o potencial turístico do empreendimento, que atrairá turistas nacionais e

internacionais.

Alteração das relações sociais

Este impacto poderá ocorrer na fase de operação do empreendimento, tendo em

vista a existência dos pescadores da Ponta do Coral, afetando o componente ambiental

Comunidade de Pescadores e frequentadores do hotel.

A quebra de redes sociais está associada aos casos nos quais se torna obrigatório

o deslocamento de população e o seu convívio com outros níveis sociais e culturais de

pessoas que começarão a frequentar determinado local. Isso se torna um fator positivo

ao turismo e às relações interpessoais, pois os hospedes e frequentadores do hotel

poderão conhecer de perto a realidade da atividade pesqueira. Os pescadores, por sua

vez, poderão desenvolver atividades atrativas que representem novas fontes de renda,

além de conhecer novas culturas trazidas pelos turistas.

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6 MEDIDAS MITIGADORAS E COMPENSATÓRIAS

Os potenciais impactos negativos causados pelo empreendimento foram

avaliados, sendo então sugeridas ações de gestão ambiental para as fases de

implantação e operação, visando a atenuação dos possíveis efeitos provocados pelos

mesmos.

Após a identificação e avaliação dos impactos ambientais potenciais decorrentes

da implantação e operação do empreendimento, a equipe técnica multidisciplinar

propôs ações que visam à redução ou eliminação dos impactos negativos (medidas

mitigadoras) e também ações objetivando a maximização dos impactos positivos

(medidas potencializadoras). A análise desses impactos conduziu à proposição de

medidas mitigadoras que atenuarão consideravelmente os seus efeitos adversos ao

meio ambiente, podendo mesmo eliminá-los em alguns casos.

As medidas mitigadoras propostas foram baseadas na previsão de atividades

impactantes sobre os processos/elementos dos meios destacados, tendo por objetivo a

eliminação ou atenuação de tais atividades. As medidas potencializadoras propostas,

conforme citado anteriormente, visam otimizar as condições de instalação e operação

do empreendimento, através da maximização dos efeitos positivos.

As características da área a ser ocupada pelo empreendimento exigem alguns

cuidados especiais dos executores do projeto. Por este motivo, descreveram-se as

principais ações mitigadoras que deverão ser praticadas pelo empreendedor para

minimizar e/ou anular os impactos negativos decorrentes das atividades inerentes ao

empreendimento, as quais possuem o potencial de gerar impactos sobre as variáveis

ambientais.

Considerando a importância da compatibilização das fases de implantação e

operação do empreendimento com o meio ambiente, faz-se necessário o controle e

monitoramento ambiental rigoroso. Dessa forma pode-se garantir a implementação das

medidas mitigadoras, visando reduzir suas magnitudes. Para melhor interpretação,

essas ações foram listadas no Quadro 10.

No Capítulo 7, sugere-se uma série de programas ambientais, os quais são os

instrumentos para implantar as medidas mitigadoras.

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Impactos Principais Medidas Recomendadas Natureza Fase do empreendimento

Fator ambiental Programas

Geração de

conhecimento

técnico e científico

Divulgação do material desenvolvido para possibilitar estudos acadêmicos; Disponibilização dos estudos para os órgãos de planejamento, ambientais e urbanísticos, para que possam aproveitar as informações obtidas.

Potencializadora Planejamento Físico Biótico Socioeconômico

Programa de Educação Ambiental.

Alteração da

qualidade do ar

Controle do teor de umidade do solo nas áreas de serviço, a partir de aspersões periódicas de água, abatendo a poeira na superfície; Planejamento das operações de transporte de materiais e equipamentos, evitando horários de maior movimentação de pedestre e ciclistas na Avenida Beira Mar Norte; Transporte de materiais em caminhões basculantes devidamentes cobertos por lonas; Instalação de um ponto de abastecimento de água na entrada do empreendimento para que possa ser feita uma lavação dos rodados dos caminhões, sempre que necessário, evitando o transporte de solo para áreas externas ao canteiro de obras; Exigência no uso de Equipamentos de Proteção Individual (Norma Regulamentadora Nº 06 do Ministério do Trabalho e Emprego) por parte dos trabalhadores da obra, como forma de mitigar os danos à saúde humana; Divulgação permanente de informações acerca do cronograma de transporte e de andamento das obras; Manutenção preventiva de máquinas e equipamentos para minimizar as emissões poluentes atmosféricos, em atendimento à Lei

