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ESTRUTURA DE CUSTOS DA CADEIA PRODUTIVA DO LEITE NA REGIÃO SUL DO BRASIL¹ Tiago Pellini 2 Valter José Stülp³ RESUMO: As variações regionais observadas nos preços dos lácteos não são determinadas apenas pelas características da produção no campo agrícola. Parte dessas variações decorrem do sistema de produção, bem como da localização espacial da produção, agroindústria e estrutura de mercado. Para captar as inter-relações entre os segmentos envolvidos na produção de lácteos na Região Sul do Brasil,- utilizou-se o enfoque da cadeia produtiva. A análise agregada evidenciou que o componente de maior participação no preço final dos produtos lácteos foi a matéria-prima (leite in natura) , o que determina um papel de destaque do campo agrícola na competitividade setorial. Esta competitividade depende, contudo, de modificações no âmbito da agroindústria, pois enquanto as simulações revelaram què sistemas de produção mais tecnificados apresentavam potencial para reduzir o preço do produto final ou de redistribuir parte da sua margem entre os outros segmentos da cadeia, as agroindústrias requeriam preços de venda dos produtos superiores aos praticados no atacado para cobrirem seus custos. ¹Este artigo é parte da dissertação de mestrado do primeiro autor, defendida no Curso de Pós-Graduação em Economia Rural da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). ²Eng. Agr., MSc. em Economia Rural e pesquisador da Área de Sócio-Economia do Instituto Agronômico do Paraná (IAPAR), Caixa Postal 481 - CEP 86.001- 97 0 - Londrina, PR. ³Eng. Agr., PhD em Economia Agrícola e Professor Adjunto do Departamento de Economia da UFRGS. 1505

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ESTRUTURA DE CUSTOS DA CADEIA PRODUTIVA DO LEITE NA

REGIÃO SUL DO BRASIL¹

Tiago Pellini2

Valter José Stülp³

RESUMO: As variações regionais observadas nos preços dos lácteos não são determinadas apenas pelas características da produção no campo agrícola. Parte dessas variações decorrem do sistema de produção, bem como da localização espacial da produção, agroindústria e estrutura de mercado. Para captar as inter-relações entre os segmentos envolvidos na produção de lácteos na Região Sul do Brasil,-utilizou-se o enfoque da cadeia produtiva. A análise agregada evidenciou que o componente de maior participação no preço final dos produtos lácteos foi a matéria-prima (leite in natura) , o que determina um papel de destaque do campo agrícola na competitividade setorial. Esta competitividade depende, contudo, de modificações no âmbito da agroindústria, pois enquanto as simulações revelaram què sistemas de produção mais tecnificados apresentavam potencial para reduzir o preço do produto final ou de redistribuir parte da sua margem entre os outros segmentos da cadeia, as agroindústrias requeriam preços de venda dos produtos superiores aos praticados no atacado para cobrirem seus custos.

¹Este artigo é parte da dissertação de mestrado do primeiro autor, defendida no Curso de Pós-Graduação em Economia Rural da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS).

²Eng. Agr., MSc. em Economia Rural e pesquisador da Área de Sócio-Economia do Instituto Agronômico do Paraná (IAPAR), Caixa Postal 481 - CEP 86.001-97 0 - Londrina, PR.

³Eng. Agr., PhD em Economia Agrícola e Professor Adjunto do Departamento de Economia da UFRGS.

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COSTS STRUCTURE OF THE MILK PRODUCTIVE CHAIN IN THE SOUTH REGION OF BRAZIL

ABSTRACT: The regional variations observed in the milky prices are not determinated only by the caracteristics of the agricultural sphere. Part of these variations come from the dairy system, as well as the spacial localization of the production, agroindustry and market structure. To take the inter-relations between the involved segments in the milky production of the South Region of Brazil, was used the productive chain aprroach. The aggregated analysis evidenced that the component with the greatest participation in the final price of milky products was the raw material, which determines a remarkable role of the agricultural sphere in the setorial competitiveness. This competitiveness depends, however, on changes in the agroindustry level, as while the simulations revealed that the technified dairy systems presented potential to reduce the final product price or to redistribute part of their margin among another segments of the chain, the agoindustries required upper selling prices than those practised in the wholesale to cover their costs.

