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ESTRUTURAS DE MADEIRADimensionamento de Elementos Estruturais em Madeira Segundo a NBR 7190:1997
Peças tracionadas são aquelas sujeitas à solicitações axiais de
tração, geralmente denominadas tração simples.
São as peças de verificação mais simples, pois não envolvem o
perigo de instabilidade, ao contrário da compressão.
Na prática, existem inúmeras situações em que encontramos
elementos estruturais sujeitos a tração, podendo citar: tirantes,
contraventamentos de torres, estruturas espaciais e barras de
treliças.
ELEMENTOS TRACIONADOS➢
As peças de madeira submetidas a um esforço axial de
tração apresentam comportamento elastofrágil até à ruptura, sem
a ocorrência de valores significativos de deformações antes do
rompimento. Nas estruturas, a tração paralela às fibras ocorre
principalmente nas treliças e nos tirantes de madeira.
➢ ELEMENTOS TRACIONADOS
Nas barras tracionadas axialmente os estados limites
últimos se configuram por ruptura das fibras na seção líquida ou
na seção bruta quando não houver furos.
• ft,sd = Tensão solicitante de cálculo;
• Nt,sd = Esforço normal solicitante de cálculo;
• An = Área líquida da seção;
• ft,Rd = Resistência de cálculo à tração.
ELEMENTOS TRACIONADOS➢
ft,sd = Nt,sd / An ≤ ft,Rd
ft,Rd = Kmod*(0,7*ft0,m)/1,8
Coeficiente de modificação
Resistência média à tração
É o coeficiente de modificação que leva em consideração os
efeitos da duração do carregamento, da umidade do meio ambiente
e da qualidade do material.
➢ ELEMENTOS TRACIONADOS
Classe de carregamento
Kmod = Kmod 1 * Kmod 2 * Kmod 3
➢ Coeficiente de modificação (Kmod)
Classe de umidade
Categoria da madeira
ELEMENTOS TRACIONADOS➢
➢ Coeficiente de modificação (Kmod)
➢ ELEMENTOS TRACIONADOS
➢ Coeficiente de modificação (Kmod)
ELEMENTOS TRACIONADOS➢
➢ Coeficiente de modificação (Kmod)
1ª categoria – Peças isentas de defeitos;
2ª categoria – Peças com poucos defeitos;
3ª categoria – Peças com muitos defeitos (nós em ambas as faces, nãopode ser utilizada como estrutura permanente).
A NBR 7190, recomenda que, em caso de dúvida, seja sempreconsiderada 2ª categoria.
➢ ELEMENTOS TRACIONADOS
Na madeira, a tração pode ocorrer com orientação paralela
ou normal às fibras. As propriedades referentes às duas
solicitações diferem consideravelmente. A tração paralela provoca
alongamento das células ao longo do eixo longitudinal, enquanto
que a tração normal tende a separar as células da madeira
perpendicular aos seus eixos, onde a resistência é baixa, devendo
ser evitada.
➢ ELEMENTOS TRACIONADOS
➢ Tabela de resistência da espécies conforme a NBR 7190/97
➢ Dicotiledôneas
➢ ELEMENTOS TRACIONADOS
ELEMENTOS TRACIONADOS➢
➢ Tabela de resistência da espécies conforme a NBR 7190/97
➢ Coníferas
➢ ELEMENTOS TRACIONADOS
Visando-se a padronização, a NBR 7190/1997 adota o
conceito de classes de resistência, permitindo a utilização de várias
espécies com propriedades similares em um mesmo projeto. O lote
deve ter sido classificado e o revendedor deve apresentar
certificados de laboratórios idôneos para um determinado lote.
ELEMENTOS TRACIONADOS➢
➢ Área líquida da seção (An)
A área útil deve considerar a redução por furos ou entalhes
na seção quando a redução da área resistente for superior a 10% da
peça íntegra.
An = Ag – n*Af
Área bruta da seção
Área de um furo
Número de furos
➢ ELEMENTOS TRACIONADOS
Área líquida da seção (➢ An)
Estado limite de serviço
Limite de esbeltez
O índice de esbeltez é muito importante no dimensionamento de peças
comprimidas, nas quais pode ocorrer o fenômeno da flambagem. Nas
peças tracionadas, o índice de esbeltez não tem importância
fundamental, pois o esforço de tração tende a retificar a haste, reduzindo
a excentricidade construtiva inicial. Contudo, as Normas fixam valores
mínimos de coeficiente de esbeltez, a fim de reduzir efeitos vibratórios
provocados por impactos, vento, etc.
Segundo a NBR 7190 a esbeltez de peças tracionadas deve ser menor que
λ=173.
➢ ELEMENTOS TRACIONADOS