Mitigadoras Controle

Implantação Físico

Plano de Supervisão Ambiental da Construção; Programa de Comunicação Social; Programa de Controle e monitoramento da Qualidade do Ar; Programa de Educação Ambiental.

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Impactos Principais Medidas Recomendadas Natureza Fase do empreendimento

Fator ambiental Programas

Federal n° 8.723/93, Resolução CONAMA n° 256/99 e CONAMA nº 315 de 29 de outubro de 2002.

Alteração na

qualidade das águas

superficiais

Implantação Adotar medidas de segurança contra derramamentos de combustíveis, lubrificantes e outras substâncias nocivas ao ambiente Avisar imediatamente os órgãos competentes, em casos de acidentes com produtos que possam causar danos ambientais; Gestão dos resíduos; Controle e monitoramento da qualidade dos recursos hídricos ao longo da fase de obras; Instalar banheiros químicos nas frentes de obra e áreas de apoio durante a fase de implantação do empreendimento.

Operação

Dotar o sistema de drenagem pluvial com caixas de retenção de sedimentos e caixas separadoras para óleos e graxas; Adotar medidas de segurança contra vazamentos de combustíveis, lubrificantes e outras substâncias nocivas ao ambiente.

Mitigadoras Controle

Implantação Operação

Físico

Plano de Supervisão Ambiental da Construção ; Plano de gestão ambiental Programa de monitoramento dos recursos hídricos Programa de Programa de Gerenciamento de Resíduos Sólidos; Programa de Educação Ambiental.

Contaminação do

solo

Manutenção preventiva de máquinas e equipamentos em oficinas pavimentadas e cobertas; Instalação de sistemas de drenagem oleosa nas oficinas, garagens e locais de abastecimento de máquinas e caminhões segundo a NBR 14605:2000; Armazenagem de líquidos inflamáveis e combustíveis de acordo com a NBR 7505-1:2000;

Controle Implantação Operação

Físico

Plano de Supervisão Ambiental da Construção ; Plano de gestão ambiental Programa de Gerenciamento de Resíduos Sólidos; Programa de Comunicação Social;

Programa de Educação Ambiental;

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Impactos Principais Medidas Recomendadas Natureza Fase do empreendimento

Fator ambiental Programas

Destinação adequada dos efluentes provenientes da fase de implantação do empreendimento; Implantação gestão de resíduos sólidos e de efluentes líquidos por meio de programa específico, promovendo o tratamento e acondicionamento adequado durante as obras;

Operação Instalar sistemas de drenagem oleosa nos locais de abastecimento de máquinas, caso seja necessário; Armazenagem de líquidos inflamáveis e combustíveis de acordo com a NBR 7505-1:2000; Implantar gestão de resíduos sólidos por meio de programa específico, promovendo o tratamento adequado das matérias.

Programa de monitoramento dos recursos hídricos Programa de controle de processos erosivos

Elevação dos níveis

de ruído

Utilização de Equipamentos de Proteção Individual por parte dos trabalhadores e operadores de máquinas, de forma a garantir condições de saúde adequadas de saúde ocupacional; As atividades geradoras de ruídos deverão obedecer à legislação específica relacionada ao assunto; Os equipamentos utilizados na obra deverão passar por rigoroso controle e manutenção, devendo ser observados os dispositivos responsáveis pela atenuação dos ruídos produzidos; Execução de Programa de Controle de Ruídos, Plano Ambiental de Construção e Programa de Gestão Ambiental.

Controle Implantação Operação

Físico

Plano de Supervisão Ambiental da Construção ; Plano de gestão ambiental Programa de Comunicação Social; Programa de Educação Ambiental; Programa de controle e monitoramento de ruído.