1 INTRODUÇÃO

A Região Sul do Brasil, composta pelos estados do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, participou em 1990 com aproximadamente 23% do total da produção nacional de leite, tendo sido superada apenas pela produção da Região Sudeste. Não obstante, seus três estados estão entre os sete maiores produtores do país (FIBGE, 1992) .

Nas pequenas propriedades rurais, a atividade leiteira desempenha um importante papel econômico, possibilitando a utili-

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zação de mão-de-obra familiar excedente e a entrada mensal de receita. Essas características amenizam as dificuldades finan-ceiras de muitos pequenos produtores ou, até mesmo, viabilizam a sua permanência na terra.

Até recentemente, no caso do Brasil, o Estado teve forte influência na formação do preço final do leite. No entanto, a tendência atual do Estado de se retirar ou diminuir sua presen-ça na Economia (inclusive de setores nos quais historicamente atuava com intensidade, como a agricultura), aliada à abertura da economia brasileira e a integração com Argentina, Paraguai e Uruguai (MERCOSUL), geram incertezas quanto ao futuro de setores que não conseguiram se consolidar e atingir maturidade. A cadeia agroindustrial do leite na Região Sul é identificada como sensível-às mudanças citadas, daí a importância de estudar seus custos, pela relação direta destes com a eficiência e com a competitividade.

A localização majoritária da produção na pequena propriedade familiar, a preponderância de cooperativas no setor (diferentemente da-s demais regiões brasileiras, onde é dominado por empresas privadas, principalmente multinacionais), e as semelhanças físico-climáticas e sociais entre os três estados, permitem que seja feita uma avaliação conjunta para a atividade leiteira da Região Sul .

Nestes termos, o problema que motiva este estudo é o fato de que muitas avaliações setoriais do leite, inclusive as de custo, levam em conta apenas segmentos; isto é, não avaliam a eficiência econômica de forma mais abrangente, como coteja o enfoque da cadeia produtiva. O conhecimento detalhado da estrutura de custos na cadeia, da sua importância relativa no valor final do

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produto, dos canais de comercialização e das margens incorporadas em cada segmento, permitem avaliar a eficiência do setor do leite e derivados, as alternativas para ganhar competitividade ou, ainda, determinar estratégias de reestruração ou reconversão do sistema produtivo.

MATERIAL E MÉTODO

A análise econômica dos custos concentrou-se nos segmentos da produção de leite e na transformação (produtores e agroindústrias). O segmento a montante da produção (insumos) é avaliado indiretamente, pelo comportamento dos preços pagos pelos produtores, enquanto que o transporte, a distribuição e a comer- cialização são analisados com base nas margens de comercialização e informações das agroindústrias.

Os indicadores econômicos utilizados são apresentados na parte que segue.

2 . 1 Evolução do Preço do Leite e dos Principais Insumos da

Atividade Leiteira

A partir das séries mensais (período de 1987 a 1992) dos preços reais pagos pelos insumos e serviços, e dos preços reais

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recebidos pelos produtores por litro de leite, foram calculadas as taxas geométricas de crescimento. Ou seja, com base em n valores de uma grandeza (Vt) pode-se, através de uma regressão linear, calcular a taxa média de crescimento no período

correspondente (HOFFMANN, 1978) . Aplicando logaritmos à expressão

Vt = A(1 + r) t

onde Vt são os preços pagos e recebidos pelos produtores e t o número de meses transcorridos após a observação inicial (t = 0, 1, 2, 3, . . . , n - 1 ) , obtém-se

Sendo b o coeficiente angular da regressão linear dos

preços mensais tendo como variável explicativa o tempo, a taxa geométrica de crescimento será dada por

r = antilog(b) - 1 ou r = exp(b) – 1

que pode ser expressa em termos percentuais como i = 100 r.

