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ESTRUTURA GEOLÓGICA

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ESTRUTURA GEOLÓGICA

Problematização Muitos fatos relativos aos fenômenos naturais

foram sendo descobertos e analisados ao longo de séculos da história. No século VI a.C, o filósofo Pitágoras chegou à conclusão de que a Terra era uma esfera, pois devido a sua curvatura, os navios desaparecem no horizonte,b quando se afastam do litoral. Atualmente, existem diversas tecnologias que permitem o conhecimento cada vez mais apurado dos fenômenos naturais e das intervenções humanas sobre a Terra.

Estrutura geológica A Terra: idade e evolução; Separação dos continentes e as placas

tectônicas; Teorias da tectônica de placas; Dinâmica interna (modeladores do relevo): Tectonismo ou diastrofismo; Vulcanismo, terremoto e tsunami; Estrutura externa ou agentes estruturadores.

A Terra: idade e evolução

Separação dos

continentes e as placas

tectônicas

Eurásia

América do Norte

África

Índia

América do Sul

Artártica

Austrá

lia

Evolução dos continentes

A Pangea fragmentou-se em pedaços menores – os atuais continentes – que começaram a deslocar-se na superfície da Terra até atingirem as posições que ocupam hoje.

Argumentos utilizados por Wegener para defender a teoria da Deriva

ContinentalArgumentos

Morfológicos

Geológicos

Paleontológicos

Paleoclimáticos

Argumentos morfológicos Wegener constatou

que os continentes apresentam formas complementares, permitindo, tal como num puzzle, um encaixe quase perfeito.

África

Índia

América do Sul

ArtárticaAustrália

Argumentos Geológicos

Wegener verificou que algumas rochas de África do Sul e da América do Sul eram semelhantes, o que apenas pode ser explicado se considerarmos que estes continentes estiveram unidos no passado.Seguindo o mesmo raciocínio, Wegener conseguiu estabelecer continuidade entre vários continentes (1).

Argumentos Paleontológicos Wegener encontrou

semelhanças entre os fósseis existentes em diversos continentes;

A existência de fósseis de plantas e de animais terrestres em continentes separados por milhares de quilômetros de oceano levava a crer que , na altura que esses seres existiram na Terra , os continentes onde aparecem os seus fósseis estavam unidos.

ÁFRICA

AMÉRICA DO SUL

ÍNDIA

AUSTRÁLIAANTÁRTICA

Restos de Fósseis de Cynognathos, um reptil terrestre do período triásico de aproximadamente 3m.

Restos de Fósseis do réptil de água doce Mesossauro.

Evidência Fóssil do réptil terrestre do Triásico, Lystrossaurus.

Fóssil do feto do Glossopteris. Encontrado em todos continentes do sul. Mostrando que eles um dia foram unidos.

Em que consiste a teoria da tectônica de placas?

Esta teoria admite que a zona mais superficial da Terra, a litosfera, está dividida em placas litosféricas ou tectônicas;

Estas placas deslocam-se a pequena velocidade, em direcções diferentes; A litosfera é uma camada rígida, que engloba a totalidade da crosta e a

parte mais superficial e rígida do manto. A astenosfera situa-se sob a litosfera e, comportando-se como um fluído,

possibilita os movimentos das placas (2).

Em que consiste a teoria da tectônica de placas?

Principais placas tectônicas mundiais

Por que se movem as placas?

As placas tectônicas movem-se a partir dos riftes, devido às correntes de convecção de magmas na astenosfera.

Limites de placasLimites de placas Limites divergentes; Limites divergentes;

Limites convergentes;Limites convergentes;

Limites transformantes.Limites transformantes.

Modeladores do relevo Tectonismo ou diastrofismo (Movimentos

Epirogênicos e Movimentos Orogênicos)

Tectonismo ou Diastrofismo

Compreende todos os movimentos que deslocam e deformam as rochas que constituem a crosta terrestre. São causados por forças internas. O diastrofismo se manifesta de duas maneiras: através da epirogênese e orogênese (3).

Movimentos Epirogênicos Epirogênicos - do grego épeiros = continente;

São movimentos verticais que provocam abaixamento ou soerguimento da crosta terrestre. Ocorrem em áreas geologicamente mais estáveis. São consequências da isostasia (4);

Movimentos Epirogênicos

Podem provocar o rebaixamento de litorais pelas invasões do mar (transgressão marítima) ou o levantamento da costa pelo recuo dos oceanos (regressão marinha);

Podem também soerguer ou rebaixar os leitos dos rios, modificando seu trabalho erosivo (5).

REGRESSÃO

MARÉ

MARÉ

ELEVAÇÃO DA CROSTA

REDUÇÃO DA CROSTA

Maré alta

Maré baixa

Maré alta

Maré baixa

Movimentos Orogênicos Orogênicos - do grego ôros = montanha; Resultado de movimentos verticais ou horizontais.

São movimentos de pequena duração no tempo geológico, mas muito intensos;

Como resultado deste movimento temos: dobras (dobramentos) e as falhas(falhamento) ou fraturas (6).

As Dobras Ocorrem se as rochas

atingidas não oferecerem grande resistência às forças internas;

Os dobramentos ocorreram em diferentes eras geológicas (Pré-cambriana e Cenozóica) (7).

Flanco

Flanco

Plano Axial

Linha de dobra

Zona de Dobra

FlancoFlanco Zona de Dobra

Plan

o A

xial

Linha de

dobra

Falhas ou Fraturas Ocorrem em áreas onde

as rochas são rígidas e resistentes às forças internas e “quebram-se” em vez de dobrar;

Caracterizam-se por um desnível do terreno: uma parte elevada e outra rebaixada.

Vulcanismo Chamamos de

vulcanismo os fatos e fenômenos geográficos relacionados com as atividades vulcânicas, através dos quais o magma do interior da Terra chega até a superfície (8).

Vulcanismo (Gêiseres)

Abalos Sísmicos ou Terremotos O terremoto é produzido por acomodações geológicas

de camadas internas da crosta ou pela movimentações das placas;

Em limites transformantes, onde não há convergência nem divergência de placas, podemos citar como exemplo a falha de San Andreas, na Califórnia, EUA e a falha da Anatólia, na Turquia.

O aparelho utilizado para medir a intensidade de um terremoto é o sismógrafo, que segue a escala Richter - uma escala com 10 graus, cada um indicando uma intensidade 10 vezes maior que a anterior (9).

Abalos Sísmicos ou Terremotos

Tsunami

OS PRINCIPAIS PROCESSOS EXÓGENOS SÃO:

INTEMPERISMO; EROSÃO; SEDIMENTAÇÃO.

INTEMPERISMOEROSÃO

SEDIMENTAÇÃO

Referências BRANCO, Samuel Murgel.; BRANCO, Fábio Cardinale. A deriva dos continentes. São

Paulo: Moderna, 1996. (Polêmica).

CASSETI, Valter. Ambiente e apropriação do relevo. São Paulo: Contexto, 1995. (Caminhos da geografia).

LEINZ, Viktor.; AMARAL, Sérgio Estanislau do. Geologia Geral. 13. ed.rev. São Paulo: Nacional, 1998.

MOLINA E., Sergio. Turismo e ecologia. Bauru: Edusc, 2001.

ROSS, Jurandyr L. Sanches (org.). Geografia do Brasil. São Paulo: Edusp, 1995. ( Didática,3).

TERRA, Lygia.; ARAÚJO, Regina.; GUIMARÃES, Raul Borges. Conexões: estudos de geografia geral e do Brasil (volume único). 1ª ed. São Paulo: Moderna, 2008.