Impermeabilização

do solo

Dentro da área do empreendimento, o sistema viário e as ciclovias poderão adotar

Controle Mitigação

Implantação Físico Plano de Supervisão Ambiental da Construção ;

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Impactos Principais Medidas Recomendadas Natureza Fase do empreendimento

Fator ambiental Programas

materiais que facilitem a infiltração, como a utilização de pavimentos permeáveis, como paver; Instalação de dispositivos provisórios de drenagem de forma a garantir o escoamento controlado das águas pluviais. Esses dispositivos (valas de desvio ou canais não estruturais) devem incluir caixas de retenção de sedimentos para evitar o transporte de material para a Baía Norte; Os dispositivos de drenagem provisória deverão ser permanentemente limpos e de forma a não perder suas funções. Instalação de sistemas de controle de processos erosivos na fase de obras;

Programa de preservação paisagística/ecológica

Processos erosivos

Garantir que as atividades relacionadas à instalação do empreendimento ocorram somente nos locais definidos para a construção, com estabelecimento de barreiras físicas em áreas terraplanadas; As atividades de movimentações de terra devem ser acompanhadas de obras de drenagem superficial provisórias e retenção de sedimentos, contenção de taludes, considerando uma posterior revegetação de áreas terraplanadas não edificadas, preferencialmente, com espécies nativas, como está previsto no projeto de paisagismo proposto para o empreendimento; Utilizar metodologias para evitar que os materiais oriundos da área do empreendimento extravasem para áreas que não serão utilizadas;

Controle Implantação Físico

Plano de Supervisão Ambiental da Construção; Programa de Controle de Processos Erosivos; Programa de preservação paisagística/ecológica.

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Impactos Principais Medidas Recomendadas Natureza Fase do empreendimento

Fator ambiental Programas

Implantação de um sistema de drenagem provisória na fase de obras, incluindo a construção de canaletas, caixas de dissipação e bacias de retenção; Implementação do Plano de Supervisão Ambiental da Construção, Programa de Controle de Processos Erosivos e Programa de preservação paisagística/ecológica.

Geração de efluentes

Estabelecer diretrizes para o gerenciamento efluentes gerados nas atividades e serviços para instalação; Implantar gestão de efluentes líquidos por meio de programa específico, promovendo o tratamento adequado; Instalar banheiros químicos no canteiro de obras e áreas de apoio.

Controle Implantação Físico

Plano de Supervisão Ambiental da Construção; Programa de Monitoramento dos recursos hídricos; Programa de Gerenciamento de Resíduos Sólidos; Plano de Gestão Ambiental; Programa de Educação Ambiental.

Geração de resíduos

sólidos e da

construção civil

Estabelecer diretrizes para a o gerenciamento de resíduos sólidos gerados nas atividades e serviços para instalação e operação do empreendimento, desde a geração até o destino final; Garantir o recolhimento e correto armazenamento dos resíduos produzidos nos canteiros e áreas de apoio; Garantir a adequada destinação final de todos os resíduos gerados durante as obras; Não depositar resíduos diretamente no solo, acondicionando-os em locais adequados; Implantar gestão de resíduos sólidos por meio de programa

Mitigadora Implantação Operação

Físico Socioeconômico

Plano de Supervisão Ambiental da Construção; Programa de Monitoramento dos recursos hídricos; Programa de Gerenciamento de Resíduos Sólidos; Plano de Gestão Ambiental; Programa de Educação Ambiental.

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Impactos Principais Medidas Recomendadas Natureza Fase do empreendimento

Fator ambiental Programas

específico, promovendo o tratamento adequado das matérias; Mitigar a geração de resíduos sólidos a partir de técnicas de reciclagem, reutilização e reaproveitamento de materiais desde que tais procedimentos não comprometam a segurança da obra e da futura operação do empreendimento; Não reutilizar resíduos perigosos e promover sua segregação na origem; Adotar procedimentos de aquisição de produtos com previsão de redução de resíduos ou com possibilidade de retorno de resíduos perigosos ao fabricante/fornecedor; Reutilizar, sempre que possível, os resíduos inertes ou incorporá-los ao processo construtivo; Evitar alteração das características do resíduo perigoso que venha a comprometer seu tratamento, sua recuperação ou sua reciclagem.