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Os preços do leite e insumos foram levantados nos três estados da Região Sul, corrigindo-se os preços nominais (segundo o período e as fontes descritos a seguir) para cruzeiros de dezembro de 1992 (Cr$ Dez/92) pelo índice Geral de Preços - Disponibilidade Interna (IGP-DI), da Fundação Getúlio Vargas.

2 . 2 Custos de Produção de Leite in natura

A determinação destes custos (em nível de produtor rural) é feita com base em dados secundários, a partir de planilhas das seguintes instituições: Organização das Cooperativas do Estado do Paraná - OCEPAR, Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Rio Grande do Sul - EMATER/RS e Instituto de Planejamento de Economia Agrícola de Santa Catarina - CEPA.

Como foram utilizados dados de diferentes fontes, para ser possível a comparação entre os custos das planilhas foi necessário buscar-se a homogeneização das mesmas segundo uma única metodologia de cálculo. Tal procedimento não alterou, no entanto, os coeficientes técnicos, de responsabilidade das fontes utilizadas e em consonância com as características atribuídas aos sistemas de produção e às condições regionais.

2 . 3 Custos Industriais de Produção de Lácteos

Para especificação dos custos industriais foram escolhidos, em função da sua importante participação na destinação

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do leite in natura, os seguintes produtos: leite pasteurizado tipo C, leite em pó integral, manteiga e queijo tipo prato ou lanche.

As informações dos custos industriais dos derivados do leite foram obtidas em pesquisa direta junto às agroindústrias (usinas e fábricas de laticínios) e através de dados secundários (estudos precedentes). Referem-se ao período de 1991 a 1993.

Assim como no caso das planilhas representativas de diferentes sistemas de produção do leite in natura, foram feitas simplificações e mudanças a fim de enquadrar os itens de custo industrial das diferentes fontes numa planilha comum. Portanto, a partir das planilhas originais, os itens de custo industrial foram reorganizados para comparação.

2 . 4 Consolidação dos Custos e das Margens na Cadeia Produtiva

do Leite na Região Sul

Com o objetivo de avaliar globalmente a cadeia produtiva do leite na Região Sul, agregando os resultados obtidos nos segmentos (isto é, pela combinação dos custos de produção em nível de produtor, dos custos industriais e das margens de comercialização), estruturou-se uma representação da mesma, a qual denominou-se de Consolidação da Cadeia Produtiva.

A representação da estrutura de custos e margens obtida através dos dados de pesquisa, ou seja, a situação observada, foi denominada de Situação 1. Posteriormente, fez-se uma simulação para o caso em que a cadeia remunerasse os produtores de in natura com

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preços iguais aos seus custos totais de produção, denominada de Situação 2.

3 RESULTADOS E DISCUSSÃO

3 . 1 Evolução do Preço do Leite e dos Principais Insumos da

Atividade Leiteira

Os preços pagos pelos agricultores da Região Sul por insumos da atividade leiteira tiveram uma tendência geral de queda no período de 1987 a 1992 (tabela 1) , pois predominaram taxas geométricas de crescimento negativas. Somente os itens relacionados a sanidade (medicamentos, vacinas e carrapaticida) , trator e semente de milho tiveram taxas geométricas de crescimento positivas (ou seja, seus preços tenderam a subir).

Os preços dos principais insumos, isto é, aqueles relacionados a itens de custo com elevada participação no custo total de produção do leite, tiveram tendência de queda. Neste contexto estão os itens de alimentação, mão-de-obra, pastagens e silagem (exceto semente de milho híbrido), transporte do produto, máquinas e equipamentos (exceto trator).