Supressão de

vegetação

Suprimir somente a vegetação estritamente necessária; Providenciar o acompanhamento por um profissional habilitado durante o processo de supressão da vegetação e período das atividades de terraplanagem no terreno. O impacto da destruição, fragmentação e redução de habitats será mitigado e compensado através da implantação de vegetação nativa, incluindo espécies arbóreas.

Controle Compensatória

Implantação Biótico

Plano de Supervisão Ambiental da Construção; Programa de Controle de Processos Erosivos; Programa de preservação paisagística/ecológica; Programa de Educação Ambiental; Programa de Comunicação Social; Programa de Educação Ambiental;

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Impactos Principais Medidas Recomendadas Natureza Fase do empreendimento

Fator ambiental Programas

Modificação de

habitats terrestres

Para mitigar os impactos sobre os organismos de fundo, deverão ser adotadas medidas de controle ambiental.

Controle Implantação Biótico

Plano de Supervisão Ambiental da Construção ; Programa de preservação paisagística/ecológica.

Deslocamento da

fauna

Providenciar o acompanhamento por um profissional habilitado em Biologia durante as atividades de supressão de vegetação e terraplanagem; Conscientizar funcionários envolvidos na obra a fim de reprimir qualquer tipo de agressão à fauna e divulgar as penalidades legais sobre tais práticas; Implantar um processo de reconhecimento e conscientização dos empregados envolvidos, com relação à necessidade de preservação dos animais da região;

Controle Implantação Biótico

Plano de Supervisão Ambiental da Construção; Programa de preservação paisagística/ecológica; Programa de Comunicação Social; Programa de Educação Ambiental.

Alteração na

paisagem

Execução de projeto paisagístico a ser elaborado conjuntamente com o projeto executivo. Dessa forma, o empreendimento, quando concluído, poderá contribuir para a recuperação de paisagem degradada que hoje predomina na Ponta do Coral;

Mitigadora Implantação Operação

Socioeconômico

Plano de Supervisão Ambiental da Construção; Plano de Gestão ambiental; Programa de Comunicação Social; Programa de Educação Ambiental; Programa de controle e monitoramento de ruídos; Programa de preservação paisagística/ecológica;

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Impactos Principais Medidas Recomendadas Natureza Fase do empreendimento

Fator ambiental Programas

Valorização dos

Imóveis

Disciplinar o uso e ocupação do solo através de uma fiscalização rigorosa por parte do poder público em virtude da atratividade de nova demanda por comércio e serviço que o empreendimento irá causar a região.

Potencializadora Operação Socioeconômico

Programa de Comunicação Social; Programa de Gestão Ambiental.

Geração de

expectativas e

incertezas

Desenvolver o Programa de Educação Ambiental e Comunicação Social, inclusive voltado para serviços e comércio a fim de dar ciência a respeito da construção do Hotel Ponta do Coral e promover ações de divulgação da oferta de postos de trabalho.

Mitigadoras Planejamento Socioeconômico

Programa de Comunicação Social; Programa de Gestão Ambiental.

Geração de emprego

e renda

Na fase de planejamento deve-se contratar equipe técnica especializada, habilitada e reconhecidamente capacitada para a discussão e a elaboração do projeto da Ponta do Coral; Deve-se priorizar a contratação de mão-de-obra local. Assim, será reduzido o número de trabalhadores externos, no intuito de evitar o deslocamento de pessoal e produzir menor impacto sobre o cotidiano da população local.

Potencializadora Planejamento Implantação Operação

Socioenconômico

Plano de Supervisão Ambiental da Construção; Plano de Gestão ambiental; Programa de Valorização da Cultura Local; Programa de Comunicação Social.

Atendimento à

demanda crescente

da capacidade

hoteleira

O planejamento do empreendimento deve ser formulado a partir do pensamento intersetorial e baseado na determinação da capacidade de carga dos recursos naturais, visando à preservação dos ecossistemas e o atendimento às expectativas dos vários segmentos do mercado turístico que buscam integração com a natureza.

Potencializadora Operação Socioeconômico

Programa de Apoio ao Turismo; Plano de Gestão Ambiental.

Alteração no

cotidiano da

população

Divulgação de informações à população local e aos pescadores sobre as atividades integrantes da obra;

Mitigadora Potencializadora

Implantação Operação

Socioeconômico

Programa de Comunicação Social; Plano de Gestão Ambiental.

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Impactos Principais Medidas Recomendadas Natureza Fase do empreendimento

Fator ambiental Programas

Divulgação intensiva de normas de conduta social aos trabalhadores para evitar conflitos com moradores da Agronômica e usuários da Avenida Beira Mar Norte; Fornecimento de informações às comunidades sobre alterações previstas no tráfego de veículos, principalmente os pesados; Divulgação aos motoristas de veículos envolvidos nas obras (de empreiteiras e sub-empreiteiras) de normas para prevenção de acidentes nas ruas, avenidas e rodovias próximas ao empreendimento.

Pressão sobre a

infraestrutura urbana

Implantação Utilização de equipamentos de racionalização de água e energia elétrica, evitando o desperdício na obra; Construção de uma alça de acesso e saída do empreendimento, com uma pequena pista de aceleração e desaceleração para o acesso ao empreendimento; Viabilização de espaços internos no empreendimento para estacionamento dos veículos prestadores de serviços; Priorização o transporte de cargas e materiais no período noturno ou fora dos horários de pico; Determinação de horários de funcionamento no canteiro de obras, com horários de início e término das atividades, relacionando os horários para a circulação dos veículos pesados e o planejamento dos horários para a execução dos serviços, visando reduzir o aporte de veículos em horários de pico e amenizar o incômodo ocasionado pela emissão de ruídos;

Mitigadora Implantação Operação

Socioeconômico

Plano Ambiental de Construção; Programa de Comunicação Social; Programa de Gestão Ambiental.

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Impactos Principais Medidas Recomendadas Natureza Fase do empreendimento

Fator ambiental Programas

Operação No que se refere a redução do consumo de energia elétrica, é importante que o empreendimento se utilize de métodos de aquecimento de água que sejam sustentáveis, utilização de equipamentos de racionalização, sensores de presença, etc.; Nos períodos de pico, a energia deve ser provida por um gerador próprio como alternativa para não sobrecarga da rede de fornecimento nestes horários; A utilização de equipamentos de redução de consumo de água pode contribuir para a utilização racional deste recurso natural; Com relação ao abastecimento de água, o empreendimento deve prever métodos de redução de consumo e aproveitamento da água da chuva; Com relação ao sistema viário, deve-se efetivar a medida prevista em projeto, que corresponde à construção de uma alça de acesso e saída do empreendimento, com uma pequena pista de aceleração e desaceleração para o acesso ao empreendimento; Reforço na sinalização vertical de regulamentação, advertência e indicativa; Reforço na sinalização horizontal; Priorizar o transporte cargas e materiais no período noturno ou fora dos horários de pico; Recomenda-se um estudo para possível implantação de serviço de transporte coletivo seletivo para os hóspedes em rotas turísticas

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Impactos Principais Medidas Recomendadas Natureza Fase do empreendimento

Fator ambiental Programas

consolidadas na ilha de Santa Catarina. Com esta iniciativa ocorre o incentivo para a diminuição da quantidade de veículos que circularão na região.

Risco de acidentes

A construtora do empreendimento deverá elaborar manual com os detalhamentos dos procedimentos relacionados com o planejamento e programa das obras bem como plano emergencial em caso de acidentes de trânsito. Deverá, ainda, executar os procedimentos necessários que envolvem a sinalização das obras, o isolamento necessário, instalações de dispositivos de segurança, devendo, também, divulgar à população de Florianópolis as atividades que possam vir a causar interferências no trânsito.