Mais importante, por terem participação significativa no custo total, conforme as planilhas estudadas, foi a redução no preço das sementes para pastagens (azevém, aveia e brachiária), adubos e corretivos, farelo de trigo, ração balanceada e sais minerais, e transporte do produto.

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3 . 2 Consolidação dos Custos e das Margens na Cadeia

Produtiva do Leite na Região Sul

Pela combinação dos custos de produção em nível de produtor, dos custos industriais e margens de comercialização, elaborou-se uma representação da cadeia produtiva do leite e derivados na Região Sul, para avaliar o resultado da cadeia como um todo. Denominou-se esta de Consolidação da Cadeia Produtiva.

A representação da estrutura de custos e margens obtida através dos dados de pesquisa, ou seja, a situação observada, foi denominada Situação 1. Posteriormente foi feita uma simulação em que a cadeia remunerava os produtores de leite com preços iguais aos seus custos totais de produção, denominada Situação 2.

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Fontes: SEAB/DERAL (preços pagos e recebidos pelos produtores no Paraná); CEPA e ACARESC (preços pagos e recebidos pelos produtores em Santa Catarina) e EMATER/RS (preços pagos e recebido* pelos produtores no Rio Grande do Sul). Obs.: *taxas relativas ao período de junho/1988 a dezembro/1992.

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Os resultados da Consolidação da Cadeia Produtiva do Leite na Região Sul e simulações feitas são discutidos a seguir, por produto.

3 . 2 . 1 Leite Pasteurizado tipo C

As participações verificadas e simuladas dos agentes no preço final do leite pasteurizado são apresentadas nas tabelas 2 e 3 . A remuneração do leite in natura com preço igual ao custo total de produção (Situação 2), para o processamento de leite pasteurizado tipo C, seria viável para as combinações entre sistemas de produção de tecnologia intermediária e superior e agroindústrias do Paraná, e de tecnologia intermediária e agroindústrias do Rio Grande do Sul. Isto é, mesmo remunerando a totalidade dos custos aos produtores de leite, com tais combinações seria possível ainda reduzir o preço final do produto em 6 , 4 % , 14,1% (respectivamente

i sistemas intermediário e superior no Paraná) e 1,4% (Rio Grande do Sul), ou redistribuir tal margem de comercialização entre outros agentes da cadeia (por exemplo, às agroindústrias, que trabalhavam com resultados líquidos negativos, pois os preços no atacado verificaram-se menores do que os custos industriais de produção ).

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Fonte: PELLINI ( 1 9 9 5 ) p. 1 8 3 .

3 . 2 . 2 Leite em Pó Integral

As participações verificadas e as obtidas por simula-ções dos agentes no preço final do leite em pó integral são apresentadas nas tabelas 4 e 5. A remuneração do leite in natura com preço igual ao custo total de produção (Situação 2), para o processamento de leite em pó integral seria viável para as

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combinações entre sistemas de produção de tecnologia superior e agroindústria do Paraná, e de tecnologia intermediária e agroin-dústria do Rio Grande do Sul. Mesmo remunerando a totalidade dos custos aos produtores de leite, com tais combinações seria

Tabela 4 - Participação dos agentes da cadeia no preço final do leite em

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Fonte: PELLINI ( 1 9 9 5 ) p . 1 8 5 .

possível ainda reduzir o preço final do produto em 2 , 1 % e 6 , 9 % (sistemas superior no PR e intermediário no RS), ou redistribuir tal margem de comercialização entre outros agentes da cadeia.

3 . 2 . 3 Manteiga

As participações verificadas e as obtidas por simula-ções dos agentes no preço final da manteiga constam nas tabelas 6 e 7 . A remuneração da matéria-prima para fabrico da manteiga com preço igual ao custo total de produção (Situação 2) , seria viável

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tecno-logia

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Mesmo remunerando a totalidade dos custos aos produtores de leite, com tais combinações seria possível ainda reduzir o preço final do produto em 0,9% e 4,3% (respectivamente, sistemas intermediário e superior no PR), ou redistribuir tal margem de comercialização entre outros agentes da cadeia.