Controle Implantação Operação

Socioeconômico

Plano Ambiental de Construção; Programa de Comunicação Social; Programa de Gestão Ambiental.

Aumento da

arrecadação

tributária

Priorizar a contratação de mão-de-obra local para que os impostos dos serviços fiquem no município.

Potencializável Planejamento Implantação Operação

Socioeconômico Programa de Gestão Ambiental;

Quadro 10: Correlação entre os Impactos, Medidas e Programas Ambientais.

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7 PROGRAMAS AMBIENTAIS

Os Programas Ambientais dispostos neste capítulo definem as diretrizes para as

ações de monitoração, prevenção e mitigação dos impactos ambientais apresentados

no Capítulo 6 deste estudo.

Os programas aqui sugeridos asseguram que as medidas de prevenção e

mitigação adotadas estão mostrando eficiência, permitindo recomendar novos

programas ou modificar programas existentes, caso algum parâmetro mostre

alterações que prejudiquem a manutenção da qualidade ambiental.

Assim como os impactos ambientais são distintos para as fases de implantação e

operação, os programas ambientais propostos para cada fase são diferenciados entre

si. Na fase de implantação, o Plano de Supervisão Ambiental da Construção governa os

demais programas conforme ilustra o Quadro 11. Na fase de operação o plano de gestão

ambiental governará os programas a serem executados na fase de operação do Hotel

Ponta do Coral (Quadro 12).

Plano de Supervisão Ambiental da Construção

Programa de controle e monitoramento de ruídos;

Programa de controle e monitoramento da qualidade do ar;

Programa de monitoramento dos recursos hídricos;

Programa de controle de processos erosivos;

Programa de gerenciamento de resíduos sólidos;

Programa de preservação paisagística/ecológica;

Programa de comunicação social;

Programa de educação ambiental;

Programa de educação patrimonial.

Quadro 11. Plano de Supervisão Ambiental da Construção a ser adotado na fase de implantação com seus respectivos programas Ambientais.

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Plano de Gestão Ambiental

Programa de controle e monitoramento de ruídos;

Programa de monitoramento dos recursos hídricos;

Programa de gerenciamento de resíduos sólidos;

Programa de comunicação social;

Programa de educação ambiental;

Programa de apoio ao turismo;

Programa de valorização da cultura local.

Quadro 12: Plano de Gestão Ambiental a ser adotado na fase de operação do empreendimento, com seus respectivos programas ambientais.

7.1 Plano de Supervisão Ambiental da Construção

Como se sabe, as obras de engenharia em geral, interferem de modo substancial

no meio ambiente, requerendo desta maneira, a elaboração de estudos técnicos que

definam criteriosamente medidas de controle e ações para prevenir e reduzir os

impactos ambientais decorrentes das mesmas.

Neste sentido, o principal objetivo Plano de Supervisão Ambiental da Construção

é o de assegurar que as obras transcorram e operem em condições máximas de

segurança, evitando danos ambientais tanto às áreas de trabalho, quanto ao seu

entorno, estabelecendo ações efetivas para prevenir e reduzir os impactos negativos

identificados e promover medidas mitigadoras e de controle destes.

Há ainda uma série de objetivos mais específicos que deverão constar no Plano

de Supervisão Ambiental da Construção quando de sua real descrição na fase de

elaboração do Plano Básico Ambiental – PBA para obtenção da Licença de Instalação –

LI do empreendimento. Entre estes, pode-se citar: controle de resíduos, procedimentos

rotineiros de manutenção de máquinas e equipamentos, prevenção de acidentes e de

incêndios, manutenção das condições de segurança, higiene e conforto das instalações

de serviço, manutenção de sinalização de segurança, entre vários outros aspectos

relacionados aos aspectos construtivos.

Em outras palavras, o Plano de Supervisão Ambiental da Construção organiza a

implementação de ações preventivas, corretivas, mitigadoras a serem adotadas na

implantação física do empreendimento.

O Plano de Supervisão Ambiental da Construção deverá ser desenvolvido em

estrita observância à legislação de qualquer nível (federal, estadual e municipal)

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aplicável ao empreendimento e às normas técnicas, bem como a outros regulamentos

e normas técnicas relacionadas ao meio ambiente aplicáveis à obra em questão.

Em síntese, o Plano de Supervisão Ambiental da Construção deverá realizar a

prevenção ambiental nas áreas de influência das obras, dentro do princípio de

desenvolvimento sustentável, garantindo as precauções ambientais necessárias e as

devidas minimizações dos incômodos previstos. Para cumprir com sua função ele

deverá estabelecer princípios orientadores e reguladores que deverão ser seguidos pela

empresas executora da obra para o exercício de métodos construtivos compatíveis com

a menor agressão possível ao meio ambiente, com a melhoria da qualidade de vida das

comunidades envolvidas e com o bem-estar e segurança dos trabalhadores.

Ressalta-se que estes programas deverão ser detalhados no Plano de Supervisão

Ambiental da Construção quando de sua real descrição na fase de elaboração do Plano

Básico Ambiental – PBA para obtenção da Licença Ambiental de Instalação – LAI do

empreendimento.

7.2 Plano de Gestão Ambiental

O Plano de Gestão Ambiental diz respeito à execução dos programas ambientais

da fase de operação do empreendimento. A gestão ambiental se constitui num conjunto

de ações sistematizadas na forma de medidas e procedimentos de gestão de processos

técnicos associados às questões ambientais e sociais. Estas medidas, se cumpridas

adequadamente, terão como consequência a minimização dos impactos

socioambientais provocados operação do empreendimento.

O objetivo deste programa é a manutenção da qualidade ambiental da região,

cuidando também da qualidade de vida das comunidades locais diretamente afetadas.

Estas ações serão levadas a efeito por meio do desenvolvimento de instrumentos de

gestão que permitam uma integração cultural e tecnológica entre os diferentes atores

sociais envolvidos, face à interdependência de instituições públicas e privados, com a

sociedade civil organizada e considerando os diferentes interesses envolvidos. Desse

modo, o programa deverá apresentar ferramentas com as quais o empreendimento

possa ser implantado com a qualidade de planejamento, acompanhamento e controle

ambiental requeridas para garantir padrões adequados para operação do

empreendimento.

O Plano de Gestão Ambiental, dará o suporte para integrar todas as partes

interessadas (empreendedor, comunidades afetadas, trabalhadores, usuários do

empreendimento, empresas consultoras e executoras contratadas, instituições diversas

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envolvidas, entre outras instâncias), assumindo um caráter democrático e participativo

e, ao mesmo tempo, garantindo ao empreendedor a segurança necessária para a não

transgressão das normas e da legislação ambiental pertinentes.

Ressalta-se que estes programas deverão ser detalhados no Plano Básico

Ambiental – PBA para obtenção da Licença Ambiental de Instalação – LAI do

empreendimento.

8 CONSIDERAÇÕES FINAIS

O presente Estudo Ambiental Complementar relativo à nova proposta de

implantação do Hotel Ponta do Coral foi elaborado pela AMBIENS Consultoria e Projetos

Ambientais, sendo que as dimensões e os atrativos do projeto exigiram uma análise

criteriosa das condições ambientais e socioeconômicas de sua área de influência direta.

A partir dos projetos urbanísticos e de engenharia elaborado pela empresa

contratada pelo empreendedor (Dória Lopes Fiuza – Arquitetos Associados), cerca de 50

profissionais analisaram as possíveis intervenções do empreendimento sobre os meios

físico, biótico e socioeconômico da área de estudo.

Desde o início dos serviços preliminares, a AMBIENS teve a oportunidade de

observar as variações sazonais das condições ambientais da área de influência do

empreendimento. Este conhecimento, acumulado ao longo de 2 anos, foi determinante

porque foi amplamente utilizado na avaliação de impactos e ainda subsidiou discussões

com os engenheiros e arquitetos responsáveis, resultando em alterações tecnológicas

e locacionais de componentes do projeto.