3 . 2 . 4 Queijo Prato ou Lanche

As participações verificadas e as obtidas por simu-lações dos agentes no preço final do queijo tipo prato ou lanche são apresentadas nas tabelas 8 e 9. A remuneração do leite in natura com preço igual ao custo total de produção (Situação 2) , para o fabrico de queijo prato ou lanche, seria viável para a combinação entre sistema de produção de tecnologia superior e agroindústria em Santa Catarina; no entanto; o resultado foi praticamente o mesmo da situação observada (Situação 1) - ou seja, de apenas 1% - de

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redução no preço final ou como margem para ser distribuída entre 03 demais agentes.

Tabela 8 - Participação dos agentes da cadeia no preço final do queijo

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6 - CONCLUSÕES

1. Para estabelecer uma representação da cadeia pro-dutiva do leite na Região Sul, foi necessário combinar diferentes tipos de produtores e agroindústrias, segmentos privilegiados neste estudo. Embora tenham ocorrido dificuldades no tratamento de diferentes planilhas de custo ou mesmo para a obtenção dos dados (caso das agroindústrias), a abordagem do setor leiteiro sob o enfoque da cadeia produtiva permitiu avaliar de forma agregada a eficiência e competitividade setorial.

2. Caso a cadeia produtiva remunerasse os produtores de leite in natura com um preço igual ao seu custo de produção, somente as combinações entre agroindústrias e sistemas de produção mais tecnificados (tecnologia intermediária ou superior) teriam capacidade de oferecer um produto com preço final a igual ou inferior ao preço praticado no mercado (situação atual) ou, de outro modo, somente tais combinações teriam capacidade de redistribuir

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parte da margem de comercialização entre os agentes, de forma a viabilizar a cadeia.

Não é, portanto, apenas no âmbito agrícola da pro- dução do leite (em nível de produtor) que se encontram as determinantes da menor competitividade setorial vis a vis outros países, apontada por muitos autores. Percebe-se que há também deficiências relacionadas às agroindústrias, principalmente no que concerne à utilização da capacidade industrial instalada e à modernização tecnológica e gerencial.

3 . Os preços dos componentes de maior participação no custo de produção do leite (a saber: mão-de-obra, alimentação, pastagens e transporte) tiveram tendência de queda, indicando, portanto, uma redução no custo total de produção do produto no mesmo período. No entanto, o preço do leite caiu em média mais do que os seus custos de produção. Isto indica que as relações de troca entre produto e insumos/serviços foram desfavoráveis aos produtores de leite no período de 1987 a 1992. Resta ponderar que os ganhos de produtividade podem interferir nesta relação.

4. A matéria-prima foi o componente de maior participação no preço final dos lácteos, determinando que o custo do leite in natura seja um elemento-chave para a competitividade da cadeia produtiva. A maior especialização do produtor de leite, com aumento da escala e uso de melhor tecnologia de produção, pode se refletir beneficamente no segmento agroindustrial de dois modos: a) pelo aumento da produtividade, que leva a um maior volume de

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produção por área, reduzindo os custos de recolhimento da matéria-prima e, também, melhorando a sua qualidade; e, b) pela diminuição da sazonal idade, reduzindo a capacidade ociosa da indústria na entressafra e, portanto, levando a um menor custo unitário dos derivados pela redução dos custos fixos e uma maior estabilidade na sua oferta.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

FIBGE - Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística.

Anuário Estatístico do Brasil. Rio de Janeiro, IBGE, 1992.

HOFFMANN, R. et a1 . Administração da Empresa Agrícola. 2.ed.

São Paulo, Pioneira, 1978. p. 297-8.

PELLINI, Tiago. Estrutura de Custos da Cadeia Produtiva do Leite

na Região Sul do Brasil. Porto Alegre, IEPE/UFRGS, 1995.

233 p. (Dissertação de mestrado em Economia Rural).

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