Com base na integração dos diagnósticos setoriais dos meios físico, biótico e

socioeconômicos da área de influência direta, foi possível explicitar as relações de

dependência e/ou sinergia entre os fatores ambientais incidentes sobre essas esferas,

de modo a se compreender a estrutura e a dinâmica da região, destacando-se os

aspectos mais relevantes e os pontos julgados críticos no contexto ambiental.

O cenário descrito para o futuro da Ponta do Coral com a implantação do

empreendimento permite visualizar, após análise e discussão dos impactos inerentes

ao projeto, que o empreendimento em questão visa não somente a implantação de um

hotel, mas também a revitalização da Ponta do Coral, na qual o cenário idealizado

propicie bem-estar e usufruto público e privado para a população.

Diante do exposto, conclui-se que o Hotel Ponta do Coral terá um balanço

socioambiental positivo se forem aplicadas as medidas de mitigação, compensação e

de controle ambiental previstas neste estudo complementar. Neste sentido, a partir das

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análises efetuadas para cada um dos itens apresentados neste estudo e da valoração

das ações de mitigação, compensação e controle ambiental programadas, considera-se

que o empreendimento Hotel Ponta do Coral caracteriza-se como plenamente viável

sob o ponto de vista ambiental para ser licenciado pelo órgão competente.

Recomenda-se que as medidas mitigadoras, compensatórias e de controle

ambiental indicadas sejam rigorosamente adotadas e tenham o necessário

acompanhamento nas distintas etapas para o seu efetivo cumprimento e para que o

processo de inserção do empreendimento se faça com total transparência e o mínimo

desconforto e prejuízo às comunidades do entorno e à vizinhança no geral.

EQUIPE TÉCNICA

Nome Qualificação profissional | respectivas áreas de

atuação no Estudo Complementar Nº do registro do profissional

Emerilson Gil Emerim

Biólogo - Mestre em Gestão da Qualidade Ambiental - MBA em Gerenciamento de Projetos

| Supervisor geral CRBio-03: 25.119-03

Alexandre Felix

Geógrafo - Mestre em Utilização e Conservação dos Recursos Naturais – Doutorando em

Geociências | Coordenador técnico: Meio Físico, Meio Antrópico e Avaliação de Impactos

CREA/SC: 75.837-0

Heloísa A. P. dos Santos

Engenheira Sanitarista e Ambiental - Mestre em Engenharia Ambiental | Infraestrutura de

saneamento. CREA/SC: 088250-4

Patrícia Cardoso Monteiro

Bióloga | Meio Biótico: Flora e Fauna CRBio-03: 81.326-03

Aline Pires Mateus

Geógrafa | Geoprocessamento CREA/SC: 120723-8

Juliano de Oliveira

Técnico em Meio Ambiente - Graduando em Geografia | Meio Antrópico

CREA/SC: 101.501-4

Ledinís Pereira S. França

Bibliotecária - Editoração, Bibliografia, Anexos CRB: 14/1133

Quadro 13: Equipe técnica da AMBIENS Consultoria.

* As Anotações de Responsabilidade Técnica – ARTs encontram-se apresentadas no Anexo 3.

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ANEXOS

ANEXO 1: Planta do Projeto Arquitetônico, contendo o desenho de Locação e

Cobertura do empreendimento;

Anexo 2: Comprovante de protocolo do Programa de Prospecção Arqueológica Pré-

histórica e Subaquática na Ponta do Coral, junto ao IPHAN;

ANEXO 3: Anotações de Responsabilidade Técnica ARTs.

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ANEXO 1: Plantas do Projeto Arquitetônico, contendo o desenho de Locação e Cobertura

do empreendimento.

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Anexo 2: Comprovante de protocolo do Programa de Prospecção Arqueológica Pré-

histórica e Subaquática na Ponta do Coral, junto ao IPHAN

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ANEXO 3: Anotações de Responsabilidade Técnica ARTs

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